REDES

sexta-feira, 5 de março de 2010

Folha e os direitos humanos



http://www.novae.inf.br
Chico Villela













A Folha trilha com veemência o caminho da Veja, tomada pelo que Luis Nassif chama (alguns) de ‘jornalistas de esgoto’. Irmana-se assim ao grupo Globo na falsificação sistemática da informação em defesa de interesses, sempre identificados, de empresas e governos e candidatos, seus ou favoráveis ao império, ou do próprio império, como se registra na edição do dia 27/2/2010.

Cuba, Lula e direitos humanos
A visita de Lula a Cuba, marcada pelo seu comportamento dúbio ante a presença de presos políticos e dissidentes e a morte do preso de consciência Orlando Zapata Tamayo (que comentei e condenei um dia antes de essa imprensa grande reagir), agora vem sendo explorada ad nauseam, em harmonia com seus atos de falsificação jornalística que visam à campanha a presidente. A regra clara é: destruir Lula e o PT para destruir Dilma, principalmente agora que Dilma encostou em Serra e Aécio espera para decidir mais tarde, de olho na desistência de Serra e na abertura de seu caminho para a candidatura, ocasião em que seria praticamente imbatível. A missão da Folha é facilitada por declarações oportunistas, como a do assessor internacional Marco Aurélio Garcia em Cuba, de que direitos humanos são problema em todo o mundo. São, claro, mas isso não pode servir de escudo a gestos de omissão.

Essa história, tudo indica que ficará em foco na Folha durante muito tempo: rende condenações e votos contra Lula, e na edição de hoje rendeu muitas páginas, editorial e matérias. Mas a debilidade reside em que a questão dos direitos humanos na Folha refere-se sempre aos adversários do império: para a Folha, há problemas de DH na China, na Rússia, no Irã, em Cuba, na Venezuela, em Mianmar, por aí. A questão da liberdade de imprensa, cara à Folha e aos senhores da Sociedade Interamericana de Imprensa, donos de reservas e monopólios dos meios, falsifica com lente grande a questão da Venezuela, por exemplo, ignorando que Chávez tem feito mais para democratizar a imprensa do que todos esses senhores ilustres juntos. Hoje, primeiro dia de março, esses senhores da grande imprensa fazem reunião e festa com seus promotores, agentes e servos remunerados em São Paulo, sob as asas do suspeito Instituto Millenium.

Aliados fascistas e os DH
A julgar pelo noticiário e análises da Folha, que, insista-se, reproduz poucos meios dos EUA e uma e outra imprensa britânica, nos EUA, não há problemas de direitos humanos. Nem no Egito, aliado dos EUA e governado pelo ditador retrógrado e torturador (veja uma mostra rápida de alguns deles) que caminha para seus trinta anos de tirania e promete fazer do filho o sucessor, criando uma dinastia familiar, como na ditadura de Cuba; na Colômbia, domínio de traficantes (veja e baixe a biografia do presidente-traficante) e tropas paramilitares e, ao lado do México, principal aliado estratégico dos EUA na América Latina; na Arábia Saudita, reino muçulmano ditatorial da corrente sunita, a mais repressiva do islã; em Israel, que joga hoje o jogo apoiado pelos EUA de tratar os palestinos como foram tratados pelo regime nazista, como se vê neste ensaio fotográfico (até a linguagem vai se aproximando); na Georgia, que aboliu a liberdade de imprensa sem que os leitores da Folha sequer tomassem conhecimento; na Índia, aliada estratégica dos EUA, que adota sistemas sociais de castas de cores pré-medievais e acumula problemas de DH de toda ordem; no Uzbequistão, outro aliado estratégico dos EUA, embora pendular e chantagista, que adotava até há pouco a técnica inquisitorial de fritar em óleo fervente prisioneiros enviados pela CIA; todos, sem exceção, aliados do império e modelos de drásticas violações de DH nunca noticiados pela Folha.

Direitos humanos nos EUA
Problemas de DH nos EUA? Na pátria da democracia? Após os atentados false flag em 2001, o instituto jurídico do habeas corpus foi abolido pela lei mais fascista já aprovada num país ocidental após o fim da Segunda Guerra, o Patriot Act do regime Cheney-Bush. O habeas corpus tem uma história de cerca de 800 anos, desde o século XIII, com destaque para sua fixação no território que hoje é ocupado pelo Reino Unido na ilha inglesa. Espalhou-se, vingou, e é reconhecido pela maior parte dos países. Mas nunca vi a Folha referir-se ao fato de o instituto do habeas corpus ter sido abolido nos EUA a partir do Patriot Act de 2001.

Nem ao fato de a violação ilegal e inconstitucional do sigilo de correspondência, e-mail e telefone ter operado e ainda operar no país, sob o governo de democratas. Um país em que os dados pessoais e da obra, de um leitor que a retira em biblioteca, mesmo de universidades, terem de ser compulsoriamente informados à polícia política não é, definitivamente, uma democracia. E que há mais de 100 mil cidadãos (dados de 8 meses atrás) proibidos de viajar em aviões? Quantos leitores da Folha conhecem esses fatos pelas páginas do jornal?

O direito à defesa nos EUA também desapareceu, como se pode ver em outro artigo deste blog e no site referido. A organização e operação de centros de tortura, exaustivamente documentada na imprensa livre mundial, e que continua sob BHObama, sempre foi ignorada pela Folha. A morte sob torturas de três jovens em Guantánamo, na mesma manhã de junho de 2009, foi ignorada pela Folha e pela imprensa dos EUA, que a Folha reproduz e copia, com destaque para seu conveniado The New York Times. Da mesma forma, a construção pela Halliburton de cerca de 600 centros de detenção equipados com áreas de eliminação física de dissidentes (são tantos os sites que remeto o leitor ao menu), em vários pontos, sempre isolados e afastados de centros urbanos, no território dos EUA, sempre foi assunto tabu para a Folha.

E a Folha, que celebra a questão, obscena e condenável, dos prisioneiros políticos de Cuba, nem sequer noticiou o assassinato da principal ativista contra os golpistas de Honduras, com aspecto de obra de profissionais. As notícias dão conta de que sua morte levou marca registrada do serviço de inteligência israelense, que assessora os gorilas hondurenhos, apelido revivido pelos militares locais dependentes do Pentágono e de especialistas israelenses em morte de dissidentes. Assuntos tabus para a Folha são aqueles não noticiados pela grande mídia associada dos EUA. Pobre jornal.

Diplomacia ou corretagem?
A Folha faz parecer natural, e não um ato de escândalo digno de um governo Arruda, um alto funcionário diplomático em missão oficial de governo dos EUA dirigir-se ao Brasil para vender produtos de suas empresas. Na página A10 de hoje, a manchete é: “EUA dão última cartada para vender caças”. A foto e legenda que ilustram a reportagem são de “William Burns, subsecretário para Assuntos Políticos dos EUA”, que tenta chantagear o Brasil com a afirmação de que a compra de seus Boeing facilitaria a negociação para a compra de 200 SuperTucanos da Embraer pela Marinha.

Ao repórter sua voz: “[...] o recado foi enviado de forma diplomática e discreta, pela delegação que prepara a visita na semana que vem da secretária de Estado, Hillary Clinton, a Brasília. O subsecretário [...] esteve ontem com o ministro Nelson Jobim (Defesa)”. Desconheço o que a Folha pensa sobre discrição. A reportagem não esclarece a diferença fundamental entre as propostas: os EUA não transferem tecnologia, querem ser eternos fornecedores; os outros proponentes, Suécia e França, transferem tecnologia, oferecem assessoria, compartem futuros projetos, configuram novas alianças armadas estratégicas, ao largo do poder imperial, e isso se inclui nos preços.

Os EUA recentemente vetaram a venda de aviões da Embraer brasileira à Venezuela: para o império, os aviões têm “componentes euamericanos”, e esse fato não garantiiria a reposição ao país inimigo. O nome disso nos meios de bandidos etraficantes é chantagem, mas, para a “diplomacia do império” e para a imprensa que a apóia, é apenas tema corriqueiro de noticiário.
Essa mistura de negócios com diplomacia sempre foi, por mais de um século, marca registrada do império, e, para eles, é postura aceita, tanto quanto o Pentágono abrigar conselheiros sobre ciência e tecnologia avançadas que são representantes de empresas. Para os EUA, e para a Folha, isso é o dia-a-dia. Anormal, para a Folha, é Lula apoiar a legítima aspiração do Irã de dominar o ciclo nuclear, tanto quanto o Brasil vem fazendo, e em que já se encontra bastante adiantado, com desenvolvimento de tecnologia própria.

Diferenças e semelhanças
Israel detém tecnologia nuclear, abriga cerca de (estimativas nesse campo são variadas e difíceis, mas há aproximações) de um mínimo de 200 artefatos aptos a explodir. Desenvolveram sua tecnologia com assistência dos EUA. É um país amigo.
O Irã a duras penas vem tentando dominar o ciclo nuclear. É membro do Acordo contra a Proliferação de Armas Nucleares, patrocinado pela desacreditada ONU. EUA e Israel nunca foram membros do Acordo. Mas essa realidade não impede que há anos o Irã venha sendo chantageado e ameaçado por sua “pretensão em ter a bomba”. O Irã não é um país amigo, nem dos EUA, nem da Folha.

O Brasil adotou, finalmente, postura de dignidade e clareza nesta e noutras questões. Mas a visita oficial da esposa traída, pela agente do Mossad Monica Lewinski, do ex-presidente Clinton é abordada pela Folha sob ângulo diferenciado. Na sua página A4 da edição de hoje, sob a manchete arrogante “EUA vêem ‘erro’ em apoio do Brasil ao Irã e elevam pressão”, com foto de aperto de mãos empilhadas de Lula e Ahmadinejad, a Folha lista os pontos de “controvérsia”:

1. Caças. Veja o comentário acima, com o adendo da Folha de que a secretária Hillary Clinton também se empenhará na venda dos seus caças.

2. Bases na Colômbia. A cândida Folha anota: “EUA e Colômbia expandiram seu acordo militar, elevando o contingente americano no país. O Brasil pediu garantias e reclamou da reativação da Quarta Frota que, segundo Lula, alcança o pré-sal”. O império de bases, que tem nas sete bases colombianas mais um pequeno capítulo, e definição perfeita para o atual império em decadência, jamais foi abordado pela Folha, nem sequer em seu dominical ‘caderno de análises’ Mais!.

3. Honduras. O texto do verbete é um primor de desinformação: “De mãos atadas após o ‘abrigo’ ao presidente deposto Manuael Zelaya em sua embaixada, o Brasil pediu ajuda aos EUA para, depois ,discordar da solução apontada: acatar as eleições”.

Sem comentários: nada disso é verdadeiro. Os EUA espernearam, plantaram críticas em muitas mídias, mas o Brasil manteve o asilo; e deixou a embaixada, sob supervisão de diplomata, nas mãos dos asilados, que tiveram apoio de muitos populares que se transferiram para lá. A Folha deveria ter vergonha de suas afirmações: chegou a manter um repórter, dentro da embaixada, que forneceu relatos, de elevada dignidade humana, sobre os asilados e o seu próprio papel; e, agora, escreve esse lixo editorial.

4. Irã. O texto é claro na denúncia da ilegalidade absoluta e da prepotência do império: “Lula recebeu o presidente Mahmoud Ahmadinejad e deu apoio a um programa nuclear com fins pacíficos. Os EUA acusam o Irã de buscar armas e articulam novas sanções ao país”. O Irã é acusado, segundo a Folha e os EUA, de buscar armas. Israel já as tem, centenas. Mas o Irã não pode buscar essas armas. Mais claro, impossível. Lembra o caso do Iraque, que poderia ter armas de destruição em massa. Como disse em blog anterior, cuidado com o ímpeto de esfaquear seu vizinho, que poderia vir a ameaçá-lo um dia. A teoria da “guerra preventiva”, herança dos neocons fascistas da era Cheney-Bush, mantém-se como doutrina estratégica do inerme governo BHObama. A Folha ecoa.

5. Algodão. O Brasil ganhou direito na OMC de usar 830 milhões de dólares em retaliação contra subsídios ilegais dos EUA. Sugiro mandar os EUA transferirem os recursos ao Haiti. Desde que se retirem, e retirem também do país seus 20 mil soldados armados até os cotovelos. O Haiti, assunto do item 6, não cabe neste espaço: o império exacerbou sua loucura e exagerou na dose.

Mas a Folha é insuperável. Na mesma página A4 em que esses temas se alinham, e da qual me abstenho de comentar a barafunda jornalística do texto da matéria, há um pé de página em que o enviado especial dos EUA , citado ao início deste texto, fala sobre os direitos humanos: “É preciso ser direto sobre abuso, afirma americano”. O box do artigo foi entregue ao fantasma FHC. Serra despenca serra abaixo, e é preciso ressucitar até mesmo o viajante FHC (claro: com Serra ameaçado por Dilma, é preciso dar a palavra ao PSDB, e até mesmo ao caquético FHC). Que, até agora, não se manifestou contra a proibição da marcha do orégano em São Paulo. Logo ele, que vem fazendo esforços até pessoais pela causa!

(Chico Villela)

Em tempo: durante a maior parte dos eventos sociais do terremoto do Haiti, a imprensa dos EUA sempre privilegiou a questão da propriedade e focou saques e destruição, ignorando os milhões de gestos sociais de solidariedade. A Folha de hoje, 1º de março, dia da reunião celebratória dos seus pares em São Paulo, traz manchete repugnante: “Chile põe Exército nas ruas contra saques”. Além de foto de quase meia página, de três saqueadores dentro de um centro de compras semidestruído. Como se tudo se resumisse a colocar tropas contra saqueadores, perante mais de 1 milhão de pessoas em necessidade de sobrevivência e em desdobrados gestos de clemência e compaixão.

A grande imprensa é exemplar, sempre. Num momento em que se celebra, e o povo vivo celebra, a solidariedade, a salvação e o abrigo de vizinhos e pessoas em necessidade, milhares de demonstrações de solidariedade e desprendimento, e até mesmo os esforços do governo Bachelet de socorrer as populações com pelo menos água e comida, a imundície da Folha se revela em sua primeira página. O sentimento único possível é de nojo. Nassif tem razão: os empresários e jornalistas de esgoto estão à solta.

Turismo interativo emociona hóspedes da Pousada da Paixão















Os hóspedes da pousada podem estrear como figurantes do espetáculo
Foto: Divulgação



Foto: Divulgação
Para aquelas pessoas que além de assistir sempre quiseram participar de uma encenação da Paixão de Cristo, uma boa opção é se hospedar na Pousada da Paixão, em Nova Jerusalém, no Agreste pernambucano.

No local, o descanso no feriadão está aliado à emoção da data, além da estreia no teatro. A pousada foi criada originalmente para hospedar os atores e atrizes que atuam na recriação dos último passos de Jesus na Terra, mas há oito anos vem ofercendo a opção para o hóspede ser figurante do maior espetáculo ao ar livre.

A construção que fica instalada dentro das muralhas da cidade-teatro continua recebendo os atores principais do elenco do espetáculo. Para dar o clima e animar os visitantes a serem atores por um dia, a Pousada da Paixão conta com um cenário semelhante ao da Jerusalém dos tempos vividos por Jesus.

A proposta é a seguinte: em dois dias e duas noites de hospedagem, o vistante assiste a uma encenção no primeiro dia e, caso se interesse em participar, na manhã seguinte, eles ensaiam e recebem as instruções necessárias dos monitores para, à noite, devidamente caracterizados, estrearem como figurantes.

Para quem for fã de algum ator que faça parte do elenco, a melhor notícia: os hóspedes recebem credenciais especiais para ter acesso aos mesmos ambientes que os atores.

Balanço do grande Festival de Violão do Piauí



Por Ricardo Sahão

Estive no Piaui para participar do 6 Festival Nacional de Violão do Piauí .

Moro em Londrina e viajei 8 horas de avião para chegar a Terezina onde acontece um dos melhores festivais de violões do mundo e o sul maravilha ainda não sabe disso ou por estar dormindo sobre seu próprio umbigo ou por falta de cultura musical.

Este festival começou e se mantém em constante aprimoramento técnico e musical graças ao empenho do prof. Cineas Santos e do violonista Erisvaldo Borges.
A primeira edição do FENAVIPI ocorreu em dezembro de 2004.

Além dos shows específicos, recitais e ‘masterclass’, patrocina concurso nacional de interpretação violonística, do qual participam candidatos de todo o Brasil e até do exterior.
A realização do 6 Festival Nacional de Violão do Piauí de 25 a 28 de fevereiro de 2010 consagra este desejo de transformar o Piauí em um celeiro de instrumentistas fato que observamos graças a qualidade dos candidatos a instrumentistas e a alta performance dos convidados.

Este festival celebra Teresina como capital brasileira e mundial da musica instrumental para violão.

Os participantes Xuefei Yang ( China), Tommy Emmanuel ( Austrália), Paul Galbraight ( Escócia), Nonato Luiz ( Ceara) , Fabio Zanon (São Paulo) , Carlos Barbosa Lima (Brasil), Nicolas de Souza Barros (Rio de Janeiro), Roberto Corrêa (Minas Gerais) , Franciel Monteiros (São Paulo) e Henrique Annes (Pernambuco) encantaram a platéia com suas apresentações.

Aconselho a vocês procurarem na internet textos e vídeos destes artistas para sentirem a grandeza deste festival.

Na noite de abertura , o violonista e percussionista australiano Tommy Emmanuel arrebatou o público com seu modo único de tocar violão com blues, jazz, spiritual, folk, rock, jazz com agilidade e precisão na execução de músicas que ganham uma nova dimensão em suas mãos através de seu estilo “free style”.

O violão dedilhado com arte inigualável, e o mesmo violão fazendo as vezes de tamborim, zabumba e percussão.

Tommy Emmanuel tem uma carreira de 40 anos consagrada como um virtuoso do violão popular e se apresentou pela primeira fez no Brasil em Teresina para um público que ficou encantado com sua performance.

Tommy ensinou na aula de Masterclass como ele toca o violão, como dedilha, como usa a palheta, como constrói os sons harmônicos, como compõe, como vive.

Esbanjou simpatia deu uma aula de filosofia de vida distribuiu centenas de autógrafos , assinou CD, DVD autografou violões (inclusive o meu) conversou com todo mundo e tirou fotos.
Quem viu não esquece.

A chinesa Xuefei Yang demonstrou técnica impecável e controle total do instrumento interpretando musicas clássicas e musica popular brasileira.

Carlos Barbosa Lima interpretou musicas próprias e brasileiras que compõem seu repertório eclético e universal.

É um dos expoentes da boa música instrumental brasileira divulgando o Brasil no exterior.

Renato Correa que é compositor, instrumentista e pesquisador da viola no Brasil nos brindou com belas musicas do nosso cancioneiro popular.

Cada instrumentista deu o melhor de si enriquecendo o festival com suas apresentações e aos ouvintes com seus estilos e sons diferentes e mágicos.

A gente fica encantado de ver e ouvir esta ótima música feita longe dos grandes centros de produção em massa que só atendem aos interesses das grandes gravadoras.

O Piauí tem hoje uma platéia educada e sensível para ver e ouvir artistas que se apresentam tocando violão em pequenas salas de concerto devido ao aprimoramento musical desenvolvido nos últimos anos.

As apresentações feitas em pequenos teatros com calorosa interação entre público e artista resgata o que de melhor tem nas artes, o momento mágico entre o músico e a platéia.

Ver, ouvir e conversar com estes músicos é tão gostoso como comer pão caseiro feito na hora pela mamãe.

Realmente o FENAVIPI oferece uma qualidade de músicos e de platéia como as melhores capitais do mundo.

O Piauí existe, é lindo

Tem um povo acolhedor

Uma comida saborosa

Uma música contagiante

E o ano que vem tem o 7 Festival Nacional de Violão do Piauí.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Produtor de 'Guerra ao Terror' é barrado do Oscar

Punido por desrespeitar regras da Academia, produtor terá que ver o Oscar pela TV..Foto: Divulgação







Um produtor do filme "Guerra ao Terror" não poderá comparecer à cerimônia da entrega dos prêmios do Oscar, programada para domingo. O motivo foi que ele violou as regras da disputa, ao enviar um e-mail pedindo apoio a seu filme e criticando um concorrente.

Os encarregados do Oscar informaram ontem que, caso "Guerra ao Terror" vença na categoria "Melhor Filme", o produtor Nicolas Chartier poderá pegar sua estatueta somente em outra data. O comitê executivo da área de produtores da Academia de Ciências e Artes Cinematográficas impôs a sanção.

Chartier enviou e-mails no dia 19 do mês passado para alguns integrantes da academia. Ele pediu votos para "Guerra ao Terror" e "não para um filme de US$ 500 milhões", em uma alusão a "Avatar", também indicado a "Melhor Filme".

Outras mensagens eletrônicas posteriores, publicadas pelo jornal "Los Angeles Times", mostravam Chartier pedindo aos que votam no Oscar que colocassem seu filme em primeiro e "Avatar" em último, na lista dos dez indicados.

Chartier se desculpou posteriormente pelo comportamento, afirmando estar "profundamente arrependido". Os filmes "Guerra ao Terror" e "Avatar" são os campeões de indicações nesta edição do Oscar, com nove cada um.

Fonte: Agência Estado

Diretório municipal põe mais lenha na fogueira eleitoral PT X PT // Presidente da legenda no Recife critica proposta de acordo para evitar prévias

Barreto: "Tem muita discussão antes de se avaliar os candidatos ao Senado" Foto: Glauco Spíndola/DP/D.A Press - 8/8/05BY D PE












Enquanto o PT nacional vem procurando esfriar os ânimos entre as tendências do ex-prefeito do Recife João Paulo e o secretário estadual das Cidades, Humberto Costa, a reunião do diretório do partido no Recife pode colocar mais "lenha na fogueira". A tática eleitoral e a conjuntura municipal estão entre os pontos que serão discutidos no encontro programado para sábado. O novo presidente do PT no Recife, Oscar Barreto, já deu o tom de como será a discussão.


Barreto: "Tem muita discussão antes de se avaliar os candidatos ao Senado" Foto: Glauco Spíndola/DP/D.A Press - 8/8/05
De acordo com ele, não há a menor possibilidade de o PT nacional se posicionar em favor de Humberto para ser o candidato do PT ao Senado na chapa do governador Eduardo Campos. Humberto e João Paulo se reúnem amanhã, em Brasília, para tentar encontrar uma solução para o impasse. "Essa hipótese não existe. O PT não vai dizer que sim ou que não. Nacionalmente, o partido tem outras tarefas eleitorais. Esse pato ainda vai cozinhar muito antes de ser servido. Tem muita discussão antes de se avaliar os candidatos ao Senado", afirmou.

O encontro do PT no Recife será realizado no Sindicato dos Bancários, no centro do Recife, a partir das 9h. Os petistas também discutirão a nova composição da executiva, o calendário geral do partido para 2010 e os detalhes da festa de posse do diretório municipal. Segundo Oscar, a discussão sobre eleição está concentrada na candidatura da presidenciável Dilma Rousseff. "A escolha não será da forma que algumas pessoas pensam que será. É preciso definir quem serão os aliados, qual a chapa da oposição, as alianças e a tática. É um arranjo nacional", destacou.

Oscar não poupou críticas à alternativa apresentada por Humberto para evitar prévias e escolher consensualmente o candidato do PT ao Senado. O secretário das Cidades propôs que aquele que não fosse indicado pudesse ser contemplado no futuro, nas eleições de 2012 e 2014. " Se ele (João Paulo), eu ou Maurício (Rands) não estivermos presente nessa chapa majoritária não significa que fomos colocados em segundo plano. Teremos a eleição de 2012 e 2014. Quem não disputar a majoritária vai concorrer à eleição de deputado federal", afirmou o petista na ocasião.

Ontem, o novo presidente do PT no Recife considerou a sugestão como equivocada ao condicionar um projeto político a um acordo. "Cada eleição é uma eleição. É complicado quando se começa a embutir uma eleição dentro da outra. A gente não sabe nem como fica o mundo. No calendário maia o mundo se acabará em 2012", afirmou. Em sua avaliação, as pessoas querem rebaixar o significado da eleição. "As pessoas se enganam ou não querem fazer o debate republicano de propostas, mas acordos de poder, de ocupar espaço. Cada um dá à política o alcance de sua visão. A nossa é mais larga. Estamos empenhados na reeleição de Eduardo, de Dilma e na manutenção das forças populares do comando do estado".

Mudança de foco na indústria do livro Editoras se preparam para as transformações provocadas pelo mundo digital

Livro de Rubem Fonseca, O seminarista estará disponível para iPhone no mesmo dia do lançamento da versão em papel. Foto: Reproducao da Internet/www.elhablador.com











Mudança de foco na indústria do livro Editoras se preparam para as transformações provocadas pelo mundo digital; Ediouro anunciou parceria com o Google para disponibilizar acervo do selo no site de busca











Uma neblina ainda encobre o futuro da indústria do livro, mas algumas editoras já começam a se movimentar, tateando no escuro na tentativa de viabilizar seus negócios em meio as transformações do mundo digital. Durante o Continuum - Festival de Arte e Tecnologia do Recife este mês, a editora Ediouro anunciou uma parceria com o Google que vai disponibilizar o acervo do selo, que chega a 10.100 obras, no site de busca.


Livro de Rubem Fonseca, O seminarista estará disponível para iPhone no mesmo dia do lançamento da versão em papel. Foto: Reproducao da Internet/www.elhablador.com
"O acesso será parcial, inicialmente em 20%. O objetivo é tornar a informação disponível na internet para depois converter em venda de livros, que antes não eram encontrados", explica Newton Neto, diretor executivo da Singular Digital, responsável pela publicação de livros digitais da Ediouro. O acordo é apenas um sinal da mudança de foco da editora, que, a partir de novembro, passa a investir em livros digitais.

"O livro O seminarista do Rubem Fonseca, estará disponível para iPhone no mesmo dia do lançamento da versão em papel", adianta o diretor executivo. Outra linha de ação do selo é a transferência de recursos de divulgação do meio tradicional para o digital. "Acreditamos em marketing digital. Vamos apostar em links patrocinados, ação em redes sociais, produtos digitais inovadores, entre outros", revela Newton Neto.

Quem também aderiu à ferramenta do Google foi a editora Senac São Paulo, que desde 2005 tem disponibilizado seus títulos. A editora hoje oferece cerca de 750 livros, com acesso a 20% das obras. "A visualização não permite impressão e download. É feito um direcionamento para sites varejistas, onde o livro físico poder ser adquirido", analisa Marcus Vinicius Barili Alves, gerente corporativo da Senac-SP.

Segundo ele, com a adesão, as vendas da editora cresceram em torno de 10%. "A degustação digital é uma boa ferramenta, pois atinge um público potencial maior, que ultrapassa a livraria e os pontos tradicionais de venda, podendo atingir leitores em diversos países", garante Alves.

Outro exemplo de mudança é o da editora virtual Mojo Books, criada em 2007, que vem produzindo conteúdo e publicando e-books, em PDF, de histórias ficcionais inspiradas em discos e músicas. Com um lançamento por semana, o catálogo da Mojo conta com 126 e-books, 220 singles e 7 histórias em quadrinhos, fora as coleções Specials (relacionadas a festivais) e Mojo+, que foca mais nos escritores.

Ao todo, mais 300 autores já contribuíram para a Mojo, incluindo o pernambucano Marcelino Freire inspirado no disco Getz/Gilberto. "Esperamos que tenha alguma ligação com o disco, mas isso é subjetivo. Privilegiamos ideias originais, interessantes literariamente", explica Danilo Corci, um dos criadores do site.

Para ter acesso a esses livros, as pessoas precisam se cadastrar no site e baixa-los de forma gratuita. "O brasileiro não tem o hábito de pagar por conteúdo na internet, por isso, em princípio pretendemos manter os livros gratuitos por algum tempo. Agora, com a chegada dos e-readers, este cenário tende a mudar e vamos nos adequar ao modelo", pondera Corci. (Thiago Corrêa)

quarta-feira, 3 de março de 2010

Incentive as crianças a ler em bibliotecas de São Paulo

Do Guia da Folha online

Abertas diariamente, as bibliotecas da capital paulista não só oferecem familiarização com a leitura, como promovem atividades especiais. Leia sobre duas delas:

Biblioteca Hans Christian Andersen

A tradicional biblioteca, inaugurada na década de 1950, foi reformada recentemente e ganhou um acervo especializado em contos de fadas. Além da coleção de 17 mil títulos infanto-juvenis, o espaço recebeu novos livros e foi decorado com motivos infantis e estantes no formato de castelos e arco-íris. Conta com uma programação constante de teatro e narração de histórias para os pequenos. Informe-se sobre o local.

Biblioteca Municipal Monteiro Lobato

A mais antiga biblioteca infantil da cidade, criada em 1936, possui cerca de 30 mil títulos infanto-juvenis. Também abriga um acervo com livros, cartas, fotografias e objetos pessoais de Monteiro Lobato --que costumava contar histórias a crianças na biblioteca--, além de um arquivo histórico de literatura infanto-juvenil e livros didáticos e uma gibiteca, inaugurada no final de fevereiro. Informe-se sobre o local.