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segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Pinacoteca mostra obras de Eliseu Visconti, pioneiro do design no BrasilDa



Pinacoteca mostra obras de Eliseu Visconti, pioneiro do design no BrasilDa Redação

Cartaz criado por Eliseu Visconti para a Companhia Antarctica na década de 1910
VEJA IMAGENS DA EXPOSIÇÃO
Abre neste sábado (4) na Pinacoteca do Estado de São Paulo a exposição "Eliseu Visconti: Arte e Design", dedicada a um dos pioneiros do design no país. Nascido em na cidade italiana de Salerno, Eliseu Visconti (1866-1944) formou-se no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro e realizou diversos trabalhos na então chamada "arte decorativa", incluindo painéis, selos, ex libris e utensílios.

:: Veja imagens da exposição ::

Um dos destaques da exposição são os 22 estudos preliminares para o pano de boca do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, que foi pintado por Visconti em Paris entre 1906 e 1907. No mesmo periodo, o artista também pintou o teto sobre a platéia e o proscênio do teatro, completando o trabalho apenas em 1915, quando terminou as pinturas do teto do foyer.

A mostra, com curadoria do professor da PUC-RJ Rafael Cardoso, tem cerca de 100 peças e 30 documentos, entre selos feitos para os correios, cartas-bilhetes, projetos de pratos e de jarros em cerâmica, vasos, vitrais, marchetaria, luminárias, estamparia em tecidos e papéis de parede.

Ao mesmo tempo, tão perto e tão longe-Pedagogia Revista Nova Escola


O recente número da revsita faz críoticas a formação do Pedagogo, ediçaõ do mês
Ao mesmo tempo, tão perto e tão longe
O currículo dos cursos de Pedagogia, principal entrada na profissão, não contempla o "quê" e o "como" ensinar nem prepara para a realidade escolar, revela pesquisa da Fundação Carlos Chagas para NOVA ESCOLA
Thais Gurgel

O professor, por excelência, é o profissional que sabe ensinar e tem domínio sobre os conteúdos que leciona. Aparentemente óbvios, esses preceitos infelizmente não se confirmam no dia-a-dia, e a maior causa disso é a formação inicial. O curso de Pedagogia, que deveria garantir a competência de quem leciona na Educação Infantil e nas primeiras séries do Ensino Fundamental, forma profissionais despreparados para planejar, ensinar e avaliar. O resultado é a péssima qualidade da Educação no país.

Leia também:
A origem do sucesso (e do fracasso) escolar

Não basta (só) tapar os buracos

Eles podem inspirar a busca por soluções

Um curso que tem como missão formar profissionais tão diversos como professores de diferentes segmentos, além de coordenadores pedagógicos, gestores, supervisores de ensino e pesquisadores, não tem como prioridade no currículo o "quê" e o "como" ensinar determinadas faixas etárias. Segundo a pesquisa realizada pela Fundação Carlos Chagas para NOVA ESCOLA, apenas 28% das disciplinas dos cursos ministrados em todo o país se referem à formação profissional específica - 20,5% a metodologias e práticas de ensino e 7,5% a conteúdos (veja o gráfico desta página).

Faltaram didáticas
Foto: Fernando Vivas


Elaine Oliveira, professora da rede municipal de Salvador, BA

Quando começou a trabalhar com uma turma de 1ª série em Salvador, há dez anos, Elaine Oliveira não estava preparada para essa difícil tarefa. Apesar de ter estudado as hipóteses de escrita, ela não sabia o que fazer com a informação quando se deparava com os textos escritos pelas crianças. "Não tinha claro quais atividades propor para que cada uma delas avançasse", conta. " Ficava frustrada por não conseguir usar em sala de aula conhecimentos tão importantes para o trabalho com essa fase." Nas aulas de Matemática, o problema era igualmente grave. Além da didática, conteúdos da disciplina, como o trabalho com sistemas de numeração, também ficaram de fora das aulas durante a graduação.

"Não aprendi os conteúdos de Matemática nem como alfabetizar."

"Muitos dos futuros educadores não dominam esses conteúdos, e cabe à faculdade considerar os conhecimentos dos ingressantes e suprir essas lacunas", diz Gisela Wajskop, doutora em Educação e diretora do Instituto Superior de Educação de São Paulo - Singularidades. Na Argentina, um país reconhecido por desenvolver de forma articulada a investigação didática e projetos de formação docente, as disciplinas do currículo voltadas a "o quê" e "como" ensinar correspondem a 65,2% do currículo do curso.

No Brasil, grande parte da carga de matérias da Pedagogia - 42% do total - é voltada para o funcionamento dos sistemas educacionais e os fundamentos da Educação (História, Psicologia da Educação etc.). Uma boa base teórica em humanidades é fundamental, mas não o suficiente (leia os depoimentos nesta página e nas seguintes). "A graduação deve ajudar os professores a se servir de conhecimentos teóricos para ref letir sobre o cotidiano - o que não acontece hoje", afirma Elisabete Monteiro, da Universidade do Estado da Bahia (Uneb).

A formação de professores no Brasil
1939
O curso de Pedagogia é regulamentado. Os bacharéis podem atuar na administração pública e na área de pesquisa. Os licenciados, com um ano de estudos em Didática e Prática de Ensino, podem lecionar no ginasial.

1961
Cria-se um currículo mínimo para o bacharelado em Pedagogia, com sete disciplinas determinadas pelo Conselho Federal de Educação, além de outras duas abertas, definidas a critério das próprias instituições de ensino.

1962
O estágio supervisionado e o currículo da licenciatura em Pedagogia são regulamentados. O curso passa a ter entre as disciplinas obrigatórias Psicologia da Educação e Didática e Prática de Ensino.

1968
É aprovada a Lei da Reforma Universitária, que possibilita aos cursos de Pedagogia oferecer as habilitações Inspeção Educacional, Administração, Orientação e Supervisão Escolar e Magistério.

1969
Acaba a divisão entre licenciatura e bacharelado na Pedagogia. As instituições são obrigadas a formar no mesmo curso os professores que vão lecionar nas Escolas Normais e os "especialistas", como supervisores e inspetores.

1971
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) unifica o Ensino Médio, antes dividido em Clássico, Científico e Normal. A Escola Normal passa a se chamar Magistério e os que nela se formam mantêm o direito de lecionar da 1ª à 4ª série.

Raízes históricas
A história da formação docente no país ajuda a entender a ênfase do curso de Pedagogia, em fundamentos da Educação (leia a linha do tempo abaixo). Desde antes da República, os professores primários eram colocados no mercado pelas Escolas Normais de nível médio e assim permaneceu após a criação do superior de Pedagogia, que tinha como foco preparar especialistas e pesquisadores em Educação, mas nada relacionado à prática.

Essa trajetória voltada para as humanidades fez surgir um impasse quando, com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996, ficou definido que em dez anos o diploma do Normal médio não seria mais suficiente para lecionar e que Institutos Superiores de Educação (ISEs) e Escolas Normais Superiores formassem professores da Educação Básica com foco na prática docente. "Houve um embate entre os ISEs e as faculdades de Pedagogia, que também lutavam por esse mercado", explica Bernardete Gatti, coordenadora do departamento de pesquisas educacionais da Fundação Carlos Chagas. Essas últimas levaram a melhor e os ISEs se adaptaram ou fecharam.

Concursada, mas perdida
Foto: Marcos Rosa


Daniela Arco e Flexa, professora da rede municipal de São Paulo, SP

Durante o curso de Pedagogia, concluído em uma faculdade particular da capital paulista, Daniela não aprendeu a trabalhar com crianças de Educação Infantil. Mesmo assim, recém-formada, ela foi aprovada em um concurso da rede municipal de São Paulo para trabalhar com turmas de até 3 anos. Ao chegar à sala de aula, se deu conta de que não dominava questões fundamentais para a rotina profissional. "Não sabia nada sobre os cuidados, que incluíam a alimentação e o banho, nem que atividades propor a crianças tão pequenas. Nessas situações, o acompanhamento pedagógico é essencial, mas não tive esse apoio."

"Ao longo do curso, tive pouquíssimas aulas sobre Educação Infantil."


As Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Pedagogia, de 2006, não ajudaram a definir o que se espera do curso. O resultado é um currículo fragmentado, como mostra a pesquisa. Nos 71 currículos analisados, foram identificadas 1.968 disciplinas diferentes sem correspondente em nenhuma outra instituição.

A prática de sala de aula está em segundo plano no currículo. "As faculdades de Pedagogia não discutem os problemas da escola, só os tangenciam", diz Bernardete. "Há que levar em conta que muitos docentes universitários nunca lecionaram na Educação Básica", acrescenta. "Mesmo os poucos pós-graduandos que estudam práticas de ensino não levam para a rede o que defendem na teoria", diz Estela Giordani, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), no Rio Grande do Sul. Essa distância da realidade escolar se evidencia na análise das ementas dos cursos de Pedagogia na pesquisa: apenas 8% delas citam a palavra "escola".

Mais ausentes ainda das faculdades de Pedagogia estão as didáticas específicas: saberes que tratam da interação entre professor, aluno e objeto de estudo, ou seja, as relações de ensino e aprendizagem de cada conteúdo para cada faixa etária (leia o quadro na página ao lado).

A proposta é que, pela reflexão, se abram novos caminhos para a prática docente e se evite a simples reprodução do modo de ensinar conhecido na infância e na universidade. "Os professores precisam produzir respostas próprias, e não ‘inventar’ o que já se sabe", afirmou Delia Lerner em entrevista à NOVA ESCOLA, em setembro de 2006.

A formação de professores no Brasil
1982
Surgem os Centros Específicos de Formação e Aperfeiçoamento do Magistério (Cefams), criados pelo governo federal para aprofundar a formação de professores em nível Médio com carga horária em período integral.

1986
O Conselho Federal de Educação cria uma resolução que permite aos cursos de Pedagogia, além de formar os técnicos em Educação, oferecer habilitação para a docência de 1ª a 4ª série, antes limitada ao Magistério em nível Médio.

1996
Com a nova LDB, institui-se a exigência de nível superior para os professores da Educação Básica. Redes públicas e privadas e profissionais da Educação têm prazo de dez anos para se adaptar à nova legislação.

1997
O ano marca o início de uma disputa: de um lado, Institutos Superiores de Educação e Escolas Normais Superiores e, do outro, Faculdades de Pedagogia. Professores de 1ª a 4ª série são formados sem diretrizes claras.

2003
O Conselho Nacional de Educação emite resolução e nota de esclarecimento confirmando a obrigatoriedade do diploma em nível superior para a docência na Educação Infantil e séries iniciais, o que já fora instituído na LDB de 1996.

2006
Saem as Diretrizes Nacionais para a Pedagogia, de caráter vago. E as Diretrizes Nacionais da Educação delegam ao curso a formação de professores de 1º a 5º ano, Educação Infantil, Ensino Médio na Modalidade Normal e EJA.

FONTES HISTÓRIA DA FORMAÇÃO DOCENTE NO BRASIL: TRÊS MOMENTOS DECISIVOS, DE DERMEVAL SAVIANI, E DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA O CURSO DE PEDAGOGIA


Modalidades de ensino
Os formados em Pedagogia podem atuar em diferentes segmentos: Educação Infantil, séries iniciais, Educação de Jovens e Adultos (EJA) e em contextos não escolares, como organizações não-governamentais. Para dar conta de tão diversas modalidades de ensino, o curso tem apenas 11% das disciplinas. Para o trabalho com crianças de até 5 anos, segundo a pesquisa, há em média apenas duas disciplinas. Cerca de 29% das universidades federais e 11% das privadas não oferecem matérias relacionadas ao segmento. A situação não é menos crítica em relação à EJA, abordada em 1,5% das disciplinas. "As especificidades da prática nas diferentes modalidades de ensino são tratadas de forma insuficiente e isso é percebido quando os formados chegam à sala de aula", diz Elisabete Monteiro, da Uneb.

Se a ênfase da graduação não está na prática profissional, ao menos nos estágios obrigatórios os futuros mestres poderiam se ver inseridos no ambiente escolar. Propostas consistentes de estágio, porém, ainda não estão presentes no curso. Hoje, a lei manda que o estudante de Pedagogia cumpra no mínimo 300 horas de estágio em instituições de ensino: nada mais fica claro sobre como deve ser essa experiência, fundamental para o educador.

Caos no estágio
Foto: Hermínio Oliveira


Monica Fonseca, estudante de Pedagogia de Brasília, DF

O batismo de Monica Fonseca na condução de uma sala de aula não foi diferente do de muitos professores. Além de não conhecer bem o que cabe ao professor ensinar e de que forma, ela não estava preparada para comandar um grupo de cerca de 30 crianças. E, o pior, cumprindo estágio em uma escola pública de Brasília, soube que substituiria a titular da turma. "Deram-me exercícios em papel mimeografado e me mandaram para a sala de aula. Eu não sabia nada sobre como intervir e nem havia planejado nada. A classe ficou agitadíssima e eu quase comecei a chorar." Ela levava os dilemas para os encontros com a orientadora na faculdade, mas saía de lá sem soluções.

"A escola que encontrei não me foi apresentada durante a faculdade."

A observação seguida de relatório é a atividade cumprida com mais freqüência pelos estagiários. Poucas vezes, no entanto, eles são suficientemente orientados sobre como relacionar o que foi visto em aula à teoria estudada na faculdade. É freqüente, assim, que eles vejam de forma pouco crítica a prática dos educadores com que tomam contato e, se identificam problemas, não conseguem propor soluções. O choque com o cotidiano costuma ser a tônica dessa etapa. "Cria-se ao longo do curso um modelo idealizado de ensino e desconstruí-lo é difícil", diz Estela Giordani, da UFSM.

Para enfim vivenciar como profissional a realidade da rede pública de ensino, o formado em Pedagogia muitas vezes presta um concurso público. Dados obtidos na pesquisa da Fundação Carlos Chagas demonstram que 57,1% dos editais não trazem bibliografia. A análise das que foram encontradas demonstra que o conhecimento exigido de quem leciona de 1º a 5º ano em redes estaduais e municipais está bem próximo do curso oferecido pelas faculdades de Pedagogia. As leituras pedidas sobre "o quê" e "como" ensinar nas provas correspondem a 32% do total, enquanto aspectos gerais da Educação, legislação e currículo somam 63%.

Maria Auxiliadora Seabra Rezende, presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação, aponta para a necessidade de diretrizes que dêem a estados e municípios suporte para a realização das provas de seleção. O ideal, de acordo com ela, seria que os concursos trouxessem questões mais relacionadas à sala de aula, criando uma demanda para as próprias faculdades de Pedagogia. Alguns estados tentam aproximar a escola do ensino superior, mas esbarram na autonomia universitária. "A universidade precisa se conscientizar de seu papel para que a Educação avance", conclui Maria Auxiliadora.

A boa graduação
Segundo os especialistas, o curso de Pedagogia eficiente...

Valoriza as didáticas específicas
Esses saberes devem ter destaque, pois são eles que dão a base para um ensino que garanta a aprendizagem das crianças. "Só com a apropriação do conhecimento didático - baseado em pesquisa sobre a prática docente - é possível instrumentalizar o profissional para ensinar bem História, Ciências ou qualquer outra disciplina", diz Gisela Wajskop. (Em novembro, NOVA ESCOLA vai trazer reportagem sobre como o conhecimento didático é produzido e aproveitado em classe.)

Promove estágios supervisionados
A primeira experiência em sala de aula é um importante campo para a reflexão sobre a prática e deve ocorrer ao longo do curso. Na Argentina, o estágio é marcado pela forte interação entre a escola e a instituição formadora. Em Buenos Aires, por exemplo, existe o "maestro orientador" - o titular de sala que acompanha o futuro profissional durante sua experiência na rede.

Ensina a planejar, avaliar e registrar
Para promover a aprendizagem, é necessário saber planejar as aulas, avaliar o trabalho, reorientar os próximos passos e colocar tudo no papel. "A escrita de projetos, relatórios e textos acadêmicos também faz parte da rotina docente - embora ainda esteja longe dos currículos", diz Magdalena Viviani Jalbut, coordenadora do Instituto Superior de Educação Vera Cruz, em São Paulo.

Contempla os segmentos de ensino
Dar mais peso às características dos segmentos assegura a competência para atuar em cada um deles. "Com informações sobre o ambiente educacional, é possível organizar o espaço e o tempo em sala de aula, determinar os conteúdos a ensinar e escolher como trabalhá-los com cada aluno", afirma Magdalena.

http://revistaescola.abril.uol.com.br/ed_anteriores/0216.shtml

sábado, 20 de setembro de 2008

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Santa Cruz de la Sierra vive tensão à espera de marcha camponesaRodrigo Bertolotto



Testigo. Mario Cossío entregó anoche al cardenal Terrazas una copia del acuerdo con el Gobierno.


Avance. El prefecto de Tarija, Mario Cossío, firmó anoche, en representación del Conalde, el documento en el que acordaron con el Gobierno las bases de la pacificación y del diálogo, que comienza mañana














Santa Cruz de la Sierra vive tensão à espera de marcha camponesaRodrigo Bertolotto
Enviado especial do UOL Notícias
Em Santa Cruz de la Sierra (Bolívia)
"Não aceitem provocações" é o mantra dos políticos de Santa Cruz de La Sierra. A recomendação foi dada pelo governador do Departamento (Estado), Rubén Costas. E repetida por Branko Marinkovic, o presidente do Comitê Cívico local, entidade que concentra empresários em favor da autonomia da região.

Tudo porque os camponeses partidários de Evo Morales prometiam abandonar nesta quarta-feira os bloqueios de estrada que estrangulam o abastecimento para marchar em direção à praça central da cidade que é a principal opositora ao regime esquerdista do ex-líder cocaleiro que chegou ao máximo cargo da Bolívia. Com o diálogo reiniciando, as marchas pararam na manhã de hoje a quilômetros da entrada da cidade.


Carro do governo boliviano foi destruído durante protestos


Pichação em prédio depredado chama Lula de 'intrometido'


Policial faz guarda diante de prédio do Fisco em Santa Cruz de la Sierra

Veja mais fotos
"Nosso movimento é pacífico. Tomara que não mexam com a gente, porque vamos reagir", afirmou Joel Guarach, líder rural que espera 5.000 agricultores no ato. Ao lado dele, um camponês fala, entre uma mascada e outra do bolo de coca que tem na boca, que quer ver a cara dos "malditos depois que ficaram sem batata e verdura".

"Eles podem vir que não temos medo deles", afirmou a autonomista Maria Luisa Limpias, que estava nesta terça em manifestação anti-Evo e em prol do governador preso de Pando, Leopoldo Fernández, acusado pela matança de 17 campesinos na fronteira com o Acre.

O ato mostrava o clima de tensão que vive a cidade, mesmo com o começo do diálogo entre as partes, que pareciam na semana passada à beira da guerra civil. "Eles querem impor sua cultura na nossa. Querem que nossas mulheres usem sete saias como as deles, que falemos quéchua. Não precisamos da cultura desses `collas´ sujos", se exaltou um jovem ao megafone falando da população do Altiplano, que é a maioria dos pobres do território. Depois se defendeu: "O governo diz que em Santa Cruz só há mafiosos, que quatro famílias mandam em tudo. Isso é mentira", gritou de trás de seus óculos espelhados.

Outros disparavam contra o principal aliado internacional de Morales, o presidente venezuelano, Hugo Chávez. "Evo é pobre índio que só obedece ao que o macaco do Chávez manda", disparou outra senhora aos microfones da imprensa local que cobriam o protesto na praça 24 de Septiembre. E sobrou até para Michelle Bachelet, a presidente chilena, que foi cicerone da cúpula sul-americana que discutiu a crise boliviana na última segunda: "Ela está enganando o Evo porque o Chile precisa de nosso gás."

Já Lula foi poupado nos comentários, mas não nas pichações - várias no centro da cidade o chamam de "metiche" (intrometido). "Pelo menos, ele teve a sensibilidade de ver a importância da oposição nessa crise e exigiu o diálogo nas conversas em Santiago", analisou Carol Durán, que gritava ordens de "fora comunistas" ao lado de mais 40 senhoras na frente da Catedral.

No subúrbio, as pichações são a favor de Morales. Mas, no centro de Santa Cruz, são todas ferozmente contrárias - principalmente as próximas dos edifícios públicos saqueados e depredados. Assassino, vendido, gay, filho de lhama, punheteiro, traficante. Toda tentativa de ofensa é válida para os ânimos acirrados.

Os destroços do vandalismo contra as repartições ligadas ao poder de La Paz não foram removidos. No prédio do Fisco, as calçadas estão cheias de cacos de vidro e uma faixa de "proibido passar" separa os transeuntes dos policiais municipais que vigiam o local. "De qual veículo você é? Você é brasileiro mesmo? Mostre sua credencial", foi a reação do chefe dos guardas com minha aproximação.

Mais amistosa foi a recepção na sede do INRA, instituto que tenta promover a reforma agrária no país, mas que teve sua documentação toda incendiada na última semana. "Minha amiga está solteira. O marido dela emigrou para a Espanha. Quer conhecê-la?", brincou a policial de plantão, atrás do portão retorcido que deu passagem para os opositores invadirem o prédio. Na rua, um carro oficial está estacionado tão destruído pela turba autonomista que parece o veículo veio rolando pelas ribanceiras dos Andes.

Já a sede da Entel, empresa telefônica estatizada por Morales, as cortinas e as persianas ventam para o lado de fora do prédio depois que a fachada envidraçada foi toda cravejada a pedradas. Os trabalhos de reparação já começaram, mas os equipamentos roubados não voltam mais para a firma que simboliza tanto a administração atual.

A vinda dos camponeses é vista como uma versão sul-americana das invasões bárbaras. "Temos que sair à cavalo com chicotes, dando neles", se inflama a advogada Mabel López. O último confronto com os camponeses foi no sábado e acabou com 20 jovens autonomistas feridos a golpes de bastão, rojão e pedras - um deles está em estado de coma. O grupo foi tentar desbloquear a rodovia que liga a cidade a Cochabamba.

Outro resultado da ação foi a queda do comando da ação: o presidente da União Juvenil Cruzenha, grupo radical de jovens de classe média que promoveu os atos mais violentos para defender o ponto de vista de Santa Cruz, foi destituído pelo erro estratégico.

Agora, o lema dos autonomistas é "serenidade". "Não podemos deixar que triunfem os demônios da guerra, que querem acender o pavio do confronto", discursou o governador Costas na televisão.

Na praça central, o protesto com placas chamando Morales de "filho da puta racista" e berros de megafone classificando Chávez de "venezuelano cagão" acabou uma hora depois que começou. Carol Duran, uma das mais animadas gritando "Evo genocida", enrolou sua bandeira e foi tomar sorvete para molhar a garganta. Depois do "helado de dulce de leche", ela aproveitou o final de tarde ensolarado para relaxar fazendo compras no centro. Será tão aprazível o cenário nesta quarta e nos próximos dias?
UOL Celular

terça-feira, 16 de setembro de 2008

SITUAÇÃO TENSA NA BOLÍVIA



Dirigentes opositores afirmaron que la detención de Leopoldo Fernández, acusado de genocidio por el Ejecutivo, significa la "ruptura de las negociaciones" con el gobierno del presidente Evo Morales. El funcionario quedó preso por decisión del gobierno central, tras la muerte de al menos 15 campesinos en ese departamento amazónico.BY EL CLARIN

terça-feira, 2 de setembro de 2008

NÓS 4 BANDA



A banda pernambucana- Nós 4 -começa a ganhar o Brasil. João, Juliana, Pierro e Chacon DÃO SHOW de interpretação arranjos e comunicação com o público tendo um repertório versátil de músicas da terra e internacional rock e pop.

domingo, 24 de agosto de 2008

O capitalismo e seus bastidores onde escondem a miséria e a exploração mo maior estado do Brasil SP



Cortador de cana trabalha em canavial em Charqueada
O capitalismo e seus bastidores onde escondem a miséria e a exploração no maior estado do Brasil SP, nao se obedece as leis trabalhistas nem a nenhuma recomendação nacional e internacional. Onde fica o direito a vida e ao trabalho digno.?Se fora no Nordeste isto seria escandaloso pois seria em estados pobres e aqui , como ficamos?
PAULO VAS


A morte cansada
Com produção em alta e salários em queda, excesso de trabalho ronda canaviais

Joel Silva/Folha Imagem
Cortador de cana trabalha em canavial em Charqueada


DOS ENVIADOS AO INTERIOR DE SP

Se dinheiro chama dinheiro, como dizem, então pobreza chama pobreza -e tragédia agoura tragédia. Procurada em Guariba para conversar sobre o marido, morto após passar mal no canavial em 2005, Maildes de Araújo se põe a falar do morto de duas semanas antes: o cunhado, também cortador de cana.
José Pindobeira Santos tinha 65 anos. Colheu cana até o ano retrasado. "Ele reclamava da barriga, de cólicas", diz a filha Ivanir, faxineira. Voltava da lavoura com dor na virilha. Nunca se tratou ou foi tratado.
Pindobeira morreu de obstrução intestinal e broncoaspiração. Não se sabe até que ponto a lida na roça baqueou sua saúde. Nos anos 1960 já cortava cana nos arredores de Guariba.
Seu concunhado Antonio Ribeiro Lopes, o marido da baiana Maildes, veio ao mundo em julho de 1950, três dias antes do fracasso supremo do futebol pátrio, a final da Copa. Migrou de Berilo (MG), município da paupérrima região do Vale do Jequitinhonha.
Em acidentes registrados -a subnotificação é considerável-, o facão rasgou-lhe perna e joelho. Dores no ombro direito o afastaram da roça. Penava com dor de cabeça. O empenho no trabalho desencadeava cãibras na barriga, nas pernas e nos braços. Sofria da doença de Chagas, mas não o licenciaram.
Era funcionário da usina Moreno. Sucumbiu no campo e o levaram para o hospital. Causa da morte: "cardiopatia chagásica descompensada".
Lopes integra a relação de duas dezenas de canavieiros mortos no interior paulista de 2004 a 2007, o caçula com 20 anos. A lista foi elaborada pela Pastoral do Migrante -há mais mortes, não contabilizadas.
Dela não constam acidentes de trabalho -em 2005, de cada mil trabalhadores no cultivo da cana, 48 sofreram acidente ocupacional, registraram as pesquisadoras da USP Márcia Azanha Ferraz Dias de Moraes e Andrea R. Ferro.
Naquele ano, segundo o Ministério do Trabalho, morreram de acidentes 84 pessoas no setor sucroalcooleiro, incluindo lavoura e indústria (3,1% das mortes por acidentes de trabalho no Brasil). O Ministério Público do Trabalho investiga a razão dos óbitos e sua associação com o caráter exaustivo do corte manual.
Relatório de 2006 da Secretaria de Inspeção do Ministério do Trabalho enumera dezenas de irregularidades em empresas nas quais trabalhavam os lavradores que morreram.
Uma é o não-cumprimento do descanso de uma hora para o almoço. Os cortadores comem em dez, 20 minutos, para logo empunhar de novo o facão. Eles ganham por produção. Nenhum laudo atesta que a atividade foi decisiva para os óbitos. Seria difícil: dos oito esquadrinhados pelo ministério, só em dois houve necropsia.
O texto da Secretaria de Inspeção afirma: "As causas de mal súbito, parada cardiorrespiratória e AVC [acidente vascular cerebral], descritas nas certidões de óbito, não são elementos de convicção que justifiquem a morte natural, como alegam as empresas".
Há indícios sobre por que morrem os canavieiros.
Em 1985, os cortadores do Estado produziam em média 5 toneladas diárias de cana. Em 2008, são 9,3 toneladas, 86% a mais. Há 23 anos, um lavrador recebia R$ 6,55 por tonelada e R$ 32,70 por jornada. Em 2007, 1.000 kg valeram R$ 3,29. A remuneração por dia, R$ 28,90 (menos 12%).
A produtividade disparou e o salário caiu. Com a mecanização acelerada do corte e a expansão do desemprego, ficam os mais eficientes. O homem compete com a colheitadeira.
Os números de 1985 e 2007 são do Instituto de Economia Agrícola. Atualizados para reais de agosto de 2007, encontram-se em artigo dos pesquisadores Rodolfo Hoffmann (Unicamp) e Fabíola C.R. de Oliveira (USP).

"Penoso" e "desumano"
José Mário Gomes morreu em 2005 aos 44 anos. Era empregado da usina Santa Helena, do grupo Cosan, líder da produção de cana no planeta. "O óbito ocorreu nos períodos de maior produtividade, com picos alternados", informa o Ministério do Trabalho.
Valdecy de Lima trabalhava na usina Moreno, como Antonio Ribeiro Lopes. Em 7 de julho de 2005, desabou na roça. Morreu aos 38 anos, de acidente vascular cerebral. Em 17 de junho, decepara 16,5 toneladas.
A Moreno alega que as mortes de Antonio e Valdecy "não ocorreram em decorrência do esforço do trabalho". A Cosan diz que as causas do óbito de José Mário "ainda estão sendo investigadas pelos órgãos competentes. A empresa prestou todos os atendimentos necessários e colocou seu departamento de serviço social à disposição da família do colaborador. A Cosan cumpre rigorosamente a legislação trabalhista".
O Ministério Público do Trabalho relaciona as mortes à rotina "penosa" e "desumana" e prepara ação contra o pagamento por produção, quando o grosso da remuneração depende do desempenho. É preciso acumular em oito meses, a duração da safra, o suficiente para 12 -a maioria é dispensada na entressafra.
Usineiros e segmento expressivo dos trabalhadores desejam manter o sistema.
O afinco para cortar mais e mais provoca situações como uma acontecida em 2007. Sob o sol, em dia de temperatura máxima de 37ºC à sombra, nove trabalhadores foram hospitalizados após se sentirem mal em uma fazenda de Ibirarema.
Reclamavam de cãibras e vomitavam. Algumas usinas fornecem no campo bebidas reidratantes para a mão-de-obra suportar o desgaste.
Em áreas de corte manual, os canaviais costumam ser queimados antes da colheita. O fogo queima a palha da cana, e restam apenas as varas, o que facilita o trabalho. Quando o facão golpeia as varas com fuligem, o pó se espalha, entra pelo nariz e gruda na pele. A plantação recebe agrotóxicos. O lavrador não costuma receber máscara.
Em tese de doutorado na Unesp, a bióloga Rosa Bosso constatou que o nível de HPAs, substâncias cancerígenas, expelidos na urina de quatro dezenas de trabalhadores era nove vezes maior na safra do que na entressafra.
Em temporada sem colheita, Antonio Lopes sobreviveu como carregador de sacas de açúcar. Maildes o conheceu na lavoura da cana, onde o namoro engatou. Ainda hoje a viúva se orgulha: "Ele não era de enjeitar serviço".


Riqueza e senzala
Estado mais rico do país tem casos de trabalho escravo; procurador fala em "apartheid" nos canaviais

DOS ENVIADOS AO INTERIOR DE SP

Q uando os fiscais do Ministério do Trabalho e os procuradores do Ministério Público do Trabalho partem para diligências nos canaviais, as chances de encontrarem irregularidades equivalem às dos clientes dos serviços de "pesque-pague" disseminados pelo interior paulista fisgarem tilápias sem dificuldades: nos lagos, há profusão de cardumes; no campo, as condições de trabalho dos cortadores estão longe de cumprir plenamente a lei.
Mesmo sem os instrumentos legais de investigação à disposição dos servidores públicos, os repórteres não passaram por lavoura onde não houvesse infrações.
Em Taiaçu, os trabalhadores saíram para a roça de madrugada, em ônibus com luzes dianteiras e traseiras queimadas.
Em Serra Azul, não havia água gelada, banheiros móveis, área coberta para as refeições e muitos canavieiros não usavam alguns EPIs (equipamentos de proteção individual).
Em Pederneiras, uma lavradora estava com luva cirúrgica de borracha, não de couro com reforço metálico, como determina a norma de segurança.
Ela pegou as luvas emprestadas com uma amiga que atuou como mata-mosquito na campanha de combate à dengue.
Uma das luvas foi cortada pelo facão na véspera, ferindo um dedo (o acidente não foi registrado, o que contraria a legislação). As botinas com bicos metálicos de boa parte dos peões estavam destruídas.
Em Limeira, também não se viram alguns EPIs. Idem em Piracicaba e Charqueada. Em Dois Córregos e Guariba, cortadores vivem em pardieiros sem conforto e limpeza -falta até papel higiênico.
Em Agudos, em uma rescisão contratual, um casal apresentou os contracheques comprovando remuneração inferior a um salário mínimo mensal. Marido e mulher ainda deviam mais de R$ 100 cada um ao contratador de mão-de-obra, que retinha documentos dos funcionários havia três meses.
Hoje são proibidos e ficaram mesmo para trás os caminhões que transportavam os bóias-frias da cana em São Paulo. Mas perduram frotas de ônibus deteriorados e inseguros, sem autorização para rodar.
As empresas são obrigadas a fornecer de graça equipamentos de segurança. Às vezes não fornecem e às vezes cobram.
São pequenos inconvenientes, se comparados aos episódios de "redução a condição análoga à de escravo".
O crime é tipificado pelo Código Penal. Ocorre quando se submete alguém a "trabalhos forçados ou a jornada exaustiva, quer sujeitando-o a condições degradantes de trabalho, quer restringindo, por qualquer meio, sua locomoção em razão de dívida contraída com o empregador ou preposto". A pena é de multa e reclusão de dois a oito anos, além de sanção correspondente à violência.

Resgates e libertações
Desde 1995, quando entrou em ação, o Grupo Especial de Fiscalização Móvel do Ministério do Trabalho "resgatou" -é o verbo oficialmente empregado- 30.036 trabalhadores no Brasil. As indenizações somam R$ 42 milhões. São raras as condenações judiciais.
O recorde foi batido no ano passado, com 5.999 "libertações", outra expressão adotada pelo governo. Neste ano, até junho, 2.269 pessoas foram encontradas em condições análogas à de escravo.
Fiscais e procuradores se transformaram em uma espécie de caçadores de escravos ao contrário -não para confiná-los, mas para livrá-los da desgraça. Em São Paulo, é comum eles exigirem que empresas paguem a viagem de volta de migrantes contratados em seus Estados para o corte de cana.
A maioria -3.117- dos libertados em 2007 no país trabalhava no setor sucroalcooleiro, como a Folha informou em fevereiro passado.
Em Brasilândia (MS), na usina e na fazenda da Companhia Brasileira de Açúcar e Álcool, 831 empregados indígenas foram descobertos em situação qualificada como degradante.
Neste ano, 55 funcionários de outra usina da CBAA foram descritos pelo Ministério do Trabalho como vítimas de servidão por dívida, o que configura trabalho escravo.
Ao contrário da maioria das autuações, concentradas nas regiões de expansão da fronteira agrícola no Norte e no Centro-Oeste do Brasil, esta aconteceu no Estado de São Paulo, em Icém.
A companhia, do grupo J. Pessoa, nega responsabilidade por problemas. Em seu site, afirma que "busca garantir sustentabilidade na produção e relações responsáveis no crescimento, visando sempre a melhoria e a qualidade de vida dos seus colaboradores e de seus familiares".
Empresas do grupo foram excluídas do Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo, um programa de organizações que se comprometem a não aceitar esse crime em sua cadeia produtiva.
O procurador do Trabalho Luís Henrique Rafael destacou em ação civil pública o que considera abismo entre os componentes contemporâneos e arcaicos do negócio da cana e seus derivados: "A tecnologia de ponta que se observa nas usinas contrasta com as "senzalas" nos canaviais, explicitando bem o verdadeiro apartheid, fruto da inescrupulosa equação de distribuição das rendas geradas pelo tal "petróleo verde'".
A Organização Internacional do Trabalho mantém no Brasil o Projeto de Combate ao Trabalho Escravo.
O procurador Mário Antônio Gomes coordena "inquérito-mãe" sobre o que chama de degradação do trabalho nos canaviais de São Paulo. Para ele, "o nível de educação mais baixo [dos cortadores] facilita a exploração".
O combate ao trabalho degradante é limitado pela escassez de recursos. Na região de Ribeirão Preto, há dois procuradores para acompanhar 39 usinas. É pouco, mas, graças (também) às ações de fiscalização, hoje está quase erradicado um fenômeno do passado, o trabalho infanto-juvenil no corte da cana no Estado.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Caymi

by uol. folha
Ter sido educado por essa coisa tão despojada de ambição, tão cheia de amor, tão mulherengo, tão criativo, tão acreditando que este país é o país, sem até tempo para se decepcionar com as grandes falcatruas que acontecem... Ter sido educado por este homem me fez tão bem, me faz tão mal", disse Dori. "Mas eu dentro da minha incapacidade de ser tão grande, queria que ele me levasse em vez de eu levar ele", afirmou. Para Dori, "este País não podia perder Caymmi, Jorge Amado, Ary Barroso, Guimarães Rosa dori caymi em frase em enterro do pai

sábado, 16 de agosto de 2008

MORRE CAYMI


JA SE PODE CANTAR CHORANDO, AI AI QUE SAUDADE EU TENHO DA BAIA.MORRE O CANTOR DOMAR BAIANO,O MAR AGORA É MENOR E CANTA MENOS PAULOACV


O cantor e compositor baiano Dorival Caymmi morreu neste sábado aos 94 anos, por volta das 6h, em sua casa no Rio de Janeiro, segundo informações da TV Globo. As causas foram insuficiência renal e falência múltipla dos órgãos.

Reprodução

Compositor Dorival Caymmi morreu aos 94 anos no Rio de Janeiro
Nascido em Salvador em 30 de abril de 1914, Caymmi mudou-se para o Rio no final dos anos 30, mas nunca deixou de retratar a Bahia em seu trabalho.

Escreveu mais de cem composições. Entre seus sucessos estão "O que É que a Baiana Tem?", imortalizada na voz de Carmen Miranda, "Maracangalha", "Rosa Morena".

Teve três filhos, todos também cantores: Dori Caymmi, Danilo Caymmi e Nana Caymmi.

JULIANO GARCIA PESSANHA



Conheci a obra de Juliano Garcia Pessanha, lendo Certeza do Agora, devorei parte numa noite em Perdizes,na casa de amigos, e logo na manhã seguinte levava para minha casa os demais-Ignorância do Sempre, e Sabedoria do Nunca.Admiráveis!
É o novo em estilo, coragem, enfim, como um "anormal" como assim foram os bons poetas, para dizer cuspir fatos engendrar circunstâncias, e por cima organizar.Além disso o autor nos afeta com seu carinho de bem cuidado e gosto passeando pela Literatura de qualidade,seja prosa ou verso, e alinhando-se dialogalmente com a filosofia.Olha, é para ler com olho guloso e nao lavar as mãos para nao perder o cheiro da poética, que tem odores diversos e chega a dar barato, dos bons.

MEIO NORTE CHARGE


http://www.meionorte.com/chargesdomoises

FERNANDO LUGO


de la República del Paraguay.

Fernando Lugo asumió ayer la presidencia de la República, puso fin a 61 años de coloradismo e inició una nueva página en la historia del Paraguay. De camisa, sin saco y corbata y calzando una sandalia franciscana, con voz potente y firme, juró fidelidad a Dios y a la Patria. Delineó algunos criterios que marcarán la senda de su administración. Habló de conjugar honestidad y austeridad, y aseguró que “terminó el Paraguay exclusivo para algunos, secretista y con fama de corrupción”. Prometió ser implacable con los ladrones del pueblo.

SO NO BRASIL -A MÍDIA E SÓ JOGOS


POXA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!NÃO Há UTRA COISA A SE FALA, COMPAREM AS OUTRAS MÍDAS INTERNACIONAIS A COMEÇAR DOS AMERICANOS, ARGENTINOS E FRANCESES;
QUE É QUE É ISSO??????????????????????????????????isso é cercear o direito a informação do cidadão;que é que isso???????????????

terça-feira, 12 de agosto de 2008

MORRE IVONICE SATIE


JOVEM, NOS DEIXA IVONICE.DE GARRA, CONHECI-A NO TEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO, DEIXA UMA BRECHA,UMA LACUNA NA DANÇA DA CIDADE PAULO A CV

12/08/2008 - 10h23
Coreógrafa Ivonice Satie morre aos 57 anos em SP


Morreu, na madrugada testa terça-feira (12), a coreógrafa Ivonice Satie, aos 57 anos. Ela estava internada no hospital Oswaldo Cruz, em São Paulo. A artista lutava contra o câncer e teve insuficiência dos órgãos.

Ed Viggiani/Folha Imagem

Coreógrafa Ivonice Satie lutava contra o câncer e morreu nesta madrugada em SP
"Conheço a Ivonice há muitos anos e chegamos a dançar juntas. Estou muito abalada. É uma perda terrível para a dança nacional, porque ela era uma pessoa muito empreendedora. Se você falasse para ela, 'vamos fazer um espetáculo na semana que vem?', ela topava na hora. Ela dava valor à vida e o palco era a vida dela", declarou à Folha Online Liliane Benevento, diretora do Studio 3 Espaço de Dança, onde Satie trabalhou.

Entre 2003 e 2005, Satie foi diretora da Companhia de Dança do Amazonas, da qual ainda era consultora. Atualmente, era coreógrafa da Cia. Sociedade Masculina, em São Paulo.

O velório começa às 13h, no teatro Sérgio Cardoso (r. Rui Barbosa, 153, Bela Vista, São Paulo). A visitação pública estará aberta até às 17h. O enterro está marcado para esta quarta-feira (13), às 17h, no cemitério Morumbi. Ivonice Satie deixa mãe, uma filha e dois netos.

Filha de imigrantes japoneses, a bailarina começou a dançar aos nove anos, na Escola Municipal de Bailados de São Paulo. Em 1968, entrou para o Corpo de Baile do Teatro Municipal de São Paulo, o atual Balé da Cidade de São Paulo, do qual foi diretora coreográfica por seis anos, na década de 90. Em 1977, ganhou o prêmio de melhor bailarina da Associação Paulista dos Críticos de Arte.
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MIGUEL ARCANJO PRADO
da Folha Online BY UOL

O METRO DE SP


É INACREDITÁVEL A SITUAÇAO DO METRO DE S PAULO.ONTEM NA ESTAÇAÕ BRIGADEIRO ERA UMA RECLAMAÇÃO SÓ.A ESPERA POR UMA COMPOSIÇAÕ QUE AS 17.10, SÓ PASSAVA LOTADA PARA O PARAÍSO.PARA SE TER ACESSO HOUVE DEMORA DE 15 MINUTOS PARA SE TER ACESSO A UM TREM ;DESCASO????????????? ESTA É A POLITICA CIDADÃ DA CIDADE DE SÃO PAULO, E COMO MELHORAR O TRÃNSITO? COMO?
PAULO A C V

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

EVO TEM SIM

Mesmo com o reforço do plesbiscito,EVO continuará em luta quanto as províncias que lhe deram NÃO.DIFÍCIL.Santa Cruz é um foco pesado contra Morales.PAULO A C V


Foto 1. Festejo. La plaza Murillo fue el centro de la celebración presidencial. Evo dijo que se deben juntar la nueva CPE y los estatutos autonómicos | Foto 2. Feliz. Costas encabezó un gran festejo por su holgado triunfo electoral. Creará un organismo de seguridad y una oficina tributaria autónoma
Revocatorio. El Presidente recibió un 62,4% de respaldo a su gestión, sobre todo con votos de La Paz, Oruro, Potosí y Cochabamba. Rubén Costas consiguió 71% de apoyo, dos prefectos se van y uno tambalea
by el deber

domingo, 10 de agosto de 2008

Comienza en Lima el XII Festival de cine latinoamericano

Comienza en Lima el XII Festival de cine latinoamericano
Con mucha presencia argentina y lo más selecto del cine latinoamericano, la capital peruana recibe desde el jueves el XII Festival internacional de Cine. Mario Vargas Llosa será el presidente del jurado oficial y eje de diversos homenajes.

"La función del festival es ser una plataforma para ir enriqueciendo la cartelera con un cine de este continente, que yo me atrevería a llamar el otro cine, que no responde al típico cine de Hollywood", explicó en declaraciones a la agencia EFE el director del festival, Edgar Saba.

Con esa idea se proyectarán más de 80 largometrajes en 22 cines de Lima, entre los que destacan las últimas obras de los argentinos Pablo Trapero y Lucrecia Martel, Leonera y La mujer sin cabeza, respectivamente. El director Marcelo Piñeyro, además, será parte del jurado encabezado por Vargas Llosa.

La triunfadora del último Festival de Berlín, Tropa de elite, ópera prima del brasileño José Padilha, también podrá verse en Lima.

Y es que, según explicó Saba, la diferencia de este festival con otros de la región es que no busca exhibir lo más vanguardista y arriesgado, sino "mostrar un panorama de lo más reciente (...) Este festival tiende a mostrar simplemente lo mejor de lo que se está realizando en el cine latinoamericano".

La respuesta ha sido más que positiva y ya una semana antes del inicio del festival era imposible conseguir entradas para muchas de las películas, lo que, según Saba, hace pensar que este año se superarán los 100.000 espectadores de la edición anterior.


Vargas Llosa, presidente

El homenaje al presidente del jurado consistirá en la proyección de algunas adaptaciones de su obra, desde las más conocidas, como Pantaleón y las visitadoras del peruano Francisco Lombardi, a piezas de colección, como una versión de La ciudad y los perros realizada en la Unión Soviética en 1986.

Que un festival de cine homenajee a un escritor es, para Saba, normal ya que, explicó, "permite unir diversas vertientes de la cultura".

Recordó además que Vargas Llosa ya fue presidente del jurado del Festival de San Sebastián, y que también estuvo presente en el de Berlín, junto a la noruega Liv Ullmann.

La exposición La libertad y la vida, que se inauguraba este miércoles en Lima y que recorre la vida y obra del escritor de Conversación en la Catedral con soportes en fotografías, manuscritos e instalaciones, es otra de las apuestas del festival en torno a la figura de Vargas Llosa.

Diez obras documentales y 21 de ficción lucharán por alguno de los trofeos del festival, llamados Spondylus, y que se entregarán en la gala que finalizará el festival, el próximo 15 de agosto.

by Revista Ñ El clarin

La resurrección de Dios


La resurrección de Dios
Desde que Nietzsche popularizó la frase "Dios ha muerto" y predijo que las iglesias serían sólo su sepulcro, la religión no dejó de renacer. La diferencia, ahora, es que lo hace en el discurso político y vuelve al debate de ideas en boca de filósofos como Vattimo o periodistas como Christopher Hitchens, quien acaba de publicar Dios no es bueno.
Por: Héctor Pavón
HAY UN NUEVO RETRNO de la religiosidad. No es el primero. La diferencia es que los intelectuales discuten la religión y ésta vuelve al discurso político, permanece en géneros populares o es aludida en libros que no tratan directamente de Dios y la fe.
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En 1209 la ciudad francesa de Béziers fue saqueada y la población cátara masacrada por fuerzas papales que se encontraban bajo el mando de Simón de Montfort. Poco antes de los ataques, un oficial le preguntó a Montfort cómo debía hacer para reconocer a los "herejes" de los "verdaderos cristianos". El capitán, con sequedad, le respondió "Mátenlos a todos, Dios reconocerá los suyos".

Esos "suyos" son los que multiplican aún hoy su nombre casi como un mandamiento más. La palabra Dios está en todas partes. Y no sólo aparece por millones en Google y en las marquesinas de las cada vez más numerosas iglesias evangélicas. La omnipresencia divina trasciende en la actualidad todos los escenarios. Sale de los templos, atraviesa escritorios políticos, se desparrama en las creencias populares y se reproduce insistentemente en territorios habituales y extraños. Esto no fue siempre así. Existe un palpable retorno de la espiritualidad, los creyentes entablan diálogos más personales con lo sagrado, lo divino, aquello que está por encima de los andamiajes de las grandes religiones y también de las más pequeñas que se reproducen casi diariamente.

Para muestra veamos novedades editoriales. En los últimos meses se han publicado libros con títulos como Dios no es bueno (Debate), de Christopher Hitchens; Ganarle a Dios (Edhasa), de Hanna Krall; Dios está en el cerebro (Norma), de Mathew Alper; No ser Dios (Paidós), autobiografía de Gianni Vattimo; Las políticas de Dios (Norma), de Gilles Kepel o incluso Por qué no podemos ser cristianos (Del Nuevo Extremo), de Piergiorgio Odifreddi, entre otros que lo aluden directa o indirectamente. Esos títulos no necesariamente reflejan una referencia al estudio de la deidad, pero no han podido obviar su mención.

Una voz resuena, repercute, molesta: ¿Se trata de un retorno, regreso, resurrección del nombre divino? "Creo que se habla de otra manera", arriesga el ensayista Esteban Ierardo: "El hablar actual sobre Dios tiende a alejarse del compromiso con los dogmas o ritos de las religiones establecidas. La invocación a Dios es quizá ansia de una fuerza que dé sentido a la propia vida. Claro que la aproximación a lo divino sigue estando mediada por las grandes religiones monoteístas y por el creciente evangelismo y otros cultos (como Hare Krishna, budismo, yoga, o cultos populares, como el del Gauchito Gil). Pero ahora las vías tradicionales y colectivas de la religión conviven con la aparición de un sujeto que puede ser receptivo a varias creencias religiosas, pero sin perder por esto su independencia, su no pertenencia formal a ningún culto en particular".

La sensación, casi certeza es que este Dios que entendemos como un viejo huésped se construye y reconstruye más allá de las estructuras religiosas, mal que le pese a las instituciones de todos los credos. A veces, hasta magnifica y se mezcla con el discurso político. En mayo de 2006, el presidente de Irán, Mahmoud Ahmadinejad, envió una carta abierta al presidente de EE. UU. George Bush, sobre la política global, donde ponía en evidencia la mezcla de discursos religiosos y políticos. Era muy llamativo el lenguaje utilizado. Ahmadinejad escribía: "Si los profetas Abraham, Isaac, Jacob, Ismael, José o Jesucristo (la paz esté con él) estuvieran hoy entre nosotros, ¿cómo juzgarían tales conductas?" En obvia referencia a la actitud bélica de Bush. "Me han dicho que su Excelencia sigue las enseñanzas de Jesús (la paz esté con él) y que cree en la promesa divina de un reinado de los justos en la tierra", proseguía Ahmadinejad, recordándole que "según versículos divinos, todos estamos llamados a adorar a un Dios y a seguir las enseñanzas de los Profetas divinos" y agrega: "El liberalismo y la democracia de corte occidental no han podido contribuir a la realización de los ideales de la humanidad.

Hoy, esos dos conceptos han fracasado. Los más clarividentes pueden oír ya el ruido de la fractura y caída de la ideología y del pensamiento de los sistemas liberaldemocráticos"; y concluye: "Nos guste o no, el mundo gravita hacia la fe en el Todopoderoso y la justicia y la voluntad de Dios prevalecerán sobre todas las cosas". Pocas veces ha ocurrido que presidentes de países tan diferentes compartan vocabulario místico. George Bush había dicho anteriormente que invadía Irak porque Dios se lo había pedido y Osama bin Laden, a su vez, decía haber emprendido una guerra santa contra los Estados Unidos. Todo dios es político.

Dice el filósofo francés Michel Onfray, autor del Tratado de ateología (De la Flor) y ateo militante, que en Europa hay un retorno hacia prácticas espirituales; que en los países de Asia y Oriente hay una expansión; y que en EE. UU. , un refuerzo. "El fin de las ideologías, de los grandes discursos políticos y éticos, dejó a los hombres desamparados, y éstos se refugian en un cielo que permite todos los delirios para hacer la vida más vivible –argumenta–. No satisfecho con la prohibición de comer el fruto prohibido, Dios no cesó de manifestarse mediante interdicciones. Las religiones monoteístas no viven sino de prescripciones y de exhortaciones: hacer y no hacer, decir y no decir, pensar y no pensar... Prohibido y autorizado, lícito e ilícito, los textos religiosos abundan en codificaciones existenciales, alimentarias, de comportamiento, rituales, etcétera".

La noción de retorno no es buena, advierte Danièle Hervieu-Léger socióloga y directora de la Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales de París. A mediados del siglo XX comenzó una proliferación de creencias que los grandes aparatos religiosos no controlaban. Hay desregulación, dice Hervieu- Léger, la manera en que se lleva a cabo el proceso de individualización, de subjetivación de creencias y, como, en efecto, se desmoronaron y continúan desmoronándose los grandes códigos gestionados por los aparatos religiosos. No hay retorno. Las instituciones religiosas tienen, de un modo variable según cada sociedad, cada vez menos influencia en las conciencias. Los individuos mismos fabrican todo tipo de pequeños sistemas de creencias en función de sus intereses, de su inspiración, de su disposición, de sus experiencias".


El origen de la fe

¿Cuándo nació Dios? ¿Hay origen? El sociólogo Emile Durkheim buscaba en su investigación la esencia del fenómeno religioso, es decir, las primeras noticias de la religión o de Dios y así llegó al totemismo. Anteriormente, Hegel había encontrado cómo distintos pueblos habían representado lo sagrado mediante símbolos naturales, piedras, flores, vegetales, animales. Dice el filósofo Rubén Dri que no se conoce pueblo sin religión. Esto, sin embargo, no constituye ninguna prueba de la existencia de la divinidad como se ha sostenido desde las instituciones religiosas y sus credos. Pero sí prueba que la religión forma parte esencial de la cultura humana; que no es un invento de chamanes, brujos, imanes o sacerdotes. "La religión surge de la necesidad de dar sentido a la realidad, de escapar al caos que significa el sinsentido. El hombre desde un principio no dejó de experimentar una fractura que había despedazado su integridad. Algo andaba mal. Se necesitaba una recomposición para que el caos no terminara de arrojarlo al sinsentido. Surge entonces una actividad esencialmente simbólica, destinada a otorgar sentido al grupo, etnia, tribu o pueblo y, en consecuencia, al individuo. Es la religión", escribe Dri.

Hacia los años 2900-3000 aC. aparecen las primeras oraciones de los sumerios y posteriormente esa cultura de la oración religiosa fue parte de los babilonios. El primer monoteísmo se encuentra en el culto del dios solar egipcio Atón promovido por el faraón Akenatón que gobernó entre 1358 y 1340 aC. Este dios del sol es citado frecuentemente como el ejemplo de monoteísmo más antiguo del que se tiene conocimiento y a veces puede ser citado como una influencia formativa del judaísmo temprano.



El largo entierro


En el siglo XIX Friedrich Nietzsche declamó: Dios ha muerto.

Lo escribió en dos de sus obras pilares: La gaya ciencia y Así habló Zaratustra. De allí surge el fundamento del nihilismo, como consecuencia de esa muerte. Una idea que Hegel ya había esgrimido tiempo antes. Dice Onfray: "Dios no está muerto ni agonizante, al contrario de lo que pensaba Nietzsche, porque no es mortal. Las ficciones no mueren, las ilusiones tampoco; un cuento para niños no se puede refutar. Ni el hipogrifo ni el centauro están sometidos a la ley de los mamíferos. Un pavo real, un caballo, sí; un animal del bestiario mitológico, no. Ahora bien, Dios proviene del bestiario mitológico como miles de otras criaturas que aparecen en los diccionarios en innumerables entradas, entre 'Démeter' y 'Discordia'. Así pues, Dios durará tanto como las razones que lo hacen existir; sus negadores también... ¡Parece un inmortal!"

A Dios se le atribuye omnipotencia (todo lo puede); omnisciencia (todo lo sabe); omnipresencia (todo lo abarca) y omnibenevolencia (es absolutamente bueno). Hay disidencias en cuanto al afirmar que es moralmente bueno. Christopher Hitchens en su libro Dios no es bueno dispara contra las religiones y dice: "La religión dijo sus últimas palabras inteligibles, nobles o inspiradoras hace mucho tiempo; a partir de ese momento, se convirtió en un humanismo admirable pero nebuloso, igual que le pasó, por ejemplo, a Dietrich Bonhoeffer, un valiente pastor luterano ahorcado por los nazis por negarse a actuar en connivencia con ellos. No habrá más profetas ni sabios de antiguo cuño, lo cual es la razón por la que las devociones de hoy en día son únicamente ecos de repeticiones del ayer, a veces elaboradas hasta el hilarante extremo de conjurar una terrible vacuidad".


Ciencia vs. religión

Hubo un viejo enfrentamiento nunca definitivamente terminado entre ciencia y religión que no ha admitido posiciones intermedias. La teoría de la evolución era quizá el elemento más contundente en la separación entre ambos mundos. La disolución, el apartamiento de teorías como el positivismo científico y el marxismo que creían haber puesto a la religión en el terreno de lo mágico y lo ficcional, ha posibilitado un mayor diálogo entre las dos esferas.

Santiago Zabala, filósofo italiano, sostiene que después de la modernidad no quedan fuertes razones filosóficas para que un ateo rechace la religión ni para ser un teísta que rechace la ciencia. En la condición posmoderna, explica, la fe, que ya no está basada en la imagen platónica de un Dios inmóvil, absorbe estos dualismos sin encontrar en ellos ninguna razón de carácter conflictivo.

Ha habido un reto permanente y mutuo entre Iglesias y ciencia en el que temporariamente una de ellas ha tenido la pretensión de hacerse valer como única fuente de verdad. Gianni Vattimo dice que las discusiones sobre los milagros, sobre la posibilidad misma de demostrar o no la existencia de Dios, sobre la conciliación entre omnipotencia y omnisciencias divinas y libertad humana, estuvieron siempre motivadas por la idea de que "la verdad nos hará libres". Sólo podía ser la verdad objetiva. La Iglesia hizo lo mismo y aplicó esa conceptualización a los enunciados de la Biblia. Vattimo dice que en ello han incluido aquellos preceptos que expresaban la astronomía y la cosmología de los antiguos como Galileo y el heliocentrismo o la orden de parar dada al sol por Josué delante de las murallas de Jericó, entre otros. "Ya fuera para responder al desafío de la ciencia moderna, ya para sentar las bases desde las cuales predicar el cristianismo a mundos y culturas remotas, lo cierto es que la Iglesia fue desarrollando de modo progresivo toda una doctrina de los preambula fidei en relación cada vez más estrecha con una metafísica de tipo objetivista".


Dios, el retorno

En Francia ha surgido una tendencia paradójica: el ateísmo cristiano. Es la posición de algunos filósofos que dicen no creer en Dios (por lo cual son ateos), pero que suscriben a todos los valores cristianos (en lo que son, por lo tanto, cristianos y ateos). Es una idea que afirma al mismo tiempo la excelencia de los valores cristianos y la índole insuperable de la moral evangélica.

Richard Rorty ha sumado sus argumentos en un libro breve que publicó con Vattimo titulado El futuro de la religión (Paidós). Allí escribió: "Coincido con Hume y con Kant en que el concepto de 'prueba empírica' es irrelevante a la hora de hablar de Dios, pero este punto sirve por igual contra el ateísmo y el teísmo. El presidente Bush ha aportado un buen argumento cuando dijo, en un discurso destinado a complacer a los fundamentalistas cristianos, que 'el ateísmo es una fe', pues 'no puede confirmarse ni refutarse mediante argumentos o pruebas'. Pero lo mismo puede aplicarse, desde luego, al teísmo. Ni los que afirman ni los que niegan la existencia de Dios pueden reclamar, de forma plausible, tener pruebas de su parte. Ser religioso en el Occidente moderno no tiene mucho que ver con la explicación de fenómenos específicamente observables", argumentó Rorty.

Gianni Vattimo explica que habría que tomar en cuenta dos variantes para hablar del retorno de lo religioso. Por un lado, el retorno como exigencia, como nueva vitalidad de iglesias y sectas, como búsqueda de doctrinas y prácticas distintas: la 'moda' de las religiones orientales, etc. y está motivado por la inminencia de riesgos globales que nos parecen inéditos, sin precedentes en la historia de la humanidad. Empezó después de la Segunda Guerra Mundial con el miedo a una posible guerra atómica y siguió hasta el presente con el miedo a la proliferación de armas de destrucción masiva, los desmadres ecológicos, la manipulación genética, entre otros temores. Por el lado de la filosofía y de la reflexión explícita, el retorno de lo religioso parece producirse de formas muy diversas, ligadas a las vicisitudes teóricas que aparecen más bien remotas y contrastan con la inspiración, las más de las veces 'fundamentalistas', de la nueva religiosidad inspirada en los temores apocalípticos difundidos en nuestra sociedad. Por su parte, Zabala disiente: "El renacimiento de la religión en el tercer milenio no viene motivado tanto por las amenazas globales –el terrorismo o la catástrofe ecológica planetaria– como por la muerte de Dios, por la secularización de lo sagrado que ha estado en el centro del proceso a través del cual se ha desarrollado la civilización del mundo occidental".

Años atrás el filósofo argentino Enrique Marí explicaba este resurgimiento que se hacía evidente: "Hay nuevos relatos que ponen en juego soluciones imaginarias, creencias mágicas, cosas que son semejantes a los mitos, simples supersticiones, relatos vinculados a mentalidades primitivas que aparecen junto a la religión tradicional. El hombre está atormentado por los problemas que tiene que reinventar para seguir viviendo. Atormentado por su condición, el hombre recurre a la religión y a la creencia para soportar las condiciones de la vida y sus avatares. Hay un desencanto de la época, la economía no da posibilidades de respuesta.

"En Oriente y Occidente la humanidad acosada por el ímpetu tecnológico, las guerras, la discutible muerte de Dios, la falta de cielos protectores, el exceso de desencantos y los fracasos de las utopías, recurre al diálogo de características religiosas. Algunos se vuelcan al budismo, es una moda que tiene muchos seguidores en Hollywood, aunque el último grito sea la Kabbalah, una forma mística del judaísmo.

Pero el mundo de lo sagrado, ¿es una novedad? Lo sagrado no se perdió, dice la antropóloga Verónica Riera "La cuestión de la pérdida es una construcción de nuestra sociedad porque en realidad lo sagrado es ahistórico. La pérdida es relativa, depende de quién lo enuncia, el mundo de lo sagrado es dinámico y cambiante a lo largo del tiempo, en todo caso la diferencia es que ahora hay conciencia de lo sagrado".

"Si Dios creó el mundo, fue por temor de la soledad: ésa es la única explicación de la Creación", pensó E. M. Cioran. Al fin y al cabo, la religión también sirve para combatir la soledad. De dioses y mortales. by Revista Ñ El clarin

Niemeyer tiene listo el diseño de la universidad latinoamericana en la Triple Frontera


Niemeyer tiene listo el diseño de la universidad latinoamericana en la Triple Frontera
El centenario arquitecto brasileño Oscar Niemeyer sigue vigente. Señaló que para realizar el diseño de la futura Universidad Federal para la Integración Latinoamericana (Unila) en Foz do Iguaçu se inspiró en la libanesa "Constantina, la de sus sueños".

UNILA. La Universidad Federal para la Integración Latinoamericana ocupará el espacio marcado. 10.000 estudiantes cursarán en la casa de estudios en la frontera común entre Brasil, Paraguay y Argentina.
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El considerado genio de las curvas de concreto armado y precursor de la arquitectura moderna entregó esta semana los planos del campus de la universidad que Brasil planea construir en su triple frontera con Argentina y Paraguay para impulsar la integración educativa en América latina.

Y el proyecto arquitectónico con seis edificaciones en un área de 40 hectáreas se inspiró, según reconoce el centenario arquitecto, en la Universidad de Constantina, erigida en Líbano, en 1969, una de sus más famosas obras mundiales, que incluye entre sus favoritas y a la que siempre consideró como la "universidad de sus sueños".

"El diseño de la Universidad Latinoamericana tiene el mismo espíritu de la Universidad de Constantina. Fue planificada pensando en aumentar el contacto de los estudiantes con el campus, con la institución y con la academia", recordó en declaraciones a EFE el creador de los palacios y edificaciones que hicieron merecedora a Brasilia del estatus de Patrimonio de la Humanidad.

"Cuando nos encomendaron la Universidad de Constantina viajé con varios especialistas y educadores a Argelia para estudiar cómo podíamos construir una universidad más simple, más lógica y que tuviera mejor relación con los alumnos. Fue con base en esos estudios y en Constantina como diseñamos la Universidad Latinoamericana", agregó el arquitecto.

La llamada Universidad Federal para la Integración Latinoamericana es un proyecto del presidente brasileño, Luiz Inácio Lula da Silva, para promover un mayor acercamiento regional.

La iniciativa prevé la construcción de un centro de educación superior para unos 10.000 estudiantes, la mitad brasileños y la mitad de otros países latinoamericanos, y que ofrecerá cursos de grado y postgrado en las áreas de ciencias y humanidades, tanto en español como en portugués.

El respectivo proyecto de ley fue presentado por Lula al Congreso en diciembre pasado, ya fue aprobado por una comisión de la Cámara de Diputados y cuenta con el respaldo de todos los partidos.

El proyecto prevé la contratación de unos 500 profesores de la región que cuenten con maestría y doctorados. La casa de estudios que será pública y gratuita pondrá énfasis en las áreas que puedan impulsar la integración regional.

La universidad será construida en un terreno ya cedido por Itaipú, la mayor hidroeléctrica en operación en el mundo y que es compartida por Brasil y Paraguay, en la ciudad brasileña de Foz de Iguazú, fronteriza con la paraguaya Ciudad del Este y con la argentina Puerto Iguazú.


Orgulloso de participar

"Se trata de una iniciativa muy importante porque ofrecerá educación a alumnos de toda Latinoamérica y promoverá la integración", afirmó Niemeyer.

El entusiasmo del arquitecto con la iniciativa es tanto que lo llevó a presentar un proyecto arquitectónico mucho más amplio que las dos edificaciones que inicialmente se había comprometido a diseñar y que apenas alojarían la biblioteca y la rectoría.

El proyecto presentado por el aún entusiasta defensor de la integración latinoamericana y del comunismo es un plan arquitectónico integrado para todo el campus con seis edificios principales destinados a la rectoría, la biblioteca, el anfiteatro y el restaurante.

Las dos otras edificaciones propuestas están destinadas a las salas de clase y a los laboratorios.

Niemeyer definió su propuesta como su "gran regalo" no sólo a Brasil sino a toda Latinoamérica.

La construcción del campus universitario propuesto por el colaborador y amigo de Le Corbusier aún depende de la aprobación del diseño por parte del Ministerio de Educación de Brasil, así como de que el Congreso autorice todo el proyecto.

No obstante, el presidente de la Comisión de Implantación de la universidad, Helgio Trindade, confía en que la misma pueda comenzar a funcionar en el segundo semestre del próximo año.




by Revista Ñ El clarin AR

"ESPIRITO CULTO Christian Cravo


23/07/2008 - 17h37
Cultura e religiosidade estão na mostra fotográfica "Espiritoculto" em SPDa Redação

Fotografia feita em 1997 na cidade de Puri, na Índia, integra exposição de Christian Cravo, "Espiritoculto", em São Paulo
VEJA MAIS FOTOS DE "ESPIRITOCULTO"
A partir desta quinta (24) a Caixa Cultural Paulista apresenta "Espiritoculto", exposição de fotografias feitas durante a última década pelo brasileiro Christian Cravo durante viagens por Benin, Gana e Togo -- na África --, Haiti, Índia e Brasil.

As 58 imagens da exposição buscam explorar temas como a cultura e a religiosidade do homem em diferentes locais.

Christian Cravo já expôs no Museu de Arte Moderna da Bahia, em Salvador -- cidade onde o fotógrafo foi criado --, no Throckmorton Fine Art, em Nova York, na Billedhusets Galeri, em Copenhague, e no Museu de Arte Sacra, em Belém.

"Espiritoculto" tem curadoria do próprio Christian Cravo. A mostra fica em cartaz até 31 de agosto e tem entrada franca.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

China asegura que la renuncia de Spielberg es pura retórica


China asegura que la renuncia de Spielberg es pura retórica
JOSE REINOSO - Pekín -


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El Gobierno chino aseguró ayer que lamenta la decisión del director de cine estadounidense Steven Spielberg de renunciar a su papel como consejero artístico en los Juegos Olímpicos de Pekín, que se celebrarán el próximo agosto, pero contraatacó diciendo que detrás de las críticas que han surgido a su papel en la crisis de Darfur (Sudán) hay "motivos ocultos". Spielberg anunció el pasado martes que su conciencia no le permite seguir participando en el diseño de las ceremonias de apertura y clausura porque, tras un año de intentos, no ha logrado que Pekín modifique su postura sobre el conflicto sudanés.

La noticia en otros webs
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"Es comprensible que alguna gente no entienda la política de China en Darfur, pero me temo que algunas personas tienen motivos ocultos, y no podemos aceptar esto", afirmó Liu Jianchao, portavoz del Ministerio de Exteriores. "La retórica simple no ayudará". Liu insistió en que Pekín está colaborando con Naciones Unidas para resolver el conflicto, que ha provocado al menos 200.000 muertos y 2,5 millones de desplazados desde 2003.

El portavoz aseguró que las empresas chinas que operan en el país africano tienen un papel constructivo, hacen donativos y ayudan al desarrollo, por ejemplo perforando pozos de agua. Spielberg disiente. "Mientras los representantes chinos me han hecho llegar que están trabajando para poner fin a la terrible tragedia de Darfur, la sombría realidad es que el sufrimiento no disminuye", ha dicho. China compra dos tercios del petróleo sudanés, es uno de sus principales suministradores de armas, y se ha erigido en su defensor ante el Consejo de Seguridad.
by el pais

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Associação divulga lista com 25 melhores documentários de todos os tempos

O pOder da cultura dos continentes dominantes é isto quase que 50% para os Eua e o restante Europa,com destque para a frança e alemanha pacv


Associação divulga lista com 25 melhores documentários de todos os tempos
Da Redação
A Associação Internacional de Documentários (International Documentary Association, IDA) divulgou recentemente uma lista com os 25 maiores documentários de todos os tempos.


Cena de "Basquete Blues", considerado o melhor documentário de todos os tempos
O QUE VOCÊ ACHOU DA LISTA?
Segundo Francisco César Filho, cineasta e um dos selecionadores do Festival Internacional de Documentários, o ponto positivo é a ocorrência tripla dos irmãos Albert e David Maysles na lista, com o histórico "Gimme Shelter", sobre os Rolling Stones.

Ainda de acordo com "Chiquinho", o destaque negativo é a escassez de títulos não-americanos: há apenas um filme de Alain Resnais e outro de Wim Wenders entre os votados - o filme de Werner Herzog, "O Homem-Urso", é uma produção americana.


1. "Basquete Blues" (Hoop Dreams) - Steve James, 1994
2. "A Tênue Linha da Morte" (The Thin Blue Line) - Errol Morris, 1988
3. "Tiros em Columbine (Bowling for Columbine) - Michael Moore, 2002
4. "Spellbound" - Jeffery Blitz, 2002
5. "Harlan County, Uma Tragédia Americana" (Harlan County, USA) - Barbara Kopple, 1976
6. "Uma Verdade Inconveniente" (An Inconvenient Truth) - Davis Guggenheim, 2006
7. "Crumb" - Terry Zwigoff, 1994
8. "Gimme Shelter" - Albert Maysles, David Maysles & Charlotte Zwerin, 1970
9. "Sob a Névoa da Guerra" (The Fog of War: Eleven Lessons from the Life of Robert S. McNamara) - Errol Morris, 2003
10. "Roger e Eu" (Roger and Me) - Michael Moore, 1989
11. "Super Size Me - A Dieta do Palhaço" (Super Size Me) - Morgan Spurlock, 2004
12. "Don't Look Back" - D. A. Pennebaker, 1967
13. "Salesman" - Albert Maysles, David Maysles & Charlotte Zwerin, 1968
14. "Koyaanisqatsi: Vida em Desiquilíbrio" (Koyaanisqatsi: Life Out of Balance) - Godfrey Reggio, 1982
15. "Sherman's March" - Ross McElwee, 1986
16. "Grey Gardens" - Albert Maysles, David Maysles, Ellen Hovde & Muffie Meyer, 1975
17. "Na Captura dos Friedmans" (Capturing the Friedmans) - Andrew Jarecki, 2003
18. "Born into Brothels: Calcutta's Red Light Kids" - Ross Kauffman & Zana Briski, 2004
19. "Titticut Follies" - Frederick Wiseman, 1967
20. "Buena Vista Social Club" - Wim Wenders, 1999
21. "Fahrenheit 9/11" - Michael Moore, 2004
22. "Migração Alada" (Le Peuple Migrateur / Winged Migration) - Jacques Perrin, Jacques Cluzaud e Michel Debats, 2001
23. "O Homem Urso" (Grizzly Man) - Werner Herzog, 2005
24. "Noite e Nevoeiro" (Nuit et Brouillard / Night and Fog) - Alain Resnais, 1955
25. "Woodstock: Onde Tudo Começou" (Woodstock) - Michael Wadleigh, 1970

domingo, 3 de agosto de 2008

DOMENICO CLABRONE CAIXEIRO VIAJANTE ESCULTURA RETIRADA DA A V PAULISTA -


EM FRENTE AO SESC-AV PAULISTA- ESTAVA OCAIXEIRO VIAJANTE , RETIRARAM PARA O PARLAMENTO DE SÃO PAULO, PORQUE?
MAIS UMA VEZ CONFINAM-SE OBRAS E O MUSEU AO VIVO EMPOBRECE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

PAPO PINGA PETISCO, São Paulo, SP e lembrança de Elis



Eu recomendo excelente presença de pessoas legais, cabeça, papo cabeça,tranquilo, boa comida, boas pingas, excelente atendimento.PACV


PAPO PINGA PETISCO, São Paulo, SP
Letícia Lins · São Bernardo do Campo (SP) · 6/12/2006 11:37 · 84 votos · nenhum ·
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overponto Um bar aconchegante, com mesas na rua e um sebo nos fundos, a decoração é nostalgica, com geladeiras antigas e muitas quinquilharias, cada vez que você for vai ver algo novo nas paredes ou no teto, a trilha sonora é garantida pelos CDs e LPs usados do sebo, claro que a pinga e o petiscos são garantidos.

Esdras -o dono- começou com uma loja de antiguidades, que depois se transformou em pizzaria. Mas o sucesso chegou mesmo com o simpático bar Papo, Pinga e Petisco, inaugurado em 2001.

"Aqui funcionava a boate Djalma's, que foi o primeiro lugar onde a Elis Regina cantou em São Paulo", orgulha-se o dono do bar.

"Cheguei aqui há cerca de 15 anos. A praça era muito diferente. Tinha muito mais violência e a iluminação pública era deficiente", lembra Esdras Vassalo.







onde fica
Praça Franklin Delano Roosevelt, 118
Seg a Qui, das 18h à 0h30. Sex e Sáb, das 18h às 2h30.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Com morte de Artur da Távola, música erudita perde aliado



A perda de Artur ou Paulo como quisermos deixa uma brecha enorme, na sobriedade , caráter, cultura e simplicidade, na política, e na música .








Com morte de Artur da Távola, música erudita perde aliado
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da Folha Online

O jornalista e ex-senador Artur da Távola morreu nesta sexta-feira aos 72 anos no Rio de Janeiro. Ele ficou conhecido por apresentar programas sobre música erudita. O jornalista era presidente da rádio Roquette Pinto, emissora pública do Estado do Rio de Janeiro.

Artur da Távola era o pseudônimo de Paulo Alberto Monteiro de Barros.

29.dez.00/Alexandre Campbell/Folha Imagem

Jornalista Artur da Távola, grande divulgador da música erudita, morreu aos 72 anos no Rio
Ele também apresentou na emissora, cuja freqüência é 94,1 FM RJ, o programa dominical "Esta Bossa Sempre Nova" e "Mestres da Música". Ele também apresentou e produziu "Vida e Obra de Rachmaninoff" às quintas-feiras.

Na rádio Senado, Távola veiculou o "Música do Brasil" e "Crônica Musical". Na rádio Cultura FM ele apresentou o "Música Clássica com Artur da Távola" aos domingos.

Távola também foi responsável pelo elogiado programa "Quem Tem Medo da Música Clássica?", na TV Senado, onde ele comentava a obra, o contexto histórico e a vida de uma série de compositores eruditos.

Além de seu trabalho com a música, Távola também era escritor. Em seu site, é possível encontrar alguns de seus poemas e de suas crônicas.

Em seu blog, o jornalista chegou a comunicar que estava doente e não iria continuar escrevendo.

Lula critica "letrados" que não investiram em políticas de alfabetização

O Sr. Presidente persiste em culpabilizar o passado,mas não se atem, ao presente
da enfermidade que assola o ensino público brasileiro; Isto sim é alarmante, e o mesmo não dá respostas a atualidade.O problema é grave e se estende de norte a sul de leste a oeste.O ensino Superior é outro retrato fatídico da privatização do ensino no país em que os matenedores pintam e bordam com o aval do Sr Ministro.Mestres e Doutores ja nao são absorvidos pela rede pública e muito menos pela privada,e quando o fazem reduzem o valor hora aula para estes.Onde está a lei que obriga a contratação de mestres e doutores em um terço do quadro?pacv



Lula critica "letrados" que não investiram em políticas de alfabetização
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colaboração para a Folha Online

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva condicionou nesta terça-feira a ausência de políticas de alfabetização no Brasil ao um "jeito de ver o país". Para Lula, isso deu-se por negligência de governantes anteriores que não teriam investido na erradicação do problema no país.

"Um grande país que há muito tempo já poderia ter sido construído não fosse a falta de visão de muitos dos nossos governantes", disse Lula durante discurso da cerimônia de formatura de alunos do programa "Todos pela alfabetização", em Salvador (BA).

"Tudo isso poderia ter sido resolvido há 40 anos, 50 anos, 60 anos... Afinal de contas esse país foi governado por muita gente letrada. O primeiro que não tem diploma universitário sou eu. Todos foram doutores que governaram esse país. Em uma demonstração de que não era ignorância não, era o jeito de ver o país: 'Tem uma parte da sociedade que não sabe ler mesmo, então deixa para lá'", afirmou Lula.

Lula disse ainda que a ações limitavam-se às crianças. "Para quê alfabetizar adultos? Vamos tentar alfabetizar só as crianças". Como se as pessoas que não tiveram oportunidade e estão com vinte, trinta, quarenta anos fossem obrigadas a ficar segregadas na ignorância porque o estado achava que elas não tinham mais jeito."

O presidente afirmou ainda que encontrou funcionários analfabetos tanto no Palácio do Planalto e como na Granja do Torto, quando assumiu a Presidência.

O programa "Todos pela alfabetização" conta recursos do Ministério da Educação e do governo da Bahia. Concentra-se em jovens a partir de 15 anos, adultos e idosos.

MEC criará novos conceitos para avaliar curso superior

/08/2008 - 09h25
MEC criará novos conceitos para avaliar curso superior
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ANGELA PINHO
da Folha de S.Paulo, em Brasília

O Ministério da Educação vai criar dois novos conceitos para avaliar a educação superior. Eles servirão de base para sanções ou medidas de melhoria em cursos e instituições com desempenho ruim. Haverá ainda redução das avaliações de especialistas in loco --só os cursos considerados deficientes terão obrigatoriedade de visita.

O primeiro novo indicador é o Conceito Preliminar dos Cursos de Graduação. Ele será calculado a partir de uma média ponderada entre a nota do Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes), o IDD (Indicador de Diferença de Desempenho) e os insumos do curso --recursos pedagógicos, infra-estrutura e qualificação dos docentes.

O conceito será de 1 a 5. Segundo o Inep (instituto de pesquisas ligado ao MEC), 1 e 2 corresponderão a cursos sem condições de funcionar. Ainda em estudo pelo Inep, o Conceito Preliminar da Instituição, o segundo novo conceito do MEC, permitirá uma comparação entre universidades, faculdades e centros universitários.

A importância da Comunicação na Difusão do Livro e da Leitura


Confira nossa programação para 2008

(11) 3069-1300
R. Cristiano Viana, 91, Pinheiros - São Paulo




A importância da Comunicação na Difusão do Livro e da Leitura.
Conteúdo:Tópicos:
- Desafio da comunicação no tempo real !
- Pilares da comunicação: credibilidade;relevância e significado
- A comunicação que informa,forma e transforma
- A estratégia da comunicação e a comunicação da estratégia
- Comunicação como processo educacional
- Dilema: convicção X conveniência
Palestrante(s): Carlos Parente

Data do curso: 17/09/2008 19h30 às 21h30
Data limite para inscrição - 16/09/2008

Mercado editorial Ibero-americano vai debater o livro como fator de desenvolvimento

Representantes do mercado editorial e do setor livreiro estarão reunidos de 11 a 13 de agosto, em São Paulo, para o 7o Congresso Ibero-americano de Editores. O evento terá como objetivo discutir a importância do livro como agente indispensável no processo de desenvolvimento econômico e social dos países ibero-americanos.
O tema central do Congresso, organizado pelo Grupo Ibero-americano de Editores (GIE) em parceria com a Câmara Brasileira do Livro (CBL), é “O Livro, a Leitura e a Construção da Cidadania”. Estarão presentes editores de todos os países ibero-americanos, responsáveis por políticas do livro e da leitura, escritores, agentes culturais e profissionais do setor livreiro ibero-americano em geral.
O programa do Congresso inclui conferências sobre questões como “Expansão do mercado editorial no século XXI”, “Novas tecnologias e direitos do autor” e “Educação e tecnologia para o crescimento das nações”. Além disso, estão programadas três mesas-redondas, que vão debater os temas “Panorama do Mercado editorial Ibero-americano”, “Desenvolvimento econômico e social através do livro e da leitura” e “O livro e a leitura na construção da cidadania”.
Entre os palestrantes convidados, alguns já confirmaram presença no evento, como o ministro da Cultura da Espanha, César Antonio Molina, a presidente do Centro Regional para o Fomento do Livro na América Latina e Caribe (CERLALC), Isadora de Norden, a presidente da International Publishers Association (IPA), Ana Maria Cabanellas, o presidente da Federação de Grêmios de Editores da Espanha, Jordi Ubeda, o diretor geral do Livro, Arquivos e Bibliotecas do Ministério da Cultura da Espanha, Rogelio Blanco, além do presidente do Grupo Ibero-americano de Editores (GIE), Gonzalo Arboleda Palácio, e Sônia Machado Jardim, presidente eleita do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel) para o mandato 2008-2011.
A abertura oficial do evento acontece no dia 11 de agosto no Memorial da América Latina, quando também serão realizadas as eleições para o próximo mandato do GIE. As conferências e mesas-redondas serão realizadas no Hotel Holiday Inn Parque Anhembi nos dias 12 e 13 de agosto.
O valor das inscrições é de R$ 500 (residentes no Brasil) e US$ 250 (residentes no exterior). Mais informações pelo telefone 55 11 3069-1300 ou no e-mail congresso@cbl.org.br