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segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Não é uma grande esperança, mas é alguma coisa. Para isso, a Lava Jato tem que ser derrotada. Capturas dos Face


Facebok




Mara não foge a luta  diz , persuade, enquadra, explica e por vezes ironiza. Mara é de uma sagacidade de poucos. Perseguida pela sinceridade, pelo dito e qualificado como certo e com argumentos  bem enquadrados.Uma senhora professora da UFMG. Por isto não podemos deixar escapar suas aparições no seu Face. Conheço-a e sei de sua face presencial. Sempre conosco para nos ajudar a vencer a crise um país em surto de imbecilidade 


As matérias da FSP e Intercept de ontem mostram o que todos sabem: o responsável pela eleição de Bolsonaro foi o Lavajatismo.
Lava Jato e Bolsonaro são faces da mesma moeda. O primeiro preparou o terreno para desqualificar a política e os políticos, criando um cenário de terra arrasada. Aqui como alhures o principal vetor de ataque às esquerdas, gerador de crises de representação, é o aumento de volume de notícias e investigações sobre corrupção, associando-a a personagens de esquerda.
Chile, Uruguai, Argentina e Brasil são exemplos de países da América Latina em que as lideranças de esquerda são cotidianamente acusadas de corruptas.
O segundo, Bolsonaro, foi apenas escolhido, sem que ele mesmo se desse conta, para expressar o projeto Lavajatista. Ignóbil, despreparado, língua solta, Bolsonaro, no entanto, se recusou a ser um mero figurante no espetáculo onde Moro brilharia.
Ao contrário, o chucro Presidente revitaliza Lula, envergonha seus midiáticos apoiadores e destrói a Lava Jato para proteger os filhotes e a si mesmo.
Após a divulgação de inúmeros vazamentos fica demonstrado que não bastava desqualificar Lula e seus símbolos: era necessário alcançar o Planalto, nem que para tal antigos aliados do Lavajatismo, como o PSDB, fossem igualmente jogados em cova rasa.
Ocorre que os malfeitos de Moro e seu grupo salvacionista-religioso contavam que Bolsonaro seria servil e que a economia caminharia em céu de brigadeiro.
Não aconteceu. Guedes não conhece as sutilezas da desigualdade brasileira, desconhece os políticos profissionais e os trata como moleques; desconhece que Chicago é Chicago e Brasil é Brasil.
A história ainda não terminou e, se ainda a Lava Jato possui algum apoio popular, hoje a corrupção deixou de ser central entre os problemas apontados como prioritários pela opinião pública.
O desemprego voltou a ser a preocupação dos brasileiros e, possivelmente tal problema será acentuado na percepção do eleitorado, pois se aproximam as eleições municipais e os candidatos à reeleição terão que prestar contas das obras inacabadas, da falta de escolas e de remédios.
Sem crescimento econômico os prefeitos pagam o pato, pois não conseguem gerar as obras prometidas. Terão que dizer algo e esse algo é responsabilidade do governo federal.
Os temas morais continuarão na pauta presidencial, mas não serão suficientes para eleger prefeitos alinhados ao Presidente.
Está tudo muito ruim, 2020 promete mais cortes. Mas, ainda que seja pouco, com alguma estratégia, as eleições de 2020 poderão dar algum refresco Não muito, mas algum.
Não é uma grande esperança, mas é alguma coisa. Para isso, a Lava Jato tem que ser derrotada. Mais que Bolsonaro é ela e seus métodos os principais inimigos da política e da democracia.