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quarta-feira, 27 de novembro de 2019

“A VERDADE SOBRE A UFMG- DROGAS, NUDEZ, CORRUPÇÃO, PICHAÇÃO E PICARETAGEM

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por GGN

Flagro-por Facebook, a colega Graça Lins Brandão,UFMG, publicando texto da professora Ana Cecília R Veiga.UFMG. Texto reto e verdadeiro, faço dele minhas palavras Nas universidades sérias pesquisam-se  tudo incluso :o desmando, a malandragem e corrupção do governo, picaretagens governamentais,  os alucinógenos das mídias , de ministros e presidentes, o pornográfico das representações , drogas e a nudez antiética de ministros e parlamentares e por fim até imaginários: de mamadeiras de pirocas.E se não o fizessem não seriam UNIVERSITAS- UNIVERSIDADES.. Fui professor da USP e  outras mais, seu texto me bateu forte. (Grifos da matéria são meus!)



Graça Lins Brandão UFMG Face
Ana Cecília R.Veiga.SomosUFMG
Texto de Ana Cecília Rocha Veiga (Professora da UFMG)
http://bit.ly/33pOlz6
“A VERDADE SOBRE A UFMG: TEM DROGAS, NUDEZ, CORRUPÇÃO, PICHAÇÃO E PICARETAGEM SIM!
O ministro da educação disse que nas universidades federais existem plantações de maconha, bem como os laboratórios são usados para fabricar drogas. Deu uma entrevista falando mal dos museus universitários. Por fim, tuitou "Drogas na UFMG" com o link para uma reportagem sobre o uso de insumos da universidade na fabricação de drogas. (Quem não clicou no link não ficou sabendo que eram alguns supostos alunos, suspeitos de roubar material do laboratório).
Mas enfim... existe mesmo aluno pelado na UFMG? E tráfico de drogas? E picaretagem? Roubos e corrupções? Sim, existe. A UFMG tem cerca de 50 mil alunos (maior do que muitas cidades), sem contar funcionários e professores. E eles, todos nós, somos o reflexo da sociedade. Tudo que existe na sociedade, existe na UFMG. Por exemplo...
Acharam drogas no avião da comitiva presidencial, dezenas de quilos na verdade. Tem alguns professores e alguns alunos que usam drogas na UFMG. Talvez até trafiquem. Se nem a guarda da presidência conseguiu impedir quilos de cocaína no avião, acho que os poucos seguranças da UFMG devem ter dificuldades de impedir cigarro de maconha escondido em mochila de estudante. E eles têm preocupações maiores, como garantir a nossa tranquilidade de ir e vir.
Existe nudez no Carnaval, nas festas da elite brasileira, nos clipes de música, nas redes sociais da nora do presidente, esposa do deputado Eduardo Bolsonaro, que posou semi nua de lingerie na ocasião do seu casamento. Na UFMG tem alguns alunos que protestam pelados sim. Eu nunca presenciei em 22 anos de casa, mas sei que tem.
Existe pichação em todas as cidades brasileiras e também na UFMG. Uma parte da população, esquecida e marginalizada, entende que é o único caminho para ser lembrada e incomodar a elite. E incomoda mesmo. Vamos resolver a desigualdade social que resolve, também, a pichação.
Grande parte da elite brasileira é sonegadora de impostos. Explora os pobres que trabalham em suas casas e empresas. Tem até famílias inteiras de políticos, incluindo deputados e presidente, que são investigados por associar-se com milicianos, contratar funcionários fantasmas e fazer "rachadinha". Na UFMG tem também alguns alunos e professores corruptos, com certeza, porque se tem na sociedade, tem na UFMG. (Cadê o Queiroz? Deve estar escondido na plantação de maconha da UFMG!)
No nosso país existe até professor universitário ignorante e inculto, que foi péssimo aluno, tirou péssimas notas, tem um currículo acadêmico com baixíssima qualidade e virou ministro da educação, sem nenhum mérito! Se tem no MEC, tem na UFMG também alguns picaretas, com certeza.
A verdade é que existem várias UFMGs. Cada um escolhe a sua. Cada estudante e professor pode escolher como quer agir ou não, o que consumir ou o que não consumir, o que vestir ou o que despir. Goste este governo ou não, isto é democracia.
Eu nunca usei drogas ilícitas, nunca protestei nua, nunca pichei parede e nem ganho o salário que eles dizem aí que os professores todos ganham nas federais (Ministro, está anunciando que teremos aumento?).
Hoje eu escolho, todos os dias, honrar e lutar pela UFMG, a Universidade Federal do país melhor ranqueada no THE (Times Higher Education), o mais importante ranking universitário do mundo. Tenho muita alegria de ser docente numa universidade de excelência internacional. Tenho muito orgulho das nossas universidades públicas e dos nossos alunos.
Assim como existem duas (ou mais) UFMGs, existem dois (ou mais) Brasis. O Brasil dos raivosos, ignorantes, desonestos, provincianos, incompetentes, ressentidos e fascistas, como nosso presidente e nosso ministro da educação. E um Brasil alegre, amoroso, honesto, cosmopolita, competente, produtivo e democrático. Cada um é livre para escolher como quer trabalhar, como quer viver, qual país quer ajudar a construir. Eu já escolhi a minha UFMG e o meu Brasil. E você?”

Maria das Gracas Lins Brandão http://lattes.cnpq.br/8771440875012178

Ana Cecília Rocha VeigGraduação em Arquitetura e Urbanismo (EA/UFMG, 2001) e doutorado em Arte e Tecnologia da Imagem pela Escola de Belas Artes da UFMG (2012), com tese publicada no livro "Gestão de projetos de museus e exposições" (C/Arte, FAPEMIG, 2019, 1ª Reimpressão). Professora adjunta da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Departamento de Teoria e Gestão da Informação da Escola de Ciência da Informação. Docente do curso de Museologia, bem como do PROMESTRE (Mestrado Profissional da Faculdade de Educação da UFMG, linha Museus e Divulgação Científica) e do PPGCI (Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da UFMG). Membro do Comitê Internacional CIDOC - Documentação do ICOM (International Council of Museums). Tem experiência, projetos e pesquisas em: gestão e museus, museus e informática, museus e web, teoria cultural. Coordenadora do grupo de pesquisa LavMUSEU, registrado no CNPq, e de seu laboratório virtual.