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sábado, 3 de outubro de 2009

Palestras e espectáculos evocam legado de Amália


Palestras e espectáculos evocam legado de Amália
por Lusa11 Setembro 2009

Palestras e espectáculos evocam Amália Rodrigues a partir de Outubro no Teatro S. Luiz, em Lisboa, numa iniciativa conjunta com os museus Berardo e do Fado, quando se completam dez anos sobre a morte da fadista.
Considerada uma das melhores vozes do mundo, Amália foi "um dos ícones da cultura portuguesa do século XX", afirma uma nota do S. Luiz, onde se realizam duas palestras no Jardim de Inverno do Teatro: dia 06, "Amigos de Amália", e no dia seguinte "Património Amália, que futuro?".
Nuno Vieira de Almeida modera a conversa de dia 06 com Duarte Pinto Coelho, João Braga, José Manuel dos Santos, Leonilde Henriques(Lili), Mané Bobone, Maria João Avillez e Vítor Pavão dos Santos.
O ponto de partida da conversa é dado por Vieira de Almeida: "Conversar sobre Amália Rodrigues pode ser um contínuo de lugares comuns. Pode também ser uma tentativa de compreender melhor uma artista complexa, sem protagonismos nem afirmações de personalidade dos intervenientes.E é por este caminho que queremos seguir".
Dia 07 o ponto de partida de Rui Vieira Nery é: "Vamos conversar sobre isso mesmo - sobre tudo o que Amália nos deixou e tudo aquilo com que a sua memória marca ainda hoje as nossas vidas".
Segundo o musicólogo, "dez anos após a sua morte, a presença de Amália Rodrigues na cultura portuguesa mantém-se inalterada, como se ainda a tivéssemos entre nós em plena actividade. A herança de Amália transcende em muito o seu legado material".
Nesta mesa-redonda participam Jean-François Chougnet (director do Museu Berardo), Sara Pereira (directora do Museu da Fado), Américo Lourenço (Fundação Amália), Vítor Pavão dos Santos (historiador de teatro), José Carlos Alvarez (director do Museu do Teatro), Manuel Bairrão Oleiro (director do Instituto dos Museus e Conservação), e David Ferreira (editor discográfico).
Dias 09 e 10, também no Jardim de Inverno, "Fadistas cantam Amália Rodrigues", um espectáculo concebido pelo poeta e fadista Helder Moutinho que procura recriar os serões de tertúlia e fados na casa da fadista.
Os dois espectáculos têm início marcado para as 23:30 e comtam com a participação dos fadistas Celeste Rodrigues, irmã de Amália, Joana Amendoeira e João Ferreira Rosa, que serão acompanhados por Pedro Amendoeira (guitarra portuguesa), Diogo Clemente e Pedro Pinhal (viola de fado), e Paulo Paz (contrabaixo e baixo).
O grupo de acompanhadores completa-se com Joel Pina Pina (viola baixo) que acompanhou Amália desde finais da década de 1950 até ao fim da sua carreira e o guitarrista José Fontes Rocha que além de ter acompanhado Amália, foi autor de vários arranjos para fados seus.
Paralelamente, estará patente uma exposição, em colaboração com o Museu Colecção Berardo, de cinco fotografias de Amália Rodrigues que serviram para capas de LP seus.
O Museu Berardo apresentará ainda uma exposição intitulada "Amália, Coração Independente".
De Outubro e até Dezembro o Museu do Fado tem previsto várias iniciativas, designadamente o ciclo "Memórias de Amália na televisão", coordenado por Bruno de Almeida, o espectáculo de teatro "Amália em Nova Iorque", com encenação de Miguel Abreu e interpretação de Maria José Pascoal.
Diário de Noticias Lisboa

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