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sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

A EMBRATEL DOS MEXICANOS E O TELEFONE LIVRE E A TELEFÔNICA DOS ESPANHÓIS E PORTUGUESES


Solicitei pedido de portabilidade de minha linha da da TELEFÔNICA PARA O LIVRE EMBRATEL. .Logo me enviaram um aparelho e após isto deveria ligar para um dado número em que se firmaria a portabilidade, pois estas eram as orientações recebidas por telefone quando tive a loucura de pedir a maldita portabilidade. Quando liguei eles afirmaram não ser possível fazer a portabilidade e só seria possível se eu eviasse a uma série de documentos: cic rg,-autenticados- comprovante de residência e carta em punho em que abriria mão da antiga linha e afirmando ser de minha propriedade, tudo com firma reconhecida; O motivo DESSAS EXIGÊNCIAS, segundo eles, era por ser meu caso atítipico -, ou seja, meu caso era atípico , mas não davam esclarecimento do porquê -atípico, e quando davam diziam que era para minha linha funcionar bem , ou outro atendente falava por haver um pedido de cancelamento, que eu desconhecia e assim foram os argumentos sem sustentação.Pedi cancelamento , pois me neguei a fornecer os documentos e passavam para o jogo do empurra empurra, impedindo-me de cancelar o pedido , mesmo TENDO me negado a fornecer os tais documentos, que eram imprescindíveis para a tal portabilidade .
Mesmo assim portaram meu número, sem eu consentir, aliás cancelaram.E mesmo eu tendo pedido a eles o cancelamento, e por sua vez,ter respondido a Telefônica, quando me ligaram para que eu confirmasse a portablidade por duas vezes e em ambas falei que NÃO, e ai o que aconteceu? Meu telefone está mudo há 7 dias. Quando alguém liga há uma mensagem -ESTE TELEFONE NÃO EXISTE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!Não me fornecem o número de protocolo da devolução do aparelho- A EMBRATEL para efeito de entrega nos correios com postagem não pagaAgora, tenho que pagar uma taxa a Telefônica para uma nova linha com resgate do antigo número.Por outro lado A Embratel não faz nenhum contato comigo, de acordo com o prometido pelo Telemarketing.
AGORA A EMBRATEL LIGA E A TELEFÓNICA NÃO CONSEGUE FAZER A TRANSFERÊNCIA E RESGATE DA LINHA , TENDO EU ME SUBMETIDO A COMPRAR UMA LINHA NOVA POR 110,00 REAIS E O TELEFONE CONTINUA SEM CONSEGUIR RECEBER CHAMADAS, APENAS FAZ , ISSO JA FAZ QUASE UM MÊS PROTOCOLO 48232876 .AS INFORMAÇÕES SÃO TOTALMENTE DESENCONTRADAS, CADA UM QUE DIZ UMA COISA QUE NAO BATE COM A OUTRA, E AGORA ME LIGARAM DA EMPRESA E PEDINDO QUE FOSSE ATÉ LÁ, PERGUNTEI EM QUE LOJA DA TELEFÓNICA? ELES NÃO SABIAM INFORMAR
Este é o país da ANATEL e onde Mexicanos Espanhóis, Portugueses e Italianos mandam na comunicação fixa e Móvel e está Chegando A VIVENDI -FRANCESES.

ISTO É O BRASIL DE LULA


Ainda não sou cadastrado
OBJETIVO:
PÚBLICO ALVO:
PERMISSÃO DE ACESSO:
INFORMAÇÕES FORNECIDAS:
CPF:
Senha:
Nova Senha:
Confirmação da Nova Senha:

A TELEFÔNICA INSISTE EM DESRESPEITAR CONSUMIDORES

CONTINUA AINDA A NOVELA PARA INSTALAÇÃO DA MINHA LINHA , JÁ POSTEI RECLAMAÇÃO NO RECLAME AQUI.
AGORA O PIOR DE TUDO É ELA QUERER SER EDUCADORA PELO SEU SITE:
EDUCAREDE DA SUA FUNDAÇÃO http://www.educarede.org.br/educa/index.cfm;
TALVEZ FOSSE MELHOR ELA SER EDUCADA, PARA NÃO SER LÍDER EM RECLAMAÇÕES E PROCON E ANATEL.
NÃO BASTOU O ESCÂNDALO DO SEU SPEEDY
VAMOS UNIR E POR A BOCA NO TROMBONE, PUBLICAR AQUI NA WEB TIRANDO-LHE A MÁSCARA SUA.
TENTEI FALAR POR TRÊS VEZES COM O


OMBUSDMANhttp://www.telefonica.com.br/residencial/atencaoaocliente/faleconosco/
ombusdman/
VEJAM QUANTAS PERGUNTAS E AO FINAL O QUE DEU:

Ouvidoria

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Você pode registrar agora seu pedido, lembrando que a Ouvidoria deve ser contatada somente após você já ter procurado a Rede de Atendimento da Telecomunicações de São Paulo S.A para informações e/ou queixas e mesmo assim continuar insatisfeito.


Se preferir, a Ouvidoria da Telefônica disponibiliza o telefone 0800 775 1212, para atendimento de 2ª à 6ª feira (exceto feriados) das 9hs às 17 horas. Caso tenha preferência pelo atendimento via internet, clique em continuar.

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quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

ARQUITETO ANSELMO DANTAS VISITA SÃO PAULO ASSINA CONTRATOS E VAI A BIENAL



O arquiteto, professor e pesquisador Paraibano vem a São Paulo para assinar contratos de obras, aproveita para ir a Bienal e Casa Cor, encontrando-se com amigos pesquisadores na área de Artes, e comenta sobre políticas públicas sobre Patrimônio Histórico no Brasil e no Mundo, face suas viagens de pesquisas entre América Latina , Europa e os EUA..
O arquiteto tem obras espalhada no país e, sobretudo, em C.Grande,sua terra natal, e também João Pessoa, capital de seu estado.Além de seu escritório de Projetos e Atelier em Campina Grande-PB, trabalha com a Prefeitura de sua cidade.

VERGONHA NACIONAL TELEFÔNICA E EMBATEL-PORTUGUESES ESPANHOIS E MEXICANOS DOMINAM O MERCADO

TELFÔNICA CONTINUA C/ PÉSSIMO ATENDIMENTO NO TLEMARKETING PROT 48232876 N CONSEGUEM INSTALAR TEL E FAZER FUNCIONAR VERGONHA E ANATEL.EU Paulo Alexandre Cordeiro de Vasconcelos-cpf-044502XXXX87,residente e domiciliado em São Paulo, Capital, a Av Paulista XXX, apto 103, Bela Vista, venho solicitar em definitivo, apoiado em todas as formas que a legislação vigente me concede direitos :
1-que conforme inúmeros protocolos, entre eles o último de pedido de cancelamento da portabilidade por eu não acatar solicitações de documentos sem as devidas explicações, tendo sido dito que meu caso é atítpicoe, sem no entanto explicar-me a atipicidade, afora maus tratos pelo setor de telemarketing, sempre passando de um para outro e nunca sendo atendido
2-que a EMBRATEL me forneça o número de protocolo para devolução do aparelho Nokia que me foi enviado e por motivos divergentes, e tratativas inúmeras de cancelamento EM DEFINITIVO DA portabilidade de meu número fixo 0113266XXX, uma vez que esta empresa não tem mais direito de pedir minha portabilidade;

3- Que a Telefônica resolva o problema de meu retorno a esta empresa, face meu telefone 3266xxxx não funciona só fazendo ligações para fora e não recebe; e o serviço de atendimento 10315 é inteiramente equivocado, não se entendem, mesmo com números de protocolos e gravações feitas.

COMENTÁRIO POSTADO
Parabéns pelo blog.
Embora pareça irrisória perto do que faturam as empresas multadas, a multa é regulada pelo Código de Defesa do Consumidor:

"Art. 57. A pena de multa, graduada de acordo com a gravidade da infração, a vantagem auferida e a condição econômica do fornecedor, será aplicada mediante procedimento administrativo, revertendo para o Fundo de que trata a Lei nº 7.347, de 24 de julho de 1985, os valores cabíveis à União, ou para os Fundos estaduais ou municipais de proteção ao consumidor nos demais casos.
Parágrafo único. A multa será em montante não inferior a duzentas e não superior a três milhões de vezes o valor da Unidade Fiscal de Referência (Ufir), ou índice equivalente que venha a substituí-lo."
E como a UFIR foi extinta em 2000, e não houve substituição, os valores das multas estão "congelados" desde então...
Grande abraço,
Nelson

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Corrupção em Brasília atinge PPS e PSDB

O escândalo que envolve o único governador do DEM no país, José Roberto Arruda, de Brasília, atinge em cheio agora também o PSDB e o PPS.

Os dois partidos da oposição, integrantes do governo de Arruda, são acusados de participar do esquema de corrupção pelo qual era distribuído propina, mensal e sistematicamente, a parlamentares, membros da administração do Distrito Federal e aliados.

Conforme noticia hoje o Estadão, um vídeo em poder das autoridades responsáveis pelas investigações, Nerci Soares Bussamra, diretora comercial da Uni Repro Serviços Tecnológicos Ltda, acusa o secretário de Saúde de Brasília, Augusto Carvalho do PPS, de chantageá-la pedindo propina para manter um contrato de R$ 19 milhões.

Parte do dinheiro, segundo o diálogo gravado, seria destinado ao presidente nacional do PPS, ex-deputado Roberto Freire (PE), nomeado pelo prefeito José Serra (PSDB) e mantido pelo prefeito Gilberto Kassab como integrante dos conselhos de administração das empresas mistas da Prefeitura paulistana, SPTRANs e SPTuris, com salário de R$ 12 mil mensais.

Fonte: http://www.zedirceu.com.br/index.php?option=com_content&task=view&&id=7888&Itemid=2

DEM teme revelações de Arruda

Durval Barbosa, ex-secretário de Relações Institucionais do governador José Roberto Arruda (DEM) e autor dos grampos telefônicos e das fitas de vídeo sobre o escândalo, disse em depoimento às autoridades policiais e judiciais que o PSDB também participou do esquema de Caixa 2 que teria sido montado pelo governador de Brasília.

De acordo com Durval, entre 2004 e 2006, o esquema recebeu R$ 56,5 milhões ilegalmente de fornecedores do governo do Distrito Federal. No depoimento, ele informou que quem recebia o dinheiro pelos tucanos era o presidente do PSDB-DF, Márcio Machado, também secretário de Obras de Brasília.

O DEM reuniu-se para ouvir explicações do governador Arruda e tratar de sua expulsão da legenda. Mas, recuou e saiu dividido do encontro, porque o governador, segundo os jornais, deixou claro: se for expulso, vai radicalizar e contar tudo o que sabe.

"Se vocês radicalizarem comigo, eu radicalizo" teria dito o governador ameaçando, conforme publicam os jornais, contar inclusive sobre dinheiro que saiu de Brasília para financiar campanhas eleitorais municipais do DEM no ano passado em todo o Brasil, entre as quais a da reeleição do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.

O DEM volta a se reunir hoje para deliberar se expulsa Arruda já da legenda, ou se lhe concede 16 dias regulamentares para se defender.

Fonte: http://www.zedirceu.com.br/index.php?option=com_content&task=view&&id=7887&Itemid=2

A Comissão de Anistia do Ministério da Justiça declarou por unanimidade Paulo Freire como anistiado


Ana Maria Freire emocionou a platéia lembrando da paixão do marido por Pernambuco e pelo Brasil. Foto: Gastão Guedes/Ciranda.net.
RETIRADO DE FAZENDO MEDIA VISITEM http://www.fazendomedia.com/?p=1659




“Hoje, Paulo, você pode descansar em paz. Sua cidadania plena sem vazios e sem lacunas foi restituída como você queria. Tome, Paulo, o diploma é seu”. Com essas palavras, a viúva de Paulo Freire, Ana Maria Freire, emocionou os presentes durante a sessão de julgamento do pedido de anistia política ao educador, realizado na última quinta-feira, em Brasília. A Comissão de Anistia do Ministério da Justiça declarou por unanimidade Paulo Freire como anistiado e concedeu a Ana Maria Freire uma reparação financeira de 100 mil reais pelos danos que a ditadura causou ao professor.

A cerimônia fez parte da programação do Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica. No auditório principal do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, cerca de três mil pessoas assistiram ao julgamento e aplaudiram de pé as palavras Ana Maria Freire e a decisão da comissão, que pediu desculpas pelos erros cometidos pelo governo militar contra Paulo Freire.

O relator do processo, o advogado Edson Pistori, narrou aos presentes a trajetória de Freire e a repressão que sofreu desde que a ditadura foi instaurada. Com o ato institucional nº 1, editado ainda no ano de 1964, o professor foi obrigado a abandonar as funções que exercia na então Universidade de Recife, hoje Universidade Federal de Pernambuco, já que foi aposentado compulsoriamente pelo regime.

O trabalho de alfabetização de jovens e adultos que Paulo Freire desenvolvia junto ao Ministério da Educação do Governo João Goulart, também foi interrompido. O educador passou 70 dias na prisão e em seguida, foi obrigado a fugir para o exílio. Com ajuda do embaixador da Bolívia, foi primeiro para este país, posteriormente para o Chile, se instalando aí durante alguns anos e seguindo depois para a Europa.

Durante 16 anos, um dos mais reconhecidos educadores brasileiros, teve que viver longe de sua terra, o que, segundo Ana Maria Freire, foi uma grande dificuldade para ele. Paulo Freire só pôde voltar ao Brasil em 1980. Ana Maria considera, inclusive, que o sofrimento pelo qual passou no exílio foi um dos motivos que causaram sua morte, em 1997.

“A perseguição que Paulo Freire sofreu, mais do que qualquer outro caso que já julgamos nessa comissão constitui um caso de perseguição política coletiva, que teve implicações para milhares de brasileiros. O pedido de desculpas deve ser feito também a cada cidadão e cidadã brasileira que ainda hoje não tem a possibilidade de reconhecer sua língua e de ler o mundo em que vive”, afirmou Edson Pistori.

anistia_freire_2Da esquerda para a direita o relator do pedido de anistia a Paulo Freire, Edson Pistori, o presidente da Comissão de Anistia, Paulo Abrão, a esposa de Paulo Freire, Ana Maria Freire e a vice-presidente da Comissão de Anistia, Sueli Belatto. Foto: Gastão Guedes/Ciranda.net.

Após a aprovação por unamimidade do pedido de anistia um grito forte soou da platéia: “Paulo Freire não morreu e nunca morrerá!”, vibrou um homem do meio do povo. A platéia respondeu com aplausos.

“Que cada um que esteja aqui possa multiplicar em alto e bom tom que o Brasil anistiou Paulo Freire”, finalizou o presidente da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, Paulo Abrão.

Forças armadas alegam ter incinerado arquivos da ditadura

Em coletiva de imprensa realizada após a seção de julgamento, o presidente da Comissão de Anistia, Paulo Abrão, afirmou que apesar de tecnicamente os arquivos brasileiros já estarem abertos, inclusive digitalizados e disponíveis para consulta, os documentos de órgãos das Forças Armadas não foram entregues. São eles: os arquivos do Centro de Informações da Aeronáutica (CISA), do Centro de Informações do Exército (CIE) e do Centro Nacional de Informações da Marinha (Cenimar).

Segundo Abrão, em um processo judicial movido pela Justiça Federal no Rio de Janeiro, as Forças Armadas informaram que incineraram esses documentos. Entretanto, Abrão explicou que existia uma legislação na época que previa que todo processo de incineração de arquivos precisava estar acompanhado de um termo e justificativa dessas incinerações.

“Quando questionados sobre onde estariam então os termos de incineração, já que os arquivos tinham sido incinerados, a resposta foi a de que os termos foram incinerados juntos com os documentos. Nós não aceitamos essa resposta, não se trata de uma questão de desconfiança a respeito da resposta oficial trazida pelas Forças Armadas, mas sim pelo fato de que algumas vezes, alguns desses arquivos têm vindo à tona”.

O presidente da Comissão de Anistia exemplifica com um episódio de 2008, quando a Comissão realizou uma audiência pública no Palácio do Planalto sobre a responsabilização dos torturadores. Em resposta à Audiência Pública, o Clube Militar, no Rio de Janeiro, realizou uma sessão de desagravo ao Coronel Brilhante Ulstra, reconhecido agente torturador da ditadura. No ato do Clube Militar, numa tentativa de difamação, foram apresentadas algumas fichas com nomes de personagens que hoje estão no governo e teriam sido fichados durante a ditadura.

“Isso para nós foi um indício muito concreto de que alguns desses arquivos ainda estão em algum lugar. Mais recentemente o Major Curió levou ao jornal Estado de S.Paulo uma série de documentos relativos à Guerrilha do Araguaia. Em cima desses exemplos, nós não aceitamos a resposta oficial de que os arquivos tenham sido incinerados ”, reafirma.

Abrão destacou que é muito importante que além do debate em torno dos arquivos oficiais também se reconheça a importância dos arquivos das vítimas, da história contada do ponto de vista de quem sofreu as perseguições.

“Essa versão da história ainda não teve o mesmo espaço público nos meios de comunicação”, concluiu.

Vivo, Claro e Oi recebem multas irrisórias da Anatel

É UMA VERGONHA UM DESDÉM DA ANATEL O VALOR DA MULTA APLICADA A ESTE OLIGOPÓLIOS DAS EMPRESAS DE TELEFONIA NESTE PAÍS, EU SOU VÍTIMA DA EMBRATEL TELEFONE LIVRE,TELEFÔNICA, e claro, A CLARO
TELEFÔNICA NA ARGENTINA DOMINA TELEFONIA, CANAIS DE TV E MÍDIA IMPRESSA PAULO A C VASCONCELOS


ABAIXO RETIRADO DO JORNAL HORA DO POVO http://bit.ly/52FfbJ


As operadoras de telefonia móvel Vivo, Claro e Oi foram multadas em R$ 4,59 milhões, resultantes dos péssimos serviços oferecidos aos usuários ou ao descumprimento de metas de qualidade, no linguajar do Plano Geral de Metas de Qualidade do Serviço Móvel Pessoal, referentes aos anos de 2007 e 2008.

A Claro (Telemex/AT&T) levou uma multa de R$ 2,672 milhões. A Vivo (Telefónica e Portugal Telecom), de R$ 1,327 milhão, pelos serviços ruins oferecidos em Minas Gerais. A Oi foi multada em R$ 613,3 mil.

As empresas de telefonia têm sido useiras e vezeiras em descumprir meta e regras estabelecidas. A multa da Anatel é irrisória diante dos enormes lucros obtidos pelo setor às custas do consumidor, em grande parte remetidos pelas estrangeiras para o exterior.

A operadora de telefonia móvel Claro encerrou o terceiro trimestre deste ano com um crescimento de 16% na receita em relação a igual período do ano passado, totalizando R$ 2,9 bilhões.

Em 2008, segundo a publicação “Valor 1000”, a Vivo teve um faturamento de R$ 14 bilhões e 249 milhões e um lucro líquido de R$ 994 milhões, o que representou um aumento de 129,9% na comparação com o ano anterior.

Segundo dados da Telebrasil, entidade que reúne as teles, em 2008, a Telefónica, Embratel, Oi, Vivo, TIM, Brasil Telecom e Claro faturaram US$ 58,1 bilhões de dólares, mais da metade do faturamento das 200 maiores empresas de tecnologia instaladas no país que faturaram US$ 110 bilhões.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

LULA O CARISMÁTICO EN ARGENTINA - em JORNADA MICHEL FOUCAULT ARGENTINA

JORNADAS INTERNACIONALES MICHEL FOUCUALT 26y 27 de noviembre de 2009 BUENOS AIRES
Da esquerda para direita segundo Aldo Ambrózio ,terceiro Paulo A C Vasconcelos





Profa. Cristina López- UBA foto Paulo Vasconcelos









Durante o encontro de JORNADA SOBRE FOUCAULT na Biblioteca Nacional de Buenos Aires,eu e o Prof Aldo Ambrózio-com a comunicação :Gobernamentlidad neoliberal:disciplina, biopolítica e empresariamento da vida, a semana passada, e ao elogiar uma professora da UBA-CRISTINA LÓPEZ,após sua comunicação-su ponencia- El cuerpo en M Foucault: Disciplinas,biopolítica,gobernamentalidad, me disse ela: 'Encatada pero no soy tan carismática como su presidente'
Lula é figura de proa na Argentina, mas já reconhecido como líder Latino Americano e de um país Imperialista em relacão à Argentina 'a '

Série de TV britânica usa deficientes físicos para satirizar reality shows

http://bit.ly/4bG2IORetirado da BBC Brasil


Atores da minissérie 'Cast Offs' realmente sofrem de deficiências (Foto: Channel 4/Divulgação)

Estreia na semana que vem, na Grã-Bretanha, uma minissérie que satiriza os populares reality shows de uma maneira inusitada: todos os personagens e os atores que os interpretam têm uma deficiência física.

Cast Offs ("Largados", em tradução livre), do canal de TV aberta Channel 4, conta a história de um grupo de deficientes convidados a ir para uma ilha remota do litoral britânico e fazer parte de um reality show no estilo do brasileiro No Limite.

A série terá inicialmente apenas seis episódios. Cada se concentra em um personagem - um jovem em cadeira de rodas, uma anã, uma grávida com deficiência auditiva, um deficiente visual, uma vítima da talidomida e outra acometida pelo querubismo (doença genética que causa anomalias na face).

Para críticos britânicos, a minissérie representa uma inovação na maneira como a televisão apresenta pessoas com deficiências.

"Não é que a televisão os ignore. Mas em geral eles são confinados a papéis de vítimas ou de "superaleijados", que triunfam pelo heroísmo", escreveu Andrew Billen, do jornal The Times. "Cast Offs poderá ser a primeira obra de ficção da TV que não pede que tenhamos pena do deficiente."

Sátira

Um dos produtores da série, Joel Wilson, disse à revista americana Time que quis criar algo satírico que iria "mexer com a maneira como a deficiência física é vista".

"Queríamos mostrar que os deficientes não são nem mais nem menos problemáticos do que qualquer outra pessoa", afirmou.

Segundo o jornal The Guardian, uma pesquisa recente da Independent Television Commission, 79% dos telespectadores britânicos dizem que não se importariam se um deficiente físico apresentasse um noticiário do horário nobre.

Outros 60% acreditam que os deficientes físicos deveriam aparecer mais, em uma variedade de funções.

Uma minoria, no entanto, ainda resiste à ideia. Em fevereiro, alguns pais reclamaram do fato de uma das apresentadoras de um canal infantil da BBC não ter parte do braço direito, um defeito de nascença.

A BBC, no entanto, defendeu a presença da apresentadora, que continua no canal.

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segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Bush teve Ben Laden na mão mas deixou-o fugir

BY diário de notícias pt
ISTO ERA DE SE ESPERAR POIS BUSH PAI FOI SÓCIO DO MESMO-BIN LADEN-obs palavras minhas paulo vasconcelos



MATÉRIA ABAIXO POR HUGO COELHO DIÁRIO DE NOTICIAS PT


Exército dos EUA encurralou o líder da Al-Qaeda nas montanhas mas os generais proibiram ataque em massa. Relatório do Senado foi divulgado dias antes de Obama anunciar o impopular reforço de tropas

A ordem era clara como num cartaz do faroeste: "Procurado, vivo ou morto". Apesar da ordem dada pelo Presidente George W. Bush em 2001, três meses depois dos atentados de 11 de Setembro, os EUA deixaram escapar Ussama ben Laden. Tropas americanas tiveram o líder da Al-Qaeda encurralado numa gruta nas montanhas de Tora Bora, no Afeganistão, mas permitiram que fugisse para o Paquistão sem um ferimento.

Um relatório do Senado, agora divulgado, culpa os generais pela decisão desastrosa de proibir uma ofensiva em larga escala no momento em que Ben Laden estava vulnerável e ao seu alcance. O Congresso considerou ainda que o falhanço em capturar ou matar o terrorista abriu caminho à revolta dos talibãs que hoje ameaça Afeganistão e Paquistão, onde se refugiaram depois da invasão do primeiro liderada pelos EUA.

Amanhã, o Presidente Barack Obama deverá anunciar à nação o envio de 30 mil homens para o Afeganistão. Os generais avisaram que o reforço de tropas é crucial para vencer a guerra. Mas a decisão divide os americanos que temem que o Afeganistão se torne no novo Vietname.

Perante este cenário, analistas sugerem que a divulgação do documento é uma tentativa de justificar a decisão de Obama com os erros dos chefes militares de George W. Bush e do seu secretário da Defesa, Donald Rumsfeld.

Os congressistas reconheceram que "tirar o líder da Al-Qaeda do campo de batalha há oito anos teria eliminado uma ameaça extremista para todo o mundo". Mas acrescentaram: "As decisões que permitiram a fuga para o Paquistão fizeram de Ben Laden uma figura simbólica que continua a atrair muito dinheiro e a inspirar fanáticos no mundo. O falhanço em acabar o trabalho foi uma oportunidade perdida que alterou o curso da guerra no Afeganistão e o futuro do terrorismo internacional."

O relatório, encomendado pelo senador John Kerry, foi elaborado pela comissão de Relações Internacionais do Senado dominado pela maioria democrata - partido do Presidente. No passado, Kerry, que foi candidato presidencial derrotado em 2004, já havia falado no erro, mas não mostrou provas.

Desta vez, o Congresso, com base em informações desclassificadas e entrevistas com participantes, afirma categoricamente que as tropas americanas sabiam da localização de Ben Laden e tinham condições para lançar um assalto com milhares de tropas. Porém, o secretário da Defesa Donald Rumsfeld considerou que não havia certezas de que o terrorista estivesse na gruta e temeu que uma presença militar maciça complicasse a missão. Por isso, os generais deixaram na retaguarda a maior parte das tropas, aumentaram os bombardeamentos aéreos e enviaram cem comandos apoiados por milícias afegãs bater o terreno à "procura da presa".

Ben Laden, que alegadamente chegou a escrever o seu testamento, acabaria por conseguir fugir, sem oposição e com os guarda-costas, e refugiar-se na região tribal na fronteira com o Paquistão, onde, ao que julgam os peritos, ainda hoje continuará escondido.

A não-captura de Ben Laden foi o primeiro fracasso da Guerra ao Terror de Bush. Quase um ano após chegar à Casa Branca e ter feito da guerra no Afeganistão uma prioridade, Obama não conseguiu, até agora, apanhar o terrorista.

O líder da Al-Qaeda é um dos criminosos na lista dos dez mais procurados pelo FBI. A polícia federal americana oferece 25 milhões de dólares (16,7 milhões de euros) a quem der informações que conduzam à sua capturado. No site do FBI lê-se que o saudita de 52 anos, que ordenou os atentados contra as embaixadas americanas no Quénia e na Tanzânia em 1998 além do 11 de Setembro, é canhoto e apoia-se numa bengala.

domingo, 29 de novembro de 2009

O blecaute e a Anas (Agência Nacional de Sabotagem)

Por: Mauro Carrara

Para derrubar o presidente operário, ou impedi-lo de fazer o sucessor, vale recorrer a absolutamente tudo, da falsa denúncia às mais modernas técnicas de sabotagem.

E, agora, Arthur Virgílio, Ali Kamel, Frias Filho, FHC e José Serra conseguiram um “apagão” monumental para escurecer a imagem de Dilma Rousseff.

Antes de se debater o caso, cujas causas seguem envoltas na névoa do desconhecimento, vale uma análise do sistema regular de desestabilização da coisa pública.

No caso brasileiro, esses mecanismos de terrorismo funcionam basicamente em duas dimensões: informacional e técnica.

O objetivo é emperrar o funcionamento da máquina federal e atirar a opinião pública contra o presidente e seus aliados.

Nos últimos sete anos, a Agência Nacional de Sabotagem (Anas) promoveu inúmeros atos criminosos para desestabilizar as instituições, promover o caos e, assim, tentar devolver o poder às elites conservadoras.

Mas o que é, efetivamente, a Anas?

Trata-se de complexa e riquíssima corporação dedicada à realização de operações pontuais de destruição da imagem do governo.

Compõe-se de políticos golpistas, homens de negociatas (não confundir com homens de negócio), latifundiários, marqueteiros, publicitários e representantes das principais cadeias de comunicação do país.

As ações da Anas podem ser planejadas com meses de antecedência. Mas há pessoal especializado em detonar crises em apenas algumas horas.

A norma é fazer com que um escândalo suceda outro, que a série de desastres jamais tenha fim.

Ou seja, cada vez que um foco de incêndio é apagado, cuida-se para que outro seja aceso imediatamente.

A ação do Anas é sempre coordenada. À desconstrução de um mecanismo, especialmente nos serviços públicos, segue-se a violenta ação de mídia, destinada a apontar os culpados na esfera do governo.

Velhos arapongas e fiéis escudeiros do atraso realizam boa parte do trabalho sujo, especialmente no campo do vazamento e contaminação de informações.

Aviões, epidemias e prova do Enem

Nos últimos anos, os infiltrados, espertos do “duplo emprego”, agem diariamente nas casas públicas.

É frequente o sumiço de documentos, a “queda de sistemas informatizados” e a farta distribuição de bilhetes anônimos com denúncias e ameaças.

Sofre, por exemplo, quem trabalha de verdade em ministérios e escritórios da estrutura previdenciária ou da Receita Federal.

As grandes sabotagens acabam produzindo ecos na mídia. Ninguém se esquece do caos artificialmente criado no sistema de controle aéreo.

Esse braço do movimento de desestabilização era dirigido claramente por botinudos empijamados, muitos deles filiados a organizações de ultra-direita.

Nessa frente, a Anas vibrou com o desastre do avião da TAM, em Congonhas, em 2.007.

Seguiu-se a divulgação da teoria “grooving” e a acusação de Ali Kamel ao governo federal. E, imediatamente, os golpistas saíram às ruas, encamisados pelo movimento “Cansei”.

Talvez confiante no sucesso da intentona, alguns de seus articuladores botaram as cabeças para fora da toca.
Foi o caso do presidente de uma poderosa multinacional de eletroeletrônicos e do capo de um das maiores agências de publicidade do Brasil.
Esse propagandeiro baiano, aliás, foi o mesmo que tratou de disseminar o terror psicológico em seu segmento após a queda do Lehman Brothers, em Setembro de 2.008.

Há inúmeros casos de ações de sabotagem puramente midiática. Uma delas foi liderada pela palpiteira que serve de articulista para o jornal da família Frias.

A boneca “Emília” das redações instaurou o pânico na população, propagandeando o avanço irrefreável da peste amarela.

Por conta desse ato de sabotagem, gente incauta perdeu a vida ao tomar doses desnecessárias da vacina.
O mesmo jornal, em outra ocasião, construiu uma peça ficcional de terror, ao antecipar que milhões de brasileiros contrairiam a Gripe Suína, e que muitos morreriam por causa da doença.

O abilolado Hélio Schwartsman escreveu que a moléstia atingiria até 35 milhões de pessoas em dois meses. Também afirmou que de 3 milhões a 16 milhões de brasileiros precisariam de atendimento médico.

Na época, a Anas mobilizou-se também para dar voz à nova Francenilda, a receiteira mulher do ex-ministro de FHC. O alvo? Dilma Rousseff.

Mais adiante, a agência compôs o roteiro sinistro e bizarro da divulgação antecipada da prova do Enem.

Primeiramente, estranha-se (?) que a gráfica palco da farsa seja ligada a uma das empresas jornalísticas que encabeçam o permanente movimento golpista.

Os responsáveis oficiais pela sabotagem, na verdade, não procuraram simplesmente auferir do ato criminoso o lucro fácil e rápido.

Ao contrário, empenharam-se em entregar a prova aos dois maiores jornais de São Paulo.

Os ladinos sabiam, obviamente, que jamais receberiam os tais R$ 500 mil exigidos em troca dos exemplares do exame.

O motivo presumível? Queriam se passar por meliantes comuns.

No caso do Estadão, note-se que um dos bandidos fala em “derrubar o Ministério”.

Logicamente, o pessoal da Anas tem como proteção a tradicional barreira de laranjas e colaboradores voluntários do baixo clero sabotador.

O pânico do blecaute

A mídia já trata de associar de confundir fatos e conceitos, associando o blecaute de 2009 à crise estrutural do sistema, obra do governo privateiro de Fernando Henrique Cardoso.

No início da década, o Brasil sofreu um colapso no sistema energético. Simplesmente, não havia como atender à demanda.

O país se apagou por decreto governamental e retornou ao tempo da vela e da lamparina. O prejuízo ultrapassou a casa de US$ 50 bilhões, segundo os cálculos mais modestos.

Na época, a indústria e o comércio puxaram o freio. Sobre o Brasil, deitou-se a sombra pesada da incompetência tucana.

No governo Lula, o sistema foi inteiramente remodelado. Usinas geradoras foram construídas em tempo recorde. Novas linhas de transmissão ampliaram a malha de transporte de energia.

O Brasil, hoje, produz energia suficiente para atender à demanda do crescimento econômico.

Somente o desejo de enganar a opinião pública, portanto, justifica a comparação entre o blecaute pontual de 2009 e a crise energética do início da década.

No caso dos eventos de 10 e 11 de Novembro, convém considerar, sim, a hipótese de sabotagem.

Em várias ocasiões, os serviços de inteligência norte-americanos apontaram a ação de hackers como causa de blecautes regionais no Brasil.

“Coincidentemente”, há poucos dias, foi esse o assunto do programa “60 minutes”, da rede norte-americana CBS.

Convém lembrar que um hacker não é necessariamente um moleque espinhudo que usa tênis All-star e tenta conquistar o mundo enquanto bebe o Nescau espumante que a mamãe lhe preparou.

Há hackers muito mais sofisticados, que vendem seus serviços a grupos de interesse nos campos da política e dos negócios.
O grande problema é que dificilmente uma instituição sabotada e hackeada divulga a verdadeira natureza desses golpes.

Ao admitir que foi sabotado, qualquer governo expõe-se como vulnerável.

Menos mal, por enquanto. Temos luz. E, desta vez, não houve fogo, explosão e vítimas fatais.

O folheiro, Benjamin, Dreyfus e a Cadeia

Por: Mauro Carrara

Muita gente inocente dormiu na cadeia. Uma dela foi o capitão Alfred Dreyfus.

Em 1894, o jovem oficial da artilharia francesa foi condenado à prisão perpétua. O motivo: a suposta revelação de segredos militares aos alemães.

Dreyfus era inocente. Dois anos depois, comprovou-se que o culpado era Ferdinand Esterhazy, um major do exército francês.

Mas Dreyfus continuou detido. Foi acusado novamente, com base em falsos documentos produzidos por um oficial da contra-inteligência, Hubert-Joseph Henry.

A campanha de calúnia tinha como um de seus principais líderes um jornalista, Edouard Drumont, publisher do La Libre Parole, uma publicação claramente identificada com o anti-semitismo.

Dreyfus contou, sobretudo, com a defesa apaixonada de Émile Zola, cujo artigo "J'accuse", no L'Aurore, foi fundamental para colocar às claras a farsa oficial reacionária.

Em 1906, depois de longa luta, Dreyfus foi reabilitado. Jamais foi indenizado pelos anos na cadeia.

Muitos criminosos, entretanto, jamais passaram perto do cárcere.

É o caso, por exemplo, do proprietário de jornal que, em São Paulo, colaborava com os torturadores e assassinos empregados pelo Regime Militar.

Esse elemento nunca dormiu num banco de concreto atrás das grades, nunca comeu feijão estragado, tampouco tomou sofreu em sessões de eletrochoque.

Impune, pôde educar seu herdeiro para a iniquidade.

Criou um lagarto de rasteiro caráter, invejoso e fraco, capaz de valer-se da calúnia e da difamação para atingir seus objetivos.

Esse dublê de jornalista, falso intelectual, despreza a lei e escarra nos mais básicos códigos de civilidade.

A acusação a Lula no episódio "estupro" agrega mais uma nódoa à ficha do empresário canalha da desinformação. O interesse? Derrubar a candidatura daquela que rotularam de terrorista.

A imprensa paulistana poderia citar oito verdades, ou não, por elegância:

- que o tal Benjamin não merece a confiança dos próprios parentes, tido como vil, traiçoeiro e dado a mentir por capricho;

- que o próprio publisher golpista assediava jovens rapagões no ambiente profissional;

- que a companheira ocasional do tal o ridicularizava entre as mesas da redação, apontando nele a psicopatia violenta e a ausência da virilidade;

- que a malta reacionária de "Óia" pratica todo tipo de perversão, a exemplo do capo que se diverte excentricamente nos hotéis engordurados do Centro paulista, e que carrega o trauma de um largo pepino resistente;

- que o augustíssimo articulista de "Óia", tão interessado no elogio a Benjamin, imita a Arno e aspira o pó nos banheiros das redações que dirige;

- que o major tucano carateca do golpe é o mesmo que aprecia "carnes novas" e livrou seu comparsa amazonense da CPI da Exploração do Menor;

- que um ex-presidente da República esconde seus rebentos por aí, em esquemas pagos pelos barões da mídia monopolista;

- que o tal repórter do niuiorquitaimes brincava lascivamente com jovens índias na Amazônia.

O fim de novembro poderia brindar o país com celas frias para quem realmente merece.

Uma sombria para o Edouard Drumont paulistano, por exemplo.

Outra imperial ao canalha ressentido e desqualificado. Pois se dá a Cesar o que é de Cesar.

Mas o que esperar da suprema justiça? Lá no alto, pois, vale mais o mimo dantesco.

E o honesto Dreyfus, aqui, continuaria detido pelo resto da vida.

sábado, 28 de novembro de 2009

"Talvez o meu próximo filme seja sobre Obama".. M.MOORE


http://dn.sapo.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=1431070&seccao=Cinema
Estreia-se hoje 'Capitalismo: Uma História de Amor', o novo documentário realizado por Michael Moore, que aproveita a crise económica e financeira mundial para atacar e condenar o sistema capitalista. O DN entrevistou Moore no Festival de Veneza, em Setembro, onde o filme teve a sua antestreia mundial.

Qual é, precisamente, o tema deste seu novo filme, Capitalismo: Uma História de Amor?

Eu falo do sistema capitalista e tento relacionar a presente crise económica com certas irregularidades graves que foram cometidas, com a desregulação financeira, o fiasco da indústria automóvel americana, ultrapassada pela europeia e pela japonesa, a influência que a Goldman Sachs tem em Washington, a especulação com casas de pessoas que foram despejadas na Florida, o desemprego entre a classe operária etc. E analiso também os valores do capitalismo em relação à ética cristã, e concluo que são incompatíveis.

Mas o que é que o levou finalmente a fazer um filme sobre o capitalismo?

Há 20 anos, em Roger e Eu, o meu primeiro filme, mostrei e denunciei o que sucedeu quando a General Motors, a companhia mais poderosa do mundo, decidiu abandonar a minha cidade natal, Flint, no Michigan. Sou filho de um operário da indústria automóvel, e hoje, 20 anos depois, essa mesma empresa declarou falência. A crise hoje propagou-se a uma escala quase universal. E esta ameaça avança sem que ninguém a detenha.

Quem são, na sua opinião, os culpados deste estado de coisas?

São muitos. Wall Street, os bancos, o governo americano, o sistema, os dirigentes incompetentes, sem moral nem ética. Até que os mecanismos do poder mudem, as coisas irão de mal a pior. Não sou um especialista em economia, mas vejo o que acontece à minha volta. Há famílias que acabam a viver na rua porque não podem mais pagar as prestações das suas casas.

Barack Obama representa uma esperança de mudança?

Com Obama, terminaram oito anos de loucuras nos EUA. Tenho esperança e confiança no que ele fará, e tem um discurso ético de enaltecer. Mas estou preocupado que os Democratas possam começar a retirar-lhe apoio, e temo sobretudo a influência que a Goldman Sachs poderá ter sobre este governo. Talvez o meu próximo filme seja sobre Barack Obama...

Você ataca o capitalismo mas os seus filmes têm lucrado e milhões de dólares. Não se terá tornado, sem querer, num pequeno capitalista?

Não me faça rir! Não comprei nenhum iate com os lucros dos meus filmes. Eu reinvesti sempre o dinheiro que ganhei com eles, para fazer outros. O sucesso não é uma questão ideológica.

Mesmo entre grupos liberais, de esquerda, e não só à direita, há resistências e críticas à forma agressiva com que você denuncia, nos seus documentários, os erros e as injustiças políticas, sociais e económicas dos EUA.

Mesmo antes de verem os meus filmes, as pessoas já têm uma certa resistência à minha figura, aos meus 140 quilos e ao meu hábito de usar um boné de basebol. Eu venho de uma cidade operária e falo como um homem da classe trabalhadora.

Quem são os seus espectadores?

Todos aqueles que não querem viver num mundo sem um sistema de saúde digno, onde cada pessoa pode ter uma arma de fogo e um presidente pode declarar guerra sabendo que está a mentir aos cidadãos.

Os movimentos educacionistas


by jc
http://jc3.uol.com.br/jornal/2009/11/27/not_356658.php
Cristovam Buarque

Quando se pergunta como se explica a vergonha educacional numa das grandes potências econômicas do mundo, a resposta está na preferência brasileira pelo topo da sociedade, não pela base. Cuidamos mais das universidades do que do ensino de base.

Um exemplo é que a quase totalidade dos que defendem cotas raciais para ingresso na universidade não lutam pela abolição do analfabetismo, nem pelo aumento no número dos jovens negros que terminam o ensino médio. Outro exemplo é o Brasil se preocupar com ter apenas 13% dos jovens de 18 a 24 anos - a chamada idade universitária - cursando a universidade, sem considerar que pouco mais de um terço dos alunos que se matriculam na primeira série do ensino fundamental conseguem concluir o ensino médio. Hoje, o número de vagas para ingresso na universidade é de 2,8 milhões, maior do que o número dos que terminam o ensino médio, 1,8 milhão. Mas as mobilizações são pelo aumento de vagas na universidade, e não pela conclusão do ensino médio.

O resultado é uma universidade sem base: os alunos entram sem condições de seguir plenamente o curso que escolheram e sem a base complementar ao conhecimento específico de seu curso. As universidades sofrem um dilema: ficar com vagas ociosas ou ter alunos incapazes de seguir plenamente o curso. O ensino médio sem qualidade puxa a qualidade do Ensino Superior para baixo.

A grande fraude do Enem - que serviria como vestibular - não foi o vazamento das provas, está nos resultados do Enem que avalia a qualidade do ensino médio no Brasil. Termos notas tão baixas no Enem é uma fraude maior do que o roubo das provas do exame. E é importante lembrar que essas notas medem somente o desempenho dos alunos que concluem o ensino médio, sem considerar os que ficam para trás. A fraude das fraudes é termos quase dois terços das nossas crianças e jovens sem conseguir completar o ensino médio. A maior fraude não está na ilegalidade da quebra do sigilo das provas, mas no péssimo desempenho dos que passam pelo Enem. E entre os que concluíram, poucos receberam educação básica com qualidade. Quase universalizamos as matrículas nas primeiras séries do ensino fundamental, mas desprezamos a presença, a permanência e o aprendizado até o final do ensino médio.

Mas esta grande fraude - a exclusão dos jovens e as baixas notas do Enem - não importava para a opinião pública, até que ela ameaçou a lisura da seleção para entrar na universidade. Enquanto o Enem não estava vinculado ao vestibular, a grande fraude era invisível.

Se a solução para a fraude menor está em melhorar a preparação das provas, incluindo o sigilo, a fraude maior só será superada com uma revolução na educação de base. Entre as ações necessárias, estão a criação de uma carreira nacional do magistério e a execução de um programa federal que assegure horário integral a todas as escolas, com professores bem formados, dedicados, bem remunerados e com acesso aos mais modernos equipamentos. Os professores seriam selecionados em concursos federais e teriam salários pagos pelo governo Federal. A qualificação das edificações e dos equipamentos seria financiada e fiscalizada com recursos federais.

Felizmente, a sociedade começa a despertar: o movimento Todos pela Educação reúne empresários, o Pacto pela Educação, promovido pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) reúne cientistas, o Movimento Nacional pela Educação reúne os maçons, o Movimento Educacionista reúne principalmente os jovens. São movimentos de um Movimento.

» Cristovam Buarque é professor da Universidade de Brasília e senador pelo PDT/DF

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Brasil: Barack Obama escreveu a Lula

Brasil: Barack Obama escreveu a Lula a explicar política externa norte-americana

Hoje D NOTICIAS PT

Brasília, 25 Nov (Lusa) - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, enviou uma carta ao seu homólogo brasileiro, Luiz Inacio Lula da Silva, sobre questões da política externa norte-americana, nomeadamente em relação ao Irão, segundo Brasília.

Na carta, recebida no domingo, véspera do início da visita a Brasília do dirigente iraniano Mahmud Ahmadinejad, Obama "explica a sua visão sobre diversos aspectos da sua política exterior, no que diz respeito à Ronda de Doha, à cimeira de Copenhaga sobre as alterações climáticas, à situação nas Honduras e às relações com o Irão", referiu à AFP fonte do Palácio do Planalto.

Obama "não faz nenhuma proposta" específica na missiva de duas páginas e meia e refere que teria preferido estabelecer um contacto telefónico directo com Lula para debater estes assuntos, alegando não ter encontrado espaço na sua agenda para o fazer.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

JORNADA SOBRE MICHEL FOUCAULT BUENOS AIRES 26 E 27 DE NOVEMBRO

Jornadas Internacionales

Michel Foucault:

Subjetividad, poder-saber, verdad

Buenos Aires, Jueves 26 y Viernes 27 de noviembre de 2009

Lugar: Sala Juan L. Ortiz de la Biblioteca Nacional (3º piso)
Agüero 2502. Ciudad Autónoma de Buenos Aires


Programa de actividades

Jueves 26

09.30 hs. Acreditación

10.00- 10.15 hs. Conferencia de apertura.
Marcelo Raffin, Lo humano en Foucault: de la analítica de la finitud a las formas del hombre.

10.15-11.15 hs.: Mesa 1
Coordinador: Taccetta, Natalia
- Langer, Eduardo; Las resistencias desde Foucault: prácticas de estudiantes en escuelas secundarias como posibilidades pedagógicas productivas.
- Amuchástegui, Rodrigo; Perspectivas de la problemática político-espacial derivadas del pensamiento de Michel Foucault: el territorio, la ciudad y la casa.
- Taccetta, Natalia; La dimensión biopolítica del arte. En torno a las fotografías de Gabriela Liffschitz.
- Fleisner, Paula y Giannoni, María; Niño costurera, niña carpintero. Usos políticos del placer y la libertad foucaultianos.

11.30-12.30 hs.: Mesa 2
Coordinador: Graciela Pozzi
- Blengino, Luis; Foucault y lo político: El pueblo como figura de la resistencia política.
- Pérez Ramos, Carlos y Sánchez, Diego; Verdad, Sujeto y Resistencia: La parresía como el real de la filosofía en relación con la política.
- Bianchi, Eugenia; Investigar à la Foucault: algunas particularidades teórico-metodológicas vinculadas al estudio del ADHD (Déficit de Atención con Hiperactividad) desde una perspectiva foucaultiana.
- Pozzi, Graciela; La construcción de una cesura como forma de regulación y control social.

12.45-13.45 hs.: Mesa 3
Coordinador: Borovinsky, Tomás
- Ruffini, Matías; El límite de nuestro pensamiento.
- Giomi, Karina; La pregunta por el presente desde la discontinuidad de la vida.
- Mora, Claudia; Ontología y genealogía.
- de la Iglesia, Matilde, Melera, Gustavo y Silvestre, Leonor; El sueño de la razón engendra monstruos: biopolítica del clítoris en la Buenos Aires del 50/60.
- Borovinsky, Tomás; Biopolítica y poshistoria en la obra de Peter Sloterdijk: Foucault y Kojève.

14.00-15.00 hs.: Mesa 4
Coordinador: Mathov, Nicolás
- Alesio, David; La biopolítica foucaultiana: desde el discurso de la guerra hacía el concepto de gubernamentaldiad.
- Esteves, Ricardo; Hacia un análisis del discurso arqueológico.
- Iriart, Mariano; La historia de las problematizaciones.
- Mathov, Nicolás; La vida es aquello que es capaz de error.

15.15-16.00 hs.: Conferencia
Emmanuel Péhau, Lo intolerable o ¿qué puede ir a hacer un filósofo a una prisión?

16.15-17.15 hs.: Mesa 5
Coordinador: Heffes, Omar
- García, Lila; Libertad y control migratorio: el desorden estratégico y la disciplina sobre el migrante.
- Emmanuele, Elsa; Michel Foucault y Jacques Lacan. Retórica de lo verosímil.
- García Fanlo, Luis; Los sistemas prácticos de la argentinidad.
- Cantisani, Alejandro; Rebelión en la granja. Reflexiones sobre la cuestión humana.

17.30-18.30 hs.: Mesa 6
Coordinador: Beresñak, Fernando
- Mauer, Manuel; La vida, la muerte, el hombre. Antes de Bergson: Bichat.
- Gallego, Fernando; Aproximaciones foucaultianas a la epistemología: saber, poder y verdad.
- Cappelletti, Andrés; M. Foucault y el Psicoanálisis.
- Beresñak, Fernando; El proyecto foucaultiano bajo la óptica de la noción de origen.

18.45-19.30 hs.: Conferencia
Edgardo Castro, Fuentes medievales del pensamiento de Foucault

19.45-20.45 hs.: Mesa 7
Coordinador: Fleisner, Paula
- Bagedelli, Pablo; Orígenes de la biopolítica: Las reflexiones sobre cristianismo de Michel Foucault y Hannah Arendt.
- Martínez, Laureano; Gobierno de la población y producción de subjetividad. Las potencialidades analíticas de la gubernamentalidad.
- Podestá, Beatriz; Una genealogía del saber-poder médico.
- Ayala, Soledad, Colacrai; Pablo, Manchado, Mauricio, Oittana, Leonardo, De asesinos y herejes: discursos, verdad y subjetividades infames. Los casos de Pierre Riviere y Menocchio.


Viernes 27

10.00-11.00 hs.: Mesa 8
Coordinador: Riera, Ramiro
- Rigotti, Sebastián; Sociedades de Soberanía, de Disciplina, de Seguridad y de Control. Un repaso de las categorías de Michel Foucault y Gilles Deleuze.
- Solari, Paz; Una mirada antropológica de la infancia abandonada en el Río de La Plata.
- Ancín, Jimena Sol, Marques Belardinelli, Nathaly, Morresi Zulema Rosa y Veliz, Viviana; Las cosas del pensar.
- Cabrera, Mónica; Soberanía y/o biopolítica: la operación Agamben.

11.15-12.00 hs.: Conferencia
Felisa Santos, Todos somos neokantianos

12.15-13.15. hs.: Mesa 9
Coordinador: Pagotto, Maria Alejandra
- Giavedoni, José; Campana, Melisa, Ginga, Luciana, Tombolini, Anabel, Manfredi, Pablo y Brizuela, Florencia; La sociedad civil en el pensamiento político contemporáneo.
- Krentz Millar, Carlos y Leyes, Esteban; Lectura y escritura: La fundación del límite.
- Swiec, Pablo; La argentinidad como un régimen de verdad. Una mirada desde el cine.
- Rodríguez Alberti, Martín; Disciplina y orden explicador.
- López, Crisitna; De la filosofía como política de la verdad: sobre el vínculo poder-saber en la genealogía del liberalismo de M. Foucault.

13.30-14.30. hs.: Mesa 10
Coordinador: Melo, Adrian
- Ambrosio, Aldo y Cordeiro de Vasconcelos, Paulo; Gobernamentalidade neoliberal: disciplina, biopolítica e empresariamento da vida.

- Melo, Adrian; Sexo, burguesia y racismo en las ficciones argentinas del siglo XIX.
- Emiliozzi, Valeria; El cuerpo em Michel Foucault: disciplinas, biopolítica, gubernamentalidad.
- Molina Derteano, Pablo; Lo primero es La família. Atajos alternativos a La constitución de La família nuclear em El curso Del ciclo lectivo 1974-75: Inglaterra y El surgimiento de La política social.

14.45-15.45 hs.: Mesa 11
Coordinador: Telma, Mariasch
- Chumbita, Joan; El domicilio de los intolerables. El análisis foucaultiano de la prisión para una crítica revisión de la noción de tolerancia.
- Karczmarczyk, Pedro y Rodríguez, Norma; Crítica, ideología y Aufklärung según Michel Foucault.
- Aczel, Ilona; La debilidad: la construcción cultural del cuerpo femenino.
- Zangaro, Marcela; Trabajo y subjetividad: el management como dispositivo de gobierno.

16.00-17.00. hs.: Mesa 12
Coordinador: Taub, Emmanuel
- Laus, Ivonne; Actualización de la pobreza.
- Ferragutti, Guillermo; Distribuir a distancia. Hacia una analítica de las nuevas formas de distribución de los cuerpos.
- Ferreyra, Julián; La biopolítica como mantenimiento de la relación capitalista dy / dx.
- Germani, Marisa; Medicalización: desplazamiento/acoplamiento de lo jurídico y lo biológico.

17.15-18.15 hs.: Mesa 13
Coordinador: Heffes, Omar
- Joanilho, Andre Luiz y Peccioli Galli Joanilho, Mariangela; História e discurso em Michel Foucault.
- Repossi, Mariano; Sadismo versus Masoquismo. La diferencia política entre Foucault y Deleuze.
- Di Giulio Nicola Soldano; Aspetti di un nuovo dispositivo di disciplinamento: l’ Università europea dopo il Processo di Bologna. Prospettive foucaultiane sui nuovi processi di veridiazione.
- Noto de Souza, Carolina; O discurso foucaultiano entre o científico e a ética.

18.30-19.30 hs.: Mesa 14
Coordinador: Mathov, Nicolás
- Vallejo, Mauro y Vitalich Sallán, Pablo; Michel Foucault y el psicoanálisis. Análisis de Los “testimonios del pase” a la luz del concepto de prácticas de subjetivación.
- Beatriz García, Verónica; Comunicación y dispositivos de poder – saber. Exploración de problemas que permitan echar luz sobre las características de regímenes de decibilidad y visibilidad locales; El sistema de correccional de mujeres.
- Scott, Sonya; Reading subjectivity in Foucault’s Order of Things: The emergence of the economist as subject.
- Sferco, Senda Inés; Una experiencia del tiempo discontinua: la irrupción disruptiva de “Kairos” y el acontecimiento.

19.45-20.30 hs.: Conferencia
Fabián Ludueña Romandini, Michel Foucault y el problema de la vida filosófica en el mundo (tardo)-antiguo.

20.40 hs.: Cierre de las Jornadas a cargo de Marcelo Raffin.

COMITÉ DE ORGANIZACIÓN DE LAS JORNADAS FOUCAULT:
Heffes, Omar
Pagotto, María Alejandra
Pozzi, Graciela
Taccetta, Natalia

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domingo 27 de septiembre de 2009
Jornadas internacionales Michel Foucault

Jornadas Internacionales


Michel Foucault:

Subjetividad, poder-saber, verdad


organiza:


Proyecto UBACyT S821

Cátedra de Filosofía Titular: Marcelo Raffin

Facultad de Ciencias Sociales - Instituto Gino Germani

Universidad de Buenos Aires


Buenos Aires, 26 y 27 de noviembre de 2009


Fecha límite de presentación de resúmenes de ponencias: 1º de noviembre de 2009

Lugar: Sala Juan L. Ortiz de la Biblioteca Nacional (3º piso)

Agüero 2502. Ciudad Autónoma de Buenos Aires

4808-6000


Informes e inscripción:

jornadasfoucault2009@gmail.com

http://jornadasfoucault2009.blogspot.com


Presentación

La producción de Michel Foucault descuella en la escena del pensamiento contemporáneo. La lucidez, la originalidad y en especial, la relevancia de sus contribuciones, hacen de Foucault una referencia obligada en cualquier práctica intelectual y hasta podría decirse, política y profesional. Estas jornadas invitan a revisar esa producción a partir de tres ejes centrales que la informan y atraviesan: subjetividad, poder-saber y verdad. Los tres conforman las referencias cruzadas que van entrelazando las ideas-herramientas con las que Foucault ha ido desentrañando la lógica de un tiempo-espacio, que es el nuestro, el de la modernidad y probablemente también el de sus formas más recientes y, en particular, el de la construcción de ciertas formas humanas y de la verdad vía prácticas y dispositivos de poder-saber. Es entonces en esta clave que invitamos a debatir y discutir su producción a fin de practicar su análisis, comprensión y eventual uso como herramientas teórico-prácticas.


Las actividades incluirán conferencias y presentaciones de trabajos que se desarrollarán entre las 10.00-13.30 hs. y las 15.00-21.00 hs.


Inscripciones y participación

Se recibirán resúmenes de ponencias hasta el 1º de noviembre de 2009. Los resúmenes serán de hasta 500 palabras y deberán indicar título, pertenencia institucional y dirección de correo electrónico.

Los trabajos definitivos deberán contener hasta 3.500 palabras y ser presentados en un máximo de 15 minutos.

Idiomas para la presentación de trabajos: castellano, portugués, inglés, francés e italiano.


Modalidades y aranceles de inscripción

- Ponentes:

Estudiantes: gratis

Graduados: $ 100

- Asistentes:

Estudiantes: gratis

Graduados: $ 50


El pago de aranceles, tanto de ponentes como de asistentes, se realizará únicamente mediante depósito bancario en forma previa a la realización del evento. Los datos de la cuenta bancaria serán comunicados vía e-mail (jornadasfoucault2009@gmail.com).


Se extenderán certificados. A los efectos de la entrega de los certificados, será necesario presentar la constancia del depósito bancario en concepto de inscripción al evento para aquellos que no estén eximidos del pago.

A EMBRATEL DOS MEXICANOS E O TELEFONE LIVRE

Solicitei pedido de portabilidade de minha linha da da TELEFÔNICA PARA O LIVRE EMBRATEL. .Logo me enviaram um aparelho e após isto deveria ligar para um dado número em que se firmaria a portabilidade, pois estas eram as orientações recebidas por telefone quando tive a loucura de pedir a maldita portabilidade. Quando liguei eles afirmaram não ser possível fazer a portabilidade e só seria possível se eu eviasse a uma série de documentos: cic rg,-autenticados- comprovante de residência e carta em punho em que abriria mão da antiga linha e afirmando ser de minha propriedade, tudo com firma reconhecida; O motivo DESSAS EXIGÊNCIAS, segundo eles, era por ser meu caso atítipico -, ou seja, meu caso era atípico , mas não davam esclarecimento do porquê -atípico, e quando davam diziam que era para minha linha funcionar bem , ou outro atendente falava por haver um pedido de cancelamento, que eu desconhecia e assim foram os argumentos sem sustentação.Pedi cancelamento , pois me neguei a fornecer os documentos e passavam para o jogo do empurra empurra, impedindo-me de cancelar o pedido , mesmo TENDO me negado a fornecer os tais documentos, que eram imprescindíveis para a tal portabilidade .
Mesmo assim portaram meu número, sem eu consentir, aliás cancelaram.E mesmo eu tendo pedido a eles o cancelamento, e por sua vez,ter respondido a Telefônica, quando me ligaram para que eu confirmasse a portablidade por duas vezes e em ambas falei que NÃO, e ai o que aconteceu? Meu telefone está mudo há 7 dias. Quando alguém liga há uma mensagem -ESTE TELEFONE NÃO EXISTE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!Não me fornecem o número de protocolo da devolução do aparelho- A EMBRATEL para efeito de entrega nos correios com postagem não pagaAgora, tenho que pagar uma taxa a Telefônica para uma nova linha com resgate do antigo número.Por outro lado A Embratel não faz nenhum contato comigo, de acordo com o prometido pelo Telemarketing.
Este é o país da ANATEL e onde Mexicanos Espanhóis, Portugueses e Italianos mandam na comunicação fixa e Móvel e está Chegando A VIVENDI -FRANCESES.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

"Somos la civilización del deseo por lo nuevo, de lo desechable"


RETIRADO DA REVISTA Ñ CLARIN http://bit.ly/8NN9ie







Con 26 libros a sus espaldas y una interminable lista de galardones (desde el Pulitzer hasta el de la MTV), John Ashbery (Rochester, 1927) es el gran mito de la poesía estadounidense. Autor de todo un clásico contemporáneo como Autorretrato en espejo convexo, un poema traducido al español por, entre otros, su amigo Javier Marías, la obra de Ashbery sigue creciendo. En Un país mundano (Lumen), su nuevo libro, el poeta retoma su, como dice él mismo, "improvisación onírica".Su apartamento de Chelsea está confortablemente desordenado. La ventana del salón se abre a una impresionante vista de la ciudad, y el río queda recortado entre los edificios que se han levantado en los 25 años que han pasado desde que llegó aquí. "El nuevo de Gehry parece traslúcido por las noches", comenta tímido y atento. Entusiasmado.

Ashbery se graduó cum laude en Harvard. Dice que de joven quería ser pintor. Vivió una década en París, hasta 1965, donde trabajó como crítico de arte. Ahora reparte su tiempo entre este apartamento y una casa en Hudson. En Chelsea se concentra en la poesía. Apenas corrige. Si no le gusta un poema lo descarta. Sobre la mesa tiene la edición española de su libro junto a un nuevo volumen, Planispheres, que publica este mes en Estados Unidos.

Pregunta. ¿Qué une los poemas de Un país mundano?

Respuesta. No concibo mis libros como una unidad, es más bien una estructura acumulativa. Lo que los une es que los he escrito en un mismo periodo

P. ¿Siempre ha sido así?

R. Cuando empecé no escribía con la aspiración de ser leído. Nunca he sido muy sistemático.

P. Ha trabajado varias décadas como profesor.

R. Enseñaba un taller de literatura y de poesía. No era duro pero me creaba ansiedad, pensaba que no tenía nada que enseñar. Siempre sentía que no hacía lo que debía pero parece que los alumnos se divertían.

P. También trabajó muchos años como crítico y periodista. ¿Afectó eso a su poesía?

R. El periodismo me ayudó porque escribía para el público general y debía hablar de arte de manera que el lector hiciera su propio juicio. También me enseñó a prestar atención, y esto es una de las cosas que encuentro más difíciles. Y luego estaba el terrible momento de la entrega, la hora límite, algo aterrador. Aprendes a perder el pánico a la hoja en blanco. Pude superar las inhibiciones, la constante fuente de ansiedad que supone escribir y tener que preguntarte qué y cómo.

P. ¿Le sigue ocurriendo?

R. Siempre vacilas al escribir poesía.

P. ¿Ha cambiado su manera de hacerlo?

R. Al principio escribía a mano, pero en los setenta empecé a componer versos muy largos tipo los de Whitman y perdía el hilo de lo que escribía. Pensé que la máquina de escribir podría ayudarme y así fue. Me divierte escribir así, aunque cada vez es más difícil encontrar las cintas. La resistencia de las teclas es muy inspiradora.

P. ¿Siempre le gustó Whitman?

R. De joven no, pero tiene versos en los que parece que no hay artificio alguno y ése es el placer del gran arte.

P. Él cantó al nacimiento de América. ¿Carece de sentido algo así ahora?

R. Creo que la poesía es una herramienta para explicar lo que estoy sintiendo, para decir esto es lo que me acaba de pasar y esto es de lo que de verdad va la vida.

P. Su trabajo como crítico de arte, ¿ha influido en sus imágenes?

R. No creo ser un poeta muy visual. Muchas de las imágenes en las que me fijo son resultado de escuchar.

P. ¿El oído es la clave?

R. La lengua que me rodea, el habla de la calle... eso es lo que siento que es importante. Me resulta muy interesante y conmovedor ver cómo los americanos intentan comunicarse y fracasan. Creo que no hablan como otra gente, se atascan más y a veces no acaban las frases, las dejan en el aire para que otro complete sus pensamientos. Esto también ocurre en mis poemas.

P. La reinvención de la lengua en la calle es frenética en EE UU, con acrónimos y expresiones que se inventan a diario, se ponen de moda y se olvidan.

R. Somos la civilización de lo desechable. Hay un deseo inmenso por lo nuevo.

P. Escribe escuchando música contemporánea. ¿Es éste el ritmo que busca?

R. La dodecafonía impide que haya un tema predominante. La poesía me llega como la música, puedo escucharla antes de saber qué está diciendo. Como la música, la poesía sigue sus propias formas y te lleva a un sitio determinado, si es que no estás allí ya.

domingo, 22 de novembro de 2009

Youtube pretende concorrer com TV de alta definição

O GOOGLE não perde tempo e penso que o futuro será este mesmo tudo na tela no Computador em novos projetos e conexões de frames, janelas, conectadas p vasconcelos

Retirado do C Braziliense Leia mais lá http://bit.ly/5Rgc8mFrance Presse
Publicação: 13/11/2009 19:50 Atualização: 13/11/2009 20:00


O site de vídeos YouTube, propriedade do Google, vai oferecer a partir da próxima semana um novo formato de exibição com uma resolução similtar à da televisão de alta definição.

A definição de vídeos no YouTube, atualmente limitada a 720 pixels, passará a ser de 1.080 pixels.

"Nos momentos em que a definição das pequenas câmeras aumenta, queríamos nos assegurar que o YouTube seja a melhor vitrine dos vídeos realizados pelos internautas", afirmou um dos diretores do YouTube, Billy Biggs, em um comunicado publicado no blog do site.
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sábado, 21 de novembro de 2009

Jorge Volpi: "América Latina no existe"

RETIRADO DA REVISTA Ñ AR ...http://bit.ly/6J0NZc
La cercanía del Bicentenario "sólo sirve como mecanismo de distracción nacionalista", asegura, provocador, el autor mexicano, que presentó en el país "El insomnio de Bolívar", Premio de Ensayo Debate-Casa de América.
Por: Guido Carelli Lynch

DEFINICION. "En Europa se sigue vendiendo la imagen de una izquierda latinoamericana unificada, pero se trata de fenómenos casi siempre nacionales y distintos", dice Volpi, que aquí reflexiona sobre los nuevos escritores latinoamericanos. Por Guido Carelli Lynch
Triste noticia la de enterrar a América Latina. Más, si se tiene en cuenta que entre 2009 y 2012, Argentina, Bolivia, Chile, Colombia, Ecuador, El Sal vador, México, Paraguay y Vene zuela celebrarán los 200 años de sus respectivas independencias. Triste noticia, si se cuentan los muertos de la causa continental.

Tal vez el tricentenario de 2110 encuentre una América unida de Alaska a Ushuaia bajo el nom bre de los Estados Unidos de las Américas, quizás entonces quepa hablar de integración regional, del sueño de Bolívar, y no de su in somnio. Pero hoy, otra vez, procé selo, América Latina no existe.

La provocación sale de la boca del mexicano Jorge Volpi, sen tado cómodo en el lobby de un hotel cinco estrellas del micro centro porteño, adonde viajó para presentar El insomnio de Bolívar. Cuatro consideraciones intempes tivas sobre América latina en el si glo XXI, que le valió el Premio de Ensayo Debate-Casa de América. "La vieja idea de América Latina que tanto fascinó al mundo occi dental, mezcla de dictaduras de compromiso político; de eso prácticamente ya no queda nada. Es esa la América Latina que ya no existe", explica con su tono tran quilo el también ganador del Pre mio Biblioteca Breve –el mismo galardón que ayudó a construir el espejismo del boom , que ahora desmitifica.

Mercosur, Unasur, Comuni dad Andina, Unión Sudameri cana, ALBA, ALCA: "Al carajo", como dijo Hugo Chávez en la re cordada Cumbre de Mar del Plata. Al carajo también con la mentada integración regional, podría decir Volpi, que insiste: "América La tina no existe". "No existe como una realidad sociopolítica com pleta. Ni tampoco existe como el sueño bolivariano de una Améri ca hispana por completo unida. Quizá lo que no existe son estas imágenes construidas de América Latina que habían estado vigentes hasta hace muy poco tiempo. Lo que existe ahora es una América Latina distinta, fragmentada, que se conoce muy poco a sí misma, que es prácticamente incapaz de mantener flujos constantes de in formación de un país a otro, aun que a veces sean incluso vecinos", larga sin pausas y sin vehemencia Volpi. Para él, lo que queda de la región está sometido a la nueva ló gica de la globalización, que admi te como corriente central todo lo que viene de los Estados Unidos y de Europa. Todo eso en el marco de un continente donde EE.UU. y Brasil comienzan a ser las dos po tencias fundamentales que guían a las demás, dos potencias que no hablan castellano.

¿Qué significa ser latinoame ricano hoy?
Uno puede seguir diciendo que es latinoamericano porque sigue teniendo esta carga, por un lado nostálgica y por el otro lado idea lista, de cercanía con los habitan tes de los demás países, pero que en términos reales ya tiene un pe so muy limitado.

En su libro señala que la posi bilidad de un futuro latinoameri cano está inexorablemente ata do a la relación con EE.UU.
Es paradójico, pues estamos lle gando a un nivel de normalidad que significa que los conflictos tienden a ser resueltos directa mente en los países. Y salvo la amenaza de Chávez, que termina siendo a veces mucho más dis cursiva que real para los Estados Unidos, el resto de los países no están en absoluto en la agenda central de EE.UU. Ni siquiera ahora, en la era Obama. Puede ser que nos encontremos frente a un EE.UU. mucho más tolerante, abierto y dispuesto al diálogo y a la no intervención que en la era Bush, pero al mismo tiempo es un momento en el cual EE.UU. no tiene en absoluto a América Latina como prioridad. La priori dad número uno de Obama hoy es interna, y la segunda es la agenda de seguridad en Oriente Medio. En ese panorama, América Lati na ya no es la región más pobre, tampoco es una de las regiones de mayor crecimiento, es una región relativamente normal, pero que para los ciudadanos de América latina representa una normali dad endeble, una normalidad en la cual, por un lado, la democracia no está por completo consolidada, y segundo, el problema central de América latina que es la pobreza sigue sin resolverse.

Usted analiza la caída de las grandes narrativas en América latina ¿Cómo afecta eso a los habitantes de cada país?
La caída de las grandes narrati vas, el fin de esa época utópica, también le llega a América Latina y se manifiesta de dos maneras distintas, contemporáneas y para­dójicas. Por un lado ha desapare cido esta división entre izquierda y derecha y la cadena utópica. Pero, al mismo tiempo, en muchos de los países, lo que ha terminado por pasar es la ansiada llegada de la democracia, entendida en muchos momentos anteriores de América Latina como esa utopía posible. La democracia, que está en todos los países del continente, con la excepción de Cuba, ha ter minado en muchos casos por des encantar a los ciudadanos, porque no resuelve de manera inmediata todos los problemas que frecuen taban anteriormente. Entonces, a partir de ese desencanto, surgen estos nuevos liderazgos carismá ticos populistas que intentan revi vir las grandes narrativas. Ese es el mayor anhelo de Hugo Chávez; el de crear una nueva gran na rrativa de un continente con una globalización alterna, controlada desde luego desde Venezuela, en contra de la que se lleva a cabo en el resto del mundo. En Europa se sigue vendiendo la imagen de una izquierda latinoamericana unifica da, pero en realidad no es verda dera. Se trata de fenómenos casi siempre nacionales y distintos.


Crítico activo, cínico por mo mentos, a Volpi le tocó lidiar con la caída de las grandes narrativas en la política y también en su campo; el de la literatura. Lejos de la nostalgia que inunda a los editores españoles, no lamenta que la mecha del boom latinoame ricano se haya extinguido. "Somos la primera generación que nunca creyó en esas grandes narrativas. No hay una generación desencan tada de los 60, porque en realidad nunca estuvo encantada con algo. La mía ha sido la generación bisa gra a la que le ha tocado observar el derrumbe de esas narrativas y el paso a una indiferencia o a una profunda desconfianza de las generaciones siguientes hacia lo político, hacia el compromiso, ha cia la democracia, hacia la vincu lación de lo intelectual en la vida política", explica este organizador de los festejos del 80 cumpleaños de Carlos Fuentes, quien no ha dudado en señalarlo más de una vez, como su sucesor literario.

Dentro de los numerosos cli chés del ser regional que Volpi revisa hay uno en particular, que "supimos conseguir" y que le arranca una sonrisa franca. "Los argentinos son esa entrañable excepción a casi todo. Es un este reotipo, por supuesto; pero que se confirma en muchos sentidos", anuncia este activo participante de ferias y congresos literarias ibero americanos. Para él, la concreción de ese lugar común se revela no solamente en la propia visión que en general la Argentina tiene de sí misma, sino también por una serie de peculiaridades históricas que efectivamente la distancian de otras partes del continente. "Mien tras Chávez, Evo Morales, Correa o Uribe van socavando la demo cracia desde adentro, reformando las constituciones ad hominem para mantenerse en el poder; la excepcionalidad argentina hace que aquí ni siquiera eso haya sido necesario. La peculiaridad única en el continente y pues, en reali dad en el mundo, es cómo un pre­sidente puede hacer que su esposa se convierta en candidata, gane la presidencia, y cómo se abre ahora la posibilidad de que regrese otra vez Kirchner en un tercer perío do" , interpreta Volpi. Para este extraño caso de autor y director de programación de un canal de te levisión, ese rasgo de la excepcio nalidad argentina se inscribe en la tradición de las mujeres políticas fuertes, que marcaron la historia nacional, y que no se ha reprodu cido en ningún otro lugar.


El decálogo de la democracia en América Latina que traza Vol pi comienza con los liderazgos carismáticos de los caudillos de mocráticos. "Ejercen liderazgos y prometen que van a ser capaces de transformar al país porque tienen métodos mucho más drásticos, porque verdaderamente cumplen su palabra, son capaces de trans formar al país incluso modifican do la legislación con tal de resol ver los problemas cotidianos de la gente", advierte.

¿Pero el deterioro institucional es sólo discursivo?
No. Los políticos llegan al poder de manera legítima, por medio de las urnas, pero en esta paradoja lógica que sólo ocurre en la demo cracia –el único sistema que pue de irse desmantelando desde den tro– van incrementando cada vez más el control que ejercen sobre los distintos poderes que deberían de existir pluralmente en un Esta do democrático. Los otros poderes, el Congreso y el Poder Judicial son constantemente objeto del ataque de estos liderazgos para minar su credibilidad. Y, en efecto, en casi todos los países, uno tiene la peor impresión posible tanto de los legisladores como de los jueces. Luego, existen pugnas por y con los medios de comunicación, refe réndums, encuestas y recursos de democracia directa para ir ganan do mayor legitimidad y sancionar lo que está siendo en el fondo un engaño a la legalidad. –

¿Y por qué no existe un proyec to intelectual latinoamericano? ¿Es imposible?
No hay un medio realmente que llegue a todas partes, tal vez el único caso, y siempre por cable, es otra vez la televisión, CNN en español que sí llega a todas par tes, pero ni siquiera es un medio latinoamericano. Fuera de eso, en realidad son muy pocos los instru mentos que pueden existir a nivel continental para aumentar el nivel de conocimiento de lo que ocurre en América Latina. Tampoco en Internet, tenemos más bien algu nos espléndidos sitios nacionales en los que colaboran escritores de otros países, pero el problema está más bien en que ninguno de ellos tiene un peso real continen tal. Probablemente el que más lo tenga sea el diario El País, que otra vez, no es latinoamericano. No sé si un proyecto común es inviable, simplemente no existe por ahora.

América latina no existe ¿Para qué debería servir este Bicente nario latinoamericano?
Debería servir para hacer una conmemoración crítica. No quiero decir que realmente no haya nada que celebrar. En efecto, América latina no había gozado de una eta pa de paz ni de derechos cívicos tan poderosa como la que vivimos ahora en estos dos siglos. Sin em bargo, quedan en la agenda pro blemas por resolver, empezando de manera central por la desigual dad. No obstante, lo que más me preocupa de los festejos es esta carga típicamente nacionalista. Casi siempre tienen el único obje tivo, no de unir al país en abstrac to, sino de unir al país en torno al gobierno de turno. Y eso hace que en las celebraciones de cada acto de prácticamente todos los paí ses, el centro está en convertirse en, como dice el lema mexicano, "200 años orgullosamente mexi canos, o argentinos, o chilenos o lo que sea." Y, en medio de una crisis global como en la que vivi­mos, con una enorme cantidad de conflictos sin resolver, solamente sirve como mecanismo de distrac ción nacionalista. El Bicentenario debería servir para observar las independencias de América La tina como un fenómeno de toda la región, para tratar de entender verdaderamente su naturaleza y, en segundo lugar, para reflexionar sobre qué problemas podríamos resolver de aquí en adelante.