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terça-feira, 22 de outubro de 2019

Olha o Pastel do preconceito, na Avenida Paulista

Qualquer viagem.Eu Vou

DOIS PASTEL E UM CHOPPES!

A  Avenida Paulista não é só símbolo da maior cidade do pais, mas é símbolo do preconceito, da raiva, da perversão, do contraditório.

Em  outros momentos já fiz matéria aqui sobre esta avenida tão contraditória!A BOCA DA RUA ;OS GRITOS DA DESIGULDADE E HIPOCRISIA -SÃO PAULO RICA E MISERÁVEL

Ela é representante do ódio, sim do ódio, que quase toda, ou grande parcela da cidade tem. .O paulistano de modo quase geral padece disto, como as grandes cidades, pois perdem sua identidade e se enraivecem.
Minha percepção sobre o preconeito advém não só por ser   morador da avenida e observador, mas  por ter sido professor universitário, por muitos anos em várias regiões da cidade, do centro a periferia e percebi sempre o tal preconceito. É enorme!


Moro nesta avenida tem muitos anos, sou testemunha deste preconceito, até porque sou do nordeste e eles não gostam; já fui vítima  do preconceito velado ou explícito; o  prédio onde moro, muitos condôminos detestam a ocupação dela quando, sobretudo, chega a população da periferia para ocupá-la aos domingos e feriados ,momento em que a mesma é fechada e há uma intensdidade de fluxo populacional que vem para divertir-se passeando, apenas e só, muitas vezes;andando, dançando, bebendo , como se estivera num parque de alto valor.

Frequentá-la é status!-Vejam só.

Outros vem para os museus, centros culturais-SESC , MASP, cinemas etc..

Essa avenida é cotejada,como algo do além dos aléns e no entanto ela é ocupada desde a madrugada pelo exécito da periferia  que a sustenta e a  faz movimentar-se para os serviços que a mesma detém..Ocupam-na desde a madrugada:catadores de lixo,seguranças pedreiros encanadores,porteiros, empregados  das área :de serviços, profisssionais d área de vendas das lojas ,telemarketing, enfermeiras-área de muitos hospitais e clínicas, vendendores ambulantes, faxieniras. Também ,médicos, advogados,engenheiros,pedagogos,psicólogos,nutricionistas designers etc..e pensam estes últimos que são de classe alta quando são escravos do capital, mas odeiam os outros que tem profissões diferentes deles,mas precisam deles.


Os bolivianos, maior população que ja supera a nipônica, estão na paulista, como equatorianos, chilenos,peruanos, colombianos,venezuelanos,paraguaios, argentinos.etc.É um grande caldeirão étnico, mas há preconceito com os latinos, de olhos e face indigenas, sim , eu vejo.
Os africanos também estão aqui ,mas são mal vistos..Agora outros europeus, americanos do norte são bem vistos, justo os que nos exploram.
Os nipônicos são visto ainda hoje com preconceito e o paulistano confunde japonês com chinês, coreano.eita povinho ruim de percepção.

O preconceito de cor existe, ja presenciei, contestei, sou testemunha!