REDES

domingo, 28 de maio de 2023

Conversas com Hildegard Angel - Carlos Roberto de Siqueira Castro #7


DE EXTREMA SINCERIDADE E PROFUNDIDADE SIQUEIRA DE CASTRO EXIBE
SUA CULTURA E SEU PERFIL DEMOCRÁTICO DIANTE DAS PERGUNTAS DE HILDE,
SEM TITUBEAR, EXATO,PRECISO.UMA JÓIA RARA DE NOSSA CULTURA QUE HILDE SOUBE SEPARAR E NOS EXIBIR TÃO DISTINTAMENTE E COM ESCUTA PROFUNDA, ELA SABE ESCUTAR, POUCOS ENTREVISTADORES O SABEM.

SIQUEIRA  É UM GRANDE ENGENHEIRO DO PRÉ-SAL E NEM POR ISSO SE DISTANCIA DAS CIÊNCIAS HUMANAS E EXATAS E SEM PROVAR NADA, AS CONDUZ NUM MESMO BORDÃO ARGUMENTATIVO.
PASSEIA PELA HISTÓRIA DO PETRÓLEO BRAISLEIRO NUMA INTEIREZA SÓ E APONTA  BASTIDORES,SEM QUE COM ISSO QUEIRA FAZER ESPETACULARIZAÇÃO.
UM GRANDE HOMEM, UMA GRANDE APRESENTADORA QUE O 247  ACOLHEU
VEJAM, ESCUTEM A HISTÓRIA DO PETRÓLEO BRASILEIRO, POR UM HOMEM CULTO E PESCADO POR DIVERSAS UNVERSIDADES INTERNACIONAIS .TAMBÉM PODERA.
PAULO VASCONCELOS

sexta-feira, 26 de maio de 2023

DADO A PEDIDOS , CONTINUAMOS A DAR PALESTRAS E WOKSHOPS(S) -DINÂMICAS DE GRUPOS: EM EMPRESAS

 



PAULO VASCONCELOS USP-SP

COMUNICO QUE CONTINUAMOS A DAR PALESTRAS E REALIZAR DINÂMICAS GRUPAIS SOBRE: EMPRESA E COESÃO DOS SEUS PLAYERS ,MÍDIAS E CONSUMO-CLAREZA E COESÃO NARRATIVAS, A EMPRESA E EDUCAÇÃO DE SEUS FUNCIONÁRIOS,EQUIPE E PLAYERS-AINDA MINISTRAMOS RECICLAGENS E DINÂMICAS GRUPAIS - NO ÂMBITO DE COESÃO DOS PRINCÍPIOS DA EMPRESA- COM WORSHOP (S)- - TENDO ASSISTENTES DE: RECURSOS HUMANOS , PSICOLOGIA EMPRESARIAL ,ISTO EM TODO BRASIL CONTATO- PARA MAIORES ESCLARECIMENTOS E DETALHES -PAULO VASCONCELOS -DR. -USP- SP  paulovas@gmail.com 

CHAVOSO DA USP - Mais que 8 Minutos #121

segunda-feira, 22 de maio de 2023

WANDERLÉA MOSTRA SEU TALENTO MÚLTIPLO E VIGOR NO SESC------- POR SESC

 

https://bit.ly/3Wq3Zrq

WANDECA  NOS MOSTRA A QUE VEIO E NÃO PAROU NO TEMPO.

LUIZ NOGUEIRA, direção artísitica,sabe das coisas e nos trouxe a outra face de nossa amada Wanderléa em show no SESC PINHEIRO 21.05.23 E  EM SANTOS- SESC 26.05

Maravilha absoluta , inigualável eis aí a grande cantora se expressando via chorinhos clássicos. P VASCONCELOS

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O álbum Wanderléa Canta Choros faz um movimento de volta às origens: a cantora revisita seu início de carreira como intérprete em programas da Rádio Mayrink Veiga, quando era acompanhada do Regional do Canhoto, e realiza seu projeto de valorização do choro, destacando o caráter original e primevo desse gênero na música brasileira. Esse lançamento do Selo Sesc, chega agora com suas doze canções ao Sesc Digital e às plataformas de streaming

“Wanderléa se entrega – com dedicação e conhecimento – a esse gênero fundador, marcado por uma mistura entre o erudito e o popular e pela genialidade de seus instrumentistas na criação e na execução das composições”, diz Danilo Santos de Miranda, diretor do Sesc São Paulo. “Ao lançar mais esta obra, o Sesc SP reforça sua ação eminentemente educativa de democratização do acesso aos bens culturais, ao contribuir para a difusão de um dos marcos da música popular e da cultura brasileiras, estabelecendo um diálogo entre a produção contemporânea e o legado histórico. A homenagem de Wanderléa ao choro enriquece o repertório da cantora e valoriza um gênero musical centenário, em constante renovação”, comenta.  

A associação da figura de Wanderléa com a Jovem Guarda ainda é muito presente, dado o sucesso desse que foi um dos grandes fenômenos culturais de massa do país, mas, em sua trajetória, Wandeca percorreu diversas vertentes da música brasileira, tendo gravado compositores como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gonzaguinha, Sueli Costa e Egberto Gismonti. Agora, através do Selo Sesc, ela lança pela primeira vez um trabalho dedicado ao choro, com um repertório que traz clássicos como Carinhoso, de João de Barro e Pixinguinha, Brasileirinho, de Waldir Azevedo e Pereira da Costa, e Pedacinhos do Céu, também de Waldir Azevedo e Miguel Lima. Além disso, o álbum possui a canção inédita Um Chorinho para Wandeca, composta por Douglas Germano e João Poleto em homenagem à relação da cantora com o gênero. 

LEIA  TODA MATÉRIA E VEJA VÍDEOS https://bit.ly/3Wq3Zrq


segunda-feira, 15 de maio de 2023

A regulação das plataformas e o projeto nacional...OUTRAS PALAVRAS

 




https://bit.ly/3BkNDXg

Regrar conteúdos pode ser fútil, sem um passo a mais. País precisa desenvolver suas próprias plataformas intermediárias e de aplicativos – e deixar de depender das Big Techs. É possível, como mostram a China e as iniciativas na Saúde


No último 25 de abril, o Comitê Gestor da Internet do Brasil realizou um seminário, em Brasília, por ocasião do lançamento de consulta pública sobre regulação de plataformas digitais. Participaram representantes do governo, da academia, do empresariado e do chamado terceiro setor, formando um painel bem representativo do debate atual sobre o tema na sociedade civil brasileira. Duas temáticas gerais dominaram as apresentações: a polêmica ideia de regulação de conteúdos, que é sem dúvida o grande norte dos argumentos pró e contra a regulação hoje no país, e a perspectiva de defesa da concorrência.

Ambos problemas são importantes, mas meu objetivo aqui é sinalizar uma terceira ordem de questões que deveria estar no centro do debate, ligada à necessidade premente de um novo projeto nacional de desenvolvimento. A título de comparação, irei me referir, muito brevemente, ao emblemático caso chinês, mas também ao notável programa relativo ao Complexo Econômico-Industrial da Saúde, desenvolvido por uma ampla rede de pesquisadores brasileiros. Não estou tratando, neste texto, do PL 2630, em discussão no Congresso. Minha tese é que a regulação das plataformas no Brasil deveria ser pensada, desde o início, em termos das possibilidades de solução de problemas sociais urgentes e de promoção, ao mesmo tempo, de alternativas para o desenvolvimento.

Em primeiro lugar, é preciso diferenciar o fenômeno técnico das redes e plataformas, derivado da revolução microeletrônica e informática – que remonta à reestruturação produtiva que se seguiu à crise estrutural dos anos 1970 – daquele das empresas que têm hoje um papel preponderante na economia da internet. Quando um laboratório, por exemplo, se associa a uma determinada plataforma vacinal, passa a integrar uma rede de produção de conhecimento, no interior da qual seus pesquisadores compõem o trabalhador coletivo, para usar a expressão de Marx, responsável pela busca de soluções para um determinado problema de saúde pública. Este é o lado material da coisa: a organização do trabalho em rede através de plataformas e não necessariamente de empresas de plataforma. Estas são empreendimentos que visam apenas explorar as potencialidades de lucro que aquele tipo de organização da produção enseja. No primeiro caso, trata-se do desenvolvimento das forças produtivas, no segundo, das relações de produção, que se dividem também em dois tipos: a relação fundamental capital-trabalho, estabelecida no nível microeconômico, e a relação de compra e venda dos produtos ou serviços, definida no plano da realização do valor das mercadorias, no mercado.

Trata-se de uma distinção importante, tendo em vista o atual sucesso, em certos meios acadêmicos, da confusa noção de prossumidor proposta pelo futurólogo norte-americano Alvin Tofler. Sem entrar aqui no debate (ver Bolaño & Vieira, 2014), a existência desse tipo de interpretação se explica pelo fato de que a internet e as plataformas digitais unificam em boa medida as formas de controle do trabalho e da sociedade, constituindo mecanismos comuns de gestão empresarial e de vigilância em massa. Do ponto de vista da regulação, trata-se, de um lado, concretamente, no caso brasileiro hoje, sob o comando de um governo de esquerda, de restaurar, no mínimo, em condições extremamente adversas, os mecanismos de defesa dos trabalhadores, destruídos ao longo do período neoliberal, especialmente após o golpe de 2016. Um problema ainda mais complexo se considerarmos as particularidades dos novos processos produtivos mediados por plataformas. Apenas para citar um exemplo, não é trivial identificar os interesses dos trabalhadores autônomos espoliados por plataformas como o Uber e aqueles dos trabalhadores assalariados das chamadas plataformas industriais, na classificação de Srnicek (2018), embora sejam todos eles, parte da “classe que vive do trabalho”, para usar a expressão de Ricardo Antunes (2007).

No que diz respeito ao consumidor, ao usuário, o grande debate concentra-se hoje nas plataformas publicitárias, como Google e Facebook. São tomadas como paradigma, quando de fato são casos particulares, ainda que obviamente de grande interesse, seja pela magnitude do fenômeno, seja pela sua importância na consolidação do novo sistema global de cultura, que subsume a velha Indústria Cultural do século XX. Este sistema potencializa as funções publicidade e propaganda que a definem como setor particular do capital monopolista cumprindo um papel chave na legitimação do sistema de dominação, enquanto instrumento de manipulação e controle social. Um aspecto distintivo do novo sistema global de cultura, surgido do desenvolvimento da internet, das plataformas e redes sociais, é a interatividade, característica reivindicada historicamente pelos defensores da democratização dos meios de comunicação. Ainda que a interatividade realmente existente não corresponda à demanda – sujeita que está, por um lado, a um tipo de mediação algorítmica a serviço dos proprietários das plataformas ou, por outro, à ação estratégica de grupos antidemocráticos –, o afã de regulação dos conteúdos pode ser mais um problema que uma solução.

Mas há outras plataformas ainda, de venda de produtos, digitais ou não, plataformas especializadas, de diferentes tipos de serviços, inclusive financeiros, de logística, enfim, o que se vive hoje é um processo complexo de plataformização geral da economia que não permite pensar em uma regulação “de plataformas” como um conjunto e isolada da política econômica e da política social. Assim, já vimos que, no caso do trabalho, não se trata simplesmente de regulação de plataformas, mas de recuperação (para não dizer ainda avanço) das conquistas históricas da classe trabalhadora, o que por certo evidencia já a necessidade de um projeto nacional de desenvolvimento. Por outro lado, o caso das plataformas publicitárias remete à velha questão da regulação ou do controle social dos meios de comunicação de massa, o que se relaciona também à questão do desenvolvimento, se pensarmos, por exemplo, na velha discussão sobre os limites à competitividade sistêmica no setor cultural-comunicacional, dada a concentração da produção audiovisual nacional. A tese aqui defendida é que é possível definir um marco regulatório geral, segmentado em função das determinações de ordem material e formal referidas acima, subordinado a uma lógica comum de desenvolvimento econômico e social.

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LEIA TODA IN  https://bit.ly/3BkNDXg

terça-feira, 9 de maio de 2023

NOS DEIXA A VOAR RITA LEE... NÃO ADEUS, HÁ SUPORTAR MESMO SEM BAILAR COMIGO...P VASCONCELOS

 


                                                      @ritalee_oficial/Instagram/Reprodução


NÃO ADEUS, HÁ SUPORTAR MESMO SEM BAILAR COMIGO...P VASCONCELOS

POR METOPOLES https://bit.ly/3nEY8lk

A cantora e ícone do rock brasileiro Rita Lee morreu, aos 75 anos, na segunda-feira (8/5). A informação foi confirmada pela família da artista nas redes sociais. “Comunicamos o falecimento de Rita Lee, em sua residência, em São Paulo, capital, no fim da noite de ontem, cercada de todo o amor de sua família, como sempre desejou”, diz o início da nota.

“O velório será aberto ao público, no Planetário do Parque Ibirapuera, na quarta-feira, dia 10, das 10h às 17h. De acordo com a vontade de Rita, seu corpo será cremado. A cerimônia será particular. Nesse momento de profunda tristeza, a família agradece o carinho e o amor de todos.”


LEIA TODA MATÉRIA EM ;https://bit.ly/3nEY8lk


NÃO ADEUS, HÁ SUPORTAR MESMO SEM BAILAR COMIGO...P VASCONCELOS

domingo, 7 de maio de 2023

Polícia de Londres prende 52 manifestantes antimonarquia- por BRASIL 247- NOT MY KING

 



Manifestantes seguram cartazes enquanto as pessoas se reúnem no dia da cerimônia de coroação do rei Charles e da rainha Camilla, em Londres, Grã-Bretanha, 6 de maio de 2023 (Foto: REUTERS/Piroschka van de Wouw/Pool)

O REI E O SISTEMA COLONIAL-JAMAICA,GUIANAS, MALVINAS ETC A PEDRA DE SUA COROA ROUBADA NO COLONIALISMO AFRICANO

247 - Dezenas de pessoas foram presas durante a coroação do rei britânico Charles III, incluindo o líder de um importante grupo antimonarquia, informa a BBC.

A Polícia Metropolitana de Londres disse que 52 prisões foram executadas por uma série de motivos, e que todas as pessoas permanecem sob custódia policial.

A prisão de manifestantes antimonarquia no início do dia foi rotulada como "alarmante" por grupos de direitos humanos.

A polícia disse que têm o dever de intervir "quando o protesto se torna criminoso e pode causar sérias perturbações".

>>> Rei Charles III é coroado na Abadia de Westminster, em Londres

Antes do início da coroação, o chefe do grupo de campanha antimonarquia Republic, Graham Smith, foi preso em um protesto em Trafalgar Square. 

Centenas de manifestantes vestidos de amarelo se reuniram entre as multidões que se alinharam na rota da procissão no centro de Londres para se destacar daqueles vestidos de vermelho, branco e azul, e segurar cartazes dizendo "Não é meu rei".

O Republic prometeu montar o maior protesto contra um monarca britânico na história moderna e os manifestantes vaiaram quando Charles e a rainha Camilla se dirigiram para a Abadia de Westminster e quando o serviço foi transmitido publicamente em alto-falantes.

Protestos também ocorreram em Glasgow, na Escócia, e Cardiff, no País de Gales, com participantes segurando cartazes dizendo: "Abolir a monarquia, alimentar o povo". Nas redes sociais, muitos contrastaram a crise do custo de vida com a pompa e a ostentação. 

Na Grã-Bretanha, as pesquisas mostram que a maioria das pessoas ainda apoia a família real, mas há uma tendência de longo prazo de declínio desse apoio.




segunda-feira, 24 de abril de 2023

Encenação de ‘Antígona na Amazônia’ une tragédia grega e massacre de sem-terra- por REDE BRASIL ATUAL

 


Depois da encenação na Amazônia, a peça faz sua estreia mundial em Gante (Bélgica), em 13 de maio. E seguirá pelos palcos da Holanda, Áustria, Alemanha, França, Suíça, Itália, Polônia, Portugal e Espanha 

https://bit.ly/3A4nwU3

(O TEATRO, COM CORPOS/ATORES ORIGINÁRIOS, ATUALIZA ANTÍGONA-SÓFOCLES E MOSTRA A FRAGILIDADE HUMANA DIANTE DA POLÍTICA/PODER E DO TEMPO.O HUMANO E O DESUMANO BRIGAM   DESDE SÉCULOS,TAÍ A PROVA INCONTESTE.O TEATRO AMAZÔNICO APONTA . P VASCONCELOS)




São Paulo – Uma encenação que une tragédia grega a um massacre de trabalhadores 
sem-terra vai estrear na próxima segunda-feira (17), às 9h, em plena Rodovia Transamazônica. O diretor teatral suíço Milo Rau preparou nova versão de 
Antígona, de Sófocles, ao lado do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
 (MST) e ativistas indígenas da Amazônia

domingo, 16 de abril de 2023

Presidente Lula conversa com a imprensa sobre a viagem aos Emirados Árabes Unidos -POR EBC


 

Lula e Xi Jinping - o que esperar da reaproximação Brasil-China MUSICA TOCADA POR INDICAÇÃO DO ITAMARATI EMOCIONA I LINS

 



Xi Jinping, presidente da China, e Lula, presidente do Brasil, em solenidade na Praça da Paz Celestial, na capital chinesa Pequim.Créditos: Ricardo Stuckert
 por REVISTA FORUM- 

À Fórum, três especialistas ehttps://bit.ly/3oleKOHm relações internacionais expuseram suas análises sobre os significados e possíveis efeitos geopolíticos que permeiam a retomada da parceria estratégica entre Brasil e China

Escrito en GLOBAL el 

Quando chegou à Praça da Paz Celestial, em Pequim, na China, nesta sexta-feira (14), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi recebido pelo mandatário chinês, Xi Jinping, com grande pompa e ao som da canção "Novo Tempo", gravada por Ivan Lins em 1980 e que foi executada por uma banda militar. 

"No novo tempo / Apesar dos perigos / Da força mais bruta / Da noite que assusta / Estamos na luta", diz um trecho da música, que soa como um recado do governo chinês à comunidade internacional de que sua reaproximação com o Brasil visa inaugurar um novo tempo de governança global, alterando as correlações de força que, há décadas, hegemonizam o poder geopolítico aos Estados Unidos e Europa.

https://twitter.com/i/status/1646915439748952064

quarta-feira, 12 de abril de 2023

CYNARA no DeusaMúsica...QUARTETO EM CY -MPB


NOS DEIXA A GRANDE CYNARA UM MONUMENTO DA MPB
Abaixo -por Correio Brasiliense:

bit.ly/3KQp36o

A cantora Cynara, do Quarteto em Cy, morreu nesta terça-feira (11/4), pela manhã, no Rio de Janeiro, em decorrência de uma insuficiência respiratória. Ela tinha 78 anos e estava internada no Hospital Prontocor, na Tijuca, Zona Norte. Semana passada a artista foi internada para uma cirurgia, após quebrar o fêmur. Durante a recuperação, houve complicações por conta de uma pneumonia. Esta é a segunda integrante do grupo que faleceu, Cybele morreu em 21 de agosto de 2014, em razão de uma isquemia pulmonar.

Nas redes sociais o Quarteto em Cy postou uma nota de falecimento: “É com muito pesar que informamos que Cynara, integrante e fundadora do Quarteto em Cy, nos deixou hoje, dia 11/4/23, terça-feira, pela manhã. Agradecemos aos amigos, fãs, colegas virtuais, pelo carinho, amor e fraternidade.Foi uma jornada musical incrível, muitos projetos, principalmente, pela família, que foi algo sagrado pra ela. Cynara deixa três filhos, João, Irene e Francisco, quatro netos (Alice, Chiquinho, Tom e Vinícius) e duas irmãs em Cy (Cyva e Cilene). ‘Vou voltar, sei que ainda vou voltar, para o meu lugar…’.”

O Quarteto em Cy, formado em 1964, é considerado o maior grupo vocal feminino brasileiro. As integrantes eram quatro irmãs: Cynara, Cybele, Cylene e Cyva Ribeiro de Sá Leite. Conhecidas pelos sucessos Tudo que você podia ser, Céu cor-de-rosa, O samba do crioulo doido, entre outros.

*Estagiária sob a supervisão de José Carlos Vieira

sexta-feira, 31 de março de 2023

DITADURA: NUNCA, JAMAIS VOLTARÁ...DAREMOS NOSSOS CORPOS

 

Em homenagem e memória de todos os que lutaram pela democracia durante o período da ditadura militar, vamos transmitir aqui no perfil o documentário "O dia que durou 21 anos", do diretor Camilo Tavares. Amanhã, sábado, às 10h

segunda-feira, 27 de março de 2023

A Era da Desinformação Infinita, nas asas da IA? por OUTRAS PALAVRAS-

 


Imagem: site JoeFino...http://bit.ly/3TvXX7j

Vem aí nova  forma de escravatura digital...vamos estar atentos..

Aparecerão novas metodologias para tal.O google está de olho e vai lançarsua fórmula de competir.Paulo



Imensas bibliotecas de fake news. Produção em massa de “notícias” inventadas. Difamação ilimitada. Sem regulação, sistemas como ChatGPT ameaçam inviabilizar debate público ao avançar movidos pelo lucro e pelos interesses da ultradireita


Por Gary Marcus em The Atlantic | Tradução: Maurício Ayer

Novos sistemas de inteligência artificial (IA), como o ChatGPT, o mecanismo de pesquisa revisado do Microsoft Bing e o GPT-4, que segundo anunciado está prestes a chegar, capturaram totalmente a imaginação pública. O ChatGPT é o aplicativo on-line que cresceu mais rápido em todos os tempos, e não é de se admirar. Digite algum texto e, em vez de links da internet, você receberá respostas bem elaboradas, como em uma conversa, sobre qualquer tópico selecionado – a proposta é inegavelmente sedutora.

Mas não são apenas o público e os gigantes da tecnologia que ficaram encantados com essa tecnologia baseada em Big Data, conhecida como “modelo de linguagem grande”. Os delinquentes também tomaram conhecimento da tecnologia. No extremo, está Andrew Torba, CEO da rede social de extrema-direita Gab, que disse recentemente que sua empresa está desenvolvendo ativamente ferramentas de IA para “defender uma visão de mundo cristã” e combater “as ferramentas de censura do Regime”. Mas mesmo os usuários que não são motivados por uma ideologia sofrerão o impacto. A Clarkesworld, uma editora de contos de ficção científica, parou temporariamente de aceitar envios no mês passado, porque estava sendo alvo de spam de histórias geradas por IA – resultado de influenciadores que passaram a sugerir maneiras de usar a tecnologia para “ficar rico rapidamente”, conforme contou o editor da revista para The Guardian.

Este é um momento tremendamente perigoso: as empresas de tecnologia estão correndo para lançar novos produtos de IA, mesmo depois dos problemas com esses produtos terem sido tão bem documentados por anos a fio. Sou um cientista cognitivo e tenho como foco aplicar o que aprendo sobre a mente humana ao estudo da inteligência artificial. Também fundei algumas empresas de IA e estou pensando em fundar outra. Em 2001, escrevi um livro chamado The Algebraic Mind [A mente algébrica] no qual analiso em detalhe como as redes neurais – um tipo de tecnologia vagamente semelhante ao cérebro sobre a qual se assentam alguns produtos de IA – tendiam a generalizar demais, aplicando características de indivíduos a grupos maiores. Se eu contasse a uma IA naquela época que minha tia Esther havia ganhado na loteria, ela poderia concluir que todas as tias, ou todas as Esthers, também haviam ganhado na loteria.

A tecnologia avançou bastante desde então, mas o problema de base persiste. Na verdade, a integração da tecnologia e a escala dos dados que ela utiliza a tornaram pior em muitos sentidos. Esqueça a tia Esther: em novembro, Galactica, um modelo de linguagem grande lançado pela Meta – e rapidamente colocado offline – teria falado que Elon Musk morreu em um acidente de carro da Tesla em 2018. Mais uma vez, a IA parece ter generalizado demais um conceito que era verdadeiro em um nível individual (alguém morreu em um acidente de carro da Tesla em 2018) e o aplicou erroneamente a outro indivíduo que compartilha alguns atributos pessoais, como sexo, estado de residência na época e vínculo com a montadora.

Esse tipo de erro, que ficou conhecido como “alucinação”, ocorre desenfreadamente. Seja qual for o motivo pelo qual a IA cometeu esse erro específico, é uma demonstração clara da capacidade desses sistemas de escrever uma prosa fluente que está claramente em desacordo com a realidade. Você não precisa imaginar o que acontece quando tais associações falhas e problemáticas são desenhadas em cenários do mundo real: Meredith Broussard da NYU e Safiya Noble da UCLA estão entre os pesquisadores que têm repetidamente mostrado como diferentes tipos de IA replicam e reforçam preconceitos raciais em uma variedade de situações do mundo real, incluindo nos serviços de saúde. Modelos de linguagem grandes como o Chat GPT apresentaram vieses semelhantes em alguns casos.

No entanto, as empresas pressionam para desenvolver e lançar novos sistemas de IA sem muita transparência e, em muitos casos, sem verificação suficiente. Os pesquisadores que vasculham esses modelos mais novos descobriram todo tipo de coisas perturbadoras. Antes da Galactica ser tirada do ar, o jornalista Tristan Greene descobriu que dava para usá-la para criar minuciosos artigos em estilo científico sobre tópicos como os benefícios do antissemitismo e de comer vidro moído, inclusive com referências a estudos fabricados. Outros observaram que o programa gerou respostas racistas e imprecisas. (Yann LeCun, cientista-chefe de IA da Meta, argumentou que a Galactica não tornaria a disseminação online de desinformação mais fácil do que já é; em novembro, o porta-voz da Meta disse ao site CNET que a “Galactica não é uma fonte de verdade, é um experimento de pesquisa usando sistemas [de aprendizado de máquina] para aprender e resumir informações.”)

Mais recentemente, o professor da Wharton Ethan Mollick conseguiu que o novo Bing escrevesse cinco parágrafos detalhados e totalmente falsos sobre a “civilização avançada” dos dinossauros, cheios de fragmentos que soavam autoritários, incluindo: “Por exemplo, alguns pesquisadores afirmaram que as pirâmides do Egito, as linhas de Nazca do Peru, e as estátuas da Ilha de Páscoa do Chile foram realmente construídas por dinossauros, ou por seus descendentes ou aliados.” Apenas neste fim de semana, Dileep George, pesquisador de IA da DeepMind, disse que conseguiu fazer o Bing criar um parágrafo de texto falso afirmando que o OpenAI e um inexistente GPT-5 tiveram um papel no colapso do Silicon Valley Bank. Solicitada a comentar esses episódios, a Microsoft não respondeu imediatamente; no mês passado, um porta-voz da empresa disse que, “considerando que esta é uma prévia, [o novo Bing] às vezes pode apresentar respostas inesperadas ou imprecisas… estamos ajustando suas respostas para criar respostas coerentes, relevantes e positivas.”

Alguns observadores, como LeCun, dizem que esses exemplos isolados não são surpreendentes nem preocupantes: entre com um material ruim em uma máquina e ela produzirá um resultado ruim. Mas o exemplo do acidente de carro de Elon Musk deixa claro que esses sistemas podem criar alucinações que não aparecem em nenhum lugar nos dados de treinamento. Além disso, a potencial escala deste problema é motivo de preocupação. Podemos só começar a imaginar o que as fazendas de trolls patrocinadas pelo Estado, com grandes orçamentos e modelos de linguagem grandes personalizados podem produzir. Delinquentes poderiam facilmente usar essas ferramentas, ou outras parecidas, para gerar desinformação prejudicial, em escala gigantesca e sem precedentes. Em 2020, Renée DiResta, gerente de pesquisa do Stanford Internet Observatory, alertava que a “fornecimento de desinformação em breve será infinito”. Esse momento chegou.

Cada dia nos aproxima um pouco mais de um tipo de desastre na esfera da informação, no qual os delinquentes armam modelos de linguagem grandes, distribuindo seus ganhos ilícitos por meio de exércitos de bots cada vez mais sofisticados. O GPT-3 produz respostas mais plausíveis que o GPT-2, e o GPT-4 será mais poderoso que o GPT-3. E nenhum dos sistemas automatizados projetados para discriminar os textos gerados por humanos dos textos gerados por máquinas provou ser particularmente eficaz.

Já enfrentamos um problema assim com as câmaras de eco que polarizam nossas mentes. A produção automatizada em grande escala de desinformação ajudará na transformação dessas câmaras de eco em armas de guerra e provavelmente nos levará ainda mais longe nos extremos. O objetivo do modelo russo “Lança-chamas de falsidades” é criar uma atmosfera de desconfiança, favorecendo a entrada em cena de agentes autoritários; é nessa linha que o estrategista político Steve Bannon almejava, durante o governo Trump, “inundar a zona com merda”. É urgente descobrir como a democracia pode ser preservada em um mundo em que a desinformação pode ser criada tão rapidamente e em tal escala.

Uma sugestão, que vale a pena explorar, mesmo que provavelmente seja insuficiente, é colocar uma “marca d’água” ou rastrear o conteúdo produzido por modelos de linguagem grandes. O OpenAI pode, por exemplo, marcar qualquer coisa gerada pelo GPT-4, a próxima geração da tecnologia que alimenta o ChatGPT; o problema é que os delinquentes podem simplesmente usar outros modelos de linguagem grandes e criar o que quiserem, sem marcas d’água.

Uma segunda abordagem é penalizar a desinformação quando ela é produzida em larga escala. Atualmente, a maioria das pessoas é livre para mentir a maior parte do tempo sem consequências, a menos que estejam, por exemplo, falando sob juramento. Os fundadores dos EUA simplesmente não imaginaram um mundo em que alguém pudesse criar uma fazenda de trolls e divulgar um bilhão de inverdades em um único dia, disseminadas por um exército de bots pela Internet. Podemos precisar de novas leis para lidar com esse tipo de cenário.

Uma terceira abordagem seria construir uma nova forma de IA que pudesse detectar desinformação, em vez de simplesmente gerá-la. Modelos de linguagem grandes não são por si sós adequados para isso; eles não controlam bem as fontes de informação que usam e carecem de meios de validar diretamente o que dizem. Mesmo em um sistema como o do Bing, onde as informações são obtidas na internet, podem surgir inverdades quando os dados são alimentados pela máquina. Validar a saída de modelos de linguagem grandes exigirá o desenvolvimento de novas abordagens para a IA que centralizem o raciocínio e o conhecimento, ideias que já foram mais valorizadas, mas atualmente estão fora de moda.

A partir de agora, será uma corrida armamentista contínua de movimentos e contra-ataques. Assim como os spammers mudam suas táticas quando os anti-spammers mudam as suas, podemos esperar uma batalha constante entre os delinquentes que se esforçam para usar modelos de linguagem grandes para produzir grandes quantidades de desinformação e os governos e corporações privadas tentando contra-atacar. Se não começarmos a lutar agora, a democracia pode ser dominada pela desinformação e consequente polarização – e isso pode acontecer muito em breve. As eleições de 2024 podem ser diferentes de tudo o que já vimos.

Gary Marcus é um cientista, escritor e empresário. Seu livro mais recente é Rebooting AI.http://bit.ly/3TvXX7j

sábado, 11 de março de 2023

Como enfrentar os juros, herança maldita de Bolsonaro- POR OUTRAS PALAVRAS

 





                               http://bit.ly/3ZTKUOP




Banco Central “autônomo” tenta sabotar planos de reconstrução nacional — e o bom-mocismo com a Faria Lima nada ajudará. Lula tem a capacidade de articular uma frente com partidos, sindicatos e empresários para mudar política monetária

 A gestão independente do Banco Central (BC) acabou de anunciar os resultados do governo na área fiscal. É de costume a instituição divulgar no começo de cada mês uma nota oficial tratando da matéria. Porém, em função das dificuldades de coleta e tratamento das informações estatísticas, os boletins geralmente analisam os dados das contas públicas com o atraso de um mês.

 As tabelas fiscais estão atualizadas com os números de janeiro de 2023. São, portanto, os primeiros resultados envolvendo o início do terceiro mandato do Presidente Lula. Apenas para os primeiros 30 dias do governo, os gastos com juros atingiram o total de R$ 52 bilhões. A título de comparação, vale lembrar o burburinho todo apresentado pelos representantes do financismo quando o novo Chefe do Executivo bateu o martelo por um reajuste real do salário mínimo de R$ 1.302 para R$ 1.320. Afinal, segundo esse pessoal, a medida provocaria um impacto “absurdo” de R$ 7 bi a mais de despesas orçamentárias ao longo do ano todo. E dá-lhe críticas dos “especialistas” por uma suposta gastança populista e chantageando com um apelo à responsabilidade fiscal.

A partir desta informação de janeiro, podemos calcular o total gasto com juros ao longo dos últimos 12 meses. A cifra alcança um valor de R$ 621 bi, ou seja, algo mais elevado do que o total do ano de 2022, quando foram destinados R$ 586 bi a essa rubrica de gastos relativos aos compromissos da dívida pública. Tal diferença provém do valor maior de janeiro deste ano comparado aos R$ 17 bi do primeiro mês do ano passado. Ora, como o montante pago de juros depende basicamente do total do estoque da dívida púbica e do nível da taxa de juros, a diferença do patamar da SELIC entre os dois momentos ajuda compreender o fenômeno. Em janeiro de 2022, a taxa de referencial estava ainda em 9,25% e agora registra 13,75%, tal como o COPOM vem mantendo desde agosto. Já o valor do estoque total da dívida bruta do governo, ainda segundo o mesmo boletim do BC, subiu de R$ 7 trilhões para R$ 7,2 tri durante o mesmo período de 12 meses.


Juros: recorde atrás de recorde.

Como se pode perceber, a bomba está mesmo armada para o início do governo. Caso nada seja feito em relação à independência do órgão responsável pela condução da política monetária, a tendência é de que sejam ainda mais expressivos os gastos efetuados com juros na comparação com o ano passado. Como todo o raciocínio e as regras para a implementação da austeridade fiscal foram montados com base na armadilha do superávit primário, as despesas financeiras não entram no cálculo do esforço a ser realizado junto às contas públicas. Assim, torna-se urgentíssimo o processo de aprovação das novas medidas fiscais que deverão substituir o método criminoso e draconiano daquilo que foi eufemisticamente intitulado de “Novo Regime Fiscal” em 2016, tal como previsto na Emenda Constitucional nº 95.

A esse respeito, vale lembrar que a aprovação da PEC da Transição em dezembro passado se transformou na EC 126 e incluiu a necessidade de “lei complementar com o objetivo de instituir regime fiscal sustentável para garantir a estabilidade macroeconômica do País e criar as condições adequadas ao crescimento socioeconômico”. Após a sanção do referido texto legal a ser encaminhado pelo governo até agosto deste ano, o teto de gastos estaria então definitivamente enterrado, bem como a chamada “regra de ouro” prevista no art. 167 da Constituição.

 No entanto, não bastam essas medidas – ainda que as mesmas sejam muito necessárias. Enquanto o COPOM não resolver inverter a lógica que tem orientado a sua ação ao longo dos últimos anos, estarão mantidas as imensas dificuldades para recuperar o caminho do crescimento e do desenvolvimento econômicos. A opção por manter a SELIC em patamar tão elevado constitui obstáculo à implementação do programa de governo de Lula, que foi eleito pela maioria da população brasileira. Esta é uma das mais graves dimensões da herança maldita deixada por Bolsonaro e Paulo Guedes.

A sabotagem de Campos Neto do BC.

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