REDES

sábado, 22 de junho de 2019

Não é loucura: é tortura para quem goza de lucidez. por Dra.Mara Telles-UFMG


Mara sempre encima do foco, sem meias palavras ou desenhos abstratos.Consegue ter um poder de síntese fora do comum.Cômica, irônica quando precisa, mas certeira no seu canhão de discurso! Palavras de uma Brasileira!
Pegadas do Facebook.Adelante Mara.!



Foto por Arquivo pessoal Mara Telles





Bolsonaro insiste na fake news de que Jean vendeu o mandato para David e se refere ao ex-deputado como a "menina" que deixou o país. Eleito pelo desatino de eleitores desiludidos com o sistema político, que foi incendiado pela Lava Jato, o governo insiste em transformar a realidade numa ilusão de ótica.
No TT de hoje, a hastag #OPavãoTemRazão mantém-se no topo. Trata-se de uma referência a uma história lançada pela Revista IstoÉ, que mistura Rússia, comunismo, teorias conspiratórias e ameaças veladas a jornalistas, para produzir um roteiro em defesa de Moro. Um combo de 007 contra o império soviético, tuitado pelos capangas do Bolsonarismo e reproduzido para ativar mais ódio à esquerda entre os seguidores fiéis do Presidente.
Mamadeiras de Pirocas, Kits Gays, mudança do nome da Padroeira do Brasil, Livro de Haddad e Pedofilia foram as Fake News mais compartilhadas durante a campanha. Vistas de longe, hoje parecem brincadeira de crianças diante das invenções que se voltam contra as universidades, a “extrema imprensa” e personagens associados às esquerdas em geral, embora por esquerda se entenda qualquer crítico ao governo.
O governo fala exclusivamente para uma parcela minoritária, mas barulhenta e radical, pingando homeopaticamente doses de mentiras criadas exclusivamente para criar um realismo fantástico que tem a função de fundamentar uma narrativa de uma realidade paralela sem Estado, onde vigora apenas a vontade e a falta de lei.
Não é loucura: é tortura para quem goza de lucidez. Não se trata de um governo de “fofocaiada”, como dito pelo demitido General Santos Cruz. Trata-se de uma estratégia meticulosamente traçada para manter sempre atiçada a matilha de seguidores, que são os pés do bolsonarismo nas ruas, sempre chamadas para serem movimentadas contra as instituições.
O Golpe de 2016 fez um mal terrível ao país e a participação de Moro nele foi fundamental. Por isso Moro não cairá tão facilmente. A “verdade” trazida pelos vazamentos é incapaz de sensibilizar os bolsonaristas, porque a eles só importam as verdades produzidas pelos seus líderes, entre os quais brilha a coroa do Juiz.
E o STF, será capaz de julgar com isenção o que os vazamentos dizem? Há esperança de retorno à lucidez, por parte das instituições?
Não sei. O fenômeno que se apresenta hoje no país elegeu o Presidente. E, isso não é pouca coisa.

quarta-feira, 19 de junho de 2019

A Vertigem da Democracia- um poema sobre uma tragédia

O DCM,   por Mauro Donato, faz matéria sobre documentário -DEMOCRACIA EM VERTIGEM de Petra Costa.


Mauro Donatopor http://bit.ly/2Y62kbO


Donato é um poeta ao escrever a matéria.Seu tônus é de quem cruza-afeto-emoção e o linear da linguagem escrita. A articulção de sua prosa é um poema forte sobre outro poema.
Uma lírica sobre outra - um poema escrito sobre outro poema- .

Um poeta entende outro-Petra Costa

Dedico esta postagem a recém partida INEZ PEREIRA DA LUZ. 
Não chegou a ver o documentário,pena, pois era uma estudiosa da imagem- do cinema.
Entrecruzo tudo.Deixo que Donato fale da poética de Petra.
Abaixo a matéria do DCM.-http://bit.ly/2KqWDlr






Fundamental, o lindo filme de Petra Costa revela seus receios sobre os rumos da democracia no país

 

“Não sei como isso deve ser contado”, diz a narradora a certa altura de “Democracia em Vertigem”, filme que estrou no Netflix nesta quarta-feira, mesma data em que Sergio Moro depunha na CCJ do Senado para ‘inexplicar o explicável’ e esquivar-se dos vazamentos de conversas flagrantemente comprometedoras.
A narradora e também diretora é a cineasta Petra Costa e se me fosse dada a oportunidade de ponderar sua observação, diria: “Na verdade talvez ninguém saiba como isso deve ser contado, mas é necessário contar seja de que maneira for”.
E a linguagem de Petra é eficiente. Muito.
Enquanto Sergio Moro estava lá desdizendo o que disseram que disse, o filme nos lembra de um outro diálogo igualmente vazado que já deveria ter sido o suficiente para um breque no processo todo que culminou com o impeachment de Dilma e prisão de Lula, tamanho o escândalo.
A obscena conversa entre Romero Jucá e Sergio Machado na qual “um grande acordo nacional, com o Supremo, com tudo” alçaria Michel Temer ao poder e assim a Lava Jato sofreria o torniquete tão desejado pela dupla e por toda a gangue.
Didática, Petra Costa pausa o filme e manda repetir aquela excrescência para que não pairem dúvidas.
Os fatos posteriores e já amplamente conhecidos são provas concretas de que houve o tal acordo. Com especial e dedicada participação de Moro, Dallagnol e amigos dos amigos.
No entanto, o país não reagiu àquela altura, assim como não reage hoje perante os vazamentos trazidos pelo The Intercept. Assiste a tudo impávido.
O filme de Petra não tem um tom de indignação. Pelo contrário. Sua voz encantadoramente triste faz uma narração tranquila dos eventos em clima de diário secreto.
Reminiscências de sua observação da história desde criança são entrelaçadas com a ascensão de Lula, sua dupla gestão bem-sucedida, a passagem do bastão para Dilma, o processo de derrubada daquele projeto de governo que havia tirado milhões da linha de miséria.
A leitura que a diretora faz das imagens de Michel Temer na cerimônia de posse do primeiro mandato Dilma é digna de entrar para a antologia.
De origem de classe média alta, Petra Costa é neta de um dos fundadores da construtora Andrade Gutierrez. Seus galhos genealógicos ligam-na inclusive a Aécio Neves. Uma boa parte de sua família votou em Bolsonaro.
Petra fala com naturalidade dessas manchas a que todos, involuntariamente, estamos sujeitos. A origem da diretora talvez nos condicione a vê-la como insuspeita, algo que a biografa de seus pais corrobora. Esquerdistas, foram perseguidos e tiveram papel fundamental na formação política da filha.
A mãe é um fio condutor inteligente e emotivo no filme.
O farto material da diretora mostra os bastidores do poder de forma humanista. E a rígida Dilma, quem diria, nesses momentos sempre nos emociona. Já tinha sido assim em “O Processo”, da diretora Maria Augusta Ramos, que é um documentário em formato oposto ao de Petra. Impessoal e frio, não tem narração ou sequer legendas que identifiquem os retratados.
Aliás esses dois filmes são um ótimo registro do momento atual. Complementam-se.
No filme “O Processo” vemos a senadora Fátima Bezerra perguntar aos colegas, revoltada: “Onde isso vai parar? E se daqui a pouco resolvem prender o Lula?”
O filme de Petra abre com as horas antecedentes à prisão de lula, a resistência na sede do sindicato dos metalúrgicos no ABC, o clima de desespero da massa de gente que desejava impedir que o ex-presidente se entregasse.
Ali a diretora demonstra seu temor com os rumos que as coisas estão tomando. Externa a perturbação comum com o que vemos quando olhamos para nós mesmos hoje. A tal vertigem do título, a mesma que sentimos quando olhamos fixamente para o espelho.
“Democracia em Vertigem” é um filme tocante (na correta acepção do termo, não como um certo xucro faz uso) e fundamental.
Uma indicação inequívoca para Sergio Moro que deveria, se acometido por um fluxo de autoconsciência, ter iniciado dessa maneira seu depoimento: “Não sei como isso deve ser contado”.

domingo, 16 de junho de 2019

O JOGO E PIAGET - PAULO VASCONCELOS - EBOOK -AGORA NA AMAZON-KINDLE

AGORA NA AMAZON -KINDLE
CLIQUE NO TÍTULO E VÁ ATÉ A AMAZON

ABRINDO

A obra apresenta a construção teórica do jogo-brincar brinquedo-brincadeira. Contempla-se a historicidade da infância, seus conceitos, mutações e relativismos dentro de quadros multipolares. 

São levantadas as influências variadas de diversos campos epistêmicos afim de talhar para melhor discernimento e historicidade do lúdico na infância. Assim, o estudo classificatório do jogo, além da proposta de Jean Piaget, passa por outros autores, o que sublinha o ineditismo da obra, agregando as experiências semióticas de vários autores, incluso a de Jean Piaget de modo a estabelecer quadros comparativos, a exemplo de Vygotsky. 

No quadro semiótico, a validade se dá na contemplação de uma rede sígnica estruturada e estruturante da criança, permitindo entender este suporte a partir do desenvolvimento cognitivo e imaginário infantil e de sua comunicação lúdica face às estratégias do jogo. Portanto, o jogo é algo amplo que não se reduz a um lúdico apenas, mas o inclui. A obra é para iniciantes e iniciados que desejam desvendar a amplitude do jogo-lúdico-brinquedos e brincadeiras.

JEAN BAUDRILLARD: DO TEXTO AO PRETEXTO EDIÇÕES AMAZON-KINDLE


AGORA NA AMAZON-  https://amzn.to/2KTU6j5
ou clique no título da matéria e vá direto a Amazon!


A obra é para um público que deseja conhecer J.Baudrillard, ou seja, permite entender, inteirar-se de uma sequência acadêmica e e intelectual de sua obra e percurso.

 Adensa seu pensamento numa revisão crítica ao pensamento marxista, adentrando pelos meandros da esfera do valor, e ressignificando-o, pela proposta discursiva e dos signos. Sua obra cresce, passando de um estruturalista a um pós-moderno, em que as reflexões do signo já não bastam diante das novas trocas e densidades; o paroxismo já é imperioso. 

A morte é fatal, o sujeito perambula e a panóplia de novos séquitos de sujeitos assuntados em simulacros se adensam nas janelas discursivas, com destaque para as eletrônicas-digitais. 

A obra ergue um estudo genético da obra de Jen Baudrillard. Assim, apresenta no seu contexto, as emanações de influências como: Nietzsche, Barthes e Bataille que exerceram determinações marcantes neste autor, a medida que aponta as marcas deixadas em sua arquitetura epistêmica. Poucos sociólogos deixaram tantas críticas, como a de ser apocalítico e vítima de outras tantas. Um pensador crítico da contemporaneidade antevendo a crise do capital e de novas guerras híbridas pelos simulacros da linguagem das fake news

sexta-feira, 14 de junho de 2019

EL ODIO - um grito contra o horror


É MUITO IMPORTANTE VER ESTE DOCUMENTÁRIO -TODO- INTEIRO-
RETRATO DO BRASIL EM TEMPOS DE CÓLERA ÓDIO E FALTA DE SOLIDARIEDADE! VEJAM POR FAVOR! FEITO POR UM ESTRANGEIRO-ANDRÉS SAL-LARI. BOLIVIANO AUTOR DE :#ElCartelDeLaMentira / #InvasiónUSA / #ProyectoLupín



General Heleno tem surto e dá murros na mesa ao comentar entrevista de L...

MÍDIAS MENTEM :A GREVE FOI E ESTÁ SENDO SUCESSO CONTRA A DITADURA


TELESUR






As cidades amanheceram paradas sem fluxo.O povo se dispersou por bairros, ruas vielas.
Não só SP, mas a capital Federal -Brasília e mais estados :Minas Gerais, Paraná, Sta Catarina, RGS,E.Santo, Bahia, Pernambuco, Paraiba,Bahia, Alagoas, RG  do Norte, Maranhão Piauí,Acre, Amapá, Rondônia,Pará,Aracaju.Foram quase 400 cidades em todo Brasil .

O povo atendeu em massa ao chamado.

O comércio e Industria pararam. O que abriu, logo fechou ou teve prejuízo.
O exército se exacerba
.

TLESUR 

Há previsão de novas greves, diante da situação  geral do país, ingovernável.

O grande grito é contra a REFORMA DA PREVIDÊNCIA-SUA CAPITALIZAÇÃO, EDUCAÇÃO - RETiRDA DE VERBAS DO ENSINO BÁSICO ÀS UNIVERSIDADES.

Não há médicos, após a saída do Mais Médicos, pessoas morrem sem atendimento.

Agrotóxicos matam e continuam afetando a agricultura.

O mercado Internacional reclama e não há solução.

Cai produção Industrial, desemprego farto.

Denúncias sérias - gravíssima contra o judiciário-Moro- é um ditador, aculoiado com Guedes e Militares.
Vivemos um clima de ditadura!

bokinka facebook

bokinha facebook