sexta-feira, 24 de junho de 2022
domingo, 19 de junho de 2022
Gustavo Petro será el nuevo presidente de Colombia
https://bit.ly/3zQjBeM
por ABI BO https://bit.ly/3zQjBeM
Colombia, 19 de junio de 2022 (ABI).- Gustavo Petro, exalcalde de
Bogotá del Pacto Histórico ganó la segunda vuelta de las elecciones en
Colombia.
“Hoy es día de fiesta para el pueblo. Que festeje la primera victoria ]
popular. Que tantos sufrimientos se amortigüen en la alegría que
hoy inunda el corazón de la Patria”, escribió Gustavo Petro en su
cuenta de Twitter.
Según los resultados del preconteo, el candidato de izquierda
ganó estas elecciones con el 97% de votos escrutados; sin embargo,
este conteo tiene carácter informativo, en los próximos días se
tendrán los resultados oficiales.
Medios colombianos reportaron el triunfo del candidato de 62 años.
Petro se convierte en el primer presidente no conservador de Colombia
y ahora estará acompañado de Francia Márquez, como vicepresidenta.
Por su parte, la nueva vicepresidenta del Estado colombiano
agradeció a la población por su voto con “dignidad”.
“Gracias a las colombianas y colombianos que salieron hoy a votar
masivamente con dignidad, venciendo el miedo y con la
esperanza de #VivirSabroso y en paz”, escribió Márquez en sus
redes sociales.
Los próximos jefes del Estado colombiano vencieron en las urnas
a Rodolfo Hernández de la Liga de Gobernantes contra la Corrupción.
GMM/Mac
......
Lula celebra Gustavo Petro presidente: "Vitória fortalece progressistas na América Latina" Lideranças do campo progressista latino-americano se entusiasmaram com a vitória de Petro e Francia Márquez na Colômbia Confira: https://bit.ly/3HCiPDS
sexta-feira, 17 de junho de 2022
Francia Márquez: “Necesitamos que toda Colombia salga a VOTAR"
https://bit.ly/39AHMTt
Una victoria el domingo llevaría por primera vez a una mujer
afrocolombiana a la vicepresidencia, algo que, como un primer gobierno
progresista, sería histórico.
“Crecí en una montaña en el medio de la nada, en el olvido estatal y la
presencia de la violencia armada”, dice a Página12 Francia Márquez,
que el próximo domingo podría ser electa vicepresidenta de Colombia.
La candidata se toma unos minutos en una agenda sin descanso en Cali y
toda la región del sur-occidente colombiano, de donde es oriunda, para
la charla. Viste un vestido de colores fuertes, alegres, habla con medios,
se reúne con mujeres, empresarios, jóvenes, personas que se acercan
en la calle a abrazarla y fotografiarse.
El fenómeno Francia
El fenómeno Francia Márquez quedó claro en el resultado electoral del mes de marzo: “participé en la consulta interpartidista del Pacto Histórico y a nivel del
Pacto saqué la segunda votación, a nivel de Colombia saqué la tercera, por
encimas de clanes y de empresas políticas que hay en política, y eso
muestra
que represento a la gente de a pie, a la gente que nunca ha tenido derecho en
este país, que han sentido que la política nunca ha sido para ellos”, dice.
Ese resultado la llevó a ser la fórmula presidencial de Gustavo Petro en el Pacto
Histórico, que competirá en el balotaje contra Rodolfo Hernández y su candidata
a vice Marelen Castillo este 19 de junio. Esos meses de campaña la llevaron
a recorrer el país sobre el que, cuenta, vio “por un lado como incertidumbre,
desconfianza, miedos, temores, odios también que se expresan, pero por otro
lado muchísima alegría, muchísima esperanza que la gente está sembrando.
Veo las posibilidades reales de un triunfo”. Hay en su rostro una gran expectativa
de cara al domingo, así como preocupaciones por lo que se juega y a quienes
se enfrentan.
Una historia larga
“Soy parte de una lucha, de un pueblo, que no empezó ahora con mi candidatura
a la vicepresidencia, sino que han sido luchas que empezaron quienes me
antecedieron en este camino, mis abuelos y abuelas. Yo soy una mujer que
desciende de pueblos de hombres y mujeres que fueron esclavizados, y esos
hombres y mujeres han luchado toda la vida por parir la libertad”, cuenta Francia.
“LEIA TODA MATÉRIA ::https://bit.ly/39AHMTt
Notas:
*Sociólogo, periodista
Fuente: Diario Página 12. Argentina
terça-feira, 14 de junho de 2022
segunda-feira, 13 de junho de 2022
sábado, 11 de junho de 2022
Bruno e Dom desaparecem no Brasil de Bolsonaro e militares. Erasmo ameaç...
247 - A Polícia Federal (PF) investiga um esquema de lavagem de dinheiro para o narcotráfico por meio da venda de peixes e animais que pode estar relacionado ao desaparecimento do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips, no domingo (5) no entorno da Terra Indígena do Vale do Javari, no Amazonas. Recentemente, Pereira apreendeu peixes que seriam usados no esquema. Ele acompanhava indígenas da Equipe de Vigilância da União dos Povos Indígenas do Javari (Unijava). A PF tem pistas de que o esquema está ligado ao desaparecimento de Pereira e de Phillips, de acordo com informações publicadas neste sábado (11) pelo jornal O Globo.
Pessoas responsáveis pelas investigações do esquema afirmaram que as apreensões feitas por Bruno e a Unijava em embarcações contrariaram o interesse do narcotraficante Rubens Villar Coelho, que é conhecido como Colômbia, mas tem nacionalidade brasileira e peruana. O narcotraficante usa a venda dos animais para lavar o dinheiro da droga produzida no Peru e na Colômbia.
As suspeitas da PF são de que Colômbia teria ordenado a Amarildo da Costa de Oliveira, o "Pelado", colocar a "cabeça de Bruno a leilão".
A polícia prendeu Oliveira na quarta-feira (8) por porte de munição e de drogas, após denúncias de que estava envolvido no desaparecimento de Pereira e Phillips.
quarta-feira, 8 de junho de 2022
terça-feira, 7 de junho de 2022
quarta-feira, 1 de junho de 2022
segunda-feira, 30 de maio de 2022
sexta-feira, 27 de maio de 2022
NÃO COMPRE ELECTROLUX /CONTINETAL, EM 1 AN0 E4 MESES 2 DEFEITOS E OS ALIMENTOS PERDIDOS FACE A DEMORA DA ASSISTÊNCIA
|
-AO COMPRAR,GELADEIRA CONTINENTAL -ELECTROLUX-
CONTINENTALTC56S-FROST FREE-27.01.21 MAGALU,TIVE O PRIMEIRO PROBLEMA-
geladeira não gela e vaza .
APÓS O OCORRIDO DO PRIMEIRO DEFEITO -DEPOIS DE 9 MESES REPETE-SE O
NOVO PROBLEMA-27-05-22. A GELADEIRA NÃO GELA, - NO PRIMEIRO
OCORRIDO DESDE O INÍCIO SOLICITEI OUTRO EQUIPAMENTO OU A
DEVOLUÇÃO DO VALOR DO PRODUTO,A EMPESA SEM ESCRÚLO AO CONSUMIDOR,
NEGOU-ME UMA E OUTRA OPCÃO E DEU-ME UMA GARANTIA DE FABRICA MAIOR
,MAIS SEIS MESES,4 MESESES TUDO CAI POR TERRA.A GELADEIRA NÃO GELA
NADA,E O PREJUIZO ALIMENTÍCIO É ENOREME,ISTO POR DUAS VEZES
A CONTINENTAL OUTTRA VEZ IMPÕE-ME ASSISTÈNCIA TÉCNICA PARA CONSERTO
4 DIAS CORRIDOS ALIMEMTOS AO LIXO SO ATENDERÁ EM 30 DE MAIO DE 22.E VEM
PARAUM PRIMEIRO EXME DO FATO,PODENDO NÃO SER RESOLVIDO NESTE DIQ
A PROVA QUE OS PRUTOS SÃO RUINS É O TEPO DE ESPERA NO TELEFONE, OU QUANDO ELES DESLIGAM.
A EMPRESA NÃO TEM OUVIDORIA, OU ACATAMOS OU VAMOS A JUIZO.
SUGIRO :NÃO ADQUIRAM NADA DESTA EMPRESA,
NÃO COMPREI UM GARFO OU FACA OU MIX FORAM QUASE 4.000.00-A GELADEIRA, AFORA UMA MAQUINA DE LAVAR E UM MICROONDAS ELECTROLUX NUM TOTAL DE MAIS DE 5.000,00
SEUS PPRODUTOS NÃO TEM CREDIBILIDADE,VEJAM O NÚMERO DE PEDIDOS DE ASSISTÊNCIA.
IREMOS AS ÚLIMAS CONSEQUÊNCIAS JURIDICAS /O CONSUMIDOR NÃO É BOBO.
LEIAM DEPOIMENTO ABAIXO RETIRADO DO FACE:
Ssoedpnsuadàf3:66m8cfc1m9ea7hf i1 o1i1 ·
Decepcionado com a durabilidade dos produtos Electrolux!!!
Tenho 07 eletros dessa marca em casa, pensando seriamente em trocar todos por Brastemp. Produtos estão durando pouco mais que o prazo da garantia e o Fabricante não responde!!!
Duas últimas aquisições (Adega ACD29 e Purificador PA31G), ambos com defeito em pouco tempo de uso e valores altíssimos para consertar...
Adquiri uma adega Electrolux modelo ACD29 em 04.05.2020, ou seja, menos de dois anos de uso e ela não gela mais. Produto que apenas fica ligado na tomada. Recebi a visita do técnico que me informou que há possibilidade de ser um dos seguintes problemas, ou ambos. Falta de gás e/ou painel. Para análise é cobrado 100,00, fora taxa de visita 50,00, mais um frete de 80,00 para levar até a assistência. Se for painel custará quase o preço da adega (R$2.000,00), não compensa trocar!! Se for o gás custará (R$500,00) e também pode ser os dois problemas juntos.
Minha frustração é ter comprado esse produto e não ter durado absolutamente nada, não comprei produto da Electrolux para durar apenas 12 meses, muito menos para ter um custo ABSURDO com manutenção que pode ultrapassar o valor que paguei no produto.
Já abri um chamado com o SAC da Electrolux (15260869) há quase um mês e até o momento não obtive resposta. Quero uma solução, pois estou com um produto Electrolux sem uso dentro de casa.
segunda-feira, 23 de maio de 2022
CASAMENTO DE LULA - VÍDEO-O AMOR ,A AMIZADE É UM LAÇO PARA MAIS CIDADANIA E AMOR AO BRASIL -CASAMENTO DE LULA
TUDO QUE MOVE É SAGRADO
E REMOVE AS MONTANHAS
COM TODO CUIDADO MEU AMOR.....
segunda-feira, 16 de maio de 2022
Cómo entender la apuesta de Elon Musk por Twitter
Imagen: Sandra Cartasso
https://bit.ly/3s7mdAh
El especialista en redes sociales y política Ernesto Calvo analiza la jugada del multimillonario
Cómo entender la apuesta de Elon Musk por Twitter
El doctor en Ciencias Políticas de la Universidad de Maryland y autor de varios libros sobre el rol de las redes sociales explica el significado político y económico de la compra de Twitter.
Esteban Magnani
"En Estados Unidos, comprar Twitter es como comprar el New York Times. O sea que no es menor", explica Ernesto Calvo mientras va camino a la Universidad de Maryland, cerca de Washington D.C., y donde dirige el Laboratorio interdisciplinario de Ciencias Sociales Computacionales. "Teddy Roosevelt decía ‘hablá suave y lleva un garrote’. Ser dueño de Twitter tiene el mismo efecto. Es la amenaza de controlar la plataforma lo que produce ya un efecto político importante. No es cierto que tener Twitter implique que Musk lo use efectivamente como arma política. El valor político de poder subir o bajar cuentas o de manejar la estructura de recomendaciones de la plataforma, ya es importante. Aun así, no es claro que la compra de Twitter asegure esta influencia en política y que dicha influencia sobreviva en el tiempo. Comprar Twitter es una decisión de apostadores. Pero es una apuesta fuerte".
Los “porqué” de Musk
Elon Musk ha mostrado un olfato admirable para los negocios, pero también una personalidad inestable. La decisión de comprar la red social no parece motivada por factores económicos. La red social ha dado ganancias en solo un puñado de trimestre y han sido más frecuentes los quebrantos.
El 4 de abril, Musk compró el 9,2% de las acciones de Twitter por cerca de 40 dólares cada una y su cotización subió de manera pronunciada. Tres semanas más tarde se ofreció a pagar 54 dólares por cada acción que aún le faltaba para así tomar el control total de la empresa por un total de casi 44.000 millones de dólares. Ese "premium" que pagó por encima de la cotización (ya elevada por las expectativas que él mismo había generado) hizo que la oferta sea prácticamente imposible de rechazar para la junta directiva de la empresa. Para conseguir el dinero Elon Musk puso en garantía acciones de sus empresas, entre las que se cuentan la automotriz Tesla y SpaceX, que brinda servicios aeroespaciales.
Si la decisión no parece económica, ¿qué motivó a Elon Musk a hacer semejante compra por una cifra que equivale a cerca de un sexto de su fortuna personal? ¿Un capricho o una apuesta con fundamentos?
--Una comparación que hago de Elon Musk es con [Henry] Ford, mucho más que con [Nikola] Tesla o [Thomas] Edison. Musk es alguien que tiene un muy buen olfato para la economía de la tecnología, al estilo de Ford y de esos magnates de fines del XX, millonarios del negocio y de la tecnología. Eso lo caracteriza más que el hecho de ser un innovador tecnológico. Muchos consideran que hay un cierto grado de inestabilidad, no sé si decir psicológica porque uno no quiere hacer evaluaciones clínicas de la gente, pero digamos que, por lo menos, en su figura pública es alguien profundamente inestable como actor económico y político.
--Dice que tiene una mirada económica sobre la tecnología, pero Twitter es una empresa que da pérdidas prácticamente todos los trimestres. ¿Le parece que él tiene ideas para ganar dinero?
--Creo que Twitter no es una máquina de ganar dinero; es una máquina de influencia política. Para alguien que tiene negocios que dependen tanto de la política, como por ejemplo SpaceX, tiene sentido tener un medio. Así como Jeff Bezos compró el Washington Post, Twitter es una apuesta a incrementar la influencia política de Elon Musk. Toda el área espacial, tanto los proveedores como los que financian los lanzamientos, todos los actores principales que sostienen este negocio, son actores políticos. El principal cliente para la industria aeroespacial son los gobiernos y lo van a ser por mucho tiempo. Entonces, si bien todo lo que tiene que ver con Tesla es netamente privado, todo lo que tiene que ver con tecnología espacial es es algo que provee mayoritariamente a gobiernos, desde satélites hasta el despliegue de servicios de apoyo a la estación espacial internacional. Entonces el futuro comercial de Elon Musk para mí depende más de la tecnología aeroespacial y de sus sociedades con los distintos gobiernos que de Tesla y de sus negocios en el sector privado.
--E interviene en un momento político muy particular.
--Sí, también hay un elemento de intervención política muy trumpista [por Donald Trump] como actor económico. Su alineamiento político con Trump, que no es explícito, es más un estilo de intervención en la plataforma que le puede dar voz a Trump, a que sea un un aliado estratégico del expresidente. Eso no lo sabemos aunque puede llegar a ser el caso. Pero desde el punto de vista del discurso económico de él, tiene un elemento muy trumpista de usar Twitter para influir, producir disrupciones, en los mercados. Tal es así que el la junta directiva de Twitter tiene una cláusula en la compra por la cual puede llegar a inhibir a Musk de completarla si genera oscilaciones importantes en el mercado a través de intervenciones impropias. Varias veces Musk estuvo en el ojo de la tormenta por investigaciones por manipulación de mercado por sus intervenciones en Twitter. Con lo cual, desde el punto de vista de las intervenciones en las redes sociales, hace algo muy similar a Trump pero económicamente.
--¿Cómo se compatibiliza el uso de Twitter como parte de su estrategia empresarial y la idea que expresa de ser un "absolutista de la libertad expresión"? ¿No le puede jugar en contra si se ve que manipula la red en su favor?
--No, en verdad el tener el canal de Twitter no implica ejercer ese poder en forma indirecta y constante. O sea: el monopolio de la violencia legítima del Estado no implica el uso frecuente de ese monopolio, sino que simplemente es una potestad. Tener control político de la plataforma es un acto de poder, que le da ciertas opciones. No necesita usarlo. Tampoco estoy diciendo que va a estar manipulando Twitter para llevar adelante operaciones. Eso ya lo está haciendo él individualmente con su propia cuenta. No tiene que ver con modificar los algoritmos. Para mí ese no es el punto. De hecho Twitter es una plataforma que es menos sensible a los algoritmos que Facebook. Mi impresión es que tener el canal abierto y el control de la plataforma, que es también el motivo por el cual [Paul] Singer compró un paquete accionario en su momento durante la elección de 2020, ya le da una cierta influencia que es importante. Respecto de las declaraciones de Musk sobre la libertad de expresión, en este momento ese lenguaje es una apertura clara hacia el trumpismo y hacia la derecha de Estados Unidos. En Argentina creo que a veces se ve con mucha más tolerancia que en Estados Unidos lo que pasó con Trump. Habría que pensar esto más como si en Semana Santa, [Mohamed] Seineldín hubiera utilizado Twitter para coordinar el alzamiento. La libertad de expresión es siempre una libertad que uno trata de maximizar pero está sujeta a ciertas restricciones como, por ejemplo, no gritar "Fuego" en un teatro o la incitación al crimen. Hay una cantidad de cosas que son parte de los elementos de regulación de la libertad de expresión. El problema de si la cuenta de Trump tiene que ser dada de baja o no, no es un problema tan sencillo como simplemente discutir si la libertad de expresión es aceptada o no
"En Estados Unidos, comprar Twitter es como comprar el New York Times. O sea que no es menor", explica Ernesto Calvo mientras va camino a la Universidad de Maryland, cerca de Washington D.C., y donde dirige el Laboratorio interdisciplinario de Ciencias Sociales Computacionales. "Teddy Roosevelt decía ‘hablá suave y lleva un garrote’. Ser dueño de Twitter tiene el mismo efecto. Es la amenaza de controlar la plataforma lo que produce ya un efecto político importante. No es cierto que tener Twitter implique que Musk lo use efectivamente como arma política. El valor político de poder subir o bajar cuentas o de manejar la estructura de recomendaciones de la plataforma, ya es importante. Aun así, no es claro que la compra de Twitter asegure esta influencia en política y que dicha influencia sobreviva en el tiempo. Comprar Twitter es una decisión de apostadores. Pero es una apuesta fuerte".
Los “porqué” de Musk
Elon Musk ha mostrado un olfato admirable para los negocios, pero también una personalidad inestable. La decisión de comprar la red social no parece motivada por factores económicos. La red social ha dado ganancias en solo un puñado de trimestre y han sido más frecuentes los quebrantos.
El 4 de abril, Musk compró el 9,2% de las acciones de Twitter por cerca de 40 dólares cada una y su cotización subió de manera pronunciada. Tres semanas más tarde se ofreció a pagar 54 dólares por cada acción que aún le faltaba para así tomar el control total de la empresa por un total de casi 44.000 millones de dólares. Ese "premium" que pagó por encima de la cotización (ya elevada por las expectativas que él mismo había generado) hizo que la oferta sea prácticamente imposible de rechazar para la junta directiva de la empresa. Para conseguir el dinero Elon Musk puso en garantía acciones de sus empresas, entre las que se cuentan la automotriz Tesla y SpaceX, que brinda servicios aeroespaciales.
Si la decisión no parece económica, ¿qué motivó a Elon Musk a hacer semejante compra por una cifra que equivale a cerca de un sexto de su fortuna personal? ¿Un capricho o una apuesta con fundamentos?
--Una comparación que hago de Elon Musk es con [Henry] Ford, mucho más que con [Nikola] Tesla o [Thomas] Edison. Musk es alguien que tiene un muy buen olfato para la economía de la tecnología, al estilo de Ford y de esos magnates de fines del XX, millonarios del negocio y de la tecnología. Eso lo caracteriza más que el hecho de ser un innovador tecnológico. Muchos consideran que hay un cierto grado de inestabilidad, no sé si decir psicológica porque uno no quiere hacer evaluaciones clínicas de la gente, pero digamos que, por lo menos, en su figura pública es alguien profundamente inestable como actor económico y político.
--Dice que tiene una mirada económica sobre la tecnología, pero Twitter es una empresa que da pérdidas prácticamente todos los trimestres. ¿Le parece que él tiene ideas para ganar dinero?
--Creo que Twitter no es una máquina de ganar dinero; es una máquina de influencia política. Para alguien que tiene negocios que dependen tanto de la política, como por ejemplo SpaceX, tiene sentido tener un medio. Así como Jeff Bezos compró el Washington Post, Twitter es una apuesta a incrementar la influencia política de Elon Musk. Toda el área espacial, tanto los proveedores como los que financian los lanzamientos, todos los actores principales que sostienen este negocio, son actores políticos. El principal cliente para la industria aeroespacial son los gobiernos y lo van a ser por mucho tiempo. Entonces, si bien todo lo que tiene que ver con Tesla es netamente privado, todo lo que tiene que ver con tecnología espacial es es algo que provee mayoritariamente a gobiernos, desde satélites hasta el despliegue de servicios de apoyo a la estación espacial internacional. Entonces el futuro comercial de Elon Musk para mí depende más de la tecnología aeroespacial y de sus sociedades con los distintos gobiernos que de Tesla y de sus negocios en el sector privado.
--E interviene en un momento político muy particular.
--Sí, también hay un elemento de intervención política muy trumpista [por Donald Trump] como actor económico. Su alineamiento político con Trump, que no es explícito, es más un estilo de intervención en la plataforma que le puede dar voz a Trump, a que sea un un aliado estratégico del expresidente. Eso no lo sabemos aunque puede llegar a ser el caso. Pero desde el punto de vista del discurso económico de él, tiene un elemento muy trumpista de usar Twitter para influir, producir disrupciones, en los mercados. Tal es así que el la junta directiva de Twitter tiene una cláusula en la compra por la cual puede llegar a inhibir a Musk de completarla si genera oscilaciones importantes en el mercado a través de intervenciones impropias. Varias veces Musk estuvo en el ojo de la tormenta por investigaciones por manipulación de mercado por sus intervenciones en Twitter. Con lo cual, desde el punto de vista de las intervenciones en las redes sociales, hace algo muy similar a Trump pero económicamente.
--¿Cómo se compatibiliza el uso de Twitter como parte de su estrategia empresarial y la idea que expresa de ser un "absolutista de la libertad expresión"? ¿No le puede jugar en contra si se ve que manipula la red en su favor?
--No, en verdad el tener el canal de Twitter no implica ejercer ese poder en forma indirecta y constante. O sea: el monopolio de la violencia legítima del Estado no implica el uso frecuente de ese monopolio, sino que simplemente es una potestad. Tener control político de la plataforma es un acto de poder, que le da ciertas opciones. No necesita usarlo. Tampoco estoy diciendo que va a estar manipulando Twitter para llevar adelante operaciones. Eso ya lo está haciendo él individualmente con su propia cuenta. No tiene que ver con modificar los algoritmos. Para mí ese no es el punto. De hecho Twitter es una plataforma que es menos sensible a los algoritmos que Facebook. Mi impresión es que tener el canal abierto y el control de la plataforma, que es también el motivo por el cual [Paul] Singer compró un paquete accionario en su momento durante la elección de 2020, ya le da una cierta influencia que es importante. Respecto de las declaraciones de Musk sobre la libertad de expresión, en este momento ese lenguaje es una apertura clara hacia el trumpismo y hacia la derecha de Estados Unidos. En Argentina creo que a veces se ve con mucha más tolerancia que en Estados Unidos lo que pasó con Trump. Habría que pensar esto más como si en Semana Santa, [Mohamed] Seineldín hubiera utilizado Twitter para coordinar el alzamiento. La libertad de expresión es siempre una libertad que uno trata de maximizar pero está sujeta a ciertas restricciones como, por ejemplo, no gritar "Fuego" en un teatro o la incitación al crimen. Hay una cantidad de cosas que son parte de los elementos de regulación de la libertad de expresión. El problema de si la cuenta de Trump tiene que ser dada de baja o no, no es un problema tan sencillo como simplemente discutir si la libertad de expresión es aceptada o no
"En Estados Unidos, comprar Twitter es como comprar el New York Times. O sea que no es menor", explica Ernesto Calvo mientras va camino a la Universidad de Maryland, cerca de Washington D.C., y donde dirige el Laboratorio interdisciplinario de Ciencias Sociales Computacionales. "Teddy Roosevelt decía ‘hablá suave y lleva un garrote’. Ser dueño de Twitter tiene el mismo efecto. Es la amenaza de controlar la plataforma lo que produce ya un efecto político importante. No es cierto que tener Twitter implique que Musk lo use efectivamente como arma política. El valor político de poder subir o bajar cuentas o de manejar la estructura de recomendaciones de la plataforma, ya es importante. Aun así, no es claro que la compra de Twitter asegure esta influencia en política y que dicha influencia sobreviva en el tiempo. Comprar Twitter es una decisión de apostadores. Pero es una apuesta fuerte".
Los “porqué” de Musk
Elon Musk ha mostrado un olfato admirable para los negocios, pero también una personalidad inestable. La decisión de comprar la red social no parece motivada por factores económicos. La red social ha dado ganancias en solo un puñado de trimestre y han sido más frecuentes los quebrantos.
El 4 de abril, Musk compró el 9,2% de las acciones de Twitter por cerca de 40 dólares cada una y su cotización subió de manera pronunciada. Tres semanas más tarde se ofreció a pagar 54 dólares por cada acción que aún le faltaba para así tomar el control total de la empresa por un total de casi 44.000 millones de dólares. Ese "premium" que pagó por encima de la cotización (ya elevada por las expectativas que él mismo había generado) hizo que la oferta sea prácticamente imposible de rechazar para la junta directiva de la empresa. Para conseguir el dinero Elon Musk puso en garantía acciones de sus empresas, entre las que se cuentan la automotriz Tesla y SpaceX, que brinda servicios aeroespaciales.
Si la decisión no parece económica, ¿qué motivó a Elon Musk a hacer semejante compra por una cifra que equivale a cerca de un sexto de su fortuna personal? ¿Un capricho o una apuesta con fundamentos?
--Una comparación que hago de Elon Musk es con [Henry] Ford, mucho más que con [Nikola] Tesla o [Thomas] Edison. Musk es alguien que tiene un muy buen olfato para la economía de la tecnología, al estilo de Ford y de esos magnates de fines del XX, millonarios del negocio y de la tecnología. Eso lo caracteriza más que el hecho de ser un innovador tecnológico. Muchos consideran que hay un cierto grado de inestabilidad, no sé si decir psicológica porque uno no quiere hacer evaluaciones clínicas de la gente, pero digamos que, por lo menos, en su figura pública es alguien profundamente inestable como actor económico y político.
--Dice que tiene una mirada económica sobre la tecnología, pero Twitter es una empresa que da pérdidas prácticamente todos los trimestres. ¿Le parece que él tiene ideas para ganar dinero?
--Creo que Twitter no es una máquina de ganar dinero; es una máquina de influencia política. Para alguien que tiene negocios que dependen tanto de la política, como por ejemplo SpaceX, tiene sentido tener un medio. Así como Jeff Bezos compró el Washington Post, Twitter es una apuesta a incrementar la influencia política de Elon Musk. Toda el área espacial, tanto los proveedores como los que financian los lanzamientos, todos los actores principales que sostienen este negocio, son actores políticos. El principal cliente para la industria aeroespacial son los gobiernos y lo van a ser por mucho tiempo. Entonces, si bien todo lo que tiene que ver con Tesla es netamente privado, todo lo que tiene que ver con tecnología espacial es es algo que provee mayoritariamente a gobiernos, desde satélites hasta el despliegue de servicios de apoyo a la estación espacial internacional. Entonces el futuro comercial de Elon Musk para mí depende más de la tecnología aeroespacial y de sus sociedades con los distintos gobiernos que de Tesla y de sus negocios en el sector privado.
--E interviene en un momento político muy particular.
--Sí, también hay un elemento de intervención política muy trumpista [por Donald Trump] como actor económico. Su alineamiento político con Trump, que no es explícito, es más un estilo de intervención en la plataforma que le puede dar voz a Trump, a que sea un un aliado estratégico del expresidente. Eso no lo sabemos aunque puede llegar a ser el caso. Pero desde el punto de vista del discurso económico de él, tiene un elemento muy trumpista de usar Twitter para influir, producir disrupciones, en los mercados. Tal es así que el la junta directiva de Twitter tiene una cláusula en la compra por la cual puede llegar a inhibir a Musk de completarla si genera oscilaciones importantes en el mercado a través de intervenciones impropias. Varias veces Musk estuvo en el ojo de la tormenta por investigaciones por manipulación de mercado por sus intervenciones en Twitter. Con lo cual, desde el punto de vista de las intervenciones en las redes sociales, hace algo muy similar a Trump pero económicamente.
--¿Cómo se compatibiliza el uso de Twitter como parte de su estrategia empresarial y la idea que expresa de ser un "absolutista de la libertad expresión"? ¿No le puede jugar en contra si se ve que manipula la red en su favor?
--No, en verdad el tener el canal de Twitter no implica ejercer ese poder en forma indirecta y constante. O sea: el monopolio de la violencia legítima del Estado no implica el uso frecuente de ese monopolio, sino que simplemente es una potestad. Tener control político de la plataforma es un acto de poder, que le da ciertas opciones. No necesita usarlo. Tampoco estoy diciendo que va a estar manipulando Twitter para llevar adelante operaciones. Eso ya lo está haciendo él individualmente con su propia cuenta. No tiene que ver con modificar los algoritmos. Para mí ese no es el punto. De hecho Twitter es una plataforma que es menos sensible a los algoritmos que Facebook. Mi impresión es que tener el canal abierto y el control de la plataforma, que es también el motivo por el cual [Paul] Singer compró un paquete accionario en su momento durante la elección de 2020, ya le da una cierta influencia que es importante. Respecto de las declaraciones de Musk sobre la libertad de expresión, en este momento ese lenguaje es una apertura clara hacia el trumpismo y hacia la derecha de Estados Unidos. En Argentina creo que a veces se ve con mucha más tolerancia que en Estados Unidos lo que pasó con Trump. Habría que pensar esto más como si en Semana Santa, [Mohamed] Seineldín hubiera utilizado Twitter para coordinar el alzamiento. La libertad de expresión es siempre una libertad que uno trata de maximizar pero está sujeta a ciertas restricciones como, por ejemplo, no gritar "Fuego" en un teatro o la incitación al crimen. Hay una cantidad de cosas que son parte de los elementos de regulación de la libertad de expresión. El problema de si la cuenta de Trump tiene que ser dada de baja o no, no es un problema tan sencillo como simplemente discutir si la libertad de expresión es aceptada o no