REDES

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

DA REVISTA BRASILEIROS


O "Disk Corno" do Google
Os bimbalhões que se cuidem: o Google está de olho!

Osmar Freitas Jr., de Nova York

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Era só o que faltava: o Google lançou um serviço localizador de pessoas pelo celular. A ferramenta usa sinais de torres de telefonia, GPS, conexões Wi-Fi e o diabo para mostrar a posição de um indivíduo num mapa. Estará presente em 27 países, inclusive no Brasil. Foi batizado: "Latitude". Deveria se chamar "Disk Corno". Imagine as multidões de esposas e maridos traídos que vão se utilizar do sistema para flagrar os parceiros puladores de cerca. O cara diz que tem uma reunião de trabalho, mas é apontado numa região de motéis. Fala que vai viajar a serviço para Araraquara, mas a patroa o encontra num apart-hotel na região de Ipanema. E nem adianta fugir para o meio do mar, já que o Google agora tem imagens dos cafundós dos oceanos. É o dedo-duro eletrônico universal.

Já disse aqui que o celular havia transformado o patrão em Deus: possuidor da onipresença. Às quatro da matina, o sujeito está dormindo um sono solto, quando toca o telefone - com aqueles ringtones ridículos. É seu empregador, convocando para serviço urgente. Agora, perde-se até a desculpa de que estava sem recepção. Quem chamou sabe que o infeliz está em casa, na cama.

O pior será o imbróglio matrimonial. Os cornos vão colocar as mãos num roteiro pormenorizado das peregrinações dos traidores.

- Muito bonito, né seu Antenor. Por onde o senhor andava?

- Eu estava numa reunião com um cliente na Faria Lima. Trabalho duro!

- Nem para mentir você presta! Está aqui ó: às 6h30 você foi pro bar Filial. Às 21h30 você saiu, imagino com sua filial, e foi para a zona de motéis na Marginal do Tietê. Saiu de lá há 20 minutos. Olha aí: ainda está de cabelo molhado, seu vagabundo!

Não vai demorar para que esta empresa infernal acrescente também imagens do sujeito pelos cantões mais obscuros do planeta. É só dar acesso às bilhões de câmeras de vigilância que estão espalhadas pelas ruas. Em Nova York, por exemplo, existem dois milhões de equipamentos de filmagem reconhecidos oficialmente. Fora os que são secretos, e aqueles instalados pela iniciativa privada. Um cara não pode sequer coçar as partes sem que o momento fique registrado em todo o seu grotesco. Em Londres foi feito um filme de meia hora só com gente cavocando o nariz durante paradas em semáforos. Usaram-se, é claro, os serviços das câmeras da polícia. Nem o Big Brother seria capaz de tanta xeretice.

Com o localizador via celular, pode-se calibrar melhor a mira das câmeras. E não serão apenas os cornos que vão lucrar - se é que saber da traição traz algum lucro. Os chatos também saem ganhando. Você quer fugir de um pentelho, mas não adianta: ele te acha em qualquer mocó. Ladrões roubam um telefone, encontram o resto da família, e vão atrás das vítimas. O Google diz que o serviço é voluntário. Mas vai falar para o marido desconfiado que a esposa não quer esta ferramenta em específico. A empresa fornecedora do tormento também alega que dá para desativar parte do esquema. Aí seria mostrado apenas em que cidade o indivíduo está. Mas quem não iria desconfiar de um sujeito que só quer mostrar que está em Petrópolis ou em Chapecó-Mirim?

Este localizador é que nem gênio: uma vez aberta a garrafa, ninguém consegue segurar o bicho. Os bimbalhões que se cuidem: o Google está de olho! E vai caguetar.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Alfarrábios de Mussa


Alfarrábios de Mussa BY MUNDO DO LIVRO
http://www.clicrbs.com.br/blog/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&source=DYNAMIC,blog.BlogDataServer,getBlog&pg=1&template=3948.dwt&tp=§ion=Blogs&blog=31&tipo=1&coldir=1&topo=3951.dwt

Alberto Mussa é um ficcionista .
Seus livros anteriores, que transitam entre ensaio, romance e tradução. O Enigma de Qaf, do segundo, contando uma história que mesclava uma ficção situada na Arábia pré-advento do Islamismo com um estudo rigoroso sobre a composição de um determinado número de poemas desse período — poemas que mais tarde Mussa traduziu na íntegra em um volume com o nome de Os Poemas Suspensos. Agora, Mussa retoma como tema de seu novo livro um assunto que o perseguiu desde os anos 1990: a cultura indígena dos tupinambás brasileiros. Meu Destino é ser Onça é um livro complexo, dividido em três partes. Na primeira, escolhendo elementos de vários relatos de viajantes do Brasil-Colônia que reproduziam mitos indígenas, Mussa "reconstruiu" o que seria uma versão original da mitologia tupinambá, o que incluía uma cosmogonia que aborda a criação do mundo, a origem dos astros e das estrelas e até de elementos da vida e da estrutura social dos índios, como o canibalismo. Na segunda parte, o autor enumera os textos que serviram de fonte para o trabalho, traduzidos quando necessário, como um depoimento do frade francês Thevet sobre o que viu em uma viagem ao Brasil e no contato com os índios. A terceira e mais polêmica parte é um estudo linguístico-antropológico, destinado mais a especialistas, sobre o cálculo usado por Mussa para escolher alguns elementos dessas fontes e dispensar outros na elaboração de uma narrativa única da origem do mundo segundo os tupis.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Conheça Homero Fonseca


Conheça Homero Fonseca

Homero Fonseca, pernambucano de Bezerros, é jornalista e escritor.

Formado em jornalismo pela Universidade Católica de Pernambuco, durante oito anos integrou a equipe da revista Continente Multicultural(editor-executivo, editor, diretor editorial e superintendente de edição). Também foi diretor de redação da Folha de Pernambuco, editor-chefe do Diario de Pernambuco, repórter das sucursais de O Estado de S. Paulo e Jornal do Brasil e repórter do Jornal do Commercio e Diário da Noite, do Recife.

Coordenador de programação da V e VI Bienais Internacionais do Livro de Pernambuco, 2005 e 2007.

É pai de Pedro, Ana, José Henrique e Maria Clara, e avô recente de João, com muito gosto.

Torce pelo Santa Cruz, atualmente mais animado com as perspectivas do tricolor.

É um dos fundadores da troça anárquico-carnavalesca Siri na Lata, da qual se desligou há anos por considerar que ela se afastou da proposta original, e também da O Mundo Pegando Fogo, impedida de desfilar pelas multidões que atravancam as ruas de Olinda no Carnaval. Ultimamente, tem preferido ficar em São José da Coroa Grande, curtindo o mar e os cajueiros com Iracema.

Sente-se lisonejado por ter recebido o título de cidadão honorário de Caruaru e de ser nome da sala de leitura do ginásio municipal Artur Brasiliense Maia, em Garanhuns.

Ensinou, por um breve tempo, Teoria da Comunicação na Escola Superior de Relações Públicas e tem sido convidado para participar de simpósios pelo Brasil a fora sobre jornalismo cultural e literatura.

Sob o pseudônimo de Zé de Arruda, publicou três folhetos de cordel, na década de 80, abordando política e futebol.

Tem publicados os seguintes livros:

Roliúde - Romance - Rio, Editora Record, 2007.

Pernambucânia – O Que Há nos Nomes das Nossas Cidades – Ensaio/ Toponímia – Recife, Cepe – Companhia Editora de Pernambuco, 2006/2007;

Pequeno Teatro da Vida – Crônicas – Recife, Editora Comunigraf, 2002;

A Arte de Viver Teimosamente – Perfil biográfico do jornalista Mário Melo, Recife, Edição da Assembléia Legislativa de Pernambuco, 2001;

A Vida É Fêmea – Contos – Recife, Editora Comunigraf, 2000;

Viagem ao Planeta dos Boatos – Reportagem – Rio, Editora Record, 1996.

Participou da coletânea Recife Conta o Natal, com o conto "Por volta da meia noite" -- Recife, Fundação de Cultura Cidade do Recife, 2007.


A epígrafe do Blog ("Só sei que nada sei, mas desconfio de muita coisa"), como a maioria dos leitores devem ter desconfiado, mistura Sócrates e Guimarães Rosa. Uma perfeita "recombinação".
by http://www3.interblogs.com.br/homerofonseca/clip.kmf

Paraibano está entre os vencedores




Paraibano está entre os vencedores

Por: ASTIER BASÍLIO


Com texto do paraibano Braulio Tavares, o espetáculo Trupizupe, o Raio da Silibrina (montagem da Portugal Produções, com direção de José Manoel) venceu dois prêmios no Janeiro dos Grandes Espetáculos, festival realizado em Recife. A produção pernambucana levou os prêmios de Melhor Espetáculo, pelo júri popular e o prêmio de Melhor Ator Coadjuvante, para Leidson Ferraz.
A entrega dos prêmios aconteceu na última terça. O melhor espetáculo, escolhido pela comissão julgadora, foi Ato, montagem do Grupo Magiluth, com direção de Júlia Fontes e Thiago Liberdade. A escolha do “Melhor Diretor” foi para Marcondes Lima diretor da peça Rasif – Mar Que Arrebenta, do Coletivo Angu.
Ricardo Mourão, da peça O Crime do Padre Amaro (Galharufas Produções) e Marilena Breda por sua atução em Algum Amor Para Eugênia (Centro de Formação e Pesquisa das Artes Cênicas Apolo-Hermilo) receberam, respectivamente, os prêmios de Melhor Ator e Melhor Atriz.
Um fato curioso. A comissão julgadora não indicou nenhum nome paras as categorias de “Melhor Atriz Coadjuvante”, “Ator Revelação” e “Atriz Revelação”. O espetáculo com mais premiações foi Rasif, que é baseado em contos de Marcelino Freire. A peça recebeu três premiações.
by jornal da paraiba

Feira do Livro em Portugal abre em 30 de Abril



A Feira do Livro de Lisboa será inaugurada a 30 de Abril e encerrará a 17 de Maio, sendo o Brasil convidado como país-tema.

A Feira de Lisboa realizar-se à no Parque Eduardo VII, enquanto a do Porto, que começará a 22 de Maio e terminará a 14 de Junho, regressa à Avenida dos Aliados.

A Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) explicou que o desfasamento de datas se insere numa aposta para 'dinamizar o sector'.

Os novos pavilhões da feira, apresentados quarta-feira pela APEL, 'mereceram uma apreciação positiva dos editores e livreiros', referiu o presidente da associação, Rui Beja.
by diário da manhã

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Cada vez se publicam mais livros na Argentina



En la industria dicen que, a riesgo de crear una sobreoferta, se edita más y en tiradas más chicas. La veloz rotación de los títulos publicados perjudica a los autores, libreros y editores

Por: Socorro Estrada
ABUNDANCIA. Entre reediciones y nuevas obras, en la argentina se publican anualmente 20.000 títulos.
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Un escritor demora dos años, en promedio, para terminar una novela y conseguir una editorial que se la publique. Los editores se toman meses para producir el libro terminado -diseño, diagramación, corrección- hasta llegar a la imprenta y la distribución en librerías. Se trata de un título que podrá vender, o no, cientos de ejemplares. Pero ese libro nuevo llegará a las librerías dentro del paquete de novedades mensuales -una librería importante recibe mil títulos por mes- y la realidad es que los libreros apenas logran saber de qué se trata. Treinta días después, si esa novela no fue un éxito de ventas, las librerías la incluirán entre las devoluciones del mes y los ejemplares volverán al depósito de las editoriales. Con suerte, ese libro terminará en una mesa de saldos donde se lo liquidará a bajo precio. Si no, se convertirá en pulpa de papel.

Autores, libreros y editores son víctimas de una industria que intenta ganar participación en el mercado ofreciendo cada vez más títulos. Se recae así en una sobreoferta de libros. ¿Vivimos en la época de "los demasiados libros", como dice el pensador mexicano Gabriel Zaid? En la Argentina los registros de ISBN hablan de 20.000 mil títulos nuevos por año, tendencia que crece: en el año 2008 se publicaron 19.663 títulos y solamente 2.828 fueron reimpresiones. En España, el ritmo de publicación es tan veloz que el servicio de novedades para las librerías es semanal. En fin, la cuestión se ha discutido hasta en la Feria del Libro de Francfort. Esta sobreoferta de libros hace que todos se anulen entre sí en la lucha por el espacio de exhibición en las librerías. Y el efecto real es que se vende menos, porque no hay tiempo para la humana recomendación "boca a boca" de un libro. Los libreros, abrumados por tantas novedades, exhiben sólo autores consagrados y libros de actualidad.

"Hay una canibalización entre las novedades, más que una sobreoferta. De cada tema hay miles de libros y autores, pero no creo que haya tantos lectores o compradores. Así, para un libro de autor desconocido es difícil ganarse un sitio en las librerías y llegar a los lectores", dice Analía Rossi, directiva de Aguilar-Grupo Santillana Argentina. Esta sobreoferta perjudica a las editoriales: fragmenta el mercado en un número infinito de títulos que se imprimen en tirajes cada vez más chicos. "En la Argentina, desde fines de la década de 1990, ya no existen títulos que vendan más de cien mil ejemplares anuales. Antes era normal que cinco títulos por año -entre todas las editoriales- alcanzaran esa cifra", recuerda Pablo Avelluto, directivo de Sudamericana.

Lo cierto es que tampoco las librerías pueden sobrevivir sólo con bestsellers: los cien títulos más vendidos en 2008 representan un porcentaje ínfimo de las ventas totales de libros en el país. El escritor Guillermo Martínez, autor del bestseller Crímenes imperceptibles, no ve tanto una sobreoferta como "un relegamiento progresivo de la literatura hacia la parte trasera de las grandes librerías. Adelante hay libros de autoayuda y cocina. No hay tanta oferta de literatura, la prueba es que muchos clásicos no se consiguen. Pero cualquier buen lector sabe que ciertos libros deben buscarse en las librerías chicas, especializadas". En el año 1984 Los amores de Laurita de Ana María Shúa era una de las cuatro novedades mensuales de Sudamericana. "Esa cantidad de novedades hoy da risa", cuenta la escritora. En su opinión, "a pesar de todo hoy se publican en el país más libros de autores jóvenes que hace veinte años, porque la industria necesita alimento y porque hay editoriales chicas que nacen y mueren, al compás de los vaivenes económicos del país".

En la Argentina se edita bastante y abundan los libros importados. Muchísimos no se venden, pero no es fácil decir cuándo "sobra" un libro. Pablo Avelluto, de Sudamericana, cree que "lo malo es que los libros no se consiguen en todas las librerías todo el tiempo y -por eso mismo- la rotación de títulos se aceleró tanto. Pero estamos en vísperas de fuertes cambios. Las librerías virtuales en Internet disponen de catálogos más amplios que cualquier librería real. El libro electrónico resolverá los problemas de espacio. La tecnología de impresión a pedido resolverá el problema de las bajas tiradas y los libros agotados que no se reeditan. Este cambio coexistirá con el libro tradicional, que se vende en consignación en la red de librerías reales ".

Probablemente la crisis económica actual moderará la edición de libros, la industria buscará otro equilibro entre calidad y cantidad. Al respecto, Daniel Divinsky, de Ediciones de La Flor, cuenta que su política siempre fue "editar poco y sólo títulos que consideramos valiosos". Sin embargo, para Divinsky, "la autorregulación es impensable en el capitalismo. La situación actual del mundo económico parece demostrarlo irrefutablemente".

La lógica del mercado
El experimentado librero Ezequiel Leder Kremer, director de la Librería Hernández, cree que "difícilmente se pueda ir contra la lógica del mercado. Los proyectos de autorregulación editorial no han pasado de ser confesiones culposas en voz alta. Es necesario autorregularse pero nadie puede hacerlo, porque hay que cumplir con los objetivos de facturación. Las grandes editoriales reconocen que la única manera que encontraron para garantizar las ventas es aumentar la cantidad de títulos editados. Los editores medianos y chicos, desarrollan estrategias basadas en el buen arte y oficio, pero también necesitan ventas". En su opinión, "los libreros hemos pasado de la preocupación por el exceso de novedades a la preocupación por un futuro donde el libro de papel entra en declive, por la aparición del libro electrónico. Con él cambia no sólo el soporte en si mismo, también los hábitos de consumo, la relación del lector con la literatura. El libro está perdiendo su lugar de privilegio, el papel, para disputar en el e-book de tinta electrónica una cuota de pantalla junto al correo electrónico, los diarios on line, las fotos, mensajes de texto y pornografía. Siempre habrá libros en papel, pero su edad de oro está terminando. Esperemos que la literatura sobreviva".

by revista Ñ

A arte contemporánea tem-se convertido num dos grandes patamares da cultura da India emergente




Trabalhos de cinquenta, de seus melhores exponentes estarão presentes a partir da próxima semana em Madrid durante a Feira de Arte Contemporánea Arco, uma das importantes do mundo em sua especialidade..