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sábado, 27 de fevereiro de 2021

GENOCÍDIO - COVID19- A MORTE COMANDA O BRASIL- HOLOCAUSTO

 

                                           FOTO https://bit.ly/2ZXArFa  MANAUS

Estamos no ápice,SENÃO ALÉM, da Crise do COVID19, na maior cidade da América Latina,São Paulo,capital -12,33 milhões de população.

E EM TODO BRASIL SIM! ESTAMOS NO CAOS HOLOCAÚSTICO!

ULTRAPASSAMOS NO PAÍS 250.000 MORTES MÉDIA MOVEL ACIMA DE 1000

AS INFORMAÇÕES DE CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO NÃO BATEM. SÃO DESENCONTRADAS.

O CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DE SP OFERECE SÓ 3 HORAS PARA DADA FAIXA ETÁRIA SE VACINAR , E SE NAO O FIZER FICA PARA O FINAL, SE HOUVER AINDA VACINAS.

NÃO HÁ UM CALEDÁRIO DE VACINAÇÃO.OS POSTOS DE SAÚDE NÃO SABEM INFORMAR,SENÃO A FAIXA ETÁRIA DO DIA. A MÍDIA NÃO FAZ CAMPANHA INTENSA,TIPO DE MEIA E MEIA HORA:  FALAR DO CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO-LOCAIS SOBRAS, COMO SE CADASTRAR ETC.REFIRO-ME AS TVS E RÁDIOS,CARROS DE SONS,AGORA POR QUÊ ISTO?  NÃO HÁ VACINAS EM ESTOQUE .NEM PRESIDENTE E MINISTRO DA SAÚDE NO PAIS.

OS PROFISSIONAIS DA SAÚDE EM PÂNICO DE EXAUSTÃO-MÉDICOS,ENFERMEIROS TÉCNICOS,ENFIM TODO UM CORPO QUE ESTÁ POR TRÁS DOS HOSPITAIS,UBS,POSTOS,AMAS ,PA,PS.

PLANOS DE SAÚDE EM POlVOROSA!

DESGOVERNO GENOCIDA-HOLOCAUSTO.

NÃO HÁ FALA OFICIAL DO MINISTÉRIO DA SAÚDE SOBRE O MESMO ASSUNTO.

A  AV PAULISTA NÃO TEM FAIXA, OU OUTRO QUALQUER SUPORTE VISUAL AO LONGO DO SEU TRAJETO,MUITO MENOS CORREDORES DE PASSAGENS DE CARROS nos bairros e periferias. NÃO HÁ AVISOS NO METRO,TRENS, RODOVIÁRIAS, TERMINAIS DE ÔNIBUS E AEROPORTOS, NADA, NADA.

INSTITUTO PASTEUR COM TELEFONE SEM ATENDER ,PARA AO MENOS ORIENTAR, JÁ QUE NÃO VACINA.CAOS, CAOS GENOCIDA. Á NÃO HÁ UMA FAIXA,AVISANDO CALENDÁRIO E POSTOS, TEM UMA PEQUENA FAIXA NA ENTRADA  INFORMANDO QUE NÃO FAZ VACINAÇÃO, MAS NÃO MENCIONA COVID19.



PAÍS EM PÂNICO,OUTRAS MANAUS VIRÃO.

domingo, 14 de fevereiro de 2021

CRIME SANITÁRIO -INSTITUTO PASTEUR EM SÃO PAULO DEVERIA SER posto de vacinação COVID-19 E POR QUÊ NÃO É?

FOTO POR-mapio.net por google



INSTITUTO PASTEUR-Av. Paulista, 393 - Cerqueira César, São Paulo - SP, 01311-000
FOTO POR WIKIPEDIA




 

CRIME SANITÁRIO-INSTITUTO PASTEUR SP- IMÓVEL DEDICADO A VACINAÇÃO E QUE ATÉ POUCO TEMPO FAZIA , NÃO FAZ MAIS -CRIME DO SR DORIA E PSDB-CUPINS INFESTANDO A CASA- FORAM REMOVIDOS-? PODERIA ATENDER MILHÕES DE PESSOAS A VACINAR-NOS TRÊS PONTOS E PORTAS QUE TEM:

1- NA PAULISTA- (CALÇADA AMPLA QUE PERMITE DISTANCIAMENTO)

2-MARIA FIGUEIREDO (CALÇADA AMPLA E SEM FLUXO QUE PERMITE DISTANCIAMENTO)

3-ALAMEDA SANTOS.(CALÇADA AMPLA E SEM FLUXO QUE PERMITE DISTANCIAMENTO)

O PRÉDIO ESTÁ A 10 METROS,OU MENOS, DO METRO BRIGADEIRO COM QUATRO BOCAS DE SAÍDAS ,TODAS DANDO ACESSO AO INSTITUTO..

INSTALADO NO PRINCIPAL CORREDOR DA CIDADE QUE LIGA NORTE -noroeste -A SUL E COVERGE LESTE OESTE.

ALÉM DE SER ZONA HOSPITALAR E DE GRANDES AJUNTAMENTOS COMERCIAIS, UNIVERSIDADES, BANCOS, MAGAZINES CENTROS COMERCIAIS OU SEJA SHOPPINGS CENTERS.

COMO PODE ESCONDER O CASARÃO PARA ESTA FUNÇÃO DE VACINAÇÃO EM PONTO ESTRATÉGICO TENDO EM SUA FRENTE ESTAÇÃO DO METRO BRIGADEIRO E CENTENAS DE LINHAS DE ÔNIBUS.ALÉM DISSO AGREGA CONJUNTOS DE: HOSPITAIS,CLÍNICAS, PRÉDIOS DE APARTAMENTOS RESIDENCIAIS EM SUAS IMEDIAÇÕES-C CESAR-PARAÍSO, BELA VISTA E VILA MARIANA, CONTENDO UMA POPULAÇÃO NAS MAIS DIVERSAS FAIXAS ETÁRIAS.LOCAIS PARA ESTACIONAMENTO E TAXIS A VONTADE.


POR QUÊ ESTA DESFEITA SENHOR GOVERNADOR,HEIN?



segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

Entenda o 'pacto secreto' entre Google e Facebook que virou alvo de investigação

 


FOTO POR http://bit.ly/3cL9UT3

A animosidade e bestificação do ou da GOOGLE junto ao FACEBOOK nos tornam imbecis diante de  milhões de artimanhas, desde a invasão de privacidade, uso de dados e proliferação de Fake News. São ações inúmeras, artimanhas para vender e lucrar. Gmail oferece espaço, mas o preenche com e-mails propagandísticos para diminuir armazenamento e você ter que comprar   espaço à eles. O FACE ESCONDE o uso que você faz de sites de venda de produtos  desenhando, mapeando seu perfil de consumidor e, logo, enche sua tela de publicidade. Nada pode ser lido, como noticias etc. pois os anúncios encobrem...censura pura descarada. Estes são os novos colonizadores do espaço no mundo, e o homem se bestifica  tornando-se um um escravo da besta totalmente inerte. do CAPITAL. Há inúmeras pandemias enoveladas juntos, o capital que decepa a natureza e faz proliferar vírus e bactérias, a politica  virótica, não democrática, suplantada pelo econômico e o homem dizimado.

O portal Terra nos oferece a matéria abaixo, bom ler:    http://bit.ly/3tzJoC4


Entenda o 'pacto secreto' entre Google e Facebook que virou alvo de investigação

Documentos judiciais indicam que o Google ofereceu ao Facebook um sedutor acordo de parceria na área de publicidade digital

25 JAN2021
05h10




Em 2017, o Facebook afirmou que estava testando uma nova maneira de vender anúncios online que poderia ameaçar o controle do Google sobre o mercado de publicidade digital. Menos de dois anos depois, porém, o Facebook mudou radicalmente de planos e afirmou que estava se juntando a uma aliança de empresas em apoio a uma iniciativa similar do Google. Agora, detalhes dessa mudança de rota vieram à tona.


 Evidências apresentadas em um processo com base em leis antitruste, apresentado por 10 procuradores-gerais estaduais no mês passado, indicam que o Google ofereceu ao Facebook, seu principal rival na disputa pelos dólares da publicidade, um sedutor acordo de parceria.

Detalhes do pacto, com base em documentos que o gabinete do procurador-geral do Texas afirmou ter descoberto como parte do processo multiestadual, foram ocultados na denúncia apresentada à Justiça federal do Texas, no mês passado. Mas eles não ficaram ocultos em uma minuta da denúncia, à qual o New York Times teve acesso.

Executivos de seis das mais de 20 empresas que integram a aliança afirmaram ao New York Times que seus acordos com o Google não incluíram muitos dos generosos benefícios que o Facebook recebeu, e também que a gigante das buscas teria oferecido à companhia de Mark Zuckerberg uma significativa vantagem em relação ao restante das empresas.


Os executivos, que conversaram com a reportagem sob a condição de anonimato para evitar colocar em perigo suas relações comerciais com o Google, também disseram que não sabiam que a companhia tinha garantido tamanhas vantagens ao Facebook. A clara disparidade no tratamento oferecido pelo Google às suas empresas em comparação ao tratamento dado ao Facebook nunca havia sido mostrada.

A revelação do pacto entre as duas gigantes da tecnologia aumentou as preocupações com o hábito das companhias do setor de se juntarem para bloquear a concorrência. Frequentemente, acordos desse tipo trazem consequências, definindo vencedores e perdedores em diferentes mercados de serviços e produtos de tecnologia. Eles são estabelecidos de maneira privada, com os principais termos ocultos por cláusulas de sigilo.

LEIA MATÉRIA COMPLETA :http://bit.ly/3tzJoC4

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

“Educar sobre a tecnologia é a única maneira de preservar a liberdade”. Entrevista com Serge Tisseron

 


                                         Serge Tisseron Crédits : Radio France
Foto por UNISINOS   


O Instituto Humanitas UNISINOS- adital- nos oferece uma matéria( http://bit.ly/2NGjVGH ) já advinda de outra mídia-(Débora Campos, publicada por Clarín-Revista Ñ, 22-01-2021. A tradução é do Cepa-) e vale que nos debrucemos sobre a mesma.

Perdemos dia a dia o sentido humano fomos engolidos pouco a pouco pela tecnologia que nos desumanizou,somos paridos pelo modus technos.



O Prof.Roberto Romano Da Silva,via facebook, é que nos alertou com seu post.Vale ler!

Segue abaixo-


“Limitemos o tempo que as crianças passam na frente das telas”, propôs o psiquiatra e doutor em psicologia Serge Tisseron, há duas décadas. Seus estudos de campo foram a base sobre a qual foram fundadas as restrições às transmissões dirigidas a bebês e crianças pequenas na televisão francesa, como a decisão do Ministério da Saúde de ordenar, em 2008, que todos esses programas apresentassem uma advertência.

Mas então, veio a Covid-19 e as escolas do mundo ficaram presas a esses mesmos tabletscomputadores e celulares. Poucos dias antes de participar da Noite das Ideias, o intelectual, que é pesquisador principal da Universidade Paris VII - Denis Diderot, refletiu em uma conversa virtual sobre o vínculo entre tecnologia e dispositivos: “Só pode haver educação sobre a tela, caso haja partilha”, adverte.

A entrevista é de Débora Campos, publicada por Clarín-Revista Ñ, 22-01-2021. A tradução é do Cepat.

Eis entrevista.

Há pelo menos 20 anos você reflete sobre a influência das telas nas pessoas (especialmente crianças). Seu livro “Enfants sous influencia: les écrans rendent-ils les jeunes violents?” foi publicado no ano de 2000. Por que não queremos ouvir?

Em primeiro lugar, porque as telas oferecem um grande serviço aos pais. Em muitas famílias, os avós não estão mais presentes para cuidar quando o pai ou a mãe não estão disponíveis para o filho, seja por motivos de trabalho, lazer ou manutenção da vida social dos filhos. A tela se torna, assim, uma nova babá.

E a segunda razão é que todos nós somos absorvidos por essas telas. E só pode haver educação sobre a tela, caso haja partilha. Começando pela participação nas refeições em família sem televisão, tablet ou smartphone para transformá-las em momentos de troca na convivência, e nunca levando o celular para o quarto à noite, pois a tentação de usá-lo, para um adolescente, é obviamente grande demais! Em resumo, muitas vezes é o bom exemplo que nossos filhos sentem falta e é o mais difícil de dar.

Você explica que, diante de um filme, os adultos distinguem entre ficção e realidade, mas que as crianças não interpretam as imagens que recebem da mesma forma. O que se passa na cabeça das crianças?

Nas crianças, as emoções são o principal problema. Para controlá-las são usadas as regiões do cérebro que ainda não estão maduras nessas idades iniciais. Por isso, experimentam as imagens com maior intensidade, não conseguem controlar suas emoções e são esmagadas por elas. É isso que as deixa ansiosas. Mas não há mais confusão entre fato e ficção nelas do que nos adultos.

Os consoles de jogos funcionam hoje como um ponto de encontro entre as crianças, um espaço de socialização e troca, como antes podiam ser as praças. O que essa mudança significa para a psique e as emoções de uma criança?

Como no passado, as crianças que usam ferramentas digitais podem brincar sozinhas ou juntas e se envolver em jogos repetitivos ou criativos. Existem algumas atividades na tela que são apaixonantes e criativas e outras que não são nem socializantes, nem criativas. Tudo depende dos jogos e das formas de jogar. Um jogador sempre usa duas formas de interação em proporções variadas. Com interações sensoriais e motoras, monitora o aparecimento de certos objetos na tela para fazê-los desaparecer, apreendê-los ou classificá-los. Essas interações hiperativas cansam a atenção e afastam a atividade mental de prever e planejar um "programa" ou "mapa de rota".

Nas interações narrativas, por outro lado, a preocupação narrativa é central: o jogador pensa antes de agir. O modelo para tais jogos seria El libro del que eres el héroe (NDR: uma coleção criada em 1984 pela editora Gallimard comparável à coleção Elige tu propia aventura). Essa forma de jogar pode ajudar os jogadores a aprender a controlar certas formas de ansiedade, dar forma simbólica à sua agressividade, explorar vários registros de identidade e aprender a trabalhar em equipe. Incentiva o jogador que é convidado a falar de seu jogo.

Você é o impulsionador da campanha 3-6-9-12 para vincular as telas às crianças. Como isso se aplica na França?

A campanha foi elaborada tanto para ensinar nossas crianças a usar telas como para ensiná-las a abrir mão delas. Para isso, propomos três princípios pedagógicos: alternância (para favorecer atividades com e sem telas), acompanhamento (conversar com a criança sobre o que ela faz e sobre o que vê nelas) e autonomia de aprendizagem (favorecer a autorregulação, fomentando a espera).

O resultado são quatro dicas para todas as idades: escolher juntos programas de qualidade, limitar o tempo de tela, conversar com a criança sobre o que ela faz e vê nas telas e fomentar as práticas criativas. Os conselhos adaptados para cada idade, centrados em crianças de 3, 6, 9 e 12 anos, completam essas dicas gerais. Trabalhamos com pais, filhos e profissionais. Temos um site (www.3-6-9-12.org) e nossos pôsteres estão traduzidos para 13 idiomas.

A pandemia de Covid fez com que, ao menos na Argentina, as aulas passassem para a modalidade virtual, ao longo do ano letivo de 2020. Como é possível dosar a chegada das telas na vida das crianças, se a própria escola, agora, só tem espaço em uma tela?

O problema é que, ao menos na França, durante o confinamento, não houve um ensino realmente pensado para o remoto. Houve apenas um distanciamento do ensino tradicional. Mas o ensino tradicional não somente é inadequado para a educação a distância, como também para o desenvolvimento das crianças. O ensino deve priorizar o trabalho colaborativo, cada vez mais esperado pelos empregadores, a tutoria entre os alunos, o corpo, os sentidos e as oito formas complementares de inteligência disponíveis para todo ser humano.

Para isso, os professores devem desenvolver a pedagogia de aula invertida e de projeto. A autonomia, a curiosidade e a adaptabilidade da criança devem nortear todos os projetos. Somente se essa revolução pedagógica ocorrer, a tecnologia digital poderá crescer na escola. Caso contrário, corre-se o risco de esconder outros imperativos, mesmo que tenha um lugar essencial para ocupar.

Disse em uma entrevista, em 2002: “Na minha opinião, a nossa relação com as imagens é o grande desafio do início do terceiro milênio, porque a natureza das imagens mudou completamente com o nascimento do virtual e somos obrigados a mudar de paradigma”. Quase duas décadas depois, é claro que o paradigma é outro. O que imaginou há 20 anos e quais fatores dessa transformação surpreenderam você?

Pude ver a crescente importância das imagens em nossas vidas, mas não havia previsto as mídias sociais e o desenvolvimento de algoritmos que eram cada vez mais capazes de nos seguir em todos os lugares e guiar nossas escolhas. As empresas digitais estão construindo um modelo de governança que tornam as relações de poder invisíveis. Pegam nossas informações mais insignificantes, agrupam, cruzam e analisam para nos persuadir a ficar mais tempo em um jogo ou plataforma, para comprar ou acreditar em coisas novas.

Para que os usuários possam gerir melhor os efeitos positivos das telas e reduzir os seus efeitos negativos, os programadores dos algoritmos de apoio à decisão precisam ser obrigados a produzir, além dos resultados esperados, elementos de explicação. Somente consumidores informados podem controlar suas escolhas. Educar os consumidores, desde a infância, sobre tecnologia digital e as estratégias de algoritmos é a única forma de preservar sua liberdade e democracia.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

A Teologia da Libertação e seu necessário retorno-OUTRAS PALAVRAS

 


 Imagem: 15ª Estação da Cruz da América Latina, de Adolfo Pérez Esquivel

 

 

 

 Outras Palavras relembra e aponta quando a ação necessária- entre :religião - política e o povo

 Na ditadura, religiosos rebeldes acercaram-se das lutas diárias do povo, questionando as causas da desigualdade. Foram perseguidos. Como seu recuo abriu espaço para o sequestro da fé pela ultradireita. Por que é preciso resgatar sua prática

 

OutrasPalavras
 
 
 

Qual a conexão entre o declínio da Teologia da Libertação e a ascensão dos grupos de extrema direita no Brasil? É fácil identificar o elo entre estes dois fatos observando o caso do estado do Rio de Janeiro. Basta ver que foi lá que o Presidente Bolsonaro galgou a sua ascensão política como deputado federal antes de chegar à presidência, que o prefeito carioca é um bispo da Igreja Universal e o governador em exercício é um cantor gospel oriundo da Renovação Carismática Católica. A Arquidiocese do Rio de Janeiro nunca apoiou a Teologia da Libertação como aconteceu em outras dioceses e arquidioceses brasileiras, abrindo um vazio nas periferias que foi tomado por grupos religiosos conservadores e que teve como resultado a perda de fiéis para as igrejas neopentecostais. Várias lideranças destas novas denominações estão envolvidas com políticos da extrema direita, utilizando um discurso moralista para ganhar votos para seus aliados. O mesmo fenômeno não aconteceu de forma tão drástica onde a Igreja Católica manteve e ainda mantém uma presença nas lutas diárias do povo, a exemplo de vários estados do Norte e do Nordeste ou em certas áreas da periferia da cidade de São Paulo.

Há 50 anos o padre belga José Comblin (1923-2011) lançou o seu livro Théologie de la Révolution. No ano seguinte seria lançado o livro seminal Teología de la liberación pelo padre peruano Gustavo Gutiérrez. Alguns teólogos e teólogas protestantes também publicaram livros na mesma linha naquele mesmo período. Um planeta que se urbanizava e uma juventude que clamava por mudanças (clamor que explodiria no final dos anos sessenta), pedia novas reflexões sobre o pensar teológico e o papel das igrejas em um mundo que se reconfigurava religiosa e politicamente. No meio de todas estas mudanças, uma pergunta começava a circular no meio religioso da América Latina: Por que o continente com o maior número de cristãos é tão desigual economicamente? Se somos todos irmãos e irmãs como pregam as igrejas, há algo que não está sendo bem equacionado nesta irmandade supostamente de iguais, concluíam muitos dos que se aprofundaram neste questionamento.

Os protagonistas das ações de caridade da Igreja Católica não questionavam o que levava a milhões de pessoas a dependerem dos seus hospitais, escolas, orfanatos e casas de assistência com distribuição de comida. Aos poucos, isso foi mudando. No Brasil, por exemplo, um bispo começou a pensar diferente e criar inimigos dentro da elite carioca, cidade onde exercia o cargo de bispo auxiliar. O cearense dom Helder Câmara, sob certa influência do advogado católico Sobral Pinto e da Ação Católica da França, começou a mudar as opiniões integralistas que carregava desde a juventude. Além de ajudar a organizar a Ação Católica no Brasil, dom Helder repensou o seu papel como prelado na sociedade e como o seu poder poderia ajudar aos mais pobres. Este primeiro momento ainda estava no limite da caridade, mas já incomodava muitos fiéis católicos ricos da capital fluminense. Com a sua mudança para a cidade do Recife, que coincidiu com o início da ditadura civil-militar, as suas posições se direcionaram para a oposição ao regime autoritário com a denúncia sobre as arbitrariedades cometidas pela ditadura contra as prisioneiras e os prisioneiros políticos (não importando para ele se eram crentes ou ateus) e a luta por justiça social. Não à toa, dom Helder é o Patrono Brasileiro dos Direitos Humanos.

Quanto as outras igrejas, o vento também começava a soprar em direções diferentes. Em 1962, aconteceu na cidade do Recife o encontro Cristo e o Processo RevolucionárioBrasileiro, patrocinado por algumas Igrejas Protestantes. Influenciados por teólogos e teólogas de suas igrejas irmãs na Europa e nos Estados Unidos, estas instituições tinham fiéis que também vinham questionando a desigualdade entre os brasileiros. Alguns deles começaram, inclusive, a despontar como lideranças no campo das lutas sociais, como o presbiteriano João Pedro Teixeira, líder das Ligas Camponesas na Paraíba que seria assassinado em 1962 por causa de sua luta por reforma agrária.

Não há dúvida de que sem a Teologia da Libertação o processo de repressão durante a ditadura civil-militar teria sido ainda pior. O compromisso de parte da hierarquia contra o regime ditatorial surpreendeu os militares que não perceberam a profundidade das novas ideias que estavam sendo semeadas desde a década anterior. Um dos resultados da oposição à ditadura foi o projeto Brasil: nunca mais, liderado pelo cardeal de São Paulo, dom Paulo Evaristo Arns, pelo Rabino Henry Sobel e pelo Pastor Presbiteriano Jaime Wright. Juntos, eles lideraram uma equipe que produziu um relatório com denúncias sobre o que estava acontecendo nas prisões brasileiras com torturas, desaparecimentos e várias outras formas de repressão aos opositores dos militares. O relatório foi muito importante para documentar a opressão sofrida pelas vítimas.

Nos anos setenta as comunidades religiosas começaram a sair dos conventos e dos seminários. Esta ida para o mundo externo resultou no fortalecimento das Comunidade Eclesiais de Base, as famosas CEBs. Elas reuniam milhões de pessoas em pequenos grupos para a leitura e reflexão da Bíblia à luz da realidade social em que seus participantes viviam e isso proporcionou a formação do senso crítico sobre as opressões sofridas no mundo rural e nas periferias das grandes cidades de um número incontável de pessoas. Não fosse pelas CEBs, elas talvez nunca tivessem como receber toda aquela formação política. Era um lugar onde as pessoas podiam opinar sobre os problemas das comunidades onde viviam. Assumiam cargos nas coordenações e direções de diversas pastorais e, para a maioria, era a primeira vez que tinham os seus talentos para a liderança reconhecidos. De certa maneira, a Teologia da Libertação é uma Teologia da Prosperidade. Porém, não a prosperidade do Ter, mas sim a prosperidade do Ser de forma integral. As pessoas se sentiam reconhecidas como seres humanos e não apenas como mão de obra. Lá elas eram pessoas inteiras e não apenas donas de casa, trabalhadores da construção, empacotadeiras, desempregados, cortadores de cana ou empregadas domésticas. Nas CEBs esses trabalhadores e trabalhadoras se tornavam artistas, lideranças comunitárias, aprendiam sobre os seus direitos e algumas destas pessoas desembocaram na luta política partidária por perceberem que o poder institucional também lhes pertencia.

Os resultados positivos são imensuráveis para a população brasileira. Foi nas CEBs que surgiram muitas lutas que germinaram em movimentos sociais e que resultaram em ganhos concretos. Também não há dúvida de que não teríamos uma onda de governos progressistas nas últimas décadas com as vitórias dos candidatos Lula (Brasil), Rafael Correia (Equador), Fernando Lugo (Paraguai), Evo Morales (Bolívia) e Jean-Bertrand Aristide (Haiti) sem a influência desta corrente teológica. Ela também influenciou religiões não cristãs como podemos ver pela corrente do Budismo Engajado e os grupos mulçumanos na Europa e nos Estados Unidos preocupados com as liberdades individuais e o meio ambiente.

Tamanha influência da Teologia da Libertação começou a chamar a atenção ainda no final dos anos sessenta. Otto Maduro conta em seu livro Religião e luta de classes, como órgãos e governos internacionais de direita financiaram estudos sobre a movimentação de algumas lideranças das igrejas na América Latina por já estarem preocupados com o discurso anticapitalista que começava a permear as pregações religiosas. Claro que o ataque viria em algum momento. A partir dos anos setenta, as acusações na grande mídia contra as lideranças pró-Teologia da Libertação começaram a tomar as páginas dos jornais e das revistas de alcance nacional. Nos anos oitenta, os ataques se intensificaram até que, na década de noventa, esta corrente começou a sofrer a perda de influência nas igrejas como resultado da chegada ao poder de lideranças conservadoras. A Teologia da Libertação sempre foi um empecilho para os grupos opressores porque possibilitava a formação política das pessoas oprimidas e isso podia impedir que esses grupos permanecessem no poder que gozam até hoje. Claro que nem tudo era perfeito. A centralização de poder nas CEBs por parte de alguns ou o aproveitamento político por parte de outros fez parte da jornada dos grupos. Mesmo a ideia repetida por alguns líderes religiosos de que eram “a voz de quem não têm voz”, frase muito difundida durante o auge da Teologia da Libertação, mostra uma certa soberba perante os mais pobres, pois eles têm a sua voz, mas esta não é levada em conta. Somando estas e outras questões, isto não diminui em nada a sua importância.

LEIA TODA MATÉRIA EM... http://bit.ly/3oAp8xn

segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

ESTE RECADO TEM ÁGUA POÉTICA NO BICO DO CANGAÇO-José Lins do Rego , em Cangaceiros

 

                                                       Foto José Olympio -divulgação





 


 

 

Paulo Alexandre Cordeiro de Vasconcelos


 NA AMAZON TEM

 

 


 

 

1 -  Abrindo

  •  Em pleno século XXI, decorridos quase setenta anos de sua publicação,  a obra Cangaceiros -José Lins do Rego- ZELINS- é de uma   atualidade espantosa nos dias de hoje.É incrível a  presença do mito ou mitos, milícias, fanatismo religioso, a morte e seu desaguamento constante , o medo do homem e seu entorno político. A luta por sobreviver entre pobres, famintos e o poder das elites.O jogo e as promessas fantasiosas cercam os núcleos do romance.Mesmo assim o romance ainda é desconhecido por muitos.Mas isto é apenas uma nota inicial, queremos aqui apresentar  o caráter poético da mesma e  apontar  a falsa  pecha de José Lins como apenas um escritor memorialista.


         Uma brecha não revista

Sempre nos chamou atenção o fato de José Lins do Rego ter sua obra vista na maioria dos leitores nacionais, críticos e intelectuais da área, incluso editores, como memorialista face  o foco do chamado  Ciclo da Cana do açúcar, destacando-se  -Menino de Engenho-1932 e Fogo Morto-1943-obra  maior , segundo muitos críticos. Com isto havia panos para as mangas  no sentido de se afirmar, face seu desenrolar de história de vida, ser ele um chamado memorialista, portanto um reducionismo, ao nosso ver. Memorialistas todos os escritores são, para mais ou para menos ocultos em tramas ficcionais e outros artificios discursivos literários.

Faltou e falta um alargamento desta visão, com outros romances dele, caso em que aqui sublinharemos-Pedra Bonita e Cangaceiros, mas há que se ver várias outras,   do  ciclo urbano, como Eurídice, Água-Mãe, entre outras. Lembremo-nos , e digo enfaticamente que é preciso olhar José Lins , também, como um prosador na crônica  e nos ensaios, outrossim ver sua poética na desconstrução da sintaxe ou do engenho de contrapor palavras regionais ao não regional, coisa aliás comum na atualidade ,mas que antes não se destacava.

Desta feita, aqui faremos um foco nas chamadas obras  sobre o cangaço, e que ele se detém intensamente-Pedra Bonita e Cangaceiros.

Chama-nos atenção, como veremos no discorrer deste artigo, a sua escrita influenciada pela escuta e apreensão do léxico da região e circulação entre os brasileiros que conviveram com o cangaço  nos repasses para o largo público por onde o cangaço circulou e criou um léxico próprio.

Afora isto temos que ver como a literatura de cordel,(autores e cantadores-violeiros/cantores) foi de importância para a época como difusora dos fatos do cangaço, daí José Lins ter estudado esta forma de literatura para efeito de construção de suas obras, especialmente estas que aqui sublinhamos. Há que se destacar a poética do cordel, suas raízes telúricas, suas acrobacias metafóricas e com isto um erigir poético. Se fôssemos adentrar neste campo haveria que ser uma obra ensaística ,mas não é o que nos propomos , apenas uma leve pincelada sobre este fato.

Nosso olhar.

Desta feita, e por essas considerações iniciais ,nosso trabalho se escava diante de uma longa pesquisa há anos iniciada sobre a obra de José Lins do Rego fora do contexto acadêmico, por puro desejo de mais conhecer o autor.

Coincidências a parte, como paraiban que sou, também, e tendo vivido no Recife, estudado em instituições pelas quais o autor passou, minha identificação ai se fincou mais ainda. Junta-se a isto nosso trabalho como poeta,cronista,ensaista na área de literatura e pesquisador  do cordel.

Ao mesmo tempo, que refinávamos a leitura nas obras desse autor, criamos um protocolo de refino temático, partindo incialmente de suas obras iniciais do chamado ciclo do açúcar e depois recorrendo às outras obras  que não fazem parte daquele ciclo, mas que  cria empatia maior, e que perpassa de modo intenso o léxico popular regional- paraibano/pernambucano. Nesta Região, entremeio de Pernambuco e Paraíba, onde está fixadao o cenário da maior parte de suas obras em que se afirma uma textualidade discursiva ensopada, da oralidade local revelando sua prosa/ poética e sua irmanações ao mundo da literatura popular – ou como se queira, do Cordel.

Para a presente comunicação   pusemos um foco sobre sua obra Cangaceiros e uma aliança para Pedra Bonita, obras inseparáveis.

 

O aspecto memorialista, constante,  da maior parte de suas obras permite,a criação discursiva absorver uma textualidade num esmiuçar,  como que fazendo uma genética discursiva literária, dentro do seu estofo subjetivo, testemunhado nas suas declarações memoriais e na intertextualidade das obras ficcionais e, ai aparecem os flagras repetidos, quase como uma coluna mestra da sua história familiar e reminiscências da fase infantil presos a  cultura com flashes contínuos de fatos  familiares e extrafamiliares  junto com o cangaço.

 

 

2- Zelins : Da Cultura Popular à  Cultura escrita Literária

José Lins do Rego, nasce no Engenho Corredor, Pillar, PB, em 3 de junho de 1901 vindo de João do Rego Cavalcanti e Amélia Rego Cavalcanti. 1909, vai para Itabaiana-PB, cidade importante do entroncamento  que faz ligação entre a Paraíba e Pernambuco, para ser interno no Colégio Nossa Senhora do Carmo. Em 1912, entra no  ginásio -Colégio Diocesano Pio X, na então Capital da Paraíba, já se apurando literariamente na agremiação Arcádia, em que ensaia sua textualidade mediante seus artigos iniciais, cingindo seu pensamento nos retratos de intelectuais daquele tempo, como foi o caso de Joaquim Nabuco e que são publicados na Revista do Pio X.

É em 1915 que irá para o Recife, como tradição de sua classe social familiar agrária paraibana. Recife como a capital desenvolvida socioeconômica e intelectualmente do Nordeste, enovela-o e assim é matriculado- no Instituto Carneiro Leão e em sucessivo no Ginásio Pernambucano, para em 1919 iniciar-se na Faculdade de Direito. Estava cumprido uma história de um sucessor dos Cavalcanti, com inquietações tantas para um reinado da palavra, seja na ficção, ensaios , crônicas e critica literária.

Dedé, como era chamado Jose Lins na infância, ao nascer vive uma história trágica,a perda:  morte da mãe, e afastamento do pai, sendo criado pelo avó materno, o senhor de engenho. E será nesse seu percurso de persona, que sua subjetividade se alimentará, das pontas sociais não só agraciadas por dinheiro, mas pela servileza, das negras, negros, como meninos outros, negros, brancos e pardos, e nesse convívio, faz também ouvidos  a família e vai lapidando um sujeito de ouvidos e olhos atentos, desenhando um mundo de novelos múltiplos: de grama, cajazeiras, ingás, juazeiros, mar de cana de açúcar, bichos, melado, sexo, histórias, contos e causos e vai esculpindo sua ficção interna subjetiva.

Diz o autor¨ "....com Usina termina a série de romances que chamei ... de “ciclo da cana-de-açúcar”.A história desses livros é bem simples – comecei querendo apenas escrever umas memórias que fossem as de todos os meninos criados nas casas-grandes dos engenhos nordestinos. Seria apenas um pedaço da vida o que eu queria contar. Sucede, porém, que um romancista é muitas vezes o instrumento apenas de forças que se acham escondidas no seu interior." (REGO, 2010, p. 29).

Entre o melado, a água- o rio, ou o mar da cana Zélins prospera nas aquisições do tempo poético, telúrico da imagem e da palavra e faz tecer internamente uma poética do ser cingindo-a de tons da cultura do entorno que amplia e adorna sua estrutura cognitiva, ressignificando-as em seu modus vivendi.

 

      "Nos domínios rurais, a autoridade do proprietário de terras não sofria réplica. Tudo se fazia consoante sua vontade, muitas vezes caprichosa e despótica. O engenho constituía um organismo completo e que, tanto quanto possível, se bastava em si mesmo... Os escravos das plantações e das casas, e não somente escravos, como os agregados, dilatam o círculo familiar e, com ele, a autoridade imensa do pater-famílias. Esse núcleo bem característico em tudo se comporta como seu modelo da Antiguidade, em que a própria palavra “família”, derivada da famulus, se acha estreitamente vinculada à ideia de escravidão, e em que mesmo os filhos são apenas os membros livres do vasto corpo, inteiramente subordinado ao patriarca." (HOLANDA, 1995, p. 80 –)

 A vivência solta da infância, rejeitado, ou não, órfão, com o de fato foi, permitiu-lhe experiênciar os outros, seja no plano físico, vivo do mundo senhorial do engenho, seja pelo repasse das histórias que voavam pelas bocas das velhas figuras, Maria Gorda, Generosa, Galdina e Romana, negras, ou brancas, mas entre uma e outra mescla-se  o domínio de culturas não dispares mas que fazem um duplo movimento de ressignificação de uma cultura pela outra,e seu inverso na cultura escolar .

De tais historias entre grupos de crianças, amigos primos, envolvem-se as histórias contadas, pelas velhas negras, que alimentam um imaginário da cultura popular, seu léxico fincado na exegêse da(s) cultura(s) e sua polifonia vasta, e assim surgem as historias de Trancoso, dos heróis de qualquer sorte, e neste contar interpretar, aparecem as imagens e textualidades mastigadas dos cangaceiros, herói e anti -herói de um tempo do engenho, e que hoje ainda se espraiam no imaginário Nacional.

É portanto ligado na boca do outro e de ouvido atento e ,mais tarde leitor aguçado à literatura de Cordel que José Lins edifica sua obra, numa conduta de semioticista, à agregar a si as histórias dos folhetos e faz eclodir sua obra dentro de um movimento Regionalista de valoração da cultura nordestina.

Diz Zelins, sobre sua inspiração e influências, em sua obra ensaística- Poesia e Vida-1945, ao ser abordado pela imprensa de São Paulo:

"O jornalista procurou falar  de minhas influências estrangeiras, dos mestres que me haviam nutrido a minha formação cultural – eu lhe falei dos cegos cantadores de feira de Paraíba e Pernambuco. Os  cegos cantadores amados e ouvidos pelo povo, porque tinham o que contar. Dizia-lhe, então, quando imagino os meus romances, tomo sempre como roteiro e modo de orientação, o dizer das coisas como elas surgem na memória, com jeito e  as maneiras simples dos cegos poetas.."(LINS,1945 p 54)

Ë fato que o autor se levanta, primeiro em suas crônicas como estudante e depois bacharel, para em seguida pipocar no campo Literário ficcional. Se Menino de Engenho, sua obra inicial chama atenção para o mundo agrário patriarcal, já ali aparecessem as historias tantas e entre elas a do Cangaço.

É em Menino de Engenho, que Carlinhos faz referencia a Antônio Silvino por ocasião de visita ao casa grande, do engenho do avó:. “Eu o fazia outro, arrogante e impetuoso, e aquela fala branda viera desmanchar em mim a figura de herói” (REGO, 2006. p. 49).  

Jose Lins chega a ser aclamado pela crítica nas suas injunções poéticas com Fogo Morto, em que ainda se ancora na cana de açúcar mas celebra uma nova instância que é o mundo em paralelo do engenho, onde o mestre Ze Amaro, olha de fora para a vida, para a politica, e sobretudo para a existência, de modo doído, mas apalavrado nos vários personagens ali vividos, bem como sua ligação com o cangaço, uma espécie de braço, em que seus favores se aglutinam para a manutenção ou logística do cangaço , no caso de Fogo Morto.

O Cronológico de sua obra como assim vemos é: 1932, com Menino de Engenho; no ano seguinte e vem Doidinho; em 1934, Bangüê; em 1935, O Moleque Ricardo; em 1936, Usina; em 1937, Pureza; em 1938, Pedra Bonita; em 1939, Riacho Doce, Em 1941, José Lins do Rego publicou Água-mãe; em 1943, Fogo Morto, 1947, publicou Eurídice e em 1953, Cangaceiros, obra que tem um elo necessário com Pedra Bonita, sua verdadeira continuação, sendo assim estas duas nosso foco, em que o Cangaço é sublinhado, na expressão discursiva da obra e sua poética se faz adensada, mesmo que escondida e não vista intensamente pelos seus críticos  .

Enfim, não é somente ciclo da cana de açúcar que vai aparecer,  a realidade do cangaço, mas em quase toda sua obra entremeada pela linguagem popular .

 


3 -NO BICO DA SUA OBRA

 

 

3.1 O inicio e o bico nas letras.

 

Zelins antes de ter seu nome alardeado por sua obra inicial Menino de Engenho,1932 , já era conhecido em Recife e na Paraíba, e mesmo um pouco do sudeste, Rio de Janeiro .Escreveu para jornais culturais e imprensa da região, era um homem tido como intelectual e letrado.

Seu primeiro livro Menino de Engenho foi editado com esforço pela Adersen-Editores , RJ 1932, anos depois faz amizade com Jose Olympio com quem publica toda sua obra  e parte de seus ensaios e crônicas, o editor mantinha um excelente relação com seu editado, tendo este contribuído para a fama daquele editor paulista de prestigio e realizado a divulgação editorial de grandes autores nordestinos, como José Américo de Almeida Rachel de Queiroz, Gilberto Freyre, Graciliano Ramos entre outros.

A obra Cangaceiros, 1953 é  seu último Romance,   uma continuidade de Pedra Bonita, 1938,   obra que gira em tono do seu personagem Antonio Bento, afastado de sua família, criado pelo Padre Amancio a pedido da mãe. Bento  desconhece a história de Pedra Bonita que remonta ao fanatismo religioso. À passagem de uma obra á outra,-Pedra Bonita para Cangaceiros, é um traço cronológico de Bento, sua formação-P. Bonita é também uma iniciação ao leitor do que é o sertão em pequenas cidades, os poderosos da região; assim postam-se juízes, políticos, religião e a comunidade com seus personagens excêntricos. Quando Bento sai a procura de sua real história caímos em Cangaceiros, ou seu entorno familiar histórico infestado por uma realidade recoberta de imaginário denso.

Zélins através através da obra Pedra Bonita vai apontar para a formação e dilemas  de Antonio Bento - ciclo da adoção religioso pelo padre Amancio,seu tutor a quem a mãe D.Josefina entregou-o para criá-lo afastando-o da realidade familiar em Pedra Bonita  em que se imbrica família , milicianos, fanáticos, religião- semiárido/ caatinga, área seca, em que se chama de sertão.

 

Desta forma temos que destacar que  o enquanto ciclo da cana é mundo econômico-cana de açúcar , zona da mata ou massapê e agreste, em confronto como semiárido/ caatinga, área seca, em que se chama de sertão. Menino de engenho 1932 a Doidinho; em 1934, Bangüê; em 1935, O Moleque Ricardo que transita com o mundo urbano do Recife e Olinda; em 1936, Usina. Estes todos estão entre o agreste e zona da mata ,Cangaceiros, entretanto passa-se na caatinga, é uma obra que vai buscar ver o cangaço nas suas consequências sociais conjuminadas à ação do messianismo, dito fanático, pela crítica, em que o sagrado e profano se misturam na violência de um e do outro.Vale lembrar desta feita que este espaço da caatinga não consta da vivência do autor, senão por história e aprendizado,  , logo desaba o foco memorialista, coisa que os críticos não citam.

ZéLins para produzir esta obra veio do Rio,onde morava, e assim o fez   várias vezes, vindo molhar-se na cultura da terra, do Nordeste e assim embebe-ser com a sua realidade, saboreia : o  cordel-destacadamente João M.de Ahtayde- e-ouve pessoas. Aqui temos um autor preocupado com a história de seu povo, com a sua cultura, e com a estruturação de um roteiro pertinente a um romancista já consagrado.

De volta da Europa,final da década de 40 começa a escrever o romance e em 1950 lança como folhetins nas edições de O Cruzeiro, assim nos adianta Nelly Novaes Coelho em apresentação da obra Cangaceiros- (Obra-Eletronica-Kindle-2011)

O cangaço para Zelins era algo presente em histórias familiares, como está posto nas suas  obras anteriores e mesmo na obra biográfica da infância que é Meus Verdes Anos.

Para o autor:

“A  história do cangaço, no nordeste brasileiro, está intimamente ligada a a historia social do patriarcalismo, à vida de uma região dominada pelo mandonismo do senhor de terras e de homens. como se fossem barões de  feudos. O chefe que mandava, de baraço e cutelo na família, nos aderentes, nos eleitores, precisava muitas vezes da força, acima da lei, para  impor-se e dominar sem limites. Nem o Estado seria capaz de enfrentar o chefe que , no sertão, era mais do que o Estado. Para manter-se de pé, prefirmar-se suseranamente, o chefe recorria aos seus homens dispostos, aos cabras de olho virado, aos que matavam sem dor na consciência. A função do canganceiro passava a ser uma espécie de gendarmaeria às avessas.O crime é que tinha o poder poder corretivo.(REGO, apud Castello,1959)

A descrição do autor é coerente com as suas obras, pois muito pouco aparece a figura do estado, senão pelo poder judiciário, juízes e a policia, mas seus personagens destas áreas são  sempre figuras de um poder desarmando o estado. O que se destaca no ciclo da cana é o poder dos senhores, dos bangues, engenhos e usinas macomunados com seus escravos e mandantes de forcas como no caso de Antônio Silvino, do cangaço.

 

Cangaceiros é uma obra que continua Pedra Bonita, como declarou mesmo o autor, narra, em uma e outra, a vida de Bento. Em Pedra bonita ele é o centro e continua em Cangaceiros, mas dialogando com a família seu entorno.

Saliente-se que  o acontecimento de Pedra Bonita vem  ficcionalmente,  de Araripe Júnior O Reino Encantado,  de 1878, Zelins  A Pedra Bonita e Cangaceiros e Ariano Suassuna - mais tarde retomam . -A pedra do Reino -1971.As obras são inteiramente distintas tanto no gênero e sub -gêneros a que possa pertencer, mas pela genética de ambas e  uma arquitetura dispares uma das outras.

 

 

Cangaceiros o Romance. 

Cangaceiros -a  obra esta divida em dois grandes capítulos, no primeiro -A mãe dos cangaceirose o segundo- Os cangaceiros. No primeiro capítulo há um enredamento entre Bento e seus pais, com destaque para a mãe. Bento volta a casa paterno-materna para melhor conhecer suas origens e o segredo de Pedra Bonita.

 

No segundo capítulo, agora com a mãe e o pai mortos, Bento irá se enredar com forca ao contexto do lugar, quando se depara com seus irmãos: Aparício, já no cangaço, e Domício, chegado a Bento, com sangue de poeta e cantador, mas que cai no cangaço, afim de dar retaguarda familiar ao irmão Aparicio..

 

 Será com Aparício, irmão mais velho de Bento, que  a saga da família  continuará,como que confirmando a maldição de sua família- os Vieiras, entretanto há outros condicionantes, contudo a tal maldição fictícia ou preservada boca a boca é uma variável para sua entrada no cangaço, afora um sentido de justiça, num estado falido em segurança social.

Aqui,ainda, neste segundo capítulo vai haver  o acontecimento do amor de Bento por Alice, a desestruturação de sua sua família e implicações face ao cangaço. Surgirão suas dúvidas em pertencer ou não ao cangaço, pelos laços familiares e seu enfrentamento do mito que designa sua família como desgraçada-os Vieira,.isto se propagava região há muitos anos e rende esta fortuna infeliz.Apela ao santo da região aos irmãos do cangaço e por fim se determina em querer uma párceira e construir a sua nova família.

 


 

 

 

3.2 A prosa poética no contexto do Cangaço.

 

Zelins é um escrevinhador do homem, ele o canta, diz, diz pelo seu espaço nas suas vistas da sua cultura. O lirismo do autor é como suas narinas cheirando o mundo que quer dizer- sentir seus cheiros, sua estética. Combina seus odores com o seu desenho escrito, a palavra.Taí a prosa envergada pela poesia.

 

A oralidade vivida, ouvida,escutada combina-se ao lido, como das loas de cantadores, cegos, violeiros, poetas do cordel. Poetar o mundo e desformar, como dizia Manoel de Barros, tirar leite de formiga, ou anunciar ovo em ninho de piaba.

 

Poetar é desenhar o feito, o fato, a história, o romance, assim poesia e palavra se imbricam como a sela e a bunda, a carne e a gordura. Sua poesia é despudorada, como na palavra dita, falada, para mais dizer, mais apontar, ser confiável, ao menos. Isto é tarefa de um caçador de sentidos, de significados e aqui se aninha o semioticista cantando na viola de arpejos vários..

A semiosfera de Zelins é o bafo do humano, é a terra e sus pegadas de bicho e homem, com o sem zelo, para mais dizer...

 

e a boca da noite se abria para comer o mundo. Somente aquela cantiga da  negra dava sinal de gente na imensa solidão((Cangaceiros Obra-Eletrônica-Kindle-2011 pag 54))

 

Seu lirismo advém  da oralidade vivida, ouvida e lida(no cordel),  funciona como uma bússola para seus cheiros. A personagem, sobre a qual ele desenha é o homem e suas circunstâncias, -o homem  e sua terra , seu espaço de lida, e se isto é regionalismo, também é universal, senta-se sobre suas carnes –palavras.

 

 Neste contexto de Sertão, caatinga, o livro principia com D. Josefina, a mulher dos Vieira cujos filhos tenta salvar de um fantasioso destino, dos Vieira, como se os santos houvesse condenado a eles. 


   Meu filho Aparício, Deus te mandou pra que o nosso povo saiba mesmo que a           maldição não parou. O teu rifle não pode mais que o rosário do Santo. A tua força faz tremer o sertão. É a força dos malditos da nossa raça, da raça do teu pai que a terra vai comer. Tu, Aparício, não para mais nunca. E me deixa, meu filho, me deixa com os últimos anos desta vida. Eu quero viver até o fim, eu quero carregar esta cruz nas costas, Aparício. Vai pro Santo e pega com ele um taco da força que ele tem. A tua força, Aparício, é a do sangue que corre nas tuas veias, é a força do teu avô, o home que era mais duro que o pau- ferro. Vai beijar a mão do Santo, Aparício. 

(Cangaceiros Obra-Eletrônica-Kindle -2011 p. 22)

……

 

 

A palavra da velha conduzia o filho como se empurrasse um cego na estrada.

(Cangaceiros Obra-Eletrônica-Kindle -2011 p. 22)

 

Com as palavras coradas pelo sal da boca e do seu sol ele mastiga a dos outro e lambuza com o suor dos outros e joga no texto, como se jogasse terra seca

 

Lá nele, no vão esquerdo, o bicho caiu ciscando. 

(Cangaceiros Obra-Eletrônica-Kindle-2011 p. 24)

Começou a escurecer. Naqueles ermos, os bichos da noite, mal o sol se escondia, davam para gritar, para gemer, para piar. O canto dos passarinhos baixava de tom, mas a tristeza crescia de tamanho, para cobrir tudo de uma paz de fim de mundo.

(Cangaceiros Obra-Eletrônica-Kindle-2011 p. 26)

 

Não teme a colheita nem o vento seco, tanto faz a palavra do abastado ou pedinte, se um cego ou um cantador, desde que veja as palavras, seu som...

 

O vento da noite naquele pico de serra começava a correr. Bentinho acendeu o candeeiro e uma nuvem de mosquitos encheu a casa. Vamos ter chuva disse a mãe, com voz firme e sem mágoa. Era a mãe do Araticum que voltava.

(Cangaceiros Obra-Eletrônica-Kindle-2011 p. 27)

Constrói uma nova gramática, mesmo já devorada e aceita no sertão, e diz:

 

Mataram o fio dela, um menino genista. E ela não aguentou o repuxo. Deus Nosso Sinhô tem oio de gato, vê na escuridão.

(Cangaceiros Obra-Eletrônica-Kindle-2011 p. 27)

 

Zelins sabe articular a gramática do povo com a da gramática consagrada pela língua culta, como sabe dosar as articulações entre uma e outra, como num mesmo salvo-conduto que lembra a língua de João Guimarães Rosa, mas é outro..

 

 

Ouvia tudo e se punha no seu serviço com os restos de suas forças, de alma pisada, muito mais batida do que as pedras dos lajedos.

(Cangaceiros Obra-Eletrônica-Kindle-2011 p. 38)

......

Mas lhe pesavam mais na alma seca as palavras sobre o filho perdido nas catingas, como uma onça suçuarana.

(Cangaceiros Obra-Eletrônica-Kindle-2011 p. 38)

 

A religião da seca não  atropela a religião católica e se cruzam num mesmo altar e se constrói um lírica delirante de uma poiesis exclamativa

 

Nisto um canto de bendito encheu a terra de tristeza. Uma das negras abriu a boca no mundo num louvor à Virgem Santa. Rompia a alma da velha como se fosse a música fanhosa das rezas dos romeiros. E corria também do seu corpo de mãe castigada o sangue dos inocentes.

(Cangaceiros Obra-Eletrônica-Kindle-2011 p. 38)

 

A imagem recobre a palavra e da-lhe uma visualidade de um obra de arte, como daquelas de Portinari...ha um tecimento intersemiótico na prosa poética do autor:

 

No seu corpo curtido de dor Aparício ia deixando, a rifle e a punhal, as marcas das vinganças de Deus. Com aquela trouxa na cabeça, curvada, com os últimos raios do sol no verde da mataria, assemelhava- se a um quadro bronco de via- sacra. Era o destino que se arrastava como um verme de Deus. 

(Cangaceiros Obra-Eletrônica-Kindle-2011 p. 39)

 

O dramático poético sussurra verdadeiras epifanias sem carecer de versos rimados das demarcatórias de quadras, decassílabos e outros como no cordel, mas aprisiona a forca rítmica na flexão exata dos verbos..e padecia seu silencio

 

A velha não rezava mais. Tinha secado o seu coração, e padecia no seu silêncio, como uma pedra, num canto, indiferente ao sol, à chuva, à lua. Não tinha vontade de voltar para casa....

      (Cangaceiros Obra-Eletrônica-Kindle-2011 p. 40) 

       Observe-se a estética fincada na natureza, na flora e na fauna, o que torna a obra rica e detalhes 

       do     cenário em que confabulam os personagens e lhe conferem uma cor, seja  no trágico ou                    romântico.

      A noite entrava de portas adentro com os gemidos de seus bichos.

     Ventava frio,um sopro de nordeste que trazia de longe  um cheiro de açafroas da horta de         sinhá Josefina.....Era preciso tratar a defunta com rezas.

 (Cangaceiros Obra-Eletrônica-Kindle-2011 p. 106)

       ...

        Não havia  vivalma pelas proximidades.Apenas as  vozes da natureza cobriam pacífica 

       cobriam     aquele encontro de nervos e de alma de um cheiro de essências derramadas...

      (Cangaceiros Obra-Eletrônica-Kindle-2011 pag 185)

       Não havia um pau seco, que não mostrasse a sua flor.O cheiro macio do Muçambé adocicava

       o     caminho...(Cangaceiros Obra-Eletrônica-Kindle-2011 p. 209)

       

         FECHANDO

Mas nisto tudo é preiso ter o leitor  um olho apoetado, talvez numa vivência de aldeias e homens próximos para emprestar a obra o caráter de prosa poética, por vezes sem escleroses de retóricas sisudas que demarcam de modo estanque  o que é prosa e poesia.           

Zélins empresta sua estremada poesia  nesta obra, aposta no verso popular, entrega a fibra do          seu        discurso na escolha do léxico e faz história linguística,ao mesmo tempo.         

A obra ,como dissemos inicialmente continua intacta quanto ao foco existencial dos personagens,         a     barbárie humana e a degradação dos valores que se envolvem como fanatismo a politica e         o     imaginário dos homens.  

É magistral o caráter da mesma obra, pois no leitor mais crítico há que se ver que  o foco vai além  do     cangaço, não se restringe  a isto, pois a questão, é o humano seu debate diante  do        seu contexto e poder.

        Precisamos de  ler esta obra atentamente, reler com lupa e perceber as entrelinhas multi-epistêmicas      contidas    na mesma , apreciando o poético nela contida e que para muitos passa desapercebido.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

REFERÊNCIAS

 

BRONZEADO, Sonia Lúcia Ramalho de Farias. O messianismo e o cangaço na ficção nordestina: análise dos romances Pedra Bonita e Cangaceiros, de José Lins do Rego, e A pedra do reino de Ariano Suassuna. 2 vols. Tese de Doutorado, PUC-RJ, 1986. Mimeo. (Col Fortuna Crítica)

 

 

CASTELLO, José Aderaldo. Textos que interessam à História do Romantismo. v. II. São Paulo-SP: Conselho Estadual de Cultura, 1963..

  

CASTELLO, José Aderaldo. José Lins do Rego- Modernismo e Regionalismo. São Paulo, 14 fev. 1959. (Coleção Fortuna Crítica 7)

 

COUTINHO, Eduardo F. A relação arte/realidade em Fogo Morto. In:__et alii. Ensaios sobre José Lins do Rego. João Pessoa, Fundação Espaço Cultural da Paraíba, 1968. P. 7-16. (Coleção Fortuna Crítica 7) 33

 

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ORTIZ, R. Cultura popular – Românticos e folcloristas. São Paulo, PUC-SP,


PEREGRINO jr. Língua e estilo de José Lins do Rego. Revista do Livro, org. José Lins do Rego: romance. Rio de Janeiro, Agir, 1966. Coleção “Nossos Clássicos”. (Coleção Fortuna Crítica 7)

 

REGO, José Lins do. Menino de engenho/ José Lins do Rego; 82 ed.- Rio de Janeiro; José Olympio, 2001.Kindle, ed eletrônica.

REGO, José Lins do. Fogo Morto. Romance. 14 ed. Rio de Janeiro; José Olympio, 1973.

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.

REGO, J. L. (1992). “Cangaceiros”. Ed. José Olympio, RJ.Kindle, ed eletrônica.

REGO, J. L. (1992) “Pedra Bonita”. Ed. José Olympio, RJ,

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TERRA, Ruth Brito Lêmos. Memória de lutas: literatura de folhetos do Nordeste, 1893-1930. São Paulo: Global, 1983. 190p. (Teses,13).