REDES

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Videojogo em que se pode "matar" Fidel Castro causa indignação em Cuba

Clique no título e leia mais
POR PÚBLICO PORTUGAL

É um videojogo, mas não é só um jogo. Está a causar indignação em Cuba porque um dos desafios é matar... Fidel Castro.

Fidel Castro é um dos alvos em Call of Duty: Black Ops (Desmond Boylan/Reuters)

O videojogo Call of Duty: Black Ops foi lançado esta semana e deverá ser um sucesso, tendo em conta o êxito das edições anteriores e o facto de ter registado vendas de 360 milhões de dólares nas primeiras 24 horas nos Estados Unidos e Reino Unido, segundo o "Wall Street Journal". Tem como pano de fundo a Guerra Fria, leva os jogadores a combater na Rússia, no Vietname ou em Cuba. E é nas ruas de Havana que os soldados virtuais terão como tarefa perseguir e matar o líder da Revolução Cubana, Fidel Castro.

Em Cuba a resposta indignada não se fez esperar. “O que o Governo norte-americano não conseguiu em mais de 50 anos quer agora conseguir virtualmente”, lia-se ontem no “site” Cubadebate, próximo do regime. O jogo “glorifica as intenções actuais dos Estados Unidos de matar Castro e estimula atitudes sociopatas entre a juventude norte-americana”.

No texto publicado no Cubadebate é também referido que o novo Call of Duty reflecte a realidade e que houve cerca de 600 tentativas para matar Fidel Castro desde que assumiu o poder em Cuba, em 1959. Para o “site”, este jogo é também uma tentativa de legitimar um assassínio em nome do entretenimento.

Fidel Castro, hoje com 84 anos, é o primeiro secretário do Partido Comunista Cubano mas deixou a presidência em 2008, quando o Governo passou a ser liderado pelo irmão mais novo, Raúl Castro.

Call of Duty: Black Ops é o sétimo jogo de uma série criada pela Treyarch, e não é o primeiro a gerar controvérsia. Ainda no mês passado o jogo Medal of Honor foi banido de bases militares norte-americanas por permitir aos jogadores desempenhar o papel de um combatente taliban, sublinhou a BBC.

La Bienal de Arte Europeo Contemporáneo aterriza en España

Antiguo Edificio del Correo
19-10-2010 / Manifesta 8 destaca lo mejor del pensamiento, de la investigación y de la experimentación creativa, contando con artistas individuales y comunidades artísticas procedentes de todo el continente y con experiencias distintas, este año prestando especial atención al diálogo entre Europa y el Norte de África.
Por Cristina Civale

Manifesta, la Bienal Europea de Arte Contemporáneo, cambia de parada cada dos años -Rotterdam (1996), Luxemburgo (1998), Ljubljana (2000), Frankfurt (2002), San Sebastián (2004), Nicosia (2006) Trentino (2008) y Murcia en diálogo con Africa del Norte en esta flamante edición que arrancó el 9 de octubre y cerrará el 9 de enero de 2011. Su nomadismo es su marca registrada y una apuesta a la libertad expresiva, si semejante cosa es posible…

Manifesta surgió en Holanda en 1990 fundada por la crítica y curadora Hedwig Fijen. Fijen defendió con uñas y dientes la inversión de 3 millones de euros que realizó la región española para que Manifesta 8 esté teniendo lugar. Se valió de la comprobada rentabilidad de las últimas bienales donde sponsors y público no sólo amortizaron la inversión sino que generaron ganancias. Fijen está segura de que la experiencia se repetirá en esta edición que toma las ciudades de Murcia y Cartagena para los cientos de exhibiciones, conferencias, seminarios –llamados Coffe breaks-, ediciones de libros y catálogos que tendrán lugar a lo largo de los próximos dos años. Como en la última edición que tuvo lugar en Italia, se contempla un evento paralelo para incluir a los artistas de la región que no participen de Manifesta. De este modo, se espera limar las posibles asperezas con la región y la suspicacia de las elecciones. Como bien apunta Fijen, no todos “los artistas murcianos podrán estar presentes en el evento” ya que es una fiesta del arte europeo y, si bien busca ubicarse en ciudades no centrales de cada uno de los países donde recala, no es un evento local sino que tiene otras dimensiones, inmensas. Como evento artístico nómada que es, trabaja en un proceso de diálogo abierto, emprendiendo proyectos internacionales en colaboración. Intenta de este modo aportar una nueva dimensión a una amplio abanico de iniciativas organizadas de modo independiente con el objetivo de desarrollar nuevos públicos para el arte contemporáneo, estimulando, a su vez, distintas maneras de abordar la producción artística y la exposición. Sus programas están diseñados para ofrecer, tanto a los artistas como a los curadores, la mayor libertad posible a la hora de experimentar con nuevos métodos de trabajo y formas de comunicar con el público.

Leia Mis clicando no título

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

CALEIDOSCÓPIO BOTUCATU-SP 07.11.2010


Caleidoscópio -Botucatu-SP- Apoio Sec Da Cultura do Município



















19º Caleidoscópio

Sítio Beira Serra


Domingo, 7 de Novembro


Pois é, já estamos no 19º Caleidoscópio.
E o melhor é que está imperdível. É uma ocasião para encontrar amigos e curtir arte e
cultura à sombra das árvores ou no velho terreiro de café.
Poesia, música, cinema, escultura, dança circular, oficinas, coral, histórias, bate-papos, ...
Teatro, terapia comunitária, malabares, xadrez gigante, capoeira, artesanato nas mais variadas formas, ...
E fazeres tradicionais: veja como podem ser feitos por exemplo o sabão,
o tijolo de adobe e a destilação de cachaça.
Além disso você pode ter idéias para seus presentes de Natal e até já fazer algumas compras.




Domingo, 7 de Novembro, das 10 às 18 horas
Ingresso R$2,50




Sítio Beira Serra
Rod. Alcides Soares, km 2,5
fone 3814 5970, c/ Cristina ou 3882 1444, c/ Maria Amália
beiraserra@uol.com.br

domingo, 7 de novembro de 2010

CALEIDOSCÓPIO ACONTECE EM BOTUCATU


PROF PAULO VASCONCELOS GABRIELA MAGALHÃES E RENATO MILAN FAZEM TRABALHO EXPOSITIVO CÊNICO SOBRE O POETA MANOEL DE BARROS

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Theotonio dos Santos escreve carta aberta a FHC

-ESTE É O FERNADINHO QUE AS PESSOAS NÃO CONHECEM------------LEIAM E REFLITAM---------------




O plano Real não derrubou a inflação e sim uma deflação mundial que fez cair as inflações no mundo inteiro. A inflação brasileira continuou sendo uma das maiores do mundo durante o seu governo. O real foi uma moeda drasticamente debilitada. Isto é evidente: quando nossa inflação esteve acima da inflação mundial por vários anos, nossa moeda tinha que ser altamente desvalorizada. De maneira suicida ela foi mantida artificialmente com um alto valor que levou à crise brutal de 1999. Outro mito é que seu governo foi um exemplo de rigor fiscal. Um governo que elevou a dívida pública do Brasil de 60 bilhões de reais em 1994 para mais de 850 bilhões, oito anos depois, é um exemplo de rigor fiscal? O artigo é de Theotonio dos Santos.

Theotonio dos Santos

Meu caro Fernando,

Vejo-me na obrigação de responder a carta aberta que você dirigiu ao Lula, em nome de uma velha polêmica que você e o José Serra iniciaram em 1978 contra o Rui Mauro Marini, eu, André Gunder Frank e Vânia Bambirra, rompendo com um esforço teórico comum que iniciamos no Chile na segunda metade dos nos 1960. A discussão agora não é entre os cientistas sociais e sim a partir de uma experiência política que reflete contudo este debate teórico. Esta carta assinada por você como ex-presidente é uma defesa muito frágil teórica e politicamente de sua gestão. Quem a lê não pode compreender porque você saiu do governo com 23% de aprovação enquanto Lula deixa o seu governo com 96% de aprovação. Já discutimos em várias oportunidades os mitos que se criaram em torno dos chamados êxitos do seu governo. Já no seu governo vários estudiosos discutimos, já no começo do seu governo, o inevitável caminho de seu fracasso junto à maioria da população. Pois as premissas teóricas em que baseava sua ação política eram profundamente equivocadas e contraditórias com os interesses da maioria da população. (Se os leitores têm interesse de conhecer o debate sobre estas bases teóricas lhe recomendo meu livro já esgotado: Teoria da Dependencia: Balanço e Perspectivas, Editora Civilização Brasileira, Rio, 2000).

Contudo nesta oportunidade me cabe concentrar-me nos mitos criados em torno do seu governo, os quais você repete exaustivamente nesta carta aberta.

O primeiro mito é de que seu governo foi um êxito econômico a partir do fortalecimento do real e que o governo Lula estaria apoiado neste êxito alcançando assim resultados positivos que não quer compartilhar com você... Em primeiro lugar vamos desmitificar a afirmação de que foi o plano real que acabou com a inflação. Os dados mostram que até 1993 a economia mundial vivia uma hiperinflação na qual todas as economias apresentavam inflações superiores a 10%. A partir de 1994, TODAS AS ECONOMIAS DO MUNDO APRESENTARAM UMA QUEDA DA INFLAÇÃO PARA MENOS DE 10%. Claro que em cada pais apareceram os “gênios” locais que se apresentaram como os autores desta queda. Mas isto é falso: tratava-se de um movimento planetário.

No caso brasileiro, a nossa inflação girou, durante todo seu governo, próxima dos 10% mais altos. TIVEMOS NO SEU GOVERNO UMA DAS MAIS ALTAS INFLAÇÕES DO MUNDO. E aqui chegamos no outro mito incrível. Segundo você e seus seguidores (e até setores de oposição ao seu governo que acreditam neste mito) sua política econômica assegurou a transformação do real numa moeda forte. Ora Fernando, sejamos cordatos: chamar uma moeda que começou em 1994 valendo 0,85 centavos por dólar e mantendo um valor falso até 1998, quando o próprio FMI exigia uma desvalorização de pelo menos uns 40% e o seu ministro da economia recusou-se a realizá-la “pelo menos até as eleições”, indicando assim a época em que esta desvalorização viria e quando os capitais estrangeiros deveriam sair do país antes de sua desvalorização, O fato é que quando você flexibilizou o cambio o real se desvalorizou chegando até a 4,00 reais por dólar. E não venha por a culpa da “ameaça petista” pois esta desvalorização ocorreu muito antes da “ameaça Lula”. ORA, UMA MOEDA QUE SE DESVALORIZA 4 VEZES EM 8 ANOS PODE SER CONSIDERADA UMA MOEDA FORTE? Em que manual de economia? Que economista respeitável sustenta esta tese?

Conclusões: O plano Real não derrubou a inflação e sim uma deflação mundial que fez cair as inflações no mundo inteiro. A inflação brasileira continuou sendo uma das maiores do mundo durante o seu governo. O real foi uma moeda drasticamente debilitada. Isto é evidente: quando nossa inflação esteve acima da inflação mundial por vários anos, nossa moeda tinha que ser altamente desvalorizada. De maneira suicida ela foi mantida artificialmente com um alto valor que levou à crise brutal de 1999.

Segundo mito; Segundo você, o seu governo foi um exemplo de rigor fiscal. Meu Deus: um governo que elevou a dívida pública do Brasil de uns 60 bilhões de reais em 1994 para mais de 850 bilhões de dólares quando entregou o governo ao Lula, oito anos depois, é um exemplo de rigor fiscal? Gostaria de saber que economista poderia sustentar esta tese. Isto é um dos casos mais sérios de irresponsabilidade fiscal em toda a história da humanidade.

E não adianta atribuir este endividamento colossal aos chamados “esqueletos” das dívidas dos estados, como o fez seu ministro de economia burlando a boa fé daqueles que preferiam não enfrentar a triste realidade de seu governo. Um governo que chegou a pagar 50% ao ano de juros por seus títulos para, em seguida, depositar os investimentos vindos do exterior em moeda forte a juros nominais de 3 a 4%, não pode fugir do fato de que criou uma dívida colossal só para atrair capitais do exterior para cobrir os déficits comerciais colossais gerados por uma moeda sobrevalorizada que impedia a exportação, agravada ainda mais pelos juros absurdos que pagava para cobrir o déficit que gerava.

Este nível de irresponsabilidade cambial se transforma em irresponsabilidade fiscal que o povo brasileiro pagou sob a forma de uma queda da renda de cada brasileiro pobre. Nem falar da brutal concentração de renda que esta política agravou dráticamente neste pais da maior concentração de renda no mundo. Vergonha, Fernando. Muita vergonha. Baixa a cabeça e entenda porque nem seus companheiros de partido querem se identificar com o seu governo...te obrigando a sair sozinho nesta tarefa insana.

Terceiro mito - Segundo você, o Brasil tinha dificuldade de pagar sua dívida externa por causa da ameaça de um caos econômico que se esperava do governo Lula. Fernando, não brinca com a compreensão das pessoas. Em 1999 o Brasil tinha chegado à drástica situação de ter perdido TODAS AS SUAS DIVISAS. Você teve que pedir ajuda ao seu amigo Clinton que colocou à sua disposição ns 20 bilhões de dólares do tesouro dos Estados Unidos e mais uns 25 BILHÕES DE DÓLARES DO FMI, Banco Mundial e BID. Tudo isto sem nenhuma garantia.

Esperava-se aumentar as exportações do pais para gerar divisas para pagar esta dívida. O fracasso do setor exportador brasileiro mesmo com a espetacular desvalorização do real não permitiu juntar nenhum recurso em dólar para pagar a dívida. Não tem nada a ver com a ameaça de Lula. A ameaça de Lula existiu exatamente em conseqüência deste fracasso colossal de sua política macro-econômica. Sua política externa submissa aos interesses norte-americanos, apesar de algumas declarações críticas, ligava nossas exportações a uma economia decadente e um mercado já copado. A recusa dos seus neoliberais de promover uma política industrial na qual o Estado apoiava e orientava nossas exportações. A loucura do endividamento interno colossal. A impossibilidade de realizar inversões públicas apesar dos enormes recursos obtidos com a venda de uns 100 bilhões de dólares de empresas brasileiras. Os juros mais altos do mundo que inviabilizava e ainda inviabiliza a competitividade de qualquer empresa.

Enfim, UM FRACASSO ECONOMICO ROTUNDO que se traduzia nos mais altos índices de risco do mundo, mesmo tratando-se de avaliadoras amigas. Uma dívida sem dinheiro para pagar... Fernando, o Lula não era ameaça de caos. Você era o caos. E o povo brasileiro correu tranquilamente o risco de eleger um torneiro mecânico e um partido de agitadores, segundo a avaliação de vocês, do que continuar a aventura econômica que você e seu partido criou para este país.

Gostaria de destacar a qualidade do seu governo em algum campo mas não posso fazê-lo nem no campo cultural para o qual foi chamado o nosso querido Francisco Weffort (neste então secretário geral do PT) e não criou um só museu, uma só campanha significativa. Que vergonha foi a comemoração dos 500 anos da “descoberta do Brasil”. E no plano educacional onde você não criou uma só universidade e entou em choque com a maioria dos professores universitários sucateados em seus salários e em seu prestígio profissional. Não Fernando, não posso reconhecer nada que não pudesse ser feito por um medíocre presidente.

Lamento muito o destino do Serra. Se ele não ganhar esta eleição vai ficar sem mandato, mas esta é a política. Vocês vão ter que revisar profundamente esta tentativa de encerrar a Era Vargas com a qual se identifica tão fortemente nosso povo. E terão que pensar que o capitalismo dependente que São Paulo construiu não é o que o povo brasileiro quer. E por mais que vocês tenham alcançado o domínio da imprensa brasileira, devido suas alianças internacionais e nacionais, está claro que isto não poderia assegurar ao PSDB um governo querido pelo nosso povo. Vocês vão ficar na nossa história com um episódio de reação contra o vedadeiro progresso que Dilma nos promete aprofundar. Ela nos disse que a luta contra a desigualdade é o verdadeiro fundamento de uma política progressista. E dessa política vocês estão fora.

Apesar de tudo isto, me dá pena colocar em choque tão radical uma velha amizade. Apesar deste caminho tão equivocado, eu ainda gosto de vocês ( e tenho a melhor recordação de Ruth) mas quero vocês longe do poder no Brasil. Como a grande maioria do povo brasileiro. Poderemos bater um papo inocente em algum congresso internacional se é que vocês algum dia voltarão a freqüentar este mundo dos intelectuais afastados das lides do poder.

Com a melhor disposição possível mas com amor à verdade, me despeço

thdossantos@terra.com.br
http://theotoniodossantos.blogspot.com/

(*) Theotonio Dos Santos é Professor Emérito da Universidade Federal Fluminense, Presidente da Cátedra da UNESCO e da Universidade das Nações Unidas sobre economia global e desenvolvimentos sustentável. Professor visitante nacional sênior da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Fonte: Carta Maior

Home sweet home, la guerra

Por Exequiel Siddig
esiddig@miradasalsur.com
Niños bosnios de un establecimiento neuropsquiátrico, abandonados por sus enfermeras y sin comida, en pleno bombardeo serbio durante la Guerra en la ex Yugoslavia. (SEBASTIAN RICH) || Camino de Jordania a Irak en camioneta, el tatuaje del Sagrado Corán lo salvó de ser fusilado por un islamista. (LORENA GUILLÉN VASCHETTI) || Un soldado regresa en un féretro desde Afganistán. || Un prisionero iraquí deshidratado y el marine piadoso. | Una abuela afgana yace al lado del ejército invasor.

Pornografía bajo fuego
La guerra siempre ha sido obscena y perversa, pero el auge de las cámaras digitales combinadas con internet, han dado lugar a un nuevo tipo de pornografía: la pornografía bélica. En la web se compran y se venden videos de violaciones y crímenes cometidos por soldados estadounidenses en Irak y Afganistán, realzados con música rock y heavy metal. Mientras más explícitas y sangrientas son las secuencias, mayor es el rating atribuido por los voyeuristas espectadores de estos sitios en internet.
Siete años y miles de muertos
“Esta noche anuncio que la misión de combate estadounidense en Irak ha terminado. La operación Libertad Iraquí ha acabado y el pueblo de Irak tiene ahora la responsabilidad principal de mantener la seguridad de su país.” Son las palabras que pronunció el martes pasado Barack Obama en su discurso a la nación, con las que daba por cumplida su promesa de retirar las tropas estadounidenses de Irak para agosto de 2010, hecha un año atrás.
La victoria es una quimera
En 1969, cuando la guerra de Vietnam se hallaba en su etapa más cruenta, los colaboradores del secretario de Defensa Melvin Laird introdujeron en una de las supercomputadoras del Pentágono todos los datos relativos al conflicto y preguntaron: “¿Cuándo vamos a ganar?”. Luego de procesar el cúmulo de información, la computadora emitió una respuesta tajante: “Ganaron en 1964”. Barack Obama corre el riesgo de sufrir la misma suerte con las guerras de Irak y Afganistán por no comprender que el estilo occidental de guerra llegó al fin de su camino.
Las guerras son las grandes ausentes en las elecciones
Si un turista extranjero totalmente desinformado del papel que ejerce Estados Unidos en el mundo visitara estos días preelectorales ese país, difícilmente se enterará que está involucrado de lleno en las dos guerras más cruentas que sufre el planeta actualmente.
Murió la enfermera cuyo beso no consiguió frenar las guerras
El verano se retiraba de la Nueva York de mediados de agosto de 1945 y con él se iba la Segunda Guerra Mundial. Al terminar el horario matutino del servicio del Doctor Hospital, Edith Shain y una compañera cambiaron repentinamente su habitual vuelta a casa por un paseo por las calles del centro de Manhattan.
Confesiones de un espía que sabía demasiado
En octubre de 2001, cuando aún no se había cumplido un mes de los atentados contra las Torres Gemelas de Nueva York, el autor de esta nota pasó varias horas en la casa de uno de los personajes más mencionados en los documentos filtrados esta semana por Wikileaks: se trata del general paquistaní Hamid Gul, jefe de los servicios de inteligencia de ese país (Inter Servicios de Inteligencia, ISI) entre 1987 y 1989, a quien se acusa de haber participado en reuniones de talibanes en las que se discutieron planes para atacar a tropas de la Otan.
Entrevista a Sebastian Rich. Es fotógrafo de guerra, inglés. Comenzó en El Salvador, asediado por los contras. En 1979, vivió escondido con los muyahhidin de Afganistán, durante la invasión soviética. Entre guerra y guerra, vive en un ranchito de Mendoza. Retrato de un artista que ve morir gente.
Un rayo nunca cae dos veces en el mismo árbol”, se dijo con una confianza temeraria en el refrán, ahora convertido en su pequeño manual de guerra. Un segundo antes, dos cazas soviéticos habían regado el aire con bombas. Sebastian Rich, cámara al hombro, se encaminaba locamente hacia el blanco en una Toyota de la Cruz Roja Internacional. Era abril del ’92 y, en franca retirada, los aviones del Ejército Rojo bombardeaban Kabul a mansalva. El estruendo de las explosiones no logró amedrentarlo.
“Aceleramos hacia adentro de la humareda -cuenta el periodista en Where Fools Rush In, su autobiografía-. La anticipación, la adrenalina y la certeza de que allí no había ningún otro periodista o fotógrafo, en la quintaesencia del terror humano, me resultaba sospechosamente sexual. Los primeros gritos, horripilantes gritos de los moribundos y los mutilados penetraban el humo… La fetidez del caucho y la carne humana asada, mezclada con chamuscadas hortalizas, me hacían sentir exultante.”
Sebastian Rich, 59 años, reputado fotógrafo y cameraman inglés desde hace tres décadas, tiene una sensibilidad de amianto, un ojo feroz, un olfato que respira aires de libertad sólo cuando soplan los vientos de la guerra. “No me gusta lo que soy. Pero, sabes -dice en un sushi bar del coqueto Puerto Madero de Buenos Aires, antes de partir hacia Afganistán- …Tengo ese extraño talento: cuando escucho un ruido de bala sé de qué tipo es, de dónde viene y dónde va a pegar.” Parto al fuego. Si hubiera seguido las veleidades de su gen aristocrático, Rich quizás también se hubiese convertido en un artista, pero de caballete. Bisnieto del gobernador general de Birmania, con una madre chelista y concertista de piano, el día en que cumplió nueve años little Sebastian pidió una bicicleta; su padre en cambio tenía planes de otro regalo. “Me llevó a la National Portrait Gallery de Londres a ver una exhibición de Vermeer (el pintor holandés del siglo XVII) y me dijo: ‘Así es como la luz cae sobre el rostro de las personas’.”
El Swinging London de los años ’60 sedujo a Rich Junior para cortar amarras con la sangre azul e inyectarse de anhelo por aventuras locas. “Tenía 16. Unos amigos querían que hiciera de chofer cuando robaran la Oficina de Correo, pero justo el día anterior me llamaron de la Oficina de Empleo y me ofrecieron uno como ayudante de revelado. Ahí decidí qué quería hacer el resto de mi vida. Si no, probablemente hubiera ido en cana.”
El pichón de fotógrafo inició sus trabajos intrépidos en 1982, el día en que a un productor de la Independent Television News de Londres, donde trabajaba, decidió que el chico se iba para El Salvador. Tenía 21 años. En Centroamérica, campeaba la contraofensiva reaganiana a la Revolución Sandinista nicaragüense del año ’79.
A los pocos días, Sebastian ya estaba en el medio de un tiroteo en Suchitoto, a 47 kilómetros de San Salvador. El fuego arreciaba. Junto a su productor, se metió en una casa. Un guerrillero del Frente Farabundo Martí para la Liberación Nacional, el Fmln, colgaba de la ventana muerto de un disparo en la cabeza. Los contras engordaron el fuego sobre el improvisado refugio; su compañero entró en pánico, comenzó a gritar. Rich vió en una esquina, de súbito, a una mujer que intentaba parir. “Todo en mí tendió a ralentarse. Así que dejé mi cámara, ayudé a la madre a dar a luz, le puse al niño en su pecho, corté el cordón umbilical, recobré la cámara y comencé a sacar fotos. Fue instintivo. Desde entonces, para mí la guerra es como el piano para el pianista. No creo que sea algo para estar orgulloso: es ridículamente estúpido, peligroso y surrealista.” Freedom. En su larga carrera, Rich vió más muertos que muchos soldados. “No sé cómo sigo vivo. Murieron 15 amigos míos en todos estos años. A veces, siento la culpa del sobreviviente.” Rich tiene, como la mayoría de sus colegas, el síndrome de abstinencia por la adrenalina bélica. Se pasó tres años camuflado entre los muyahiddin en el Valle del Punjab afgano, cuando el bloque soviético se derrumbaba; la mitad de su rostro fue arrancado de cuajo por la puntería de un francotirador serbio en Bosnia, durante la guerra de la ex Yugoeslavia; viajó como reportero de NBC News junto al America’s Battalion -lo más granado del cuerpo de marines- durante la invasión de Estados Unidos al Irak dictatorial de Saddam Hussein.
Sus trabajos sobre la infancia durante las guerras de Etiopía y de Sudán le valieron el Royal Television Society’s Cameraman of the Year. “Los niños son el último reducto de humanidad que me queda. Ellos simplemente no entienden la guerra. Un día juegan en su jardín, y al otro están en un campo de refugiados.” En su página web (sebastianrich.com), hay rastros del cruel desgarro del universo infantil. Rich trabaja como free lancer para Unicef y Save the Children, entre otras instituciones globales.
Hoy, Sebastian Rich vive recluido en un rancho mendocino con dos caballos y un antiguo Jeep, esperando la próxima misión. Durante enero y febrero pasados, recogió historias cotidianas en Afganistán para la cadena NBC a U$S 500 por día. Según un informe del Instituto Internacional para la Paz de 2009, Irak es el país más peligroso para la prensa internacional; de los 735 periodistas que murieron el año pasado 170 perdieron la vida en el país árabe. “Ser periodista en esos lugares –subraya Rich- es más complicado que ser soldado, porque todos los días tienes que ir por la historia. Si eres soldado, la mayor parte del tiempo sales a patrullar, recibes órdenes, es un trabajo simple. Hace tres décadas que hago este trabajo. ¿Y por qué? Porque me siento cómodo donde no hay ley. Cuando subo a un avión con una cámara, mi personalidad se transforma. Para mí la guerra es libertad.” Agujeros de bala. Aunque cada tanto padece de fibrilación arterial y no es broma, el cuerpo de Sebastian está preparado para no colapsar. Es alto, tiene la fibra de un atleta. Y habla como ganando tiempo, a la velocidad de una liebre. Sus historias son tan magnéticas como las de alguien que ha regresado de la muerte varias veces. Es un atípico connaisseur de fronteras y trincheras. En la conversación, parece haber descocido de su lengua cualquier atisbo de displicencia británica: convivió con los hombres que habitan los confines de la nación árabe, largo tiempo. “Era muy gracioso ver cómo al principio los muyahiddin en Afganistán no entendían cómo se usaban los misiles que les daba Estados Unidos; la tecnología más pesada que habían visto en toda su vida era el culo de una cabra.”
Amante de los bancos de arena sin playa, su héroe es Lawrence de Arabia. “Tenemos algunos rasgos comunes. Primero, un gran amor por el desierto y su gente. Segundo, un ego del tamaño de una casa y, tercero, un gusto por vestidos extravagantes.” Rich eligió tatuarse esos vestidos desde muy chico. En sus viajes meridianos se impregnó de varios tatoos que esconde con cierto pudor, aunque habla de ellos como trofeos. “Hay gente que sale a hacer jogging; yo voy a hacerme tatuajes.”
En la espalda, tiene peces japoneses hechos en Ciudad del Cabo. Tiene otro dibujado en Nueva Zelanda a la vieja tradición, con el solo uso de una caña de bambú. También una flor de Israel, un pez del Líbano y un Corán en el pecho que se lo hizo en un gesto de rebeldía contra el antiislamismo occidental luego del 11-S. “Una vez me salvó la vida. En el trayecto de Amman, en Jordania, a Bagdad un combatiente me sacó a empujones de la camioneta apuntándome, con tanta buena suerte que rompió mi camisa. Cuando vió el tatuaje en mi cuerpo se quedó petrificado. ¿Un rubio con el Sagrado Corán?”
El cuerpo de Rich también está surcado por cuatro heridas de muerte -una muerte, claro, siempre esquiva-. En general, para las fotos da el perfil izquierdo, como Julio Iglesias, porque el derecho se lo reconstruyeron luego del episodio del francotirador serbio. “La ciudad estaba cercada. A la noche, las mujeres salían vestidas de negro a buscar agua, en la única canilla que había en la calle. Salí para hacer unas tomas y una bala me voló la cara. Sobreviví de milagro.”
Diez años antes, en 1983, apenas se bajó de una patrulla del Ejército Libanés en la Montañas del Shouf, fue emboscado por milicias drusas. Desde tres ángulos diferentes les tiraron con RPGs, granadas propulsadas por cohete. “La única razón por la que sobreviví fue porque las cabezas de dos soldados que estaban adelante mío reventaron; el metal entró primero a través de ellos, los traspasó, y a mí sólo me alcanzó en el estómago, con menos fuerza.”
–¿Y cuál fue la experiencia más aterradora?
–Tres meses antes de eso, cuando fui raptado en Beirut. Uno de los 69 grupos armados del Líbano de entonces me paseó por toda la ciudad con los ojos vendados, simulando cada tanto ejecutarme de un disparo en edificios destruidos. Me acusaban de ser un espía israelí. Terminaron cobrando un rescate de U$S 50 mil que pagó la cadena de televisión donde trabajaba, no mucho. Cuando me pusieron la pistola en la sien y comenzaron a hacer clic… clic… clic, me cagué y me pillé encima. Empecé a vomitar y a llorar y a gritar para que viniera mi mamá. Almighty. De esa ocasión, Rich no guarda ninguna fotografía. Cuando termina un trabajo, el inglés, un romántico de la línea de fuego, no puede volver de inmediato a su casa. “Sería un shock cultural insoportable. El problema psicológico de la guerra es la expectativa de que algo suceda. Nunca es constante, se pasan horas, días y hasta semanas en que no pasa nada. Y luego tienes tal vez 30 segundos o cinco minutos de terror absoluto. Cuando sales de allí estás exhausto, colapsado.”
Esa libertad de la que habla Rich no es un país para hombres viejos. Y él parece haber descubierto el secreto de la juventud eterna allí, cuando va cámara en mano, por enésima vez, bajo el rugido sangriento de una bomba a punto de golpear el suelo. Cuando huele la carne chamuscada. Cuando escucha silbar una bala cerca de su cabeza. En un agujero sórdido. En la loca sanidad que encuentra al filo de la muerte. Entre los muertos. Bajo el chaleco antibalas de sus lentes fotográficas. Por los niños. Rich. Almighty. Todopoderoso. • PAZ Y GUERRA
La aparente locura de la guerra y el ridículo simulacro de la paz están divididos por un fino papel de arroz en la mente. En los hombres la guerra separa el trigo de la paja, causando una elevada sensación de invulnerabilidad, inmortalidad, conciencia, excitación y melancolía que no conoce límites de oportunidad ni de cuidados./
Quiero vivir, amar y morir debajo del chaleco antibalas de mis lentes fotográficas, en un antro de mi propia elección y no en la mediocridad sin sentido y la rutina de los sanos./
Nunca nadie me ha engañado en medio del ruido de un fusil.
Sebastian Rich
(Kabul, Afganistán, enero de 2010) • EL FOTÓGRAFO MUY PERSONAL DE LADY DI
Entre 1985 y 1986, Sebastian Rich fue el fotógrafo oficial de la monarquía británica. Lo contrataron para filmar un documental llamado In public, in private. “No querían un paparazzi, necesitaban un ojo a presión. Así que me volví de una maldita guerra en África y me pusieron el micrófono en la ropa para entrar a Kensigton Palace.”
El fotógrafo dio vuelta al mundo varias veces en los jets de la realeza, sin nunca sacar su pasaporte. Acompañó a la familia real, por ejemplo, cuando hicieron una famosa visita a Ronald Reagan en la Casa Blanca, durante el invierno del ’85. En 2006, el periódico inglés The Sun publicó que Rich afirmaba haber tenido una relación sexual de dos minutos y medio con la Princesa Diana, y que pedía £ 1 millón por su autobiografía. “Ni mi mujer se lo creyó. Me dijo: ‘eres un idiota, pero ningún hombre en la faz de la Tierra estaría dispuesto a admitir que duró eso en la cama’. El lado bueno es que me permitió hablar con mi hija mayor y explicarle: ‘¿Podrías imaginarte que la mujer más famosa del mundo quiera acostarse contigo? No puedes negarte, es imposible.’. Lo comprendió.”