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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Orquestra Paraibana -TABAJARA -SEVERINO ARAÚJO- JP-PB




"Severino Araújo está em Livro.Severino Araujo e OrquestraTabajara Ed Nacional .Severino começou em João Pessoa 1935 inspirada nas Big Bands , hoje ainda é sucesso.Severino Araújo e Tabajara .
O pai de Severino Araújo era mestre d Orquestra e banda em Limoeiro (PE), e foi quem deu as primeiras noções de música. Ainda criança, adotou a clarineta como instrumento favorito. Na década de 30 mudou-se para João Pessoa, onde foi clarinetista da banda da polícia. Em 1936 escreveu o choro "Espinha da Bacalhau", uma de suas composições mais famosas. Ainda na Paraíba, foi regente da orquestra da Rádio Tabajara, e com alguns integrantes dela partiu para o Rio de Janeiro no final dos anos 30. Apenas em 1945 a Orquestra adotou oficialmente o Rio de Janeiro como sua sede. Inspirada nas big bands norte-americanas, a Orquestra anima bailes, festas e gafieiras desde os anos 40 até hoje, totalizando mais de 13 mil apresentações. Além de atuar em bailes e festas, a Orquestra Tabajara trabalhava em emissoras de rádio. Com grande popularidade, a Orquestra gravou mais de 100 discos de 78 rpm, batendo recordes de longevidade, além de alicerçar o trabalho de cantores como Jamelão, com quem gravou dois discos-tributos a Lupicínio Rodrigues. Durante a existência do Circo Voador, no Rio de Janeiro, a Tabajara era a atração tradicional dos domingos, com a Domingueira Voadora. O repertório é composto tanto de clássicos do jazz e da canção norte-americana quanto de temas da música brasileira. Severino Araújo, que foi aluno de Koellreuter, é autor de várias músicas executadas pela Orquestra, e comemorou seus 80 anos ainda à frente do grupo, regendo e ensaiando.
http://cliquemusic.uol.com.br/artistas/ver/severino-araujo-e-orquestra-tabajara

domingo, 17 de janeiro de 2010

Adryana BB, essa pernambucana cheia de suingue e uma energia contagiante, levou para diferentes cantos do país o maracatu, o xote, a ciranda, o côco.







http://www.adryanabb.com/index.php?option=com_frontpage&Itemid=1
A cultura se resume àquela considerada erudita, acessível, em sua grande maioria, aos ditos intelectuais? E a cultura popular? É menos importante? Não que devamos desconsiderar essa forma de fazer cultura mais clássica, digamos, mas considerar que existem outras possibilidades. A intenção é somar e não dividir. A chamada cultura popular, em se tratando de Brasil, é muito vasta, muito diversificada e pouco conhecida. Elas acabam se resumindo ao conhecimento do local onde esses movimentos surgiram. É hora de mudar.


Como uma apaixonada pela cultura popular, acredito que o Brasil tem muito a oferecer nesse aspecto. E ajudar a divulgar essa cultura é, e sempre será, o objetivo desse blog. Sendo assim, hoje trago uma talentosa representante da cultura do Nordeste, melhor dizendo, do Recife.


Ela já tem 20 anos de carreira, que foram comemorados em um show no Rio de Janeiro. Adryana BB, essa pernambucana cheia de suingue e uma energia contagiante, levou para diferentes cantos do país o maracatu, o xote, a ciranda, o côco. E está lançando seu novo CD, “Do barro ao ouro”, gravado ao vivo, também no Rio.


O cd mistura um pouco de cada um desses ritmos, e o resultado final, é um trabalho de muita qualidade, como aqueles CDs impossíveis de ouvir apenas uma vez. É um som diferente do que costumamos ver aqui no Sudeste. E é bom que seja assim, que a cultura do Nordeste esteja chegando até nós. O batuque contagiante e a voz expressiva de Adryana dão ao cd um toque bem particular. Percebe-se que é um trabalho elaborado com muita dedicação e amor, pois cada detalhe se encaixa e encanta a quem ouve. Nos show de Adryana, não dá pra ficar parado. E ter esse show em casa, é um privilégio. A idéia de gravar esse cd ao vivo foi um belo acerto, pois conservou a energia que Adryana transmite no palco, em cada nota que canta.


E as influências da cultura nordestina são muito marcantes, não apenas nas letras e nos ritmos, mas nos compositores. É o caso da música “Saudade”, composição de Adryana BB e seu conterrâneo, o jornalista e letrista Gilvandro Filho.


Adryana iniciou sua carreira em 1988, em festivais de música, em Recife, já como compositora. Mudando-se para o Rio de Janeiro, no final dos anos 90, Adryana foi integrante do grupo Rio Maracatu, que caiu nas graças do público carioca, e é sucesso até hoje. Ela foi a primeira mulher puxadora de maracatu nessa região, sendo ela, também, a organizadora do primeiro desfile de maracatu no Rio de Janeiro.


O fato de o público carioca ter aceitado esse movimento cultural é de muita importância para o enriquecimento e troca, pois nada mais positivo que a inserção de movimentos culturais em lugares diferentes do de sua origem. Incentivar esse tipo de troca devia ser prioridade e uma constante busca.


Como Adryana mesmo definiu, seu trabalho é “popular, mas com a qualidade que o povo merece”. Assim, a cultura popular vai ganhando seu espaço, sem perder o profissionalismo, atrelado ao grande talento de artistas como ela. Mas, tão importante quanto a qualidade, é que a essência desses movimentos não se perca. E, nisso, trabalhos como o de Adryana BB contribuem, e muito.

Carnaval 2009...