REDES

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Zé Ramalho e Sá & Guarabira regravam 'Let It Be'

Zé Ramalho, Sá & Guarabyra, os pernambucanos da banda Profiterolis, entre outros artistas de diferentes gerações e estilos, reuniram-se em torno de um acontecimento marcante da história do rock: o último disco dos Beatles, Let it Be. Lançado em 1970, o LP em que foram registradas canções como a faixa-título, Get Back, I’ve Got a Feeling Don’t Let Me Down, foi regravado, com novos arranjos, por artistas/fãs brasileiros, e está saindo pelo selo Discobertas por ocasião de seu 40.º aniversário.

Foi em abril de 70 que se deu o que aficionados de todo o planeta temiam: o anúncio da dissolução do quarteto, em caráter irrevogável. Em maio, com um longa-metragem que documentava o processo de ensaios, a EMI inglesa lançaria Let it Be, já gravado num clima de desavença. Presença constante nas listas dos melhores de todos os tempos, o álbum foi objeto de adoração de muitos brasileiros.

"O filme dos Beatles no meu cinema interior começa em I Wanna Hold Your Hand e termina em Let it Be. Para mim, Let it Be é o fundo musical que acompanha a rolagem dos letreiros na tela. Só quem acompanhou passo a passo a história, aprendeu, cresceu junto, pode sentir quão triste foi saber que estavam separados", diz Guarabyra, que gravou com o parceiro Sá a faixa-título do volume 1 do projeto Beatles’70. Zé Rodrix participaria, mas morreu em maio de 2009, quando a data da ida ao estúdio estava sendo marcada.

Zé Ramalho canta The Long and Winding Road e Isn’t It a Pity. O mais reverente dos beatlemaníacos, segundo o criador do projeto, o produtor Marcelo Froes - "é capaz de cantar qualquer música de qualquer disco" -, Zé, de 60 anos, foi bem influenciado pela banda inglesa na juventude. Ouve até hoje, e tem predileção pelas canções de George Harrison, como Isn’t It a Pity. "São mais acústicas e contêm mensagens espirituais, que para uns é caretice, mas para mim são de grande beleza!"

O cantor e compositor paraibano é entusiasta de iniciativas como a de Froes. Participou das regravações do Álbum Branco, em 2008, e Abbey Road, em 2009, por ocasião de seus 40 anos, lançados pela Discobertas e que reuniu cantores e bandas do País todo. Rodrigo Santos, baixista do Barão Vermelho, é outro que disse sim à convocação. Gravou com a cantora Marília Bessy a faixa For You Blue. "Eu gosto de tudo que sai de Beatles, tocado em ritmo de choro, com orquestra... É tão melódico e rico que é muito difícil alguém estragar. Acho legal ouvir as canções em outra época, de outra maneira."

-----leia mais na fonte O ESTADAO CLQUE NO TÍTULO

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Expansão de universidades amplia déficit de doutores

SERÁ, , SERÁ, AH!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! (grifo MEU)



A expansão das universidades públicas promovida pelo governo federal aprofundou um antigo problema das instituições: a dificuldade de se contratar professores com doutorado. A carência é maior nas Regiões Norte e Centro-Oeste. Apenas neste ano, as federais de Rondônia (Unir), Pará (UFPA) e Amazonas (Ufam) tiveram de reabrir concursos públicos para docentes por falta de inscritos qualificados.

Não há dados nacionais sobre o tamanho do déficit de doutores e mestres, mas, para suprir a demanda, a Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior) lançou em dezembro de 2008 um plano de estímulo a novos programas de pós-graduação.

Uma comissão com representantes dos Ministérios da Educação (MEC), do Desenvolvimento e da Ciência e Tecnologia foi formada em julho de 2009 para implantar o PAPG (Programa de Apoio à Pós-Graduação), mas, até agora, poucas ações concretas foram tomadas.

"Por causa do Reuni (programa do governo federal de expansão das universidades, lançado em 2003) foram abertas entre 10 mil e 12 mil vagas para professores. E nós queremos que todos sejam doutores", afirmou Ana Deyse Dorea, vice-presidente da Andifes. "O País não estava preparado e, em especial, os câmpus localizados no interior têm enfrentado dificuldades para preencher todas as vagas com doutores." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

USP ameaça multar grevista que fizer piquete no campus

USP ameaça multar grevista que fizer piquete no campus
BY FOLHA DE SP
Sob a ameaça de multa da reitoria, funcionários da USP (Universidade de São Paulo) devem entrar em greve a partir de hoje. Os servidores reivindicam aumento salarial de 16% mais R$ 200 e o repasse de 6% dado aos professores da instituição em fevereiro deste ano.

A paralisação deve afetar serviços como o ônibus circular, o restaurante universitário, laboratórios, museus, bibliotecas e setores administrativos.

A reitoria diz ter obtido uma liminar na Justiça que fixa multa de R$ 1.000 por dia, caso o movimento cause transtornos -como colocação de piquetes e bloqueios de acesso-, e afirma que não haverá o pagamento dos dias não trabalhados.

O diretor de base do Sintusp (Sindicato dos Trabalhadores da USP), Magno de Carvalho, disse que a liminar não enfraquece o movimento e que o início da greve está mantido.

"Não estamos intimidados com essas ameaças. Nos últimos anos, essa coisa de liminar e multa é comum. Amanhã [hoje], na primeira hora da greve, vamos votar o cerco do prédio da reitoria e o fechamento dos outros prédios", afirmou.

De acordo com ele, os piquetes são feitos para não distinguir os funcionários que entraram em greve e os que não entraram e evitar perseguições.

"Com o prédio fechado, não é possível descontar do salário pelo ponto e evitamos que os funcionários sejam ameaçados e perseguidos. Essas ameaças nunca intimidaram os trabalhadores", disse o diretor.

Procurada pela reportagem da Folha, a reitoria da USP não quis comentar as declarações.

Segundo a instituição, as reivindicações ainda não foram avaliadas, o que deve começar a ocorrer no encontro entre os reitores e os dirigentes dos sindicatos de professores e servidores das universidades estaduais paulistas (USP, Unesp e Unicamp) no dia 11. A greve foi aprovada no fim de abril.

No ano passado, uma greve iniciada por funcionários da USP, também em 5 de maio, ganhou a adesão de professores e estudantes um mês depois, após a Polícia Militar ter sido chamada pela então reitora, Suely Vilela, para impedir piquetes dos servidores em prédios como a reitoria.

A greve durou 57 dias e foi marcada por um conflito que deixou ao menos dez feridos entre a Força Tática da Polícia Militar, de um lado, e estudantes e funcionários, do outro.

A paralisação terminou em 22 de junho sem que as principais reivindicações da categoria fossem atendidas.

(Folha de S.Paulo)

terça-feira, 4 de maio de 2010

36 softwares públicos estão disponíveis na web



36 softwares públicos estão disponíveis na web


Já imaginou criar um software e, após meses de trabalho, disponibilizá-lo na internet para que qualquer pessoa interessada possa testá-lo e aprimorá-lo? Essa é a proposta do Portal do Software Público Brasileiro.

Contando com cerca de 70 mil pessoas, o portal se mantém há 3 anos e possui 36 ferramentas completamente gratuitas disponíveis a qualquer pessoa que queira testá-las e sugerir melhorias.

Entre os usuários do portal há pequenas e grandes empresas privadas, órgãos do governo e até mesmo igrejas.

O primeiro software a chegar ao portal foi o Cacic, desenvolvido por técnicos da Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (Dataprev) para gerar inventários. O mesmo tipo de software na época (2004) custaria em torno de R$ 3 milhões. Em 2005, o software foi colocado na internet.

Os softwares públicos disponíveis seguem os mais diversos ramos. É possível encontrar desde softwares para gestão escolar, como o i-Educar, até auxílio à área médica, como é o caso do Invesalius, que transforma imagens de tomografia e ressonância em conteúdo com profundidade 3D.

Gostou da novidade? Para participar como colaborador, basta preencher o cadastro em "Prestadores de Serviço". Porém, se sua pretenção é disponibilizar um software, saiba que antes será necessário registrar o software como livre no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).

segunda-feira, 3 de maio de 2010

American way

Gianni Carta, de Londres




O debate televisivo é outro sinal da americanização da política britânica


O diretor e professor de jornalismo on-line na City University de Londres, Chris Brauer, acredita que estas podem ser as últimas eleições gerais dominadas pela velha mídia.

CartaCapital: Alguns observadores previam que esta eleição seria dominada pela nova mídia, mas
a televisão e os jornais tiveram o impacto mais significativo no público...
Chris Brauer: Foi uma previsão prematura. Mas a mídia on-line vai predominar na próxima eleição. No atual pleito, os debates na tevê surtiram o maior impacto. Em grande parte, isso deveu-se ao fato de esses terem sido os primeiros debates televisados entre líderes de partidos políticos antes de uma eleição geral. O Reino Unido está chegando incrivelmente atrasado a esse formato. No ano passado, houve debates televisados em eleições no Irã, no Afeganistão e na Mongólia. Ao mesmo tempo, os diários, que têm perdido leitores e anunciantes, também voltaram a influenciar um maior número de leitores.

CC: Concorda que televisão é ainda a única tecnologia para alcançar tantas pessoas num único dia?
CB: No Reino Unido, o acesso à tevê e à internet é muito semelhante. Da população, 80% tem acesso à banda larga de alta velocidade.

CC: Então, por que blogs, o Twitter e as redes sociais não se tornaram uma plataforma política crucial, como na última eleição nos Estados Unidos?
CB: O acesso on-line permanece a plataforma-chave para quem tem menos de 35 anos. Algumas estatísticas em relação ao número de tweets durante os debates são fenomenais. Mas sabemos que a maioria vem de uma limitada fatia altamente politizada da população. O efeito viral social ocorrido nos EUA foi aplicado aqui em diferentes áreas, algumas mais bem-sucedidos do que outras. Mas, claro, nenhuma provocou aqui um efeito semelhante ao fenômeno Obama. Fundamental é envolver o público. Para envolver o eleitorado, você precisa de uma marca. Obama é como um rock star.

CC: Estamos rumando para uma americanização do reinado, segundo a qual a personalidade do candidato vale ouro?
CB: A americanização da política britânica começou com Tony Blair. O ex-premier introduziu os spin doctors (estrategistas marqueteiros que por vezes distorcem a notícia em favor de seus clientes). Alistair Campbell (jornalista) tornou-se a voz mais poderosa do governo anterior. Os debates de televisão são somente parte desse processo.

LEI MAIS CLICANDO NO TÍTULO

Líder do Talibã paquistanês aparece vivo e ameaça os EUA

Líder do Talibã paquistanês aparece vivo e ameaça os EUA
Hakimullah Mehsud, que era dado como morto desde janeiro, disse que atacará "os Estados americanos em suas principais cidades"