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terça-feira, 3 de março de 2020

Discurso de Lula ao receber título de cidadão honorário de Paris- Por Opera MUNDI

http://bit.ly/2TeXDfw



OPERA MUNDI NOS OFERECE O DISCURSO NA ÍNTEGRA DE LULA DESDE PARIS PROFERIDO Á PREFEITA DA REFERIDA CIDADE Leia abaixo:


Lula agradeceu a solidariedade dos franceses com as injustiças cometidas durante sua condenação e disse que está mais disposto do que nunca para lutar pela democracia no Brasil
REDAÇÃO OPERA MUNDI ---http://bit.ly/2TeXDfwSão Paulo (Brasil)2 de mar de 2020 às 16:45O ex-presidente Luiz Inácio


Lula da Silva recebeu nesta segunda-feira (02/03) o título de cidadão honorário de Paris, entregue pela prefeita da capital da França, Anne Hidalgo.



Durante cerimônia, Lula agradeceu a solidariedade dos franceses com as injustiças cometidas durante sua condenação e disse que está mais disposto do que nunca para lutar pela democracia no Brasil.

Leia o discurso de Lula na íntegra:




Senhora Anne Hidalgo,

Senhoras e senhores representantes do Conselho de Paris,

Minhas amigas e meus amigos,

Agradeço de coração o título que a cidade de Paris me concede, por meio de seus representantes. Agradeço especialmente à prefeita Anne Hidalgo, pela generosa indicação, e ao Conselho de Paris que a aprovou.

Este título teria de se estender, na realidade, às mulheres e homens que defendem a democracia e os direitos da pessoa humana, às brasileiras e brasileiros que lutam por um mundo melhor.

Receber este privilégio me emociona, primeiramente, porque a cidade de Paris é universalmente reconhecida como símbolo perpétuo dos Direitos do Homem e da mais elevada tradição de solidariedade aos perseguidos.

E me emociona de maneira especial porque foi concedido num dos momentos mais difíceis da nossa luta, quando me encontrava preso de forma ilegal, uma prisão política num processo que ainda não se encerrou.

Era o momento em que mais precisávamos da solidariedade internacional, para denunciar as injustiças que vinham sendo cometidas contra o povo brasileiro e as agressões ao estado de direito em meu país.

E o povo de Paris, como em tantas outras ocasiões, estendeu a nós sua proteção fraternal. Recordo-me de ter escrito, numa carta de agradecimento em outubro passado, que Paris estava rompendo o muro de silêncio que ocultava os crimes contra a democracia no Brasil.

Gostaria de estar nesta cidade libertária para simplesmente celebrar a fraternidade entre os povos e recordar os laços de solidariedade que nos unem ao longo da História. Afinal, sempre houve lugar para brasileiros e latino-americanos entre os lutadores da liberdade que Paris acolheu.

Mas é meu dever falar aqui em nome dos que sofrem, em meu país, com o desemprego e a pobreza, com a revogação de direitos históricos dos trabalhadores e a destruição das bases de um projeto de desenvolvimento sustentável, capaz de oferecer inclusão e oportunidades para todos.

É meu dever falar em nome de milhões de famílias de agricultores, das populações que vivem à margem dos rios e nas florestas, dos indígenas e dos povos da Amazônia, para denunciar a deliberada destruição das fontes de vida em nosso país, por causa das políticas irresponsáveis e criminosas de um governo que ameaça o planeta.

O que está ocorrendo no Brasil é o resultado de um processo de enfraquecimento do processo democrático, estimulado pela ganância de uns poucos e por um desprezo mesquinho pelos direitos do povo; desprezo que tem raízes profundas, fincadas em 350 anos de escravagismo.

No período historicamente breve em que o Partido dos Trabalhadores governou o Brasil, muitos desses direitos foram colocados em prática pela primeira vez. Dentre eles, o direito fundamental de alimentar a família todos os dias, o que se tornou possível graças à combinação do Bolsa Família com outras políticas públicas, com a valorização do salário e a geração de empregos.

Temos especial orgulho de ter aberto as portas da Universidade para 4 milhões de jovens, na maioria negros, moradores da periferia e dos rincões mais isolados de nosso imenso país; quase sempre os primeiros a conquistar um diploma universitário em gerações de suas famílias.

Milhares desses jovens tiveram a oportunidade de estudar nas melhores universidades do mundo, graças a um programa da presidenta Dilma Rousseff. Certamente alguns deles se encontram em Paris.

Bastaram 13 anos de governos que olharam o povo em primeiro lugar, para começarmos a reverter a doença secular da desigualdade em nosso país.

Foram passos ainda pequenos para a dimensão do desafio, mas estávamos no caminho certo, porque 36 milhões saíram da pobreza extrema e o Brasil saiu do tristemente conhecido Mapa da Fome da ONU.

Este processo, ao longo do qual cometemos erros, certamente, porém muito mais acertos, foi interrompido em 2016 por um golpe parlamentar, sustentado por poderosos interesses econômicos e geopolíticos, com apoio de seus porta-vozes na mídia e em postos-chave das instituições.

Como sabem, a presidenta Dilma, uma mulher honrada, foi afastada pelo Congresso sem ter cometido crime nenhum, num processo em que as formalidades encobriram acusações vazias.

A este primeiro golpe contra a Constituição e a democracia, seguiu-se a farsa judicial em que fui condenado, também sem ter cometido crime algum, por um juiz que hoje é ministro do presidente que ele ajudou a eleger com minha prisão.

Quando a Justiça Eleitoral cassou minha candidatura, contrariando uma determinação da ONU baseada em tratados internacionais assinados pelo Brasil, lançamos a candidatura do companheiro Fernando Haddad.

Ele foi vítima de uma das mais perversas campanhas de mentiras por meio das redes sociais, disparadas e financiadas ilegalmente pelo adversário, num crime eleitoral que denunciamos e que até hoje, passados quase 18 meses, não foi julgado pelo tribunal competente.

O candidato que venceu aquelas eleições, dono de um histórico de ataques à democracia e aos direitos humanos, foi poupado pelas grandes redes de televisão de enfrentar em debates o companheiro Haddad. Essa mídia, portanto, é corresponsável pela ascensão de um presidente fascista ao governo do Brasil.

A triste situação em que se encontra meu país e o sofrimento do nosso povo são consequência de repetidos ataques, maiores e menores, ao estado de direito, à Constituição e à democracia.Se hoje estou aqui, num estado provisório de liberdade e ainda sem direitos políticos, é porque em novembro passado, num julgamento por maioria, o Supremo Tribunal Federal do Brasil reconheceu, para todos os cidadãos, o direito constitucional à presunção de inocência que havia sido negado ao cidadão Lula, às vésperas de minha prisão.

Aqui na Europa, quero me encontrar e agradecer a todos que nos apoiaram nesses momentos tão duros. Mas quero especialmente dialogar com os que trabalham para enfrentar a desigualdade, essa doença criada pelo homem e que está corroendo o próprio conceito de humanidade.

Quero compartilhar as políticas exitosas que tivemos no Brasil, conhecer a experiência, os projetos de outros países e dos que estudam e lutam contra a desigualdade no mundo.

No recente encontro que tive com Sua Santidade papa Francisco, fiquei contagiado pelo entusiasmo com que ele convoca os jovens economistas a debater e buscar saídas para essa questão, que é crucial para o presente e o futuro.

Quero propor aos dirigentes políticos, aos governantes e à sociedade civil dos mais diversos países que promovam, não apenas o debate, mas ações concretas em conjunto, para reverter a desigualdade.

Sei que é possível. Temos de ter fé na juventude, como tem o papa Francisco. Temos de ter fé na humanidade e na nossa capacidade de construir, pelo diálogo e pela política, as bases de um mundo mais justo.

Sei o quanto tem sido importante a solidariedade internacional, na Europa, nos Estados Unidos e ao redor do mundo, para que se restaure plenamente o processo democrático, o estado de direito e a justiça para todos em meu país. E mais uma vez agradeço, em nome dos que sofrem com a atual situação.

O povo de Paris me acolhe hoje entre seus cidadãos, como um reconhecimento pelo que fizemos, junto com tantos companheiros e com intensa participação social, para reduzir a desigualdade e combater a fome no Brasil.

Quero me despedir afirmando que nossa luta prosseguirá, com a participação de todos vocês, porque é a luta pela democracia, pela igualdade, pelos direitos dos desprotegidos, pela humanidade e pela paz.

Muito obrigado.


* destaques, grifos, por  este blog

Morre o poeta Ernesto Cardenal, Nicarágua

Ernesto Cardenal tinha 95 anos e se dedicou à luta pelos mais pobres durante sua trajetória - Johan Ordonez/AFP    http://bit.ly/2uKVVcn


BRASIL DE FATO SEMRE ATENTO NOS INFORMA DA MORTE DO GRANDE POETA LATINO AMERICANO ERNESTO CARDENAL


Morre o poeta revolucionário Ernesto Cardenal, expoente da Teologia da Libertação

http://bit.ly/2uKVVcn

O nicaraguense foi um dos porta-vozes da Revolução Sandinista, experiência eternizada em seus poemas


O poeta e sacerdote Ernesto Cardenal faleceu nesse domingo (01) em Manágua, capital da Nicarágua, aos 95 anos, em decorrência de uma infecção renal. Cardenal é um dos expoentes da Teologia da Libertação e foi um militante ativo no enfrentamento contra a ditadura de Somoza, cuja dinastia governou a Nicarágua por mais de 10 anos.
O compromisso de Ernesto Cardenal com os setores mais empobrecidos e contra as injustiças transformou-o em um dos principais porta-vozes da Revolução Sandinista, um projeto político com o qual se comprometeu profundamente.
O poeta nasceu em Granada, na Nicarágua, em 20 de janeiro de 1925 e estudou literatura em Manágua e no México, com passagens pelos Estados Unidos e países da Europa. Sua poesia também está fortemente relacionada à Revolução Sandinista. Em poemas como Hora Zero ou Canto Nacional, o poeta enaltece as guerrilheiras e os guerrilheiros sandinistas. 
Devido à sua atuação política, Cardenal foi proibido de exercer o sacerdócio em 1983, pelo então Papa João Paulo II, durante a visita do pontífice à Nicarágua. Apenas no ano passado foi reabilitado pelo Papa Francisco.
Após receber a notícia do falecimento do poeta, o presidente Daniel Ortega decretou três dias de luto oficial. Nos últimos anos, Cardenal rompeu sua relação com Ortega e passou a criticar os “desmandos e arbitrariedades” do líder político durante os eventos que participava. 
Edição: Resumen Latinoamericano

domingo, 1 de março de 2020

MATRIX ? ROBOTS ASESINOS Y EL PELIGRO DE LA INTELIGENCIA ARTIFICIAL AL SERVICIO DE LA GUERRA


El robot María, mascota argentina de la Campaña para Detener los Robots Asesinos
http://bit.ly/3cpxliv
Enfim, o fundo do poço da vergonha foi atingido quando a informática, o marketing, o design, a publicidade, todas as disciplinas da comunicação apoderaram-se da própria palavra conceito e disseram: é nosso negócio, somos nós os criativos, nós somos os conceituadores!”-Conversações-
GILLES DELEUZE

Desde o início da Internet tive dúvidas quanto ao seu futuro, no bom proveito, e sim , percebia seu aspecto de dominação. Como nos disse Deleuze, entramos na era da Sociedade de Controle. Dito e feito.Todas a mídias, destaque-se o rádio foi inventado para a comunicação militar e depois para fins de controle da população , unindo o território americano no Way of Life, modo de vida americano.A publicidade tomou conta, o mesmo se deu com a TV, e por fim a internet descambou para o controle social e ,finalmente, entramos na era do Simulacro , puro, como nos  dizia Baudrillard, Vririlio - A Bomba Informática - O Espaço Crítico-entre outras obras deste último autor. Há também relatos de outros franceses e alemães.
Chegamos agora a era da colonização e feudalismo Cibernético, estes  se afirmam pelo Google, Microsoft, Amazon, Facebook/Whatsup e Apple, todos acoloiados aos EUA. 
A China investe face a este mesmo poder. A união européia descuidou-se. A guerra e o comando mundial passa pelo controle cibernético e habemos guerra. A inteligência artificial é este modus de controle para expandir os países dominantes sobre os dominados.Há um debate sobre a questão moral, que não creio ter resultado. O direito como todo , em especial Internacional e  os seus organismos colapsaram. Estamos assim em colapso na era do humano, vivemos na era do pós-humano. Leiam artigo de OUTRAS PALAVRAS , JÁ PUBLICADO AQUI: Por uma Rebelião Cibernética
Aproveito aqui para denunciar a censura do Google a TV Iraniana, HISPANTV, retirando-a do Ar , do espectro Google, podemos ver isto em várias matérias aqui publicadas , como é o caso do:EL  Frasco, entre outras  em que sumiram os vídeos
Vejam abaixo matérias do Sputinik: 


MATRIX ? ROBOTS  ASESINOS Y EL PELIGRO DE LA INTELIGENCIA ARTIFICIAL AL SERVICIO DE LA GUERRA- Por 
http://bit.ly/3cpxliv



El desarrollo de sistemas militares basados en inteligencia artificial diseñados para seleccionar objetivos y dirigir ataques sin estricto control ni toma de decisiones por parte de seres humanos son el centro de un intenso debate legal, moral y político en el mundo contemporáneo.
La proliferación de armamento autónomo —software de inteligencia artificial (IA) aplicados a vehículos no tripulados y robots armados— provocaría aún mayores desigualdades entre los países del primer mundo y aquellos en vías de desarrollo. Perpetuaría la violencia hacia mujeres, niños y civiles y crearía un vacío de responsabilidad que rompería los consensos del derecho internacional.
Así lo aseguraron en la conferencia organizada por la Campaña para Detener los Robots Asesinos, que tuvo su primer encuentro en Argentina. Científicas y activistas locales e internacionales presentaron sus argumentos en contra de la investigación y uso militar de programas informáticos automatizados que activen ataques con drones aéreos, terrestres, marítimos o espaciales.
"Cuando empecé a pensar en las consecuencias que podían tener el uso bélico de los mismos modelos que yo estaba desarrollando, empecé a desarrollar una postura crítica, que creo que es algo que suele faltarle a la comunidad científica en general, con perspectivas acotadas en la resolución de problemas", dijo a Sputnik Vanina Martínez, investigadora en Ciencias de la Computación y especializada en inteligencia artificial simbólica, que participó del panel.
Vanina Martínez, investigadora en Ciencias de la Computación
© SPUTNIK / FRANCISCO LUCOTTI
Vanina Martínez, investigadora en Ciencias de la Computación
Martínez explicó que su trabajo se diferencia de otras aplicaciones de la IA como el aprendizaje automático, más conocido como machine learning, en que sus estudios utilizan modelos basados en conocimientos de expertos a través de esquemas de lógica matemática.
"Las técnicas más desarrolladas que existen están en su infancia. Todavía no entendemos bien cómo funcionan, no sabemos si van a evolucionar para tener comprensión del contexto. No pueden representar conocimiento de sentido común, interpretar lo que está pasando o discernir entre un combatiente y un civil, mucho menos si los primeros buscan hacerse pasar como los segundos", explicó la científica argentina.

La inteligencia artificial, más artificial que inteligente

La conferencia Campaña para Detener a los Robots Asesinos estuvo encabezada por científicas y activistas locales e internacionales
© SPUTNIK / FRANCISCO LUCOTTI
La conferencia Campaña para Detener a los Robots Asesinos estuvo encabezada por científicas y activistas locales e internacionales
Martínez no fue la única científica en presentar sus argumentos durante la conferencia. También participó como expositora la ingeniera en software irlandesa Laura Nolan, exempleada de la empresa estadounidense de tecnología Google.
Nolan narró que renunció a su trabajo en 2018 en protesta por el Proyecto Maven, un contrato que tenía Google con el Departamento de Defensa de los EEUU para desarrollar inteligencia artificial para mejorar las capacidades de apuntado y vigilancia de los drones en el campo de batalla. Desde diciembre de 2019, Google abandonó el proyecto, que continúa en manos de la compañía tecnológica estadounidense Palantir.
"No es posible cuantificar la proporcionalidad, no se puede codificar el discernimiento. Esto puede llevar a la simplificación, como calcular el daño en cantidad de víctimas de un ataque sin una perspectiva humana. Puede bajar la vara de lo que significa iniciar una guerra ya que reduce el riesgo de los combatientes del país que cuenta con esta tecnología", dijo Nolan en su ponencia.
María Pía Devoto, coordinadora de la Red de Seguridad Humana en Latinoamérica y el Caribe (SEHLAC) y mediadora de la conferencia, explicó a Sputnik que las armas autónomas representan problemas éticos y legales. "Que un software decida sobre la vida y la muerte afecta directamente a la dignidad humana", señaló.
María Pía Devoto, coordinadora de la Red de Seguridad Humana en Latinoamérica y el Caribe (SEHLAC)
© SPUTNIK / FRANCISCO LUCOTTI
María Pía Devoto, coordinadora de la Red de Seguridad Humana en Latinoamérica y el Caribe (SEHLAC)
"En derecho internacional humanitario existe lo que se llama 'principio de distinción' en la guerra, que obliga a diferenciar entre objetivos militares y civiles. Es muy difícil que una máquina por sí sola pueda interpretar esa complejidad. Por otro lado, ¿quién se hace responsable de un acto de guerra ilícito cometido por un dron, un robot, un tanque, un submarino?", se preguntó la politóloga y referente en la no proliferación de armas.
La conferencia contó además con la presentación de la profesora estadounidense y activista de derechos humanos Jody Williams, ganadora del premio Nobel de la Paz en 1997 por su trabajo contra el uso de minas terrestres, y Sylvie Ndongmo (Camerún), representante por África de la Liga Internacional de Mujeres por la Paz y la Libertad (WILPF, por sus siglas en inglés).
La Campaña para Detener los Robots Asesinos se formó en 2012 y se trata de una alianza de 86 organizaciones no gubernamentales de diferentes países del mundo. Al momento, 30 países han adherido al pedido para prohibir el uso de estas armas autónomas y mantener un control humano sobre el uso de la fuerza.





VEJAM OUTRA MATÉRIA DO SPUTINIK ABAIXO






Robô humanóide da empresa russa Promobot começa a ser produzido em série.
http://bit.ly/2T54cBe


SPUTINIK   http://bit.ly/2T54cBe


Robôs semelhantes aos humanos poderão ser desenvolvidos e inseridos entre a população para espioná-la sem a mesma saber.
Com o avanço da inteligência artificial, desde drones capazes de neutralizar ameaças até bonecas sexuais estão sendo desenvolvidos para satisfazer tanto interesses pessoais como os do Estado.
Contudo, segundo o especialista em inteligência artificial Ian Pearson, governos de diferentes países poderão desenvolver robôs semelhantes aos humanos e os inserir entre populares com o intuito de espioná-los, publicou o tabloide Daily Star.
Embora o uso da tecnologia possa trazer consigo legislação que a regule, Ian Pearson acredita que alguns países poderiam usufruir de tais robôs indiscriminadamente.
"Se você fosse um país pequeno ou independente e não se submetesse às autoridades ocidentais, não achando que a Europa te deva ditar o que fazer, então você pode ir em frente e fazer o que você quiser", declarou.
O cientista também acredita que a melhor forma de alguns países manterem a vigilância e controle sobre sua população seria o uso de tal tecnologia.

Robôs espiões em todo mundo

Ainda segundo Pearson, a existência de tais robôs em um país facilitaria o seu uso em outros lugares.
Tendo como exemplo hipotético a China como produtora de tal tecnologia, Pearson disse:
"O que vai parar um cara com um megaiate que desembarca em um porto chinês e compra várias dúzias [de robôs] e depois os traz para o Ocidente? [...] Uma vez que eles [robôs] existam em um país, eles poderão estar em qualquer lugar. Eu não acho que você possa parar isso."
Analisando um cenário futuro, Pearson afirmou que, com base nas implicações e questões éticas, a livre comercialização de tal tecnologia poderia se tornar ilegal.