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quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Estudo relaciona Chico Buarque a temática de 'Raízes do Brasil'



Monica Ramalho, Jornal do Brasil
http://jbonline.terra.com.br/pextra/2009/12/04/e04124538.asp

RIO - Língua Cantada é uma coleção de bolso que analisa alguns dos mais marcantes discos da música brasileira. Lançada pela editora Língua Geral, reúne textos de poetas, críticos, escritores, músicos, produtores e acadêmicos sobre seus álbuns favoritos, de artífices como Lenine, Sérgio Sampaio, Caetano Veloso e Lupicínio Rodrigues (sobre este, leia resenha na página ao lado). Uma pátria paratodos: Chico Buarque e as raízes do Brasil, de Heloísa Maria Murgel Starling, discute o clássico Paratodos, lançado em 1993. O disco celebrou meio século de vida do compositor e marcou sua volta à seara musical após a feitura do seu primeiro romance, Estorvo. O repertório parece radiografar o íntimo do artista.

“Pela primeira vez num trabalho de Chico abre-se a possibilidade para essa exposição: o disco aborda a força de uma temática que, condensada em alguns motivos básicos, percorre suas faixas de ponta a ponta e traz a confirmação da passagem do tempo e das alterações que esta passagem acarretou em sua produção musical”, aponta a autora.

No entanto, o estudo vai além do disco supracitado e interpreta o cancioneiro de Chico Buarque como um todo, entrelaçando determinadas temáticas com fundamentos de outro clássico, o precursor Raízes do Brasil, de 1936, feito com as tintas do historiador Sérgio Buarque de Holanda (1902-1982), pai de Chico.

As canções Fado tropical e Não existe pecado ao sul do Equador, parcerias com Ruy Guerra, ambas de 1973, inauguram as citações mais explícitas do pensamento paterno no inventário sonoro de Chico Buarque. O argumento do frevo composto para a trilha da peça teatral Calabar, de 1975, aparece originalmente no segundo capítulo de Raízes do Brasil. Diz o trecho: “Corria na Europa, durante o século 17, a crença de que aquém da linha do Equador não existe nenhum pecado”.

Em 1984, Chico gravou o samba Pelas tabelas, reafirmando seu diálogo com o famoso ensaio do pai, através das “tênues e tensas relações entre o mundo privado e a esfera pública”, nas palavras de Starling. Em abril daquele ano, o povo brasileiro saiu às ruas em passeatas pelas Diretas Já. O protagonista de Pelas tabelas mistura sua vida pessoal ao grande acontecimento político. Ele caminha pelo asfalto cabisbaixo, depois de esperar em vão pela amada num local previamente combinado. Acaba cruzando com a massa popular, que reivindica o direito ao voto. Esta canção, aliás, remete a um texto de Gustave Flaubert (1821-1880), no qual o escritor narra as desventuras de um rapaz que também se viu abandonado pela amada e vagou, frustrado, pelas vias públicas parisienses até se misturar a um comício, em 1848. Flaubert, Sérgio e Chico, cada um ao seu modo, provaram que estavam à frente do seu tempo, ao falar do particular com a intenção de ser universal.

Quando descreve em Paratodos a linhagem geográfica dos Buarque de Holanda, Chico configura as raízes da formação histórica brasileira (“O meu pai era paulista/ Meu avô pernambucano/ O meu bisavô mineiro/ Meu tataravô baiano”). São Paulo, Pernambuco, Minas Gerais e Bahia, curiosamente, são os quatro estados que mais interferiram na gênese política, econômica e social do país. O compositor crê na possibilidade de construir uma paisagem brasileira com colagens de eventos privados, depositando o sentido de deslocamento da nação “entre o que virá e não vem, entre o que é tão recente que algo ainda permanece à espera de conclusão, e tão deteriorado que também não conseguiu envelhecer”.

O álbum Construção, de 1971, também consta entre os melhores de Chico Buarque. Nos primeiros meses da década de 70, o compositor retornou ao Brasil após um exílio voluntário na Itália, motivado pelo decreto do Ato Institucional nº 5 (AI-5), em 1968. Indignado com o clima que reinava no país, agarrou caneta e papel e compôs Apesar de você, descendo o sarrafo no governo de Emílio Garrastazu Médici (1905-1985), mas com palavras ambíguas, capazes de driblar a censura. Só uma audição muito apurada notaria que os versos não descrevem uma briga de namorados. No entanto, mesmo sob a mira da censura, Chico repetiu o feito, cinco anos depois, com a antológica O que será?, gravada pela primeira vez no disco Meus caros amigos.

Sabemos que a obra de Chico Buarque é das mais completas e complexas da nossa música popular. Ele extrai das melodias “o máximo de rendimento verbal” e sabe aproveitar o melhor dos parceiros, sejam o maestro soberano Tom Jobim, o amigo da família Vinicius de Moraes, ou, ainda, Francis Hime e Edu lobo, seus contemporâneos.

Ler sobre suas músicas só propicia a vontade de ouvi-las mais uma vez e sempre. Aliás, esta pode ser a outra finalidade do livro, cujo projeto gráfico se assemelha à capa de Paratodos, assinada por Gringo Cardia. Em primeiro plano, no disco, está o 3 x 4 de um Chico Buarque bem jovem, fichado pela polícia pelo roubo de um carro. Ao redor, rostos bem brasileiros, de homens e mulheres de idades e traços variados.

O maior ganho deste estudo é a impressão de que as mais férteis criações vêm espontaneamente, através de heranças familiares, da observação do mundo em volta e também de enredos e personagens que podem se desdobrar em novos capítulos e interpretações.

Heloísa Starling relaciona algumas canções de Chico Buarque que, de certo modo, se complementam. Benvinda reaparece, 10 anos adiante, na letra de Tango de covil. Outra canção e Angélica podem citar, na ordem do trágico, a mesma recusa às forças de repressão e de extermínio que a personagem de Ela desatinou instaurou no mundo da festa. Uma terceira canção, Atrás da porta, por sua vez, parece devassar o momento de dor intensa imediatamente anterior a Olhos nos olhos. É o dom de Chico Buarque transpor à partitura visões e sentimentos que pertencem à eternidade.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

"Precisamos de uma catástrofe no mundo rico"




O mundo rico finge não saber que tem de mudar para fazer face aos problemas ambientais. Só uma tragédia de proporções nunca vistas poderá despertar as consciências, afirma Jonathon Porritt, decano dos "gurus verdes" no Reino Unido. Clique para ler mais sobre a Cimeira de Copenhaga.
Luís M. Faria e Luísa Schmidt (www.expresso.pt)


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Jonathon Porritt
Recentemente esteve em Portugal Jonathon Porritt, uma personalidade que não será exagero descrever como uma das vozes mais importantes entre os chamados 'gurus verdes' britânicos. Há três décadas que vem exercendo uma influência transversal, primeiro como director dos Friends of the Earth, e mais tarde, entre 2000 e 2009, como "chairman" da Comissão para o Desenvolvimento Sustentável no Reino Unido. Os confrontos que nesta última qualidade teve com membros do próprio governo que o nomeara demonstram bem a sua independência. Actualmente as polémicas têm mais a ver com a sua ligação ao Optimum Population Trust, uma organização que defende a limitação de nascimentos. Quanto ao Forum for The Future, outro grupo do qual é fundador e líder, procura associar empresas e comunidades segundo princípios de justiça e sustentabilidade.
Clique para ler mais sobre a CIMEIRA DE COPENHAGA

Conferencista num colóquio organizado pela Fundação Calouste Gulbenkian, Porritt desenvolveu as ideias do seu mais conhecido livro, "Capitalism: As If the World Matters". A sua visão é de uma nova economia, com uma definição de bem-estar que seja compatível com crescimento lento, e não bloqueie as principais virtudes do capitalismo -- em especial o espírito de inovação permanente.
Manifestando entusiasmo pelo "new green deal", Porritt citou o exemplo das "smart grids", que nos EUA começaram a funcionar apenas seis meses após tomada a decisão ("Incrível!", diz). E acha que Copenhaga produzirá forçosamente algum acordo. Não será o acordo ideal, mas será melhor do que nada.
Na sua intervenção, disse que precisávamos de uma catástrofe para fazer mudar qualquer coisa. Suponho que não se tratou de estratégia retórica.
Não. Infelizmente, falei em sentido literal. Encontramo-nos presos numa situação em que as pessoas precisam de negar o que está a acontecer. É demasiado desconfortável o que está a acontecer, e a mudança que se pede à sociedade é demasiado grande. A única maneira de sacudir essa negação é um choque tão profundo e tão doloroso no sistema que não teremos outra escolha senão fazer essas mudanças.
Quando diz choque, não se está a referir a algo como aparece em "The Day After", ou outros filmes do género.
Achei interessante que, quando aconteceu o furacão Katrina, associado como estava às alterações climáticas, houve um grande efeito na América. Mas não durou muito tempo. Claro que estamos a ver estes fenómenos por todo o mundo. A Austrália é o país a observar aqui. Atravessa a maior seca em dez anos. A sua principal área agrícola está a perder produtividade. Os cursos de água estão cinco por cento abaixo do seu nível normal. Tiveram os piores fogos florestais da sua história. As pessoas na Austrália não estão em negação. Podem ver o que acontece, e sabem que têm de mudar. Quando se sofrem choques desse género, nasce um sentido de compromisso.

Acha que o desaparecimento de uma nação inteira, por exemplo uma daquelas nações-ilhas do Pacífico, teria efeito no resto do mundo?
Teria por certo um efeito simbólico. E seria uma enorme traição à nossa responsabilidade para com todas as nações hoje em dia. Quanto a afirmar que seria o tipo de choque ao sistema de que falávamos antes, não sei. As pessoas tornaram-se muito complacentes em relação ao sofrimento dos pequenos estados-ilha. Lamento dizer, mas acho que os choques têm de ser no mundo rico, não no mundo pobre.
Quão prováveis são esses choques no futuro próximo?
Não há dúvida de que algumas das mudanças induzidas pelo clima, em especial extremos de clima, inundações, secas, temperaturas muito altas, fogos florestais, estão a aumentar de ano para ano. A indústria seguradora fez a análise disso num relatório em que mostra como esses eventos estão a aumentar.
De qualquer modo, sempre tivemos fogos, secas, inundações... Acha que isso chega?
São os extremos que vão provocar o choque. A minha impressão é qie estamos muito próximos desse momento. Fogos florestais no sul da Europa, por exemplo, são mais sérios actualmente do que estávamos habituados.
Portanto, paradoxalmente, dada a iminência da catástrofe, acha que podemos estar optimistas?
Acho que sim, porque eventualmente daremos a volta à situação. Usaremos uma combinação de tecnologia, boa economia - baseada no bem-estar em vez do crescimento - e um inquérito mais profundo sobre a natureza da Humanidade para mudar as coisas.
Tem dito que os políticos, nesta matéria, já perderam quarenta e cinco anos. Quer desenvolver?
Começámos a examinar os dados sobre destruição e alterações climáticas nos anos 60. Isso levou à Cimeira da Terra em 1992. Desde então sabemos exactamente o que está a acontecer ao planeta. Podemos ver o dano por nós mesmos. Mas não mudámos a natureza das nossas economias. Continuamos neste ciclo em que olhamos para o crescimento gerado pelo consumo como o veículo para melhorar o padrão material de vida das pessoas. Não podemos fazer isso para nove biliões de pessoas. O planeta entrará sistematicamente em colapso com esse nível de agressão económica. As pessoas têm de aprender a viver nos limites ambientais de que todos dependemos.
Quando fala em público sobre essa nova economia, já alguém o acusou de desejar implantar uma forma de socialismo disfarçado?
Já. (risos). Na América, por exemplo, muita gente associa o desenvolvimento sustentável não apenas ao socialismo, mas ao comunismo. Mas eu não vejo as coisas dessa forma. Vejo, sim, um modo muito mais sofisticado, justo e equitativo de criar riqueza. Se se achar que uma paixão pela justiça social nos torna socialistas, eu admito.
Vêem em si um europeu, logo um socialista.
Bem, algumas pessoas na América pensam de facto que qualquer europeu é por definição um socialista. Não me preocupa muito. Sinceramente, acho que esses rótulos cada vez significam menos.
Quem é que lá representa posições semelhantes às suas?
Há uma pessoa chamada Lester Brown, que dirige um influente 'think tank' há muito tempo. Há empreendedores muito bons, por exemplo Paul Hawkins, que tem escrito imenso sobre os vários modos de criar riqueza. Há arquitectos que têm escrito sobre o design para um mundo diferente. Há muita gente, mas têm talvez menos peso no sistema político.

Os media podiam ser um recurso para criar uma cultura sustentável. Mas vemos que eles próprios se encontram em crise. Os seus proprietários são cada vez menos, e têm inúmeros interesses na economia eles próprios. O jornalismo encontra-se em crise como profissão. Como vê o papel dos média?
Tenho sentimentos mistos. Em muitos aspectos, os media têm sido úteis a gerar uma consciência pública. O tipo de jornalismo que temos na Europa e na América desempenhou um papel importante a mostrar como estes problemas são. Mas há duas questões. Uma, os media continuam a pensar que a ciência não se encontra estabelecida, continuam a procurar equilíbrio ("balance"), aqui uma voz a dizer que as alterações climáticas existem, ali outra a dizer o oposto... Ainda acham que precisam sempre de uma voz dissidente.
A segunda questão tem a ver como os media funcionam na economia actual. Trata-se de empresas grandes, no coração da sociedade capitalista. Os seus interesses directos estão envolvidos na economia como ela existe. Isso é um problema estrutural.
A transição para um modelo sustentável poderá ser feita culturalmente. Implicará uma falta de democracia, com um modelo como o chinês, ou teremos uma quantidade de problemas sociais?
Acho que os problemas sociais serão muito difíceis de resolver. Vamos ter de mudar para uma economia de crescimento lento, pelo menos no mundo rico, pois o mundo pobre precisa de crescimento mais acelerado. Isso levanta vários problemas. Um, como é que pagamos esta gigantesca massa de dívida (uma das razões porque temos uma economia de crescimento rápido é para pagar a dívida)? Outra, como é que financiamos as pensões, etc. E outra, como é que mantemos o compromisso com o pleno emprego, ou tanto emprego como possível. Podemos ter uma economia de baixo crescimento e o nível de inovação que temos hoje em dia? Inovação é o dínamo de uma sociedade capitalista. Podemos mantê-la numa economia de baixo crescimento?
O sistema económico hoje em dia baseia-se na concorrência permanente, entre empresas e entre países. Como é que isso joga com essa perspectiva de uma economia de crescimento lento?
Os governos podem flexionar todos os instrumentos de que dispõem. Há três anos, antes da recessão económica, a China achou que o seu nível de crescimento, a nove e meio por cento, era muito elevado. Estava a gerar uma quantidade excessiva de problemas ecológicos e sociais. Portanto foi decidido apontar antes para um nível de sete e meio por cento. Acreditam?
Já há trabalhos de economistas a estudar esses modelos de nova economia de crescimento lento?
Há muito poucos modelos macroeconómicos alternativos. O único realmente sofisticado foi escrito por um economista chamado Peter Viktor, que fez projeçção económica para o governo canadiano a fim de mostrar como um modelo económico de baixo crescimento pode mesmo assim gerar empregos e segurança, garantir investimentos, etc.
Um dos temas de que falámos ontem, levantado por Lipovetsky quando falou da viciação em consumo, foi a necessidade de encontrar novas formas de vida -- e de felicidade.
Acho que essa é a abordagem correcta. Setenta por cento do produto interno bruto americano vem do consumo. Setenta por cento. Temos de nos afastar disso, se queremos encontrar soluções sustentáveis. Não se pode mudar nada sem mudar as aspirações das pessoas. Na América, cinquenta e cinco por cento das pessoas falam do consumo como a sua actividade recreativa preferida. Acredita? Temos de criar alternativas igualmente aspiracional. E acho que muito disso terá a ver com a abordagem comunitária à regeneração, melhoria do equilíbrio entre trabalho e vida, melhorar oportunidades, passar tempo a fazer as coisas que realmente queremos fazer, em lugar de fazer todas as coisas loucas que é preciso para ganhar o dinheiro para fazer o que queremos. Acho que tudo isso é perfeitamente possível, mas de momento não temos nenhum discurso político convincente sobre porque é que o bem-estar - não falo da felicidade, termo um pouco suspeito - podia tornar-se o veículo de crescente coesão social, crescente segurança comunitária, crescente prosperidade de diferentes tipos, não apenas monetária. Deixámo-nos armadilhar pelo discurso do crescimento económico como o fornecedor de tudo o que a humanidade deseja.
Qual foi o impacto daquele relatório "Prosperity without Growth"?
Teve um grande impacto. Curiosamente, foi o mais descarregado de todos os documentários que a comissão para o desenvolvimento sustentável produziu. Tem sido muito usado por académicos, por funcionários públicos. É uma mensagem difícil de fazer passar, porque as pessoas não gostam de desafiar o crescimento. Mas as companhias começam agora a pensar como podem prosperar numa economia de baixo crescimento. Como se mantém a competitividade mesmo sem manter o crescimento.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

TELEFÔNICA AINDA NAO RESOLVE CASO DO MEU TELEFONE


A TELEFÔNICA AINDA NÃO RESOLVEU MEU CASO, DO MEU FONE, CONTINUA MUDO E JA CHEGAM CONTAS EM CASA, PODE?
AGORA NÃO PAGUE E VERÁ O QUE ACONTECE, O PODER DE PUNIR DESTES OLIGOPÓLIOS É PIOR QUE O PODER DA NORMA ESTATAL; E MAIS, TEM O PODER DE COIBIR VOCÊ AO MERCADO COMO TODO FALANDO DE SUA INADINPLÊNCIA PERANTE OUTROS ÓRGÃOS.É COMO DIZ DELEUZE A SOCIEDADE DO CONTROLE.
PRECISAMOS IR ÀS RUAS ABRIR A BOCA EM FRENTE A ELES, ESTAMPAR O BARULHO E A INDGINAÇÃO CARA A CARA , A WEB, NÃO É TUDO, VAMOS USÁ-LA PARA FALAR A VERDADE DESTA EMPRESAS VERGONHOSAS QUE DETÉM O PODER DA COMUNICAÇÃO NO NOSSO PAÍS. É REPUDIANTE PERVERSO O QUE ELES FAZEM E FICAMOS MUDOS SEM NADA PODER FAZER.PRECISAMOS IR AS RUAS E BATER PANELAS, FAZER BARULHO FRENTE AS SUAS LOJAS.

Morre Quitéria Maria, uma das maiores lideranças indígenas de Pernambuco

Do Jornal do Commercio PE LEI MAIS LÁ

Os povos indígenas de Pernambuco perderam uma de suas principais lideranças na noite de ontem. Após quatro dias de internação, a índia pancararu Quitéria Maria de Jesus, de 82 anos, faleceu em decorrência de complicações de diabetes, na cidade baiana de Paulo Afonso. Quitéria Binga, como era conhecida, teve importante participação no movimento demarcatório das terras de sua etnia, além de ter sido grande incentivadora da preservação da cultura Pancararu. Pernambucana de Jatobá, Quitéria era Casada e deixa sete filhos, netos e bisnetos.

Entre as principais realizações da líder pancararu, destaca-se a criação da primeira casa de parto e da primeira creche em terras indígenas no País. De acordo com a administradora regional da Fundação Nacional do Índio (Funai), Estela Parnes, o trabalho desenvolvido por Quitéria Binga era reconhecido internacionalmente. “Ela tinha uma importância realmente efetiva na luta dos índios pela conquista de seus direitos. Há poucos anos, representou o Brasil em um evento mundial no Canadá e sempre que podia estava viajando para levar a causa adiante. Ela era uma lutadora e deixará um importante legado para seu povo”, comentou.

Há dez anos convivendo com a doença, Quitéria vivia na Aldeia Brejo dos Padres, em Jatobá, no Sertão do Estado. “Mesmo com a doença, ela nunca deixou de brigar pelo que acreditava. Enfrentou posseiros, fez vigília e nunca se intimidou com ameaças de ninguém. A Funai perde uma conselheira, uma parceira. Os índios perdem uma mãe e uma guerreira”, acrescentou Estela Parnes. Quitéria Binga deverá ser enterrada em sua cidade natal.

ETNIA - Em Pernambuco, os índios da etnia pancararu vivem em uma área de aproximadamente 8 mil hectares entre os municípios de Petrolândia, Jatobá e Tacaratu, no Sertão do São Francisco. Sua população é estimada em aproximadamente 4 mil pessoas e a base da economia é a agricultura, tendo como principais culturas o feijão, o milho e da mandioca. Os índios também comercializam a pinha, fruta típica da região e têm no artesanato uma fonte de renda complementar.

O centro da reserva, cujas terras foram demarcadas em 1942, é a localidade de Brejo dos Padres, onde vivia Quitéria Binga. Há também diversas outras comunidades importantes como Tapera, Serrinha, Marreca, Caldeirão, Bem-Querer e Cacheado.

Morales quer 'diálogo transparente' com sucessor de Lula




Marcia Carmo
Enviada especial da BBC Brasil a La Paz

Morales disse que mantém uma relação 'fraterna' com Lula

Um dia depois de ser reeleito, o presidente da Bolívia, Evo Morales, disse nesta segunda-feira que espera ter um “um diálogo transparente e sincero” com quem quer que venha a suceder Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto em 2010.

Falando em La Paz, Morales afirmou que tem uma relação "sincera e fraterna" com Lula e que Brasil e Bolívia sempre manterão o diálogo.

"Quando tivermos problemas de mercados e de preços, estaremos prontos para resolver, com o diálogo mais sincero, mais transparente", disse.

"Temos responsabilidades conjunturais e com nossos países. E o diálogo será sempre a via das definições, também na questão dos hidrocarbonetos."

‘Momento duro’ para Lula

Morales disse que “às vezes, é preciso resolver de forma conjunta as demandas e problemas de ambos os países”, em um momento em que o Brasil reduz a importação de gás boliviano e em que há uma queda da cotação do gás no mercado internacional.

Morales contou que, na época da nacionalização dos hidrocarbonetos na Bolívia, logo depois que assumiu a Presidência em 2005, tentou "falar várias com o presidente Lula", "inclusive por meio de seus ministros", mas não conseguiu.

"Se apresentou o problema da nacionalização e foi um momento muito duro para o companheiro Lula", recordou.

Naquela ocasião, o anuncio afetou diretamente a Petrobras, maior investidora direta na Bolívia.

'Diálogo sincero'

O presidente boliviano disse que hoje a Bolívia exporta gás para o Brasil e Argentina com "preço solidário" e sugeriu que espera que os mercados vizinhos também sejam acessíveis para a exportação do produto têxtil boliviano.

Para ele, os acordos "devem ser de (produtos) complementares" e o produto boliviano deve ter espaço "regional".

O novo Congresso Nacional boliviano, eleito domingo, deverá regulamentar os projetos da nova Carta Magna, ratificada em janeiro num referendo. Entre estes capítulos está o de hidrocarbonetos que, segundo analistas, concede mais poder ao Estado sobre as petroleiras.

Mas uma nova lei para o setor vem sendo debatida entre o governo e estas companhias e, no próximo ano, a expectativa é de que a discussão sobre a nacionalização volte à agenda entre os dois países.

O presidente boliviano fez ainda um balanço das eleições do domingo, destacando que seu percentual de votação deverá superar as expectativas quando forem somados os votos do exterior.

"Creio que chegaremos aos 67% da votação", disse.

Clique Leia mais na BBC Brasil: Morales se declara presidente reeleito na Bolívia

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Computador não melhora a educação, diz Carr - Ethevaldo Siqueira

Data: 06/12/2009
Veículo: O ESTADO DE S. PAULO - SP
Editoria: ECONOMIA E NEGÓCIOS
Coluna: Ethevaldo Siqueira
Jornalista(s): Ethevaldo Siqueira
Assunto principal: OUTROS

Ethevaldo Siqueira
"Não há nenhuma prova de que o uso de computadores na escola primária melhora a qualidade da educação, assim como não há nenhum fundamento na ideia tantas vezes divulgada de que o projeto denominado Um Laptop por Criança (OLPC, na sigla em inglês) possa fazer uma revolução no ensino. É puro modismo."
Essas palavras são de ninguém menos que Nicholas Carr, escritor renomado e especialista em tecnologia da informação (TI), em entrevista exclusiva ao Estado, concedida quarta-feira passada, em São Paulo.
Para ele, muitos pais e professores têm essa ilusão de que o computador poderá tornar seus filhos mais inteligentes e acelerar sua aprendizagem. Os jovens devem, é claro, aprender a usar o computador, mas como ferramenta de mil utilidades.
Sobre uma entrevista que concedeu à revista norte-americana Atlantic, de julho-agosto de 2008, em que teria afirmado que o Google está tornando os usuários menos inteligentes, Nicholas Carr retifica: "A revista destacou apenas um aspecto. O que afirmei foi que o uso excessivo da internet e, em especial, do Google, está tornando as pessoas cada dia mais estúpidas, por causa, principalmente, da perda da capacidade de reflexão que decorre da falta de leitura de livros e jornais".
CLOUD COMPUTING
Entusiasta da computação em nuvem (cloud computing), ele diz que o mundo vive a passagem da worldwide web para o worldwide computer. Nuvem é a metáfora que representa a internet em escala global. Munidos apenas de um browser, podemos baixar tudo dessa nuvem: sistema operacional, conteúdos, aplicativos e o próprio computador virtualizado.
Ao falar em São Paulo na semana passada, Nicholas Carr focalizou a temática de seu último livro: The Big Switch: Rewiring the World, from Edison to Google, que parte da analogia entre as empresas de distribuição de energia elétrica e, de outro lado, a computação em nuvem, mostrando a passagem ocorrida, há um século, da produção de energia em cada empresa ou propriedade para a distribuição das grandes empresas públicas de eletricidade.
É natural e razoável que as pessoas e as empresas ainda não confiem na computação em nuvem e tenham muitas preocupações, em especial quanto à segurança e confiabilidade. Mas esse quadro tende a mudar, segundo Nicholas Carr: "Já vivemos muitas situações de baixa confiabilidade e insegurança em nossos PCs. As coisas, entretanto, melhoraram muito e já não nos preocupamos tanto. Milhões de clientes de bancos norte-americanos já convivem com a internet sem grandes problemas. É claro que sempre devemos estar atentos ao risco de fraude e de ataque de hackers, como em qualquer outro ambiente. Mas, com a evolução da computação em nuvem, essa nova internet será mais segura e confiável. Os grandes players de cloud computing já oferecem um ambiente muito mais seguro".
MOBILIDADE
A cada dia, o celular se torna um dispositivo de computação mais poderoso. "No passado, o telefone era um aparelho usado apenas para falar. Hoje tem numerosas aplicações e a comunicação de voz em breve não será a mais utilizada. O futuro da computação, em minha visão, será em grande parte um aspecto da mobilidade. Isso vai acelerar ainda mais a computação em nuvem, pois quando as pessoas se movimentam elas querem não apenas se comunicar, mas também ter acesso a dados e informações. Isso vale para diversas situações, quando estamos em casa, no escritório, em viagem. Sempre vamos querer acessar a nuvem, a qualquer hora e em qualquer lugar."
Com a expansão da terceira geração do celular (3G) no mundo, cresce o tráfego de dados de alta velocidade na internet, com volumes cada dia maiores de vídeo baixados de sites como o YouTube. Com isso, a internet tende a sofrer uma espécie de congestionamento generalizado, tornando-se mais lenta, pois o comportamento dos usuários está mudando. Isso já ocorre quando apenas 10% dos celulares no mundo são 3G. Imagine o que ocorrerá quando 50% dos 4,5 bilhões de usuários do celulares migrarem para a terceira geração.
"NÃO HAVERÁ COLAPSO"
Mesmo diante dessas evidências e de previsões pessimistas, Nicholas Carr não crê nos riscos catastróficos de um colapso da internet em escala mundial, como têm sido previstos por alguns especialistas - entre os quais o vice-presidente da AT&T, Jim Ciccone, e o criador da Ethernet, Bob Metcalfe.
O argumento fundamental contra essa visão pessimista é o crescimento contínuo da infraestrutura da internet - que é um bom negócio para os fornecedores e que não irá mudar. Essa ampliação permanente da capacidade de tráfego da internet dará vazão ao volume sempre maior de dados de alta velocidade.
"A internet tem provado ser uma rede extremamente flexível" - diz Nicholas Carr. "Assim, mesmo com essa mudança de comportamento do usuário, com o volume de vídeo do YouTube ou a chegada dos filmes em alta definição, eu não creio em nenhuma catástrofe. É possível que ocorram problemas localizados, mas nada parecido com colapso de âmbito mundial."

domingo, 6 de dezembro de 2009

"La ciénaga", elegida como la mejor película latinoamericana de la década

"La ciénaga", elegida como la mejor película latinoamericana de la década

La ópera prima de la directora argentina Lucrecia Martel fue elegida como la mejor película latinoamericana de la década, según una encuesta entre críticos, académicos y profesionales del cine en Nueva York.

Por: EFE BY EL CLARIN REVISTA Ñ

OPERA PRIMA. Graciela Borges, Mercedes Morán en La ciénaga, la película que consagró a la directora.

La asociación Cinema Tropical, dedicada a la promoción del cine latinoamericano en Estados Unidos, difundió hoy los resultados de su encuesta, en la que Martel es la gran ganadora, ya que sus tres largometrajes figuran entre los diez seleccionados como los mejores de la década 2000-2009.

Para esta asociación, el hecho de que los expertos consultados hayan seleccionado las tres cintas que Martel ha realizado hasta la fecha es "una impresionante hazaña".

Las otras dos películas son "La mujer sin cabeza" (2008) y "La niña santa" (2004), que se hicieron con el octavo y noveno puesto, respectivamente.

De México, cuatro cintas figuran entre las diez seleccionadas: "Amores Perros" (2000), de Alejandro González Iñárritu, que quedó en el segundo puesto; "Luz silenciosa" (2007), de Carlos Reygadas, en el tercero; "Y tu mamá también" (2001), de Alfonso Cuarón, en el sexto; y "El laberinto del fauno" (2006), de Guillermo del Toro, en el décimo.

Las cintas de los directores mexicanos conocidos como "los tres amigos" (Cuarón, Del Toro y González Iñárritu) recaudaron en conjunto 56 millones de dólares en Estados Unidos, según apunta Cinema Tropical, que destaca igualmente sus respectivos trabajos en "películas de gran perfil internacional" y su alianza para impulsar la productora Cha Cha Cha Films.

De Brasil se ha seleccionado "Ciudad de Dios", de Fernando Meirelles en el cuarto puesto, y el documental "Autobús 174", de José Padilha y Felipe Lacerda, en el número cinco; al tiempo que de Uruguay figura en el séptimo puesto "Whisky", de Juan Pablo Rebella y Pablo Stoll.

"La idea de crear esta lista tiene una doble misión: por una parte servir de promoción para honrar el gran trabajo fílmico de la región en los últimos años, y por otra, rendir tributo a los profesionales que han ayudado a la difusión del cine latinoamericano", afirmó el director de Cinema Tropical, Carlos Gutiérrez, en un comunicado.

Para realizar esta encuesta, Cinema Tropical consultó a 33 profesionales de Nueva York que han contribuido a la promoción y difusión del cine latinoamericano en el país, y todos ellos seleccionaron un total de 121 películas de catorce países de la región.


Argentina, al frente

Argentina es el país con la mayor cantidad de cintas en esa lista general, con un total de 37 menciones, seguida de Brasil, con 30.

"A pesar del hecho de que muchas de las películas mencionadas nunca consiguieron estrenarse en Estados Unidos y que aún el cine latinoamericano tiene mucho que conquistar en este país, la lista demuestra que hay una gran riqueza de películas que se producen en la región año tras año", aseguró la organización.

Como ejemplo, cita el caso del director de cine brasileño Eduardo Coutinho, que, aunque "sigue siendo desconocido para la mayoría del público en Estados Unidos", tiene cuatro películas en la lista general: "Jogo da cena", "Edificio Máster", "Peäes" y "O fim e o principio".

Igualmente, señala al argentino Pablo Trapero, quien tiene cuatro películas en la lista general, así como su compatriota Carlos Sorín, con tres, y el mexicano Carlos Reygadas, con otras tres.

"Esta década que está a punto de concluir marcó un hito en el cine latinoamericano. Nunca antes las películas de América Latina habían gozado de tanta popularidad de crítica y taquilla a nivel internacional", aseguró Díaz.

En su opinión, "esta lista no es sólo un claro recordatorio de la gran calidad y abundancia de cine que han emergido de Latinoamérica en los últimos diez años, sino que también es una celebración de la madurez del cine de la región que ahora es considerado a la par con lo mejor del cine mundial".

Seminário Internacional -Cultura e Mercado Editorial

sábado, 5 de dezembro de 2009

PADIN CIÇO OU PADRE CÍÇERO



Mil e uma faces de um mito da fé nacional

BY UOL, LEIA MAIS LÁ

Bento 16 pede para apressar processo do Padre Cícero; biografia vai ser filmada

Jotabê Medeiros


Dois milhões de romeiros chegam todo ano a Juazeiro, no Ceará, para prestar tributo a um homem que já foi descrito de mil maneiras: santo, reencarnação de Jesus Cristo, porta-voz das oligarquias, aliado de cangaceiros, ideólogo de políticas sociais, espertalhão que enriqueceu de modo ilícito, semeador de fanatismos, raposa que tirou proveito da ingenuidade popular, curandeiro das ervas.

Cícero Romão Batista (1844-1934), o Padre Cícero (ou Padim Ciço, para os populares), complexa personalidade que resume em sua história os fenômenos da fé exacerbada nos sertões brasileiros, é objeto de uma vigorosa obra literária: a biografia Padre Cícero - Poder, Fé e Guerra no Sertão (Cia. das Letras, 540 págs, R$ 49), do escritor Lira Neto. O livro, envolvente e detalhista, já entrou nas listas dos mais vendidos deste final de ano e seu ritmo chamou a atenção do cinema. A produtora brasileira RT/features comprou os direitos para a tela grande, e o diretor será Sérgio Machado (de Cidade Baixa). A obra chega em momento chave do processo de reabilitação histórico-eclesial do padre pelo Vaticano, conforme afirmou ao Estado o bispo italiano Fernando Panico, da Diocese do Crato.

"Quando estive com o papa Bento 16, agora em setembro de 2009, para a visita ad limina, ele próprio - que foi quem pediu a revisão dos fatos de Juazeiro quando ainda era o Cardeal Ratzinger, prefeito da Congregação da Doutrina da Fé - prometeu solicitar que apressassem a conclusão desse caso", disse d. Fernando Panico.

Cícero foi alvo de um tumultuado processo eclesiástico, que resultou em sua suspensão das ordens sacerdotais e, mais tarde, de um decreto de excomunhão do Santo Ofício, em Roma. À época, ele foi acusado de desobediência e de insubordinação pela alta cúpula do clero. Morreu proscrito pela Igreja, aos 90 anos. Para Lira Neto, autor da biografia, a reabilitação canônica do Padre Cícero precisa ser compreendida dentro do contexto da "guerra santa" entre católicos e neopentecostais. "A Igreja, tardiamente, percebeu que o fenômeno Padre Cícero é forte demais para ser combatido ou esquecido."

O historiador americano Ralph della Cava (autor de Milagre em Joaseiro, primeira obra fundamental sobre o religioso, publicada nos anos 70) diz que, ao contrário de Canudos, que teve a sorte de ter um grande historiador debruçado sobre o tema (José Calasans), sempre houve pouca produção acadêmica e literária sobre o Padre Cícero. Para Lira Neto, essa situação começou a mudar há duas décadas.

"O próprio livro de Ralph abriu caminho para uma vasta produção subsequente, o que demonstra que não há qualquer preconceito intelectual quanto ao personagem. Longe disso. O problema é que essa bibliografia ficou restrita, de modo geral, ao interior dos muros das universidades, sem conseguir provocar um diálogo efetivo com um público mais amplo."

Segundo Lira Neto, seu livro busca renovar esse interesse em um outro front, o do leitor comum, mas se vale para isso de uma investigação minuciosa e do mergulho em valiosas fontes primárias. O livro tem como sustentáculo o acervo de 900 cartas trocadas entre os protagonistas da história, oriundos do Departamento Histórico da Diocese do Crato, e os documentos sob a guarda do Arquivo Secreto do Vaticano. Manuscritos produzidos sob a emoção dos acontecimentos que culminaram na expulsão de Cícero da Igreja Católica, a história tem "todos os ingredientes típicos de um autêntico thriller", segundo o autor: intrigas eclesiásticas, traições, mistérios, assassinatos nunca esclarecidos.

Lira discorda que o culto popular à figura do padre milagreiro se integre à ideia da resignação do sertanejo face ao seu destino. "Eu não afirmaria isso de forma categórica", diz. "Em Cícero, conviviam, de um lado, a fé ritualizada, a rigidez clerical do seminário, e, de outro, o universo mental típico do homem sertanejo, uma visão de mundo sincrética, lastreada no pensamento mágico e no maravilhoso. Uma vez banido, só então fez da política uma nova espécie de sacerdócio."

A partir daí, Cícero torna-se um líder político igualmente polêmico e controverso. Chega a defender militarmente a cidade de Juazeiro, em 1913, e repelir uma força militar de mil homens. "Os que querem ver Cícero como um místico primitivo e caricato cometem uma grave falha histórica. Ele era habilidoso, ladino, sagaz. Por isso sobreviveu a todos os seus inimigos, tanto na política como no clero."

Intelectuais paraibanos encontram-se em evento de Design&Arquitetura

Da esquerda para direita Ranulfo Cardoso Jr e Frederico Moura Fernandes


Ranulfo Cardoso Jr. professor universitário e médico pesquisador da área de saúde pública e Frederico Moura Fernandes, arquiteto com obras assinadas pelo Brasil, encontram-se em evento de Design&arquitetura, em Campina Grande PB, em ambiente criado pelo arquiteto Fred Fernandes, onde trocam ideias e falam da atualidade cultural contemporânea Brasileira.
Dois intelectuais da cidade com peso em suas produções, embora adversas aparentemente , um médico, com atuação nacional. em ministérios e secretaria de saúde e ator , produtor cultural- Ranulfo-, e o outro arquiteto,-Frederico- com renome regional e nacional,mas com um ponto comum entre um e outro que é o campo das Artes, e saber pensar a sensibilidade da cultura e pensamento de políticas culturais nacionais. Os dois tem atuação intensa na cidade e fora do estado.Os dois são meus amigos intelectuais e de conhecimento familiar antigo, não tanto assim , no tempo, rssss.
Quem prestigiou a inauguração da Art-Casa, evento de design e arquitetura que reuniu na noite da quarta-feira passada, um elenco de personalidades da sociedade serrana, foram as senhoras Hilda e Stela Cardoso. Em papo descontraído no ambiente criado pelo arquiteto Fred Fernandes, ao lado de Marizinha Pedrosa, elas se deliciaram com os assuntos e os finos e fartos petiscos produzidos pelo Buffet Pirauá.
Parte da informação by http://bit.ly/8lUBzJ

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Autopsia: Víctor Jara murió por fracturas provocadas por múltiples proyectiles

by El Mercuryo Chile
NACIONAL

Informe final entregado por el SML al ministro Juan Eduardo Fuentes Se verificó que los restos son efectivamente del cantautor, y que además presenta fracturas por golpes en su cuerpo. CINTHYA CARVAJAL Cinco meses y medio después de la exhumación de sus restos desde el Cementerio General, los peritajes encargados a un equipo de especialistas del Servicio Médico Legal (SML) confirmaron que la causa de muerte del cantautor Víctor Jara se produjo por múltiples heridas traumáticas de proyectil - más de 30- en el cráneo, tórax, abdomen, piernas y brazos. El informe final de la autopsia realiza por el SML fue entregado ayer por el propio director del organismo, Patricio Bustos, quien llegó hasta el Palacio de Tribunales, a la oficina del ministro instructor del caso, Juan Eduardo Fuentes. Horas más tarde, el magistrado se reunió en dependencias del SML con Bustos, y parte de la familia del cantautor para explicarles las conclusiones. Hasta el lugar llegaron su viuda, Joan Jara, su hijastra Manuela Bunster y su nieto. La conclusión final de los especialistas es que Víctor Jara falleció por múltiples fracturas provocadas principalmente "por heridas de proyectil de tipo homicida". Pero, también, los restos presentan fracturas por golpes. Las pericias antropológicas elaboradas por el SML ya habían concluido en julio pasado que el cantautor tenía dos orificios de bala en su cráneo. Todos estos antecedentes avalarían los testimonios entregados en el proceso judicial, que señalan que un oficial del Ejército le disparó en la cabeza al artista a corta distancia, jugando a la ruleta rusa, tras lo cual se dio la orden de acribillarlo con ráfagas de disparos. Aunque, en el informe no se establece qué bala fue la que le originó la muerte el 15 de septiembre de 1973. Verificación El informe de la autopsia completa entregado ayer por el Servicio Médico Legal incluye las pericias de verificación de identidad de los restos óseos que fueron exhumados hace más de cinco meses. De acuerdo al ADN de las osamentas, que fueron comparadas con muestras de sangre de la familia del cantautor, los restos efectivamente corresponden a Víctor Jara. El análisis se realizó en el Instituto Innsbruck, en Austria. Tras el informe, el ministro deberá resolver si solicita otra diligencia. El magistrado también encargó un peritaje balístico a la PDI, para que realizara un análisis a los restos de municiones que se encontraron en el cuerpo de Jara. En la investigación se encuentra procesado el ex conscripto José Paredes Márquez (54), como autor material del homicidio calificado del cantautor. Mientras, el primer encausado, el coronel (r) Mario Manríquez Bravo, falleció en julio, aquejado de cánce

Los chilenos empiezan a dar el último adiós a Víctor Jara

Retirado da revista Ñ EL CALRIN

Centenares de personas empezaron hoy a dar el último adiós al cantautor Víctor Jara, asesinado en 1973 por militares, en el inicio del velatorio de sus restos, que se extenderá durante tres días para que sus compatriotas le ofrezcan el homenaje que no pudo recibir al momento de su muerte.

EL VELORIO del cantautor chileno Víctor Jara hoy en Santiago. 36 años después de su asesinato a manos de militares durante la dictadura de Augusto Pinochet, Jara tendrá un velatorio de tres días, para que sus compatriotas le ofrezcan el homenaje que no pudo recibir entonces.

La británica Joan Turner, viuda del cantautor, custodió el féretro donde reposan los restos de su esposo, el mismo en el que fue sepultado en septiembre de 1973 cuando, acompañada solo por dos personas, lo depositó en un humilde nicho del Cementerio General.

"Está en el mismo ataúd con que fue sepultado casi en la clandestinidad por Joan Jara el 18 de septiembre de 1973. Su hija Manuela lo ha preparado", explicó la actriz Gloria König, presidenta de la Fundación Víctor Jara.

A la Fundación Víctor Jara, en el centro de Santiago, lugar elegido para velar al artista chileno, acudieron también representantes políticos, del mundo del arte y la cultura y de asociaciones de derechos humanos.

La primera guardia de honor fue encabezada por Joan Jara junto a sus hijas Amanda y Manuela.

Las siguientes fueron realizadas por los trabajadores de la Fundación Víctor Jara, la plana mayor del Partido Comunista de Chile, los máximos dirigentes de las juventudes comunistas y la Agrupación de Familiares de Detenidos Desaparecidos.

Entre las personas que acudieron al velatorio figuran la ministra de Cultura, Paulina Urrutia; el músico chileno Ángel Parra, hijo de Violeta Parra, el director de cine Andrés Wood y el candidato presidencial de la izquierda extraparlamentaria, Jorge Arrate.

El entierro del autor de canciones como "Te recuerdo Amanda" y "¡Ay, canto, que mal me sales!" tendrá lugar el sábado 5 de diciembre a las 10.00 horas (13.00 GMT) cuando, desde la sede de la Fundación saldrá un cortejo que recorrerá las calles hasta el Cementerio General.

El cantautor y director de teatro fue asesinado en el Estadio Chile, un recinto deportivo utilizado como centro de reclusión y tortura, días después del golpe de Estado que el 11 de septiembre de 1973 terminó con el mandato del presidente Salvador Allende (1970-1973).

Según determinó la investigación judicial, fue brutalmente golpeado y torturado, sus manos sufrieron golpes de culatas de fusiles y después recibió 44 disparos en todo el cuerpo.

Fuente: EFE

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Analfabetismo funcional atinge 28% da população brasileira, aponta indicador



Retirado JC PE leia mais lá;http://bit.ly/5v6wPQ

Não me assusta tais números, face a política cultural e educativa adotada pelos nossos governos e até hoje -em nossos dias-do mesmo modo;o sistema de ensino público cresceu, há uma massa nas escolas e desestimulada face a desolação, ilhamento cultural da escola e o mundo externo, ,ou seja, ela não tem atrativos nem didáticos, nem de atualidade tecnológica, por outro lado a Educação permanente , como programa de atualização dos cidadãos não existe.Não há teatro cinema, música, museus, livros periódicos e assim se propaga o analfabetismo funcional; mas tal fato não se alastra pelos ventos apenas brasileiros ou Latino Americanos, eles já sopram na Europa , Eua, etc., ai sim isso me espanta.A universidade no Brasil recebe uma população analfabeta quase, e o resultado é deveras desastroso, vamos a matéria do Jornal do Comércio de Recife PE, abaixo. Paulo Vasconcelos

Cerca de 28% da população ainda pode ser classificada como analfabeta funcional, enquanto somente 25% dominam plenamente o uso da língua. Essas são algumas informações apontas pelo Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf) 2009, divulgado nesta quarta-feira (2). O índice é apurado desde 2001 pela organização não governamental (ONG) Ação Educativa e pelo Instituto Paulo Montenegro (IPM).

O Inaf mede os níveis de analfabetismo funcional na população brasileira entre 15 e 64 anos, dividindo em quatro níveis: analfabetismo, alfabetismo rudimentar, alfabetismo básico e alfabetismo pleno. São considerados analfabetos funcionais aqueles que se encaixam nas duas primeiras categorias.

Os dados apontam que houve uma melhora no índice de analfabetismo funcional. O Brasil tinha, em 2007, 34% de pessoas nessa condição, sendo que 9% eram considerados analfabetos e 25% tinham habilidades rudimentares de leitura e escrita. Em 2009, o percentual de analfabetos funcionais caiu para 28% - 21% possuem nível de alfabetização rudimentar e 7% são analfabetos.

Há diversos conceitos para classificar o analfabeto funcional. Para a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), é o indivíduo com menos de quatro anos de estudo completos.

O estudo do IPM mostra ainda que ir à escola não é garantia de aprendizagem: 10% dos brasileiros que estudaram até a 4ª série são analfabetos e apenas 6% atingem o nível pleno de alfabetização. Entre os que cursaram ou cursam da 5ª a 8ª série, apenas 24% ainda permanecem no nível rudimentar e apenas 15% podem ser considerados plenamente alfabetizados.


A DESORGANIZAÇÃO NESTE PAÍS -ATÉ EM CONGRESSOS-UFRJ/USP


      www.gr-spin.org.jpg

      PARTICIPEI DE UM CONGRESSO: II Congresso Internacional Spinoza & Nietzsche, em São Paulo, Mesa 16, 5ª feira 01.10.2009-Mediador: Marinê de Souza Pereira / USP - TEMA DA COMUNICACÃO - Consciência-corpo: movimento do corpo tornado movimento de pensamento-ALDO AMBROZIO E PAULO ALEXANDRE CORDEIRO DE VASCONCELOS


        JÁ HÁ 2 MESES QUE SOLICITO O CERTIFICADO, POIS PAGUEI , PARTICIPEI, NÃO ME FORNECERAM NA OCASIÃO DO TÉRMINO DO CONGRESSO,MEU COMPANHEIRO DE COMUNICAÇÃO RECEBEU . JÁ FORAM ENVIADOS MAIS DE TRÊS EMAILS SOLICITANDO PEDIDO DE ENVIO POR CORREIO.

        A COORDENADORA DA MESA MARINÊ DE SOUZA PEREIRA ANOTOU, FALOU QUE SERIA ENVIADO E ATÉ AQUI NADA.PRECISEI PARA CONCURSO E NÃO PUDE FAZER CONSTAR, ACHO QUE AGORA SE NÃO ATENDEREM É CASO DE PROCON OU A JUSTIÇA.

        MM16 01.10.2009

        Mesa 16, 5ª feira

        Mediador: Marinê de Souza Pereira / USP

      A consciência-corpo: movimento do corpo tornado movimento de pensamento

      Aldo Ambrozio / PUC-SP

      Paulo Alexandre Cordeiro de Vasconcelos / USP

      Solicito que seja enviado para meu endereço.

      Paulo A C Vasconcelos

      Av paulista 347 bloco b apto103 cep 01311000 Bela Vista

      São Paulo Capital SP

    atenciosamente
    Paulo Alexandre Cordeiro de Vasconcelos usp-

    ESTA É A CÓPIA DOS TEXTOS DOS EMAILS E O ÚLTIMO FALEI QUE TORNARIA PÚBLICO AQUI ESTÁ;


    ÚLTIMO EMAIL:em 04.12.2009
    SENHORES,
    LAMENTÁVEL;
    REITERO PELA TERCEIRA VEZ MEU PEDIDO DE CERTIFICADO DE PARTICIPAÇÃO DO II Congresso Internacional Spinoza & Nietzsche, em São Paulo Mesa 16, 5ª feira-em 01.10.2009-Mediador: Marinê de Souza Pereira / USP - TEMA DA COMUNICACÃO - Consciência-corpo: movimento do corpo tornado movimento de pensamento-ALDO AMBROZIO E PAULO ALEXANDRE CORDEIRO DE VASCONCELOS E NÃO ME FOI ENTREGUE, SOLICITEI POR EMAIL POR MAIS DE 3 VEZES AGORA O FATO TORNOU-SE PÚBLICO;
    ALIÁS, VIDE MEU BLOG
    http://propaulo.blogspot.com/2009/12/desorganizacao-neste-pais-ate-em.html
    E o caso vai para a Reitoria, aqui anexado os emails e, se não for atendido, vai ao CNPQ E CAPES
    PROF. DR. PAULO ALEXANDRE CORDEIRO DE VASCONCELOS
    LAPIC ECA USP


    OS CRIMES DA TELEFÓNICA NO MINISTÉRIO PÚBLICO


    RETIRADO DO SITE DO MINISTÉRIO PÚBLICO

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    Indicador do Título da Página TELEFONIA FIXA
    PI - Telefonia - Interrupção no fornecimento de serviço essencial - “Apagão”
    Prestação de Serviços – Telefonia - Interrupção no fornecimento de serviço essencial - “Apagão” - Descumprimento de obrigações legais de continuidade e eficiência - Danos materiais e morais causados a milhões de consumidores - Obrigação de indenizar - Responsabilidade por ilicitude (CC, arts. 186 e 927) por defeito do serviço (CDC, arts. 20 e 22, par. único) e por violação de direitos de usuários de serviços de telecomunicações, inclusive bystanders (Lei Federal nº 9.472/97, art. 3°, XII). Responsabilidade objetiva do fornecedor (CC, arts. 927, p. único e 931; CDC, art. 14). - Ação civil pública indenizatória ajuizada pela Promotoria de Justiça do Consumidor da Capital visando obter a devida reparação das lesões materiais e morais sofridos por milhões de consumidores em razão da falha generalizada na prestação de serviços de telefonia fixa ocorrida no dia 09 de junho de 2009 - Processo n.º 583.00.2009.190551-8 - 39ª Vara Cível
    PI - Ação Civil Pública ajuizada pela Promotoria de Jaú em face da Telefônica.
    Prestação inadequada de serviço Trio bem como cobranças irregulares em desacordo com proposta promocional. Processo n.º 302.01.2009.007813-0, 3ª Vara Cível de Jaú.
    *1: Liminar Arquivo 1
    PI - Ação Civil Pública ajuizada pela Promotoria de Justiça do Consumidor da Capital em face Telefonica, visando indenização de todos os assinantes-consumidores em decorrência das diversas falhas na prestação de serviços.
    Prestação de serviços – Telefonia – Serviços essenciais de banda larga e TV a cabo - Atendimento deficiente às reclamações e solicitações dos assinantes - Descumprimento de obrigações legais de cortesia, continuidade e eficiência - Danos materiais e morais causados a milhões de consumidores - Obrigação de indenizar - Responsabilidade por ilicitude (CC, arts. 186 e 927) - por defeito do serviço (CDC, arts. 20 e 22, par. único) - por violação de direitos de usuários de serviços de telecomunicações (Lei Federal nº 9.472/97, art. 3°, XII) - Responsabilidade objetiva do fornecedor (CC, arts. 927, p. ún. e 931; CDC, art. 14) - Ação civil pública indenizatória, ajuizada pela Promotoria de Justiça do Consumidor da Capital em face Telecomunicações de São Paulo S. A. – Telesp (Telefônica) - visando a condenação da Ré à obrigação de indenizar todos os assinantes-consumidores de seus serviços de telecomunicações pelos danos materiais e morais sofridos nos últimos cinco anos em decorrência das diversas falhas na sua prestação, inclusive por cobranças indevidas, e em decorrência do mau atendimento prestado àqueles que procuraram a empresa em busca de soluções e providências... - Processo n.º 583.00.2009.112023-0 - 40ª Vara Cível Central
    PI - falta de fornecimento do serviço telefônico no bairro Vila Ribeiro (Jaú)
    PI - assinatura básica mensal
    cobrança ilícita por falta de fundamento legal e contratual - reajustes extremamente abusivos do valor da assinatura no decorrer dos anos (de R$ 0,44 no ano de 1995 para R$ 31,14 Junho/2004 – 6.977%) – afronta ao princípio da modicidade tarifária – abusividade da cobrança, mesmo na hipótese de assinatura mensal com franquia de 100 pulsos, em razão de imposição de limitação quantitativa
    PI - cobrança de débitos acumulados em uma única fatura
    falha no sistema de cobrança, sem prévia comunicação aos consumidores
    PI - cobrança indevida
    cobrança de pulsos indevidos, de ligações não realizadas, de valores retroativos em virtude de falhas no sistema - má qualidade do serviço prestado no atendimento pessoal e eletrônico (104)
    PI - cobrança por serviço não solicitado
    cobrança indevida por serviço não solicitado e/ou não autorizado pelo consumidor – oferta ou cobrança por meio de “telemarketing”
    PI - cobrança ilegal de taxa como condição para extensão da rede telefônica nos bairros
    descumprimento contratual de obrigações previstas no contrato de concessão dos serviços de telecomunicações, consistente em promover serviços de extensão da rede telefônica nos bairros - cobrança da referida "taxa" mesmo nos bairros onde já havia sido instalada a rede de telefônica
    PI - cobrança ilegal de taxa de visita improdutiva e/ou perdida
    PI - cobrança indevida de ligações não realizadas
    inércia da operadora na suspensão da cobrança indevida, decorrentes de problemas na fiação - terminal celular “chat amizade” da empresa TESS
    PI - corte no fornecimento do serviço, em razão de suposto inadimplemento
    falta de notificação prévia do consumidor, por escrito e com aviso de recebimento - inclusão ou ameaça de envio do nome do usuário nos cadastros de inadimplentes
    PI - fechamento das lojas e postos de atendimento pessoal aos usuários
    violação da norma baixada pela ANATEL (Resolução nº 30, DE 29/06/1998)
    PI - planos de expansão de telefones - participação financeira dos aderentes - restituição
    restituições em dinheiro e não em ações, como determina os contratos – indícios de utilização de expediente artificioso - medida cautelar incidental, ajuizada perante o E. 1º TAC-SP, visando à averbação nos livros de registros de ações da Telesp e da Telebrás, para garantia dos direitos dos consumidores acionistas minoritários sobre as ações por eles adquiridas
    PI - reajuste abusivo das tarifas telefônicas
    reajuste com base no IGP-DI - onerosidade excessiva aos consumidores
    PI - serviço "siga-me" - falta de segurança
    fragilidades no sistema de telefonia, que permitem a "clonagem dos telefones fixo" - prestação de serviços inadequados - cobrança por ligações não realizadas - descaso e inflexibilidade para com os consumidores
    PI - sistema de tecnologia "WLL" (Wireless Local Loop) - telefonia fixa sem fio, que utiliza ondas de rádio em vez de cabo - vício de qualidade
    prestação de serviços inadequados e ineficientes - perícia realizada pela ANATEL atestando a impropriedade do sistema “WLL” no local, em razão da topografia – vício do informação quanto às características técnicas, deficiências e limitações do uso do sistema telefônico – ausência de postos de atendimento ao consumidor
    PI - Serviços de telefonia e banda larga - atendimento pessoal, por telefone ou pela internet (chat on-line)
    contratos de longa duração – Solicitação de reparos, serviços ou modificações no contrato pelo consumidor – Atendimento pessoal, por telefone ou pela internet (chat on-line) – Fornecedora que, de forma abusiva, não possibilita ao consumidor o recebimento de qualquer forma de registro do envio de mensagens – dificuldade do consumidor em comprovar suas solicitações à empresa
    *1: Liminar concedida Arquivo 1
    Consumidor | SERVIÇOS ESSENCIAIS | T