REDES

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

... impedimento dos atuais governantes de uma república por eles deprimida e a imediata convocação de novas eleições presidenciais


Prof. Dr. Luiz Benedicto Lacerda Orlandi* por youtube


Através da  Captura do Facebook em Prof Dr.Aldo Ambrózio, assim ele flagra Dr.Orlandi a se pronunciar...Leiam, muito interessante e oportuno  nos dias que se seguem




Diante das manobras cada vez mais atrapalhadas deste desgoverno é bom ler as sábias e prudentes palavras do meu caro mestre Prof. Dr. Luiz Benedicto Lacerda Orlandi:
“Estou pensando a respeito da minha participação neste agrupamento de amigos-no-face. É claro que tenho amigos não presentes nesse agrupamento e é também claro que a grande maioria dos participantes deste agrupamento não se liga a mim por outras variedades de laços de amizade. Pois bem, é a essa grande maioria que costumo me dirigir quando meu tempo de trabalho me permite revelar uma das facetas do que "ando pensando". A faceta que domina o que aqui busco revelar mais constantemente é a das minhas momentâneas preocupações políticas. Ao revelar minhas preocupações políticas, faço-o sem qualquer pretensão de guiar a opinião de eventuais leitores. O que busco fazer é apenas salientar este ou aquele ponto de vista como provável merecedor de alguma atenção.
Pois bem, o que hoje desejo salientar é muito simples: sem prejudicar a alegre vontade que se nota nos mais variados mutirões de lutas democráticas -- seja entre as pessoas que asseguram as ressonâncias do Lula-livre, seja nos blogues e publicações que animam as análises críticas da atual e desastrosa ocupação de poderes da república -- penso que há também uma outra tecla a ser dedilhada com insistência e até voluptuosidade.
Que tecla seria essa? Que tecla passou a merecer nossa prazerosa repetição? Sem estardalhaço, sem os sons das panelas e com esperta delicadeza, essa tecla começa com uma atenção e se completa num pedido tipo leve incitação. Trata-se de conversar calmamente, a cada encontro casual, com um eleitor ou eleitora dos ditos-cujos, os ditos sujos que hoje estragam a vida, que estragam a ideia de justiça social, que estragam a governança e se aproveitam da miséria alheia... trata-se de conversar calmamente com tais eleitores e eleitoras e obter deles e delas a revelação de uma vontade que pode estar crescendo nessas pessoas, a imensa vontade de corrigir o que ajudaram a acontecer, a sábia e esperta vontade de anular a eleição desastrosa, a vontade de impor novas eleições sem a presença dos ditos cujos e sujos.
A tecla a ser dedilhada implica, portanto, o impedimento dos atuais governantes de uma república por eles deprimida e a imediata convocação de novas eleições presidenciais. Eis a simplicidade da tecla: que os responsáveis pela eleição dessa gente desastrosa liderem a luta por novas e imediatas eleições sem a presença dos rastros dessa mesma gente. O paradoxo dessa tecla chega a ser sublime: pacificação política obtida com destituição dos governantes, mas destituição liderada pelos que os elegeram. Tecla da autocrítica. Abraços d'Orl.”


*Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1964), mestrado em Linguística Geral (Poética) pela Université de Besançon - França (1970) e doutorado em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas (1974). Atualmente é professor assistente da Universidade Estadual de Campinas, professor assistente doutor da Universidade Estadual de Campinas, professor doutor da Universidade Estadual de Campinas, professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, professor titular da Universidade Estadual de Campinas, professor colaborador voluntário da Universidade Estadual de Campinas e professor doutor da Universidade Estadual de Campinas. Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em História da Filosofia, atuando principalmente nos seguintes temas: filosofia, deleuze, subjetividade, corpo. (Fonte: Currículo Lattes)

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

MÍDIA HEGEMÔNICA MENTE E CAUSA DESUNIÃO NA AMÉRICA LATINA E CARIBE









Como dizia  o poeta : "somos muitos Severinos , iguais em tudo ..."J Cabral , assim somos nós Latino Americanos mas sem nenhuma consciência de sermos irmãos e ignorantes diante da geopolítica da América Latina e o Caribe.

Sofremos intervenções ideológicas face a mídia que não veicula nos seus telejornais nada sobre nossos povos.Vivemos numa alienação total. Mal sabemos do Brasil no norte  e nordeste especialmente.

Nao se fala em Acre Roraima, Rondônia, nao conhecemos nossas fronteiras especialemnte em São Paulo, Rio e Minas. Em São Paulo os bolivianos ultrapassam os emigrantes do Japão, mas nao sabemos disto.Estão nas costuras de  roupas ou nas ruas, ou em suas feiras.

A Periferia desses grandes centros desconhecem nossa unidade histórica e crises pela qual passamos e estamos a passar, como agora na Venezuela.

A exemplo de Roraima que é abastecida por luz vinda da Venezuela.Nosso gás é boliviano em grande quantidade.Consumimos bananas do Paraguai, mas o desconhecemos totalmente, inclusive  a mentira da Guerra do Paraguai, que na verdade foi a guerra da tríplice Aliança- Paraguai, Brasil e Argentina.
O Duque de Caxias um covarde junto a D.Pedro II que patrocinou uma carnificina junto a população do Paraguai, mandando negros e milícias dos Bandeirantes no século XIX para a dita guerra.

Falamos um multilinguismo e o desconhecemos.Não reconhecemos nossas influencias guaranis, nem tampouco de outras etnias hispânicas.

Gaguejamos o INGRÊS- SIM INGRÊS, mal falado e adotamos hábitos de consumos dos americanos como verdadeiros robôs idiotas.

Não se entende o espanhol, alguns poucos falam um PORTUNHOL, ao menos, mas a grande massa mal sabe dizer GRACIAS etc.

Crias-se mentiras -fake news, face a ignorância de um povo ou uma maldade espalhada pela Mídia.
Hoje nos voltamos às costas contra o  caso da Venezuela, parceira em muitos produtos petrolíferos e minerais. Temos uma populacao Brasileira morando na Venezuela maior que que venezuelanos aqui , todavia desconhecemos.
Como nos lembra a Revista digital Forum:

"O Relatório Internacional de Migração de 2017, divulgado pelo Departamento das Nações Unidas para Assuntos Econômicos e Sociais (DECA, na sigla em inglês), registra mais brasileiros vivendo na Venezuela do que venezuelanos vivendo no Brasil. Os dados são em números absolutos.
De acordo com o relatório, 0,02% da população do país vizinho é formada por brasileiros, com 6.119 imigrantes do Brasil vivendo no país. Já o número de venezuelanos vivendo no Brasil é de 3.515 pessoas, cerca de 0,001% da população brasileira. Em relação ao total de venezuelanos, aproximadamente 0,01% moram no Brasil." ( https://bit.ly/2Xq5Z3V)
Precisamos estar unidos, nossa causa Latina e Caribenha; há que está em primeiro lugar. Vamos nos informar mais via web, falar  mais o espanhol língua de maior espalhamento em nosso continente e na Europa e até nos EUA.
Sugiro 2 emissoras multiestatais  focada na América Latina e Caribe, bem como,o Mundo:

TELESUR   https://bit.ly/2nrFrhN
HISPANTV  https://bit.ly/2tAfHTV

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

O FASCISMO DO BRASIL AMEAÇA AO MUNDO E OS BRASILEIROS

Em tempos soturnos e de derrubada democrática temos que desconfiar da imprensa nacional, viciada e anti-democrática a serviço dos seus próprios interesses capitalistas.
A TELESUR vem desempenhado um papel fundamental, bem como a HISPANTV para toda América Latina e o Caribe.A matéria abaixo é de Tulio Ribeiro *, para o portal da Telesur leiam

Telesur: https://www.telesurtv.net/index.html


Hispantv :https://www.hispantv.com/

https://bit.ly/2IrDLCv
El fascismo de Brasil amenaza al mundo y los brasileños
Los problemas que afligen el mundo y América Latina en especial, incrementaron sus niveles con la elección de Jair Bolsonaro para la presidencia de los más de 200 millones de brasileños. Como resultado de un proceso electoral viciado, donde el ex presidente Lula da Silva, que según las encuestas, ganaría en primera vuelta ante cualquier adversario, fue condenado por un juez de primera instancia, que hace pocos días fue nombrado ministro del nuevo gobierno, un claro regalo por tan importante favor, Brasil se muestra como una gran nación a la deriva.
Es un error conceptual relacionar a Bolsonaro con alguna línea teórica innovadora que trae soluciones. El ex capitán fue expulsado del ejército por los generales de la dictadura por su comportamiento conturbado y sus malas prácticas, llegó a defender la colocación de bombas en la principal carretera brasileña como forma de presión para una campaña salarial de los militares. El nuevo presidente emerge de un grupo que defiende las torturas corrientes en el país durante la dictadura (1964-1985). Fue diputado por 28 años, sin llegar a ser líder de ningún partido, ni siquiera presidente o relator de cualquier comisión parlamentaria, sin ningún proyecto relevante, en todo el tiempo que estuvo en el Congreso solo tres de sus proyectos fueron aprobados. ¡Especialista en nada, pero que puede generar caos en casi todo!
Las dudas se acentúan cuando se evalúa quién eligió a Bolsonaro. La campaña fue compuesta por inversiones de una clase adinerada de empresarios que deben un gran volumen de impuestos al Estado, y por lo tanto quieren reducirlos así como ganar el perdón de sus deudas. Evangélicos pentecostales que son retrógrados en las costumbres, pero liberales a la hora de cobrar diezmos, de los más humildes. Banqueros que asfixian el capitalismo productivo con intereses altísimos, pero no recogen en la mayoría tasas, como de la previsión o burlan el impuesto a la renta. Los acreedores israelíes, que además de captar apoyo político para masacrar palestinos, ambicionan abrir un prometedor mercado de armas entre los pueblos pacíficos de América del Sur. Difícil enumerar cuántos pactos existen en este mostrador de negocios, pero el producto del pago, sin duda es Brasil.
La tecnología brasileña permitió a través del conocimiento acumulado por años por su estatal del petróleo, desarrollar una serie matemática de algoritmos que en la práctica eliminaban aspectos de distorsiones, permitiendo ver más allá de la capa del pre-sal. El descubrimiento en 2006 vino junto con la codicia de las petroleras estadounidenses e inglesas. La elección del gobierno Lula de Silva y Rousseff por la utilización de esta renta para construir un futuro a través de inversiones en educación y salud, contradecía los objetivos de las multinacionales que financiaron el golpe en 2016 contra la presidenta electa.
La acción de Bolsonaro, va en el sentido de profundizar el proceso de entrega de las reservas, iniciado por Michel Temer, en un ambiente en que el precio del barril sólo asciende, aproximándose a los 80 dólares. Los incentivos fiscales corroboran con el lucro de las compañías y la reducción del ingreso estatal, disminuyendo los recursos para políticas públicas que apuntaban a la mayoría de la población. Los gobiernos golpistas, decidieron abdicar de la riqueza de los recursos naturales de la nación dentro de una oportunidad histórica, finalmente Petrobras poseía la tecnología de donde prospectar el petróleo, factor preponderante en la actividad. En vez de aumentar su ganancia con la producción, el gobierno vende reservas productivas en condiciones desventajosas, hipotecando el futuro del país.
En el mismo conjunto de ideas está la desindustrialización de Brasil. El empresario se enfrenta a la política de excluir a Brasil del Mercosur, Celac, distanciándose de China, que es su mayor socio comercial, a favor de Estados Unidos. La destrucción del sector, que representa el 21% del PIB y el 32% de la recaudación, pasa por el cierre del Ministerio de Industria y Comercio y minimiza la acción del principal banco de fomento de América del Sur, el BNDES.
En relación al Mercosur el país exportó en 2017, 22,6 mil millones de dólares, siendo el 85% en manufacturas, alcanzando 10.700 millones en superávit. En lo que se refiere a China, representó 32 mil millones de dólares en superávit. China utilizó su principal periódico estatal, China Daily, este 1 de noviembre para advertir sobre la irresponsabilidad de Brasil: "Un eventual cambio en la política exterior con sumisión a EEUU, puede representar un costo para la economía brasileña".
El recetario sigue la misma línea con la financiarización de la economía. La reducción de la actuación de los bancos estatales con tasas inductoras de la actividad, sólo beneficia a las instituciones financieras privadas que cobran intereses anuales del 250% para una inflación del 4,5%. En este sentido, los bancos privados Bradesco e Itaú emitieron un comunicado a sus clientes que apoya la política económica del nuevo gobierno. El paradigma de mantener un estado mínimo y superavitario, tiene como objetivo permitir la capacidad de pago para altas tasas de interés de los títulos públicos que los bancos privados exigen al gobierno. De este movimiento se acentúa la reducción de la actividad productiva debilitando empleo y la renta de los jubilados y trabajadores.
La destrucción de las asociaciones estratégicas regionales, que da preferencia a EEUU e Israel, es sin duda una amenaza para un continente que tiene más de 150 años de paz. El primer encuentro internacional del presidente electo fue con Michael Mckinley, embajador estadounidense con interés en golpear a los gobiernos progresistas, como los de Venezuela y Bolivia. El gobierno genocida de Benjamín Netanyahu quien apoyó la campaña de Bolsonaro a través de sus instituciones financieras y religiosas en el país, ambiciona abrir un nuevo y gran mercado de armas, para ello necesita fomentar turbulencias entre vecinos, así como un Estado policial a nivel interno. El hijo de Bolsonaro, diputado Eduardo, viajará a Israel para comprar drones que pueden disparar en contra ciudadanos brasileños. Influyendo en la política exterior, ya logró que Bolsonaro defienda el cambio de la embajada de Tel Aviv a Jerusalén, una afrenta a la histórica posición pacifista y de respeto al pueblo musulmán, muy presente en la sociedad brasileña.
La teoría económica no encuentra racionalidad en perder 13.500 millones de dólares en exportaciones (2017) al mundo árabe con 7,17 mil millones de superávit, para aliarse a los sionistas donde la relación es deficitaria en 246 millones de dólares. Israel quiere comprar tierras como ya hace en la Patagonia argentina, vender proyectos y conseguir apoyo para continuar la masacre de palestinos, en el proyecto de construir el "Gran Israel" en Oriente Medio.
El mundo debería también poner los ojos en tan importante tema que puede debilitar la seguridad ambiental y el clima del planeta. Brasil posee una biodiversidad que es esencial para la vida. La Cuenca Amazónica con sus 7 millones de kilómetros cuadrados es el pulmón del mundo, y el Sistema Acuífero Guaraní es una de las mayores reservas de agua dulce del planeta. Bolsonaro ya declaró favorable a tercerizar el control sobre la Amazonia y busca privatizar el acuífero. La inexistencia de una preocupación ambiental en el gobierno de extrema derecha, al mismo tiempo que acelera la deforestación del bosque por los terratenientes (aliados) que avanzan contra las tierras indígenas y las reservas ambientales, reducirá la producción de oxígeno. La permisividad de uso de agrotóxicos y pesticidas en el 1,2 millón de kilómetros cuadrados en la cuenca del Paraná y del Chaco-Paraná, en poco tiempo puede imposibilitar el uso del agua del acuífero para beber.
Este conjunto de conclusiones sobre Jair Bolsonaro no son difíciles de verificar. Su posición racista con los quilombolas (afrodescendientes) que los midió por arrobas (peso para animal), homofóbica cuando declaró preferir un hijo muerto a que fuera LGBT, y la defensa de la cultura de la violación y tortura, grita al silencio de la comunidad internacional ante lo que nos espera.
Es importante recordar el periódico alemán CV-Zeitung, volcado a la comunidad judía, cuando el 2 de febrero de 1933, después de la toma de posesión de Hitler, destacaba en la portada: "¡Despierta! Sí, él está loco, pero no será tan malo... somos una democracia y tenemos la constitución, ¡la Constitución lo detendrá!". El análisis se probó equivocado, ante una historia que, en otras tierras y tiempos, se repite.
https://bit.ly/2IrDLCv
TULIO RIBEIRO

Economista brasileño con posgrado en historia contemporánea, maestría en historia social y doctorado en ciencias de desenvolvimiento estratégico. Autor del libro El Caso Venezolano (2016).

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Quem é Juan Guaidó?






Um menor que Aécio, mas tão esperto e bobo. O site Se Puede-Uy, investigou GUAIDÓ,JUAN- GOLPISTA, e que o Vermelho- https://bit.ly/2GOe7p3- publicou com tradução-CARTA MAIOR.
Leiam atentamente.Vejam o que é um tipo espúrio e traidor que o mundo parece não querer saber quem é, apenas apoiar contra o legítimo presidente eleito NICOLAS MADURO

Por Se Puede. Tradução: Carta Maior

Estamos há um mês nos fazendo essa pergunta: quem é Juan Guaidó? Quem é esse fenômeno que apareceu com tanta força na política internacional, reconhecido por vários governos como presidente (!!!) da Venezuela, mesmo sem ser eleito, e que rapidamente também foi aceito pelos representantes da direita uruguaia. Guaidó se dá ao luxo inclusive de criticar o nosso presidente Tabaré Vázquez simplesmente porque o nosso país, junto com o México, avançou pelo único caminho possível para nós que amamos a democracia, a liberdade, a paz e especialmente o diálogo. E claro, Guaidó não está de acordo com essas posturas.

Investigando a respeito do seu passado, nos encontramos com uma matéria escrita por Pablo Pozzi para a publicação Quién es quién, a qual transcrevemos aos nossos leitores. É somente mais uma contribuição, para conhecer melhor a biografia do sujeito. Algum leitor pode considerar que não está de acordo com o relato e que Guaidó é realmente um democrata. Considere-a, então, somente mais uma fonte para ajudar a compreender os acontecimentos na Venezuela, país que tem se transformado no centro do mundo.

Abrindo o The New York Times (bom, clicando em seu sítio web), pode-se ver Juan Guaidó descrito como alguém “com um estilo refrescante e uma visão de quem quer melhorar” a Venezuela. Ao mesmo tempo, o Bloomberg News insiste em que Guaidó tenta “restaurar a democracia”, enquanto o The Wall Street Journal o declara como “o novo líder democrático”. É encantador para quem não tinha a menor noção de quem era. Por sorte, esses baluartes do jornalismo objetivo e da defesa da democracia me esclareceram.

Até que chegou à redação uma mensagem de um amigo, o sindicalista canadense Sid Shniad, que incluía uma longa investigação dos jornalistas Dan Cohen e Max Blumenthal sobre o personagem. Ambos devem ser muito mal intencionados (e também Sid, que sempre foi um desses vermelhinhos ranzinzas), porque se dedicaram simplesmente a fazer algo que os outros jornalistas não fizeram: revisar na web, entrevistar especialistas, ler diversos informes de ONGs sobre a Venezuela, etc. E então, para surpresa nossa, percebemos que o jovem democrata não veio do nada. Tampouco é a cara da democracia na Venezuela (e em nenhum outro lugar). Mas, quem é Juan Guaidó? O que nos dizem Cohen e Blumenthal?

Primero, o mais simples: Guaidó é membro do partido Vontade Popular, fundado por Leopoldo López e protagonista das chamadas “guarimbas”, enfrentamentos que custaram a vida de centenas de venezuelanos entre 2014 e 2017 (o que ninguém diz é que 70% dos mortos foram chavistas). O partido Vontade Popular pertence ao setor mais pró-estadunidense, neoliberal e intransigente da oposição antichavista, que rechaça qualquer tipo de negociação que não se baseie na derrota total dos aderentes de Chávez e um desmantelamento de todos os programas reformistas das últimas duas décadas. López, ademais de ser neoliberal e de ultradireita, recebeu quase 50 milhões de dólares em “ajuda democrática” por parte das organizações USAid (ligada ao governo norte-americano) e National Endowment for Democracy (NED: ligada à CIA), isso segundo o instituto espanhol FRIDE. Guaidó foi eleito deputado com 26% dos votos em 2016, pelo pequeno estado de La Guaira, graças a uma fragmentação de outras candidaturas opositoras ao chavismo; ou seja, também nesse sentido não é o que espera de um representante do povo. E se tornou presidente da Assembleia Nacional em circunstâncias ainda hoje pouco claras (na verdade, a presidência legalmente deveria ser de um tal Juan Andrés Mejía).

Por si só, os dados anteriores já mostram Juan Guaidó como uma pessoa mais ou menos desconfiável. Mas Cohen e Blumenthal buscaram mais um pouquinho, e descobriram que Guaidó era um dirigente estudantil da Universidade Andrés Bello. Aparentemente foi um dos cinco estudantes venezuelanos enviados pela NED a Belgrado em 2005 (nesse então, tinha apenas 21 anos), para ser capacitado pelo CANVAS, um grupo de treinamento sobre como organizar “protestos não violentos”, cujos alunos foram responsáveis por várias “revoluções coloridas”, como a dos neonazistas na Ucrânia. Em 2007, Guaidó recebeu seu diploma universitário e viajou a Washington, para estudar com Luis Enrique Berrizbeitia, um ex-diretor executivo do FMI. Cohen e Blumenthal não discutem nem especulam sobre como esse garoto de La Guaira conseguiu se conectar tão facilmente com um dos principais economistas neoliberais da América Latina. Isso sim, pouco depois de começar seus “estudos”, Guaidó já era parte do grupo fundador da Geração 2007, uma organização de estudantes treinados pelo CANVAS e financiado por Washington, cujo objetivo era derrotar a reforma constitucional chavista daquele ano. Segundo os emails do embaixador norte-americano na Venezuela em 2007, “o objetivo da Geração 2007 era forçar o governo venezuelano a reagir com repressão”, tudo para criar um “evento internacional”. Guaidó foi um dos personagens identificados como dirigentes desses protestos.

Em novembro de 2010, Guaidó e outros dirigentes do Vontade Popular participaram de um seminário secreto de cinco dias no hotel Fiesta Mexicana, na Cidade de México. O evento foi organizado pela Otpor, uma instituição dedicada às “mudanças de regime” e financiada por Washington. Por sua vez, o dinheiro do seminário veio da petroleira mexicana Petroquímica del Golfo e do banco JP Morgan. Durante o evento, segundo os emails de um dos participantes, foi planejada uma estratégia de desestabilização do governo da Venezuela, incluindo o assassinato de Hugo Chávez, e depois o de Nicolás Maduro. As “guarimbas” de 2014 foram parte dessa campanha, e é possível ver em diversos vídeos os dirigentes estudantis com camisetas do partido Vontade Popular. Entre eles estava Guaidó.

O governo venezuelano prendeu vários dirigentes do Vontade Popular, acusados de terrorismo e posse ilegal de armas de guerra. Entre eles estavam Freddy Guevara, Lester Toledo, Carlos Graffe, David Smolansky, Yon Goicoechea e Leopoldo López. Vários deles foram liberados posteriormente, para que esperassem pelo julgamento, e nesse então quase todos saíram ao exílio, ficando somente Leopoldo López, que se encontra hoje em prisão domiciliar. Convenhamos que, para ser acusada de ser uma ditadura selvagem, as penas que a Venezuela dá a esses opositores que promovem desestabilizações sociais e políticas têm sido incrivelmente leves. Mais ainda: Smolansky escapou do país sem muitos problemas, disfarçado de padre, e foi primeiro ao Brasil e logo aos Estados Unidos. Uma vez em Washington, tuitou que teve uma “amável reunião” com Elliot Abrams, o famoso arquiteto da estratégia de alimentar quadrilhas paramilitares na América Central durante os Anos 80, e que hoje é um “enviado especial” de Trump na Venezuela. Para pobres estudantes democráticos, estes garotos têm um acesso notável a muitos dos personagens mais obscuros da política norte-americana.

A saída de tantos dirigentes do país favoreceu Guaidó, que passou de ser um fundador secundário a se erguer como porta-estandarte do Vontade Popular. Em dezembro de 2018, Guaidó viajou em segredo a Washington, para planificar as mobilizações contra Maduro, que ocorreram em janeiro de 2019. Ali recebeu o compromisso de apoio dos senadores trumpistas Marco Rubio e Rick Scott, e do deputado Mario Díaz Ballart. Depois, se reuniu com o secretário de estado Mike Pompeo. No dia 5 de janeiro, antes de regressar à Venezuela, ele foi nomeado presidente da Assembleia Nacional, e 18 dias depois se autoproclamou “presidente encarregado” do país (um título que constitucionalmente não existe). Rapidamente, Washington se mobilizou para reconhecê-lo, e ao mesmo tempo começou sua pressão aos aliados e títeres para que fizessem o mesmo.

Guaidó não surgiu do nada, e tampouco é um democrata preocupado pela vida dos venezuelanos. Isso está muito claro no informe de Cohen e Blumenthal. Evidentemente, nem o The New York Times, nem o The Wall Street Journal repercutiram a investigação desses dois jornalistas. Para que? Se o Departamento de Estado sempre diz a verdade e o que é preciso saber.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

AS OPOSIÇÕES : MÉXICO E BRASIL - UM "GIRO COPÉRNICO"










As novas geopolíticas da América do Sul e Caribe se  imiscuem. Contradizem-se.Vivemos um verdadeiro retrocesso. O Brasil e a Argentina vivem um fatídico coma político. A população na sua maioria, mesmo os votantes/eleitores  da direita se contorcem em arrependimentos, mas já é tarde. Contudo a luta  continua e o México desponta neste lusco e fusco com mais fé. Aqui ensaiamos alguns protestos, mas ainda frágeis para a dimensão do golpe- um golpe cumpliciado com as Forças Armadas e o Judiciário desde  2016, mas gestado com portas fechadas desde o governo Lula. 

Os brasileiros não tem consciência de sua própria história, muito menos dos seus vizinhos e ainda menos da América Latina. O BRASIL é um país ilhado, face a mídia da pior qualidade e  que , portanto, não cumpre seu papel de uma educação  permanente.Tampouco a Escola trabalha com a história do nosso continente. Gaguejamos o inglês, mas refutamos o espanhol um dos maiores idiomas falados no mundo. Somos analfabetos e por isto pagamos caro o nosso não pertencimento ao mundo latino/hispânico. Nossa literatura, por outro lado não possui grandes caldos de comprometimento com a história, nem com o nosso -Brasil , muito menos com a da A.Latina, salvo exceção de pouquíssimas obras, raras.

Nestor Garcia Canclini, Argentino, antropólogo, radicado no México UNAM , há muito tempo nos apontava isto em  -Latino-americanos À Procura de um Lugar Neste Século-2008.

O Jornal PAGINA12 ( https://bit.ly/2TT5HAo) da  Argentina fez uma matéria especial em que trata do atual momento de nossa América :DOS CARAS DE AMÉRICA LATINA.E mostra o golpe e salto qual "giro copernicano".

A Venezuela, grande país insultado desde muito tempo pelos EUA, também está  na matéria assinada por Telma Luzzani.

Paulo Vasconcelos
Leiam abaixo:


DOS CARAS DE AMÉRICA LATINA
( https://bit.ly/2TT5HAo)


Las asunciones de AMLO y Bolsonaro plantean acaso un desafío. Mientras Latinoamérica se derechiza a paso firme y decidido, estrenando presidente extremista en su principal economía, el fin del ciclo neoliberal en México despierta la ilusión del progresismo regional.



Por Telma Luzzani. 
México y Brasil han dado un giro copernicano en sus políticas y fuerzan a un reordenamiento del tablero regional. De las elecciones presidenciales en esos países surgieron dos fuerzas ideológicas opuestas que conmueven los cimientos de la actual política latinoamericana.
Una corporiza la fuerza regenerativa que cíclicamente renace en la región (eso significa Morena, Movimiento de Regeneración Nacional, el partido del mexicano Andrés Manuel López Obrador). El triunfo de AMLO desplazó el eje progresista de Sudamérica hacia el Norte, hasta el límite con Estados Unidos.
La otra es una construcción nueva que responde a los requerimientos de Occidente en la actual etapa geopolítica del mundo y que se materializó en el gobierno cívico-militar del brasileño Jair Messias Bolsonaro (Partido Social Liberal, de ultraderecha), explícitamente xenófobo y macartista, cuyas primeras medidas de gobierno ponen en cuestión la existencia misma de la democracia, una conquista que, en América del Sur, se creía irreversible.
Como se dijo, esto se produce en el marco de una reconfiguración global que, por estar en marcha, es transitoria y confusa, pero que ya deja ver ciertas pistas. Algunas de las características en Occidente son el agotamiento de la actual fase neoliberal, la desglobalización y el retorno al nacionalismo político y económico. Por otra parte, EE.UU. siente amenazada su hegemonía por dos potencias en alza –Rusia y China, por el momento aliadas–, lo que incrementa su necesidad de fortalecerse en nuestra región, de actuar por encima de las leyes internacionales y de buscar salidas belicistas.
AMLO, que tiene como referentes a los ex presidentes revolucionarios Benito Juárez, Francisco Madero y Lázaro Cárdenas, apuesta a la fuerza transformadora de la historia. Bolsonaro aparece encabezando la derecha regional, hoy hegemónica, en la versión colonizada y dependiente que exige la mencionada recomposición geopolítica a escala global. El actual mandatario de Brasil, lejos de identificarse con el pasado democrático, considera que sus antecesores no militares (José Sarney, Fernando Collor de Mello, Fernando Henrique Cardoso, Lula da Silva y Dilma Rousseff, es decir, todos los presidentes democráticos de los últimos treinta años) son “ateo-comunistas”, y él se propone poner fin a esa etapa de la historia del país.
Por otra parte, tanto Bolsonaro como López Obrador tendrán su primer año de mandato en un 2019 particular, cruzado por comicios presidenciales con posibilidad cierta de giro político en la Argentina, Bolivia, Uruguay y El Salvador.
VENEZUELA DIVIDE LAS AGUAS
¿Puede México, un país desconectado económica y culturalmente del Sur, tutelar un nuevo eje popular latinoamericano? ¿Bolsonaro moldeará a la derecha regional con un ropaje ideológico despojado de los disimulos que usan los presidentes de la Argentina, Mauricio Macri, y Chile, Sebastián Piñera?
Diana Tussie, directora del Área de Relaciones Internacionales en Flacso Argentina, directora de la Red Latinoamericana de Política Comercial e investigadora superior del Conicet, y Alejandro Frenkel, doctor en Ciencias Sociales y profesor de Relaciones Internacionales en la Universidad Nacional de San Martín, analizaron para Caras y Caretas estos cambios sorprendentes.
“El gobierno mexicano seguramente liderará más los movimientos populares regionales que los gobiernos, en el sentido de que fijará un horizonte posible a las fuerzas progresistas”, opinó Tussie. “Digo esto, porque la mayoría de los gobiernos de América del Sur se han derechizado pero, sobre todo, porque México es parte de otro orden geopolítico ya que es una nación conectada en lo comercial con América del Norte y América Central. No veo a México marcando mucha atracción económica en Sudamérica. En los últimos 25 o 30 años el país de López Obrador viene siendo parte de otra unidad geoeconómica. Esto no objeta que ejerza algún tipo de influencia, por ejemplo, sobre el tema Venezuela, donde ya ha demostrado jugar un rol compensador contra la agenda intervencionista de Bolsonaro. Esa determinación es importante en las futuras discusiones que se den sobre el gobierno del presidente Nicolás Maduro. Pero no creo que México vaya a ejercer el tipo de influencia que tuvo, por ejemplo, el Brasil de Lula a inicios del siglo XXI.”
Tussie se refería a la embestida del llamado “Grupo de Lima” en los primeros días de 2019. Este grupo fue creado a instancias de Washington, en 2017, luego de los reiterados fracasos para destituir al gobierno bolivariano de Nicolás Maduro por la vía de la Organización de Estados Americanos (OEA). Hoy su objetivo es aumentar la presión y declararlo ilegítimo.
¿Cómo nació el Grupo de Lima? Luis Almagro, secretario general de la OEA, que milita abiertamente contra el proceso venezolano, llamó en reiteradas ocasiones al Consejo Permanente del organismo para lograr una sanción contra Caracas. Nunca obtuvo los votos suficientes. Entonces apeló a trucos y a graves irregularidades, como la denunciada el 3 de abril de 2017 por el presidente de Bolivia, Evo Morales. Ese día, Almagro llamó a sesión sin consultar con Bolivia, que tenía nada menos que la presidencia pro tempore de la OEA, y sin invitar a países que votarían en contra. Derrotada la vía OEA, EE.UU. instó a los catorce países bajo su subordinación a crear el Grupo de Lima.
El pasado 4 de enero de 2019, estos países se reunieron para firmar una declaración conjunta donde instaban a Maduro a no asumir, el 10 de enero, un nuevo mandato pues consideran que las elecciones de mayo de 2018 han sido ilegítimas (a pesar de que para los partidos venezolanos opositores y para los delegados internacionales, como el ex presidente español José Luis Rodríguez Zapatero, fueron correctas). Maduro ganó con el 67,84 por ciento de los votos.
La cumbre de Lima marcó el primer sismo entre el nuevo México y el grupo de gobiernos conservadores de derecha de la región. El delegado Maximiliano Reyes Zúñiga informó que AMLO había decidido seguir los principios rectores de la política exterior establecidos en la Constitución mexicana: el respeto a la autodeterminación de los pueblos; la solución pacífica de controversias; el respeto, protección y promoción de los derechos humanos, y la no injerencia en asuntos internos de otros países. A diferencia de lo que acostumbraba a hacer el gobierno anterior de Enrique Peña Nieto, AMLO se abstuvo de opinar sobre la legitimidad del gobierno de Venezuela.
Alejandro Frenkel coincidió con que existe una “valla” geopolítica que separa a México de Sudamérica y auguró que la voz de AMLO será gravitante para contrarrestar la ofensiva contra Venezuela con la que Bolsonaro, seguramente, buscará hacer una marca de liderazgo regional. “López Obrador ha manifestado que la política exterior no es su prioridad. No debemos esperar un presidente mexicano muy activo e inmiscuido en los temas regionales: su perfil diplomático será más bien moderado. Veo, no obstante, a Brasil y México discrepando mucho sobre la cuestión Venezuela. Por empezar, AMLO invitó a Maduro a su asunción, algo que no hizo Bolsonaro. Y de hecho vimos, los primeros días de 2019, en la reunión del Grupo de Lima, que México va a ser muy importante en la región para rechazar la idea de una intervención o de aislar cada vez más a Caracas”, subrayó.
Como advirtió la científica política y profesora de la Universidad Federal de Río de Janeiro, Mónica Bruckmann, una intervención en Venezuela es muy riesgosa para toda la región. “Una aventura política y militar de este tipo significa una potencial desestabilización de magnitudes gigantescas. Puede ocasionar una ruptura del equilibrio regional de consecuencias impredecibles. En mi opinión, es uno de los errores más graves del nuevo gobierno de Brasil.”
¿REFUNDAR O DESTRUIR?
Bolsonaro ha proclamado que quiere refundar Brasil. Para lograrlo va a aplicar un neoliberalismo extremo y a demoler uno de los grandes activos del país: su diplomacia.
La política exterior brasileña, ejercida por Itamaraty –como se denomina a la cancillería, famosa globalmente por su alta profesionalidad–, se caracterizó por el ejercicio de la multilateralidad, un difícil equilibrio para un país con las dimensiones de Brasil y las asimetrías con sus vecinos. Durante la presidencia de Lula da Silva, la diplomacia dio un paso aún más importante al asumir un rol de jugador global sin dejar de ser un motor fundamental para la integración regional.
El ultraderechista Bolsonaro, aun antes de asumir, arrasó con toda esa tradición: menospreció a la Argentina; desinvitó a Cuba, Venezuela y Nicaragua a su asunción; puso en cuestionamiento la participación de Brasil en todo tipo de integración (Mercosur, Unasur y Celac); ofendió a China (principal socio comercial y de los Brics) tratándola de saqueadora y aproximándose a Taiwán, y anunció la mudanza de la embajada brasileña de Tel Aviv a Jerusalén (enojando a los países árabes, importantes importadores de carne brasileña, lo que podría perjudicar a uno de sus grandes contribuyentes y base de apoyo: los potentados del agronegocio).
En el plan escrito presentado por el nuevo gobierno, en el ítem titulado “El nuevo Itamaraty”, se advierte con el lenguaje anacrónico de la Guerra Fría que Brasil “no alabará dictaduras asesinas y dejará de despreciar o atacar democracias importantes como Estados Unidos, Israel e Italia”. En su discurso de toma de posesión, el presidente insistió en que “Brasil volverá a ser un país libre de las amarras ideológicas” y prometió una “sociedad sin discriminación”; no
obstante, traza sus alianzas estratégicas únicamente basado en la
ideología e inició su mandato persiguiendo opositores.
“Al expresar su afinidad ideológica con EE.UU., Israel y Chile, Bolsonaro declara su pertenencia a una –llamémosla así– ‘Internacional de la extrema derecha’”, afirmó Adriana Rossi, especialista en geopolítica del narcotráfico y conflictos armados y directora del Observatorio Geopolítico de los Conflictos. “En ese eje ascendente conservador también puede incluirse Hungría, país con el que históricamente Brasil no tuvo ningún tipo de vínculo. Pero, hoy, las coincidencias entre ambos presidentes de extrema derecha están impulsando una relación bilateral, que hasta ayer nomás parecía imposible.” Esto explica la presencia del primer ministro húngaro en la asunción de Bolsonaro.
Para Rossi, “hay un patrón común en estos gobiernos de derecha: en el nuevo esquema de dominación global prima el discurso nacionalista y también coinciden en que las ofensivas militares conjuntas de la naciente ‘internacional conservadora’ deben concentrarse en la zona caribeña latinoamericana y resignar Medio Oriente como teatro de operaciones. En ese esquema intervencionista contra el eje bolivariano, Israel aportaría tecnología de punta en armamento e inteligencia, un nicho donde el Estado ha construido una marca for export”.
Según la especialista, Bolsonaro junto a su hijo Carlos (muy influyente en la administración) y el vicepresidente, el controvertido general Hamilton Mourão, se reunieron con el primer ministro de Israel, Benjamín Netanyahu, en Brasilia. “No trascendió la conversación, pero al parecer, el deseo conjunto de tramar una ofensiva contra los gobiernos o movimientos populares regionales contrarios a la actual restauración conservadora fue uno de los ejes articuladores de la charla. Esa versión cobra lógica porque está en línea en las proclamas explicitadas contra los gobiernos de Nicaragua, Cuba y Venezuela en la cumbre de dominio público que tuvieron Jair Bolsonaro y el ex director de la CIA y actual secretario de Estado, Mike Pompeo, a mediados de diciembre de 2018 en EE.UU. A su vez, esa estrategia tiene una fecha de elaboración en 2001, la llamada Doctrina Cebrowski, en referencia a un almirante que en tiempos del ex presidente George Bush (hijo) dirigió un plan militar para atacar a los países no alineados con el esquema imperial financiero del siglo XXI. Esa doctrina es hoy reivindicada por Donald Trump porque precisamente ya manifestó su intención de retirar la presencia militar de Siria para poder reforzar el liderazgo de su país en América latina y así detener la influencia de China en la región. En esa cruzada, Trump tiene el acompañamiento de Brasil, Chile e Israel como aliados estratégicos.”
“Una aclaración –advirtieron tanto Adriana Rossi como Mónica Bruckmann–: no todos los integrantes de las Fuerzas Armadas de Brasil adhieren a la sociedad estratégica con Israel o al injerencismo militar contra Venezuela. Ese cortocircuito quizá pueda entorpecer a futuro algunas gestiones diplomáticas y comerciales iniciadas en las mencionadas reuniones.”
En cuanto a la alianza estratégica con Israel, además del pacto ideológico y “una narrativa común que apela constantemente a un tronco identitario religioso para justificar políticas agresivas en lo social”, Rossi observó “una continuidad en el área de negocios. En su apertura a los capitales extranjeros para promocionar el capítulo agroindustrial, fomentar los cultivos intensivos en zonas áridas o, incluso, promover proyectos para desalinizar agua en el nordeste brasileño, Bolsonaro encuentra en Israel a un socio. A su vez, el nuevo gobierno de Brasil entiende que esa oportunidad de negocios con Tel Aviv se extiende al área de seguridad y equipamiento militar. En ambos segmentos comerciales Israel es un gran competidor internacional”.
COINCIDENCIAS Y ANTINOMIAS
Curiosamente, los nuevos presidentes de las dos mayores economías de América latina, ambos de enorme riqueza étnica y cultural, tienen algunas “coincidencias”.
Ambos han surgido de partidos no hegemónicos: Morena (López Obrador) y el Partido Social Liberal (Bolsonaro). En ambos países, con estas elecciones de 2018, quedó en evidencia la descomposición de los partidos tradicionales. Pero la gran diferencia es que Bolsonaro fue elegido en el marco de una enorme ilegalidad (el candidato con mayor preferencia de votos –Lula– fue encarcelado y proscripto y los comicios se realizaron en el contexto de un gobierno de facto, el de Michel Temer), mientras que López Obrador triunfó en elecciones democráticas. Su antecesor, Peña Nieto, encabezó un gobierno democrático fracasado que ha empeorado todos los índices sociales y económicos. Según una investigación reciente, en 2018 hubo más de 28 mil asesinatos, casi 80 diarios, cometidos por el crimen organizado. El año pasado también fueron récord los asesinatos políticos, que aumentaron un 55 por ciento con relación a 2017. Se registraron 914 agresiones contra la integridad física y psicológica de políticos, entre ellas 159 terminaron en muerte, 112 dentro de la campaña electoral.
También convergen en dos de las banderas de su campaña: la lucha contra la corrupción y la preocupación por la migración. La gran diferencia es que mientras AMLO tiene uno de los gabinetes más honestos de México, a Bolsonaro y su gabinete los sobornos los salpican muy cerca. El jefe de gabinete, Onyx Lorenzoni, jefe de la cruzada “despetización” (persiguen y echan de los trabajos a todos quienes están sospechados de simpatizar con el PT de Lula), recibió dinero ilegal de la multinacional brasileña JBS, la mayor productora de carne bovina del mundo, según investiga la Procuraduría General.
Otra similitud es que ambos tienen décadas de trayectoria en la política. Bolsonaro como un legislador mediocre que, en casi treinta años en el Congreso, no logró ninguna acción destacada, salvo en 2017, cuando obtuvo la primera plana de todos los diarios con un exabrupto antidemocrático: jurar por el torturador de la entonces presidenta Dilma Rousseff durante el juicio ilegítimo que la sacó anticipadamente de la presidencia acusada de un delito inexistente (poco tiempo después el mismo Congreso de Brasil admitió que no había habido delito).
AMLO fue un exitoso alcalde de la ciudad de México (2000-2005), probó dos veces llegar a la presidencia y al menos en una ocasión –2006– fue objeto de un escandaloso fraude. Es la primera vez que en México llega a la presidencia de la nación alguien que fue alcalde de la capital.
Por último, Alejandro Frenkel sintetizó qué posturas tendrán los dos presidentes en las agendas hemisféricas más estratégicas. “López Obrador y Bolsonaro representan, en resumen, dos modelos económicos distintos. AMLO ha sido muy crítico sobre el modeloneoliberal, y Bolsonaro, al contrario, propone un programa basado en preceptos aperturistas: reducción del Estado; entrega de la seguridad, la salud y la educación a los privados; reforma jubilatoria, y privatizaciones de empresas estatales.”
“También van a diferir en sus posiciones en relación a EE.UU. en materia política, o de seguridad –continuó Frenkel–. López Obrador objeta el involucramiento de las Fuerzas Armadas en tareas de seguridad interior. El presidente mexicano, en materia de lucha contra el narcotráfico, propuso crear un cuerpo nuevo, la Guardia Nacional, que tendrá sin embargo un componente castrense; parecería que busca, entonces, un esquema de transición en la guerra contra las drogas. Por su parte, Bolsonaro está mimetizado con la agenda antinarcóticos de Washington. En materia migratoria también los dos presidentes tienen miradas disímiles. El jefe de Estado brasileño posee un discurso más xenófobo. Pero, en ese punto, parten de realidades distintas. México está más permeado por ese tema porque aporta migrantes a los Estados Unidos y, por el contrario, Brasil es un país receptor.”
Difiere también la forma en que ambos llegaron al poder. AMLO, luego de varias tentativas, fue elegido masivamente por conocer muy bien México y ser un internacionalista experimentado. Es un político muy popular que resumió sus intenciones en el lema “Por el bien de todos, primero los pobres” y “Morena, la esperanza de México”.
Bolsonaro ganó con una campaña de diseño, construida con las últimas tecnologías comunicacionales; datos falsos (mentiras) y monumentales inyecciones de dinero provenientes de tres sectores poderosos pero disímiles: el agronegocio, las riquísimas iglesias neopentecostales y las multinacionales y finanzas globales.
Finalmente, la emergencia de estos dos focos antagónicos y potentes en México y Brasil nos llama a la reflexión. Sus propuestas nos demandan, más que nunca, una actitud comprometida y la conciencia de que, en los próximos meses y años, se juega el destino de la Argentina y de la Patria Grande.
Colaboró Emiliano Guido

terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

O que acontece com seu cérebro se você largar o Facebook?















Matéria bastante rica do El pais (ihttps://bit.ly/2X0QdN5)  sobre o consumo das redes sociais, quero dizer, o uso em demasia das ditas  Redes Sociais, no caso em pauta da matéria, é citado o FACEBOOK. Tiro conclusões iguais  por alguns conhecidos e amigos que estão se retirando  do Facebook e outras redes Sociais.

Para eles isto lhes assegura maior estabilidade emocional, sobretudo aqueles que se envolvem com política,outros por questões  várias ,mas sentem maior alívio.Por outro lado, deixam de estar tão expostos em fotos, cotidiano e  hábitos.Eu concordo inteiramente, pois já vivi isto.Leiam 

O que acontece com seu cérebro se você largar o Facebook?

Não há consenso sobre o impacto das redes sociais em nossas rotinas e comportamento. Mas dois estudos publicados recentemente concluem que ‘desaparecer’ do Facebook reduz os sentimentos depressivos e melhora nosso bem-estar



Homo sapiens de 300.000 anos atrás teria adorado o Facebook. Sua sobrevivência e reprodução dependiam de poderem contar uns aos outros onde caçar bisões e que áreas eram perigosas, conta Yuval Noah Harari em Sapiens, mas também de “saber quem da sua turma odeia quem, quem dorme com quem, quem é honesto e quem é trapaceiro”. A fofoca é uma das teorias que explicam a origem da linguagem entre os humanos.
Facebook, com 2,3 bilhões de contas ativas, ajuda a nos conectarmos e compartilharmos nossa vida com nossos amigos/conhecidos. Somos animais sociais, e nos relacionar com os outros é uma das fontes de felicidade do ser humano. Mas qual é o impacto das redes sociais sobre nossas atitudes, nossas rotinas, nossos comportamentos, nosso humor...? Dois estudos buscaram responder a estas perguntas fazendo alguns usuários desaparecerem temporariamente.
Um mês fora do Facebook aumenta o bem-estar geral, reduz a ansiedade, a depressão e o tempo dedicado posteriormente a esta rede social”, segundo a pesquisa da universidade NYU e Stanford. Trata-se da maior análise já feita sobre os efeitos do Facebook em nossos cotidianos e hábitos.
Como concluíram isso? Com o mesmo método que os laboratórios farmacêuticos usam para saber se um remédio funciona: escolheram um grupo de 2.844 usuários que cumpriam os requisitos e os dividiram aleatoriamente. A uns deram o tratamento, um mês de abstinência do Facebook, e ao outro, o grupo de controle, permitiram que continuassem conectados. O experimento consistiu em monitorar as diferenças entre os dois grupos.


“Os aumentos no bem-estar geral são pequenos, mas muito significativos”, dizem os autores, liderados por Hunt Allcott. As pessoas que estavam fora do mundo dos likes respondia aos pesquisadores que se sentiam mais feliz, mais satisfeitos com sua vida e com menos depressão e ansiedade. Essa melhora equivalia a 25% - 40% dos benefícios oferecidos por uma terapia psicológica.
O outro estudo publicado dias antes, da Universidade A&M do Texas, não encontrava um efeito relevante na felicidade. Nessa pesquisa, a desativação da rede social durou só uma semana, mas mesmo assim se constatou, de forma compatível com o estudo mencionado antes, uma redução de 17% nos sentimentos depressivos.
Como isso se explica? Uma possibilidade é a teoria da comparação social. O Facebook pode alimentar sentimentos de inveja e frustração se decidirmos que o valor de nossa vida social e pessoal varia em função de como vai o resto. Porque, sejamos sinceros, a maioria tende a compartilhar seu melhor momento ou foto do dia, e isso pode gerar a falsa ideia de que a vida dos nossos amigos é maravilhosa, e que a nossa não faz sentido.

Menos polarização


“No grupo de usuários abstêmios, diminuiu a divisão de opiniões por questões políticas”

Muita gente usa as redes sociais para se informar, por isso não surpreendeu que os usuários que desativaram sua conta do Facebook estavam menos a par das notícias. Tampouco se deram ao trabalho de se conectar a outros canais tradicionais, como a rádio, a televisão ou os jornais.
Mas nesse capítulo de perguntas do estudo, o impacto mais relevante foi na polarização. No grupo de usuários abstêmios, reduziu-se a divisão de opiniões com relação a questões políticas – na verdade, aumentava a capacidade de entender o outro lado. Para se ter uma ideia desse impacto, se o nível de polarização na sociedade norte-americana aumentou 100 pontos entre 2006 e 2016, um mês fora do Facebook reduziu esse indicador em 42 pontos.
Este resultado põe em destaque também o papel dessa rede social na sociedade, além de seu polêmico papel na difusão das notícias falsas. As democracias se baseiam numa opinião pública bem informada, diz Cass Sunstein, ex-assessor de Barack Obama, em seu livro #Republic. Esse especialista em regulação acredita que as redes sociais deveriam introduzir certa aleatoriedade em seus algoritmos. Se só nos recomendarem notícias que acham/sabem que vão nos agradar, afinal o que estão gerando são câmaras de eco nas quais a única opinião que ouvimos é a nossa. Com essa visão da realidade é muito complicado entender alguém que não pense como nós, daí a polarização para a qual as redes sociais aparentemente contribuem.

Uma hora livre por dia

Talvez o maior presente pessoal de deixar o Facebook eram 60 minutos liberados por dia. Os usuários desconectados passaram mais tempo com os amigos, a família, saíram para jantar fora mais vezes e também passaram mais momentos vendo televisão sozinhos. Em geral, ocuparam seu novo tempo livre com atividades mais saudáveis, e isso se refletiu em seu estado de ânimo.
Surpreendentemente, menos Facebook não se traduziu em mais tempo em outras redes sociais ou diante da tela. Além do mais, reduziu-se a atenção a outros aplicativos, como Spotify e Tinder. Sem uma timeline para seguir, você tampouco visita todos aqueles sites que nossos amigos recomendam.

Vida fora da timeline

Entre o grupo dos que se desconectaram, 43% se dispuseram a dedicar menos atenção à sua timeline no futuro (contra 22% do grupo de controle), e de fato conseguiram: 12 minutos a menos em média. De fato, nove semanas depois do final do projeto, 5% do grupo de tratamento continuava sem reativar sua conta. “Quanto maior o tempo desligado, mais valorizavam os efeitos.”

Quanto vale o Facebook?

E aqui terminam as más notícias para a empresa de Mark Zuckerberg. Quando se pergunta aos usuários quanto dinheiro eles exigiriam para desativar sua conta do Facebook durante um ano, a resposta varia entre 1.000 e 2.000 dólares (3.750 a 7.500 reais, aproximadamente). Multiplique isso pelo número de usuários nos Estados Unidos... As pessoas valorizam muito a experiência de poder estar em contato com seus amigos com tanta facilidade. Tudo bem, isso é porque não sabem que sua vida pode ser igualmente maravilhosa se desativarem suas contas, certo?
Não. Quem aceitou desaparecer durante um mês pediu apenas 102 dólares em troca. Depois desses dias, de maior bem-estar geral, menos depressão, hábitos mais saudáveis, voltaram a ser perguntados: quanto exigiria para ficar mais um mês fora? A cifra caiu para 87 dólares. Como é possível? Talvez as pessoas apreciem muito saber o que estão fazendo seus amigos, o que eles leem, do que falam... mesmo que isso lhes gere certo estresse, explicam os autores do primeiro estudo.
No caso do experimento de desativação durante uma semana, a quantia que os usuários pediram para ficar mais sete dias fora da rede social aumentou 15% (de 10,7 para 12,3 dólares). Nesse caso, os pesquisadores propõem outra explicação. “A resposta é consistente com a retirada dos efeitos de um bem aditivo. Se ficar no Facebook gera dependência, então uma semana fora da rede deveria aumentar o desejo de voltar pa