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sexta-feira, 16 de agosto de 2019

“fuga de cérebros é realidade” e se agravou com Bolsonaro"

Matéria do DCM  mostra o desmonte da Ciência e pesquisa no Brasil.País a beira do precipício -http://bit.ly/31Gtszp.


Luiz Davidovich (Imagem: reprodução) 

-http://bit.ly/31Gtszp.

Para chefe da Academia Brasileira de Ciências, “fuga de cérebros é realidade” e se agravou com Bolsonaro


Do Valor:
Presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), o físico Luiz Davidovich tem assinado cada vez mais cartas de recomendação para pesquisadores que deixam o Brasil. Aves raras na academia, esses doutores não querem salários altos. Procuram, na verdade, insumos e equipamentos para os quais o governo brasileiro tem empenhado cada vez menos recursos nos últimos anos. O êxodo de cientistas, para Davidovich, é a ferida mais exposta do sistema de ciência e tecnologia (C&T) do país, que se agravou no governo Jair Bolsonaro e seus contingenciamentos, ausência de projeto tecnológico e negação da ciência.
“A fuga de cérebros é muito concreta e dolorosa para mim”, diz Davidovich.
Recentemente ele viu quatro colegas concursados abandonarem seus cargos para tocar trabalhos em Austrália, Holanda, Portugal e Chile. “Três vão para universidades estrangeiras, outro vai para uma empresa australiana de computação quântica, mas aprendeu tudo aqui”, diz apontando para o chão da Escola de Física da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde leciona há 25 anos. Ele comanda os estudos da casa em computação e ótica quânticas, sendo colaborador do francês Serge Haroche, laureado com o Nobel de Física em 2012.

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