REDES

sábado, 14 de novembro de 2009

Livro 'Desacordo Ortográfico' no Brasil



por Lusa.... http://bit.ly/MuuAU




'Desacordo Ortográfico' no Brasil

Reginaldo Pujol Filho organizou antologia a sair pela Não Editora

O escritor gaúcho Reginaldo Pujol Filho organizou a antologia Desacordo Ortográfico, disponível a partir de hoje. O autor vê o livro publicado pela Não Editora como uma provocação ao Acordo Ortográfico.

"A ideia do Acordo Ortográfico de unificação não vai a favor da literatura", afirmou à Lusa o organizador do livro que reúne autores como os brasileiros Altair Martins, Luís Fernando Veríssimo, Manoel de Barros, Marcelino Freire, os portugueses Gonçalo M. Tavares, Patrícia Reis, João Pedro Mésseder, Luís Filipe Cristovão, Patrícia Portela, os angolanos Ondjaki, Luandino Vieira, Pepetela, os moçambicanos Nelson Saúte, Rogério Manjate e a são tomense Olinda Beja.

"É uma exaltação da diferença, caracteriza. O projecto do Desacordo não pretende opor-se ao Acordo, mas deseja provocar e valorizar as diferenças na língua portuguesa", disse ainda o escritor. "A ideologia que rege este tipo de Acordo vai contra os escritores que querem romper, transgredir, que querem trazer uma nova forma de escrever", afirmou Pujol Filho à Lusa. "Na verdade, o que se quer é fazer uma homenagem à língua-mãe". Este projecto, idealizado em 2007 por Pujol Filho, tem como objectivo pular os limites do Brasil e atingir outros países lusófonos. O sentido de "aceitar as diferenças" insere-se num projecto ambicioso de reunir um lote de pessoas talentosas que ainda não foram publicadas em território brasileiro.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

LANÇAMENTO ANTOLOGIA

Enade trouxe de volta a preocupação com o viés ideológico de avaliações e vestibulares


A política do Sr Lula via Inep é de absoluto repúdio face as postulações ideológicas posta nas provas do ENADE no último domingo, é clara a publicidade e marketing a favor do PT e crítica a Imprensa,isto é governo desonesto; não existe mais o PT antigo do qual participei, é sujo e absolutamente onipotente e execrável.PVasconcelos
Data: 12/11/2009
Veículo: GAZETA DO POVO - PR

A prova do Enade trouxe de volta a preocupação com o viés ideológico de avaliações e vestibulares. Questões do exame aplicado no domingo promovem iniciativas de ministérios, e uma em especial insinua que a imprensa internacional teria dado razão ao presidente Lula em sua afirmação irresponsável sobre a "marolinha" que a crise internacional causaria no Brasil.

A falta de tato do Planalto na formulação das questões é sintomática. Dentre os numerosos caminhos pos­­­­síveis para propagar sua ideologia, o governo optou pela fórmula explícita. Seria o caso de pensar que faltou inteligência para uma formulação mais sutil da prova. As questões, de fato, não primam pela qualidade técnica, mas a explicação para isso vai além da incapacidade ou do desleixo. O caso é que, dada a apatia dos brasileiros diante de tantos recentes atropelos éticos, o governo achou-se autorizado a considerar que a ideologização do Enade não seria contestada. Cabe-nos, como sociedade, provar o contrário. A tarefa é de todos os que estão comprometidos com a qualidade do ensino. Afinal, quando usa uma avaliação como peça de propaganda, o governo deixa claro que põe a doutrinação política acima do compromisso com a melhoria do ensino.

É nítida a tentativa de im­­por uma visão de mundo à força, tolhendo o livre pensar dos cidadãos, algo abominável por si só. Pior é constatar que a orquestração destina-se a jovens universitários, o que, em última análise, pode afetar toda uma geração de brasileiros. É pela ameaça ao futuro do país, imposta pela tática insidiosa - e recorrente -, que a sociedade precisa reagir.

A prova do Enade é apenas um entre muitos episódios do gênero. Em 2007, os estudantes que fizeram o Enem foram obrigados a se alinhar com o governo na defesa da diversidade (a própria formulação da redação já excluía a possibilidade de argumentar em sentido contrário). Naquele mesmo ano, a Gazeta do Povo denunciou a ideologização de outros vestibulares e o conteúdo enviesado dos livros didáticos oferecidos pelo governo do Paraná. No volume de Educação Física, por exemplo, havia a omissão deliberada de fatos como o uso sistemático do esporte como propaganda política em países socialistas, enquanto se criticava as ditaduras militares brasileira e argentina por aproveitar politicamente o sucesso de suas seleções de futebol.

Em todos os casos, o roteiro é basicamente o mesmo: exaltar pessoas ou movimentos de esquerda e demonizar seus adversários, como o agronegócio e a imprensa. Não é coincidência que a prova do Enade traga tantas críticas aos veículos de comunicação no momento em que Lula não perde uma chance de atacar jornalistas, após a tentativa frustrada de amordaçar a profissão com um Conselho Federal de Jornalismo.

O efeito cascata é óbvio: escolas de ensino médio e pré-vestibular (no caso do Enem e dos vestibulares) e faculdades (no caso do Enade), interessadas em obter maior proporção de aprovados ou melhor conceito nas avaliações de cursos, passam a preparar seus alunos para dizer aquilo que o examinador espera deles. O resultado é não apenas uma prova ideologizada, mas uma educação ideologizada. E uma nação ameaçada pelo não debate, pelo desapreço à reflexão e aos questionamentos. Um quadro grave e que exige reação.

Diante de tal cenário, é im­­possível não recordar as ideias do comunista italiano Antonio Gramsci. Percebendo que, em sociedades mais desenvolvidas e institucionalmente mais sólidas, a esquerda jamais che­­­garia ao poder pela via da revolução armada, o ideólogo desenvolveu uma estratégia na qual os militantes deveriam promover uma mudança de cultura entre a população. Gramsci identificou a educação como um importante meio formador, e decidiu que era por aí que a infiltração deveria ocorrer. Quando boa parte da população já estivesse doutrinada, o caminho para a tomada (e para a manutenção) do poder pela esquerda estaria pavimentado.

Não deixa de ser irônico que a aplicação das provas do Enade coincida com os 20 anos da queda do Muro de Berlim. Os povos do Leste Europeu viveram na pele o totalitarismo socialista e o rejeitaram. Ao ideologizar seu sistema educacional, o Brasil abre brechas para um novo totalitarismo, em que só terá sucesso o estudante que se dispuser a cantar as glórias do partido e do governante. Na impossibilidade de impor o partido único, ter-se-á imposto o pensamento único.
by http://bit.ly/VblfB lei mais

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

A História Completa de Lampião e Maria Bonita




Folheto de cordel de Klévisson Viana e Rouxinol do Rinaré
retirado de http://bit.ly/4kY1Q0
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Nosso Deus onipotente
Traga-me a luz infinita
Para buscar na memória
Minha pena precipita
Pra falar de Lampião
Com sua Maria Bonita.

De modo particular
Meu gênio poético quis
Nestes versos revelar
A sina um tanto infeliz
Do bravo cabra da peste
Aqui do nosso País...

Falando em cabra da peste
É necessário lembrar
Homens simples, lutadores,
Heróis incomuns, sem par,
São imortais na História
Com um passado de glória
Pra o poeta relatar.


No Ceará, Conselheiro
E padre Cícero Romão
A Bahia quis gerar
Outros de grande expressão:
Castro Alves, Raul Seixas
Com seus ideais e queixas
Contra a vil escravidão.


Também o Rei do Baião
Este foi pernambucano
Assim como Lampião
Do cangaço o soberano
É Virgulino Ferreira
Cabra macho de primeira
Que narro em primeiro plano.


Também a mulher valente
Quando há luta se agita
Citamos no Ceará
A coragem de Jovita
E no sertão da Bahia
A jovem de valentia
De nome Maria Bonita.


Pernambuco, em Vila Bela,
(Atual Serra Talhada)
nasce a criança singela
que foi porém destinada
por tirania e embaraço
tornar-se o Rei do Cangaço
figura determinada.


Em ´um, oito, nove, oito´
Virgulino então nascia
Com Cristo teve em comum
Os pais José e Maria
Cresceu, rezou, foi à missa
Mas por força da injustiça
Com Jesus não parecia.

[...]

Mas vamos à narração
Da vida de Virgulino
Antes de ser Lampião
Foi um exemplar menino
Depois rapaz dedicado
Um trabalhador honrado
Desconhecendo o destino.


Porém na Era de Quinze
Todo o Nordeste sofria
Grande seca no sertão
Igual não se conhecia
O povo pediu clemência
E por falar de assistência
Somente a Deus recorria.


A família dos Ferreira
Com fé em Deus verdadeiro
Sofrendo a situação
Viajaram a Juazeiro
Procurando solução
Com Padre Cícero Romão
Do povão um timoneiro.


Guardando o sítio dos pais
Ficara só Virgulino
No regresso dos demais
Perceberam um desatino:
Dos seus poucos animais
Alguém de gênio voraz
Lhes roubara algum caprino.


Virgulino e seus irmãos
Procurando investigar
Usando de persistência
As peles foram encontrar
Com a marca dos Ferreira
Lá na Fazenda Pedreira
O ladrão foi ocultar.


João Caboclo, morador
Lá da Fazenda Pedreira
Roubou a tal criação
O larápio de primeira
A pele tinha ocultado
Porém foi desmascarado
Por Virgulino Ferreira.


A fazenda já citada
Pertencia a Saturnino
O qual não tinha questão
Com os pais de Virgulino
Sua esposa de bom grado
Tomara por afilhado
Dos tais Ferreira um menino.


Com base nessa amizade
Seu José, pai dos Ferreira,
Vendo ser tudo verdade
Foi à Fazenda Pedreira
Pedir ao chefe o favor
De expulsar o morador,
Figura vil, encrenqueira.


João Caboclo tinha ´enchido´
A cabeça do patrão
Distorcendo o ocorrido
Em toda aquela questão
E o filho do fazendeiro
Apoiava o encrenqueiro
Aumentando a confusão.


Assim começam as intrigas
Nestas famílias vizinhas
Antes eram tão amigas
Depois por ações mesquinhas
Duelar foi o destino
Dos Ferreira e Saturnino
Iguais a galos nas rinhas.


As ofensas começaram
Por Saturnino primeiro
Se algum animal entrava
Nas terras do fazendeiro
Sendo dos seus intrigados
Os rabos eram cortados
Como gesto zombeteiro.


Não tendo cerca ou arames
Nas terras por divisão
Se repetiam os infames
Gestos de provocação
Virgulino consciente
Revida ´dente por dente´
Segue a Lei de Talião!


Evitando que seus filhos
Chegassem às fias de fato
Tinham só dois empecilhos:
Zé Ferreira era pacato
Saturnino, o fazendeiro,
Do seu filho desordeiro,
Não queria desacato.


Porém quisera a má sorte
Agravar a situação
Velho Saturnino morre
Vai pra debaixo do chão
Ficara por seu herdeiro
José, o filho encrenqueiro
E coiteiro de ladrão.

[...]

"Lampião e Maria Bonita", Rouxinol do Rinaré e Klévisson Viana - 5a. edição, Editora Tupynanquim - kleviana@ig.com.br

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Desafio de reviver o mestre


Desafio de reviver o mestre
Publicado em 10.11.2009http://bit.ly/28ReWy

Após vasta pesquisa, o diretor Breno Silveira fecha o roteiro do filme que vai se chamar Gonzaga: de pai para filho

Luís Fernando Moura

lmoura@jc.com.br

Com o longa 2 filhos de Francisco, o cineasta Breno Silveira conquistou uma bilheteria de quase cinco milhões de espectadores, a maior do ano de 2005. Apesar do sucesso, tinha desistido de filmar histórias de personagens reais e perdeu o interesse pela maior parte delas. Carregam uma verossimilhança incabível. “Não gosto muito de cinebiografias em primeira pessoa. Uma ficção não pode ser uma colagem de fatos históricos, isto é um documentário. O cinema precisa de uma trama, de alegrias e tristezas”, afirma.

Luiz Gonzaga fez Silveira voltar atrás na primeira decisão. Em busca do relato de vida de Gonzagão, o cineasta resolveu dar outra chance ao registro biográfico. Para tal feito, iniciou uma pesquisa aprofundada para desvelar os pequenos acontecimentos da trajetória do personagem. Há dois anos, Silveira realiza uma garimpagem que visita livros, familiares, amigos, lugares, personagens aqui e acolá, e confessa: a imensidão de informações – e também o confinamento delas – protelou o fim da busca por todo este tempo.

“Gonzagão é muito maior do que eu imaginava. Achei que, no começo, iria ser um filme fácil de levantar, mas o roteiro continuava sem força dramática. Era muito complicado entrar em contato com os parentes e, cada vez que eu descobria algo novo, me sentia intimidado pelo tamanho de Gonzaga. Finalmente acho que o roteiro chegou num tamanho bacana”, afirma o cineasta. Após esboços de nomes e boatos que, diz, vieram sabe-se lá de onde, a produção tem título definido. Vai se chamar Gonzaga: de pai para filho.

A proposta de Silveira busca a expressão das afetividades familiares, tal qual o fio que conduz a trama de 2 filhos de francisco. Enquanto, neste caso, o pai dos biografados era elo emocional e protagonista eleito, aqui é Gonzaguinha, o filho, que toma as rédeas do olhar sobre o pai. A figura de Gonzaguinha deve catalizar os eventos que norteiam a trama e servir de elo de cumplicidade entre espectador e a história contada.

“Cada história pode ser contada por diversos interlocutores. A principal, e maior, seria a contada pelo próprio Luiz Gonzaga. Mas sei que é impossível esgotar a história de qualquer pessoa, especialmente de Gonzagão, então não quero a pretensão deste relato”, diz o cineasta. “Escolhi o filho pois, assim, temos liberdade poética, e podemos explorar o drama entre o pai que não aceitou bem o filho”, continua.

O filme veio por encomenda ocasional de uma fita K-7. Silveira deu o play e ouviu uma gravação em que, nas suas palavras, Gonzaguinha revelava: “Não conheci meu pai direito e amanhã é o enterro dele”. O arroubo fez o cineasta perceber que o que tinha em mãos se tratava de um “drama muito forte entre duas pessoas muito importantes para o Brasil. Um deles tinha mudado completamente o destino da nossa música”.

A previsão é de que as filmagens sejam realizadas no ano que vem, a fim de que em 2011 o filme seja lançado. O desafio atual, segundo Silveira, é definir as locações e fechar o elenco. “Devo fazer teste de locações no Recife, a partir de julho ou agosto, mas vou demorar a achar um ator que tenha o carisma de Gonzagão, ou mesmo o rosto parecido”, diz. Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo também devem receber as filmagens, que passam pelo município de Exu, onde nasceu Luiz Gonzaga. O orçamento não está fechado, mas o roteiro recebeu prêmio do BNDES. A Columbia Pictures tem participação no projeto.

Apesar de ter nascido em Brasília, Silveira tem ascendência pernambucana. Costumava passar as férias no sítio do avô, em Carpina. “Meu avô também se chama Breno e me levava para a feira de Caruaru, onde eu conheci a obra de Gonzaga. Eles tinham sido amigos. Às vezes, acho que estou percorrendo algo que me marcou na infância”.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Gilberto Gil com o filho no Porto e em Lisboa


http://bit.ly/2TAb3V

O cantor/compositor brasileiro Gilberto Gil apresentou-se ontem-domingo, às 22 horas, na Casa da Música, no Porto, o seu "Concerto de cordas", que repete nesta segunda-feira, às 21 horas, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.

Gilberto Gil (voz e guitarra) será acompanhado pelo filho Bem Gil, na guitarra, e por Jaques Morelenbaum, no violoncelo.

Este espectáculo começou a partir da cumplicidade que Gil e Morelenbaum experimentaram em 2005, quando se apresentaram em França e Itália com grandes orquestras, o que gerou nos dois músicos o desejo de tocarem juntos num programa especial.

A oportunidade surgiu neste ano, quando, finalmente, começaram a ensaiar e a escolher repertório adequado ao formato acústico, para construir o seu "Concerto de cordas" que trazem à Casa da Música e ao Centro Cultural de Belém.

Num percurso iniciado há 46 anos, Gilberto Gil tem tido um papel fundamental no processo constante de modernização da música popular brasileira (MPB), do princípio dos anos 1960, com a bossa nova.

O tropicalismo, de que é, com Caetano Veloso, um dos criadores (durante o exílio dos dois músicos em Londres, no final dos anos 1960), amplificou o crescimento da MPB, ao fundir as raízes musicais brasileiras, sobretudo os ritmos do nordeste do Brasil, como o baião e o samba, com o rock e a pop dos anos 60.

Usando essas influências como um ponto inicial, Gilberto Gil construiu a sua própria música, incorporando, sucessivamente, o rock, reggae, funk e outros ritmos da Bahia, como o afoxé.

As suas composições abrangem uma ampla dimensão e variedade de questões: da desigualdade social às questões raciais, da cultura africana à oriental, da ciência à religião, entre muitos outros temas.

domingo, 8 de novembro de 2009

Descoberto filme de Chaplin


Descoberto filme de Chaplin

DN PThttp://bit.ly/1ilzms

Um filme desconhecido de Charlie Chaplin, com 6 minutos de duração e intitulado Zepped, foi encontrado por Morace Park, um homem de negócios e coleccionador de antiguidades britânico, numa velha lata de filme, comprada num leilão no site eBay. O filme, de 35 mm, onde Chaplin surge a controlar um Zeppelin alemão e tem uma cena animada, data de 1916. É uma peça de propaganda da I Guerra Mundial, destinada a fazer subir a moral da população, após os alemães terem começado a bombardear do ar as cidades inglesas, em 1915. Park e um amigo, John Dyer, que trabalhou no comité de classificação de filmes britânico, descobriram informação sobre Zepped numa crítica publicada num velho jornal.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

"Raul Solnado, uma vida feliz", um documentário

http://dn.sapo.pt/cartaz/cinema/interior.aspx?content_id=1408014

O documentário "Raul Solnado, Uma vida feliz", que Patrícia Vasconcelos está a rodar, visitará ou recordará os espaços percorridos pelo actor e aqueles que ele foi moldando ao longo da carreira.

A Sociedade Guilherme Cossul, onde o actor se estreou como amador em 1947 e onde deu aulas de teatro quase até morrer; o Maxime, onde em 1951, a convite de José Viana, participou no espectáculo "Sol da Meia-noite" e se estreou profissionalmente; o Parque Mayer, em que foram muitos os elencos de revista que Solnado integrou, são alguns dos locais revisitados no percurso.
O Cine-Teatro Capitólio, de que Raul Solnado foi empresário nos anos 1960, ainda que por pouco tempo, e ao qual a autarquia de Lisboa atribuiu recentemente o nome do actor, e o Teatro Villaret, fundado e dirigido pelo actor de 1964 a 1970, são também recordados no documentário.
No dia em que a Lusa entrevistou a realizadora, as filmagens decorriam no Villaret. A frase-lema de Solnado, "Façam o favor de ser felizes!", foi cumprida por todos os que falaram sobre o actor.
Contaram-se histórias do homem "tímido, bom e sempre presente para os amigos nas horas más", do actor, rememorou-se o "Zip-Zip" e invocou-se a "coragem" com que Solnado afrontou a censura e o poder político antes do 25 de Abril de 1974.
Um dos episódios - contado por quem assistiu e nele participou - reporta-se a um espectáculo protagonizado naquela sala por Raul Solnado, ao qual assistia o então Presidente da República Américo Thomaz que, a meio do espectáculo, estava a ler um jornal.
O actor apercebeu-se, mas continuou a representar. No dia seguinte mandou um funcionário do teatro - o ponto da altura - entregar pessoalmente na Presidência da República uma edição do vespertino "Diário de Lisboa" com um bilhete para o Presidente "para o caso de ele ir assistir nessa noite a outra peça de teatro".
São histórias como esta que Patrícia Vasconcelos pretende descobrir e revelar nos próximos documentários que pretende realizar. Adelaide João e Fernanda Borsatti serão as próximas, conclui.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Capital recebe a sexta edição do Recife Jazz Festival

Publicado em 04.11.2009, às 23h48
Marcos Toledo Do Jornal do Commercio

Desta quinta-feira até domingo (5 a 8) acontece a sexta edição do Recife Jazz Festival, que confirma este ano sua vocação para um intercâmbio internacional de músicos do gênero, além de ganhar mais um dia, firmar novas parcerias com outros eventos da cidade e ampliar espaços. Este ano, a programação conta ainda com uma exposição de arte naïf.

Este ano, além dos shows na Torre Malakoff, na Praça do Arsenal da Marinha (Bairro do Recife), e dos workshops no Conservatório Pernambucano de Música (CPM), em Santo Amaro, o Recife Jazz ocorre casado com o Pátio Sonoro, programa promovido pela prefeitura todas sexta-feiras, no Pátio de São Pedro, no bairro de São José. A outra parceria ocorre com o projeto Observa e Toca, amanhã, na própria torre. Nesses palcos se apresentam músicos brasileiros e de outros quatro países: Chile, Uruguai, França e Finlândia. O acesso é gratuito aos shows.

Pernambuco é representado pelos grupos Fusão A3 e Cor Jazz, pelo coletivo Aspesax, formado por saxofonistas do Estado, e por uma orquestra de frevo contratada para encerrar a noite de estreia em clima de festa. Há ainda o duo Bahianambuco, formado por guitarristas nordestinos radicados em São Paulo.

Da América do Sul vêm o baterista Nacho Meno – que já dividiu palco e estúdio com Ornette Coleman, Dave Brubeck, Marvin Gaye, Hermeto Pascoal, Tom Jobim, Gilberto Gil e Sivuca – e o premiado saxofonista Paulo Monteiro, ambos chilenos, mais o curioso conjunto uruguaio El Toque do Candombe, que traz em sua formação baixo, bateria, teclado e percussão com três tambores. Este projeto, que divulga as músicas afro-uruguaias e promove fusões baseadas especialmente no ritmo candombe, encerra a programação de amanhã com a participação especial do maestro saxofonista Edson Rodrigues.

No Ano da França no Brasil, o Recife Jazz ganha um reforço de músicos do país europeu. O premiado pianista Pierre Alain Goualch, solista da Orquestra Regional de Jazz de Lorena, toca em dueto com o baterista Rémi Vignolo. Completam a trupe francesa o jovem saxofonista Emile Parisien e o experiente saxofonista e professor Jean-Charles Richard.

Encerra o rol de atrações internacionais o Jaska Lukkakurian Trio, comandado por uma das revelações do jazz finlandês, o baterista que dá nome ao grupo.

“O festival hoje tem a cara que eu queria, com essa associação entre países e associações de classe”, diz o idealizador e organizador do Recife Jazz, o também saxofonista Alex Corezzi, enfatizando a importância da participação de coletivos como o Aspesax. Para o produtor, houve uma busca por um formato que, segundo ele, agora já está mais amarrado e deve se repertir em 2010.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

29a Feira Internacional do Livro de Santiago do Chile, que tem como convidada de honra a Argentina

Imagem do El Clarin Ar

Forte presença da cultura da Argentina, no Chile
Um foco das discussões na Feira Internacional do Livro de Santiago, são o Bicentenário da Argentina e do Chile. ...

Livros e mais livros. No stand da Argentina mais de 1.500 títulos.
Uma bandeira tremula sobre a espetacular Argentina Estación Mapocho, que, lembra o Museu D'Orsay, em Paris, representa a forma monumental na antiga estação ferroviária finamente reciclado....
Silvia Maldonado, Assessora para Assuntos Culturais do Ministério dos Negócios Estrangeiros explicou que "há 1.500 títulos que estão disponíveis no estande argentinos como uma amostra representativa da cultura nacional,e que servem para responder às curiosidades dos chilenos". Há também representantes da Biblioteca Nacional (Conabip). Carlos Borro, Conabip explica que chegou a contar a experiência de reeditar livros que podem ser popular, mas não no mercado. O Conabip trouxe uma antologia de histórias de Leopoldo Marechal, Rodolfo Walsh, Ezequiel Martínez Estrada e Roberto Arlt. Todos os livros em exposição serão doadas a instituições de ensino no Chile. ....
Leia mais em http://www.revistaenie.clarin.com/notas/2009/11/01/_-02032255.htm

terça-feira, 3 de novembro de 2009

O antropólogo Claude Lévi-Strauss faleceu em Paris

Foto pour Le monde
AFP/PASCAL PAVANI

O antropólogo Claude Lévi-Strauss morreu na noite de sábado para domingo 1 de novembro, aos 100 anos, de acordo com um porta-voz da Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales (EHESS) contatado por LeMonde.fr. O editor do autor de Tristes Tropiques também confirmou as informações prestadas pelo LeParisien.fr início da tarde. Claude Lévi-Strauss, que renovou o estudo dos fenômenos sociais e culturais, incluindo os mitos teriam sido 101 anos 28 de novembro by Le monde http://bit.ly/2HbZas

A cidade e seu feriado e os espaços de lazer e cultura na periferia

retirado de :http://www.macumba-berlin.de/index.php?Itemid=47&id=723&option=com_content&task=view Voz da Periferia idem imagem-VISITEM





Sampa



São Paulo Capital, na periferia a esperança

Sem perspectiva, paz e segurança

Sem elicóptero, respeito ou escola

Sem influência, intra-estrutura ou infância

Guerreiros e Guerreiras da Periferia

Compromisso com a igualdade

Periferia Capital São Paulo

Dj GArRinchA.





É notório o descaso das políticas públicas face às áreas periféricas da cidade de São Paulo. O que fazer no feriado longo último, por exemplo: no Barro Branco, Cidade Ademar etc. O descaso é explicito, não há cinema, Centros Culturais, não há uma política de lazer, entretenimento e cultural. Algumas entidades como SESC ainda fazem alguma correção, mas mínima face a demanda da população. Esquecem-se os políticos e as organizações não governamentais, que já ajudam também a corrigir, que lazer e cultura é como comida, já disse a canção. Por ouro lado o ócio perverso a que se submetem estas populações também se traduzem em violência pelo desrespeito a cidadania do indivíduo. As praça nestes aglomerados periféricos são basicamente inexistentes, e assim sucumbe o indivíduo na sua escassez de comida cultural, ou de uma Educação Permanente. Alguns países da America Latina como a Colômbia já produzem algo neste sentido, e porque ao menos não copiamos o que é bom e surte efeito respeitoso ao cidadão urbano. A concentração de lazer se dar no centro da cidade em empreendimentos políticos que são de impacto e que arrecadam voto. Onde estão os museus na sua obrigação de dispersar-se sobre a malha da cidade? Onde estão os Centros culturais, da Caixa, do Banco do Brasil que não se proliferam pela mesma malha? É lamentável para um país rico de criatividade e de pessoas sedentas de humanização, que é um processo também realizado pela cultura ainda exista como há séculos e no centro mais rico e populosos do Brasil e na América Latina.

domingo, 1 de novembro de 2009

Em novembro de 1989, no lado leste do muro de Berlim


. REUTERS / Fabrizio Bensch. (Reuters)






Vinte anos atrás, o Muro de Berlim, que separava a Alemanha Ocidental da Oriental estava prestes a cair. Todo mundo tem em mente as imagens deste evento para a ressonância global. Momento único na história, muitas pessoas estavam no pé do muro naquela noite. Você estava mesmo, talvez, em Berlim, na noite de novembro 9, 1989 e nas semanas que se seguiram, você tem imortalizado deste evento? É hora de mostrar o seu álbum de imagens.O Libération.fr sugere que você envie suas fotos digitais por e-mail - não se esquecendo de acrescentar um comentário pessoal para a imagem - neste murdeberlin@liberation.fr endereço.
Pour Le Liberation Paris..http://bit.ly/HDXFE

Cinco Áfricas no Brasil


A representação oficial portuguesa apresentou à Bienal de Arquitetura de São Paulo cinco projectos para escolas em cinco países africanos de expressão portuguesa.
Comissariados por Manuel Graça Dias, os participantes nacionais na Bienal - um dos certames mais importantes de arquitectura mundial, a decorrer até 6 de Dezembro - são Inês Lobo, Pedro Maurício Borges, Pedro Reis, Jorge Figueira e Pedro Ravara/Nuno Vidigal, que projectaram respectivamente escolas para Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe. "Todos arquitectos decididos a continuar uma prática que finalmente também poderá caracterizar a própria história de uma actividade disciplinar a que chamássemos portuguesa: a facilidade da mistura, o gosto e o desejo de compreender o outro, a coragem da proposição heterodoxa, a vontade da experimentação frente a novos cenários."
Esta representação é invulgar relativamente ao tipo de arquitetura que Portugal tem apresentado nesta Bienal, que se realiza desde 1975.
Desta vez, a ideia consiste em apresentar futuras obras que representam projectos "adequados" . E adequados, como refere o comissariado, "à escala local, às condicionantes locais, aos materiais e tecnologias locais. Escolas simples e de fácil execução, mas não miserabilistas nem redutoras das capacidades da arquitectura; escolas duráveis, fortes, de manutenção imediata, não reféns de tecnologias sofisticadas e de impossível futura reparação; escolas bonitas, simbólicas, amigáveis, em que os materiais e os modos de construção localmente mais popularizados possam adquirir nova expressão, potenciando outras aplicações inventivas e algum orgulho e consciência descontraídos sobre as tradições que o tempo foi seriando nas diferentes regiões africanas".
Por isso, as propostas são variadas e reflectem diversas abordagens do que será uma escola num local específico de África. Todos estes projectos aguardam parcerias locais para a sua construção, cujas diligências já estão em marcha.
Inês Lobo propõe para Achada Fazenda um conjunto de módulos dispostos alternadamente, que criam pátios : "Não quis uma escola com um grande recreio, mas antes um conjunto de espaços interiores e exteriores com escala aproximada e que se possam agrupar, permitindo uma contínua e renovada transformação do espaço de ensino", sintetiza a arquitecta.
Já Pedro Maurício Borges se preocupou sobretudo com os recursos locais e propõe materiais e formas recorrentes, como a terra e volumes simples, na sua proposta para Cachéu. É este também o caminho d a intervenção de Pedro Reis para Santa Catarina: "Envolver a população na construção" do novo equipamento," recorrendo a técnicas locais", e "incorporar o máximo de materiais disponíveis" ou "apostar na durabilidade das soluções". Já Jorge Figueira apresenta uma solução de características urbanas para Benguela: a escola é aqui entendida como factor de urbanidade, não apenas no seu sentido físico mas também transcultural. Traçado com base "numa grelha uniforme de ruas alongadas e composto por séries repetitivas de parcelas", um lotea- mento coloca o equipamento escolar no "centro de gravidade do conjunto, embora implantando-o de um modo relativamente isolado".
Finalmente, a dupla Pedro Ravara/Nuno Vidigal assina para o Lumbo, Nampula, uma escola em que o gesto da arquitectura pela arquitectura se sobrepõe à história e cultura do local. Dominada por um grande pátio, esta escola remete para as intervenções modernistas que muitos arquitectos portugueses realizaram nos anos 50 e 60 do século XX, na designada "África Portuguesa".
Mas, em todas as intervenções, a arquitectura é pretexto para um verdadeiro encontro de irmãos, uma vez que Portugal, assumindo-se como interlocutor com a Mãe África, expressa a sua mensagem nesse grande país do futuro, o Brasil.
por http://bit.ly/24I5PD DN PT

sábado, 31 de outubro de 2009

Itamaraty divulga nota de apoio ao acordo firmado em Honduras




Agência Brasil30/10/2009 20:12 Texto: A- A+
BRASÍLIA - O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva confia que o acordo entre o golpista Roberto Micheletti e o presidente deposto, Manuel Zelaya, vai pôr fim à crise que se estende há quatro meses em Honduras. Em nota oficial divulgada hoje, o Ministério de Relações Exteriores informou que o anúncio do acordo, firmado ontem, foi recebido com satisfação e expectativas de um "desfecho pacífico" .

"O Brasil confia em que o acordo ontem alcançado permita a plena reintegração de Honduras ao sistema interamericano e internacional e a pronta normalização da situação de sua Embaixada em Tegucigalpa", diz a nota.

O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, anunciou hoje que haverá uma missão específica para acompanhar o cumprimento do acordo firmado pelos representantes de Micheletti e Zelaya.

As comissões de negociação assinaram o texto que determina que o Parlamento de Honduras aprove a restituição do presidente deposto ao cargo. Também recomenda que Zelaya seja reconduzido à Presidência do país tão logo o Congresso defina a questão e a Suprema Corte avalize.

De acordo com especialistas, os parlamentares hondurenhos devem autorizar o retorno de Zelaya para que cumpra seu mandato até o final de janeiro. Mas não há data para a conclusão das votações e do processo.

Paralelamente, a OEA pretende enviar uma missão oficial de observadores para acompanhar as eleições de 29 de novembro.

Desde o dia 21 de setembro, Zelaya e um grupo de seguidores estão abrigados na Embaixada do Brasil em Tegucigalpa. Ele foi deposto um 28 de junho por um golpe de Estado liderado por Micheletti, sequestrado por militares e levado para fora de Honduras.

(Agência Brasil)

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Cinema: direitos humanos em cartaz por uma semana no Recife

imagem paulo vasconcelos


Do JC Online

Filme Histórias de direitos humanos abre o festival, que tem entrada franca
Recife é uma das 16 cidades brasileiras que recebem a 4ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul. Em cartaz, a nova safra de filmes de dez países sul-americanos que assuntam sobre temas como solidariedade, direitos sociais e sexualidade.

Na capital pernambucana, o evento começa nesta sexta-feira (30) e segue até o dia 5 de novembro, tendo como QG o Cinema da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), no Derby, além de algumas sessões no Teatro do Parque, no Centro da cidade. A entrada é franca.

Na abertura, às 20h, será exibido Histórias de direitos humanos, longa-metragem com 22 episódios de três minutos cada, assinados pelo argentino Pablo Trapero, o chinês Jia Zhang Ke, o tailandês Apichatpong Weerasethakul, o realizador de Burkina Faso Idrissa Ouédraogo, além da dupla brasileira Walter Salles e Daniela Thomas.

Para o público portador de deficiência visual, haverá duas sessões de audiodescrição: na sexta-feira (2) passará Não conte a ninguém, de Francisco J. Lombardi; e na quinta (5) é a vez de O signo da cidade, de Carlos Alberto Riccelli. Para ver a programação completa do evento,

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

TRE lança hoje sistema biométrico de votação Implantação começa na Paraíba


TRE lança hoje sistema biométrico de votação Implantação começa pelas cidades de Cabedelo e Pedras de Fogo. Eleitores serão identificados por digitais
Paulo de Pádua // paulopadua.pb@diariosassociados.com.br
http://www.jornalonorte.com.br/


Os 38.396 eleitores de Cabedelo serão recadastrados no sistema biométrico, que vai garantir ao eleitorado desta cidade e de Pedras de Fogo votação eletrônica por meio de impressão digital. Todas as providências já estão sendo tomadas e a medida torna o pleito mais rápido.

O presidente do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba, desembargador Nilo Ramalho lança hoje o sistema de biometria, em solenidade que prevista para acontecer, às 17h, na Agremiação Social, Cultural, Esportiva e Recreativa dos Servidores da Cagepa (Acqua), na cidade portuária.

O eleitor deve se dirigir ao local onde está acontecendo o recadastramento, portando o título de eleitor original ou um documento de identidade, bem como o comprovante de residência. O trabalho de recadastramento será feito do dia 3 de novembro até 18 de dezembro deste ano", avisou o desembargador Nilo Ramalho.

Segundo ele, os eleitores terão suas informações pessoais implantadas nas urnas eletrônicas por meio do sistema biométrico. "Com isso, além da rapidez, esse procedimento vai garantir muito mais segurança ao processo de votação", completou. Quem não comparecer para atualizar os dados poderá ter o título eleitoral cancelado.

Música da França e Brasil em shows na Malakoff- RECIFE PE

A Torre Malakoff, no Bairro do Recife*

Música da França e Brasil em shows na Malakoff
Publicado em 28.10.2009, às 20h23
REPRODUÇÃO
Do JC Online
Depois do feriadão, um programação de peso promete agitar a primeira semana de novembro. E o melhor, de graça. A Torre Malakoff, no Bairro do Recife, recebe, na terça e quarta-feira, o Festival Station Brésil, como parte das comemorações do ano da França em terras brasileiras.

Artistas da cena contemporânea dos dois paises mesclam seus estilos, numa jan session que promete ser concorrida. Os interessados em assistir aos shows de nomes como Chico César, Naná Vasconcelos, Mariana Aydar e Zeca Baleiro; que fazem dobradinha com representantes da música francesa como Thierry Stremler, Spleen e Jeanne Cherhal, devem se antecipar: os ingressos serão distribuídos, no local, a partir das 17h.

O projeto tem o apoio da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe). No primeiro dia do Station Brésil, a programação traz, a partir das 19h, o show de Siba e a Fuloresta em parceria com o francês Mathieu Boogaerts. Logo depois, o cantor pop Thierry Stremler e o paraibano Chico César sobem ao palco, mostrando as composições do seu último trabalho “Francisco Forró y Frevo”.

Para o encerramento do Festival Station Brésil, a organização programou a apresentação conjunta do francês Louis Bertignac com o cantor Zeca Baleiro. Antes porém, o público confere os pocket shows de Mariana Aydar e Spleen e Jeanne Cherhal e Fernanda Takai.


* A Torre Malakoff foi construída na época da heróica defesa da cidade de Sebastopol, durante a guerra da Criméia (1853-1855), ao sul da Ucrânia.
Sua função primitiva era a de Portão Monumental do arsenal da Marinha, possuindo em sua fachada um relógio fabricado na Inglaterra. Sob a cúpula, antes metálica, havia um maquinário que a fazia mover juntamente com uma luneta para proporcionar a observação dos astros.
Acredita-se que o nome Malakoff foi dado pela população, identificada com a resistência da Malakoff ucraniana, uma torre fortificada.

Atualmente, a Torre Malakoff funciona como um centro de referência da cultura em Pernambuco.
http://www.flickr.com/photos/ermo/3111342389/

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Tomás Eloy Martínez



Una emotiva distinción para Tomás Eloy Martínez
El periodista y escritor, autor de numerosas obras que recorren ficción y realidad, fue homenajeado por su hijo en un emotivo discurso. Recibió el Premio Ñ a la Trayectoria Cultural.

Emotivo El momento del homenaje a Tomás Eloy Martínez.
"El premio a la Trayectoria es para Tomás Eloy Martínez", dirá el periodista Ezequiel Martínez (el hijo de Tomás Eloy). Lo dirá cuando termine su discurso, cuando casi toda la sala tenga lágrimas de emoción en los ojos.

Por problemas de salud, Tomas Eloy Martínez no pudo estar ayer, para recibir la distinción. Por eso , la recibió su hijo, de manos de Jorge Aulicino, editor adjunto de la Revista Ñ.

Pero eso es al final, primero Ezequiel -Editor Jefe de Ñ- sube al escenario y lee este, su discurso:

"Este año el Premio Ñ a la Trayectoria Cultural tiene un significado especial para mí. Sé que ustedes van a compartir conmigo la admiración por la obra de uno de los grandes escritores de nuestro país, quien además ha logrado una proyección internacional que, como argentinos, nos enorgullece.

Pero en lo personal, se suma además una emoción teñida por el afecto y por la vida. Me van a disculpar si me detengo en alguna de esas historias compartidas.

Cuando él regresó a la Argentina en 1984 después de un exilio que aprovechó para crear diarios y escribir crónicas inolvidables, yo acababa de terminar mis estudios de periodismo. Por esa época una revista me había encargado mi primera entrevista importante. Al terminar el borrador de esa nota, logré que le pegara un vistazo para que me diera su opinión. Imagínense mi desfachatez: él ya era un arquitecto del periodismo, y yo, apenas un aprendiz de carpintería.

Recuerdo como si fuese ayer la tarde en que fui a verlo y terminamos sentados en la cocina de su departamento de San Telmo reparando línea por línea y párrafo por párrafo las grietas de aquel texto primerizo. El ni siquiera lo sospecha, pero aquella fue una de las mejores lecciones de periodismo que recibí en mi vida.

No sé si fui su mejor alumno. Pasaron los años y él consolidó su trayectoria de escritor con títulos que ya son clásicos de la literatura argentina. Sí sé que de vez en cuando él me leía, mientras yo no le perdía la pista a cada libro que escribía, a cada artículo que publicaba.

En ese transito descubrí por qué para él periodismo y literatura han sido siempre los afluentes de un mismo río, como si no hubiese otro modo de narrar y entender lo que somos sino a través de esas verdades que sólo pueden enderezarse con la voz de la imaginación.

Entendí ese truco leyendo sus novelas. Le debo también esa lección. Le debemos, todos, la lectura de páginas que hablan de nosotros, de nuestra historia, de ficciones verdaderas, del argentino más olvidado o del más idolatrado, de la ambición y el autoritarismo, de un país cargado de miserias y de esperanzas. Pocos, como él, han sabido interpretar con tanta precisión las claves y mudanzas de nuestra identidad.

En los últimos tiempos solemos perdemos en chismes de redacción y del universo de los libros y sus autores, pero también en la aventura de viajes compartidos y en charlas interminables que hablan de la vida.

Hace poco me regaló un privilegio inesperado: me hizo llegar el manuscrito de su última novela para que la diseccionara con mi mirada de lector.

Me estaba confiando las llaves secretas de su creación y a mí me intimidaba el solo hecho de abrir ese candado. Me atreví, no sé cómo, a esa misión insolente. Pasamos muchas tardes desmenuzando su historia, hablando de los personajes como si fuesen vecinos o parientes, chequeando la exactitud de cada dato de la realidad, navegando por los laberintos minuciosos de su narrativa. Escuchó algunas sugerencias, rechazó otras, pero me dejó una nueva lección, la de su humildad.

Este año, en su discurso de agradecimiento por el Premio Ortega y Gasset a la trayectoria periodística que le concedieron en España, dijo, y cito: "Aunque a la palabra se le impongan cerrojos y diques, se seguirá abriendo paso como el agua, fortalecida por la adversidad".

Esa palabra, adversidad, no es casual. A él le tocaron casi todas: la injusta adversidad del exilio, la de la pérdida de un ser amado, la de la enfermedad. En esa batalla que combate todos los días aferrado a la palabra, al trabajo, a su adicción por la lectura, a su vicio de narrador compulsivo, lo acompañamos quienes lo sentimos más cerca: sus colegas, sus amigos, su familia, sus hijos. Y cada día, él insiste en cedernos porciones de su fortaleza.

Quisiera terminar con una última confesión. Cuando yo era chico, jugaba a ser como él. Lo acompañaba a las redacciones donde trabajaba y lo veía tipear con devoción las teclas de su máquina de escribir. Me gustaba imitarlo cuando revisaba las pruebas de imprenta o cuando se concentraba buscando datos en algún archivo de hojas amarillentas.

A veces, si le prometía silencio y compostura, me permitía escoltarlo en sus entrevistas, que luego transformaba en piezas periodísticas que parecían cuentos de ficción. Narraba la realidad con las herramientas de la imaginación. Y yo sabía que de grande quería hacer eso. Yo quería, como quieren todos los chicos, ser como mi papá."

Um prêmio emocional para Tomás Eloy Martínez
O jornalista e escritor, autor de muitas obras que recorrem à ficção e a realidade do , foi homenageado por seu filho em um discurso emocionado. Ele recebeu o Prémio Carreira da Cultura Ñ.

O momento de emocionada homenagem a Tomás Eloy Martínez.
"A Lifetime Achievement Award é para Tomás Eloy Martínez", diz o jornalista Ezequiel Martinez (filho de Tomás Eloy). Eu vou dizer quando o seu discurso, quando quase toda a sala tem lágrimas nos olhos.

Por problemas de saúde, Tomás Eloy Martínez foi incapaz de ontem, para receber a distinção. Então, seu filho recebeu das mãos de George Aulicino, editor-adjunto do N º.

Mas isso é o fim, primeiro Editor Chefe Ezequiel-n-sobe ao palco e ler isto, o seu discurso:

"Este ano, a concessão de carreira da Cultura Ñ tem um significado especial para mim. Eu sei que você vai compartilhar comigo uma admiração pelo trabalho de um dos maiores escritores do nosso país, que também alcançou um perfil internacional, como os argentinos Estamos orgulhosos.

Mas pessoalmente, também acrescenta coloridas por emoção e afeto para a vida. Eu vou pedir desculpas se eu parar em algumas das histórias partilhadas.

Quando retornou à Argentina em 1984, depois de um exílio que aproveitou a oportunidade para criar dia inesquecível e escrever comentários, Acabei de terminar minha graduação em jornalismo. Naquela época uma revista que eu tinha encomendado a minha primeira grande entrevista. Após a conclusão do projecto da referida nota, eu consegui acertar-lhe um olhar e me dar a sua opinião. Imagine a minha ousadia: ele já era um arquiteto do jornalismo, e eu, apenas um aprendiz de carpinteiro.

Eu me lembro como se fosse ontem de manhã, fui vê-lo e acabou sentado na cozinha de seu apartamento em San Telmo reparação linha por linha e ponto por ponto o texto que noviço rachaduras. Ele nem sequer suspeita, mas que foi uma das melhores lições de jornalismo que eu recebi na minha vida.

Eu não sei se eu era seu melhor aluno. Os anos se passaram e ele consolidou sua carreira como escritor com títulos que são clássicos da literatura na Argentina. Eu sei que às vezes ele lia para mim, quando eu perdi a noção de cada livro que estava escrevendo, cada artigo que publicou.

Neste tráfego ele descobriu por que para o jornalismo ea literatura sempre foram os afluentes do mesmo rio, como se nenhuma outra maneira de dizer e compreender o que somos, mas através das verdades que só pode ser esticado com a voz da imaginação .

Compreendi que truque lendo seus romances. Devo essa lição também. Nós devemos toda a leitura das páginas que falam de nós, a nossa história, ficção real, o argentino mais esquecidos ou o mais idolatrado, ambição e autoritarismo, um país cheio de miséria e esperança. Poucos, como ele, souberam interpretar com tanta precisão as pistas e remoção da nossa identidade.

Nos últimos tempos, temos a tendência de se perder por escrito e fofocas do mundo dos livros e seus autores, mas também na aventura de carpools e conversas intermináveis que falam sobre a vida.

Recentemente, fiz um privilégio inesperado me enviou o manuscrito de seu mais recente romance para dissecção com o meu olhar do leitor.

Eu estava confiante as chaves secretas de sua criação e eu estava intimidado pelo simples ato de abrir a fechadura. Eu não sei como se atreveu a essa missão desafiadora. Passamos muitas tardes dissecando sua história, falando dos personagens como se fossem os vizinhos ou parentes, verificando a precisão de qualquer confrontação com a realidade, navegando labirinto do profundo de sua narrativa. Ele ouviu algumas sugestões, rejeitou os outros, mas me deixou uma nova lição de humildade.

Este ano, em seu discurso de agradecimento para o prêmio Ortega y Gasset para a realização da vida no jornalismo, que foi concedida em Espanha, disse, textualmente: "Embora a palavra iria impor travas e açudes, continuará a ganhar terreno como água, reforçado pela adversidade ".

Essa palavra, a adversidade não é acidental. Ele havia jogado quase todos: o sofrimento injusto do exílio, a perda de um ente querido, a doença. Na luta contra esta batalha todos os dias agarrados à palavra, ao trabalho, o seu apego à leitura, ao seu hábito de contador de histórias compulsivo, que o acompanhava se sentir mais perto dele: seus colegas, seus amigos, sua família, seus filhos. E todos os dias, ele insiste em oferecer-nos muita força.

Termino com uma confissão final. Quando eu era criança, eu joguei para ser como ele. Ele estava acompanhado do editorial, onde trabalhou e viu-o com devoção digitando as teclas na sua máquina de escrever. Eu gostava de imitar ao rever as provas, ou quando concentrada em um arquivo de dados para folhas amarelas.

Às vezes, se eu prometi silêncio e calma, deixe-me acompanhá-lo em suas entrevistas, que depois são transformados em peças jornalísticas que surgiram histórias de ficção. Narrado realidade com as ferramentas da imaginação. E eu sabia que eu queria fazer isto grande.
By El Clarin revista ^N

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Lirio Ferreira: "Meu filme reflete uma filha em busca do amor por seu pai"

Lírio Ferreira e Denise Dumont: diretor e produtora de O HOMEM QUE ENGARRAFAVA NUVENS, homenagem a Humberto Teixeira, atração do CinePE 2009
De Argentina Fala Lirio Ferrira em uma entrevista ao El Clarin Revista Ñ Por: VICTORIA REALE


El cineasta brasileño presenta en el DOCBSAS/09 "El hombre que embotellaba nubes". Allí cuenta la historia de Humberto Teixeira, ícono del baiao, el pegadizo ritmo del nordeste de su país. Participan Chico Buarque, David Byrne, Gal Costa, Gilberto Gil, Caetano Veloso y la hija de Teixeira, Denise Dummont.


Como Humberto Teixeira, protagonista de su película, el cineasta brasileño Lirio Ferreira lleva el ritmo del baiao en la sangre. Tal vez por eso y porque conoció a la actriz Denise Dummont, la hija de Teixeira, es que decidió contar la historia de este abogado, diputado y uno de los compositores más prolíficos de la música brasileña. Compositor de clásicos como "Asa Branca" y "Adeus Maria Fulo" la figura de Teixeira es a la vez la excusa para revelar detalles sobre el baiao, un ritmo del nordeste que marcó una década en Brasil. Ahora, de paso por Buenos Aires, donde llegó invitado por el DOCBSAS/09 para presentar este fin de semana el documental "El hombre que embotellaba nubes", Ferreira le cuenta a Revistaenie.com la historia de Humberto y la de su película, que entre otros lujos cuenta con la participación de Chico Buarque, David Byrne, Gal Costa, Gilberto Gil y Caetano Veloso, entre otros.

-¿Por qué elegiste contar la historia de Humberto Teixeira y el baiao?
-El baiao es la música que se toca en el nordeste de Brasil, donde yo nací. Y como Humberto Teixeira, crecí escuchando ese ritmo. La película se debe también a las coincidencias de la vida. Trabajé mucho con actores realizando filmes de ficción y así conocí a Denise Dummont, que es una actriz brasileña que vivió en los Estados Unidos y es hija de Teixeira. Ella me contó que quería hacer un filme sobre su padre.

-¿Cuándo se impuso el ritmo del baiao en Brasil?
-Luego de la finalización de la Segunda Guerra mundial, en Brasil hubo una época de fuerte industrialización que generó grandes migraciones internas. Las personas del nordeste se mudaron a Río de Janeiro y a San Pablo en busca de trabajo y llevaron consigo su música, que era el baiao. Durante ese tiempo, la samba se encontraba en retroceso. El baiao fue popularizado por las composiciones de Teixeira, interpretadas por Luis Gonzaga. Pronto se fue imponiendo en forma arrolladora en todo Brasil y fue la música más escuchada entre los años 1945 y 1955. Luego Carmen Miranda lo exportó a los Estados Unidos.

-¿El baiao es una de las fuentes que luego va a tomar la bossa nova?
La bossa nova deriva principalmente de la samba, pero toma muchísimas referencias del baiao. Surge de la mezcla de los dos para convertirse en un nuevo estilo musical que fue reconocido en todo el mundo.

-¿Se escucha actualmente el baiao?
-Es un ritmo que no está agotado, que cambia constantemente y es muy pegadizo. Tiene ciclos de vigencia y siempre es rescatado por las nuevas generaciones de músicos. La gente lo toca en las fiestas populares en el nordeste porque invita a bailar.

-En la película se desarrolla la búsqueda que hace Denise Dummont de la figura de su padre. ¿Cómo fue ese proceso?
-Al principio el rol de Denise en la película era realizar las entrevistas con algunos personajes. Pero durante el rodaje, ella comenzó a hablar sobre la relación que tenía con su padre y en ese momento empecé a girar la cámara y a incluirla como otro personaje más. Denise tuvo una relación distante con su padre, a partir de que su madre se divorció de él y se fue a vivir a Nueva York. La película refleja a una hija que busca el amor de su papá.

-¿Cómo trabajaste el montaje?
-Fue el más largo de toda mi carrera: trabajé un año y dos meses. Tenía mucho material de archivo y filmaciones que había hecho la gente, además del material que nosotros habíamos rodado. Intento que la música dialogue con la imagen para crear un tercer elemento. La introducción de Denise en la película fue en un in crescendo hasta que ella empezó a contar la relación que tenía con su padre y esto se convirtió en uno de los ejes del filme.

-¿Qué querés transmitir con tus películas?
-Me interesan las dudas, no las certezas. Me importan el camino propio de cada persona y los atajos que toma. Busco algo que me sorprenda.

http://www.revistaenie.clarin.com/notas/2009/10/23/_-02025317.htm

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Internet



Para viajar, para se preparar para a compra de 6 a 10 pessoas só usam a Internet de acordo com o estudo "O processo de compra de viagens", produzido pela Médiatrie para Easyvoyage.

Internet tornou-se tão ativo na vida dos consumidores que o mundo não pode viajar sem ele. 94% dos usuários de internet utilizam pelo menos uma vez para se preparar para as suas férias, 60% não passam por ele.

A Web tornou-se a principal fonte de informações para futuros viajantes. 93% dos internautas dizem infomediation visitar os sites de comerciante, e 86% dos locais (não-locais do mercado que oferecem informações e conselhos), antes de sair.

As principais fontes são os sites das unidades de comparação (72%), seguido de perto por sites de agências on-line (67%). Os motores de busca (59%) e sites de avião no pódio.

Se a principal motivação dos usuários que compram suas viagens on-line é o preço (88%), eles também apreciaram a possibilidade de reservar e pagar em qualquer momento (77%), ea velocidade da operação (62%).

Agências de viagens têm perdido muito terreno nos últimos anos, mas eles mantêm algumas vantagens, especialmente para viagens de ida para o cartão (17% dos compradores contras agência clientes 10%) ou excursões empacotadas (13% contra 5% na Internet) .

Pesquisa foi realizada em 25 de setembro a partir de 30, 2009, entre 1.000 pessoas com mais de 18 anos que compraram pelo menos um produto do curso ao longo dos últimos 12 meses.tradPaulo Vasconelos
Pour Le Liberation Paris http://voyages.liberation.fr/actualite/60-des-internautes-achetent-leurs-voyages-exclusivement-sur-internet

domingo, 25 de outubro de 2009

Fórum discute mercado editorial

Paulo Vasconcelos
Fórum discute mercado editorial
Evento faz paralelo entre teoria e prática no mundo da editoração

Eventos
PublishNews - 23/10/2009 - Redação


No dia 31 de outubro ocorre, sob o tema "Cotidiano e Teoria", o V Fórum de Editoração. O evento é organizado pelos alunos de Editoração da USP (Universidade de São Paulo), com apoio do MASP (Museu de Arte de São Paulo), da Edusp (Editora da Universidade de São Paulo) e da LIBRE (Liga Brasileira de Editoras), com o objetivo de fomentar o encontro, a reflexão e a discussão entre o público acadêmico e os profissionais da cadeia do livro e do mercado editorial. Em 2009, o Fórum chega à sua quinta edição, tendo em pauta alguns aspectos do mercado editorial brasileiro com discussões que irão abordar o cotidiano da profissão e até onde a teoria consegue ser posta em prática no dia a dia. Entre os convidados estão Maria José Rosolino, coordenadora do curso de Produção Editorial da Universidade Anhembi Morumbi; Plínio Martins Filho, coordenador do curso de Editoração da ECA-USP; Rogério Gastaldo, gerente editorial da Editora Saraiva; João Scortecci, diretor presidente do Grupo Editorial Scortecci; Carlo Carrenho, idealizador do PublishNews e publisher da Thomas Nelson. A entrada é gratuita, mas é facultativa a doação de livros usados, que serão destinados para o projeto Redigir - que dá aulas de gramática e redação para a população de baixa renda. O evento acontece no auditório do MASP (Av. Paulista, 1578. São Paulo/SP). Não é necessário fazer inscrição. Serão distribuídas senhas, com meia hora de antecedência do início de cada mesa. Confira a programação completa.

PROGRAMAÇÃO

8h - Café da manhã

8h30 - Mesa 1 - Editor: sabe o que faz ou faz o que sabe?
Nesta mesa serão abordadas as diferenças existentes entre o aprendizado acadêmico e a prática no dia a dia das editoras. Existem incoerências, quais são, por que elas ocorrem e o que pode ser feito para solucionar os problemas apresentados são alguns pontos que deverão ser contemplados.

10h30 - Coffee-break

11h - Mesa 2 - Revendo o preconceito contra o marketing
A segunda mesa pretende promover um debate acerca do marketing editorial. Mesmo sendo alvo de muita discussão e crítica, ainda há muito o que entender sobre o assunto. Devemos priorizar questões importantes como a eficiência do marketing do livro no Brasil, seu real papel no incentivo à leitura, e o descompasso muitas vezes existente entre quem "elabora o produto" e quem faz sua divulgação.

12h30 - Intervalo para o almoço

13h30 - Mesa 3 - Políticas públicas para o livro e a liberdade editorial
Prosseguindo com o intuito de formar uma visão do mercado, propusemos uma mesa sobre políticas públicas relacionadas ao livro no País. Já que o governo é o maior cliente no mercado editorial brasileiro, queremos discutir sobre a relação que se dá entre essas duas partes e compreender seus aspectos mais importantes, especialmente aqueles relacionados à liberdade editorial.

15h - Coffee-break

15h30 - Mesa 4 - Tendências da editoração no Brasil
Para encerrar o V Fórum, acontecerá uma mesa redonda sobre as grandes tendências presentes no meio editorial, chamando a atenção para o que se tem feito, em termos de qualidade, criatividade, funcionalidade, e como o produto editorial está inserido no contexto dos desejos e necessidades do momento que vivemos.

17h - Encerramento.

Convidados

Mesa 1
Moderador: Plínio Martins Filho - diretor da Edusp
Dario Luiz - Faculdades Rio Branco
Maria José Rosolino - Coordenadora do curso de Produção Editorial da Anhembi Morumbi
Paulo Werneck - editor da CosacNaify
Cristina Yamazaki - sócia da Todotipo Editorial; mestre em Ciências da Comunicação pela ECA-USP

Mesa 2
Moderador: Maria José Rosolino - Coordenadora do curso de Produção Editorial da Anhembi Morumbi
Marcelo Levy - Diretor Comercial da Cia. das Letras
Hélio Puglia - Mestre em Administração pela FEA-USP
Maria Conceição Azevedo - Editora Peirópolis

Mesa 3
Moderador: Samira Youssef Campedelli - professora da ECA-USP
Rogério Gastaldo - Editor da Ed. Saraiva
Alexandre Faccioli - Ex-diretor Editorial das Editoras Saraiva, SM e Escala Educacional
Nilson José Machado – Professor titular e pesquisador da FEUSP Faculdade de educação da usp

Mesa 4
Moderador: Carlo Carrenho - Idealizador do PublishNews e publisher da Thomas Nelson Brasil
José Scortecci - presidente do Grupo Editorial Scortecci
Carlos Zibel - designer e professor da FAU-USP
Gabriela Dias – Editora executiva de tecnologias da Moderna

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Contra a violência do agronegócio e a criminalização das lutas sociais

As grandes redes de televisão repetiram à exaustão, há algumas semanas, imagens da ocupação realizada por integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em terras que seriam de propriedade do Sucocítrico Cutrale, no interior de São Paulo. A mídia foi taxativa em classificar a derrubada de alguns pés de laranja como ato de vandalismo. Uma informação essencial, no entanto, foi omitida: a de que a titularidade das terras da empresa é contestada pelo Incra e pela Justiça. Trata-se de uma grande área chamada Núcleo Monções, que possui cerca de 30 mil hectares. Desses 30 mil hectares, 10 mil são terras públicas reconhecidas oficialmente como devolutas e 15 mil são terras improdutivas. Ao mesmo tempo, não há nenhuma prova de que a suposta destruição de máquinas e equipamentos tenha sido obra dos sem-terra. Na ótica dos setores dominantes, pés de laranja arrancados em protesto representam uma imagem mais chocante do que as famílias que vivem em acampamentos precários desejando produzir alimentos. Bloquear a reforma agrária Há um objetivo preciso nisso tudo: impedir a revisão dos índices de produtividade agrícola – cuja versão em vigor tem como base o censo agropecuário de 1975 – e viabilizar uma CPI sobre o MST. Com tal postura, o foco do debate agrário desloca-se dos responsáveis pela desigualdade e concentração para criminalizar os que lutam pelo direito do povo. A revisão dos índices evidenciaria que, apesar de todo o avanço técnico, boa parte das grandes propriedades não é tão produtiva quanto seus donos alegam e estaria, assim, disponível para a reforma agrária. Para mascarar tal fato, está em curso um grande operativo político das classes dominantes objetivando golpear o principal movimento social brasileiro, o MST. Deste modo, prepara-se o terreno para mais uma ofensiva contra os direitos sociais da maioria da população brasileira. O pesado operativo midiático-empresarial visa isolar e criminalizar o movimento social e enfraquecer suas bases de apoio. Sem resistências, as corporações agrícolas tentam bloquear, ainda mais severamente, a reforma agrária e impor um modelo agroexportador predatório em termos sociais e ambientais como única alternativa para a agropecuária brasileira. Concentração fundiária A concentração fundiária no Brasil aumentou nos últimos dez anos, conforme o Censo Agrário do IBGE. A área ocupada pelos estabelecimentos rurais maiores do que mil hectares concentra mais de 43% do espaço total, enquanto as propriedades com menos de 10 hectares ocupam menos de 2,7%. As pequenas propriedades estão definhando enquanto crescem as fronteiras agrícolas do agronegócio. Conforme a Comissão Pastoral da Terra (CPT, 2009) os conflitos agrários do primeiro semestre deste ano seguem marcando uma situação de extrema violência contra os trabalhadores rurais. Entre janeiro e julho de 2009 foram registrados 366 conflitos, que afetaram diretamente 193.174 pessoas, ocorrendo um assassinato a cada 30 conflitos no primeiro semestre de 2009. Ao todo, foram 12 assassinatos, 44 tentativas de homicídio, 22 ameaças de morte e 6 pessoas torturadas no primeiro semestre deste ano. Não violência A estratégia de luta do MST sempre se caracterizou pela não violência, ainda que em um ambiente de extrema agressividade por parte dos agentes do Estado e das milícias e jagunços a serviço das corporações e do latifúndio. As ocupações objetivam pressionar os governos a realizar a reforma agrária. É preciso uma agricultura socialmente justa, ecológica, capaz de assegurar a soberania alimentar e baseada na livre cooperação de pequenos agricultores. Isso só será conquistado com movimentos sociais fortes, apoiados pela maioria da população brasileira. Contra a criminalização das lutas sociais Convocamos todos os movimentos e setores comprometidos com as lutas a se engajarem em um amplo movimento contra a criminalização das lutas sociais, realizando atos e manifestações políticas que demarquem o repúdio à criminalização do MST e de todas as lutas no Brasil.

O manifesto pode ser assinado no endereço: http://www.petitiononline.com/boit1995/petition.html

Maior livro do mundo.UNESCO encerra sua monumental obra 'da Humanidade ", que começou há meio século - 1.600 peritos

Victor Vasarely

A monumental obra para a história do mundo. Tais dimensões gigantescas como seus objetivos teóricos: seis coleções de cada seis volumes, mais de 1.600 especialistas de todo o mundo contando a história do homem ... e os seus contrastes. Tudo isso, ao longo de seis décadas.
O projeto gigantesco começou oficialmente com o início da história da humanidade coleção, em 1952, inicialmente batizada a história do desenvolvimento científico e cultural da humanidade, em um esforço para relacionar um panorama histórico multidisciplinar. Ao longo dos anos, juntaram-se outras quatro coleções regionais em África, na Ásia Central, América Latina e Caribe, e um tópico sobre o Islã. Continuam a publicar três volumes do Caribe e um sobre o Islã, até ao final do próximo ano.
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O projeto gigantesco começou oficialmente com o início da história da humanidade coleção, em 1952, inicialmente batizada a história do desenvolvimento científico e cultural da humanidade, em um esforço para relacionar um panorama histórico multidisciplinar. Ao longo dos anos, juntaram-se outras quatro coleções regionais em África, na Ásia Central, América Latina e Caribe, e um tópico sobre o Islã. Continuam a publicar três volumes do Caribe e um sobre o Islã, até ao final do próximo ano.
"A visão em si era utópico", diz Ali Moussa, chefe da seção de diálogo intercultural da Unesco. "Naturalmente, a utopia para a realidade, há sempre um abismo". Quando formou a primeira comissão de especialistas na Guerra Fria, as divisões eram aparentes entre os estudiosos ocidentais e orientais. No entanto, eles conseguiram superar as diferenças e levar o projeto adiante. O outro grande desafio foi escapar do etnocentrismo e do primeiro debate foi sobre a divisão da história. É a história do famoso estudioso chinês que sublinhou que durante o Renascimento europeu, no século XIII, o seu país já tinha tido vários avivamentos e declínios. Apesar dos esforços, a primeira versão europeia ainda era demasiado tarde setenta e lançou uma segunda edição é mais universal, cujo último livro foi um finalizado ano passado.
bu El pais http://bit.ly/1w0VJg

A famosa atriz australiana falou perante o Congresso americano denunciando a violência contra mulheres no mundo.

POUR LIBRATION PARIS http://bit.ly/33cohR

Terno preto, maquiagem e cabelo desfeito estrela, a atriz australiana Nicole Kidman fez um respingo no S. U. Congresso quarta-feira, quando ela veio um grito de alerta contra a violência contra as mulheres no mundo inteiro. "A violência contra mulheres e meninas é talvez uma das violações dos direitos humanos a mais prevalente no mundo. Ela não conhece fronteiras, nem raça, nem classe, Nicole Kidman lançou-se como embaixadora Boa Vontade do Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (UNIFEM), que depôs antes de uma subcomissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados. "Estou longe de ser um especialista, mas eu confio as pessoas que eu encontrei para fazer avançar esta causa", continuou a atriz.
Os legisladores E.U. ter ouvido de vários líderes de ONGs sobre a necessidade de passar o Internacional Violência Contra a Mulher (Lei IVAW), um projeto de lei que influenciam a política externa dos Estados Unidos vis-à-vis os países onde humanos As mulheres não são respeitadas. Referindo-se à violação sistemática de conflito étnico, os casamentos forçados em idade precoce e violência doméstica, Nicole Kidman tem defendido que as mulheres "são suportadas....

INDAGADA por um representante do facto de Hollywood às vezes poderia ser acusado de legitimar a violência contra a mulher, a atriz respondeu: "Isso pode ser Hollywood, mas também contribui para encontrar soluções." Ela descreveu seu trabalho como um embaixador para o UNIFEM como "incrivelmente emocionante". "Eu pretendo fazer para o resto da minha vida", acrescentou ela. "Sua fama fez a diferença. Sem você, este texto seria muito vazio", agradeceu o presidente da Sub-Comissão, representar ou o Bill Delahunt.
Durante a audiência, os líderes das associações têm denunciado pelos números da violência contra as mulheres. Um em cada três mulheres no mundo inteiro é estuprada ou espancada durante sua vida. Mais da metade das agressões sexuais no mundo operam em meninas menores de 15 anos. Nos Estados Unidos, 89.000 estupros foram reportados em 2008.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

SIMPÓSIO DE PRODUÇÃO EDITORIAL EM MULTIMEIOS

Um fotógrafo na contra-mão do imediatismo

http://www.olhave.com.br/blog/?p=732
http://www.olhave.com.br/blog/?p=732


Publicado em 22.10.2009
by JC ON LINEhttp://jc3.uol.com.br/jornal/2009/10/22/not_351713.php

No Recife para participar de debates, Anderson Schneider acredita que é preciso ter o tempo certo para a captar a essência de humana

Eugênia Bezerra
ebezerra@jc.com.br

Em um garimpo na Amazônia, em leprosários pelo Brasil, no Iraque pós-guerra, ou mesmo em Brasília, cidade onde vive atualmente. Os ensaios do fotógrafo paraense Anderson Schneider, além de trazerem belas e tocantes imagens, caminham em uma direção distinta a do imediatismo que pressiona boa parte da produção fotojornalística atual. Schneider participa de dois eventos promovidos hoje pelo fotógrafo deste JC, Alexandre Belém, para celebrar os dois anos do blog Olhavê (www.olhave.com.br), criado por ele. Às 11 horas, na Faculdades Integradas Barros Melo – Aeso, em Olinda, Schneider fala sobre sua experiência aos alunos do Bacharelado em Fotografia. Às 18h30, na Livraria Cultura (Paço Alfândega), será entrevistado por Belém e pela antropóloga Georgia Quintas numa espécie de versão ao vivo de uma das seções do Olhavê (Entrevistando).

Apesar de reconhecer a importância de saber dos acontecimentos com rapidez, o fotógrafo ressalta a sua vontade de contar histórias com mais profundidade (e de ter acesso a histórias contadas desta maneira). Para ele, a busca cada vez mais veloz pela informação está tendo um impacto “enorme e terrível” sobre o trabalho do fotógrafo. “Acaba refletindo a grande crise na qual a indústria editorial está submergindo”, diz. “As coisas caem na rede quase que instantaneamente. Isto é legal, mas existe um outro lado da fotografia que não é dito. Sessenta fotos do último segundo não fazem a foto do minuto. Está se perdendo a noção da big picture”, avalia.

Esta rapidez no consumo e produção prejudica a diversidade das imagens. “Pegue o último conflito do Iraque, o número de imagens que ele vem gerando é gigantesco se comparado ao do Vietnã, que é uma guerra com mais ou menos o mesmo porte. Mas se procurar por diversidade, arrisco dizer que o Vietnã, apesar do número reduzido de fotos, produziu um panorama mais complexo do que foi o conflito. Claro que isso é fruto de uma série de coisas, mas também da necessidade de rapidez”.

Schneider formou-se em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de Brasília (UnB) e foi em uma disciplina neste período que conheceu a fotografia. Ao sair da faculdade, ao invés de buscar trabalho em escritórios de arquitetura, foi aos jornais. Passou cerca de três anos no Correio Braziliense e mais três na Istoé. Depois começou a trabalhar de maneira independente. Os ensaios dele já participaram de mostras e festivais no Brasil e em outros países. Schneider foi três vezes finalista do W. Eugene Smith Grant (EUA) e em 2009 passou a integrar a Coleção Pirelli/Masp de Fotografia.

Um de seus trabalhos, Invisíveis, começou em 2005 e foi desenvolvido por seis Estados. “Estava fazendo outro trabalho em São Paulo e uma jornalista de lá que era engajada com esse assunto da hanseníase me perguntou o que eu sabia sobre esta doença no Distrito Federal. Fiquei bobo de saber que em pleno século 21, há tantas pessoas com a doença abandonadas pela sociedade. A maioria já morreu, mas há outros com 70 e 80 anos que ainda lutam por um direito básico à identidade, a humanidade. É um papel meu como fotógrafo, jornalista, qualquer coisa. Não consigo ficar indiferente”, diz.

Em 2007, a partir de uma matéria sobre o garimpo na Amazônia, teve a ideia para o ensaio Eldorado. “Quatro ou cinco meses depois, minha pergunta era: o que aconteceu, todo mundo ficou rico? Claro que não. Obviamente pouca gente ficou rica e eu fui buscar o que aconteceu com os que não ficaram ricos”, lembra.

Em 2008, ganhou a Bolsa Funarte de Estímulo à Criação Artística com o projeto Brasília concreta, a ser apresentado em 2010. “Diferente de outras cidades, (Brasília) não é espontânea. Foi um traço, um desenho designado para ser uma cidade. 50 anos depois, o que a realidade devolve para a cidade?”. É o que tenta explicar no ensaio.

E como ele avalia o fotojornalismo brasileiro produzido atualmente?. “É sempre difícil e ruim fazer essas generalizações porque coisas boas acabam passando ao largo. Acho o uso da foto no jornalismo bastante pobre. De maneira alguma por conta do fotógrafo, mas por causa do jornalismo feito no Brasil hoje. A fotografia via de regra serve pra ilustrar o texto, tem todo um vetor da foto como informação que é descartada. São raros os veículos em que a fotografia é usada com todo o potencial. Mas há belíssimas excessões a essa regra”.

Embora o acesso ao que é produzido no fotojornalismo brasileiro seja pequeno, e por isso mesmo injusto fazer uma lista de bons trabalhos, Schneider citou alguns que chamaram a atenção ultimamente, como o de Daniel Kfouri sobre futebol. De Pernambuco, lembrou dos especiais Vidas invisíveis, de Renato Spencer, Marcos Michael e Rodrigo Lobo, Geografia da fome, de Arnaldo Carvalho, todos deste JC, e Hanseníase, de Alcione Ferreira, do Diario de Pernambuco.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

LANÇAMENTO :VIVENDO DE CINEMA -DE TONY DE SOUZA


Vale a pena, profissional sério competente e expert na área de cinema

A Europa das desigualdades

Paulo Vasconcelos
Diário de Noticias PT
por Baptista Bastos

O que resta da "Europa Social" está a ser destruído, com implacável persistência. Mas, pergunto-me: alguma vez houve "Europa Social", ou tudo não passou de um sonho, alimentado por mentiras, ilusões e fraudes? E cada um dos europeus sabe, rigorosamente, em que consiste a União? A ideia era boa. No entanto, todos sabemos que a bondade não possui um escalão elevado nos escalões constitutivos da condição humana. Os fundadores alimentavam em si muito de poetas; porém, as estruturas delineadas para a "construção europeia" já continham, difusas, embora, na retórica dos discursos, o princípio de que as nações não eram iguais.
Neutralizar a Alemanha e o "espírito belicista" do grande país; impedir guerras no imenso território (o que se revelou, desde logo, um mito absurdo); e, sobretudo, impedir a hegemonia imperialista norte-americana - eis a cálida e grata intenção. Tem-se visto ao que isto chegou. As desigualdades e os desequilíbrios na Europa da União são ostensivos. Os grandes são cada vez maiores e os pequenos são cada vez mais pequenos.
A Europa só poderia ser outra, acaso mudasse de paradigma. Mas o sistema económico, sob o qual dificultosamente sobrevivemos, não só não foi abalado como se tornou no mimetismo cabisbaixo da oligarquia burocrática, dos bancos e dos ocultos interesses das grandes companhias. A Europa é gerida como se fora uma enorme empresa, distraindo a cidadania dos problemas históricos, seculares e nunca resolvidos.
As pessoas são cifras e cifrões. Não há políticos: há "gestores." Os vinte e cinco suicidas na France Telecom; os vinte milhões de desempregados na União com os seus os setenta e nove milhões de pobres (dois milhões são portugueses) são o trágico espelho da falência europeia e da catástrofe moral de uma civilização que se ufanava da sua supremacia. A lógica do lucro é insensível ao sofrimento humano. O quadriculado que se organizou para esse fim teve teóricos e estipendiados que serviram os amos com desenvolta subserviência. Bastava que lhes pagassem. Conheço alguns desses tunantes. Traíram os testamentos que lhes foram legados por jornalistas e escritores impolutos, e colocaram-se às ordens dos senhores do mando. No que dizem e escrevem estão ausentes a temperatura humana, o prazer do risco, os prestígios do desafio. Presente, o receio de desagradarem ao dono.
Pairam sobre as nossas cabeças os milhões de europeus desgraçados por esta doutrina económica e pela prática aberrante de um capitalismo nojento sem interrupção. A fragilidade dos povos europeus advém do facto de haver políticos que lhes retiraram o poder e as forças, através de controlos, ameaças, pressões e castigos. Se uma certa Esquerda se confunde, hoje, com os postulados da Direita, é porque não só deixou de ser uma maneira de pensar como abandonou a ideia de decidir.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Roman Polanski fica na Prisão


Le cinéaste détenu en Suisse depuis trois semaine a vu sa demande de remise en liberté refusée par la justice suisse. Ses avocats vont déposer un recours.
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O cineasta detido na Suíça durante três semanas tem visto o seu pedido de libertação negado pelo tribunal suíço. Seus advogados vão recorrer da decisão.
Novo revés para o cineasta. O Tribunal Penal Federal em Bellinzona na terça-feira recusou-se a libertação do cineasta detidos por mais de três semanas, na Suíça. O Tribunal de Justiça descreveu o risco de fuga de "elevado, dadas as motivações e significa" o cineasta.

Os advogados do Roman Polanski estão contra esta decisão ", disse um dos defensores dela, Hervé Temime". Lodge uma "Eu estou ciente de que a decisão, vamos apresentar um recurso contra ela," , disse ele.

"Tentaremos fornecer garantias ainda mais fortes e mais apropriadas, vamos tentar demonstrar que não haveria risco para ordenar a libertação de Roman Polanski", acrescentou o advogado
Pour Le Liberacion http://www.liberation.fr/monde/0101598203-roman-polanski-reste-en-prison