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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

... impedimento dos atuais governantes de uma república por eles deprimida e a imediata convocação de novas eleições presidenciais


Prof. Dr. Luiz Benedicto Lacerda Orlandi* por youtube


Através da  Captura do Facebook em Prof Dr.Aldo Ambrózio, assim ele flagra Dr.Orlandi a se pronunciar...Leiam, muito interessante e oportuno  nos dias que se seguem




Diante das manobras cada vez mais atrapalhadas deste desgoverno é bom ler as sábias e prudentes palavras do meu caro mestre Prof. Dr. Luiz Benedicto Lacerda Orlandi:
“Estou pensando a respeito da minha participação neste agrupamento de amigos-no-face. É claro que tenho amigos não presentes nesse agrupamento e é também claro que a grande maioria dos participantes deste agrupamento não se liga a mim por outras variedades de laços de amizade. Pois bem, é a essa grande maioria que costumo me dirigir quando meu tempo de trabalho me permite revelar uma das facetas do que "ando pensando". A faceta que domina o que aqui busco revelar mais constantemente é a das minhas momentâneas preocupações políticas. Ao revelar minhas preocupações políticas, faço-o sem qualquer pretensão de guiar a opinião de eventuais leitores. O que busco fazer é apenas salientar este ou aquele ponto de vista como provável merecedor de alguma atenção.
Pois bem, o que hoje desejo salientar é muito simples: sem prejudicar a alegre vontade que se nota nos mais variados mutirões de lutas democráticas -- seja entre as pessoas que asseguram as ressonâncias do Lula-livre, seja nos blogues e publicações que animam as análises críticas da atual e desastrosa ocupação de poderes da república -- penso que há também uma outra tecla a ser dedilhada com insistência e até voluptuosidade.
Que tecla seria essa? Que tecla passou a merecer nossa prazerosa repetição? Sem estardalhaço, sem os sons das panelas e com esperta delicadeza, essa tecla começa com uma atenção e se completa num pedido tipo leve incitação. Trata-se de conversar calmamente, a cada encontro casual, com um eleitor ou eleitora dos ditos-cujos, os ditos sujos que hoje estragam a vida, que estragam a ideia de justiça social, que estragam a governança e se aproveitam da miséria alheia... trata-se de conversar calmamente com tais eleitores e eleitoras e obter deles e delas a revelação de uma vontade que pode estar crescendo nessas pessoas, a imensa vontade de corrigir o que ajudaram a acontecer, a sábia e esperta vontade de anular a eleição desastrosa, a vontade de impor novas eleições sem a presença dos ditos cujos e sujos.
A tecla a ser dedilhada implica, portanto, o impedimento dos atuais governantes de uma república por eles deprimida e a imediata convocação de novas eleições presidenciais. Eis a simplicidade da tecla: que os responsáveis pela eleição dessa gente desastrosa liderem a luta por novas e imediatas eleições sem a presença dos rastros dessa mesma gente. O paradoxo dessa tecla chega a ser sublime: pacificação política obtida com destituição dos governantes, mas destituição liderada pelos que os elegeram. Tecla da autocrítica. Abraços d'Orl.”


*Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1964), mestrado em Linguística Geral (Poética) pela Université de Besançon - França (1970) e doutorado em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas (1974). Atualmente é professor assistente da Universidade Estadual de Campinas, professor assistente doutor da Universidade Estadual de Campinas, professor doutor da Universidade Estadual de Campinas, professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, professor titular da Universidade Estadual de Campinas, professor colaborador voluntário da Universidade Estadual de Campinas e professor doutor da Universidade Estadual de Campinas. Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em História da Filosofia, atuando principalmente nos seguintes temas: filosofia, deleuze, subjetividade, corpo. (Fonte: Currículo Lattes)

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