quarta-feira, 28 de junho de 2023
terça-feira, 27 de junho de 2023
Largue a mão da IA, agarre o inconsciente por OUTRAS PALAVRAS -https://bit.ly/43WdlhE
https://bit.ly/43WdlhE
Ora ameaça, ora apenas ferramenta, é ilusório ver a IA como externa a nós. Ela é fruto do mesmo aparato que reduz nossa subjetividade a um fluxo previsível. É hora de desertar da timeline e reaver o tempo múltiplo – onde podemos ter voz própria
OUTRASPALAVRAS
Publicado 23/06/2023 às 18:04 - Atualizado 23/06/2023 à
Desde o lançamento do ChatGPT1 em novembro de 2022, o debate sobre Inteligência Artificial (IA) reacendeu nas redes. Falar sobre IA está na ordem do dia. Debatemos sobre suas potências e limites, nossos deslumbramentos e medos frente a um sistema, supostamente, inteligente. As análises sobre o tema variam entre a ameaça de sermos dominados por “Alexas” e “Siris” e a impossibilidade de tal domínio, afinal nossa inteligência humana seria única, insuperável. De toda forma, o tom do debate coloca nós (humanos) versus ela (inteligência artificial). Dominados ou superiores, debatemos a IA inebriados por tal dualidade – aliás, característica de uma certa “inteligência humana”.
De um lado a IA é percebida como entidade tecnológica, uma aparição-mágico-maquínica que no futuro próximo dominaria o humano, superando sua inteligência e causando a temida extinção. Do outro, a IA é analisada como “não-inteligência”, como artificialidade-maquínica, que prevê comportamentos a partir de cálculos que jamais poderiam sistematizar aquilo que conhecemos como afetos, amor, ética e moral humana. Poderíamos dizer que as duas versões são e não são possíveis. O famoso é e não é dialético.
Apesar de supostamente antagônicas, ambas versões brindam doses de fetiche. Entre a ameaça de dominação total e a garantia de insuperabilidade humana, tais análises tendem a colocar a IA como se descolada de nós, como se diante de nós, como se fora de nós, passível de uma análise enquanto objeto. Há bastante neblina entre humanos e a IA (às vezes invisível de tão opaca) é preciso atravessar até chegarmos em algo como um espelho. Afinal, a inteligência artificial somos nós.
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sexta-feira, 23 de junho de 2023
Literatura e política WALNICE NOGUEIRA GALVÃO POR TUTAMÉIA -FALA DE A.FREIRE E G.ROSA
WALNICE GALVÃO DISCORRE SOBRE NOVO LIVRO DE A.FREIRE
E TAMBÉM DE J.G.ROSA,EM QUE É ESPECIALISTA.
É BRILHANTE SUA FALA,SOBRE ROSA ,SOBRE O BRASIL E OS TEMPOS
ATUAIS.
PARABÉNS A WALNICE E A TUTAMÉIA. BELA ,BELA ESCOLHA!!
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quinta-feira, 22 de junho de 2023
quarta-feira, 21 de junho de 2023
CRISTIANO ZANIN ELEITO MINISTRO DO STF E OUTRAS NOTÍCIAS
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segunda-feira, 19 de junho de 2023
Tele Consultas para brasileiros dentro e fora do Brasil com preços acessíveis.
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Psicanalista- Aldo Ambrózio oferece cinco vagas para tele consultas para brasileiros dentro e fora do Brasil com preços acessíveis. Doutor pela Puc -SP, Sedes Sapientiae –SP e Unicamp -SP-esta é uma forma de participar socialmente oferecendo um serviço importante para comunidade.
sexta-feira, 16 de junho de 2023
quinta-feira, 15 de junho de 2023
terça-feira, 13 de junho de 2023
sábado, 10 de junho de 2023
PAULO CESAR PINHEIRO-IN AMAZON
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: Wikipédia, a enciclopédia livre.
| Paulo César Pinheiro | |
|---|---|
.jpg) Pinheiro em 2015,no 26º Prêmio da Música Brasileira | |
| Informação geral | |
| Nome completo | Paulo César Francisco Pinheiro |
| Nascimento | 28 de abril de 1949 (74 anos) |
| Origem | Rio de Janeiro |
| País | Brasil |
| Gênero(s) | MPB, Samba |
Paulo César Francisco Pinheiro (Rio de Janeiro, 28 de abril de 1949) é compositor e poeta brasileiro[1]. Tem mais de duas mil canções, das quais mais de mil gravadas, compostas com cerca de 120 parceiros, uma grande variedade que inclui músicos como João Nogueira, João de Aquino, Francis Hime, Dori Caymmi, Raphael Rabello, Antônio Carlos Jobim, Ivan Lins, Edu Lobo, Mauro Duarte, Lenine, Guinga, Carlinhos Vergueiro, Toquinho, Eduardo Gudin, Luciana Rabello, Mauricio Carrilho, Cristovão Bastos, Sergio Santos, Moacyr Luz, Danilo Caymmi, Baden Powell, e Maria Bethânia.[2]
Sua primeira composição foi aos 14 anos, "Viagem", em parceria com João de Aquino. Quatro anos depois, começou a destacar-se como letrista, estabelecendo parcerias com Baden Powell, principalmente na voz de Elis Regina - como sua primeira canção registrada, "Lapinha".[2]Foi vencedor do I Festival da OTI 1972, realizado em Madrid, com a canção "Diálogo", composição com Baden Powell. Outros intérpretes foram Elizeth Cardoso,[3] Simone e Clara Nunes, com quem foi casado de 1975 até a morte desta em 1983, e os conjuntos MPB-4 e Quarteto em Cy.[4] Em 2002, foi premiado, juntamente com Dori Caymmi, com um Grammy Latino na categoria de "Melhor Canção Brasileira".[5] No ano seguinte ganhou o Prêmio Shell pelo CD O Lamento do Samba.[6]
Em 1985 casou-se com a musicista Luciana Rabello (irmã do violonista Raphael Rabello) tornando-se seu parceiro em diversas composições. Este casamento lhe deu dois filhos, Ana Rabello Pinheiro e Julião Rabello Pinheiro, ambos músicos e parceiros do poeta.
Postcapitalista, posreal y poshumano
https://bit.ly/43kSwfv POR NODAL
Por Jorge Majfud *
“Mientras las universidades logran robots que se parecen cada vez más a los seres humanos, no sólo por su inteligencia probada sino ahora también por sus habilidades de expresar y recibir emociones, los hábitos consumistas nos están haciendo cada vez más similares a los robots”. Cyborgs, 2012
En un tiempo no muy lejano, algunos libros como éste vendrán precedidos por la advertencia “Escrito por un ser humano” y, aun así, nadie sabrá si no fue escrito por una máquina. Para confirmar la humanidad de su autor, se inventarán sistemas que puedan, al menos, probar la fecha de publicación. Mi generación presumirá (no sin vanidad, en el doble sentido de la palabra) de haber vivido en tres eras diferentes: la Era de los libros impresos, la Era de Internet y la Era de la Inteligencia Artificial. Tres mundos vertiginosamente diferentes.
En todo caso, un aumento de los medios de propaganda masiva habrá producido una disminución de la fe (y del interés) en la realidad y en la verdad (sobre este fenómeno, ver nuestro artículo “La pornografía política”, 2016). Nuestros hijos vivirán, si sobrevivimos como civilización, en un mundo postcapitalista, posthumano y postreal. De hecho, los tres post ya se han instalado en nuestro mundo, al menos como realidades en su tierna infancia. Está de más decir que la impronta cultural y civilizatoria de la futura postrealidad posthumana ha sido dada por el capitalismo antes de morir.
Por el momento, los ensayos de nuestros estudiantes universitarios escritos con inteligencia artificial, aunque correctamente escritos y bien organizados, son muy mediocres desde el punto de vista crítico y creativo, y bastante fáciles de identificar por sus estructuras clásicas. Pero debemos suponer que todo eso irá mejorando con el tiempo. No obstante, la frontera post humana será la creatividad más radical de los humanos―o de lo humano que quede en ellos―y sus enemigos más peligrosos son aquellos que hoy son etiquetados con alguna discapacidad, como autistas y otros, por las razones que expusimos en “Necesitamos más gente rara”.
El reconocido biólogo Ernst Mayr había advertido en 1995 que la inteligencia humana es una “variación letal”, sin mucho sentido dentro de la lógica de la evolución. También observó que el tiempo promedio de existencia de la mayoría de las especies mamíferas son cien mil años, más o menos el tiempo que se estima la aparición del Homo Sapiens y su migración fuera de África (ver Ilusionistas, 2012, o Sin Azúcar, 2022, libros que publicamos con Noam Chomsky).
Actualmente, la catástrofe climática es la principal amenaza de la especie humana o, al menos, de la civilización que ha creado. Esta catástrofe y esta aproximación hacia la extinción humana no se debe a otra cosa que a su propia inteligencia. Como si la inteligencia humana, como si esa “variación letal” no fuese suficiente peligro, ahora se ha agregado otro de sus productos que pueden conducir a la especie a la misma dirección pero de forma más veloz: la inteligencia artificial. La palabra pueden no sólo es una referencia a las probabilidades de que un hecho ocurra o no, sino a su potencialidad. Una potencialidad semejante a la extinción por un conflicto nuclear. Aun si lo consideramos improbable en este momento, su mayor peligro radica en que es posible. La historia humana provee de ejemplos suficientes para entender que lo que ha sido posible tarde o temprano se convierte en probable, por absurdo que sea, como la Segunda Guerra mundial, por ejemplo.
La mayor novedad de la inteligencia humana que prácticamente no ha evolucionado por muchos miles de años es una variación artificial que pronto se convertirá en una nueva naturaleza. La inteligencia artificial no es solo una alarma de filósofos y novelistas sino de los mismos involucrados en su negocio y desarrollo. Como ejemplo, basta considerar la advertencia colectiva de 350 investigadores, ingenieros y CEOs de OpenAI, Google Deepmind, Anthropic entre otros gigantes tecnológicos que se encuentran en la avanzada del desarrollo de IAs, advirtiendo que los sistemas futuros podrían ser tan mortales como las pandemias y las armas nucleares, representando un “riesgo de extinción” real de la especie humana. Razón por la cual entienden que los gobiernos deben intervenir inmediatamente regulando las IAs como se regula el sistema de armas atómicas. Típico recurso postcapitalista de los señores neofeudales que los neoliberales de las colonias parecen no haber entendido todavía.
Las ventajas de las IA, como mejores diagnósticos médicos, no son suficientes para ignorar sus peligros. El primero es que realice una amplificación de las patologías humanas, como la búsqueda del poder a través del conflicto o como la comercialización de la existencia (humana y natural) desarrollada por tres siglos de capitalismo. Como veremos en los capítulos siguientes, si vemos lo que ocurrió en las últimas décadas, no con IA sino con sus predecesores, los bots y los algoritmos de Internet y de redes sociales, la recurrencia y fijación del impulso de manipulación y control de la opinión pública y de sus sensibilidades es el mayor capital de las elites económicas y financieras en el poder. Como en el caso de las especulaciones en las bolsas de Wall Street o Londres, las IA mejorarían y acelerarían la toma de decisiones financieras y, consecuentemente, las decisiones políticas a favor de esas elites, sobre todo a través del cuestionamiento de la realidad, de la disolución de los parámetros que deciden si algo es verdadero, falso o una mentira―es decir, una falsedad con propósitos de manipulación. De ahí al caos hay un pequeño paso y, más allá, está la independencia de las IA que harán de la especie humana un detalle irrelevante, primero, incómodo e inconveniente después.
Suponer que las IAs y sus dueños, las elites en el poder puedan tener algún límite ético, como creía Adam Smith tendrían los ricos ante los pobres, productos del sistema, es como creer que cuando invierten sus fortunas en las bolsas o en las colonias lo hacen para crear empleos o reducir la pobreza, la desigualdad y los conflictos bélicos en el mundo. Si todavía creemos en esas ternuras, entonces, como dice el nuevo dicho popular, “nos merecemos la extinción”.
*Escritor y traductor uruguayo, radicado en Estados Unidos. Del libro Moscas en la telaraña.
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