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sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Mostras individuais de pintura das artistas Ana Carolina Sario e Mariana Serri

by vilamundo

da Redação em 20/10/10

A Galeria Virgilio inaugura no dia 21 de outubro, quinta-feira, às 19h, as mostras individuais de pintura das artistas Ana Carolina Sario e Mariana Serri.

“Lugar Comum”, de Ana Sario
Imagem: divulgação

Ana Sario, Voluntários da Pátria, 2010 (óleo e cera sobre tela).

A artista paulistana Ana Sario apresenta uma série de 14 pinturas em óleo e cera sobre tela e seis obras sobre papel em sua primeira mostra individual. “Lugar Comum” é resultante de dois anos de pesquisa em que a artista se debruçou sobre fotografias de paisagens urbanas de diversas cidades brasileiras. A exposição conta com texto de apresentação do crítico José Bento Ferreira.

Segundo o crítico, “As fotografias eliminam a objetividade das coisas, não para transformá-las em formas puras, mas para tematizar a pura experiência delas, ou a experiência em estado bruto”. Para ele, “a verdadeira mediação entre a visão de artista e o mundo da vida não são as fotos enquanto coisas, mas as fotos enquanto fatos, ou a experiência da qual elas são meras impressões”.

Sobre Ana Sario

Graduada em Artes Plásticas pela Faculdade Santa Marcelina em 2008. Participou de diversas exposições coletivas dentre as quais destacam-se: “Incompletudes”, realizada neste ano na Galeria Virgilio; 38º Salão de Arte Contemporânea Luiz Sacilotto, em Santo André; “Ocupação”, na Casa Contemporânea, em São Paulo; e a exposição “Prêmio Energias na Arte”, no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo. Além de seu trabalho artístico, Ana foi assistente curatorial dos artistas Arthur Lescher e Lenora de Barros na 7ª Bienal do Mercosul.

“We live on a Mountain”, de Mariana Serri

A artista Mariana Serri apresenta uma série de 14 pinturas a óleo e cera sobre tela e quatro fotografias.

O título, cuja tradução em português seria”Nós vivemos na/da montanha”, é o primeiro verso da canção “Hyper Ballad”, da cantora e compositora islandesa Björk (Post, 1995), que narra a furtiva caminhada matinal de uma personagem que descarta objetos à beira de um precipício, ora imaginando-se no lugar deles, para em seguida retornar à segurança de seu lar.

É a partir da pesquisa de campo, do registro de contenções de encostas de estrada, açudes, muros mal-acabados, pedras soltas e mesmo árvores e canteiros que tem início o seu trabalho de fatura da cor, cuja minuciosa mistura a desafia a recriar na tela suas anotações e simplificações formais.

Sobre Mariana Serri

Mariana Serri, Série Talude (Tomate caqui), 2010 (óleo e cera sobre tela).

Artista plástica formada pela FAAP em 2005. Expôs em diversas exposições coletivas, dentre as quais destacam-se: “Projeto Radiovisual” da 7ª Bienal doMercosul, exposição “Incompletudes” na Galeria Virgílio, exposição “Mediações” na Galeria Motor, exposição “Vistas a perder de vista” na Galeria Penteado, exposição “Entre 5 paredes”, 37º Salão de Arte Contemporânea de Santo André Luiz Sacilotto, Escola São Paulo, 40º Salão de Arte Contemporânea de Piracicaba, 11ª Bienal de Santos, Programa de Exposições de Ribeirão Preto, 13º Salão dos Novos de Joinville, IV Território de Arte de Araraquara, e 37º Anual de Artes da FAAP, na qual recebeu prêmio pela obra “Domingo”, 2005, (vídeo, 13’31’’).

Atualmente faz parte do corpo de artistas que integram a Galeria Virgílio e a Galeria Motor. Paralelamente à produção artística, coordena o Atendimento ao Público no Setor Educativo do Instituto Tomie Ohtake em São Paulo e realiza a coordenação do Curso de Formação para os Educadores da 29ª Bienal de São Paulo.


quinta-feira, 21 de outubro de 2010

PUC SP ATO PRODILMA - A IMPRENSA NÃO DIVULGA

SBT: a bolinha de papel na careca do Serra

QUARTA-FEIRA, 20 DE OUTUBRO DE 2010

SBT e a bolinha de papel que atingiu Serra

Reproduzo comentário de Renato Rovai, publicado no sítio da Revista Fórum:

Nem fita crepe era. O objeto voador não identificado que atingiu “gravemente” a protuberância instalada sobre o pescoço de Serra era (tchan tchan tchan…) uma bolinha de papel.

Assista ao vídeo do SBT e veja o mais grave de tudo. Serra olha para a bolinha com desdém e só depois de 20 minutos, depois de receber um telefonema, é que começa a colocar a mão na cabeça.

O que teria sido dito naquele telefonema?

Eu vou testar hipóteses.

1) Era alguém lhe informando do resultado da pesquisa do Ibope.

2) Era Mônica Serra falando que o jantar ia atrasar porque a TFP tinha atrasado com a entrega das hosteas.

3) Era alguém do marketing da campanha lhe dando uma ideia genial sobre como transformar uma bolinha de papel num factóide político.

Assista ao vídeo. E teste suas hipóteses.

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O ridículo neolacerdimo de Serra

Reproduzo artigo de Brizola Neto, publicado no blog Tijolaço:

Quem nasceu para Serra não chega a Carlos Lacerda, eu já disse. O episódio da suposta agressão ao candidato tucano deve ser deplorado e não tem razão alguma quem jogar nem um grão de areia em qualquer pessoa. Mas fazer um escarcéu com a história com o possível fato de ter sido atingido por um rolo de papelão atirado por um manifestante e, segundo a Folha de S. Paulo, fazer uma tomografia computadorizada por causa disso é dose para leão.

A manifestação hostil contra sua passagem pelo Rio foi organizada por agentes de saúde com cartazes que chamavam Serra de “presidengue” e o “pior ministro da Saúde” por ter demitido mais de cinco mil agentes de saúde e ter contribuído para a proliferação da dengue no país.

Houve confronto entre os manifestantes e correligionários de Serra. Assessores do tucano disseram que ele levou uma bandeirada na cabeça, mais tarde corrigindo para um rolo de papelão.

O Estadão afirma que não havia ferimento aparente, mas segundo a Folha, que também não viu sangue, Serra foi levado de helicóptero para uma clínica para ser examinado.

Serra já comparou os manifestantes aos nazistas e vai explorar isso ao máximo numa analogia pobre e vergonhosa do atentado a Carlos Lacerda na rua Tonelero, que acentuou a crise que levou ao suicídio de Vargas, em 1954. Mas como a história não se repete nem como farsa, só cai no ridículo.

Claro que condeno todo tipo de violência, e Serra também devia agir assim. Não me consta que tenha se solidarizado com os professores feridos pela ação da tropa da polícia que despachou contra eles quando governador de São Paulo. Olhem a foto de cima, de hoje, e as de baixo, do ano passado, com o que sofreram os professores que protestavam contra os baixos salários que pagava no estado.

Ninguém se surpreenda se Serra aparecer com um curativo na cabeça, haja ou não ferimento. Se ele simula ser até apóstolo, não custa para ser Lázaro.

PRÓXIMA CAPA DE VEJA Proposta de capa da próxima edição da revista Veja enviada pelo internauta Emerson Medeiros.



bolinha+de+papel.bmp.jpgSERRA e a bolinha de papel

A verdade por trás do caso Amaury/Dossiê

A verdade por trás do caso Amaury/Dossiê

SERRA É ATINGIDO POR UMA BOLINHA DE PAPEL-MAS FEZ CENA VEJAM

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Em 2010 como em 2002, artistas e intelectuais repudiam o 'preparado' José Serra




Em 1 de setembro de 2002, 300 artistas e intelectuais reuniam-se no Rio de Janeiro para manifestar seu apoio ao então candidato à Presidência da República pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva. Naquele momento,o candidato metalúrgico era alvo de uma desesperada ofensiva de calúnias e boatos que visavam desqualificá-lo como alternativa política ao colapso final do governo dirigido pelo tucano Fernando Henrique Cardoso, entrevado num cipoal de crise cambial, apagão e desemprego.

Ontem, como hoje, mídia e candidato tucano operavam na cadência de um jogral reacionário. Se o petista vencesse as eleições –como de fato venceu e gerou 14 milhões de empregos até agora– o Brasil, de acordo com a pregação do medo, seria palco de uma inevitável tragédia econômico financeira, associada a devastadora desestabilização política. Lula na presidência cindiria o Brasil, traria o chavismo populista para dentro da sociedade brasileira, a exemplo do que já ocorria na Venezuela.

A tese da ‘inexperiência’ e do ‘despreparo’ para chefiar o país, agora endereçada contra Dilma Rousseff,--associada a um repertório de calúnias obscurantistas, porque não há argumentos econômicos a alardear-- era recorrente na mídia em 2002.

Ao jornal Gazeta Mercantil , José Serra gotejava em 9 de outubro de 2002 o mesmo bordão que agora martela contra Dilma: “Precisamos mostrar quem está mais preparado. E mais cercado de forças políticas capazes de garantir a governabilidade”.

Diante da escalada terrorista, o saudoso economista Celso Furtado faria em 13 de outubro de 2002 um desabafo incomum para um homem público conhecido pelo estilo reservado e austero. ‘O Serra está aperreado. Como ele vê que todos os apoios vão para o Lula, ele se destempera, diz coisas descabidas.. Existe uma expressão francesa para definir esse comportamento [de Serra]: aux bois, quer dizer, ladrando a torto e a direito. Enfim, o sujeito está no sufoco, fala qualquer coisa".

A exemplo do que ocorreu em 2002, assiste-se hoje a um verdadeiro levante da inteligência nacional contra a coalizão conservadora liderada pelo mesmo personagem. Nas universidades e na cultura, em manifestos e atos que se multiplicam nos últimos dias, intelectuais e artistas afirmam seu repúdio ao retrocesso político, ético e econômico condensado em torno da coalizão demotucana. Hoje, 18 de outubro de 2010,no Teatro Casa Grande, no Rio, às 20 hs (Rua Afranio de Mello Franco, 290- Leblon), intelectuais liderados por Chico Buarque de Holanda, Eric Nepomuceno, Emir Sader e Leonardo Boff entregam a Dilma Rousseff um manifesto de apoio a sua candidatura. Como em 2002, o 'preparado' José Serra assume aos olhos da inteligência nacional seu verdadeiro papel na história: o estuário do que há de mais regressivo e intolerante no capitalismo brasileiro. (leia neste blog o manifesto dos artistas e intelectuais, bem como o dos professores universitários e o dos filósofos em apoio a Dilma Rousseff; veja também os atos e manifestções previstos para os próximos dias em SP).


Manifesto de artistas e intelectuais pró-Dilma

Nós, que no primeiro turno votamos em distintos candidatos e em diferentes partidos, nos unimos para apoiar Dilma Rousseff. Fazemos isso por sentir que é nosso dever somar forças para garantir os avanços alcançados. Para prosseguirmos juntos na construção de um país capaz de um crescimen to econômico que signifique desenvolvimento para todos, que preserve os bens e serviços da natureza, um país socialmente justo, que continue acelerando a inclusão social, que consolide, soberano, sua nova posição no cenário internacional.

Um país que priorize a educação, a cultura, a sustentabilidade, a erradicação da miséria e da desiguladade social. Um país que preserve sua dignidade reconquistada.

Entendemos que essas são condições essenciais para que seja possível atender às necessidades básicas do povo, fortalecer a cidadania, assegurar a cada brasileiro seus direitos fundamentais.

Entendemos que é essencial seguir reconstruindo o Estado, para garantir o desenvolvimento sustentável, com justiça social e projeção de uma política externa soberana e solidária.

Entendemos que, muito mais que uma candidatura, o que está em jogo é o que foi conquistado.

Por tudo isso, declaramos, em conjunto, o apoio a Dilma Rousseff. É hora de unir nossas forças no segundo turno para garantir as conquistas e continuarmos na direção de uma sociedade justa, solidária e soberana.


- Leonardo Boff

- Chico Buarque

- Fernando Morais

- Emir Sader

- Eric Nepumuceno


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terça-feira, 19 de outubro de 2010

Desculpe, Marina, mas eu estou de mal


Reproduzo artigo enviado por Maurício Abdalla:

Marina, há os que a conhecem de agora, como candidata aplaudida pelos mass media. Esses podem estar de bem com você. Mas há os que a conhecem como a militante cristã, engajada nas causas sociais que os que hoje a paparicam jamais tiveram sequer conhecimento – ou, de qualquer forma, com elas nunca se importaram. Há os que também a conhecem como a doce e ferina oposição ao Governo do PSDB em seu mandato como senadora. Esses, Marina, como eu, estão de mal.

Neutra, Marina? Neutros ficamos diante de questões que nos são indiferentes. É-lhe indiferente o futuro do nosso país? Custa-me crer, pois sua história um dia a posicionou. Posicionou-a, inclusive, ao lado de Lula. Não acredito que para você tanto faça a continuidade do atual Governo ou o retorno dos tucanos. Sabe por que, Marina? Porque não “tanto fez” para você durante os 5 anos e meio em que esteve no Governo. Ou você também ficaria tanto tempo como ministra de um Governo do PSDB/DEM? Ou se o governo Lula fosse igual ao do FHC? Alguma diferença havia de ter, não é verdade? Caso contrário, suas motivações passariam a ser um tanto quanto paradoxais.

Em que pese às decepções que tivemos, Marina, não nos é indiferente – a nós que pensamos nos pobres e na justiça social – o fato de 30 milhões de pessoas terem, hoje, o que comer. Não podemos dizer que tanto faz um salário mínimo de R$ 300,00 ou de R$ 510,00. Que mais 15 milhões de pessoas tenham emprego, em contraste com o presidente anterior que cunhou o termo “inempregáveis” como resposta ao desemprego, é fato que não pode deixar de tocar-nos o coração.

É diferente, Marina, tratar os presidentes de outros países, quando são índios, mestiços e ligados aos movimentos sociais, como legítimos mandatários ou tratá-los como ralé que deveria submeter-se aos EUA e ao sub-imperialismo de nosso país gigante.

Temos severas críticas ao Governo Lula, mas nenhuma delas se assemelha às críticas das elites e de seus meios de comunicação. Nenhuma delas pode ser superada por alguma proposta do Serra. Ao contrário, o retorno do PSDB/DEM apenas aumentará as nossas bandeiras de oposição.

Em situações como esta, a neutralidade é um péssimo exemplo para os jovens. Ainda espero que você se posicione. Ainda aguardo que você volte a ser a Marina, de família de seringueiros, cristã, militante, sindicalista e Silva. E que repita para essa juventude que não conheceu o governo do PSDB/DEM tudo aquilo que você já disse sobre ele no senado.

Ainda espero. Pois eu, ao contrário de Caymmi – e, em certo sentido, ao contrário também de você que ainda rumina uma mágoa mal digerida do Governo – “quando me zango, Marina, eu sei perdoar”.

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segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Merkel diz que a sociedade multicultural falhou na Alemanha 17.10.2010 - 11:43 Por Dulce Furtado

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A chanceler alemã, Angela Merkel, lançou nova acha para a fogueira do debate em curso no país sobre a imigração e islamismo, avaliando que a tentativa de criar uma sociedade multicultural na Alemanha “falhou redondamente”.
Merkel defendeu a importância de aprender alemão para melhor integraçãoMerkel defendeu a importância de aprender alemão para melhor integração (Tobias Schwarz/Reuters)

Num discurso feito perante a juventude partidária dos cristãos-democratas (CDU), Merkel defendeu veementemente na noite de ontem que o conceito de “multikulti” e a vivência harmoniosa “lado a lado” com pessoas oriundas de contextos culturais diferentes não está a funcionar no país, que possui uma vasta comunidade de quase quatro milhões de muçulmanos. E instou os imigrantes a “fazerem mais” para se integrarem na sociedade alemã.

Para a chanceler pouco foi “pedido” aos imigrantes no passado para que se verificasse essa maior integração, reiterando a ideia de que os imigrantes devem aprender alemão de maneira a terem melhores oportunidades de escolaridade e no mercado de trabalho.

O debate sobre a imigração na Alemanha tem estado ao rubro desde que, em Junho, o antigo director do Bundesbank e ex-deputado do Partido Social Democrata Thilo Sarrazin publicou um livro em que acusa os muçulmanos de “baixarem a inteligência” colectiva da sociedade alemã.

Sarrazin foi publicamente criticada pelas mais diferentes facções políticas no país e até afastado das suas funções no banco central, mas a popularidade do livro – mais de 650 mil cópias vendidas – dá conta de como as suas opiniões estão a ser ouvidas.

A sociedade alemã parece estar numa tendência crescente acentuada de xenofobia e anti-islamismo. Um estudo publicado quarta-feira, pela Fundação Friedrich Ebert (com ligações ao Partido Social Democrata, na oposição) revelou que um terço dos alemães defende a repatriação dos imigrantes e mais de metade – 58,4 por cento – manifesta-se favorável a restrições à prática do islão. Uma larga fatia de 55,4 por cento dos inquiridos neste estudo, realizado em Abril passado, disse “compreender que os árabes sejam vistos por algumas pessoas como sendo desagradáveis”.

Merkel tem vindo a tentar não hostilizar nenhum dos lados deste debate, argumentando fortemente a favor da mais profunda integração dos imigrantes na forma de vivência alemã, mas ao mesmo tempo instando os alemães a aceitarem que as mesquitas se tornaram parte da sua paisagem social e cultural.

Dentro da CDU a chanceler enfrenta cada vez maiores pressões para adoptar uma linha política mais dura na imigração, sobretudo nas franjas que não revelam predisposição a se adaptarem à sociedade alemã. E as declarações por ela feitas sábado à noite estão a ser vistas como uma tentativa de apaziguar aqueles que lhe criticam inaptidão para lidar com mão mais forte com os problemas da imigração no país.

sábado, 16 de outubro de 2010

Marilena Chaui 1: Serra é ameaça à democracia e aos direitos sociais




Após discurso político, conta de José de Abreu no Twitter é apagada

Após discurso político, conta de José de Abreu no Twitter é apagada

Poucas horas depois de usar o Twitter para declarar apoio a Dilma Rousseff (PT) e chamar José Serra (PSDB) de “fascista”, a conta do ator José de Abreu foi apagada.

Utilizando a TwitCam, um serviço de vídeo, o ator expôs suas opiniões sobre o quadro eleitoral por cerca de duas horas na noite de sexta-feira. Na manhã desta sábado, quem procurava pela conta de Abreu, @zebigorna, era informado que ela não existe.

O ator não deu explicações, até o momento, sobre o que ocorreu.

Abreu reuniu uma audiência de cerca de 10 mil pessoas durante sua conversa sobre política. Além das críticas a Serra, também chamou o seu candidato a vice, Índio da Costa, de “surfistinha do Rio de Janeiro”.

Defendeu a legalização da maconha, “como o Fernando Henrique”, e criticou “a onda conservadora que tomou de assalto o Brasil”. “Tenho 64 anos, cinco filhos e quatro netos. É incrível ver jovens tão reacionários, atrasados, e devem até fumar um baseadinho, ficar aqui me criticando. Hipocrisia é fogo.”

Diversos internautas perguntaram ao ator durante a transmissão se ele não estava bêbado. Abreu respondeu que estava bebendo uma cerveja apenas.

O ator também foi questionado sobre a Rede Globo. Observou que é funcionário da emissora há mais de 30 anos e que respeita a proibição de não aparecer na televisão fazendo campanha política. “Eu não estou na TV, estou no Twitter”, observou.

Abreu disse que está escalado para trabalhar na próxima novela das 9, “Insensato Coração”, de Gilberto Braga, com estreia prevista para janeiro. “A não ser que vocês liguem pra Globo reclamando que eu sou comunista fdp. Mas a Globo não vai fazer isso.”


MARILENA CHAUÍ E A LIBERDADE DE IMPRENSA

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Marilena Chauí e o 2º Turno das Eleições 2010-ATO PRO DILMA

Un camino espinoso para el futuro del libro


Ya se debate entre la industria tecnológica y la editorial. El Frankfurt Sparks apunta a que la industrias puedan juntarse.

Por Horacio Bilbao - hbilbao@clarin.com - Frankfurt. Enviado Especial

La invención del libro es como la de la rueda o la cuchara, perfecta, no se puede mejorar”. Así, parafraseando a Umberto Eco, Gottfierd Honnefelder –presidente de la Asociación Alemana de Editores y Libreros– arrancó su discurso de apertura en la Feria de Frankfurt. Una feria que desde la señalética y cartelería publicitaria contradice a Eco. Se le opone desde el marketing, con un espacio publicitario enorme dedicado al Frankfurt Sparks, el lugar para pensar el futuro de la industria editorial, que no es el de la cuchara. De esta manera, el mayor encuentro para la compraventa de derechos de autor, hace pie en la producción de contenidos y en el cruce de plataformas y formatos que ya se vive en los medios.

Otro negocio.

Un experimentado editor que lleva casi 40 años viniendo a Frankfurt emparenta este cambio con la llegada de los agentes literarios, con las charlas de catálogo que reemplazaron hace rato a las puramente literarias de los años 70. Los cócteles se vuelven cada vez más aburridos, aunque ahora se puede hablar de chiches nuevos casi todos los días. El omnipresente iPad y su rival de Amazon, el Kindle, tienen sólo en los pasillos de esta feria más de 25 dispositivos que les hacen competencia. De los tamaños y precios que se busque. Un lápiz gigante que lee en audio partituras, textos e imagenes. Una compañía que, por si no fuera suficiente con el cine y la tevé, ahora presenta sus libros en 3D (¡libros que llevan una cámara y una pantalla adosada!) y una batería de ofertas infantiles, como el “ebookincolor”, que una firma taiwanesa ofrece a los chicos amantes de los cuentos. Es para chicos de 3 a 8 años.

Con todo, la iniciativa Sparks habla más del futuro que del presente. Los números son claros. Según Juerguen Boos, el director de la feria, aquí hay 1900 stands, sobre 7000, que tienen algún producto tecnológico. Pero el mercado es muy pequeño. “Esperamos que el año que viene supere el 6 por ciento”, dice Caroline Vogel, quien con su escasamente literario título de project manager tiene la misión de guiar una visita de dos horas a través de los stands con gadgets , dispositivos móviles y compañías de software que se entremezclan con las editoriales en kilómetros y kilómetros de pasillos atestados de gente que viene a hacer negocios y no a comprar libros para leer. Una de las ofertas más recurrentes se relaciona con el iPad. Compañías de todo tipo y tamaño ofrecen a las editoriales aplicaciones, soporte técnico y hasta alojamiento en sus servidores para vender sus productos. Ipublish, una de las grandes, permite tener la cantidad de títulos que uno quiera, en el formato que sea y la plataforma que se elija, por un costo de 5 dólares mensuales por título.

Una alternativa o un socio para los nuevos medios de distribución electrónica, Apple Store, Android Market, Amazon, Barnes & Noble, Adobe, Google Edition...

Miguel Sobek, un desarrollador argentino que presentó en Frankfurt la versión digital del best seller El Gran Libro del Dragón , a la venta en todo el mundo en 5 idiomas a través del App Store de Apple, dice que los editores deben entender que todo cambiará muy rápido. “Los que se esfuercen e inviertan para reinventar el libro, den herramientas novedosas a los autores y usen inteligentemente las nuevas formas sociales de difusión, tendrán un lugar privilegiado”, sostiene Sobek. Y hacia eso apunta el Sparks, a que la industria editorial y la tecnológica puedan juntarse. Pero ese es un camino espinoso para algunos. Y lo dejó claro el titular de los editores alemanes. “Sería un escándalo que todo el saber del mundo quedara en manos de una empresa, que podría abrir y cerrar esa puerta del saber cuando quisiera”, dijo haciendo referencia a Google.

Pero claro, Google también está aquí, con un gran stand en la feria. Y por cierto, sus técnicos y especialistas tienen casi tantas citas como los editores y agentes literarios. Y dicen haber logrado 10 mil socios editoriales fuera de los Estados Unidos. Simon Morrison, al frente de la delegación que vino a Alemania, avisa que pronto saldrá el Google Edition y muestra que ellos están aquí trabajando con editores que se acercan a Google. El tema legal va por otro lado. Es obvio que todo cambia, pero la pelea es por quién llevará la batuta. ¿Las tecnológicas? ¿Las editoriales? Estas últimas ya no niegan el impulso del libro electrónico, pero quieren imponer el ritmo, llevar la batuta. Unos hablan de revolución y otros de ampliación de horizontes. Por suerte nadie ha dicho aquí que las historias se mueren, eso sí sería el Apocalipsis. Tal vez el mercado cambie de actores, pero ese nunca fue un problema para el lector.