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segunda-feira, 16 de junho de 2008

Documentário mostra ação de pichadores em SP

Documentário mostra ação de pichadores em SP
Filme registra jovens escalando edifícios e desvenda seus códigos de conduta

Ainda sem título definido, documentário explica como a capital paulistana se tornou o "caderno de caligrafia" dos pichadores

THIAGO NEY
DA REPORTAGEM LOCAL

A pichação é uma expressão artística ou um crime contra o patrimônio? A polêmica questão voltou a ser notícia na última quarta, 11 de junho, quando Rafael Augustaitiz, 24, aluno de artes visuais da Belas Artes, foi detido ao pichar, com amigos, muros e paredes da faculdade paulistana. Para Augustaitiz, o ato foi seu trabalho de conclusão de curso. Para a faculdade, foi vandalismo.
Discutir se a pichação é uma expressão artística ou um crime contra o patrimônio é o que faz um documentário que acaba de ser filmado em São Paulo.
Os diretores do filme (ainda sem título), os irmãos Roberto T. Oliveira e João Wainer -este último, fotógrafo da Folha-, negociam com distribuidoras o lançamento nos cinemas.
O documentário não apenas registra diversas ações de pichadores (ou "pixadores", como eles grafam), mas desvenda alguns dos códigos de conduta.
Inscrições e desenhos, que para muitos não passam de rabiscos sem sentido, possuem significado próprio entre as turmas de pichadores.
Por exemplo, há várias categorias (ou modalidades) de pichação. "Agenda" é aquela feita em muros baixos; na "janela", pintam-se os espaços entre as janelas de um edifício; a "escalada" é a mais "nobre" (e a mais perigosa): transportando latas de spray em mochilas, os pichadores escalam edifícios para carimbar o topo dos prédios.

Caderno de caligrafia
"São Paulo é como um caderno de caligrafia, e os muros e paredes da cidade são os espaços em branco que vão ser preenchidos pelos pichadores", explica um dos entrevistados no filme. "Meu "picho" está na pele de São Paulo", diz outro.
Ex-pichador, Djan, 24, é o fio condutor do documentário. Ele começou a pichar aos 12 anos. Hoje está parado; ganha a vida filmando ações de pichadores e vendendo DVDs em lojas do centro de São Paulo.
"Não basta rabiscar um muro para ser aceito entre os pichadores; é preciso conhecer quem é do meio, as turmas, fazer amizades", conta. Pichadores ignoram propositalmente as convenções de linguagem. "Criam regras próprias", diz Djan.
O que motiva um jovem a escalar um edifício para pintar seu nome e o de sua turma?
"A adrenalina, a superação", responde à Folha Diego, 22, que picha desde 2003. "Não temos o apoio de ninguém, nem da nossa família. É apenas pela adrenalina."
No filme, Gilberto Dimenstein, colunista da Folha, observa: "São pessoas invisíveis à sociedade. Não querem que a existência deles seja nula".

Estilo paulistano
Diferentemente do grafite, que tem uma preocupação estética, a pichação é feita com traços rudes, brutos, crus. É uma comunicação "fechada", que não tem a intenção de dialogar com a cidade.
A pichação praticada em São Paulo, com linhas elásticas, retas, formou um estilo próprio, que chama a atenção de especialistas de vários países.
"Em São Paulo, o estilo das letras é formalizado, quase como um alfabeto. Há uma conexão entre a pichação e os desenhos feitos em Nova York no final dos anos 1960", afirma a fotógrafa e escritora norte-americana Martha Cooper, que tem o grafite e as artes urbanas como focos de trabalho.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

CONTARDO CALLIGARIS Como contar a nossa história?

CONTARDO CALLIGARIS



UM INDIVÍDUO, aflito por não encontrar ninguém com quem tocar a vida, consulta um psicoterapeuta. O que pode fazer o terapeuta?
Nos anos 70, conheci um colega que abandonara sua prática para fundar uma agência matrimonial.
Ele estava tão preocupado em curar as dores da solidão urbana que distribuía seus horários de maneira a produzir encontros "acidentais", em sua sala de espera, entre pacientes que lhe pareciam "compatíveis". No fim, ele decidiu que tinha mais vocação casamenteira que terapêutica.
Provavelmente, meu colega se importava tanto com a felicidade amorosa dos outros porque, quando criança, ele não tinha sido razão suficiente para que seus pais continuassem se amando. Igual, o fato é que, mudando de profissão, ele conseguiu fazer algo interessante com seu sintoma -o que já é bom.
Seja como for, quando comecei minha formação de terapeuta, ensinaram-me que, antes de mais nada, era preciso que os pacientes "subjectivassem" seu problema. Ou seja, dito em palavras menos bárbaras, para que o trabalho terapêutico fosse eficiente, a gente deveria primeiro fazer com que os pacientes se convencessem de que suas dificuldades eram, ao menos em parte, internas. Portanto, um paciente que se queixasse de não encontrar companhia deveria ser encorajado a "internalizar" seu problema, ou seja, a contar sua história questionando o que haveria de "errado" NELE (falta de disponibilidade, avareza ao se entregar, covardia do desejo etc.). Aí, poderíamos ajudá-lo a mudar. "Internalizar" (e não fundar uma agência matrimonial) era, em suma, a atitude certa.
Outro exemplo, oposto. Um paciente consulta um terapeuta porque ele sofre de "depressão" ou de "déficit de atenção" -assim lhe foi dito pelo profissional que diagnosticou a doença e prescreveu a medicação. O dito paciente fala de "sua doença" como se ela fosse um atributo de seu ser, um traço defeituoso de sua identidade. Com isso, ele mal vai conseguir contar seus percalços: se o problema é tão intimamente ligado ao que ele é, que diferença sua história pode fazer?
Dessa vez, a atitude certa não seria ajudá-lo a procurar as origens de "sua doença" FORA de sua identidade, ou seja, a "externalizar" sua doença?
Nos anos 1990, li "Narrative Means to Therapeutic Ends" (meios narrativos para fins terapêuticos -ed. Norton), de David Epston e Michael White, terapeutas australianos. A obra me fez uma forte impressão, reavivada, nestes dias, pela notícia da morte de Michael White, aos 59 anos, e pela leitura do livro que ele publicou em 2007, "Maps of Narrative Practice" (mapas da prática narrativa - ed. Norton). Detalhe: há outro Michael White, escritor de romances e história da ciência - ele não morreu.
Epston e White eram convencidos de que a possibilidade de mudar nossa vida depende de nossa maneira de contá-la. Também, eles eram leitores cuidadosos de Michel Foucault e pensavam que tudo o que contribui à criação de uma identidade fixa é opressivo e repressivo. Uma estratégia narrativa e terapêutica que eles propunham consistia em evitar que o paciente considerasse sua doença ou seu problema como parte de sua identidade. Eles preferiam sempre levar o paciente a "externalizar", ou seja, a narrar suas dificuldades como se fossem externas, percalços ou ataques vindos de fora.
Aviso: antes de discordar deles, é bom ler os exemplos clínicos em que, em seu último livro, White leva uma criança (e os pais da mesma) a narrar sua batalha contra a Senhora Encopresia, que suja as cuecas e os lençóis, o Senhor Déficit, que impede de estudar, etc., como se fossem bruxas ou elfos do mal.
Então: para mudar, é melhor "externalizar" nossos problemas, com o risco de descuidar das dinâmicas íntimas que nos governam, ou é melhor "internalizá-los", com o risco de hipertrofiar nossa identidade? Não sei, depende.
Mas, sei que, por exemplo, nas eleições presidenciais nos EUA, muito além das questões que serão debatidas (a guerra, a economia, o sistema de saúde), a aposta é esta: será que os eleitores conseguirão pensar sua história (nacional e privada) como sugerem Epston e White? Será que saberão narrá-la como a história de uma comunidade de indivíduos, brancos, negros e latinos, que se chocaram e detestaram em mil ocasiões, mas não por isso concebem seu destino como conseqüência de identidades fixas e opostas?



---by uol-----------------------------------------------------------------------------
ccalligari@uol.com.br

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Ideb piora no ensino médio em sete Estados - UOL Educação

Ideb piora no ensino médio em sete Estados - UOL Educaçãodeb piora no ensino médio em sete Estados
Mariana Tramontina
Em São Paulo
Enquanto a educação fundamental no Brasil superou as metas do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) para 2007, o ensino médio do país ainda precisa melhorar a nota em sete Estados.

O indicador criado para orientar o direcionamento de verbas da educação, divulgado nesta quarta-feira (11) pelo MEC (Ministério da Educação), mostrou que essa foi a única etapa do ensino básico que teve queda no índice. Sergipe é o caso isolado de maior regressão na média. O Estado poderia continuar este ano com a mesma nota de 2005, mas caiu 12,1%: de 3,3 foi para 2,9.

AS SETE QUEDAS DO BRASIL
Alagoas 3,0 2,9 3,3%
Amapá 2,9 2,8 3,4%
Espírito Santo 3,8 3,6 5,3%
Goiás 3,2 3,1 3,1%
Pará 2,8 2,7 3,5%
Rio de Janeiro 3,3 3,2 3,3%
Sergipe 3,3 2,9 12,1%
Estados Média em 2005 Média em 2007 Variação
As metas do Ideb para os Estados variam de acordo com o patamar em que se encontravam em 2005. Para 2007, apenas sete Estados tinham como meta alavancar o índice, enquanto os outros 20 poderiam continuar com a mesma média obtida há dois anos. Do total das federações, 13 Estados alcançaram ou ultrapassaram o índice esperado, e sete tiveram queda.

Alagoas (2,9), Amapá (2,8), Espírito Santo (3,6), Goiás (3,1), Pará (2,7) e Rio de Janeiro (3,2) são os outros seis que diminuíram a nota no indicador.

Os Estados que mais subiram no ranking foram Amazonas e Mato Grosso do Sul, ambos em 0,5 pontos. O primeiro foi de 2,4 para 2,9 (20,8%) e o segundo de 3,3 para 3,8 (15,1%).

Mesmo progredindo no ranking, Amazonas ainda tem a menor nota entre os Estados que evoluíram. A diferença do maior índice (adquirido por Distrito Federal, Paraná e Santa Catarina) é de 1,1 ponto.

Comparando entre todos os Estados, incluindo os que tiveram queda, Pará apresenta a pior média de 2007 no ensino médio brasileiro: 2,7. O Estado tinha como meta sair dos 2,8 para 2,9.

Sete Estados passaram os dois anos estáticos: Minas Gerais (3,8), Pernambuco (3), Piauí (2,9), Rio Grande do Norte (2,9), Rio Grande do Sul (3,7), Rondônia (3,2) e Roraima (3,5) continuaram com a mesma nota obtida em 2005.

Espírito Santo e Santa Catarina, que tiveram os melhores Idebs de 2005 (3,8 cada), saíram com resultados diferentes agora. Enquanto o primeiro caiu para 3,6, o segundo subiu para 4.

Retrato regional
Apesar da baixa em sete Estados, divididos em região, o ensino médio progrediu. No sul, a média subiu: os 3,7 foram para 3,9. Nordeste, sudeste e centro-oeste evoluíram em 0,1 ponto cada, enquanto o norte manteve os 2,9 de 2005.

Em termos gerais, no Brasil, essa etapa do ensino evoluiu de 3,4 para 3,5, alcançando a meta que seria de 2009. Para 2021, a meta do MEC é chegar a 5,2.

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São Paulo receberá exposição sobre Saramago

10/06/2008 - 16h22
São Paulo receberá exposição sobre Saramago

São Paulo, 10 jun (Lusa) - A cidade de São Paulo vai receber uma exposição sobre o escritor português José Saramago, prêmio Nobel de Literatura em 1998, anunciou nesta terça-feira (10) o ministro português da Cultura.

José António Pinto Ribeiro disse à agência Lusa que a exposição, ainda sem data definida, será feita em parceria com a Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo e com o Instituto Tomie Ohtake.

Em passagem por São Paulo para assinalar o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, o ministro manteve vários encontros com autoridades locais, entre as quais o secretário de Cultura do Estado de São Paulo, João Sayad. Pinto Ribeiro encontrou-se ainda com representantes de empresas portuguesas e visitou instituições culturais, como o Museu da Língua Portuguesa e a Pinacoteca do Estado.

"Há muitas coisas que podemos fazer com São Paulo, um centro economicamente muito pujante, culturalmente muito ativo e forte. É possível fazer muita coisa no campo dos intercâmbios culturais", salientou.

"Queremos mandar para cá jovens artistas portugueses e tenho mantido contatos para estreitar as relações culturais para que o intercâmbio ocorra com freqüência", afirmou. Pinto Ribeiro participou hoje e diversas atividades para assinalar o Dia de Portugal, como a colocação de flores junto ao busto de Camões, e uma recepção no Consulado-Geral de Portugal.

"Devemos perceber que os portugueses não colonizaram o Brasil. Os portugueses fizeram o Brasil e aqui ficaram. Não foram embora, são como os outros (emigrantes), emigraram e ficaram aqui", afirmou.

terça-feira, 10 de junho de 2008

Fed deveria se inspirar no BC do Brasil, diz 'Le Monde'

Fed deveria se inspirar no BC do Brasil, diz 'Le Monde'
Para jornal francês, política de juros altos adotada pelo Banco Central brasileiro saneou a economia do País

BBC Brasil

PARIS - O presidente do Federal Reserve (Banco Central norte-americano), Ben Bernanke, deveria inspirar-se na política monetária brasileira, afirma um artigo publicado nesta terça-feira, 10, no jornal francês Le Monde. O jornal destaca o recente aumento da taxa de juros de 11,75% para 12,25% imposto pelo Banco Central brasileiro e opina que a "política de juros altos saneou a economia brasileira".


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Entenda a crise nos Estados Unidos


Cronologia da crise financeira

Confira a evolução da Selic desde o início do governo Lula

"A taxa de poupança no Brasil é o dobro da dos Estados Unidos, o déficit da balança de pagamentos é moderado, os brasileiros consomem menos do que os americanos e economizam mais. A taxa de crescimento do país deverá ultrapassar os 4% este ano", afirma o diário. "Ben Bernanke, presidente do Fed, deveria se inspirar na política monetária brasileira."



Remédio brasileiro

Segundo o Le Monde, a alta taxa de juros no Brasil serviu durante muito tempo para bancar investimentos em uma economia de riscos. "Hoje já não é mais o caso", diz. "A dívida externa do Brasil é inferior a 50% de seu Produto Interno Bruto, as contas correntes estão perto do equilíbrio e o déficit público é baixo, mesmo que os juros altos aumentem a dívida do governo".

O jornal diz que o Brasil não está mais na lista dos países de risco desde que a agência de avaliação de risco Standard & Poor's concedeu o grau de investimento. "Os Estados Unidos estampam um grande déficit em sua balança de pagamentos e está com a moeda fraca. A taxa de poupança é baixa, às vezes negativa; o governo está mergulhado em déficits mesmo mantendo o crescimento do país", diz.

"Uma política monetária à brasileira poderia remediar esses problemas", conclui o Le Monde. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
by estadao

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Pesquisa mostra que 45% dos brasileiros não têm hábito de ler

Pesquisa mostra que 45% dos brasileiros não têm hábito de ler

Amanda Cieglinski
Repórter da Agência Brasil


http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2008/05/28/materia.2008-05-28.4425783869/view




Brasília - Quase metade (45% ou 77 milhões) dos 172,7 milhões de brasileiros abrangidos pela pesquisa Retratos da Leitura no Brasil não leram nenhum livro nos últimos três meses. Desse público, 47% são mulheres e 53%, homens.

O estudo, feito pelo Instituto Pró-Livro e Ibope Inteligência, considerou como universo a população na faixa etária a partir dos cinco anos. A pesquisa foi feita por amostragem, com base em 5,2 mil entrevistas em 311 municípios brasileiros dos 27 estados, no período de 29 de novembro a 14 de dezembro de 2007.


Apesar do alto índice, o secretário de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), André Lázaro, avalia como positivo o resultado da pesquisa. “O copo está razoavelmente cheio, mas a nossa sede é muito maior. A fotografia hoje diz que estamos em um bom caminho, mas essas informações nos estimulam a trabalhar mais”, acredita Lázaro.

O relatório aponta que os classificados como não-leitores estão na base da pirâmide social: 28% deles não são alfabetizados e 35% estudaram só até a 4ª série do ensino fundamental. Metade do grupo pertence à classe D e a maioria tem renda familiar de um a dois salários-mínimos. A pesquisa indica ainda que os livros religiosos são os que mais atraem esse público: 4,5 milhões disseram ler a Bíblia.

Entre os motivos para não ler, a falta de tempo aparece como o mais apontado, com 29%. Outros 28% não lêem porque não são alfabetizados e 27% porque não gostam ou não têm interesse. Entre as limitações, 16% afirmaram que possuem um ritmo lento de leitura e outros 7% disseram não compreender a maior parte do que lêem. O relatório ressalta que a leitura aparece em quinto lugar entre as atividades preferidas dos entrevistados, ficando atrás de ver televisão, ouvir música, ouvir rádio e descansar.

As Regiões Norte e Nordeste, que apresentam os menores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do país, também registraram as menores médias de leitura por habitante/ano: 3,9 e 4,2 respectivamente. A média nacional é de 4,7 livros ano/habitante.

Para o presidente do Instituto Pró-livro, Jorge Yunes, o baixo resultado está vinculado aos níveis de escolaridade nessas regiões.

“O incentivo [à leitura] nas escolas é muito importante, o governo tem que trabalhar para que esse índice seja igual no Brasil inteiro. Se a escolaridade aumentar, com certeza a leitura aumenta também”, apontou Yunes.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Murió Yves Saint Laurent, el "príncipe de la moda"



Murió Yves Saint Laurent, el "príncipe de la moda"
20:32El famoso diseñador francés tenía 71 años. Su socio dijo que padecía una larga enfermedad, pero no dio más detalles. Con audacia e innovación levantó un imperio de lujo. Era considerado el último de una generación que incluyó a Cristian Dior y a Coco Chanel.1971. El diseñador junto a Paloma Picasso (izda), hija del pintor Pablo Picasso, y la actriz Catherine Deneuve. (EFE)
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El famoso diseñador Yves Saint Laurent murió esta noche en su casa de París. Tenía 71 años y padecía una larga enfermedad. Su socio y amigo, Pierre Berge, confirmó la noticia, aunque no dio quiso dar más detalles.

Durante décadas había sido una institución en el mundo de la moda. Se lo consideraba como el último de una generación que incluyó a Christian Dior y a Coco Chanel, y que hizo de París la capital mundial de la moda.

Saint Laurent dio el poder a las mujeres, creando para ellas "un vestuario contemporáneo", con prendas masculinas como el traje sastre con pantalón y su célebre esmoquin, creado en 1966, años después de que Chanel las liberara.

Había nacido en agosto de 1936 en Orán, Argelia. Con 17 años llegó a París, donde empezó trazando diseños con los que logró llamar la atención de Christian Dior, del que fue un destacado discípulo y su sucesor después de su inesperada muerte en 1957.

Su primer desfile, realizado en 1958, fue todo un éxito para el joven director artístico. Allí presentó su colección "Trapecio", que rompió con las cinturas de avispa, muy populares por aquel entonces.

En 1960, Saint Laurent se asoció con Pierre Bergé para dar nacimiento a su propia firma. Juntos, el creador y el administrador, levantaron un imperio del lujo, con el que abarcó la alta costura, el pret-a-porter y los perfumes.

El emporio Yves Saint Laurent fue comprado en 1993 por el grupo industrial Elf-Sanofi, lo que sería el principio de su fin. En 2002 se alejó de la alta costura, tras 40 años de audaces creaciones porque, según dijo, "ya no se reconocía en esta profesión" y estaba agotado de las acrobacias financieras.



by clain

quinta-feira, 29 de maio de 2008

A beleza desse país!!!!!!!!!!!!!!!! somos LINDOS !!!!!!! E NAO SABEMOS!!!!!!!!!!


TEMOS GENTE QUE DEFENDE SEU CANTO, SENDO SEU PAÍS!!!!!!!!!!!ESSA É NOSSA TRIBO!!!!!
Uma expedição aérea realizada pela Frente de Proteção Etnoambiental da Funai (Fundação Nacional do Índio) na divisa do Estado do Acre com o Peru conseguiu fotografar pela primeira vez um dos quatro povos indígenas distintos que vivem isolados naquela região. Não há registro de contato dessa tribo com a civilização.


Malocas de tribo foram localizadas na divisa do Acre com o Peru


Expedição da Funai foi recebida
com flechas por índios isolados

Veja fotos ampliadas
Leia mais
De acordo com o coordenador do grupo, o sertanista José Carlos dos Reis Meirelles Júnior, a existência desses povos já é conhecida desde 1910, por meio de registros escritos, mas as 1.200 fotos tiradas na expedição deste mês, realizada com o apoio do governo do Acre, são o primeiro registro de imagem dessas etnias.

Para visualizar as malocas, foram necessárias 20 horas de vôo na região do rio Envira, que nasce no Peru e atravessa o Acre. "As coordenadas geográficas eu não digo por nada, nem para a Funai", ironizou Meirelles, em entrevista ao UOL, por telefone. "Não queremos que a civilização chegue até lá", completou.

Ao avistarem os 'intrusos', os índios atiraram flechas, e as mulheres e as crianças se esconderam, segundo Meirelles. "Posso dizer que fiquei feliz com a 'recepção'. Enquanto está assim, entendemos que está tudo bem. Demonstra que não são civilizados mesmo, e é isso que queremos conservar", explicou o sertanista.

De acordo com Meirelles, os índios vestiam apenas uma cinta de algodão, cobrindo os órgãos genitais, e tinham o corpo pintado de urucum (vermelho). "Vimos que eles plantam batata, banana, algodão e mandioca, entre outras coisas", afirmou Meirelles.

HowStuffWorks
Índios isolados são todos os grupos indígenas ou indivíduos que vivem sem contato com o resto da população brasileira. Habitam o interior das florestas, principalmente a Amazônia, sem estabelecer contato com as comunidades não-indígenas que os cercam.

Leia mais
O sertanista, que vive e trabalha na região há mais de 20 anos, disse ter ficado satisfeito ao ver que a população dessas etnias isoladas aumentou. "Esses índios têm sido mortos desde o início da exploração da borracha na região. Ficamos surpresos ao ver mais malocas do que de outras vezes. É sinal de que nosso trabalho tem surtido efeito."

O objetivo de divulgar as fotos, segundo Meirelles, é o de pressionar os governos do Peru e do Brasil para que desenvolvam uma política de conservação para a área, que vem sofrendo com a exploração da madeira.

"Queremos alertar a sociedade e o governo para a violência contra os índios. Infelizmente, a sobrevivência deles depende de nós agora", completou o especialista da Funai.

A divulgação das fotos foi feita pela Survival International, organização que apóia a política da Funai para povos isolados. A entidade estima que haja cerca de 40 grupos indígenas isolados no Brasil; no mundo todo seriam 100.

Meirelles prega que a intenção do trabalho da Funai é "nunca fazer o contato, apenas demarcar a área e deixar os índios em paz". Segundo o sertanista, duas terras já foram demarcadas na região sem que fosse feito contato com os índios, e uma terceira nessa mesma situação está prestes a ser feita.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Acesso por banda larga residencial cresce 53% no Brasil

Acesso por banda larga residencial cresce 53% no Brasil
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da Folha Online

O número de pessoas com acesso à internet em banda larga no Brasil cresceu 53% em um ano, chegando no mês de abril a 18,3 milhões de usuários residenciais ativos --que acessaram a rede em casa pelo menos uma vez no mês. O dado, divulgado nesta quarta-feira (28) pelo Ibope/NetRatings, mostra que 82% dos internautas brasileiros utilizaram internet rápida naquele mês.

Segundo a pesquisa, 22,4 milhões de pessoas utilizaram internet residencial --em qualquer velocidade-- em abril deste ano, um crescimento de 41,3% em relação aos 15,9 milhões de abril de 2007. A alta foi a maior registrada no mês entre os dez países que são monitorados pela Nielsen/NetRatings.

O brasileiro se mantém em primeiro lugar também em relação ao número de horas gastas na rede e no número de páginas acessadas. Os internautas do país abriram, em média, 1.868 páginas no mês. "O elevado consumo de páginas de internet no Brasil está diretamente relacionado à alta afinidade dos brasileiros com as redes sociais, que são os sites com maior média de páginas vistas por usuário", afirma José Calazans, analista de mídia do Ibope/NetRatings, em nota.

Para ele, isso acontece principalmente no público jovem. O número de páginas abertas mensalmente por um adolescente brasileiro, que era de 1.354 em abril de 2005, passou a 2.561 no mesmo mês deste ano.

Em abril, o internauta brasileiro foi também o campeão no número de horas na rede: 22 horas e 47 minutos por pessoa, em média, uma alta de 4,9% em relação ao mesmo período do ano passado.

O dado de acesso à internet em todos os ambientes, que leva em conta o uso da rede em residências, trabalho, escolas, LAN Houses, bibliotecas e telecentros, continua na marca dos 40 milhões de pessoas com 16 anos de idade ou mais, relativo ao quarto trimestre de 2007.

by uol.com.br

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Os gêmeos em Londres


22/05/2008 - 19h56
Nunca e Os gêmeos pintam paredes da Tate Modern, em Londres
Da Redação

O grafiteiro paulistano nunca trabalha em desenho na parede externa da Tate Modern, em Londres

VEJA IMAGENS DA EXPOSIÇÃO
Os grafiteiros de São Paulo Os gêmeos e Nunca são dois dos artistas selecionados pela galeria Tate Modern para a exposição "Street Art", que abrirá sexta-feira (23) em Londres.

Além dos três artistas brasileiros (Os gêmeos são uma dupla), irão expor trabalhos o grupo Faile, de Nova York; JR, de Paris; Blu, da Itália; e Sixeart, de Barcelona. A Tate Modern tem anunciado "Street Art" como "a primeira grande mostra do gênero em um museu público de Londres".

Pela primeira vez a famosa fachada do prédio, que fica na margem do rio Tâmisa, será comissionada para uma exposição.

Também estará à venda na Tate Modern o livro "Street Art - The Graffiti Revolution", de Cedar Lewisohn, lançamento de luxo que traça a história da arte urbana desde a pintura rupestre até o presente, com depoimentos, entre outros, da dupla Os gêmeos, Shephard Fairey (Obey) e Malcom McClaren.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

indicaçâo SINOPSE A ESPERA DOS BÁRBAROS JL COETZEE


O cenário é um lugarejo poeirento na província ocidental de um certo Império. Um magistrado sem nome toca adiante sua rotina de funcionário correto a serviço de uma ordem que não lhe cabe questionar - recolhe impostos, dita sentenças e pouco se ocupa dos bárbaros maltrapilhos que perambulam a esmo pelo deserto escaldante. Nas horas vagas, abandona-se à melancolia e à escavação de ruínas próximas, cobertas pela areia. Seus dias de modorra moral são interrompidos pela chegada do coronel Joll, emissário de uma misteriosa Terceira Divisão de 'guardiães do Estado'. Especialista nas artes do 'interrogatório', Joll vem da capital para investigar um suposto movimento de sedição entre os bárbaros. Os rumores a respeito são mais que tênues, o que não impede Joll de torturar prisioneiros, disseminar a histeria xenófoba e silenciar dissidentes - entre os quais o Magistrado. 'À espera dos bárbaros' reitera as preocupações éticas que movem toda a prosa de J.M. Coetzee. O romance parte das encruzilhadas da população branca no apartheid sul-africano para construir uma profunda meditação sobre a natureza do poder absoluto, da censura, do compromisso e da moral em tempos difíceis.

Indicação UM PAIS DISTANTE Tradutor: VIEIRA, BETH AUTOR DANIEL MASON




Isabel aprendeu a distinguir os sons, cores e ritmos da terra árida onde vive com a família. Além disso, desde pequena desenvolveu um elo estranho e intenso com o irmão mais velho, Isaías. É capaz de localizá-lo mesmo quando ele se esconde entre os pés de cana-de-açúcar de uma extensa plantação. Isaías, muito diferente da taciturna irmã, é comunicativo e corajoso e migra para a cidade grande disposto a ganhar a vida como tocador de rabeca. Algum tempo depois, aos catorze anos, Isabel parte em busca dele, deixando a cidadezinha da infância, acossada pela fome e pela seca. Na cidade grande, Isabel sente-se sitiada por sinais que já não consegue identificar. Em sua busca desesperada por Isaías, a menina se move num mundo desconhecido, povoado por muitos tipos de ameaças imprevisíveis. Não sabe como agir. Não sabe como reagir à violência. Nem com a palavra pode defender-se, pois não utiliza a linguagem para falar de seu mundo - e daquilo que entende. Além disso, na cidade Isabel encontra outro fenômeno que desconhecia em seu povoado natal - a diferença de classes. A arrogância e a indiferença dos bem-nascidos a imobilizam. E, para piorar as coisas, seu irmão querido parece ter sido sugado pela cidade grande. Sumiu vários meses antes, sem deixar traço. O deslumbramento da menina diante do desconhecido, sua inadequação ao ser tragada por uma sociedade regida por regras que lhe parecem absurdas, sua forma pessoal de forjar soluções - tudo aqui comove e revela. Contra todas as probabilidades, Isabel resiste, e logra construir sua vida na metrópole hostil.

Pink Floyd y la soprano Renée Fleming obtienen el "Nobel" de la música


ROGER WATERS lider de Pink Floyd, una de las bandas inglesas de rock más legendarias, ahora tiene un trofeo de lujo para sumar a sus exitos
El grupo de rock británico Pink Floyd y la soprano estadounidense Renée Fleming fueron distinguidos hoy en Estocolmo con el premio Polar, considerado el "Nobel" de la música

paulo coelho e polêmica diante de um vídeo caseiro


Paulo Coelho por Poder360



La editorial Random House Mondadori se disculpó públicamente por el contenido de una campaña promocional de libros del autor brasileño, en la cual un joven sale con una bandera mexicana anudada al cuello. La Secretaría de Gobernación de México estaría evaluando si el video infringe la ley de ese país sobre la bandera.
vejam video no El clarin

http://www.clarin.com/

sábado, 17 de maio de 2008

MORRE ZELIA GATTAI EM SALVADOR


Zélia Gattai: Prêmios e títulos da escritora baiana
>>Zélia Gattai: Obras publicadas
>>Zélia Gattai: A companheira inseparável de Jorge Amado
>>Jacques decreta luto de três dias pela morte de Zélia

A escritora Zélia Gattai Amado, 91, viúva do também escritor Jorge Amado, morreu na tarde deste sábado, 17, às 16h30. A informação foi divulgada pelo filho João Jorge Amado, por volta de 16h50, logo depois que chegou ao Hospital da Bahia, acompanhado de dois netos de Zélia.

O médico de Zélia, Jadelson Andrade, informou que a escritora teve uma parada cardio-respiratória, depois de evoluir com quadro de choque circulatório e não respondendo ao tratamento aplicado. O estado de saúde da viúva de Jorge Amado piorou desde a última sexta-feira, 16, e neste sábado, boletim médico informou que o quadro de choque circulatório era irreversível.

De acordo com a filha, Paloma Duarte, o velório será neste domingo, 18, durante todo dia. Ela informou que ainda não estava definido o local, mas que provavelmente seria no Cemitério Jardim da Saudade, em Brotas. Já a cremação seria na segunda-feira, 19, no mesmo local. No momento o corpo de Zélia está na capela do Hospital, onde só parentes têm acesso.

Tanto João Jorge como Paloma disseram que não vão esperar a chegada dos netos e parentes que estão fora de Salvador para fazer a cremação. Mas que poderão aguardá-los para a cerimônia de depósito das cinzas da escritora junto com as de Jorge Amado, que estão na Casa do Rio Vermelho.



Para João Jorge, a mãe teve um final de vida digno e sem sofrimento, já que estava sedada. Paloma disse que está sentindo uma dor enorme, mas que o fato da mãe não ter sofrido, consola ela. João Jorge disse que a família já esperava a morte de Zélia, pois os médicos tinham informado desde sexta-feira que ela estava em estado terminal.

Paloma lembrou o último momento que teve com a mãe antes da cirurgia desta quinta-feira, 15. Descrevendo para a imprensa, ela disse que Zélia leu uma carta de Naomar Almeida, reitor da Ufba, que seria lida durante concessão de título Doutor Honoris Causa para a escritora. "Ela sentiu uma alegria enorme, por ser uma mulher com curso primário com um título de doutora na Bahia, assim com meu pai (Jorge Amado)", diz Paloma. .

*Com informações de Luciana Rebouças, do A TARDE

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Stagnation’ Made Brazil’s Environment Chief Resign



The New York Times lamenta sa saída da ministra Marina Silva do cargo tida como o Anjo da Amazônia.lula ficou em maus pedaços, Carlos Minc sucede para fazer as devidas concessões as madereiras.
Paulo a c v


Stagnation’ Made Brazil’s Environment Chief Resign
Lalo de Almeida for The New York Times
A cattle grazing area in Mato Grosso State seen from a helicopter used by Brazil's environmental agency to monitor deforestation.


Published: May 16, 2008
RIO de JANEIRO — Marina Silva, the environmental minister who resigned this week, blamed “stagnation” in the government for her decision at a news conference on Thursday and acknowledged that governors in frontline Amazon states were pressing the president to rescind measures intended to check deforestation.

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With Guns and Fines, Brazil Takes On Loggers (April 19, 2008) “There were questions from some governors about those measures, and they couldn’t be relaxed,” Ms. Silva said.

“It is crucial that we preserve the advances we have made, it is crucial that we don’t take a step backwards,” she said.

Her resignation on Tuesday shocked the international environmental community, which saw Ms. Silva, a former rubber tapper, as a bulwark against deforestation of the Amazon.

It also surprised the government of President Luiz Inácio Lula da Silva, who came into office in 2003 being hailed as his country’s first “green” president.

Ms. Silva has said she will return to the Brazilian senate, a decision likely to complicate matters for Mr. da Silva, who has struggled to react to the political fallout over a recent spike in Amazon deforestation, the first such increase in three years. In response, the government has restricted credit to those businesses involved in illegal deforestation and initiated a multiagency police operation to crack down on illegal logging.

Nongovernmental organizations were clearly alarmed over the resignation. Greenpeace Brazil called it a “disaster” that clearly demonstrated a “change of posture” in the government.

Despite the timing, Ms. Silva’s departure was not entirely unexpected, however. She had become increasingly isolated in the administration and had lost several political battles to Mr. da Silva. Most notably, she opposed approval of new hydroelectric dams in the Amazon and criticized the president’s biofuels program. She also lost a fight against the planting of genetically modified crops.

In leaving, she underscored the tension between environmental concerns and the powerful agribusiness sector that has been a primary engine of growth in Brazil’s commodity-led economy. On Thursday, Ms. Silva acknowledged to reporters that the governors of the states of Mato Grosso and Rondonia had resisted her agency’s directions. The last straw for her might have come last week when Mr. da Silva designated Roberto Mangabeira Unger, the minister for strategic affairs, to coordinate an Amazon sustainable development initiative instead of Ms. Silva, who had been reared in the tropical rainforest she sought to preserve. Ms. Silva said the president never consulted her about selecting Mr. Unger, a former Harvard law professor who first visited the Amazon last year on a “fact finding” mission.

Some environmentalists expressed concern that without Ms. Silva in the cabinet the da Silva government of would put the economy ahead of protecting the Amazon. “If Lula is buckling or considering buckling from pressure from agribusiness to back off of fighting deforestation it will have a high cost for Brazil’s international reputation,” said Stephan Schwartzman, co-director of the international program at Environmental Defense Fund in Washington.

The record Ms. Silva helped set for Brazil gave Brazil international credibility and allowed Mr. da Silva to become a new player in global climate change talks. “All of the hard-nosed deforestation control initiatives have come out of the environment ministry and have prospered under her leadership,” Mr. Schwartzman said.

They included designating more than 49 million acres of Amazon land for environmental protection over the past five years. And partly through a moratorium on soybean plantings in the Amazon, deforestation levels dropped for two straight years, only to spike late last year after global prices for grains also shot up.

The advances and advocate strategies gave Brazil the credibility to propose that other countries and businesses donate money for deforestation. Norway said it would donate close to $2.8 billion over five years as payment to developing countries that preserve their forests.

While Mr. da Silva publicly supported Ms. Silva’s efforts, she had become a thorn in his side. He grew frustrated with Ibama, the federal environmental protection agency Ms. Silva led, because its technicians refused to issue environmental licenses for large development projects, including badly needed hydroelectric projects, said David Fleischer, a political analyst in Brasilia.

In the middle of last year Mr. da Silva split Ibama into two agencies, separating the environmental protection functions from the issuance of such licenses. Ibama workers went on strike, forcing him to call in specialists from the World Bank and Inter-American Development Bank to further study the projects on the Madeira River in Rondonia State, Mr. Fleischer said.

At that point many analysts said Ms. Silva should resign, but she stayed. She said Thursday that the president never was prepared “to give the license, to change the law.”

Now the delicate task of charting the Amazon’s future will fall to her successor Carlos Minc, the state secretary for the environment in Rio de Janeiro. Mr. Minc, 57, is an economist and geography professor who was a founder of Brazil’s Green Party and received a United Nations Global 500 Roll of Honor award in 1990 for being a standout defender of the environment. Mr. Unger, who will also play a role, in an interview vowed to stay away from “extremist” positions. “An environmental policy bereft of an economic strategy is self-defeating,” he said. “We need to establish an intimate link between preservation and growth.”

terça-feira, 6 de maio de 2008

"Cartas a uma Jovem Atriz", de Marília Pêra


"Cartas a uma Jovem Atriz", de Marília PêraDa Redação
Uma série de conselhos para quem está às vésperas de decidir sua carreira - ou mesmo para quem está em dúvida sobre a que escolheu - é a tônica da coleção "Cartas a um Jovem", do selo Campus-Elsevier, que tem sua mais recente publicação direcionada a jovens atrizes e assinada por Marília Pêra.


Capa do livro da coleção "Cartas a um Jovem" assinado por Marília Pêra
MAIS SOBRE O LIVRO
Entre os 16 volumes lançados até o momento, há "cartas" do estilista Alexandre Herchcovitch, do psicanalista Contardo Calligaris e do chef Laurent Suaudeau.

Em "Cartas a uma Jovem Atriz", Marília Pêra narra momentos de sua vida e as experiências que teve - desde a infância, na qual se destaca a influência de seus pais, atores, em sua formação artística, até a fase adulta, quando o leitor pode tomar contato com um pouco da história da dramaturgia brasileira.

Leia a seguir trecho do livro.


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Bela e jovem atriz,

Digo que você é bela porque todas as atrizes verdadeiras são belas e sei que é jovem porque sinto, por seus e-mails, que é uma menina...

Ainda não vi uma foto sua, mas imagino que Sonia, Hedda, Catarina, Helena, Margarida e tantos outros personagens de Tchekhov, Ibsen, Shakespeare, Machado de Assis, Millôr Fernandes, Roberto Athayde, Miguel Falabella, Manoel Carlos, Aguinaldo Silva, João Emanuel Carneiro e muitos mais devem habitar seu desejo inconsciente de aliar inteligência e dignidade à beleza da forma, de maneira tal que todos os homens, nas platéias e nas telas, se apaixonem por você. E todas as mulheres. E as crianças...

Eu não me achava bonita.

No comecinho da vida, sim, quando meus pais, Manuel Pêra e Dinorah Marzullo, também atores, comungavam a casa com o teatro e havia ali alguma harmonia.

Você me pergunta se, para ser atriz, é preciso ter o dom no sangue. Bem, no meu caso, fui preparada por meu pai e minha mãe para entrar em cena.

Minha primeira peça foi Medéia, de Eurípides. A companhia se chamava Os Artistas Unidos e era estrelada por uma atriz extraordinária, Henriette Morineau.

Nós todos a chamávamos de madame Morineau e sentíamos por ela uma mistura de amor e medo. Era "uma atriz trágica", assim se dizia. Ela dirigia todos os espetáculos. As atrizes, antigamente, escolhiam o texto, produziam, dirigiam e estrelavam os espetáculos realizados por suas companhias de teatro.

As atrizes, hoje, escolhem o texto, produzem, estrelam, mas não têm vontade ou coragem de dirigir seus espetáculos em suas companhias de teatro; são mais dependentes, hoje, de um diretor, do que no tempo de madame Morineau, de Dulcina de Moraes e de Bibi Ferreira que, desde menina-atriz, era também diretora.

Só algumas se arriscam a dirigir, hoje. Sou uma delas.

Madame Morineau era trágica porque interpretava personagens sérios, mulheres angustiadas, misteriosas, doentes.

Havia uma peça que se chamava O Pecado Original, de Jean Cocteau, na qual ela interpretava uma mulher diabética que espetava a própria coxa com injeções de insulina. Era um personagem que exigia muito esforço físico e, ao final de cada espetáculo, madame Morineau permanecia uns quarenta minutos meio "desmaiada", se recuperando no camarim, antes de se arrumar e receber o público que desejava cumprimentá-la.

Essa atriz "trágica", aos sábados e domingos, às dez da manhã, colocava um nariz postiço, uma peruca preta desgrenhada, e se transformava na bruxa da peça infantil "O Casaco Encantado", de Lúcia Benedetti. Meu pai era o bruxo; minha mãe, a princesinha; e eu, o pajem do Rei.

Depois do espetáculo infantil, almoçávamos e, mais tarde, às vezes, ensaiávamos - e à noite, meus pais, madame Morineau, eu e todo o elenco "recebíamos" nossos personagens trágicos de Medéia, ou nossos personagens extremamente "psicologizados" de Frenesi, de Charles de Peyret-Chappuis, ou conturbados, como os de "O Pecado Original" e do clássico de Tennessee Williams, "Uma Rua Chamada Pecado" - título que madame preferia ao mais conhecido "Um Bonde Chamado Desejo".

Acho que pecado era uma palavra que interessava ao grande público: constava de dois títulos de espetáculos de sucesso da época.

Em "Uma Rua Chamada Pecado", não havia papel de criança. Eu não entrava, mas assistia à encenação todos os dias das coxias, lugar mágico, minha escola de teatro.

Minha mãe, que tem 88 anos, não sabe ao certo se eu tinha quatro ou cinco anos quando estreei em teatro interpretando a filha de Medéia; portanto, pode ter sido em 1947 ou 1948.

Madame Morineau interpretava Medéia. Meu pai, falecido em 1967, era Jasão, marido de Medéia, e minha mãe interpretava "o coro" com outras duas atrizes: Margarida Rey e Antoinette Morineau, filha de madame Morineau.

Quando entrei em cena pela primeira vez, não tinha noção do que fazia, mas fazia direitinho o que me mandavam.

Tenho uma vaga lembrança de minha mãe colocando uma fita de cetim branco ao redor de minha cabeça e me vestindo uma túnica grega, também branca. Eu era um dos dois filhos de Medéia.

Creio que foi meu pai quem me deu as primeiras dicas para entrar em cena, embora a diretora fosse madame Morineau.

Eu tinha que entrar pelas mãos de um ator mineiro chamado João Ceschiatti, ao lado do meu "irmão", o outro filho de Medéia.

Havia uma rampa no fundo do palco e os atores precisavam galgá-la para se tornarem visíveis ao público. Ceschiatti ficava ao centro, e eu e meu "irmão", cada um de um lado. Essa rampa me parecia enorme, mas hoje, pensando sobre isso, imagino que meu ponto de vista de menina aumentava sua extensão.

Meus pais faziam parte dessa companhia de teatro que se apresentava por todo o Brasil com vários espetáculos. As peças das quais eu participava eram "Medeia", "Frenesi" e "O Casaco Encantado".

Acho que a cada semana se apresentava uma delas. Aos sábados e domingos, pela manhã, encenávamos "O Casaco Encantado" e havia algumas peças das quais eu não participava.

Meu pai era 24 anos mais velho do que minha mãe. Por isso, no teatro, ele era sempre marido ou amante de outras, enquanto minha mãe interpretava namorada de outros, ou criadinha sapeca, ou fazia parte do coro de belas.

Essa diferença entre meu pai e minha mãe - ele, sério, meio mal-humorado, e ela, brejeira, jovem, comunicativa - tinha alguma semelhança, em meu universo emocional, com as máscaras da tragédia e da comédia. Talvez por isso, pelo fato de precisar entender e amar duas pessoas tão diametralmente opostas, e porque passei a infância vendo os dois e outros grandes atores se dividindo entre os mais variados gêneros; desde que tive alguma consciência das coisas, acreditei que uma atriz verdadeira pudesse dar conta de todos os tipos de personagens, do trágico ao cômico, do musical à chanchada.

domingo, 4 de maio de 2008

Chávez: Evo morales, el indio patriota esta siendo atacado hoy


Chávez: Evo morales, el indio patriota esta siendo atacado hoy
Chavez se solidariza a Evo, mas situação é crítica em Santa Cruz com o plesbiscito que pede autonomia PACV

El presidente de Venezuela, Hugo Chávez, hizo un llamado a la solidaridad para Evo Morales durante su programa televisivo Alo Presidente.






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El presidente venezolano realizó hoy un llamado de ayuda al gobierno de Evo Morales en su programa de televisión Alo Presidente. Chávez puntualizó que “en estos momentos hay un pueblo amenazado, desde afuera por el imperio y desde dentro por los lacayos”.

Chávez, quien calificó a Morales como “un indio patriota”, envió la solidaridad de los venezolanos para Bolivia y reiteró en varias ocasiones que el país vive sus horas más dramáticas



EL DEBER

quinta-feira, 24 de abril de 2008

CONTARDO CALLIGARIS

CONTARDO CALLIGARIS

A turba do "pega e lincha"
Querem linchar para esquecer que ontem voltaram bêbados e não sabem em quem bateram

NA ÚLTIMA sexta-feira, passei duas horas em frente à televisão. Não adiantava zapear: quase todos os canais estavam, ao vivo, diante da delegacia do Carandiru, enquanto o pai da pequena Isabella estava sendo interrogado.
O pano de fundo era uma turba de 200 ou 300 pessoas. Permaneceriam lá, noite adentro, na esperança de jogar uma pedra nos indiciados ou de gritar "assassinos" quando eles aparecessem, pedindo "justiça" e linchamento.
Mais cedo, outros sitiaram a moradia do avô de Isabella, onde estavam o pai e a madrasta da menina. Manifestavam sua raiva a gritos e chutes, a ponto de ser necessário garantir a segurança da casa. Vindos do bairro ou de longe (horas de estrada, para alguns), interrompendo o trabalho ou o descanso, deixando a família, os amigos ou, talvez, a solidão -quem eram? Por que estavam ali? A qual necessidade interna obedeciam sua presença e a truculência de suas vozes?
Os repórteres de televisão sabem que os membros dessas estranhas turbas respondem à câmera de televisão como se fossem atores. Quando nenhum canal está transmitindo, ficam tranqüilos, descansam a voz, o corpo e a alma. Na hora em que, numa câmera, acende-se a luz da gravação, eles pegam fogo.
Há os que querem ser vistos por parentes e amigos do bar, e fazem sinais ou erguem cartazes. Mas, em sua maioria, os membros da turba se animam na hora do "ao vivo" como se fossem "extras", pagos por uma produção de cinema. Qual é o script?
Eles realizam uma cena da qual eles supõem que seja o que nós, em casa, estamos querendo ver. Parecem se sentir investidos na função de carpideiras oficiais: quando a gente olha, eles devem dar evasão às emoções (raiva, desespero, ódio) que nós, mais comedidos, nas salas e nos botecos do país, reprimiríamos comportadamente.
Pelo que sinto e pelo que ouço ao redor de mim, eles estão errados. O espetáculo que eles nos oferecem inspira um horror que rivaliza com o que é produzido pela morte de Isabella.
Resta que eles supõem nossa cumplicidade, contam com ela. Gritam seu ódio na nossa frente para que, todos juntos, constituamos um grande sujeito coletivo que eles representariam: "nós", que não matamos Isabella; "nós", que amamos e respeitamos as crianças -em suma: "nós", que somos diferentes dos assassinos; "nós", que, portanto, vamos linchar os "culpados".
Em parte, a irritação que sinto ao contemplar a turma do "pega e lincha" tem a ver com isto: eles se agitam para me levar na dança com eles, e eu não quero ir.
As turbas servem sempre para a mesma coisa. Os americanos de pequena classe média que, no Sul dos Estados Unidos, no século 19 e no começo do século 20, saíam para linchar negros procuravam só uma certeza: a de eles mesmos não serem negros, ou seja, a certeza de sua diferença social.
O mesmo vale para os alemães que saíram para saquear os comércios dos judeus na Noite de Cristal, ou para os russos ou poloneses que faziam isso pela Europa Oriental afora, cada vez que desse: queriam sobretudo afirmar sua diferença.
Regra sem exceções conhecidas: a vontade exasperada de afirmar sua diferença é própria de quem se sente ameaçado pela similaridade do outro. No caso, os membros da turba gritam sua indignação porque precisam muito proclamar que aquilo não é com eles. Querem linchar porque é o melhor jeito de esquecer que ontem sacudiram seu bebê para que parasse de chorar, até que ele ficou branco. Ou que, na outra noite, voltaram bêbados para casa e não se lembram em quem bateram e quanto.
Nos primeiros cinco dias depois do assassinato de Isabella, um adolescente morreu pela quebra de um toboágua, uma criança de quatro anos foi esmagada por um poste derrubado por um ônibus, uma menina pulou do quarto andar apavorada pelo pai bêbado, um menino de nove anos foi queimado com um ferro de marcar boi. Sem contar as crianças que morreram de dengue. Se não bastar, leia a coluna de Gilberto Dimenstein na Folha de domingo passado.
A turba do "pega e lincha" representa, sim, alguma coisa que está em todos nós, mas que não é um anseio de justiça. A própria necessidade enlouquecida de se diferenciar dos assassinos presumidos aponta essa turma como representante legítima da brutalidade com a qual, apesar de estatutos e leis, as crianças podem ser e continuam sendo vítimas dos adultos.



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segunda-feira, 21 de abril de 2008

Carmem Silva morreu por volta das 8h15 desta segunda-feira


Divulgação/TV Globo


A atriz gaúcha Carmem Silva morreu por volta das 8h15 desta segunda-feira, 21, no Hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre. O motivo da morte foi falência múltipla de órgãos. O velório será na capela H do cemitério São Miguel e Almas, na capital gaúcha. O enterro está previsto para as 18h.



Carmen Silva nasceu no dia 5 de abril de 1916, em Pelotas. Atuou no teatro, rádio e televisão. Seu papel de destaque na televisão foi em 2003, quando participou da novela Mulheres Apaixonadas, da Rede Globo.

Nesta ocasião, atuou ao lado do ator Oswaldo Louzada, interpretando a idosa Flora, que era maltratada pela neta Dóris interpretada pela atriz Regiane Alves.

Trabalhos da atriz:



No cinema

2005 - Café da Tarde

2003 - A Festa de Margarette

2002 - Lembra, Meu Velho?

1997 - Até Logo, Mamãe

1990 - O Gato de Botas Extraterrestre

1983 - Idolatrada

1982 - Amor de Perversão

1977 - Contos Eróticos (episódio As três virgens)

1975 - Guerra Conjugal

1970 - Elas (episódio O Artesanato de Ser Mulher)

1958 - O Grande Momento

1957 - Rebelião em Vila Rica

1955 - Carnaval em Lá Maior

1949 - Quase no Céu

1946 - El Ángel desnudo



Na televisão

2006 - A Diarista (seriado - episódios Aquele da Chuva e Marinete Não Chega!) .... Dona Gilda

2003 - Zorra Total .... Flora de Souza Duarte

2003 - Mulheres Apaixonadas .... Flora de Souza Duarte

1988 - O Primo Basílio (minissérie)

1984 - Meus Filhos, Minha Vida

1983 - Sabor de Mel

1982 - Campeão .... Joana

1982 - Ninho da Serpente .... Maria Clara

1981 - Baila Comigo

1981 - Os Adolescentes

1980 - Pé de Vento .... Noca

1979 - Cara a Cara .... Milu

1978 - Sinal de Alerta .... Coló

1977 - Locomotivas .... Adelaide

1975 - A Viagem .... dona Isaura

1974 - Ídolo de Pano .... Pauline de Clermon

1973 - Os Ossos do Barão .... Melica

1973 - Vidas Marcadas

1973 - Venha Ver o Sol na Estrada

1973 - Vendaval

1972 - Quero Viver .... Carmela

1972 - Bel-Ami

1972 - Signo da Esperança

1971 - Minha Doce Namorada

1970 - A Próxima Atração .... Saudade

1970 - Pigmalião 70 .... Condessa

1958 - Cela da Morte

sábado, 19 de abril de 2008

El papel desaparecerá de libros por evolución natural, asegura Vicente Verdú

El papel desaparecerá de libros por evolución natural, asegura Vicente Verdú
El escritor español Vicente Verdú, que se confiesa un amante del papel, pronosticó la desaparición definitiva de los libros en este formato y sostuvo que el proceso ya ha comenzado con la evolución de los medios electrónicos y virtuales.

"Toda esta melancolía, este amor al papel, es como tantas otras cosas que nos han parecido detestables. ¿Cómo íbamos a sustituir el pañuelo por el kleenex (pañuelos de papel desechable)? Pues lo hemos hecho y tantas mil cosas más", dijo Vicente Verdú.

El escritor español (Elche, 1942) destacó la "mala prensa" que tiene en la actualidad el papel, con la tendencia ecologista de protección a los bosques, y aseguró que el papel reciclado no tiene la misma calidad.

Por esta "y muchas otras razones", el futuro se encuentra en los medios digitales, como e-books (libros electrónicos) con capacidad para trescientas obras, con peso liviano y lectura nítida, señaló.

A pesar de todo, Verdú publicó este año en papel con la editorial Anagrama su más reicente novela, No ficción, porque se considera "un antiguo".

"Yo soy de la cultura del papel y de la cultura del libro (...), amo el papel, amo el libro, amo hasta la tipografía y elijo personalmente la cubierta de mis novelas", aseguró, lo que no le impide tener un blog en Internet donde publica casi diariamente.

Verdú es también periodista, escribe regularmente en El País, diario en el que ha ocupado los puestos de jefe de Opinión y jefe de Cultura.

"El libro debe evolucionar también internamente -indicó-, y no sólo en su formato, al igual que lo han hecho otras expresiones artísticas como la pintura o la arquitectura".

Por ello, la obra literaria debe dejar de lado las descripciones detalladas exteriores o físicas para centrarse en el "yo" y en "paisajes interiores", como "conflictos personales, las emociones y sus sutilezas".

"La escritura está más capacitada que nadie para narrar eso, la escritura del 'yo' es más consecuente con la vida actual", especialmente en grandes ciudades occidentales donde "todo es previsible, protegido y ordenado", agregó.

"Ahí la peripecia sucede a nivel individual", dijo, y es mejor tratarlo "con humor e ironía".
El escritor rechazó el esquema de "presentación-nudo-desenlace" para las novelas contemporáneas porque "las vidas ahora se componen de diferentes vidas, tenemos varias parejas, cambiamos de ocupación y de residencia".

"Un libro con un final pre-escrito es el modelo de una vida pre-escrita, mientras que un videojuego que tiene un final que no sabes cómo es y cambia según juegas es más representativo de cómo son las vidas ahora", sostuvo.

En su opinión, el libro dispone cada vez de un espacio más reducido frente a otros medios de comunicación, que se comunican a través de impactos, pantallas, extensión y superficie, algo incomprensible para las personas que se criaron con libros pero que supone el futuro incluso de la educación.

"Hay una mitificación del libro y un desprecio a la televisión que es errónea", dijo, puesto que aunque antes todo el saber estaba en los libros, ahora se encuentra en muchos más formatos. "El gozo de escribir a mí me impide sofrenar una idea porque no sea políticamente correcta", concluyó.

Fuente: EFE
http://www.revistaenie.clarin.com/notas/2008/04/15/01651551.html

Lançamento ! dia 29.04.2008


Um dos artigos é meu de parceria com Edineide Silva

sábado, 12 de abril de 2008

Desenhos de Brennand


por poder360



 Já ocorrido 2008
Desenhos de Brennand

Um conjunto de 59 desenhos do artista pernambucano Francisco Brennand é o destaque da mostra que tem início esta sexta-feira (11) na Galeria Paulista da Caixa Cultural, em São Paulo.


"O Seqüestro, [da série] Carnaval", desenho que integra exposição de Brennand em SP
MAIS IMAGENS DA EXPOSIÇÃO
LEIA MAIS SOBRE BRENNAND
Focada no trabalho gráfico de Brennand, premiado escultor, a exposição tem o objetivo de levar ao público um aspecto pouco conhecido da vasta obra do artista. Serão exibidas também quatro esculturas de Brennand.

De acordo com o curador da mostra "Alma Gráfica: Brennand Desenhos", Olívio Tavares de Araújo, os desenhos do artista, "da mesma maneira que as esculturas", exploram o universo e a figura feminina, além da tragédia, que neste caso aparece em tom mórbido, com traços de influência expressionista.

Os 59 desenhos que serão exibidos foram selecionados de um conjunto de 800. Além das obras, a exposição mostrará imagens do estúdio-museu de Brennand em Recife, que o artista de 80 anos começou a construir em 1971, no espaço onde funcionava a olaria de seu pai, e que hoje recebe cerca de 4 mil visitas por mês.

"Alma Gráfica: Brennand Desenhos" fica até 25 de maio em cartaz na Galeria Paulista da Caixa Cultural e pode ser visitada de terça a sábado, das 9h às 21h, e aos domingos, das 10h às 21h.


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"ALMA GRÁFICA: BRENNAND DESENHOS"
a

E A universidade Pública não tem jeito, assim as privadas-Universidades- comem ela


Estudantes lavam reitoria da UNB com água e sabão
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A universidade Brasileira é assim!E tanta luta !!!!!!!!e O sr Presidente e seu ministro deixam como estão, e não mais concorrem quase com as Universidades Privadas e caem em mar de Lama!
PAulo a c v


SIMONE IGLESIAS
da Folha de S.Paulo, em Brasília

Estudantes acampados na reitoria da UNB (Universidade de Brasília) lavaram com água e sabão neste sábado à tarde o gabinete da reitoria e as rampas de acesso à área administrativa da universidade. Os alunos protestam contra o reitor afastado Timothy Mulholland, acusado de ter desviado R$ 470 mil de verba de pesquisa para comprar móveis de luxo.

Eles estão acampados desde o dia 3 de abril. Estava programada para acontecer à noite a "festa do milhão", em referência a R$ 1 milhão devidos pelo DCE (Diretório Central dos Estudantes) à 17ª Vara Federal do Distrito Federal, que estabeleceu uma multa de R$ 5 mil por hora aos estudantes por não desocuparem o prédio.

Alunos da faculdade de Artes Visuais colocaram no gramado da UNB dezenas de lixeiras coloridas, doadas durante a semana por pais, funcionários e estudantes.

"É uma manifestação pacífica e que remete diretamente ao reitor Timothy", disse Camila Soato, 22, estudante de Artes Visuais.

Cerca de 60 alunos mantêm a invasão da UNB. Durante o dia, fizeram roda de samba, dançaram funk, jogaram vôlei e futebol e fizeram aula de yoga.

Leia mais

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Pressionado, reitor da UnB anuncia afastamento do cargo por 60 dias
Alunos da UnB decidem manter invasão e paralisar aulas
LIVRARIA: Série com CDs ensina inglês, italiano, chinês e outras línguas em 15 minutos ao dia
Especial

quarta-feira, 9 de abril de 2008

ONGs denunciam lobby a favor do trabalho forçado e infantil

vejam no
http://z001.ig.com.br/superig/16/56/971832/blig/blogdosakamoto/
ONGs denunciam lobby a favor do trabalho forçado e infantil

A ADM e a Cargill, grandes corporações internacionais de comércio e processamento de alimentos, estão sendo acusadas de tentarem derrubar um artigo em um projeto de lei norte-americano que prevê um programa de certificação voluntária para evitar a importação de mercadorias produzidas com mão-de-obra forçada ou infantil. O dispositivo se chama Certificação Voluntária de Situação de Trabalho Infantil nas Importações Agrícolas e garantiria uma metodologia para que produtores de mercadorias agrícolas possam, provar que estão livres dessas formas de exploração e não sofram restrições comerciais com os EUA.

A denúncia parte de um grupo de entidades da sociedade civil que atuam no combate ao trabalho forçado e infantil por lá - traduzi aqui algumas das suas declarações. Bama Athreya, diretora executiva do Fórum Internacional de Direitos do Trabalho, afirmou que é chocante a Cargill e a ADM estarem tentando defender trabalho forçado. “Nós gostaríamos de saber se a Cargill e a ADM sabem que estão usando trabalho forçado e estão tentando evitar fazer algo a respeito.”

“Não é surpresa que a ADM e a Cargill façam lobby contra salvaguardas que poderiam garantir que crianças e trabalhadores escravos não sejam usados na produção agrícola”, afirmou Leila Salazar-Lopez, diretora da Rainforest Action Network. “Apesar deles terem assinado o Pacto Brasileiro pela Erradicação do TRabalho Escvravo”, essas companhias ainda têm que provar que trabalho escravo não é usado em sua cadeia de fornecedores”. Os esforços lobistas da ADM e da Cargill violam suas próprias regras corporativas e são a prova que essas companhias não têm intenção de serem transparentes sobre suas práticas trabalhistas”.
A mudança está em sendo debatida nas comissões de agricultura da House of Representatives (a Câmara dos Deputados dos EUA) e do Senado. Uma decisão sobre o tema deve sair em breve.

O Departamento do Trabalho dos Estados Unidos, cumprindo o Ato de Reautorização de Proteção a Vítimas de Tráfico de Pessoas, aprovado pelo Congresso, está compilando uma lista de bens importados que podem ser produzidos com trabalho escravo ou infantil. De acordo com o Departamento de Estado, isso será usado para auxiliar nas políticas internas e externas de combate a esse crime. Já discorri sobre essa lista de produtos anteriormente. Comemorada por alguns grupos como instrumento de pressão contra o crime, ela também é fonte de preocupações por parte dos produtores rurais brasileiros sobre seu potencial de gerar ações protecionistas.
enviada por Sakamoto
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domingo, 6 de abril de 2008

Por que-----????

O poder acha que somos tolos?
Por que será que ainda hoje os políticos acham que nos somos passíveis de enganações?
Será pelo fato deles acreditarem que nâo acompanhamos , nada , ou porque não sabemos pensar, analisar.
E So sabemos pensar e analisar para elegê-los?
E pior, será que eles acham que os compromissos assumnidos não são fiscalizados e acompanhados?
Dilma,como a verdadeira presidenta, e Lula , o rei do populismo pensam que nao compreendemos as estratégioas deles de se manterem no poder, seja por ele mesmo, ou com olhares para DiLma.
O poder realmente é cego mudo e surdo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Paulo--

domingo, 30 de março de 2008

histórias de crianças



Fotógrafo:
Renato Spencer

Descrição:
Série do JC vai mostrar até amanhã histórias de crianças como Manrique Mendes, de 8 anos, o Tiquinho, que, exploradas, trocam as brincadeiras da idade por pesadas marretas e viram mão-de-obra barata e farta.
http://www.jcimagem.com.br/

Violência!


A violência não para, e perdemos de vez o rumo!!!!!!!!!!!!!A violência é um fato corriqueiro, a guerra civil, já não se anuncia , se vive.
Paulo a c v



Dor e emoção marcam enterro de professor morto na Bahia
Publicado em 30.03.2008, às 14h39


Esposa chora na despedida ao professor





Do JC OnLine

Dor e emoção marcaram o enterro do professor pernambucano João Francisco de Souza, da Universidade Federal de Pernambuco, neste domingo, no Cemitério Morada da Paz, em Paulista. Familiares, ex-alunos, professores e pesquisadores foram prestar o último adeus ao mestre, que foi assassinado na última quinta-feira, numa tentativa de assalto enquando estava hospedado na casa de um amigo, na Bahia.

O corpo do docente foi velado durante toda a madrugada, no Centro de Educação da UFPE. Na manhã deste domingo, no mesmo local, foi realizado um culto ecumênico, antes de ser levado ao cemitério. Na última sexta-feira o reitor da UFPE, Amaro Lins, decretou luto oficial de três na Universidade, devido ao falecimento do professor.

João Francisco de Souza, que tinha 63 anos, era coordenador do Núcleo de Ensino, Pesquisa e Extensão em Educação de Jovens e Adultos (Nupep) desde 1994 e vice-presidente do Centro Paulo Freire de Estudos e Pesquisas. Foi diretor do Centro de Educação de 1997 a 2001. Admitido na UFPE em 1978, João Francisco era professor titular desde fevereiro de 2007, após realizar novo concurso público. O docente deixa viúva, três filhos e um neto.

CRIME - De acordo com a polícia, João Francisco de Souza estava hospedado na casa de um amigo quando três homens invadiram a residência. Os bandidos teriam percebido uma tentativa de fuga do professor e atiraram duas vezes contra ele, que foi baleado no peito

Panelinha" nas universidades provoca fuga de cérebros na Itália

Panelinha" nas universidades provoca fuga de cérebros na Itália

Elisabetta Povoledo
Em Lucca, Itália

Após cinco anos na Universidade Pompeu Fabra, em Barcelona, onde está prestes a obter um Ph.D. em economia, Ines Buono, está pronta para voltar para casa.

Ela deseja lecionar e buscar seus interesses acadêmicos, que incluem o estudo do possível impacto do ingresso da Turquia na União Européia, mas o mercado de trabalho acadêmico estagnado da Itália oferece poucas perspectivas para uma pesquisadora de 30 anos.

Controladas por um grupo seleto de velhos acadêmicos, as torres de marfim na Itália são tão bem defendidas quanto o Forte Knox, mas sem o ouro.

Entre as poucas exceções: uma bolsa de pesquisa no Institutions, Markets and Technologies Institute for Advanced Studies (IMT), uma escola internacional de doutorado aberta em 2005, que visa fazer o que lugares tradicionais de ensino superior na Itália não conseguem: atrair os melhores acadêmicos para a Itália. Buono, presente na curta lista após uma seleção rigorosa, era uma entre os 301 acadêmicos que disputavam uma única vaga para jovem pesquisador oferecida pela universidade.

"Em parte é pessoal, eu quero me estabelecer", disse Buono, cujo namorado vive perto dali, em Florença. "Mas também sou uma pessoa positiva e ativa e gostaria de dar minha contribuição, por pequena que seja, ao meu país." Mas no final Buono não conseguiu a vaga.

O fato de tantos jovens acadêmicos se candidatarem a um programa que tem apenas três anos de idade "é surpreendente e deveria ser motivo para reflexão", disse Fabio Pammolli, o diretor do IMT, sobre as mais de 800 pedidos que a escola recebe anualmente, tanto de italianos quanto estrangeiros.

"A Itália não possui um modelo para formação de uma elite acadêmica", ele disse. O IMT, que oferece programas de Ph.D. em ciência política e social, economia e ciência da computação, "trabalha fora do sistema universitário tradicional na Itália e é o motivo para ser capaz de experimentar", ele disse.

Em grande parte, as universidades italianas -com funcionários e alunos em excesso e recursos insuficientes- são freqüentemente retratadas pelos críticos como eixos de venda de influência em vez de bastiões do conhecimento.

Os candidatos para as eleições parlamentares de 13 e 14 de abril prometem reformas estruturais e um aumento das verbas para pesquisa universitária, mas os críticos estão céticos. "Todos dizem que vão investir mais, mas quando chegam ao poder, ninguém mais fala das universidades porque o dinheiro não está disponível", disse Mariano Giaquinta, um professor de matemática da renomada universidade Scuola Normale Superiore, em Pisa, e co-autor do livro de 2006, "Ipotesi sull'Università" (uma hipótese sobre a universidade), sobre os problemas da academia italiana.

O desinteresse geral da classe política em relação às questões do ensino superior tem amplas repercussões.

"Todos dizem que para melhorar a economia da Itália é preciso que haja mais investimento em educação e treinamento. Eles dizem que a pesquisa é o motor da inovação que permitirá que a Itália entre em um sistema tecnológico do qual atualmente não faz parte", disse Alberto Civica, um dirigente do sindicato UIL. "A Itália não é competitiva quando se trata de tecnologia, aqui tudo gira em torno dos serviços."

Na quinta-feira, Civica e algumas poucas dezenas de pesquisadores realizaram uma manifestação no Ministério dos Assuntos Públicos em prol de uma maior estabilidade no emprego. "Nós vemos uma constante redução das verbas para universidades e pesquisa, eles dizem que é importante mas fazem o oposto", disse Francesco Sinopoli, um manifestante.

Com o dinheiro para as universidades secando, os italianos têm explorado diversas fontes em busca de recursos. Quando o Conselho Europeu de Pesquisa começou a alocar doações para os pesquisadores universitários no ano passado, os italianos submeteram o maior número de pedidos.

"Se tantos pesquisadores recorreram à Europa é porque na Itália eles contam com recursos magros, em comparação aos seus colegas alemães, holandeses e franceses", escreveu Salvatore Settis, diretor da Scuola Normale Superiore, em um editorial no "La Repubblica" em janeiro. A verdade amarga: a Itália "não é um ambiente de pesquisa atrativo, nossos maiores talentos não têm fé em seu país, os estrangeiros não consideram a Itália uma opção", escreveu Settis.

Uma conseqüência do sistema aqui é o constante êxodo dos melhores estudantes para o exterior.

Rastrear os universitários graduados que se mudam para o exterior não é exatamente uma ciência exata, mas números da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) mostram que quase 50 mil pessoas com formação superior trocaram a Itália por outros países da OCDE nos últimos dez anos.

Sucessivos governos italianos implantaram vários programas para conter a fuga de talentos, mas as propostas apresentadas não ofereciam segurança a longo prazo e no final fracassaram.

O centro do problema, concordam os críticos, é que no mundo acadêmico, mérito e excelência ficam em segundo plano diante da promoção dos interesses da base de poder de alguém.

"O processo seletivo é bloqueado", sem verdadeira competição, "e aqueles que são contratados não são necessariamente as melhores pessoas para os postos", disse Giovanni Floris, que escreveu no ano passado um livro sobre o desdém da Itália pela noção de meritocracia. "No final, é uma casta que não se diferencia" porque os professores escolhem seus favoritos, ele disse.

E é uma casta antiga. Dos 15.984 professores titulares que trabalham nas universidades italianas, apenas 13 têm menos de 35 anos, segundo números do governo publicados pelo jornal "Corriere della Sera", de Milão. Mais de 30% têm mais de 65 anos. Ao todo há 61.930 professores -tanto titulares quanto assistentes- e pesquisadores trabalhando nas universidades italianas, mas 17.919 deles não possuem estabilidade e estão aguardando por uma cadeira de titular.

O problema fundamental permanece. Escolas como o IMT, assim como um punhado de outras, "podem produzir pessoas de qualidade, mas o problema é que elas têm um futuro bastante complicado" na academia italiana, disse Giaquinta. "A verdadeira questão é o que fazer com estas pessoas em uma situação onde há poucos escoadouros para excelência. Se não existem, então o que você pode fazer?"

Tradução: George El Khouri Andolfato

Visite o site do International Herald Tribune

O QUE SERÁ ISSO? Novas faculdades se instalam em shoppings

O QUE SERÁ ISSO?
ASSUMIR A CONDIÇÃO DE MEGA COMÉRCIO, OU APENAS SEGURANÇA, SERÁ???????????????????????????????????????????????????????????


Novas faculdades se instalam em shoppings
Só na região metropolitana do Rio, há pelo menos 9 instituições do tipo; em SP, movimento começou no ano passado

Para estudantes, segurança aparece em 1º lugar entre conveniências, além da infra-estrutura, que possivelmente não teriam em um campus

RICARDO WESTIN
DA REPORTAGEM LOCAL

Daqui a duas semanas, o shopping Light, no centro de São Paulo, deixará de ser apenas um espaço de compras e de alimentação. No dia 15, no quarto andar, será inaugurada a mais nova unidade da Universidade Guarulhos. Os alunos serão acomodados em cinco salas de aula, ao lado de lojas de roupas e tênis e bem embaixo da praça de alimentação.
Aos poucos, faculdades e universidades instaladas em shoppings deixam de ser novidade no Brasil. Só na região metropolitana do Rio, há pelo menos nove instituições assim.
Na cidade de São Paulo, o movimento começou no ano passado. No segundo semestre, a UniSant'Anna abriu um campus no terreno do shopping Aricanduva, na zona leste. Meses antes, a Unicapital havia dado início às suas atividades no quinto andar do shopping Capital, no bairro da Mooca, também na zona leste.
Para os alunos, estudar dentro de um centro de compras traz uma série de conveniências. A segurança aparece em primeiro lugar. Podem estacionar os carros dentro dos shoppings, sem precisar sair à rua. Os corredores são vigiados por fortes esquemas de segurança.
"O aluno fica menos exposto à violência da cidade. Isso pesa muito", diz Marcelo Campos, um dos diretores da Estácio Participações, que controla a Universidade Estácio de Sá.
Outra vantagem é a infra-estrutura que os alunos possivelmente não teriam num campus tradicional. No salão de beleza do shopping Capital, os estudantes da Unicapital têm 10% de desconto no corte de cabelo.
Nesse mesmo shopping, na noite da quarta passada, a estudante de estatística Bruna Takata, 24, tomava café no primeiro piso enquanto esperava a hora de subir para a próxima aula. "Às vezes faço compras antes da aula. Já mandei fazer óculos aqui", ela diz.
Emanuela Santana, 21, que cursa gestão em recursos humanos na UniSant'Anna do Aricanduva, é vista com freqüência nos corredores do shopping. "Se chego mais cedo, aproveito para pagar as contas no caixa eletrônico e dar uma olhada nas livrarias", diz ela.
Shoppings atraem naturalmente linhas de ônibus e metrô. Ainda no quesito transporte, os alunos podem usar o estacionamento sem pagar nada.
Em novembro, a Faculdade Interamericana de Porto Velho começará a funcionar num shopping da capital de Rondônia. Aguardam-se inaugurações em Maceió e Belo Horizonte. No Rio Grande do Sul, a Ufpel (Universidade Federal de Pelotas) terminará um novo campus até meados do ano. Ao lado, meses depois, será aberto o shopping Anglo. Um dos acionistas do shopping é a fundação de apoio da universidade, que se comprometeu a investir o lucro do empreendimento nas atividades da Ufpel.
BY http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff3003200816.htm

quarta-feira, 26 de março de 2008

Andy Warhol lidera a lista dos artistas "mais valiosos" do mundo em 2007


Andy Warhol lidera a lista dos artistas "mais valiosos" do mundo em 2007
Segundo Baudrillar"(apud Pessoa, web) em Duchamp, há ainda chama de “utopia crítica”
e um certo “lirismo”....mas é com com Andy Warhol, principalmente na série das polaróides —Celebrites and self-portraits —, que o auto-retrato surge como um tema
equivalente a qualquer outro. Sua auto-imagem, a lata de sopa Campbell’s ou
a Marilyn Monroe possuem o mesmo significado ou nenhum significado.
Warhol, segundo Baudrillard, “é o primeiro a introduzir no fetichismo
moderno, no fetichismo transestético, o fetichismo de uma imagem sem
qualidade, de uma presença sem desejo”É com Andy Warhol, principalmente na série das polaróides —Celebrites and self-portraits —, que o auto-retrato surge como um tema
equivalente a qualquer outro. Sua auto-imagem, a lata de sopa Campbell’s ou
a Marilyn Monroe possuem o mesmo significado ou nenhum significado.
Warhol, segundo Baudrillard, “é o primeiro a introduzir no fetichismo
moderno, no fetichismo transestético, o fetichismo de uma imagem sem
qualidade, de uma presença sem desejo”(Pessoa:web http://64.233.169.104/search?q=cache:CaZjxBJsW00J:poseca.incubadora.fapesp.br/portal/bdtd/2006/2006-me-pessoa_helena.pdf+warhol+e+baudrillard&hl=pt-BR&ct=clnk&cd=9&gl=br)-Helena G R Pessoa)O fato é que o artista, Warhol ainda representa as rupturas mais recentes destes tempos nossos e que se traduz por uma estética nova ausente de um lirismo, ou com um outro da sociedade de consumo, e de umaidentidade dispersa.
Paulo a c Vasconcelos

Andy Warhol lidera a lista dos artistas "mais valiosos" do mundo em 2007
GUSTAVO MARTINS
Da Redação

"Green Car Crash", de Andy Warhol, leiloado por US$ 64 milhões em maio

Quadro mais caro de 2007, "White Space", de Mark Rothko, foi vendido por US$ 65 mi
VEJA IMAGENS DOS ARTISTAS MAIS VALIOSOS DO MUNDO
Pela primeira vez na década, a soberania do espanhol Pablo Picasso no mercado de arte foi interrompida. De acordo com o site especializado Artprice, que anualmente divulga a lista dos artistas que mais venderam obras em leilão, o novo líder é o norte-americano e guru da pop art Andy Warhol, cujos trabalhos movimentaram em 2007 um total de US$ 420 milhões. A soma supera em US$ 101 milhões o valor obtido pelas obras de Picasso, segundo lugar na lista.

A vitória de Warhol - que no ano passado ficou em terceiro lugar, movimentando "apenas" US$ 200 milhões - é reflexo de uma mudança no "gosto" do mercado de arte mundial, que, como as bolsas de valores, coloca em "alta" ou "baixa" determinados criadores ou movimentos artísticos.

As obras impressionistas, especialmente as de Auguste Renoir e Claude Monet, foram as mais valorizadas em leilões durante a década de 90, segundo o Artprice. Após o ano 2000, Pablo Picasso e Gustave Klimt lideraram a "alta" de obras do período moderno. Essa tendência se manteve predominante até o ano passado, no qual uma explosão da arte contemporânea fez o movimento total dos leilões subir 44%, atingindo a impressionante marca de US$ 9,2 bilhões em obras vendidas.

Além de Warhol, os grandes puxadores desse crescimento foram o irlandês Francis Bacon e o letão Mark Rothko. Bacon é um dos pintores mais valorizados do momento, tendo saltado da 19ª posição em 2006 para a terceira em 2007, com um total de US$ 245 milhões em vendas. Já Rothko foi responsável pela obra mais cara leiloada em 2007, o quadro "White Center", cujo martelo bateu para uma oferta de US$ 65 milhões.

Veja a lista dos dez artistas "mais valiosos" de 2007:

1º lugar: Andy Warhol, US$ 420 milhões
No ano de 2007, Warhol reafirmou seu status de grande vendedor em volume, com 74 obras arrematadas por mais de US$ 1 milhão. E em valor unitário também: o recorde do artista, que há oito anos era de "Orange Marylin" (US$ 15,75 milhões), foi vistosamente batido em maio por "Green Car Crash", adquirido na Christie's de Nova York por US$ 64 milhões.

2º lugar: Pablo Picasso, US$ 319 milhões
Apesar de ter vendido US$ 20 milhões a menos que em 2006, Picasso ainda está longe de poder ser considerado "em baixa". Com menos obras famosas à venda após quase uma década de liderança no mercado de arte, o espanhol ainda assim cravou um recorde mundial em 2007: a estátua de bronze "Tête de Femme, Dora Maar" foi vendida em novembro, na Sotheby's de Nova York, por US$ 26 milhões, o maior valor já pago por uma escultura em leilão.


Detalhe de "Estudo para o Papa Inocêncio X", de Francis Bacon
3º lugar: Francis Bacon, US$ 245 milhões
O preço médio das obras de Francis Bacon triplicou em dez anos, com uma ascensão ainda mais acentuada em 2007. Sua performance no ano foi excepcional por conta da grande quantidade de telas postas a leilão: treze, contra uma média que variou de duas a sete entre 1997 e 2006. Sete delas ultrapassaram a marca de US$ 10 milhões na oferta final, a maior delas feita para "Estudo para o Papa Inocêncio X", em maio na Sotheby's de Nova York - US$ 47 milhões, novo recorde para o artista.

4º lugar: Mark Rothko, US$ 207 milhões
Os proprietários de quadros do pintor se beneficiaram largamente do "boom" contemporâneo no mercado de arte em 2007. Além do "White Center", de 1950, venda mais cara do ano (US$ 65 milhões), outros cinco quadros do pintor superaram a casa dos US$ 10 milhões. Com isso, outros trabalhos antes menos procurados voltaram aos leilões, como desenhos em papel e telas da série "Untitled", de 1969.

5º lugar: Claude Monet, US$ 165 milhões
Para se ter uma idéia de como o mercado de artes esteve aquecido em 2007, bastaram US$ 80 milhões em vendas para que Monet ficasse em segundo lugar na lista do Artprice de 2004 - com o dobro desse valor, alcançou apenas a quinta colocação no ano passado. Em dois dias de vendas na Christie's de Londres, 18 e 19 de junho, um catálogo de trabalhos do artista foi vendido por 45 milhões de libras (cerca de US$ 84 milhões). No total, 27 trabalhos de Monet foram leiloados por valores acima de US$ 1 milhão em 2007.

6º lugar: Henri Matisse, US$ 114 milhões
O pintor francês foi outro que bateu recordes em 2007. Superando a expectativa em US$ 10 milhões, o quadro "L'Odalisque, Harmonie Bleue" foi arrematado em outubro por US$ 30 milhões, maior valor já pago por uma obra do artista.

7º lugar: Jean-Michel Basquiat, US$ 102 milhões
Mais jovem artista do ranking, o nova-iorquino foi também o que mais se valorizou em 2007, atingindo uma média de preços 480% maior do que suas obras valiam em 1998. O quadro "Warrior", por exemplo, leiloado em 2005 por US$ 1,6 milhão na Sotheby's, foi revendido na mesma casa por mais de US$ 5 milhões em 2007.

"Nymphéas", de Monet: impressionismo foi líder na década de 90 e continua em alta

8º lugar: Fernand Lèger, US$ 92 milhões
A maior venda de Lèger em 2007 foi o quadro "Les Usines", de 1918, vendido na Sotheby's por US$ 12,75 milhões (a expectativa mais otimista era de sete milhões). Outro destaque do francês foi o desenho em guache "Dessin pour Contraste de Formes (Composition II)", de 1913, vendido por US$ 4,2 milhões, um recorde para desenhos do pintor.

9º lugar: Marc Chagall, US$ 89 milhões
Assim como Picasso, a queda de três posições de Chagall na lista se explica mais pela ausência de grandes obras em oferta do que pela diminuição da procura. Em 2006, cerca de cem telas do pintor da Belarus foram a leilão, em 2007, apenas 62. Ainda assim, por conta de sua grande produção, mais de 400 trabalhos foram a leilão no ano passado, e um quadro circense de três metros de comprimento vendido em maio por US$ 12,25 milhões garantiu seu lugar no ranking.

10º - Paul Cézanne, US$ 87 milhões
Outro artista com poucas obras importantes colocadas no mercado durante 2007, Cézanne conseguiu dobrar sua marca do ano passado, quando completou-se o centenário de sua morte. Considerado por Picasso como o pai da arte moderna, o impressionista francês teve como maior venda do ano uma natureza morta de 1877, "Compotier et Assiette de Biscuits", arrematada por US$ 11,25 milhões em novembro. Bem distante de seu recorde, "Rideau, Cruchon et Compotier", leiloado pela Sotheby's em 1999 por US$ 55 milhões.
by UOL http://diversao.uol.com.br/ultnot/2008/03/25/ult4326u766.jhtm