REDES

quarta-feira, 10 de julho de 2019

ELA REPRESENTA MILHÕES DE BRASILEIROS ANÔNIMOS QUE NÃO PODEM FALAR

A REFORMA-DA PREVIDÊNCIA- PARA MORTE LENTA NOSSA!

A miséria política que vivemos patrocinada pelo governo eleito  por eleitores e abistêmicos ao voto- os que anularam ou votaram em branco-2018- produziu  e vai produzir mais infãmia e covardia neste país.A reforma da previdência é um dos momentos,como outros que já ocorreram, mas outros virão!

O mundo sabe da esbórnia em que se encontrat O BRASIL.O senhor Jair governado por Onix ,Paulo Guedes,Moro- com retarguada da direita dos militares e conluio do judiciário junto ao comando da elite  industrial/rentista expõe o país a retrocesso jamais visto numa  chamada república.

Sairam os portugueses, espanhois mas permanecem, UE, com destaque para os ingleses -city london- e os EUA,wall street -representados aqui também pela elite fétida,corrupta, nazista   ditando-nos ordens de uma necropolítica, filha do neoliberalismo  infame.

O congresso pela direita nos entrega à morte sem direito a caixão e cova, que dirá cremação.

A Câmara dos Deputados é a besta fera  que solapa, fere e mata.

A deputada Jandira Feghali representa,junto com outros partidos- chamados de minoria-PCdoB PT, ,PSOL,PDT-PSB-racharam-  contra a carnificina destes deputados de direita-centro e do governo- comprados.fascistas!

Ainda temos luta, vamos às ruas,em todo Brasil!!
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terça-feira, 9 de julho de 2019

Deltan comemora decisão de Fux que censurou Lula

AUDIO DE DELTAN DALLAGNOL CREIAM
POR BRASIL247

Sai o primeiro áudio: Deltan comemora decisão de Fux que censurou Lula: O The Intercept publicou o primeiro áudio dos vazamentos de conversas entre procuradores da Lava Jato e o ex-juiz Sérgio Moro, e ele traz a voz do coordenador da força-tarefa, Deltan Dallagnol; 'Ouça como ele comemorou secretamente a decisão do Fux revogando autorização a @folha entrevistar Lula', comentou o jornalista Glenn Greenwald; ouça

Quando a escola pública é atacada, a juventude é atacada e a nação é atacada



JOÃO CARDOSO PALMA FILHO *




O professor Dr. João C. Palma Filho, nos dá de presente este fragmento sobre a Escola e Educação como um todo.Autor de várias obras sobre Educação.
Flagra do seu Facebook. Sempre lúcido, o professor  indica o Livro e-book "Escola Pública: tempos difíceis, mas não impossíveis"
Autor: Nora Nora Rut Krawczyk



João Palma Filho
Quando a escola pública é atacada, a juventude é atacada e a nação é atacada. Infelizmente, é esse o momento que estamos vivendo, com uma forte campanha voltada à sua destruição e substituição por modelos que retiram seu caráter público e democrático. É um processo que se dá no Brasil e em diversos outros países, ao qual precisamos nos opor. O discurso político alarmista e maniqueísta do fracasso do Estado na condução da educação básica e universitária é legitimado numa produção de conhecimento dominada pelo economicismo e pela supremacia dos interesses privados..
 O Estado tem sido acusado de ser o responsável por todos os ‘males’ da sociedade atual. O ataque à escola pública não é mais nem menos que uma investida na ignorância de nossa juventude e que se dá, paradoxalmente, num tempo chamado ‘era do conhecimento’. Nega-se à infância e à juventude um espaço democrático onde se possa aprender a ser tolerante com as injustiças, a conviver com o diferente. Um espaço que estimule a curiosidade e o gosto intelectual de apreender. Um espaço que transcenda as crenças e os valores particulares de grupos e famílias. Uma escola que esteja disposta a contrariar destinos. 
O ataque à escola pública não é mais nem menos que um ataque à soberania nacional. A escola pública é um espaço estratégico de formação de valores e é fundamental no desenvolvimento de uma sociedade democrática e independente. Um espaço que, por sua própria condição de público, deve estar orientado pelo interesse coletivo. 
A universidade pública é o lugar, por excelência, de desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação, em prol do interesse coletivo, econômico e social. A destruição dos espaços públicos e a apropriação da educação escolar por interesses particulares – ideológicos e econômicos – são dimensões do processo regressivo das conquistas sociais adquiridas ao longo de décadas e que estamos vendo serem destruídas num abrir e fechar de olhos, produzindo nem mais nem menos que a precarização e a desagregação da sociedade brasileira. 
É nosso dever resistir à destruição da escola pública, pois ela, apesar de todas as suas contradições, inerentes ao sistema no qual está inserida, representa uma conquista da luta de várias gerações de educadores, trabalhadores e lideranças populares. Este livro, resultado da empreitada que a Faculdade de Educação da UNICAMP encarou para comemorar seus 45 anos de luta pela escola pública, traz a contribuição de um conjunto de autores que, a partir de diferentes referenciais teóricos, assume o desafo intelectual de rebater as falácias que sustentam esse ataque cerrado à escola pública, produzindo conhecimento que explique os reais motivos e os problemas fundamentais da educação contemporânea.
Resumo do Livro e-book "Escola Pública: tempos difíceis, mas não impossíveis"
Autor: Nora Nora Rut Krawczyk
Disponível no site da faculdade de educação da Unicamp, para ser baixado.
Código: 105858
*João C.Palma Filho
Possui graduação em História Natural pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1968), graduação em Pedagogia pelo Centro Universitário Faculdades Integradas de Osasco (1977), graduação em Direito pela Universidade de São Paulo (1982), mestrado em Pós Graduação Em Ciências Sociais pela Fundação Sociologia e Política Instituição Complementar da Universidade de (1972), mestrado em Educação (Currículo) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1989) e doutorado em Educação (Currículo) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1996). Livre-Docência pelo Instituto de Artes da UNESP. Atualmente é professor titular da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, professor titular aposentado da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, membro do conselho pleno do Conselho Estadual de Educação, membro do conselho estadual de educação do Instituto de Artes - Universidade Estadual Paulista, diretor do Instituto de Artes - Universidade Estadual Paulista, membro congregação do Instituto de Artes - Universidade Estadual Paulista, membro de comissão de avaliação do SINAES do Ministério da Educação, membro designado para compor comissão especial do Conselho Estadual de Educação do Estado de São Paulo e coordenador local do núcleo. do Instituto de Artes - Universidade Estadual Paulista. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Política Educacional, atuando principalmente nos seguintes temas: formação de professores, ensino fundamental- política educacional - contexto legislação educacional, arte/educação e políticas educacionais. Membro Titular da Cadeira nº 32 da Academia Paulista de Educação; Vice-Presidente do Conselho Estadual de Educação (2012-2014).. Secretário Adjunto de Educação do Estado de São Paulo (2011-.11/2013). Coordenador Geral do Fórum Estadual de Educação do Estado de São Paulo (2013-2015). (Fonte: Currículo Lattes)

domingo, 7 de julho de 2019

DIAS TURVOS - MORTES E MORTES -MORRE JOÃO GILBERTO -


JOÃO GILBERTO -1931- 2019- 88 ANOS

Hoje é mais um dia turvo,roxo, aguento, parte-morre JOÃO GILBERTO.
No Brasil nem todos o conhecem,coisa normal diante da miséria do nosso povo- face o conhecimento mal distribuido.A mídia é culpada,digo mídia poderosa.Não há uma educação permanente,como assim propunha Paulo Freire.
Nascido-10 de junho 1931 Juazeiro na Bahia  logo pulou para fora, vindo para o Rio ,EUA ,etc,onde fincou solidez da BOSSA NOVA.
Deixa um grande legado, uma herança enorme como intérprete e difusor da cultura musical brasileira.
Tomo as palavras de Nelia Lins Lula da Silva em que a mesma via seu twitter assim se expressa conjuminando nossa situação atual, a morte da democracia.
 O vídeo acima pode ser interpretado como a saudade dos bons tempos- da democracia.


@souguerreira
BOA NOITE PRESIDENTE LULA! Faz tempo q o Brasil não sabe o q é ter alegria. Desde o golpe na presidenta uma nuvem negra pousou sobre o país. É só perda e tristeza a cada dia. Nos tornamos um país de loucos alucinados. Saudade do nosso Brasil! Saudade de você

sábado, 6 de julho de 2019

COM A MORTE DA DEMOCRACIA - +CRIME É COMETIDO CONTRA O PAÍS- RÁDIO MEC É EXTINTA








Como se fosse pouco a destruição da democracia, aparecem as manobras dos ditadores eleitos  ou elevados ao poder como o Sr.MORO e seu comparsa BOZO.
O BRASIL É VÍTIMA DE DESCREDIBILIDADE E CHACOTA EM TODO MUNDO-DO NORTE AO SUL,DO LESTE A OESTE! NÃO EXISTE MAIS A DEMOCRACIA,HÁ UMA FILIGRANA NO CONGRESSO NACIONAL,O RESTO É DITADURA E ELEITA POR FACISTAS!
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Mais um ato de desrespeito a cultura do país o Sr.Bolsonaro extingue a 
Rádio M|EC.

Criada em 1923 por Roquete Pinto a rádio constitui um monumento cultural do país.
Com imenso acervo sonoro com depoimentos e programas, que conta a história do país, a rádio- pertencente a EBC, tem um acervo de quase 100 anos.
Intelectuais, artistas- atores,cantores, compositores, poetas,escritores estão registrados em seu acervo.
O Jornal Brasil de Fato traz pequena matéria sobre o fato -.http://bit.ly/2JoSR9c-
Vejam abaixo:

O sinal será desligado no dia 31, segundo informou a coluna de Lauro Jardim, d’O Globo / Rádio MEC/Reprodução

A rádio MEC AM, fundada em 1923, quatro anos após o surgimento da Rádio Clube de Pernambuco, a primeira do país, foi extinta pela Emissora Brasil de Comunicação (EBC), como parte das mudanças exigidas pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL).
O sinal será desligado no dia 31, segundo informou a coluna de Lauro Jardim, d’O Globo. O fechamento, no entanto, ainda não foi confirmado oficialmente e nem comunicado aos funcionários da emissora, fundada pelo antropólogo Edgard Roquette-Pinto com o nome Rádio Sociedade foi doada em 1936 ao governo federal. Fontes internas ouvidas em off pela reportagem do Brasil de Fato confirmam a informação do fechamento.
A sigla MEC quer dizer “Música, Educação e Cultura”  e funciona no Rio de Janeiro. Em seu site, a emissora afirma contar com “cerca de 50 mil registros e produções” e “um patrimônio de gravações de depoimentos que vão de Getúlio Vargas a Monteiro Lobato, passando por crônicas de Cecília Meireles e Manuel Bandeira”.
“A programação é totalmente voltada para a difusão da cultura brasileira. Contempla toda a diversidade da música brasileira, de gêneros como o choro, a música regional, a música instrumental e de concerto. Tem ainda programas dedicados à literatura, cinema, dramaturgia e as artes como um todo”, afirma a descrição da rádio pública.
Edição: Pedro Ribeiro Nogueira

segunda-feira, 1 de julho de 2019

Walfredo Luz um eletricista do verbo em alagados poéticos.


*Walfredo Luz -Foto arquivo do autor
"Senhores, peço licença
para agora recordar
um poeta e sua vida
e seu modo de lutar..."
Jorge de Lima - Senhores, Peço Licença



Quem escreve o faz por uma espécie de delírio, inicialmente mudo, mas alguns montam no outro delírio que é a palavra e suas conjuminações. O que fala, faz o mesmo. Por vezes, tanto um quanto o outro envergam estereótipos.
O poeta tenta salvar-se dos estereótipos.
Muitas vezes não sabe que é poeta, mas ocupa este espaço que é o delírio da mente e ajuda/bengala da palavra. A alucinação do poeta em suas variadas linguagens é a busca de salvar-se, salvar-se em querer dizer de um abismo o que é viver, estar e ser.
O poeta nem por isto é um trágico no sentido comum, ele pode ser um brincante e comediar seu discurso.
Ao entrar em contato com o poeta pelo Facebook, chama-me atenção seu grito de humanidade e protesto. Vou além e entro em contato com sua poesia.
Walfredo Luz é um poeta, dramaturgo, ator, mas sobretudo um caminhante da palavra.
Vou me ater a sua obra poética por ser meu roçado mais conhecido.
Das Alagoas, terra de grandes poetas e escritores, ele destampa-se para o mundo, não cedo, mas também não tarde, aos 48 anos. Daí o teatro e a poesia são seus escudos que lhe permitem desfocar e cenarizar o mundo, sua aldeia, enfim catar os sentidos de ser.
Sua obra tem cheiros da terra dos sargaços secos de Jorge de Lima, ou quiçá dos alambrados do cordel. Ergue-se um poeta e seu trombone.

Serpente comendo serpente
Homem sugando gente
Mesmo com dor de dente
Ninguém é alforriado



e vai..

Para gente acomodada
Palavrão é reclamar
Situação tão agourada
Silêncio é o termo fatal.


Aqui tenho algumas palavras trocadas com o autor que talvez amplie nosso encontro e seu perfil:



1 – Por que a poesia calha na sua vida de intelectual, como ela surge?

Geralmente, todos os meus escritos nascem da observação do mundo. Sempre escrevo sobre tudo que incomoda e fere o ser humano de morte. O caos interno/externo e a ebulição da mente e alma me fazem refletir e escrever sobre a vida, procurando incitar a reflexão para que possamos pensar e agir diante das adversidades, e a Arte tem esse poder.

2 – Por que a forma SONETO se repete em toda sua obra?
Comecei escrevendo livremente, não me preocupando em estruturar fisicamente os escritos. Por natureza, eu era muito prolixo, e escrever textos teatrais e poéticos me fez abrir a mente para a concisão diante da velocidade absurda com a qual as informações têm fluído no mundo real e virtual. Então, resolvi escrever meus poemas em soneto, mas sem a preocupação com a metrificação. É isso.

3 - O quê de brasil e nordeste aporta em sua obra?
Principalmente o preconceito generalizado, o descaso com a natureza e com a Arte em geral. Apesar de viver em Alagoas (Nordeste do Brasil), minhas obras são universais, pois os temas abordados em minhas obras referem-se ao ser humano e sua relação com o mundo, ou seja, são temas para reflexão em qualquer parte do planeta.

4 - Escrever é um ato solitário e perceptivo, quase alucinatório, acho, em que ocasiões emerge o poema?
Diante do caos generalizado. Os conflitos internos e externos são o gatilho propulsor para uma escrita reflexiva, para que pensemos em como ser e estar nas missões necessárias para que possamos nos tornar melhores. A trilogia poética Sonetos de Sururu (303 poemas) foi em escrita em, aproximadamente, 2 meses e meio. Considero minha escrita quase alucinatória! (risos)

5 - O teatro e a poesia se dão as mãos. Como?
Totalmente, pois quando escrevo sempre imagino cenas, cenários, diálogos. Costumo pensar o texto teatral como pura poesia, assim como o poema como cenas teatrais, tanto é que penso em escrever teatrais para cada volume da trilogia poética.

4-A leitura de autores outros nos lambuza, dá-nos um campo de extensão de pensar poemando. Quais autores se misturaram em tua trajetória e quais você destaca?
Brasileiros: Graciliano Ramos, Gregório de Matos, Augusto dos Anjos, Aluisio de Azevedo, Jorge Amado, Chico Buarque.
Estrangeiros: Russos: Gogol, Dostoiévski, Tolstói, Tchekov, Allen Guinsberg, William Burroughs, Jack Kerouac, Antonin Artaud, Bertolt Brecht, Ionesco, entre outros.


5- E a difusão pelas escolas e outros locais - como aparece essa ideia e como foi recebida?
Nós sabemos que o hábito de leitura é muito pouco em nosso país, imaginem então quando falamos em leitura de textos teatrais e poéticos. Diante desse quadro, resolvi encampar a missão de difundir textos (teatro e poesia) nas escolas públicas e a receptividade tem sido boa. O maior presente que recebemos, enquanto autor presente nas escolas, é o retorno por parte de crianças, jovens e adultos que nos abordam para trocar ideias. Em muitos momentos, eles e elas falam que é ótimo receber autores e autoras com quem eles e elas possam conhecer seus escritos e trocar ideias sobre os mesmos.

Só resta comer seus sonhos apalavrados em sua obra e enlamear-nos na sua lírica de cheiro de terra, de sol e palavra solta.

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*BIOGRAFIA

Walfredo Luz nasceu em 1963, no bairro de Fernão Velho, Cidade de Maceió-Alagoas. Graduado em Letras, ator, escritor, judoca. Em 2011, aos 48 anos, Walfredo apaixona-se pelas artes, o teatro especificamente, e não parou mais. Em 2012, ele estreia nos palcos como ator. Em 2016, faz parte da equipe de produção do Festival de Teatro de Alagoas. Em 2017, estreia como ator no cinema com o curta-metragem “Os Desejos de Miriam”. Em maio de 2017, Walfredo viaja pela dramaturgia com a publicação da obra “Teatro de Walfredo Luz – Fulniô e De cachimbo Caído”. Em 2018, estreia na poesia com a publicação da trilogia poética Sonetos de Sururu composta pelas obras Holocausto Mundaú, Queixume e Sóis de Brancas Trevas. Em 2018, Walfredo Luz também conclui o texto teatral Fuzis de Flores (não publicado). Em 2019, o autor conclui a obra poética Massunim Psicodélico (não publicado). Em 2017, 2018 e 2019, o autor participou de vários eventos literários em escolas estaduais em Alagoas, saraus poéticos, mesa redonda “Onde Mais Houver Poesia” promovida pela Estante Virtual/RevistaPhilos/Editora Kazuá durante a FLIP – Festa Literária Internacional de Paraty. Em 2017, participou também de eventos literários durante Bienal Internacional do Livro em Maceió. Walfredo Luz leva sua arte às escolas para difundir e incentivar a leitura e a escrita de obras literárias.