REDES

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

"Raul Solnado, uma vida feliz", um documentário

http://dn.sapo.pt/cartaz/cinema/interior.aspx?content_id=1408014

O documentário "Raul Solnado, Uma vida feliz", que Patrícia Vasconcelos está a rodar, visitará ou recordará os espaços percorridos pelo actor e aqueles que ele foi moldando ao longo da carreira.

A Sociedade Guilherme Cossul, onde o actor se estreou como amador em 1947 e onde deu aulas de teatro quase até morrer; o Maxime, onde em 1951, a convite de José Viana, participou no espectáculo "Sol da Meia-noite" e se estreou profissionalmente; o Parque Mayer, em que foram muitos os elencos de revista que Solnado integrou, são alguns dos locais revisitados no percurso.
O Cine-Teatro Capitólio, de que Raul Solnado foi empresário nos anos 1960, ainda que por pouco tempo, e ao qual a autarquia de Lisboa atribuiu recentemente o nome do actor, e o Teatro Villaret, fundado e dirigido pelo actor de 1964 a 1970, são também recordados no documentário.
No dia em que a Lusa entrevistou a realizadora, as filmagens decorriam no Villaret. A frase-lema de Solnado, "Façam o favor de ser felizes!", foi cumprida por todos os que falaram sobre o actor.
Contaram-se histórias do homem "tímido, bom e sempre presente para os amigos nas horas más", do actor, rememorou-se o "Zip-Zip" e invocou-se a "coragem" com que Solnado afrontou a censura e o poder político antes do 25 de Abril de 1974.
Um dos episódios - contado por quem assistiu e nele participou - reporta-se a um espectáculo protagonizado naquela sala por Raul Solnado, ao qual assistia o então Presidente da República Américo Thomaz que, a meio do espectáculo, estava a ler um jornal.
O actor apercebeu-se, mas continuou a representar. No dia seguinte mandou um funcionário do teatro - o ponto da altura - entregar pessoalmente na Presidência da República uma edição do vespertino "Diário de Lisboa" com um bilhete para o Presidente "para o caso de ele ir assistir nessa noite a outra peça de teatro".
São histórias como esta que Patrícia Vasconcelos pretende descobrir e revelar nos próximos documentários que pretende realizar. Adelaide João e Fernanda Borsatti serão as próximas, conclui.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Capital recebe a sexta edição do Recife Jazz Festival

Publicado em 04.11.2009, às 23h48
Marcos Toledo Do Jornal do Commercio

Desta quinta-feira até domingo (5 a 8) acontece a sexta edição do Recife Jazz Festival, que confirma este ano sua vocação para um intercâmbio internacional de músicos do gênero, além de ganhar mais um dia, firmar novas parcerias com outros eventos da cidade e ampliar espaços. Este ano, a programação conta ainda com uma exposição de arte naïf.

Este ano, além dos shows na Torre Malakoff, na Praça do Arsenal da Marinha (Bairro do Recife), e dos workshops no Conservatório Pernambucano de Música (CPM), em Santo Amaro, o Recife Jazz ocorre casado com o Pátio Sonoro, programa promovido pela prefeitura todas sexta-feiras, no Pátio de São Pedro, no bairro de São José. A outra parceria ocorre com o projeto Observa e Toca, amanhã, na própria torre. Nesses palcos se apresentam músicos brasileiros e de outros quatro países: Chile, Uruguai, França e Finlândia. O acesso é gratuito aos shows.

Pernambuco é representado pelos grupos Fusão A3 e Cor Jazz, pelo coletivo Aspesax, formado por saxofonistas do Estado, e por uma orquestra de frevo contratada para encerrar a noite de estreia em clima de festa. Há ainda o duo Bahianambuco, formado por guitarristas nordestinos radicados em São Paulo.

Da América do Sul vêm o baterista Nacho Meno – que já dividiu palco e estúdio com Ornette Coleman, Dave Brubeck, Marvin Gaye, Hermeto Pascoal, Tom Jobim, Gilberto Gil e Sivuca – e o premiado saxofonista Paulo Monteiro, ambos chilenos, mais o curioso conjunto uruguaio El Toque do Candombe, que traz em sua formação baixo, bateria, teclado e percussão com três tambores. Este projeto, que divulga as músicas afro-uruguaias e promove fusões baseadas especialmente no ritmo candombe, encerra a programação de amanhã com a participação especial do maestro saxofonista Edson Rodrigues.

No Ano da França no Brasil, o Recife Jazz ganha um reforço de músicos do país europeu. O premiado pianista Pierre Alain Goualch, solista da Orquestra Regional de Jazz de Lorena, toca em dueto com o baterista Rémi Vignolo. Completam a trupe francesa o jovem saxofonista Emile Parisien e o experiente saxofonista e professor Jean-Charles Richard.

Encerra o rol de atrações internacionais o Jaska Lukkakurian Trio, comandado por uma das revelações do jazz finlandês, o baterista que dá nome ao grupo.

“O festival hoje tem a cara que eu queria, com essa associação entre países e associações de classe”, diz o idealizador e organizador do Recife Jazz, o também saxofonista Alex Corezzi, enfatizando a importância da participação de coletivos como o Aspesax. Para o produtor, houve uma busca por um formato que, segundo ele, agora já está mais amarrado e deve se repertir em 2010.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

29a Feira Internacional do Livro de Santiago do Chile, que tem como convidada de honra a Argentina

Imagem do El Clarin Ar

Forte presença da cultura da Argentina, no Chile
Um foco das discussões na Feira Internacional do Livro de Santiago, são o Bicentenário da Argentina e do Chile. ...

Livros e mais livros. No stand da Argentina mais de 1.500 títulos.
Uma bandeira tremula sobre a espetacular Argentina Estación Mapocho, que, lembra o Museu D'Orsay, em Paris, representa a forma monumental na antiga estação ferroviária finamente reciclado....
Silvia Maldonado, Assessora para Assuntos Culturais do Ministério dos Negócios Estrangeiros explicou que "há 1.500 títulos que estão disponíveis no estande argentinos como uma amostra representativa da cultura nacional,e que servem para responder às curiosidades dos chilenos". Há também representantes da Biblioteca Nacional (Conabip). Carlos Borro, Conabip explica que chegou a contar a experiência de reeditar livros que podem ser popular, mas não no mercado. O Conabip trouxe uma antologia de histórias de Leopoldo Marechal, Rodolfo Walsh, Ezequiel Martínez Estrada e Roberto Arlt. Todos os livros em exposição serão doadas a instituições de ensino no Chile. ....
Leia mais em http://www.revistaenie.clarin.com/notas/2009/11/01/_-02032255.htm

terça-feira, 3 de novembro de 2009

O antropólogo Claude Lévi-Strauss faleceu em Paris

Foto pour Le monde
AFP/PASCAL PAVANI

O antropólogo Claude Lévi-Strauss morreu na noite de sábado para domingo 1 de novembro, aos 100 anos, de acordo com um porta-voz da Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales (EHESS) contatado por LeMonde.fr. O editor do autor de Tristes Tropiques também confirmou as informações prestadas pelo LeParisien.fr início da tarde. Claude Lévi-Strauss, que renovou o estudo dos fenômenos sociais e culturais, incluindo os mitos teriam sido 101 anos 28 de novembro by Le monde http://bit.ly/2HbZas

A cidade e seu feriado e os espaços de lazer e cultura na periferia

retirado de :http://www.macumba-berlin.de/index.php?Itemid=47&id=723&option=com_content&task=view Voz da Periferia idem imagem-VISITEM





Sampa



São Paulo Capital, na periferia a esperança

Sem perspectiva, paz e segurança

Sem elicóptero, respeito ou escola

Sem influência, intra-estrutura ou infância

Guerreiros e Guerreiras da Periferia

Compromisso com a igualdade

Periferia Capital São Paulo

Dj GArRinchA.





É notório o descaso das políticas públicas face às áreas periféricas da cidade de São Paulo. O que fazer no feriado longo último, por exemplo: no Barro Branco, Cidade Ademar etc. O descaso é explicito, não há cinema, Centros Culturais, não há uma política de lazer, entretenimento e cultural. Algumas entidades como SESC ainda fazem alguma correção, mas mínima face a demanda da população. Esquecem-se os políticos e as organizações não governamentais, que já ajudam também a corrigir, que lazer e cultura é como comida, já disse a canção. Por ouro lado o ócio perverso a que se submetem estas populações também se traduzem em violência pelo desrespeito a cidadania do indivíduo. As praça nestes aglomerados periféricos são basicamente inexistentes, e assim sucumbe o indivíduo na sua escassez de comida cultural, ou de uma Educação Permanente. Alguns países da America Latina como a Colômbia já produzem algo neste sentido, e porque ao menos não copiamos o que é bom e surte efeito respeitoso ao cidadão urbano. A concentração de lazer se dar no centro da cidade em empreendimentos políticos que são de impacto e que arrecadam voto. Onde estão os museus na sua obrigação de dispersar-se sobre a malha da cidade? Onde estão os Centros culturais, da Caixa, do Banco do Brasil que não se proliferam pela mesma malha? É lamentável para um país rico de criatividade e de pessoas sedentas de humanização, que é um processo também realizado pela cultura ainda exista como há séculos e no centro mais rico e populosos do Brasil e na América Latina.

domingo, 1 de novembro de 2009

Em novembro de 1989, no lado leste do muro de Berlim


. REUTERS / Fabrizio Bensch. (Reuters)






Vinte anos atrás, o Muro de Berlim, que separava a Alemanha Ocidental da Oriental estava prestes a cair. Todo mundo tem em mente as imagens deste evento para a ressonância global. Momento único na história, muitas pessoas estavam no pé do muro naquela noite. Você estava mesmo, talvez, em Berlim, na noite de novembro 9, 1989 e nas semanas que se seguiram, você tem imortalizado deste evento? É hora de mostrar o seu álbum de imagens.O Libération.fr sugere que você envie suas fotos digitais por e-mail - não se esquecendo de acrescentar um comentário pessoal para a imagem - neste murdeberlin@liberation.fr endereço.
Pour Le Liberation Paris..http://bit.ly/HDXFE

Cinco Áfricas no Brasil


A representação oficial portuguesa apresentou à Bienal de Arquitetura de São Paulo cinco projectos para escolas em cinco países africanos de expressão portuguesa.
Comissariados por Manuel Graça Dias, os participantes nacionais na Bienal - um dos certames mais importantes de arquitectura mundial, a decorrer até 6 de Dezembro - são Inês Lobo, Pedro Maurício Borges, Pedro Reis, Jorge Figueira e Pedro Ravara/Nuno Vidigal, que projectaram respectivamente escolas para Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe. "Todos arquitectos decididos a continuar uma prática que finalmente também poderá caracterizar a própria história de uma actividade disciplinar a que chamássemos portuguesa: a facilidade da mistura, o gosto e o desejo de compreender o outro, a coragem da proposição heterodoxa, a vontade da experimentação frente a novos cenários."
Esta representação é invulgar relativamente ao tipo de arquitetura que Portugal tem apresentado nesta Bienal, que se realiza desde 1975.
Desta vez, a ideia consiste em apresentar futuras obras que representam projectos "adequados" . E adequados, como refere o comissariado, "à escala local, às condicionantes locais, aos materiais e tecnologias locais. Escolas simples e de fácil execução, mas não miserabilistas nem redutoras das capacidades da arquitectura; escolas duráveis, fortes, de manutenção imediata, não reféns de tecnologias sofisticadas e de impossível futura reparação; escolas bonitas, simbólicas, amigáveis, em que os materiais e os modos de construção localmente mais popularizados possam adquirir nova expressão, potenciando outras aplicações inventivas e algum orgulho e consciência descontraídos sobre as tradições que o tempo foi seriando nas diferentes regiões africanas".
Por isso, as propostas são variadas e reflectem diversas abordagens do que será uma escola num local específico de África. Todos estes projectos aguardam parcerias locais para a sua construção, cujas diligências já estão em marcha.
Inês Lobo propõe para Achada Fazenda um conjunto de módulos dispostos alternadamente, que criam pátios : "Não quis uma escola com um grande recreio, mas antes um conjunto de espaços interiores e exteriores com escala aproximada e que se possam agrupar, permitindo uma contínua e renovada transformação do espaço de ensino", sintetiza a arquitecta.
Já Pedro Maurício Borges se preocupou sobretudo com os recursos locais e propõe materiais e formas recorrentes, como a terra e volumes simples, na sua proposta para Cachéu. É este também o caminho d a intervenção de Pedro Reis para Santa Catarina: "Envolver a população na construção" do novo equipamento," recorrendo a técnicas locais", e "incorporar o máximo de materiais disponíveis" ou "apostar na durabilidade das soluções". Já Jorge Figueira apresenta uma solução de características urbanas para Benguela: a escola é aqui entendida como factor de urbanidade, não apenas no seu sentido físico mas também transcultural. Traçado com base "numa grelha uniforme de ruas alongadas e composto por séries repetitivas de parcelas", um lotea- mento coloca o equipamento escolar no "centro de gravidade do conjunto, embora implantando-o de um modo relativamente isolado".
Finalmente, a dupla Pedro Ravara/Nuno Vidigal assina para o Lumbo, Nampula, uma escola em que o gesto da arquitectura pela arquitectura se sobrepõe à história e cultura do local. Dominada por um grande pátio, esta escola remete para as intervenções modernistas que muitos arquitectos portugueses realizaram nos anos 50 e 60 do século XX, na designada "África Portuguesa".
Mas, em todas as intervenções, a arquitectura é pretexto para um verdadeiro encontro de irmãos, uma vez que Portugal, assumindo-se como interlocutor com a Mãe África, expressa a sua mensagem nesse grande país do futuro, o Brasil.
por http://bit.ly/24I5PD DN PT