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sábado, 11 de novembro de 2017

MONIZ BANDEIRA : O BRASIL PERDE UM GRANDE INTELECTUAL captura do Face


Conheci a distância , por telefone, Moniz Bandeira, via Florisvaldo Mattos, seu conterrâneo e amigo; hoje tomo conhecimento do seu  falecimento aos 81 anos, ontem  10/11 em  Heidelberg, Alemanha, onde residia. Seguem abaixo texto da  captura de Florisvaldo-Facebook e matéria publicada pela Revista Brasileiros em 2015, assinada por  mim, em que destacava sua poesia além de sua obra de historiador e cientista político, lançando vistas a opressão  dos EUA sobre a A. Latina; lamento o desaparecimento de pessoas de peso e que cria um buraco negro neste país já em  desabamento sórdido.Paulo Vasconcelos





Florisvaldo Mattos

FOI-SE UM BRILHANTE ESCRITOR
Conheci Moniz Bandeira no Colégio da Bahia, onde fomos contemporâneos no curso secundário, ele estudando pela manhã e eu à tarde. Além de militante político desde a adolescência, depois combatente contra a ditadura civil-militar, membro do PDT, amigo de Brizola e de Jango, a cujos governos serviu, no Rio e em Brasília; cientista político de projeção internacional, Moniz Bandeira era também poeta, o que nos aproximou, até que se transferisse para o Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília, como professor de universidades e em atividades político-administrativas, mudando-se depois para a Alemanha, país em que passou a residir desde os anos 1990, exercendo a função de Adido Cultural no Consulado Geral de Frankfurt. Possui extensa bibliografia de ciência política. Escreveu também livros de poesia, sendo o primeiro "Verticais", publicado quando ainda residia no Rio de Janeiro, nos anos 1950. Por último, mais recentemente, já na Alemanha, publicou "Poemas para Margot", cuja orelha tive a honra de assinar, em atenção à amizade, à sinceridade, à admiração e à cordialidade sempre presentes entre nós, apesar da distância. Que descanse em paz, com o brilho de seu espírito, como gente e escritor.
Abaixo link copiado do blog de Dimitri Ganzelevitch.

DA GEOPOLITICA À POESIA






Luiz Alberto de Moniz Bandeira , Salvador, Bahia, 30/12/1935, é bacharel em Direito, doutor em Ciências Políticas pela USP, professor universitário e conferencista. Entre mais de 20 obras, destacamos: Presença dos Estados Unidos no Brasil — Dois Séculos de História, O Governo J. Goulart — As Lutas Sociais no Brasil (1962-1964) e os livros de poesia: Verticais (1956), Retrato e tempo (1960) e Poética (2007), este último editado pela Record e Fundação Pedro Calmon (BA).

Moniz,  de familia política , do Direito e do jornalismo. mora na Alemanha, Heidelberg, com sua mulher e filho. Indicado pela UBE ao Nobel 2015  (literatura), tem como um dos eixos de sua obra as relações internacionais – Brasil/ EUA /A. Latina.
Brasileiros falou com ele:

“…minha obra poética é pequena. Comecei a escrever versos (e prosa) aos 14/15 anos. Convivi com todos os poetas, inclusive o grande simbolista Arthur de Salles, José Luiz de Carvalho Filho, Elpídio Bastos e outros e me transferi ao Rio de Janeiro com 18/19 anos. Mantive relações de amizade com A. Frederico Schmidt, M. Bandeira, que apresentou meus livros na ABL, Carlos Drummond de Andrade e outros.
Comecei a publicar no A Tarde e no Diário da Bahia, com 16 anos. Niomar Moniz Sodré, prima, viu meus poemas, pediu-me para publicar no Correio da Manhã-RJ, aos 17 anos. A. F. Schmidt indicou-me para o Serviço de Documentação do Ministério da Educação. Verticais, em 1956, foi publicado aos 20 anos. A Editora Progresso, da Bahia, publicou Retrato e Tempo, em 1960. Em 1961, publiquei Ode a Cuba , Ed. Germinal, traduzida para o espanhol por F. P. Rodrigues, Revista Bohemia, de Havana,. Traduzi Caim, de Lord Byron, e Poemas do Cárcere, de Ho Chi Minh.”

Florisvaldo Mattos, amigo, poeta, formado em Direito pela UFBA, autor da orelha de Poética, diz: “ ...Eu e Moniz fomos contemporâneos - 1952; um jovem poeta, escrevia e declamava, a compor o perfil de ativo militante de contendas. Vem da aristocracia portuguesa e baiana, na qual despontava inclusive os Garcia D´Ávila, da Casa da Torre. Talvez aí esteja a sua vocação pela ciência política..”
Em prefácio à Poética, diz M.L.G. Lima:
Não, não há distinção entre o Moniz lírico daquele que faz de modo tão original, quanto preciso, os heróis da restauração pernambucana com os guerrilheiros do Vietnã. As lutas do passado e do presente se encontram.
O Poeta hoje
O poeta hoje não cantará heróis nem símbolos/À dor dos séculos os mortos despertaram/  Incendeiam-se mares, florestas e montanhas,
e marcha pela madrugada o exército dos sem rostos. O poeta hoje não cantará heróis nem símbolos.
Traz no peito a angústia das máquinas./ Travam-lhe a garganta baionetas sem lua.

Rompe nas suas mãos um sol feito de sangue /e os cavalos da fome puxam o carro da aurora/O poeta hoje não cantará nem símbolos.

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

VIOLÊNCIA...BAMBANS ,REVANCHISMO- M. VERUNSCHK.CAPTURA DO FACE

Onça Verunschk 06/11/2017


A admiração minha é impar, única por uma mulher que não titubeia na injustiça, na causa humana e tendo como ofício a letra, a palavra, o pensar, sobretudo e divulga-lo ,eis ela :a onça..paulo vasconcelos
4 h



uma articulação de mulheres escritoras que dividem entre si as violências que sofrem (ando chamando de violência editorial) por parte de escritores, editores, companheiros ou não, está em curso e em diálogo. tenho apoiado essas mulheres, escutado suas vivências, discutido questões que para mim são políticas e que, penso, não devem ficar à sombra do patriarcalismo protetor que tudo desculpa a esses homens. penso que não se trata de vingança, ou revanchismo, mas uma necessidade de jogar luz nas situações que privilegiam o surgimento (e acobertamento) dessas violências. desde que anunciei meu apoio a essa rede subterrânea quatro bambambans da literatura me excluiram aqui no fb (todos eles envolvidos em violências reais e simbólicas). não tenho dúvidas que sanções poderão vir, e não as temo. que sanções? ora, desde a exclusão em programações e curadorias, a boicotes em premiações, publicações, processos de invisibilização mais contundentes. coisa com a qual a maioria das mulheres escritoras, especialmente aquelas cujos trabalhos ainda não são muito conhecidos, sofrem diariamente. violência editorial, reafirmo. coisa com a qual mulheres escritoras têm que lidar, além da escuta de vários poréns: "ah, mas aquela ali é louca", ou "ela quer aparecer às custas dele" ou "mas ele é tão talentoso". porque tudo serve para silenciar uma mulher, não é?

quanto aos bambambans que me excluíram, é sintomático, não? mas podem me perguntar: por que você não os excluiu antes? ora, porque ainda acredito na educação, porque não é possível (é possível, eu sei) que tanto discurso de esquerda, de direitos das minorias, de defesa de causas sociais morra na praia do machismo pura e simplesmente. estamos aqui, sabemos o que está sendo feito e estamos criando estruturas de proteção e afeto. acreditamos que é possível desconstruir as práticas patriarcais de violência contra a mulher, entre elas a violência editorial. acreditamos que é possível derrubar as desconfianças que são plantadas entre as mulheres pelos "amigos". sabemos que ninguém é santo, mas todo mundo escolhe um lado. e vamos em frente.
um passo à frente e você não está mais no mesmo lugar, diz a música. a tentativa de voltar mil passos atrás não levará ninguém aos velhos locais de conforto.
imagem | Zoe Buckman
http://bit.ly/2AeFh1R

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

As rosas nao falam - Elton Luiz L. de Souza - capturas breves do Facebook



Nada como ser guiado pelo pensar com o  criar via as réstias da Filosofia e da poesia, aí está o parceiro, amigo e filósofo Elton Luiz L. de Souza falando via Face que aqui  copio:


Segundo Heidegger, o mundo atual confunde o “diminuir a distância” com o “criar proximidade”. A técnica diminui as distâncias, sem dúvida. Contudo, uma coisa é diminuir as distâncias entre seres no espaço, outra bem diferente é criar proximidade com o sentido. O telescópio diminuiu a distância entre a lua e meus olhos. Mas quando leio um poema sobre a lua, de que lua se trata? O poema não põe a lua mais perto espacialmente de mim, porém ele pode pô-la a tal ponto próxima de mim que a descubro dentro de mim, como o "devir-lunar" que sou.

Os cientistas olham as células com potentes microscópios e imaginam que isso os faz estarem próximos do que é a vida, o sentido da vida, porém eles olham a vida de fora. Quando Cartola nos diz que “as rosas não falam”, que rosas são essas? O que essas rosas têm que não têm as rosas que pomos em jarros? Um dia estas últimas murcham, porém nunca murcham as rosas das quais a canção de Cartola é uma aproximação, um chegar perto, sobretudo de nós mesmos: basta a gente cantar que elas desabrocham voz, sempre novas.

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

O fim do mundo.. capturas do Face

Acho que chegamos ao tempo em que se dizia, quando eu era pequena, que um dia o mundo ia se acabar.
De que serviu virarmos hippies, nos anos 70, pregando a paz, tendo de aturar até a morte de John Lennon, pelos que pregavam o ódio, que hoje em dia se espalhou pelo mundo por motivos que não dá pra entender, fazendo uma pessoa entrar num bar, num banco, na praia, num restaurante, nas favelas e matar todo mundo que lá estiver, inclusive a si próprio, o que demonstra não ser um motivo de vingança, como até pouco tempo atras, quando o assassino pobre queria se vingar dos ricos que se divertiam nesses lugares, roubando o seu dinheiro e tirando as suas vidas.
Hoje em dia o ódio generalizou-se, fazendo com que ricos, pobres e até milionários se matem junto com o povo reunido em algum lugar agradável, bebendo, dançando ou batendo um papo inocente.
Toda vez que ligo a televisão há um tiroteio numa das favelas do país, incêndio premeditado num colégio em Minas Gerais, feito por um ex-empregado do próprio colégio que se matou também, assassinato e suicídio cometido por um rapaz de 14 anos contra um colega de classe que cometia bouling contra ele, assassinatos de turistas na favela, assalto a bar em Paris , assalto a bar em Las Vegas, briga entre a Catalúnia e o resto da Espanha, todos junto com os suicídios dos assassinos, estupros em mulheres e crianças, pais que matam filhos, mulheres que assassinam maridos, maridos que assassinam mulheres, assassinatos de policiais, assassinatos de turistas nas favelas, artefatos nucleares mandados pela Coréia do Norte ameaçando o resto do mundo, guerra no Estado Islâmico, guerra na Síria, Iraque,Venezuela, fazendo a natureza participar desse ódio generalizado, produzindo vendavais, tornados, furacões, acabando com a praia da Macumba, me deixando apavorada como todos, e, particularmente, quando assisti pela TV a um palco que desabou enquanto estava sendo construído para um show da Ivete Sangalo, o que me fez achar que esse desabamento fosse pra matar a famosa cantora, o que, felizmente não aconteceu.
O que fazer contra isso tudo, principalmente no Brasil onde não há nem sequer a cópia de um governo que possa nos proteger?

Muita gente já está se mudando pra Portugal, onde logo houve um acordo outra vez com a natureza que se juntou com a Espanha provocando um incêndio.
Qual seria a solução?
Passeatas contra vendavais, terremotos, furacões, incêndios, assassinatos, se deixar levar de uma vez junto com o fim do mundo ou resistir e esperar os novos tempos que, certamente, um dia, virão junto com a luz?
Crônica de Maria Lucia Dahl.
Maria Lúcia Dahl é uma atriz, roteirista, escritora e colunista brasileira. Foi casada com o cineasta Gustavo Dahl que conheceu em Roma, na Itália, e de quem herdou o sobrenome Dahl.

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Olívia e seus tempos na música literária de Patricia Maês

Patricia Maês


Conhecer autores ao vivo, dialogar, sentir de perto a presença, por vezes afeta a percepção para as considerações críticas, ao menos para mim. Daí advindo elucubrações sobre a pessoa, do corpo presente, aferições várias e congeminações várias sobre a obra do entrevistado, daí ascende o imaginário que pescamos da sua presença. Muitas vezes não resulta em nada, o que não foi o caso. Sublinhe-se ainda que a autora é musicista e atriz. Esta matéria foi adiada por meses, talvez um ano, por questões editoriais de uma dada revista, que colaborava e que hoje já não circula.

Patrícia Maês passou-me um ar de plenitude e de uma escritora que parecia ficar escondida no sorriso, na postura, no som afetivo das palavras e no girar dos olhos, do corpo e de muito de afeto; assim devem aqui minhas considerações ser uma maionese frutal da presença da autora, e meu imaginário face à leitura da obra.

Como todo real é simbólico, viva a doce mentira da Literatura, portanto Tempos de Olivia - 2016, Curbzac, Recife PE - sua última obra, deixou-me um cheiro de mistério, que se desenrola a partir de uma espécie de crise criadora de uma dada escritora, claro, a personagem da obra, e ali se desenrola uma espécie de relato genético da criação, em que ascende a ansiedade, os questionamentos do estar, ser e para quê dizer?



Há uma espécie de diário existencial, o que faz a obra interessante pois ficamos com a dúvida - se é que fica de fato - se é uma biografia camuflada ou uma ficção. Bom, eu opto que toda obra tem um pé no imaginário de vida do sujeito mesmo com as palavras envergadas e tempos despistados; não criamos do nada, mas fiamos a malha literária liquidificando tudo. Eis uma obra a se ler com tato e com faro apurado.

A literatura  e  funções  


Sim, qualquer forma de arte tem função. Algumas manifestações constroem universos paralelos na subjetividade de quem aprecia, enriquece de referências para que se pense em si mesmo e no mundo. Outras são capazes até de destruir o que já há de subjetividade em uma pessoa, dependendo da violência com que uma linguagem muito pobre é imposta a essa pessoa e com que insistência. Esse é o caso da cultura de massa do momento, que é tão destituída de qualquer poesia e beleza que só colabora para dessensibilizar e empobrecer a capacidade cognitiva daqueles que estão expostos a ela. É tudo uma grande desconstrução, lamentavelmente.


A Escrita Início


Desde sempre escrevi minhas impressões sobre as coisas, fiz diários. Quando criança vivia cercada de livros e achava tudo aquilo muito interessante, sabia que podia significar diversão. Lia crônicas de Fernando Sabino, meu primeiro ídolo, e rolava no chão de tanto rir. Ele falava muito de seus amigos escritores nessas crônicas, e contava de seus encontros à tarde para um café, onde conversavam sobre o que faziam. Era o Paulo Mendes Campos, Rubem Braga, Hélio Pelegrino, e eu ficava tão fascinada com as histórias que imaginava que cresceria, iria morar no Rio como eles, e faria parte desses encontros. Eu nem atinava que com o tempo passando eles envelheceriam e morreriam. Depois acho que uma coisa definitiva foi ler, ainda na infância, o Érico Veríssimo. Peguei o livro “Música ao longe”, do meu irmão, e além de ter me identificado com a personagem jovem, percebi naquele final em que uma conclusão fica suspensa no ar - porque o autor não precisava dizer mais nada - o quanto era bonito lidar com essa sutileza, usar a linguagem escrita para sugerir tanta coisa às outras pessoas, pela simples criação de uma atmosfera através das palavras. Vi que era uma coisa poderosa.

 Música  participe. 


Sim, tudo o que vi nesses anos de formação foi muito decisivo, tanto na literatura como na música. Eu tinha acesso à discos de música erudita ao mesmo tempo que à música popular de todos os gêneros. Com isso fui criando naturalmente um discernimento entre o que tocava mais profundamente e o que não causava grandes alterações em mim. Na adolescência eu já escolhia com muito bom gosto meus caminhos, o que queria ir atrás e descobrir. As referências das minhas escolhas musicais são totalmente responsáveis pela construção do meu universo estético, e isso interfere na hora de escrever.


Ficção, o conto e o pulo 


Gosto da agilidade do conto, e fui experimentando esse tipo de texto ao mesmo tempo em que escrevia um romance, como uma espécie de trabalho paralelo para ter à mão coisas que me dessem um retorno mais imediato que o romance. Assim foi feito o livro “O céu é meu”.
Acho difícil responder o que não se projeta da autora na minha ficção, já que tudo o que escrevo de alguma forma me pertence, se não como experiência, pelo menos como modo de olhar as coisas da vida. O que posso dizer é que talvez não goste de fazer nada muito escancaradamente autobiográfico. Isso me incomodaria, pelo menos por enquanto.
Meus autores mais importantes são Guimarães Rosa, Machado de Assis, Graciliano Ramos, Goethe, Clarice Lispector, Proust, Virgínia Woolf, Lygia Fagundes Telles, Doris Lessing, e como já disse, o Érico Veríssimo. Fiz uma espécie de homenagem à Doris Lessing em Tempos de Olívia. O nome da mãe de Olívia é o nome da filha da personagem principal de “O verão antes da queda”, então Olívia é neta daquela mulher. E como autor vivo, para mim o maior é o Milton Hatoum.


A tessitura - e  pontos poéticos 
"quero escrever sob os céu se abrindo e dando aos quebradores as máximas   de pedras as máximas da santidade..Olívia pag 131 " 


Eu reconheço que há muita poesia na minha prosa, e acho que eu tento equilibrar isso um pouco para não transformar minha escrita em uma coisa hermética, algo assim. Por isso pode parecer que às vezes estou mergulhando em um pensamento totalmente poético e de repente fujo disso. Mas tem também muito a ver com minha formação musical. Eu escrevo como se estivesse fazendo música, sinto a melodia no tamanho das frases, nas pausas, e então é natural que eu mescle tudo com poesia, afinal também tem minhas referências das canções.
Escrevi Tempos de Olívia ao mesmo tempo em que escrevia contos, e apesar do conto oferecer um retorno mais imediato, porque ele pode ser mostrado, o romance me dá mais prazer. Gosto de lidar com o desenvolvimento da história no tempo, e o envolvimento com aquele universo durando, as personagens se transformando, fazendo parte dos meus dias.




*Patricia Maês é paulistana, do bairro da Aclimação, SP. Com formação musical, foi violinista em diversas Orquestras Sinfônicas em São Paulo nos anos 80 e 90, e lecionou violino. Atriz, participou do elenco no Centro de Pesquisas Teatrais de Antunes Filho. Dramaturga, realizou a montagem do espetáculo “Os ratos soltos na casa”, no qual além de autora foi também atriz. É letrista, parceira de vários compositores mineiros. Autora do livro de contos “O céu é meu”, em 2013, e do romance “Tempos de Olívia”, em 2016, ambos publicados pela Editora Cubzac. Patricia está  em processo de escrituração de um um novo romance.


Patricia Maês







Dramartugia

Os ratos soltos na casa – Peça teatral – 2007
O diário possível de Francesca Woodman – Peça teatral – 2015 (inédita)


Cinema

Leila e Lui – Roteiro longa metragem – 2001


Bibliografia


O céu é meu – Contos – 2013
Tempos de Olívia – Romance - 2016
Olímpia – (romance inédito)