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sábado, 9 de julho de 2011

Paraty e representante da Argentina

A argentina Pola Oloixarac em Paraty

Pola Oloixarac e valter hugo mãe debatem obras de ficção na Flip
Para escritora argentina, romances são espécie de 'laboratório' de ideias.
Livros devem ser sobre pessoas, 'o que há de melhor no mundo', diz

A argentina Pola Oloixarac e o angolano valter hugo mãe foram os protagonistas da segunda mesa desta sexta-feira (8) da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip). Mediado por Angel Gurria-Quintana, o bate-papo começou com a leitura de um trecho de "As teorias selvagens" pela própria autora.
"Gosto de pensar a cultura como um espaço em guerra. Uma guerra por significados, desejos, conhecimento. É isso o que me interessa. Quero abrir esse diálogo com esse tipo de substância contemporânea. Tinha a sensação de que, para entrar nesse diálogo, seria importante ter um tipo de imaginação política", comentou Pola sobre a obra.

A escritora Pola Oloixarac participa de mesa da Flip (Foto: Flavio Moraes/G1)
Ela conta que precisou romper com as tradições da literatura latino-americana para chegar à ideia principal de seu livro. "Precisei me isolar, pois esse tipo de literatura é muito rigorosa, segue uma linha muito certa, disciplinada e com um certo nível de militância. Queria me afastar disso".
Segundo ela, a escrita é uma espécie de "monstro", que lhe permite fazer tudo. "Me interssa o romance como um laboratório, um lugar que em que você pode pensar e brincar com as idéias, pois são elas que vão formar a escrita".
valter hugo mãe também leu trechos de seu livro "A máquina de fazer espanhóis" e também comentou seu processo criativo e sua relação com a cultura.
"Acredito que o escritor procura substituir com a literatura tudo aquilo que lhe falta. Não uso livros para reprouzir a minha vida, por exemplo. Não julgo que seja tão interessante assim para que vire um livro, um filme ou mesmo um festival inteiro de cinema. Não creio que eu seja um James Bond, com uma vida cheia de aventuras. Livros têm que ser sobre o que não tenho, o que não sou. Algo que percebemos de melhor no outro. E sobre as pessoas, que são o melhor do mundo", comentou.
O escritor angolano, que também é DJ e vocalista da banda de rock Governo, contou que reage não apenas aos livros que lê, mas também aos que escreve. "Perco um pouco a noção se é dia ou noite. Esqueço de comer, o que acaba sendo ótimo, porque emagreço. Fico muito dentro do livro. O escrever diverte, mas também conforta e faz bem", disse Mãe, que acrescentou: "É sempre o melhor tempo do meu ano e do meu próprio tempo".
Ao fim da mesa, o autor se emocionou e chorou ao ler um texto, com citações ao cantor e compositor, às novelas e às mulheres brasileiras, em que expressou sua relação de carinho e intimidade com a cultura brasileira. Foi aplaudido de pé pela plateia.
Postado por PAULO A C VASCONCELOS às 00:02

La historia detrás del vals que Adrián Iaies compuso para Beatriz Sarlo

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Paraty exulta com paulistas

Paraty através ,de Oswald de Andrade, exulta com a fala do burguês, Antônio Cândido. Este, fala do outro amigo burguês Oswald de Andrade,,bom escritor,mas da mesma estirpe de Antônio Cândido ,que na colonização intelectual do país ficou consagrado como gênio da literatura, digo, da crítica literária .E salve a colonização contínua entre Rio e São Paulo.

domingo, 26 de junho de 2011

Entrega de armas. Por Jc Pe

Pernambuco lidera entrega de armas no País
Levantamento foi divulgado na tarde deste domingo pela Polícia Federal. No Estado, 784 revólveres, pistolas e espingardas já foram entregues pela população
Publicado em 26/06/2011, às 18h38
Do JC Online
Balanço divulgado ontem pela Polícia Federal mostra que o pernambucano aderiu à Campanha do Desarmamento. O posto de arrecadação localizado na superintendência da PF no Recife é o campeão nacional de armas recebidas. Foram 784 revólveres, pistolas e espingardas recolhidos entre os dias 23 de maio e 26 de junho. Em segundo lugar na campanha está a Superintendência da Polícia Federal de São Paulo e a ONG Viva Rio, no Rio de Janeiro.

Para a assessoria de comunicação da Polícia Federal, a população compreendeu o perigo que é ter arma em casa. “A PF credita esta estatística ao entendimento dos pernambucanos com relação ao espírito e importância da campanha do desarmamento e que uma arma em casa pode ser um potencializador de violência, haja vista que uma discussão tola na rua, com vizinhos, no trânsito, de namorados ou até mesmo depressão, pode se transformar numa fatalidade. Além da possibilidade de bandidos, ao saber que existe uma arma em determinada residência, investir no seu roubo, reforçando o arsenal dos criminosos”, destaca nota enviada pela assessoria.

Outro fator que vem impulsionando a entrega de armas é o novo sistema de pagamento de indenizações colocado em prática pelo Ministério da Justiça. Agora, quem leva a arma a um posto arrecadador recebe um senha numérica para resgatar o pagamento em 24 horas, em qualquer caixa eletrônico do Banco do Brasil.

Os valores pagos pelo Governo Federal dependem do tipo de arma e do calibre. As indenizações vão de R$ 100 a 300.

O vice-presidente venezuelano desmentiu ontem as notícias que dão conta do estado de saúde “crítico” do Presidente Hugo Chávez.

O vice-presidente venezuelano desmentiu ontem as notícias que dão conta do estado de saúde “crítico” do Presidente Hugo Chávez.

Hugo Chávez está fora do país desde 2 de Junho (Carlos Garcia Rawlins/REUTERS )

Elias Jaua criticou a direita nacional e internacional por estar enlouquecida ao inventar uma suposta deterioração do estado de saúde do Presidente. “Vamos ter Hugo Chávez durante muito tempo”, disse Jaua em declarações transmitidas pela televisão estatal venezuelana. O Presidente “está a recuperar para continuar a batalha”.

Contrariando a notícia do jornal de Miami "El Nuevo Herald", que no sábado citou fontes dos serviços secretos norte-americanos para dizer que o estado de saúde de Chávez é “crítico”, Elias Jaua apontou o dedo aos que “sabem que não podem ganhar umas eleições ao nosso comandante Hugo Chávez e que por isso estão sempre à espera de uma situação para se apoderarem do poder”.

Na véspera, o ministro venezuelano dos Negócios Estrangeiros, Nicolás Maduro, tinha declarado que Chávez estava a travar uma batalha pela sua saúde e pela vida, mas ontem vários membros do governo trataram de contrariar esta notícia.

Andrés Izarra, ministro da Comunicação da Venezuela, utilizou o Twitter para lançar uma curta mensagem que resume a ofensiva do regime para travar as especulações sobre a saúde do Presidente: “Não liguem à canalha. O comandante está a recuperar bem da sua operação”.

A versão oficial das autoridades de Havana e de Caracas é a de que Chávez foi operado de urgência a um abcesso pélvico no passado dia 10 de Junho na capital cubana, onde se encontrava em visita oficial.

Não foram divulgados nenhuns relatórios médicos e os rumores que circulam na Venezuela indicam que o Presidente pode ter um cancro na próstata ou, como defendem algumas figuras da oposição, estar óptimo de saúde, a encenar “um milagre” e um regresso triunfal ao seu país a 5 de Julho, quando se celebram os 200 anos da independência da Venezuela.


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sexta-feira, 24 de junho de 2011

ap Blonk é um poeta sonoro, compositor eperformer holandês

Jaap Blonk

Jaap Blonk é um poeta sonoro, compositor eperformer holandês, nascido em Woerden em 1953. É um dos nomes mais conhecidos e importantes da produção contemporânea em poesia sonora e poesia em performance na Europa. Estudou física, matemática e música. Começou a trabalhar com poesia sonora na década de 70, ao descobrir aUrsonate (1922–32), de Kurt Schwitters (1887 - 1948). Sua performance da famosa sonata fonética do poeta dadaísta alemão viria a se tornar uma das mais conhecidas e respeitadas, e Schwitters permanece uma de suas maiores influências. Sua poesia sonora afasta-se do textualismo de alguns dos mestres do pós-guerra, concentrando-se na pesquisa primordialmente fonética de dadaístas como Hugo Ball, Raoul Hausmann, Tristan Tzara e o próprio Schwitters, além de poetas sonoros do pós-guerra, como Dick Higgins.

Trabalhou e colaborou com compositores como John Tchicai, Joan La Barbara, Tristan Honsiger e Mats Gustafsson, assim como seus próprios ensembles Splinks e BRAAXTAAL. Estreou com o álbum Baba-Oemf (1989), ao qual se seguiram BRAAXTAAL (1991), Splinks (1992),Flux - De Bouche (1992), Improvisors (1996), Improvisors Vol. 2(1996), Speechlos (1997), Vocalor (1998), Consensus (1998), First Meetings (1999), Averschuw (2001), Dworr Buun (2001), Electric Solo Improvisations (2001), Improvisors, Vol. 3 (2003), Five Men Singing(2004) ou Pre-Zoic Cellways (2005).