REDES

sábado, 14 de fevereiro de 2009

"Sony world photography awards


Foto: Hartmut Schwarzbach
"Sony world photography awards - exposição que tem uma turnê global que teve início em Bruxelas, no ano passado, passou pelo Rio, Alemanha, Japão, Índia, Estados Unidos e Singapura. Após o Rio de Janeiro a mostra seguirá para Austrália e Rússia. A turnê termina em abril, em Cannes, França. - Descobrindo um mundo de imagens", exposição que passou pelo Rio, Alemanha, Japão, Índia, Estados Unidos e Singapura. Após o Rio de Janeiro a mostra seguirá para Austrália e Rússia. A turnê termina em abril, em Cannes, França.

jussara miranda


estudo de Sandro Ka

Jussara Miranda é o tipo de artista que não se contenta com o palco. A coreógrafa gaúcha discute política cultural, espaços, públicos-alvo com a mesma paixão com que discute dança e o trabalho de seu grupo, o premiado Muovere. Para 2009, Jussara vai estar à frente de dois projetos, que envolvem oficinas dirigidas a públicos diferenciados.

No projeto Dalí Daqui, parceria com o grupo SOMOS que terá o apoio do Prêmio Interações Estéticas - Residências Artísticas em Pontos de Cultura - Funarte /CEPIN, a idéia é usar a obra de Salvador Dalí como inspiração e provocação. Entre maio e setembro, 30 oficineiros, escolhidos principalmente a partir de uma carta de intenções e não necessariamente bailarinos (segundo Jussara, preferencialmente não-bailarinos), vão ser expostos a obras do artista espanhol, vão frequentar oficinas de dança flamenca, de rua e contemporânea e vão discutir com historiadores e artistas plásticos sobre a vida e obra de Dalí. O coreógrafo Diego Mac está na equipe do Dalí Daqui, avisa que ao plano é descobrir as danças que estão escondidas nos corpos, usando todas as mídias possíveis.
- Vamos usar vídeos, vamos interferir em mídias publicitárias, vamos ver como se pode fazer um espetáculo em um outdoor.
Jussara avisa que quem não estiver formalmente na oficina poderá participar pelo blog que será criado e em festas populares que o Dalí Daqui vai propor:
- Seria uma espécie de competição de dança, sem ser competição. Teria prêmio simbólico em dinheiro, mas o objetivo maior seria o de descobrir danças nos corpos dos participantes.
As inscrições para Dalí Daqui poderão ser feitas a partir de 6 de abril no dalidaqui.blogspot.com e Ponto de Cultura SOMOS (R. Jacinto Gomes, 378, fone 51 3233-8423).

O projeto Dança e Sentidos é a sequencia de um trabalho que Jussara e o Muovere vêm desenvolvendo desde 2007, de forma voluntária, na CCMQ. Destinado a crianças e adolescentes cegos e de baixa visão, entre sete e 17 anos, o projeto prevê um ano de oficinas, mostras artísticas, participação em eventos científicos, capacitação de oficineiro cego e professores videntes, além da publicação da Cartilha da Dança 2 (a Cartilha 1 foi lançada na Feira do Livro de Porto Alegre do ano passado) em Braille e da produção do site "Dança e Sentidos". O projeto foi criado por Jussara, Joana Amaral e Regina Célia Tanski, e terá o incentivo de Integração Comunidades Petrobras - Refap - Região Sul.
As aulas começam dia 4 de março, na sala Cecy Frank, 4º andar da CCMQ. Informações e reserva de vagas a partir de 23 de fevereiro pelos telefones 9666-2409 / 9915-4946 / 9643-2364.
retirado do blog do caco http://www.clicrbs.com.br/blog/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&source=DYNAMIC,blog.BlogDataServer,getBlog&pg=1&template=3948.dwt&tp=§ion=Blogs&blog=359&tipo=1&coldir=1&topo=3951.dwt

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

RESTOS MORTAIS DE JORGE LUIS BORGES


Um projeto da deputada Beatriz Lenz insiste em repatriar os restos de Jorge Luis Borges, morto e sepultado em Genebra em 1985. Alejandro Vaccaro, biógrafo do autor , recordou que o escritor deixou constar que sua voluntade era de ser enterrado em Buenos Aires

Argentino Walter Astrada, premiado pela World Press Photo


ARGENTINO PREMIADO. La primeIra foto da série sobre la violência em Kenia, do argentino Walter Astrada, premiada pela World Press Photo.by el clarin

Pernambuco terá curso para professores indígenas


Pernambuco terá curso para professores indígenas


Estudo com giz, terra e cantos nativos. Veja no especial A Retoma Indígena





Do JC OnLine

Pernambuco terá o primeiro curso de licenciatura voltado para professores indígenas em 2009. Foi lançado nessa segunda-feira (19) o Edital do Curso de Licenciatura Intercultural para Professores Indígenas, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

As inscrições para o concurso vestibular do curso estão abertas até a próxima quinta-feira (22). Os candidatos devem ser professores que já atuam em escolas indígenas do Estado de Pernambuco. O curso de nível superior terá duração de 4 anos e será ministrado no Campus Agreste da UFPE.

São 160 vagas distribuídas nas habilitações de linguagem e artes, ciências da terra e da natureza e ciências humanas e sociais. O edital do concurso, discriminando as vagas ofertadas, a estrutura e o funcionamento do processo seletivo, poderá ser consultado no endereço eletrônico da Covest.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

DA REVISTA BRASILEIROS


O "Disk Corno" do Google
Os bimbalhões que se cuidem: o Google está de olho!

Osmar Freitas Jr., de Nova York

Tamanho do texto: A A AEnviar por e-mail Fale com a gente


Era só o que faltava: o Google lançou um serviço localizador de pessoas pelo celular. A ferramenta usa sinais de torres de telefonia, GPS, conexões Wi-Fi e o diabo para mostrar a posição de um indivíduo num mapa. Estará presente em 27 países, inclusive no Brasil. Foi batizado: "Latitude". Deveria se chamar "Disk Corno". Imagine as multidões de esposas e maridos traídos que vão se utilizar do sistema para flagrar os parceiros puladores de cerca. O cara diz que tem uma reunião de trabalho, mas é apontado numa região de motéis. Fala que vai viajar a serviço para Araraquara, mas a patroa o encontra num apart-hotel na região de Ipanema. E nem adianta fugir para o meio do mar, já que o Google agora tem imagens dos cafundós dos oceanos. É o dedo-duro eletrônico universal.

Já disse aqui que o celular havia transformado o patrão em Deus: possuidor da onipresença. Às quatro da matina, o sujeito está dormindo um sono solto, quando toca o telefone - com aqueles ringtones ridículos. É seu empregador, convocando para serviço urgente. Agora, perde-se até a desculpa de que estava sem recepção. Quem chamou sabe que o infeliz está em casa, na cama.

O pior será o imbróglio matrimonial. Os cornos vão colocar as mãos num roteiro pormenorizado das peregrinações dos traidores.

- Muito bonito, né seu Antenor. Por onde o senhor andava?

- Eu estava numa reunião com um cliente na Faria Lima. Trabalho duro!

- Nem para mentir você presta! Está aqui ó: às 6h30 você foi pro bar Filial. Às 21h30 você saiu, imagino com sua filial, e foi para a zona de motéis na Marginal do Tietê. Saiu de lá há 20 minutos. Olha aí: ainda está de cabelo molhado, seu vagabundo!

Não vai demorar para que esta empresa infernal acrescente também imagens do sujeito pelos cantões mais obscuros do planeta. É só dar acesso às bilhões de câmeras de vigilância que estão espalhadas pelas ruas. Em Nova York, por exemplo, existem dois milhões de equipamentos de filmagem reconhecidos oficialmente. Fora os que são secretos, e aqueles instalados pela iniciativa privada. Um cara não pode sequer coçar as partes sem que o momento fique registrado em todo o seu grotesco. Em Londres foi feito um filme de meia hora só com gente cavocando o nariz durante paradas em semáforos. Usaram-se, é claro, os serviços das câmeras da polícia. Nem o Big Brother seria capaz de tanta xeretice.

Com o localizador via celular, pode-se calibrar melhor a mira das câmeras. E não serão apenas os cornos que vão lucrar - se é que saber da traição traz algum lucro. Os chatos também saem ganhando. Você quer fugir de um pentelho, mas não adianta: ele te acha em qualquer mocó. Ladrões roubam um telefone, encontram o resto da família, e vão atrás das vítimas. O Google diz que o serviço é voluntário. Mas vai falar para o marido desconfiado que a esposa não quer esta ferramenta em específico. A empresa fornecedora do tormento também alega que dá para desativar parte do esquema. Aí seria mostrado apenas em que cidade o indivíduo está. Mas quem não iria desconfiar de um sujeito que só quer mostrar que está em Petrópolis ou em Chapecó-Mirim?

Este localizador é que nem gênio: uma vez aberta a garrafa, ninguém consegue segurar o bicho. Os bimbalhões que se cuidem: o Google está de olho! E vai caguetar.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Alfarrábios de Mussa


Alfarrábios de Mussa BY MUNDO DO LIVRO
http://www.clicrbs.com.br/blog/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&source=DYNAMIC,blog.BlogDataServer,getBlog&pg=1&template=3948.dwt&tp=§ion=Blogs&blog=31&tipo=1&coldir=1&topo=3951.dwt

Alberto Mussa é um ficcionista .
Seus livros anteriores, que transitam entre ensaio, romance e tradução. O Enigma de Qaf, do segundo, contando uma história que mesclava uma ficção situada na Arábia pré-advento do Islamismo com um estudo rigoroso sobre a composição de um determinado número de poemas desse período — poemas que mais tarde Mussa traduziu na íntegra em um volume com o nome de Os Poemas Suspensos. Agora, Mussa retoma como tema de seu novo livro um assunto que o perseguiu desde os anos 1990: a cultura indígena dos tupinambás brasileiros. Meu Destino é ser Onça é um livro complexo, dividido em três partes. Na primeira, escolhendo elementos de vários relatos de viajantes do Brasil-Colônia que reproduziam mitos indígenas, Mussa "reconstruiu" o que seria uma versão original da mitologia tupinambá, o que incluía uma cosmogonia que aborda a criação do mundo, a origem dos astros e das estrelas e até de elementos da vida e da estrutura social dos índios, como o canibalismo. Na segunda parte, o autor enumera os textos que serviram de fonte para o trabalho, traduzidos quando necessário, como um depoimento do frade francês Thevet sobre o que viu em uma viagem ao Brasil e no contato com os índios. A terceira e mais polêmica parte é um estudo linguístico-antropológico, destinado mais a especialistas, sobre o cálculo usado por Mussa para escolher alguns elementos dessas fontes e dispensar outros na elaboração de uma narrativa única da origem do mundo segundo os tupis.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Conheça Homero Fonseca


Conheça Homero Fonseca

Homero Fonseca, pernambucano de Bezerros, é jornalista e escritor.

Formado em jornalismo pela Universidade Católica de Pernambuco, durante oito anos integrou a equipe da revista Continente Multicultural(editor-executivo, editor, diretor editorial e superintendente de edição). Também foi diretor de redação da Folha de Pernambuco, editor-chefe do Diario de Pernambuco, repórter das sucursais de O Estado de S. Paulo e Jornal do Brasil e repórter do Jornal do Commercio e Diário da Noite, do Recife.

Coordenador de programação da V e VI Bienais Internacionais do Livro de Pernambuco, 2005 e 2007.

É pai de Pedro, Ana, José Henrique e Maria Clara, e avô recente de João, com muito gosto.

Torce pelo Santa Cruz, atualmente mais animado com as perspectivas do tricolor.

É um dos fundadores da troça anárquico-carnavalesca Siri na Lata, da qual se desligou há anos por considerar que ela se afastou da proposta original, e também da O Mundo Pegando Fogo, impedida de desfilar pelas multidões que atravancam as ruas de Olinda no Carnaval. Ultimamente, tem preferido ficar em São José da Coroa Grande, curtindo o mar e os cajueiros com Iracema.

Sente-se lisonejado por ter recebido o título de cidadão honorário de Caruaru e de ser nome da sala de leitura do ginásio municipal Artur Brasiliense Maia, em Garanhuns.

Ensinou, por um breve tempo, Teoria da Comunicação na Escola Superior de Relações Públicas e tem sido convidado para participar de simpósios pelo Brasil a fora sobre jornalismo cultural e literatura.

Sob o pseudônimo de Zé de Arruda, publicou três folhetos de cordel, na década de 80, abordando política e futebol.

Tem publicados os seguintes livros:

Roliúde - Romance - Rio, Editora Record, 2007.

Pernambucânia – O Que Há nos Nomes das Nossas Cidades – Ensaio/ Toponímia – Recife, Cepe – Companhia Editora de Pernambuco, 2006/2007;

Pequeno Teatro da Vida – Crônicas – Recife, Editora Comunigraf, 2002;

A Arte de Viver Teimosamente – Perfil biográfico do jornalista Mário Melo, Recife, Edição da Assembléia Legislativa de Pernambuco, 2001;

A Vida É Fêmea – Contos – Recife, Editora Comunigraf, 2000;

Viagem ao Planeta dos Boatos – Reportagem – Rio, Editora Record, 1996.

Participou da coletânea Recife Conta o Natal, com o conto "Por volta da meia noite" -- Recife, Fundação de Cultura Cidade do Recife, 2007.


A epígrafe do Blog ("Só sei que nada sei, mas desconfio de muita coisa"), como a maioria dos leitores devem ter desconfiado, mistura Sócrates e Guimarães Rosa. Uma perfeita "recombinação".
by http://www3.interblogs.com.br/homerofonseca/clip.kmf

Paraibano está entre os vencedores




Paraibano está entre os vencedores

Por: ASTIER BASÍLIO


Com texto do paraibano Braulio Tavares, o espetáculo Trupizupe, o Raio da Silibrina (montagem da Portugal Produções, com direção de José Manoel) venceu dois prêmios no Janeiro dos Grandes Espetáculos, festival realizado em Recife. A produção pernambucana levou os prêmios de Melhor Espetáculo, pelo júri popular e o prêmio de Melhor Ator Coadjuvante, para Leidson Ferraz.
A entrega dos prêmios aconteceu na última terça. O melhor espetáculo, escolhido pela comissão julgadora, foi Ato, montagem do Grupo Magiluth, com direção de Júlia Fontes e Thiago Liberdade. A escolha do “Melhor Diretor” foi para Marcondes Lima diretor da peça Rasif – Mar Que Arrebenta, do Coletivo Angu.
Ricardo Mourão, da peça O Crime do Padre Amaro (Galharufas Produções) e Marilena Breda por sua atução em Algum Amor Para Eugênia (Centro de Formação e Pesquisa das Artes Cênicas Apolo-Hermilo) receberam, respectivamente, os prêmios de Melhor Ator e Melhor Atriz.
Um fato curioso. A comissão julgadora não indicou nenhum nome paras as categorias de “Melhor Atriz Coadjuvante”, “Ator Revelação” e “Atriz Revelação”. O espetáculo com mais premiações foi Rasif, que é baseado em contos de Marcelino Freire. A peça recebeu três premiações.
by jornal da paraiba

Feira do Livro em Portugal abre em 30 de Abril



A Feira do Livro de Lisboa será inaugurada a 30 de Abril e encerrará a 17 de Maio, sendo o Brasil convidado como país-tema.

A Feira de Lisboa realizar-se à no Parque Eduardo VII, enquanto a do Porto, que começará a 22 de Maio e terminará a 14 de Junho, regressa à Avenida dos Aliados.

A Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) explicou que o desfasamento de datas se insere numa aposta para 'dinamizar o sector'.

Os novos pavilhões da feira, apresentados quarta-feira pela APEL, 'mereceram uma apreciação positiva dos editores e livreiros', referiu o presidente da associação, Rui Beja.
by diário da manhã

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Cada vez se publicam mais livros na Argentina



En la industria dicen que, a riesgo de crear una sobreoferta, se edita más y en tiradas más chicas. La veloz rotación de los títulos publicados perjudica a los autores, libreros y editores

Por: Socorro Estrada
ABUNDANCIA. Entre reediciones y nuevas obras, en la argentina se publican anualmente 20.000 títulos.
1 de 1

Un escritor demora dos años, en promedio, para terminar una novela y conseguir una editorial que se la publique. Los editores se toman meses para producir el libro terminado -diseño, diagramación, corrección- hasta llegar a la imprenta y la distribución en librerías. Se trata de un título que podrá vender, o no, cientos de ejemplares. Pero ese libro nuevo llegará a las librerías dentro del paquete de novedades mensuales -una librería importante recibe mil títulos por mes- y la realidad es que los libreros apenas logran saber de qué se trata. Treinta días después, si esa novela no fue un éxito de ventas, las librerías la incluirán entre las devoluciones del mes y los ejemplares volverán al depósito de las editoriales. Con suerte, ese libro terminará en una mesa de saldos donde se lo liquidará a bajo precio. Si no, se convertirá en pulpa de papel.

Autores, libreros y editores son víctimas de una industria que intenta ganar participación en el mercado ofreciendo cada vez más títulos. Se recae así en una sobreoferta de libros. ¿Vivimos en la época de "los demasiados libros", como dice el pensador mexicano Gabriel Zaid? En la Argentina los registros de ISBN hablan de 20.000 mil títulos nuevos por año, tendencia que crece: en el año 2008 se publicaron 19.663 títulos y solamente 2.828 fueron reimpresiones. En España, el ritmo de publicación es tan veloz que el servicio de novedades para las librerías es semanal. En fin, la cuestión se ha discutido hasta en la Feria del Libro de Francfort. Esta sobreoferta de libros hace que todos se anulen entre sí en la lucha por el espacio de exhibición en las librerías. Y el efecto real es que se vende menos, porque no hay tiempo para la humana recomendación "boca a boca" de un libro. Los libreros, abrumados por tantas novedades, exhiben sólo autores consagrados y libros de actualidad.

"Hay una canibalización entre las novedades, más que una sobreoferta. De cada tema hay miles de libros y autores, pero no creo que haya tantos lectores o compradores. Así, para un libro de autor desconocido es difícil ganarse un sitio en las librerías y llegar a los lectores", dice Analía Rossi, directiva de Aguilar-Grupo Santillana Argentina. Esta sobreoferta perjudica a las editoriales: fragmenta el mercado en un número infinito de títulos que se imprimen en tirajes cada vez más chicos. "En la Argentina, desde fines de la década de 1990, ya no existen títulos que vendan más de cien mil ejemplares anuales. Antes era normal que cinco títulos por año -entre todas las editoriales- alcanzaran esa cifra", recuerda Pablo Avelluto, directivo de Sudamericana.

Lo cierto es que tampoco las librerías pueden sobrevivir sólo con bestsellers: los cien títulos más vendidos en 2008 representan un porcentaje ínfimo de las ventas totales de libros en el país. El escritor Guillermo Martínez, autor del bestseller Crímenes imperceptibles, no ve tanto una sobreoferta como "un relegamiento progresivo de la literatura hacia la parte trasera de las grandes librerías. Adelante hay libros de autoayuda y cocina. No hay tanta oferta de literatura, la prueba es que muchos clásicos no se consiguen. Pero cualquier buen lector sabe que ciertos libros deben buscarse en las librerías chicas, especializadas". En el año 1984 Los amores de Laurita de Ana María Shúa era una de las cuatro novedades mensuales de Sudamericana. "Esa cantidad de novedades hoy da risa", cuenta la escritora. En su opinión, "a pesar de todo hoy se publican en el país más libros de autores jóvenes que hace veinte años, porque la industria necesita alimento y porque hay editoriales chicas que nacen y mueren, al compás de los vaivenes económicos del país".

En la Argentina se edita bastante y abundan los libros importados. Muchísimos no se venden, pero no es fácil decir cuándo "sobra" un libro. Pablo Avelluto, de Sudamericana, cree que "lo malo es que los libros no se consiguen en todas las librerías todo el tiempo y -por eso mismo- la rotación de títulos se aceleró tanto. Pero estamos en vísperas de fuertes cambios. Las librerías virtuales en Internet disponen de catálogos más amplios que cualquier librería real. El libro electrónico resolverá los problemas de espacio. La tecnología de impresión a pedido resolverá el problema de las bajas tiradas y los libros agotados que no se reeditan. Este cambio coexistirá con el libro tradicional, que se vende en consignación en la red de librerías reales ".

Probablemente la crisis económica actual moderará la edición de libros, la industria buscará otro equilibro entre calidad y cantidad. Al respecto, Daniel Divinsky, de Ediciones de La Flor, cuenta que su política siempre fue "editar poco y sólo títulos que consideramos valiosos". Sin embargo, para Divinsky, "la autorregulación es impensable en el capitalismo. La situación actual del mundo económico parece demostrarlo irrefutablemente".

La lógica del mercado
El experimentado librero Ezequiel Leder Kremer, director de la Librería Hernández, cree que "difícilmente se pueda ir contra la lógica del mercado. Los proyectos de autorregulación editorial no han pasado de ser confesiones culposas en voz alta. Es necesario autorregularse pero nadie puede hacerlo, porque hay que cumplir con los objetivos de facturación. Las grandes editoriales reconocen que la única manera que encontraron para garantizar las ventas es aumentar la cantidad de títulos editados. Los editores medianos y chicos, desarrollan estrategias basadas en el buen arte y oficio, pero también necesitan ventas". En su opinión, "los libreros hemos pasado de la preocupación por el exceso de novedades a la preocupación por un futuro donde el libro de papel entra en declive, por la aparición del libro electrónico. Con él cambia no sólo el soporte en si mismo, también los hábitos de consumo, la relación del lector con la literatura. El libro está perdiendo su lugar de privilegio, el papel, para disputar en el e-book de tinta electrónica una cuota de pantalla junto al correo electrónico, los diarios on line, las fotos, mensajes de texto y pornografía. Siempre habrá libros en papel, pero su edad de oro está terminando. Esperemos que la literatura sobreviva".

by revista Ñ

A arte contemporánea tem-se convertido num dos grandes patamares da cultura da India emergente




Trabalhos de cinquenta, de seus melhores exponentes estarão presentes a partir da próxima semana em Madrid durante a Feira de Arte Contemporánea Arco, uma das importantes do mundo em sua especialidade..

sábado, 31 de janeiro de 2009

Crônica de uma crise anunciada


Crônica retirada da WEB site SINPRO.SP http://www.sinprosp.org.br/diretoria_opina.asp?id_opiniao=23

30/01/2009 17h47

Crônica de uma crise anunciada



A reportagem publicada pelo jornal Folha de S. Paulo da última quarta-feira causou alarde por ter mostrado algo que o SINPRO-SP já vem denunciando: há problemas sérios no ensino superior brasileiro. A proliferação de instituições no passado - com uma faculdade ou universidade em quase toda esquina - e o tratamento mercantilista dado pelos mantenedores fizeram com que a educação superior no país, na maioria dos casos, se tornasse um negócio qualquer. O que não deveria ser.

A Universidade Ibirapuera e a São Marcos são hoje os melhores exemplos dessa situação. Há alguns anos colecionam irregularidades trabalhistas, numa clara demonstração de desrespeito pela lei e pelo trabalho docente. Exibem campanhas publicitárias que clamam pela excelência, quando buscam na verdade aumentar o número de alunos matriculados.

A difícil situação que os professores dessas duas instituição enfrentam hoje é resultado de muito descaso e má gestão. E isso não é de agora. Basta uma visita ao site do SINPRO-SP para encontrar, no arquivo, notícias dando conta de não-pagamento de salários, não-depósito de FGTS, demissões irregulares, entre outras coisas. Portanto, a recente crise econômica mundial não é a vilã da história, como querem que todos acreditem.

A situação se agravou. Os professores não recebem salários desde novembro. Parte deles não tem outra fonte de renda, além de seu trabalho na universidade. Eles não aguentam mais promessas não-cumpridas, discursos no lugar de ações concretas. E por isso cobram um basta dos mantenedores com instrumento legítimo: a greve.

Os professores lutam por algo muito justo e digno. Não podem pagar pela irresponsabilidade daqueles que administram as instituições.

» Comente este texto: envie sua opinião para imprensa@sinprosp.org.br

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Eunice Santos Lima


A pesquisadora, já mestre em Comunicação pela Eca -Usp, agora prepara seu doutorado em LITERATURA AFRICANA, contemplando autores Angolanos, como Mia Couto.Ela nos falou esta semana em encontro-informal- de intelectuais da Cultura Brasileira.E vem mais por aí!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Portugal Homenageia sua filha Carmem Miranda


Portugal Homenageia sua filha Carmem Miranda no mês de Fevereiro -de 18 a 21 - com
produções cinematográficas que serão exibidas.As vezes esquecemos que a grande intérprete era portuguesa.

sábado, 24 de janeiro de 2009

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

O livro Olinda 25 anos de Patrimônio Cultural da Humanidade,



Historiador lança livro sobre a cidade de Olinda
Publicado em 22.01.2009, às 11h00


Do JC OnLine

O livro Olinda 25 anos de Patrimônio Cultural da Humanidade, do historiador Plínio Victor, será lançado nesta quinta-feira (22), às 19h, no Convento de São Francisco, no bairro do Carmo, em Olinda.

A obra, que tem 170 páginas entre textos e fotografias, retrata os últimos 30 anos da cidade histórica considerada, desde 1982 pela Unesco, como Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade. As fotos são do Arquivo Público de Olinda e da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj).

No dia 31, às 19h30, a obra será lançada na Livraria Cultura, no Paço Alfândega com uma noite de autógrafos, seguida de debates

sábado, 17 de janeiro de 2009

Una muestra recorre la vida de Jorge Luis Borges


Una muestra recorre la vida de Jorge Luis Borges
Una exposición titulada Jorge Luis Borges. El hacedor inmortal, que presenta un recorrido por la vida y obra del escritor argentino a través de fotos, textos y un video documental, abrió hoy y se podrá visitar hasta el 22 de febrero en el Centro Cultural Borges.

Esta muestra del Centro Cultural Borges ofrece una aproximación integral sobre el escritor y está estructurada en núcleos temáticos (en versión inglés-castellano) que corresponden a los distintos períodos de su vida.

Las fotografías de la muestra pertenecen a Jorge Aguirre, Ernesto Monteavaro y Hugo Ramos, tres fotógrafos argentinos que reflejan al Borges maduro y ya consagrado a través de retratos del escritor en diferentes ámbitos, públicos y privados.

Antepasados es la primera parte de la muestra: Borges solía hablar de dos tradiciones heredadas de sus antepasados, una militar y otra literaria. La relación con sus antepasados se advierte en esa tensión entre las armas y las letras.

Tiempo después de su nacimiento (el 24 de agosto de 1899) la familia Borges se mudó, en 1901, al barrio de Palermo. En la casa de la calle Serrano 2135 (hoy Borges) pasaría su niñez y entraría en contacto con el mundo del arrabal. El barrio donde vivió será un protagonista esencial en su obra, Borges creará una mitología urbana donde aparecen los personajes y los lugares típicos del suburbio.

En 1914 la familia viaja a Europa y debido al inicio de la guerra permanece allí por más de siete años ("Adolescencia"). Borges realiza su bachillerato en Ginebra. Su estadía en Europa le posibilita ponerse en contacto con las vanguardias artísticas. La familia regresa a Buenos Aires en 1923.
Fue en la década del 40 que Borges empezó a ser reconocido en los círculos literarios y empezaron las publicaciones de su obra en distintos idiomas (reunido en el núcleo "Madurez").

En 1955 fue designado director de la Biblioteca Nacional y un año después asumió la cátedra de literatura inglesa en la Universidad de Buenos Aires.

"Los últimos años": A partir de los 80 años, Borges ya había sido homenajeado por las principales universidades del mundo. Se intensificó su labor de conferencista en los ámbitos locales e internacionales y sus textos fueron objeto de estudios e investigaciones. Su relación con la fama, la escritura, la eternidad y la muerte estarán tratados en esta última sección.

En el marco de la muestra, se llevarán a cabo actividades recreativas así como también cursos y seminarios a cargo de diferentes especialistas, hasta el 22 de febrero en el centro cultural ubicado en Viamonte y San Martín, de lunes a sábados de 10 a 21 y los domingos de 12 a 21.
bu EL CLarin

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Un falso poema de Neruda no para de crecer en Internet


Un falso poema de Neruda no para de crecer en Internet
Como sucedió en algún momento con textos atribuidos a Borges y a García Márquez, ahora es el poema Muere lentamente, atribuido al chileno Pablo Neruda, el que circula por la web como una bola de nieve y que fue escrito, en realidad, por la escritora brasileña Martha Medeiros.

SIN FRENO. La Fundación Pablo Neruda confirmó que Muere lentamente no es poema escrito por el escitor chileno, y reconoció que es difícil detener la confusión generada en Internet.
1 de 1

El poema Muere lentamente, atribuido por error a Pablo Neruda, circula desde hace años en internet sin que nadie sea capaz de detener esa bola de nieve, hasta el punto de que, en España, son muchos los que han recibido esos versos como felicitación "on line" del nuevo año.

"Muere lentamente quien no viaja,/ quien no lee,/ quien no oye música,/ quien no encuentra gracia en sí mismo./ Muere lentamente/ quien destruye su amor propio,/ quien no se deja ayudar...".

Así comienza el poema con el que algunos han querido quedar bien e infundir ánimo de cara a 2009. El problema es que no es obra del poeta chileno, como ha confirmado la Fundación Pablo Neruda.

Este verso, y otros más circulan en Internet desde hace tiempo, "no sabemos quién se los ha atribuido a Neruda, pero los nerudianos que hemos consultado no los conocen", afirma Adriana Valenzuela, bibliotecaria de la Fundación.

Porque no es sólo Muere lentamente el único "falso Neruda" que encuentran los internautas. También, indica Valenzuela, le suelen atribuir al autor del Canto general los poemas Queda prohibido, que al parecer es de Alfredo Cuervo, escritor y periodista español, y Nunca te quejes, cuyo autor ignora la Fundación.

No es la primera vez, ni será la última que, como señala Fernando Sáez, director ejecutivo de la Fundación, cualquiera "le cuelga a un poeta famoso cuestiones que no ha escrito nunca y de autoría desconocida. Ya sucedió con un conocido texto atribuido a Borges sobre las maravillas de la vida, que ni con su mayor ironía habría soportado y menos escrito".

Y si sonado fue el caso del supuesto poema de Borges, Instantes, que María Kodama, la viuda del escritor, aclara que es de la escritora estadounidense Nadine Stair, más famoso fue aún el apócrifo atribuido a Gabriel García Márquez, La marioneta, con el que supuestamente el premio Nobel de Literatura colombiano se despedía de sus amigos, tras saber que estaba enfermo de cáncer.

"Si por un instante Dios se olvidara de que soy una marioneta de trapo y me regalara un trozo de vida, aprovecharía ese tiempo lo más que pudiera...", dice el texto cuya "cursilería" casi mata de verdad a García Márquez, como él mismo indicó al desmentir que el poema fuera suyo.

"Lo que me puede matar es la vergüenza de que alguien crea que de verdad fui yo quien escribió una cosa tan cursi", afirmó el Premio Nobel colombiano.

Muere lentamente es obra de la escritora brasileña Martha Medeiros, autora de numerosos libros y cronista del periódico Zero Hora, de Porto Alegre.

Cansada ya de que la gente siga creyendo que el poema es del poeta chileno, ella misma contactó con la Fundación Neruda para esclarecer la autoría del texto, dado que esos versos coinciden en gran medida con su texto A Morte Devagar, publicado en el año 2000, la víspera del Día de Difuntos.

En declaraciones a la agencia Efe, Medeiros reconoce que no sabe cómo empezó a circular en Internet el citado poema, aunque no es una sorpresa para ella, ya que hay "muchos textos" suyos que figuran en la red "como si fueran de otros autores". "Desafortunadamente, no hay nada que hacer", añade.

La Fundación coincide con Medeiros en que poco se puede hacer para detener esta bola de nieve en la red, ya que si se busca en Google Muere lentamente y lo asocia con Neruda, aparecen 19.100 enlaces
by clarin revista Ñ

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

DANIELA DA SILVA JANUÁRIO- SÃO LOURENÇO DA MATA-PE




DANIELA É UMA AMIGA -DE RECIFE-QUE OUVIU PELA RÁDIO JORNAL DO COMÉRCIO -RECIFE- EM 13.01.2009-ALGUÉM QUE IDENTIFICANDO-SE COMO M A U R O E QUE SOLICITAVA INFORMAÇÕES E LOCALIZAÇÃO DA MESMA.DANIELA É FILHA DE SELOMITA MACIEL DA SILVA E FRANCISCO JANUÁRIO FILHO.A MÃE RESIDIA EM S.PAULO-SANTO ANDRÉ QUANDO A TEVE E EM SEGUIDA FOI ENVIADA AOS 2 ANOS ENTRE 79 E 78 POR UMA MULHER QUE A ENTREGOU PARA SUA VÓ CHAMADA OLIVIA EM S.LOURENÇO DA MATA EM PERNAMBUCO.MORA EM SÃO LOURENÇO TRABALHANDO EM RECIFE.
PARA QUEM POSSA DAR O PARADEIRO DE SEUS PARENTES OU DO TAL MAURO,FAVOR ESCREVER PARA
paulovas@gmail.com

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

BASTO PEROBA

Amigos,
Conheçam Basto Peroba, lá de Bom Conselho,PE. Um dos melhores sanfoneiros que conheço.
Grande abraço
Sérgio Gusmão EDITOR ASSOCIADO
http://www.youtube.com/watch?v=80fCTsHsJGc
">

domingo, 28 de dezembro de 2008

Autores encontram-se para organizar obra sobre Homoparentalidade a ser lançada em 2009



Em encontro em Recife autores encontram-se para organizar obra sobre Homoparentalidade a ser lançada em 2009 entre os eixos São Paulo, Recife e Vitória.

Edineide Silva -PE, Aldo Ambrózio-SP ES e Paulo Vasconcelos -PE.

A cantora e atriz americana Eartha Kitt morreu em N York aos 81 anos


La cantante y actriz estadounidense Eartha Kitt murió en Nueva York a los 81 años a causa de un cáncer de colon, informó la cadena de noticias CNN en base a la portavoz Patty Freedman.

En el momento de su muerte, estaba acompañada por su hija.

Recientemente había finalizado una grabación en Chicago, agregó la fuente.

Kitt, conocida por su voz versátil y particular, se convirtió en la "musa negra" de la bohemia blanca de los años cincuenta. Su fama se debió también a la interpretación de 'Gatúbela' en la serie televisiva 'Batman' en los años sesenta y a la canción 'Santa Baby'.

Fue ganadora de dos Premios Emmy, entre otros galardones. Entre sus grandes éxitos se encuentran 'Je cherche un homme', 'C'est Si Bon', 'Let's Do It' y 'My Heart Belongs to Daddy'.

Nació en Carolina del Sur. A los ocho años, su madre la envió a vivir junto con una tía en Harlem, Nueva York, donde pronto descubrió su amor por el mundo del espectáculo.

Con el Dunham Dance Group se presentó en todas las capitales europeas y en 1948 actuó frente a la familia real británica en Londres.

Posteriormente, emprendió su carrera de solista en el club nocturno 'Carrols', en París.

En los años cincuenta, participó en numerosas producciones de Hollywood, entre ellas 'Accused' y 'Anna Lucasta'.

Kitt se presentó como cantante en más de cien países y fue honrada con una estrella en el Paseo de la Fama, en Hollywood.

La sobreviven su hija y cuatro nietos, con los que vivía en Connecticut, Estados Unidos.
by clarin

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

La ONU llama a despenalizar la homosexualidad en todo el mundo

La ONU llama a despenalizar la homosexualidad en todo el mundo
05:39Argentina fue uno de los promotores más activos de la medida y leyó la declaración. Por: Sibila Camps

1

"Este gobierno hizo valer nuestros derechos", aseguró César Cigliutti, presidente de la CHA.
La Asamblea General de las Naciones Unidas aprobó ayer una declaración que exhorta a poner fin a las violaciones de los derechos humanos fundadas en la orientación sexual y la identidad de género. El documento, firmado por 66 países y presentado por la Argentina, significa el primer paso para la despenalización universal de la homosexualidad.
En más de 80 países todavía hay leyes que la castigan, incluso con la pena de muerte (en Arabia Saudí, Emiratos Árabes, Irán, Mauritania, Nigeria, Sudán y Yemen). En la mitad de ellos son un resabio de las "leyes de sodomía" de la colonización británica, que ponían bajo sospecha las costumbres sexuales de los pueblos conquistados.
Un reciente informe de Human Rights Watch explica que, en 36 países, esas leyes derivan de una sola ley sobre conducta homosexual que el gobierno colonial británico impuso en India en 1860 (ver www.hrw.org). Esa ONG fue una de las que apoyaron la declaración, impulsada principalmente por la International Gays and Lesbian Association (ILGA). La iniciativa es el primer resultado concreto del Comité IDaHo, sigla del Día Internacional Contra la Homofobia, instaurado en 2006.
"Los gobiernos de América Latina están ayudando a abrir el camino, como defensores de la igualdad y partidarios de esta declaración", señaló la mexicana Gloria Careaga Pérez, co-secretaria general de ILGA. En ese sentido, Argentina tuvo, junto con Francia, un papel protagónico al impulsar el documento, que fue presentado por Jorge Argüello, embajador argentino ante la ONU.
"Esto refuerza el compromiso de nuestro país para adecuar las normas para terminar con las violaciones de derechos humanos a nuestra comunidad", destacó a Clarín, desde Nueva York, Pedro Paradiso Sottile, coordinador del área jurídica de la Comunidad Homosexual Argentina (CHA), quien integró el equipo de ILGA que trabajó en el tema.
La declaración, que no tiene estatus de tratado, enmarca la diversidad sexual en los derechos humanos. Expresa la alarma de los países firmantes "por la violencia, acoso, discriminación, exclusión, estigmatización y prejuicio que se dirigen contra personas de todos los países del mundo por causa de su orientación sexual o identidad de género".
El documento también condena las violaciones a los derechos humanos por esta causa. Y urge a los Estados a tomar "las medidas necesarias, en particular las legislativas o administrativas", para despenalizar la elección sexual.

Toda la Unión Europea y casi toda América Latina —incluso Cuba— suscribieron la declaración, a la que también adhirieron Japón, Israel, Canadá, Australia, Nueva Zelanda, Nepal, República Centroafricana y Gabón, un país islámico. No firmaron Estados Unidos —argumentó que el sistema federal le impide tomar este tipo de compromisos—, China, Rusia ni el Vaticano; de este último, observador permanente ante la ONU, se esperaba un pronunciamiento negativo, pero su delegado se mantuvo en silencio.

El embajador sirio Abdullah al-Hallaq, en nombre de 58 países islámicos, leyó una declaración en contra, donde se advierte que la homosexualidad podría "conducir a la normalización social y probablemente la legitimación de muchos actos deplorables, como la pedofilia". Consideró además que el documento aprobado constituye una injerencia en los asuntos internos de los países.

Con sólo un tercio de los votos, aún se está lejos de que las minorías sexuales dejen de ser perseguidas y gocen de todos los derechos humanos. "Pero es la primera vez que la Asamblea General de la ONU trata este tema", celebró Paradiso Sottile.

by el clarin

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

SAPATADA ECOS






Dargham, irmão do jornalista iraquiano Muntazer al-Zaidi, mostra nesta segunda-feira (15) os sapatos de Muntazer na casa deles no centro de Bagdá. Muntazer ficou repentinamente famoso no domingo após
Muntazer al-Zaidi, de 29 anos, o jornalista iraquiano que ficou famoso no domingo ao lançar seus sapatos contra o presidente George W. Bush, premeditou seu ataque, disseram nesta segunda-feira (15) seus colegas de trabalho.

Al-Zaidi, que trabalha há três anos na TV Al-Baghdadiya, detesta os Estados Unidos e seu presidente faz tempo, segundo seus colegas.

Natural da cidade xiita de Nassiriyah, 350 km ao sul de Bagdá, ele mora com os irmãos no centro de Bagdá. Em novembro de 2007 foi seqüestrado na capital iraquiana e permaneceu uma semana em cativeiro.

"Ele nos preveniu faz meses, faz pelo menos sete meses, que lançaria os sapatos contra Bush se tivesse chance de estar em frente a ele", disse um de seus colegas. "Quando ele nos prometeu isso, pensamos que eram só palavras."

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Luditas


Interessantísssima a reportagem do Bitniks-Espanha- exposta na Nova.e
Unabomber: os velhos luditas nunca morrem


Iñaki Arzoz e Andoni Alonso

"Ou luta ou se cala. Não é tempo de queixas". John Zerzan

Detido há 10 anos, que lições nos deixa Theodore Kaczynski

Nessa irreversível globalização tecnológica não é ouro tudo que reluz. Assim ao menos pensam alguns. Diante dos discursos triunfantes de Bill Gates ou Nicholas Negroponte, ouvem-se numerosas vozes críticas, cada vez mais severas, diante do avanço irreversível de uma impiedosa economia globalizada - segundo Manuel Castells: mais perigosa em certas ocasiões que uma bomba de neutrons - e de uma técnica desumana que arrasa tanto o meio ambiente como as distintas culturas vernáculas.

O velho rei Ludd está de parabéns, vendo como seus seguidores não somente não têm desaparecido, como também têm-se reproduzido e tentam revolucionar este estado de dominação tecnológica, amiúde, por meio da mesma tecnologia. Internet ferve de páginas "neoluditas" onde incluem-se arquivos e livros eletrônicos para os fieis súditos à causa rebelde do fantasioso Ned Ludd. Nas filas destes novos luditas podemos contar os famosos Hakim Bey ou John Zerzan e, naturalmente, Theodore Kaczynski, mais conhecido como Unabomber, cujo apelido já é um sinônimo de neoludismo do século XX.

Este é hoje o protagonista de nossa seção, um anti-herói ludita, não tanto por suas idéias – legítimas em muitos aspectos – mas por seus métodos atrozes e absurdos, que sem dúvida atingiram seu objetivo: suas críticas foram ouvidas e conhecidas popularmente.




Um intelectual brilhante

Theodore Kaczynski (1941). Este ex-professor de matemática da Universidade de Berkeley passou à história como um dos casos de intelectuais mais singulares do século (a revista People concedeu-lhe em 1996 o prêmio como uma das personalidades mais estranhas do momento). Um intelectual brilhante, segundo as declarações de seus companheiros e professores, porém de caráter antisocial, com um grande talento pela matemática, abandona sua promissora carreira universitária em 1969 sem maiores explicações, para dedicar-se a trabalhos semi-especializados, até que finalmente retira-se para os bosques de Montana, para viver como um ermitão em uma cabana.

Kaczynski confessou posteriormente que desde 1979 não havia cobrado nenhum tipo de salário, isto é, que viveu 17 anos sem remuneração, completamente autosuficiente, como Thoreau – o modelo dos luditas norte-americanos – na cabana Walden.

Ao mesmo tempo, desde 1978, e esta é a parte mais notória de sua “carreira pública”, envia pelo correio uma série de bombas artesanais – num total de 23 -, a diferentes personalidades da universidade (daí o apelido: Una-bomber) e de empresas de informática (entre eles Bill Gates), cujo resultado foram 22 feridos e mutilados e 2 mortos. A razão que argumentou para sua campanha terrorista é um tópico do neoludismo: o desenvolvimento tecno-econômico ameaça com a destruição do mundo.

Portanto, segundo seu raciocínio, todo aquele que colabore com o desenvolvimento da tecnologia é cúmplice do previsível genocídio da humanidade. 1995 foi o ano Unabomber por excelência, pois conseguiu que o “Washington Post” publicasse, pois prometeu que se isso ocorresse já não enviaria mais bombas, seu libelo entitulado:”Manifesto: Industrial Society and Its Future” (Sociedade Industrial e seu futuro), (tradução espanhola no “El manifiesto Unabomber”, Coletivo Likiniaño, 1999).

Espaço na mídia

E então o FBI enlouqueceu, começando uma campanha nacional com a distribuição de supostos retratos do terrorista, um rosto sinistro com bigode, oculto por trás de óculos negros e sob um capuz. A busca do inimigo público número 1 se estendia demasiadamente e ademais, o terrorista ganhava terreno no espaço da mídia. O contra-ataque da polícia interestadual não podia ser mais curioso: humilharam a Kaczynski chamando-o de terrorista a assassino em série, esperando com isso desacreditar seu Manifesto.

E justamente a chave do caso, mais que nos atentados, estava neste Manifesto. De estilo lacônico e severo, porém bem documentado e, segundo os especialistas, dá sequência à linha crítica contra a tecnologia do sociólogo francês Jacques Elull (com ecos de Mumford y Winner), este Manifesto não passou despercebido entre a intelectualidade norte-americana. Pois manifestava sem rodeios o desespero de uma ampla minoria alternativa – desde ecologistas a esquerdistas marginais – que vêem o progresso acabar com uma forma de vida “natural” e que vai impor outra dominação do império da tecnologia.

Por ele, este texto – um dos manifestos definitivos da nascente cibercultura junto à Declaração de Perry Barlow e o Manifesto de Dona Haraway sobre o cyborg – se começa a utilizar como livro de textos em cursos universitários (enquanto o FBI efetua infrutíferas buscas em vários campus suspeitos) onde é distribuido amplamente, tanto em papel como na Internet, o qual converteu-se em um pequeno best-seller da contracultura.

Washington Post

O Manifesto expressa, de forma radical, que nossa sociedade aproxima-se do desastre, afirmação que, por outra parte, o Clube de Roma mostra-se disposto a aceitar, apesar de que não compartilha com os remédios violentos de luditas como Unabomber. Já não adianta negociar reformas ou mudanças nos estabelecimentos tecno-industriais, e muito menos agora, envolvidos como estamos com a economia ultratecnológica e virtual dessa grande rede. Nem sequer a esquerda é capaz de encontrar um ponto de equilíbrio entre as idéias e os métodos para mitigar seus efeitos ou atrasar seu avanço, pois já faz tempo que perdeu-se o norte e conforma-se com as migalhas que o duro mercado livre lhe oferece.

Ainda que haja algo tão familiarmente norte-americano nessa visão, ao mesmo tempo populista e individualista, de Unabomber, que não é de se estranhar que algum tempo depois, mais tarde, o jornal “Washington Post” publicou um artigo com um surpreendente título “Ex ’pluribus’, Unabomber”, imitando assim a velha inscrição que aparece nas notas dos dólares: “de muitos, um só povo”. E o que acontece é que detemo-nos um instante a pensar, seguramente toma-nos um forte desejo de que Unabomber e os luditas podem ter algo de razão, e que provavelmente, de imediato ou mais tarde, dirigimo-nos até uma catástrofe global. Esta é a sensação que transmite o Manifesto, e aí reside seu particular atrativo.

La cárcel

Pode-se afirmar que Unabomber é uma espécie de “anarquista conservador”, defensor do individualismo norte-americano e muito distante de qualquer tentação comunista, o qual faz-se ainda mais interessante para a intelectualidade norte-americana. O indivíduo na solidão ou muito enrraigado em uma pequena comunidade – o neo-pioneiro ecologista -, é a única esperança para sobreviver distante dos fluxos de poder internacionais, das corporações multinacionais ou de instituições como a Organização Mundial do Comércio (OMC) ou o Fundo Monetário Internacional (FMI). Não é de se estranhar que, pouco depois da prisão de Unabomber, um dos anarquistas teóricos mais conhecidos e respeitados, John Zerzan, foi visitá-lo no cárcere.

E tampouco foi casual porque Zerzan, durante muitos anos, foi o candidato mais provável para ser o verdadeiro Unabomber (apesar de declarar-se pacifista). Muitos consideravam que sua idéia de um “Futuro Primitivista” parecia-se muito com os postulados de Unabomber, o que se confirmou realmente, segundo todos os indícios, no claro instigador intelectual das revoltas de rua de 1999 contra a OMC em Seattle e contra a recente reunião do FMI em Nova York.

Internauta e pacifista...

Estes são os herdeiros de Unabomber, a nova geração de luditas; jovens inconformados que se coordenam pela Internet para montar barricadas contra a globalização; o ludismo convervador, anti-tecnológico e sangrento, derivando até um ludismo possibilista, internauta e pacifista.

Unabomber, como se sabe, foi finalmente detido em 1998, sua exígua cabana de madeira transportada em um reboque para ser exaustivamente analisada e, diante das provas encontradas, finalmente acusado.

Depois de longo tempo do processo e um sem-fim de sutilezas legais de Unabomber e seus advogados, uma espera mais que provável pela condenação – a prisão perpétua sem indulto ou perdão, tal como foi pedido pelo juiz -, e pelo que parece, Walt Disney vai filmar o caso (suponhamos que devam incluir a delação de seu irmão, que cobrou um milhão de dólares de recompensa).

Ninguém parece defender hoje os métodos de Unabomber, moral ou estrategicamente, porém seu Manifesto seguirá inquietando-nos durante muito tempo.

Os velhos luditas nunca morrem...

Iñaki Arzoz y Andoni Alonso - São licenciados em Belas Artes e doutor em Filosofìa, respectivamente, pela Universidad del País Vasco. Tradução e adaptação do texto por Luiz Cirne.

Texto pentencente a biblioteca Bitniks.es, revista espanhola parceira há oito anos da NovaE, que os reedita e republica com exclusividade em português. O real é atual. Credibilidade não envelhece.
http://www.novae.inf.br/site/modules.php?name=Conteudo&pid=1009

sábado, 6 de dezembro de 2008

Prêmio Ludicidade/Pontinhos de Cultura

Prêmio Ludicidade/Pontinhos de Cultura
26 de Setembro de 2008 by Redação

Até o dia 8 de novembro, estão abertas as inscrições para o Prêmio Ludicidade/Pontinhos de Cultura, a ser desenvolvido no âmbito do Programa Nacional de Cultura, Educação e Cidadania - Cultura Viva, promovido pelo Ministério da Cultura, por meio da Secretaria de Programas e Projetos Culturais do MinC.

A iniciativa tem como objetivo premiar e também mapear entidades sem fins lucrativos e instituições governamentais estaduais, distritais e municipais que desenvolvam atividades sócio-cultural-artístico-educacionais que assegurem os direitos previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente e que desenvolvam atividades relacionadas com os saberes e fazeres da Cultura da Infância.

Além disso, esta iniciativa insere-se na Ação Ludicidade/Espaços do Brincar, que tem como finalidade promover uma política nacional de transmissão e preservação da Cultura da Infância, por meio de ações que fortaleçam os direitos da criança segundo o Estatuto da Criança e Adolescente, sensibilizado e capacitando profissionais de instituições públicas governamentais para implantação e/ou continuidade de ações lúdicas em espaços denominados ‘Pontinhos de Cultura’.

Poderão ser inscritos projetos sócio-cultural-artístico-educacionais relacionados com os saberes e fazeres da Cultura da Infância, realizados em parceria com entidades que atuam ou tenham como objetivo promover uma política nacional de transmissão e preservação da Cultura da Infância. Para cada uma das 200 iniciativas escolhidas será destinada o valor de R$ 18 mil, com investimento de R$ 3,6 milhões. O número total de premiações será distribuído regionalmente, obedecendo a proporcionalidade da demanda habilitada.
A análise das propostas recebidas será realizada por uma Comissão de Avaliação composta por representantes das Secretarias e das Representações Regionais do Ministério da Cultura, da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH-PR), do Conselho dos Direitos da Criança e Adolescente (Conanda) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), além de quatro personalidades de notável experiência.

Dentre os critérios para a seleção estão: experiência inovadora e investimento da entidade no seguimento de Cultura da Infância de sua região e no projeto cultural, artístico e educativo proposto; currículo do proponente; qualidade e originalidade do projeto apresentado; e interação e integração com instituições que promovam pesquisas na área.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

O HOMEM QUE ENGARRAFAVA NUVENS", BIOGRAFIA DE HUMBERTO TEIXEIRA.



Sérgio Gusmão
A PROPÓSITO DO FILME "O Jornal Folha de São Paulo, como sabem muitos de vocês, tem uma Revista chamada "SERAFINA". Na edição de setembro de 2008 pode-se ver uma entrevista com a filha de Humberto Teixeira, que foi produtora do Filme dirigido pelo pernambucano Lírio Ferreira, Denise Dummont, atriz que ficou famosa nos anos 80. Ainda não assisti ao filme, mas devo dizer que já o considero uma justa homenagem ao grande compositor e parceiro de Luiz Gonzaga., o Doutor do Baião. Antes que se possam levantar questões sobre esta famosa parceria, permitam-me transcrever aqui trecho do depoimento que HT deu ao comunicador e pesquisador cearense, Nirez.
É assim:
pergunta: Como foi esse contato com Luiz Gonzaga?

HT - É a história: O Luiz Gonzaga, tal como eu, como Lauro Maia estava fazendo os primeiros sucessos dele com a Mula Preta, com Xamego, com as músicas que ele fazia com Miguel Lima. Mas a vontade de Luiz era lançar a música do norte, como ele chamava. Ele não dizia do nordeste. Era a música do norte. Ele procurou o Lauro Maia e o Lauro disse:"olha rapaz, esse negócio de campanha, isso me apavora. Eu sou um homem indisciplinado, eu não guardo coisas nem compromisso de uma dia pro outro e tudo isso. De maneira que eu acho mais interessane você procurar meu cunhado Humberto Teixeira. ele também é compositor e faz músicas do norte... Ele é mais organizado". Um belo dia, eu estou no meu escritório de advogado lá no Rio, na Av. Calógeras, quando me procurou o Luiz Gonzaga. Se apresentou, eu o conhecia de nome e tal, mas foi a primeira vez que eu vi o Luiz Gonzaga pessoalmente. Ele me contou que tinha estado com Lauro Maia, o Lauro tinha me indicado... Aí falou da idéia dele de deflagrar a música do norte nos grandes centros, que ele tinha muitas idéias...Bem, nós ficamos, Nirez, naquela tarde, de quatro e meia até quase meia noite, nesse primeiro encontro. Eu fechei praticamente o escritório, como fazia sempre que vinha negócio de música e nós relembramos, retrospectamos em torno dos ritmos nordestinos, do Ceará, de Pernambuco, a terra dele... Naquele dia nós chegamos a duas conclusões muito interessantes. Uma delas é que a música ou o ritmo que iria servir de lastro para a nossa campanha de lançamento da música do norte, a música nordestina no sul, seria o baião. Nós achamos que era o que tinha características mais fáceis, mais uniformes para se lançar essa música. E outra coisa: naquele mesmo dia nós fizemos os primeiros versos, discutimos as primeiras idéias em torno de Asa Branca, não só a letra, como também melodicamente, essa coisa formidável que só dois anos depois, foi gravada, e que no dia em que gravamos, com o conjunto de Canhoto, ele disse assim: "mas puxa, vocês depois de um negócio desses, de sucessos, vêem cantar moda de igreja, de cego, aqui? Que troço horrível!!"...Mal sabiam eles que que nós estávamos gravando alí uma das páginas mais maravilhosas da música brasileira...
...Muita gente diz que eu sou o letrista das músicas de Luiz Gonzaga. Não existe isso.Muitas delas são integralmente minhas. Letra, música e tudo. Como outras são do Luiz. A nossa parceria, eu costumo dizer que não sei onde começa o poeta e termina o músico, é uma parceira indestrutível, muito amiga, muito fraterna. De maneira que o que não foi feito por ele, eu considero feito e vice-versa, a recíproca é absolutamente verdadeira. Nós temos um entendimento perfeito..."
trecho do depoimento "Eu sou Apenas Humberto Teixeira"
Equatorial Produções- 11/12/1977

domingo, 30 de novembro de 2008

El catalán Juan Marsé ganó el Premio Cervantes de Literatura


El cataMiembro de la llamada "generación de la década del cincuenta", Marsé es autor de novelas como Si te dicen que caí, censurada por el régimen franquista aún en 1973, y La muchacha de las bragas de oro que obtuvo el Premio Planeta en 1978 y fue llevada con gran éxito al cine. Otra novela de gran repercusión en su trayectoria es Rabos de lagartija que en 2001 recibió el Premio Nacional de la Narrativa española.

"Es un gran escritor que ha marcado a varias generaciones", comentó el poeta argentino Juan Gelman, miembro del jurado, y triunfador del Cervantes en 2007.lán Juan Marsé ganó el Premio Cervantes de Literatura
by el clarin

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

IMPÉRIO DOS SONHOS David Lynch descreveu como, um foco no dilema das mulheres



QUAIS INTERPRETAÇÇÕES SE DÃO AO IMPÉRIO DOS SONHOS

Uma interpretação
A atriz de Hollywood Nikki Grace recebe uma oferta para interpretar a infeliz Sue Blue, protagonista do novo filme do diretor Kingsley Stewart. Nikki não se detém mesmo quando descobre que está no remake de um filme polonês chamado 47, que nunca foi finalizado porque os atores principais se apaixonaram e acabaram assassinados com uma chave de fenda oxidada. Quando se permite ser seduzida por Devon Berk, seu parceiro na trama, o mundo transparente de Nikki se transforma. Os amantes chamam um ao outro pelos seus nomes da ficção e as fronteiras entre várias realidades diferentes se misturam. Realidade, sonhos, visão, cinema, assim como os passados, futuros e identidades dos protagonistas ganham lugar para que os personagens se movam livremente em uma narrativa na qual o diretor David Lynch descreveu como, um foco no dilema das mulheres. Que lugar existe afinal para os coelhos de seu seriado televisivo? Essa charada de personagens famosos, em que Lynch retorna ao surrealismo dos tempos de Eraserhead (1977), levou vários anos para ser feita, sem roteiro pré-estabelecido, e foi gravada com uma câmera digital Sony PD-1http://www2.uol.com.br/mostra/31/p_exib_filme_287.shtml50

domingo, 16 de novembro de 2008

wikipedia em questão pelo seu fundador-Jimmy Wales-DIZER AOS JOVENS QUE NAO USEM O WIKIPEDIA É O MESMO QUE PROIBÍ-LOS DO ROCK


Decirles a los chicos que no pueden usar Wikipedia es lo mismo que prohibirles el rock"
Criticada, vilipendiada, endiosada, pero sobre todo utilizada todos los días por millones de personas alrededor del planeta, representa un punto de inflexión en la forma de pensar el conocimiento y el enciclopedismo. Jimmy Wales, creador de Wikipedia, visitó por primera vez la Argentina y reflexionó sobre el pasado y el futuro de la obra con mayor número de autores que jamás se haya escrito.
Por: Guido Carelli Lynch


¿PROFETICO? "Cuando se inventó el telégrafo muchos pensaron que se acabarían las guerras en el mundo, pero llegó el siglo XX...", reflexionó Wales. Por Guido Carelli.
AnteriorSiguiente

1 de 3

JIMMY WALES, EL FUNDADOR DE WIKIPEDIA. Estuvo en Argentina por primera vez. Dio su parecer sobre el futuro de su hija pródiga, la relación con Google y dijo estar complacido por la victoria de Barack Obama.
AnteriorSiguiente

1 de 2

Aunque diga lo contrario y se vista a la moda, Jimmy Jimbo Wales continúa el legado que imprimieron los nombres de Montesquieu, Diderot, Votaire, Rosseau y los hermanos Black. "Yo sólo soy un tipo amigable", se diferencia el padre de la colosal Wikipedia, que vino a Argentina para participar de la academia Wikimedia, que se realizó de manera gratuita, este jueves en la Universidad de Belgrano.

Allí, ante una veintena de periodistas primero y, ante un ecléctico auditorio colmado de de curiosos más tarde, Wales se refirió al monstruoso engranaje de artículos que cambió para siempre la forma de pensar la ilustración y el enciclopedismo.

Pasaron menos de ocho años, desde que Jimbo y su ex colega Larry Sanger, imaginaron una enciclopedia en Internet, colaborativa, gratuita y sin fines de lucro. Si acaso, hubiera especulado con convertir su criatura en el octavo sitio más visitado en Internet, de seguro nunca fantaseó con la obra múltiple, con versiones en 264 lenguas, y con más de 11 millones de entradas independientes en la que evolucionó desde 2001.

Nadie, ni el crítico más sesudo supone todavía el cambio epistemológico que representa la todavía infante Internet. Wikipedia es a esta altura uno de los motores del Aleph virtual y, promotora de la Web 2.0, es uno de los bastiones que pretenden liberar el software y, lo más importante, compartir el conocimiento.

No obstante, no todo fue fácil para Jimbo, que tuvo que hacerle frente a las críticas del canon académico que señaló indignado cada error (u horror) casual o forzado de los miembros de la comunidad Wiki. En 2006, sin embargo, la prestigiosa revista Nature publicó un estudio que refutó de principio a fin las acusaciones contra la enciclopedia inacabable y viva al demostrar que el invento de Wales no tenía muchos más errores que la inmaculada Enciclopedia Británica. "Mucha gente se sorprendió entonces por la cantidad de errores que descubrieron en la Enciclopedia Británica, pero todos los periodistas comprenderán lo difícil que es hacer todo bien todos los días. Por eso, para nosotros lo más importante es averiguar lo que los miembros de la comunidad y los editores necesitan para trabajar con la mayor confiabilidad posible. No obstante, Wikipedia siempre tendrá errores, porque es parte de la condición humana", rememora y sentencia Wales.

Un político en campaña, un pastor religioso o el líder de una secta parece el hombre cuando repite una y otra vez a lo largo de la conferencia de prensa, su palabra preferida: comunidad. De su empresa Wikia –que nada tiene que ver con Wikipedia- dependen 10 mil comunidades especializadas. La más activa en español extrañamente es sobre Pokemon, el reconocido animé japonés. "Para que una Wiki empiecen a rodar, sólo se necesitan 5 o 10 usuarios formados y comprometidos que trabajen, pero sobre todo, que se diviertan", explica Jimmy Donal Wales.

-¿De dónde emergió su confianza en "la comunidad"?

-Al principio, no tenía esa fe. Cuando recién comenzó Wikipedia me costaba dormir a la noche, porque tenía la fantasía de que encontraría todo destruido cuando me levantara. Luego entendí que mucha gente tiene ganas de participar. Si la comunidad así lo quiere y cuenta, además, con las estructuras adecuadas, se convierte en algo factible.

-¿Cómo lidia con las posiciones antagónicas sobre hechos o personajes?

Wikipedia tiene una larga y fuerte cultura de neutralidad, con la que intentamos abordar temas espinosos como la historia y la política, entre otros. Si es posible argumentar y debatir, sin la necesidad de anular al otro, al final del día podremos llegar a una conclusión. Claro que hay excepciones y personas muy difíciles. Sin embargo, en líneas generales, es muy provechoso.

-¿Cuáles son las áreas más y menos desarrolladas de la enciclopedia?

-Diría que somos muy buenos en tecnología y ciencia, tenemos mucha historia y mucha cultura pop. Pero necesitamos más entradas referidas a bellas artes, sobre todo acerca de aquellas expresiones no tan difundidas. Por ejemplo, seguramente nos resta mucho por decir sobre la poesía antigua china.

-¿Cuál es el perfil de los colaboradores?

-Wikipedia no tiene estadísticas claras sobre quién contribuye, pero tenemos cierta idea, porque conocemos mucha de esa gente dentro de la comunidad. El grupo más grande es gente que tiene entre 20 y poco más de 30 años, con educación terciaria, aunque también hay gente mayor y más joven.

-¿Pero cuál supone que es su motivación a la hora de participar?

-Primero está la idea de que se trata de una enciclopedia libre. Es un concepto mayor que motiva a muchas personas. Sin embargo, pensar en un fundamento así ayuda sólo a veces, cuando por ejemplo, uno tiene un mal día. La razón más importante, es que disfrutan participando, lo incorporan como si fuera un hobby y, además es una forma de conocer gente inteligente, conversar, intercambiar visiones y pasarla bien.

-¿Qué grado de rigurosidad debe esperar hoy un usuario de Wikipedia?

-Nosotros consideramos a Wikipedia como un buen punto de largada para iniciar a cualquiera en un tema que desconozca. Otorgamos información básica para que después el usuario pueda profundizarla. Como en muchos casos la gente no necesita profundizar, entonces nosotros queremos ofrecer la mayor calidad posible.


Creciendo con Bush

La plataforma de Wales empezó por casualidad, luego de que se forrara como corredor de bolsa en Chicago. Reconvertido en filántropo digital organizó su primera experiencia enciclopédica online, Nupedia. La caída fue tan alta como propulsora, y Wikipedia hizo su aparición el 15 de enero de 2001. Cinco días después George W. Bush accedía por primera vez a la presidencia de Estados Unidos. Tuvieron suertes disímiles. Ahora Jimbo dispara: "No pude votar, porque estaba en Corea, pero estoy muy complacido con el resultado de las elecciones".

La voz de Wales en materia política no debiera pasar desapercibida. Wikipedia se transformó en un elemento de divulgación tan útil como poderoso. Acaso por eso desde las oficinas de la CIA decidieron "editar" la biografía del controvertido presidente iraní, Mahmud Ahmadineyad. No menos ilustrativo es, tal como recalca el propio Wales, el hecho que la mayoría de las 200 mil entradas de la Wikipedia en chino, hayan sido añadidas durante los tres años que la enciclopedia estuvo prohibida por Beijing. "Afortunadamente hay más gente que hable chino viviendo afuera de China que personas que hablen alemán", desafía Wales sobre el futuro de esa versión.

Sin embargo, fuera de la arena política y las incertidumbres económicas, deberá sortear en el futuro un obstáculo acaso más difícil: la competencia.

-¿Qué opinión le merece la aparición de Google Knol, la enciclopedia de Google?

-Tanto Google como nosotros, consideramos que no habrá competencia. Son productos distintos que apuntan a mercados diferentes. Por otra parte, Google Knol es muy reciente por lo que es muy difícil predecir qué sucederá.

El tiempo se acaba y alguien lanza una pregunta, que si no fuera por el alcance real y potencial de Wikipedia, acaso sonaría forzada.

-¿Qué lugar va a tener Jimmy Walles cuando se escriba la historia de Internet?

-¿Personalmente? No sé, no puedo decirlo. Lo que sí sé es que en el futuro la gente mirará para atrás y seguro la mayoría estará de acuerdo en que Wikipedia fue algo positivo. La idea de poder hacer una obra comunitaria, con gente de todas partes del mundo y colaborativa, tan útil como ésta, me parece una idea muy cool, la verdad. Estoy muy orgulloso de ser parte de esto.

-Las críticas, pese a todo persisten. Incluso hay profesores que se oponen a la utilización de Wikipedia...

Es necesario enseñarles a los chicos cómo usar Wikipedia, pero, la idea de que "Wikipedia es mala" es como decir que el rock and roll es malo, es como decirles que no pueden escuchar rock. Hay que aprender sus utilidades sus limitaciones, si no, es cierto, podrían usarla de manera poco correcta.

PINTA -feira de artes contemporânea -N York


Começou em Nova York a segunda edição da PINTA -feira Latina Americana de arte contemporânea , concebida e planejada por Mauro Herlitzka, Diego Costa Peuser e Alejandro Zaia.Entre outros Lerner participa

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

VIOLÊNCIA A MULHER E A ITÁLIA E A PRÓPOSITO O QUE LULA TRAMOU COM O PAPA


CARTAZ COM MULHER SEMINUA E COMO SE CRUCIFICADA É DIVULGADO NA ITÁLIA E CAUSA POLÊMICA, E A PROPÓSITO DE ROMA O QUE LULA ANDOU APRONTANDO DE PROMESSAS COM O PAPA SOBRE O ENSINO RELIGIOSO.

sábado, 8 de novembro de 2008

A America Latina e a Literatura

Termina o festival de porto de Galinhas em Pernambuco e se inicia um novo na Agentina
Em Buenos Aires, na terça próxima se iniciará em Malba o Festival Internacional de Literatura (Filba), que reunirá em cinco días quase 60 escritores e periodistas culturais internacionais e locais.

A idea é trazer uma cartografía da palabra que atravessa todos os soportes e formas de expressão. Desde a oralidade até la palavra digital, em sua versão mais moderna, como O blog.
Participarão entre outros desde oexperimentado filósofo italiano Gianni Vattimo, que inaugurará oi Filba na terça 12, a as 19.30, em Malba, até multifacético Pedro Lemebel ;.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

La voluntad y la fortuna".


La voluntad y la fortuna". A VONTADE E A fORTUNA é o mais nvo livro do autor Mexicano Carlos Fuentes, momento em que celebra seu aniversário de 80 anos e faz o lançamento de seu romance que perpassa O mexico contraditório entre economia e violência.

sábado, 1 de novembro de 2008

'Black music', de Arthur Dapieve, mergulha na violência com humor

Eu recomendo autor sério, com uma linguagem nova que resgata a cultura juvenil.
paulo



Arthur Dapieve nasceu no Rio de Janeiro, em 1963. Formou-se em jornalismo pela PUC-Rio, onde leciona atualmente. Repórter e editor de cultura, trabalhou no Jornal do Brasil e no Globo, onde desde 1993 assina uma coluna no Segundo Caderno. Também é colunista no site nominimo.com.br. Apresenta, com Marcelo Madureira, o quadro "Sem Controle", no canal por assinatura GNT. Tem cinco livros publicados, entre eles BRock – O Rock brasileiro dos anos 80 (editora 34) e Renato Russo – O trovador solitário (Relume Dumará







'Black music', de Arthur Dapieve, mergulha na violência com humor
André de Leones*, especial para o Jornal do Brasil


RIO - As metrópoles brasileiras, repletas de violência e barbárie, estão se transformando ou já se transformaram em verdadeiros playgrounds de maníacos e marginais. Muitos escreveram e muitos ainda escreverão a respeito. O romance Black music (Objetiva. 112 páginas. R$ 24, 90), de Arthur Dapieve, talvez se inscrevesse, à primeira vista, em uma certa tradição da literatura brasileira que chegou ao céu (ou ao inferno, o que também é bom) com o Rubem Fonseca de tempos atrás, aquele que engendrou O cobrador e A coleira do cão. Entretanto, e felizmente, uma vez que todos estão cansados de imitadores baratos de Fonseca, Dapieve surpreende ao partir para um outro tipo de abordagem.


A premissa poderia resultar em vários romances, quase todos muito ruins (não é o caso de Black music): no Rio, Michael Philips, garoto negro norte-americano, rico, fã de jazz e de basquete, é seqüestrado por três sujeitos usando máscaras de Osama Bin Laden. O líder do bando é um traficante branquelo apelidado de He-Man. Por ser o “dono do morro”, He-Man enfileira namoradas. Uma delas, Jô, fica encarregada de alimentar o seqüestrado. O triângulo está formado, e é claro que as coisas não vão melhorar: o pai de Michael (ou “Maicon Filipe”, como quer He-Man) enrola para pagar o resgate, os traficantes do morro estão em guerra com outros traficantes e o FBI (!), por conta de um mal entendido, começa a fechar o cerco.


Black music foge do óbvio graças à inteligência do autor, que estrutura o livro em três partes (além de um prólogo), cada uma narrada por um dos três vértices do triângulo. Pela ordem: Michael, He-Man e Jô. Faz-se questão de sublinhar as diferenças abissais entre os personagens de todos os modos possíveis, inclusive graficamente.


A primeira parte seria a mais convencional mas não menos interessante e terrivelmente engraçada, com o seqüestrado narrando os primeiros dias no cativeiro, seu contato com os bandidos e, claro, com a mulher do bandido. Em que uma coisa dessas é ou pode ser terrivelmente engraçada? Por exemplo, como os seqüestradores usam máscaras de Bin Laden, Michael acredita por um tempo que é refém de uma célula terrorista. Dapieve consegue achados como este: “Fiquei nervoso e comecei a contar os tiros como se eles fossem carneiros, na esperança de voltar a cair no sono”. Afinal de contas, conforme o próprio Michael diz: “A gente se acostuma com tudo”.


A segunda parte, narrada por He-Man, vem na forma de letra de rap. He-Man sonha em se tornar o maior rapper brasileiro e não economiza nas rimas para contar a sua própria história. Coisas como “Eu não sou D2, mas também tiro onda / Zoou comigo, vai parar no microonda” tomam as páginas. Na terceira e melhor parte, narrada por Jô, o autor recorre a um outro recurso para caracterizar a personagem: o uso de maiúsculas. Conforme somos informados desde a primeira parte, Jô sempre fala alto demais, e é gritando que nos conta sobre a irmã ex-prostituta que se casou com um gringo e mudou para a Suíça. Enquanto isso, a tragédia continua se avizinhando, tornando-se inevitável. Os momentos engraçados, seja pela fala da narradora (que afirma ter “loção de ridículo”), seja por algumas situações descritas, não param de se avolumar. O mal-estar resultante não é pequeno, uma vez que o riso está longe de aliviar o peso dos absurdos narrados.


O que salta aos olhos em Black music é a brutal incompreensão de cada personagem em relação aos demais. Impressiona, ainda, como toda e qualquer tentativa de aproximação ou de entendimento resulta, invariavelmente, em violência. Dapieve transforma o que poderia ser uma grotesca e irresponsável comédia de horrores em algo vigoroso, imaginativo e até mesmo carregado de algum lirismo.


*Autor de Hoje está um dia morto e Paz na terra entre os monstros, ambos lançados pela Record.