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segunda-feira, 11 de maio de 2015

O Artista que teceu seu desenho e cor na contemplação do erudito e Popular.

GILVAN SAMICO 1928-2013








  


Gilvan Samico, pernambucano de Recife,  falecido em 2013.

O Artista que teceu seu desenho e cor  na contemplação do erudito e Popular.
A gravura do Cordel deu-lhe inspiração mas sua obra não fica por ai, vai além muito além.
Disse ele:
O cordel e a gravura popular foram apenas um caminho, um mote, sugerido por Ariano Suassuna há mais de 40 anos. Eu já contei isso várias vezes. Eu vinha fazendo uma gravura muito carregada de preto, muito noturna, e ele me disse que o Nordeste era cheio de gravadores populares que valorizavam a luz, enquanto eu não parecia satisfeito com o caminho que eu estava tomando. Certos elementos que estão presentes na minha obra fazem parte do imaginário nordestino, mas estão em outras culturas também, em cada uma com um significado, como as criaturas bestiais e as próprias estrelas.”
http://bit.ly/1gbQr8b

De início, Samico participa Sociedade de Arte Moderna do Recife e Atelier Criativo. A principio,  produz gravuras em placas de gesso e, mas ao ser tomado pela xilo passou a  reproduzir em madeira, apaixona-se  pela xilogravura

Nos anos 1957, 1958 e 1960 foi premiado no XVI Salão de Pintura do Museu do Estado de Pernambuco. Em seguida, sai  para sentir o tônus da gravura com Lívio Abramo, na Escola de Artesanato do Museu de Arte Moderna de São Paulo, e com Oswaldo Goeldi, na Escola Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro.
Integrou o Movimento Armorial comandado por Ariano Suassuna
Város museus contemplaram sua obra em retrospectivas pelo Brasil, entretanto O Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães, no Recife, é a a casa de maior acervo de sus obras.
Samico é um dos maiores gravuristas Nacionais e com devida penetração Internacional, com premiações  várias.
Samico- nome da obra impressa- livro que contempla sua a extensão de produção,  em momentos importantes,  foi lançada o ano pasado(2012) no Rio de Janeiro .O livro, tem um prefácio de Ariano Suassuna e texto Weydson Barros Leal.

Abre-se uma lacuna entre os gravuristas que  bebiam  entre o erudito e popular no Brasil.. com a qualidade e diversidade do mesmo.

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