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quinta-feira, 6 de agosto de 2009

A utopia possível na sociedade líquida ZYGMUNT BAUMAN-REVISTA CULT DESTE MÊS

A utopia possível na sociedade líquida
O sociólogo afirma que é preciso acreditar no potencial humano
para que um outro mundo seja possível
03/08/2009
Dennis de Oliveira
Zygmunt Bauman é um dos pensadores contemporâneos que mais têm produzido obras que refletem os tempos contemporâneos. Nascido na Polônia em 1925, o sociólogo tem um histórico de vida que passa pela ocupação nazista durante
Foto: Reprodução/Creative Commons
a Segunda Guerra Mundial, pela ativa militância em prol da construção do socialismo no seu país sob a direta influência da extinta União Soviética e pela crise e desmoronamento do regime socialista.
Atualmente, vive na Inglaterra, em tempo de grande mobilidade de populações na Europa. Professor emérito de sociologia da Universidade de Leeds, Bauman propõe o conceito de "modernidade líquida" para definir o presente, em vez do já batido termo "pós-modernidade", que, segundo ele, virou mais um qualificativo ideológico.BY REV CULT

Cine Ceará premia filme sobre o baião

LUIZ GONZAGA E HUMBERTO TEIXEIRA , ABAIXO ATORES
foto by band


Publicado em 06.08.2009

Longa Humberto Teixeira – O homem que engarrafava nuvens, de Lírio Ferreira, ganhou prêmio da crítica e de melhor roteiro, mas o grande vencedor foi Se nada mais der certo

FORTALEZA – Em decisão equilibrada, o júri premiou os dois melhores filmes da competição no Cine Ceará. Se nada mais der certo, do paulista radicado em Brasília José Eduardo Belmonte, ficou com o primeiro lugar (melhor filme, direção, ator e montagem), e o documentário Humberto Teixeira – O homem que engarrafava nuvens, do pernambucano Lírio Ferreira (melhor roteiro e prêmio da crítica), veio em segundo, ganhando ainda de brinde (simbólico) a consagração do público na mais animada sessão deste festival.

Pena que o Cine Ceará, ao contrário da maioria dos festivais, não tenha prêmio do júri popular. Tivesse, por certo, iria para o filme de Lírio, produzido pela filha de Humberto Teixeira, a atriz Denise Dummont, a pessoa mais emocionada na festa de premiação. Tão comovida que ensaiou cantar uns versos de Que nem Jiló, parceria de seu pai e Luiz Gonzaga, ao receber um dos troféus Mucuripe.

Numa edição em que os filmes brasileiros foram bem superiores aos ibero-americanos, a concentração nos dois principais premiados parece normal. À deriva, do pernambucano Heitor Dhalia, ficou apenas com o prêmio de música. A também pernambucana diretora Renata Pinheiro, levou prêmios nas categorias direção de arte, ator e ator para Everaldo Pontes com o curta curta Superbarroco. O melhor filme da categoria foi Os sapatos de Aristeu, do paulista Luiz René Guerra.

Os hispânicos lembrados foram o mexicano Coração do tempo, o cubano Deuses quebrados e o argentino Homo viator. O representante peruano, O prêmio, e o brasileiro Pequeno burguês – Filosofia de vida, do carioca Edu Mansur, saíram sem nada. Este último é uma ‘cinebio’ de Martinho da Vila, que esteve em Fortaleza e encantou a todos. Mas simpatia do biografado não é quesito cinematográfico e o filme estava na seleção para trazer um astro popular à cidade.

Se nada mais der certo é uma história de juventude à deriva, ambientada em São Paulo. Não é um filme redondo. Sustenta-se mais nas arestas, nos paradoxos, do que no equilíbrio formal. Belmonte conjuga uma câmera exasperada à utilização inusitada do som. É sua obra mais madura.

Já O homem que engarrafava nuvens pode ser considerado três filmes em um. Resgata um personagem, Humberto Teixeira, em geral ofuscado pelo brilho do seu parceiro habitual, Luiz Gonzaga. Fala de uma filha, Denise Dummont, que precisava acertar-se com a figura paterna. E, por fim, repõe um gênero musical, o baião, em sua justa posição no contexto da música brasileira. Assim, é cinebiografia, filme psicológico e de investigação conceitual. Mais do que tudo, é bem-feito, cheio de ritmo e emocionante.

Já a seleção ibero-americana ficou abaixo do que se poderia esperar. O cubano Os deuses quebrados é muito fraco. Havia uma boa alternativa disponível, O corno da abundância, de Juan Carlos Tabío, mas a curadoria houve por bem (ou por mal) escolher o primeiro. O argentino Homo viator resgata o personagem do escritor Haroldo Conti, “desaparecido” pela ditadura, é sofisticado, ainda que um pouco duro de cintura. Sua vantagem é colocar o personagem de maneira viva, fugindo à tendência necrofílica portenha, como disse o próprio diretor. O mexicano Coração do tempo tem a originalidade de ser a primeira ficção filmada em região zapatista. Mas é ingênuo. O peruano O prêmio é singelo. E pouco mais que isso.

A seleção de curtas foi regular e o júri premiou o que havia de melhor: a pungência e o rigor de Os sapatos de Aristeu, sobre o enterro de uma travesti, A mulher biônica, num belo desempenho da atriz Ceronha Pontes como a supermulher que sente falta de “algo” em sua vida. E o mais inventivo de todos, Superbarroco, mistura de delírio e realidade na mente de um obcecado por Dalva de Oliveira.

As atividades paralelas do festival foram bem interessantes, para dizer o mínimo. O núcleo de animação da Casa Amarela foi reativado com mostra de filmes e seminário internacional, com as presenças de dois cobras na área, Abi Feijó, de Portugal, e Juan Padrón, de Cuba, além de dezenas de animadores brasileiros. O cinema de animação vive grande momento e o Cine Ceará mostrou-se sensível a isso.

by JC Recife

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

REPASSANDO. O FILME VAZOU, REPASSANDO...imperdivel

REPASSANDO.
O FILME VAZOU, REPASSANDO...">
Veja que o Duda aparece também no vídeo.
o cara de camisa verde é o presidente Lula.


Vejam o TEXTO e o FILME!!!
JOSÉ DIRCEU E LULA ATRÁS!!!
Veja um filme, gravado por João Salles, que retrata uma reunião entre José Dirceu (Cassado pela CPI do Mensalão, Bruno Maranhão (que invadiu o Congresso), Lula, Luiz Gushiken - Ministro Chefe da Casa Civil (acusado de participação em desvio de Verbas), Gilberto Carvalho (acusado de proteger Sombra, um dos prováveis envolvidos na morte de CELSO DANIEL) e Guido Mantega.
Reparem a preocupação de José Dirceu em não ser gravado.
contribuição SERGIO GUSMÃO RECIFE PE">

terça-feira, 4 de agosto de 2009

PESQUISADORES PAULISTAS E PERNAMBUCANOS CONFRATERNIZAM-SE EM RECIFE


Da esq para direita:Paulo Vasconcelos,Aldo Ambrózio,Carlos Santos,Flávia Santos,Henrique Schuller e Edneide Silva
O grupo de Estudo e Pesquisa sobre Subjetividade e Família confraterniam-se em Recife quando da ùltima reunião na capital pernambucana

LITERATURA DE CORDEL NAS BANCAS DE REVISTAS EM RECIFE


Recife como sempre inova prestigia a Literatura popular-LITERATURA DE CORDEL - vendendo em bancas de revistas na cidade, e em especial na praia de Boa Viagem.Atitude progressista e que difunde a nossa cultura

sábado, 1 de agosto de 2009

PAULA DIP LANÇA LIVRO SOBRE CAIO FERNANDO ABREU




EU RECOMENDO P VASCONCELOS
Caio Fernando Abreu foi uma importante figura da literatura brasileira contemporânea. O jornalista foi grande amigo de Paula Dip, com quem conviveu durante 20 anos. 'Em para sempre teu, Caio F.' a autora reúne cartas, bilhetes e particularidades que dividiu com o escritor, além de depoimentos de pessoas importantes na vida de Caio, como Cazuza, Ney Matogrosso, entre outros. O resultado é um relato de quem acompanhou de perto o mundo do 'Escritor da Paixão' (como o definiu Lygia Fagundes Telles) até sua morte precoce, aos 47 anos, vítima de AIDS.
SINOPSE L CULTURA

As cartas íntimas de Beckett


Las cartas íntimas de Beckett
El escritor sudafricano realiza un brillante análisis del genial creador irlandés. Coetzee comenta el epistolario de Beckett, cuyo primer tomo acaba de publicarse, y subraya sus lecturas filosóficas, el interés por un pintor como Cézanne, por el cine soviético y por el psicoanálisis. De este modo revela las raíces de un temperamento pesimista y vital, y su meta literaria. El argentino Fabián Casas opina a su vez sobre la influencia de Beckett, incluso en el propio Coetzee.
Por: J. M. Coetzee