REDES

Mostrando postagens com marcador O que leem os Americanos de nossa literatura -BRASIL?. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador O que leem os Americanos de nossa literatura -BRASIL?. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 7 de junho de 2019

O que leem os Americanos de nossa literatura -BRASIL?



http://bit.ly/2wBC0Kq



Pesquisa informal acerca do que leem os americanos de nossa literatura, não me atemorizou. Eles basicamente não leem nada, salvo acadêmicos, universitários em pesquisa.

No geral nada leem, até porque os autores brasileiros que estão a frente aqui, no nosso mercado não estão traduzidos para o inglês.

Tomei 3 casos de brasileiros e um americano. o que ouvi foi alarmante.
1-Entre os quatro um é americano e o recebi em casa para uma estadia de  dois meses;.
2-O Segundo, um professor de Letras de umas das grande universidades Brasileiras Federais;
3-O Terceiro- um editor Brasileiro;
4-O quarto, um gerente de uma das grande livrarias de S.Paulo.
Afora isto, pautei-me por leituras de que tratam o assunto.




Antes de trazer flashes dos  depoimentos  ouvidos, quero passar a limpo algumas questões que são genéricas e que se incluem nos referidos depoimentos.

A grande dificuldade é que o Americano não lê português e até despreza a língua, refiro-me a uma classe média americana.Nem mesmo o espanhol cai em suas graças.Por outro lado a um desprezo, despreparo, por nossa realidade e portanto de nossa literatura.Sua leitura é influenciada pela mídia de baixa qualidade e seus gêneros de preferencia sao policiais, ficção e ou biografia.
Se compararmos entre nós da língua portuguesa e os da língua hispânica, esta última ganha em seus redutos universitários.

São raríssimas as livrarias especializadas na nossa língua, mesmo em Nova York ,neste sentido o Kindle-Amazon abre um pouco este caminho, mas não tem grandes fluxos.
Desta feita existem redutos ilhados das academias, ou pessoas que moraram no Brasil e conhecem um pouco da nossa literatura ,mas sem grandes volumes estatísticos. O americano olha para seu umbigo, no geral, da sua língua dai leem os anglosaxões.

Não há um programa de parte do Brasil para divulgação de nossa produção, coisa que eixste de parte do mundo espânico lá.

A web tem salvo alguns de nosso críticos, e aqui me incluo,, pois a visitação desde blog é em primeiro lugar, advinda dos EUA, depois Brasil. Quero crer que sao migrantes daqui e em estando lá  querem manter uma atualização.

Em que pese nosso mundo editorial aqui ser monopolizado pelas industria editorial americana, entre outras, ele exploram aqui ,mas nao se interessam em traduzir para o inglês, até porque não há interesse de um público lá.
Bom partamos para expor partes os depoentes:

1-Bom o primeiro um americano de 37 anos, engenheiro, radicado no Basil ha 3 anos, fala que seu interesse em ler é mais para biografia, como  deleite,  engenheiro e interessou-se pela biografia de Lula, mas não se interessa por ficção , aliás diz ele" isto é comum entre nós, lá nos estados unidos."Nao temos empatia com a língua, eu particularmente , diz ele: acho o modo brasileiro de se expressar belo, diferente de nós. Desconhecemos um Brasil múltiplo e cheio de novidades.Todavia não temos habito de leitura tão intenso, a não ser os pockets e muito do cinema,comic e quadrinhos, coisas de bobeira, como vocês dizem.A nossa classe media é idiotizada inteiramente, sobretudo do interior e de alguns estados.Nova York  é uma ilha, difere de tudo do nosso país.Eu não compreendo porque tantos brasileiros são fascinados pelo nosso país, claro, tem algo que nos chama atenção, a arquitetura, a pseudo liberdade, as tecnologias, e afinal é um centro econômico forte, mas em declínio.E sei que temos grandes nomes  na literatura, no jornalismo, mas há um exagero, sinto isto"

2-O segundo, professor de letras ,43anos-UFPB ja residente nos EUA, nos fala: "se há uma falta de interresse de nós brasileiro, alunos que vem fazer letras, imagine você um americano se interessando por nossa literatura, é raríssimo. Temos alunos em Mestrado e Doutorado que focam -nos mas quase sempre se fixam nos clássicos, como Machado, Joao Guimarães, Clarice Lispector,Jorge Amado,  quanto a poesia eles não se aproximam muito, até porque a linguagem é mais fechada, digamos assim, mas há exceções foi o caso de um que veio estudar Drummond e até Orides Fontela, coisa que me deixou boquiaberto, mas são raridades e chegaram a tal por professores do Brasil em passagem pelos EUA.Nossa literatura já esteve melhor, isto também vai da política e liderança governamental e sua exposição externa.Também acho que as rede Sociais, retiram o estimulo a leitura, no geral.Decoram-se titulo e resumos, é o um mundo do simulacro.Minha experiencia lá nos EUA , foi um apredizado, mas realmente eles nao tem interesse por nossa produção, a população de classe média, é outro mundo.Muitos vinham fazer meu curso por curiosidade e muitos desistiam, segundo eles o idiomaé o entrave. A língua é política e nós não temos poder no entrelaçamento geopolitico econômico,linguístico.; os latinos nos Eua tem maior interesse."


3-O terceiro, um editor - de uma pequena editora,38- SP. anos é mais cético e nos fala: "  se nós não lemos nosso idioma eles muito menos e não temos bons tradutores as pencas nos Estados Unidos.Salvo Exceções, caso de Bejamim Moser, por exemplo.Neste sentido os canadenses tem mais empatia por nossa literatura que os americanos.Por outro o lado não temos um programa de incentivo a tradução de nossas obras e difusão em salões de livros lá.Isto faz falta e como faz.Há também pessoas que bancam a sua tradução mas é  difícil difundir dentro dos Eua, não é fácil. Os livros digitais como da kindle, ou google, tem feito algo para a literatura, mas não basta, há que ter uma política de divulgação, difusão, eventos, exposição do autor, palestras, debates e claro sua qualidade.Há um modismo de autores qe passeiam pelo mundo e  escrevem suas memórias, ms não estou certo que isto deu um impulso de venda.Não creio.Outra coisa há destacar é a estilística da literatura americana que difere bastante da nossa, e na tradução há que ser mestre, um batuta"


4-O quarto- o gerente de livraria- Este nos coloca :56 anos -SP " a procura por livros técnicos é boa ou razoável em inglês, aqui, mas a procura na aérea de ficção e poemas é quase nula por estrangeiros, salvo estudantes bolsistas aqui.Os americanos são um povo profundamente distinto de nós, refiro-me a  classe media, eles são manipulados inteiramente por uma mídia ignorante e a única salvação deles é a universidade-lá. Não há estimulo  ao conhecimento do nosso mundo literário, por incrível que pareça.Eles se acham donos do mundo e só a literatura deles, os best-sellers  é o que há, e ainda mandam para ca traduzidos e vendem , vendem muito.Agora há professores daqui ou autores que sao convidados para visitarem suas universidade por um tempo, fazendo residência e isso fura um pouco o bloqueio de nossa literatura,mas nada tão expressivo.para vendas.As feiras internacionais por outro lado fazem alguma divulgação, tendo por trás algumas editoras deles- dos EUA, quando sentem que podem vender bem por lá. O livro é mercadoria com outra qualquer, não se engane.Por isto há um trabalho editorial que vai desde a capa, titulo, cor, diagramação etc, para eles isso é fundamental.Claro isto muda de pais para pais, sobretudo em capa, cor e volume, sim isto mesmo, grossura do exemplar, as vezes melhor divi-lo em dois que num só."