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quarta-feira, 18 de março de 2009

FILÓSOFO SÉBASTIEN CHARLES LANÇA "CARTAS SOBRE A HIPERMODERNIDADE"




DIa 18 as 19:30 no Auditório da Universidade Anhembi Morumbi Unidade 7


Organização Curso de Produção Editorial - Profa Ms Maria José Rosolino, Patricia Takaoka e Prof. Dr. Paulo VAsconcelos Editora BArcarolla




FILÓSOFO SÉBASTIEN CHARLES VEM AO BRASIL PARA LANÇAR "CARTAS SOBRE A HIPERMODERNIDADE", DA EDITORA BARCAROLLA Barcarolla lançará no Brasil o livro Cartas sobre a hipermodernidade do filósofo francês radicado no Canadá Sébastien Charles. O autor estará no Brasil, em dois lançamentos: dia 17 de março na Livraria Cultura, em Campinas, e dia 19 de março na Livraria da Vila, em São Paulo.Reconhecido como um dos principais teóricos da hipermodernidade, o filósofo Sébastien Charles disseca, por meio de dez cartas, esse conceito em seu mais recente livro Cartas sobre a hipermodernidade, lançamento da Editora Barcarolla. O autor estará no Brasil para dois lançamentos: dia 17 de março na Livraria Cultura do Shopping Iguatemi, em Campinas, à Avenida Iguatemi, 777 (lojas 4 e 5, piso 1), a partir das 19 horas; em São Paulo, haverá noite de autógrafos no dia 19, das 18h30 às 21h30 na Livraria da Vila Lorena, à Alameda Lorena, 1731, Jardins.O autor acredita que a sociedade hipermoderna caracteriza-se pela indiferença ao bem público, pela prioridade freqüentemente dada ao presente, em detrimento do futuro, pela valorização dos particularismos e dos interesses corporativistas, pela desagregação do sentido de dever ou da dívida com a coletividade. "Um novo pacto social é, portanto, mais indispensável do que nunca", ele afirma.Charles parte da crítica à idéia de pós-modernidade, que caracterizou a nova fisionomia das sociedades ocidentais modernas a partir do fim dos anos 1970, marcada pela falência das grandes utopias e pelo desenvolvimento de uma nova cultura individualista centrada no presente, que privilegia a autonomia individual, o consumismo, o hedonismo. Com o advento da globalização e das novas tecnologias da informação, reconfigurou-se a idéia de presente, com a incorporação das trocas econômicas e simbólicas em tempo real e um sentimento de imediatismo que tornou os indivíduos menos pacientes e alérgicos à perda de tempo.Segundo o filósofo, essa valorização do presente, embora justa, está defasada com a idéia de pós-modernidade, quando se indicava o desaparecimento da modernidade. Não vivemos, afirma Charles, "o fim da modernidade, mas uma nova modernidade, uma intensificação da modernidade elevada à potência superlativa. Não estamos em uma era ''pós'', mas ''hiper''".Passamos da modernidade à hipermodernidade, uma modernidade de segundo grau, própria de sociedades sem contra-modelos, que repousa sobre as mesmas bases da modernidade, lançadas no século XVIII: o mercado, a eficiência técnico-científica, o indivíduo e a democracia pluralista. Durante o período de esplendor da idéia de pós-modernidade, a emergência de novos modos de vida, a ilusão de um sentimento de liberdade, a decadência dos ideais militantes, entre outros fatores, colocaram entre parênteses as contradições e os conflitos. O momento da hipermodernidade é de desencanto: o leque de possibilidades de mudança social se reduziu, a insegurança suplantou a despreocupação pós-moderna, o hedonismo recuou. O presente continua tendo força, mas as relações com o passado eo futuro se recompuseram. A preocupação com o futuro está presente na sensibilidade ecológica, por exemplo. Mas essa preocupação vai muito além disso. Segundo Sébastien Charles, ela contempla três fatores: as relações de trabalho, marcadas pela vulnerabilidade do trabalhador e pelo desemprego; a saúde, caracterizada por preocupações de prevenção e longevidade; as relações do indivíduo consigo mesmo, que se distinguem pelo fato de a dinâmica da individualização e os meios de informação funcionarem como instrumentos de distanciamento, de introspecção.A cultura hipermoderna se diferencia pelo enfraquecimento do poder regulador das instituições coletivas e pela autonomia dos indivíduos em relação às imposições dos grupos, sejam eles a família, a religião, os partidos políticos. O indivíduo aparece mais móvel, fluido e socialmente independente. Mas tal volatilidade significa mais uma desestabilização do ego do que afirmação triunfante do homem senhor de si mesmo.Se os modernos queriam fazer tábula rasa do passado, hoje ele está sendo reabilitado. A valorização da memória, do patrimônio histórico, o demonstra. "A hipermodernidade não é estruturada por um presente absoluto, mas por um presente paradoxal, que não cessa de exumar e de redescobrir o passado", sustenta o filósofo.Não se pode negar que o mundo de hoje suscita mais inquietudes do que otimismo: o fosso entre Norte e Sul aumenta, assim como as desigualdades sociais, a insegurança se torna uma obsessão, o mercado globalizado reduz a força das democracias. Mas isso autoriza a diagnosticar um processo de "rebarbarização" do mundo no qual a democracia é apenas uma "pseudo-democracia" e um "espetáculo comemorativo"? Fazer isso significaria subestimar a capacidade de autocrítica e de auto-correção que continuam existindo no universo democrático liberal. "A era do presente é tudo menos fechada, fadada ao niilismo exponencial. Como a depreciação dos valores supremos não é sem limites, o futuro da hipermodernidade permanece aberto e não impede de trabalharmos por regulações mais justas. Devemos trabalhar nessa direção e não apenas sonhar", observa Charles.O autorSébastien Charles é doutor em filosofia pela Universidade de Ottawa e professor da Universidade de Sherbrooke, no Quebec. Em setembro, recebeu o prestigioso prêmio da francofonia para jovens pesquisadores na categoria ciências humanas e sociais. Tem dois livros publicados no Brasil, ambos pela Editora Barcarolla: Os tempos hipermodernos, com Gilles Lipovetsky (2004), e É possível viver o que eles pensam? - Comte-Sponville, Conche, Ferry, Lipovetsky, Onfray, Rosset (2006).




terça-feira, 10 de março de 2009

Estrelas de couro: a estética do cangaço.


O historiador Frederico Pernambucano de Mello assina, nesta quinta-feira, 12 de março, às 19h, contrato de edição do livro Estrelas de couro: a estética do cangaço. O autor já foi chamado por Gilberto Freyre de “mestre de mestres em assuntos de cangaço” e possui o maior acervo de peças de uso pessoal dos cangaceiros, com cerca de 160 objetos. O evento acontecerá no Museu do Estado de Pernambuco e terá início com palestra do autor sobre o tema "Uma estética brasileira relevante: cangaço", com entrada franca e aberta ao público
Resultado de estudo profundo a que se dedicou Frederico Pernambucano desde 1997, Estrelas de couro: a estética do cangaço, é um ensaio interdisciplinar, um livro de arte que trará inúmeras fotos históricas, íncluindo o trabalho do fotógrafo sírio Benjamin Abrahão, que filmou e fotografou abundantemente o bando de Lampião em 1936.
No ano em que se comemora os 111 anos de nascimento de Virgulino Ferreira, Lampião (foto), a Escrituras Editora abre espaço para o tema "cangaço", também com a publicação do livro Cangaço na poesia brasileira: uma antologia, de Carlos Newton Júnior.

Informações: Museu do Estado de Pernambuco
Av. Rui Barbosa, 960 - Graça - Recife/PE
Telefone: (81) 3184-3170/3178
Palestra: Uma estética brasileira relevante: cangaço (duração prevista: 1h)
Palestrante: Frederico Pernambucano
Evento gratuito, aberto ao público.http://www.continentemulticultural.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=4050:palestra-sobre-o-cangaco-comemora-111-anos-de-lampiao&catid=48:literatura&Itemid=70
by Continente Cultural

segunda-feira, 9 de março de 2009

Museu dedicado ao Rock


Deu na Revista Ñ-El Clarin Buenos Aires


Museo dedicado al rock y el pop británicos de los últimos 60 años ha abierto sus puertas en la sala O2 Arena de Londres, con objetos personales donados por artistas, atracciones interactivas y salas de ensayo.El museo, denominado "Experiencia Musical Británica", está dividido en siete eras musicales, desde 1945 hasta nuestros tiempos, y se puede visitar por 15 libras (20,6 dólares).Según informó hoy a la BBC el organizador de la idea, el promotor musical Harvey Goldsmith, esta iniciativa sirve para "reflejar la rica historia de fantástico talento que (los británicos) hemos generado continuamente y que ha conquistado el mundo entero".Goldsmith valoró en 5 millones de libras (6,8 millones de dólares) los objetos donados por The Rolling Stones, David Bowie, Oasis o Amy Winehouse.

sábado, 7 de março de 2009

A Igreja e o conservadorismo


"O caso da menina de 9 anos que interrompeu a gravidez de gêmeos causou comoção e revolta. A repercussão foi ainda maior pela reação da Igreja Católica ao aborto provocado pelos médicos. O arcebispo de Olinda e Recife, dom José Cardoso Sobrinho, excomungou a mãe e a equipe médica envolvida "http://jornale.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=18159&Itemid=54

Esta é a igreja, decadente, morta, desumana que Estamira -documentário de Marcos Prado, acusa e aponta, e ela-a igreja- tem força e faz lobby.

O arcebispo é o Trocadilo de Estamira, atira a pedra e convoca fiéis a Deus?
Ainda falam que o nazismo não esta na igreja!Eis ai a forma presente e fiel, advinda de papados anteriores e hoje na figura de Bento, que bento, que "benzido" é este?

quarta-feira, 4 de março de 2009

A Chave da Casa Livro


Eu recomendo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

A Chave de Casa", da editora Record, romance finalista do prêmio Jabuti 2008, deu à autora Salem Levy o Prêmio São Paulo de Literatura na categoria autor estreante. Tudo se inicia quando a personagem-narradora ganha de seu avô uma chave muito antiga, da casa em que ele morou na Turquia, antes de vir ao Brasil. E com essa chave vem uma missão: voltar à cidade turca de Esmirna e encontrar a casa e parentes judeus que ficaram por lá. A narrativa transita entre diferentes momentos da vida da personagem, em histórias que ao final se completam: a vinda de seu avô ao Brasil, momentos dolorosos de seus pais durante a ditadura militar, o seu relacionamento intenso com um homem violento, a sua viagem à Turquia e a sofrida morte de sua mãe

segunda-feira, 2 de março de 2009

O ANO COMEÇA

O ANO COMEÇA HOJE, AS RUAS VOLTAM AO NORMAL, TRÂNSITO PESADO, AS PESSOAS DE CARA TENSA,SOMAM-SE CONTAS, PAGAM-SE ALGUMAS, REFAZ-SE PLANOS, VERIFICAM-SE OS NOVOS FERIADOS, PLANEJAM-SE COISAS PARA DISSIPAR OS ENCHARQUES DOS DIAS CORRIDOS, INICIAM-SE REGIMES, MAS A POLÍTICA CORRE, A CRISE CONTINUA, SARNEY PEDE PARA FISCALIZAR O DIRETOR DO TCU, O BRASIL VAI DOAR DINHEIRO AO ORIENTE MÉDIO E VAMOS VER O QUE OCORRE COM A CAMPANHA DA D DILMA.

domingo, 1 de março de 2009

Van Gogh perdeu a orelha em uma briga com Gauguin, segundo um novo livro


(La oreja de Van Gogh. Paul Gauguin y el pacto del silencio), é o título do livro dos pesquisadores Rita Wildgans y Hans Kaufmann, publicado pela Editora Osburg-Editora Argentina, que oferece uma nova versão dos fatos ocorridos em Arles em dezembro de 1888

Na nova versão, Van Gogh havia lançado um copo contra Gauguin num un bar e havia perseguido-o para tratar de persuadir lhe de que ficasse em Arles. Gauguin, na luta cortou a orelha.