REDES

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Suma de artistas y materiales

Una muestra de collages de varios autores en la galería Mara La Ruche dispara reflexiones sobre esta técnica. Una de las obras va más allá: la crearon cinco artistas.

POR JUDITH SAVLOFF
LEIA MAIS CLICANDO NO TÍTULO



Arnaiz, Kirin, Lecuona, Sclavo, Stupia. 2010, técnica mixta s/madera 225 x 220 cm.
Etiquetado como:collages
Es como Frankenstein. “Como el Golem, un ser utópico”, dice Jorge Mara, el galerista. “Hay aire, circulación, sus elementos se articulan”, agrega Eduardo Stupía, artista. Y sí: de a poco parece que el gran collage que realizaron Kirin, Juan Lecuona, Fidel Sclavo, Carlos Arnáiz y el propio Stupía, respira.

Al principio, el enorme cuadro hecho a diez manos con fragmentos de papel, dibujos, madera, plásticos, textos, se planta quieto y desconcertante, al fondo de la galería. Es una composición abstracta con pequeñas zonas figurativas, relieves, sombras, dobleces, volúmenes, transparencias. Un encuentro de piezas heterogéneas, de objetos (un zapato, un centímetro) y representaciones de formas orgánicas (hojas) y geométricas (trazos, líneas). Nada evoca en él una figura humana. Pero igual que el protagonista de la novela de Mary Shelley o que el mito que inspiró un poema de Borges, fue creado a partir de materiales inanimados. Y sí, de a poco, se lo despabila.

Es como si comenzara por inhalar desde un gran espacio blanco, fresco, que podría ser su centro. Hasta absorber y expulsar. Como si jadeara a medida que sus elementos se avecinan. Como si sofocara cuando se amontonan. Como si gruñera desde el zapato que descansa en un borde, entre otros detalles feroces. Y así, una vez que uno despega en su recorrida, acaricia, golpea, sopla y resopla, para impulsar la mirada una y otra vez en direcciones distintas.

Claro que como observa Stupía –exultante porque, señala Mara, acaba de vender una de sus pinturas a un prestigioso coleccionista estadounidense–, cualquier collage, aun el más logrado, tiene siempre la apariencia de un ensayo, de inconcluso, inacabado. “Algo anormal y tosco hubo en el Golem”, escribió Borges. Más en éste, en el que, como apunta Stupía, “esa especie de estado de transición permanente se refuerza por el lugar desde el que trabajamos, conjunto, no individual, incluyendo aquello que en un trabajo personal cada uno hubiera podido considerar refractario”. Sin embargo, incompleto, imperfecto, áspero, se infla y se vacía, a veces con suavidad, otras con vehemencia y otras con furia. Sugiere caos y orden, la historia del arte y lo cotidiano, lo trivial y lo sublime. Tímida o desaforadamente, alude a la vida.

Stupía, Kirin, Lecuona, Sclavo y Arnáiz trabajaron en él durante cinco días. También realizaron dos cadáveres exquisitos (un procedimiento marca de los surrealistas que consiste en sumar textos o imágenes a una cadena de textos o imágenes desconocida y luego descubrirla para ver, azar mediante, qué resulta).

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Arte Um filósofo no meio dos peluches

12.01.2011 - Alexandra Prado Coelho


Encostado ao sapato gigante feito de panelas, dentro de um enorme bule ou rodeado de peluches, Gilles Lipovetsky, o filósofo francês que analisou a nossa relação com o luxo, o consumo, a felicidade e o vazio, explica porque é que a obra de Joana Vasconcelos lhe interessa: "Porque corresponde às minhas análises"
"Ça fait très gangster...", ri Joana Vasconcelos quando Gilles Lipovetsky põe uma cigarrilha na boca. O filósofo francês está sentado dentro de um carro criado pela artista plástica portuguesa - um velho Morris Oxford preto, todo coberto por espingardas de plástico a apontar para trás, e, no interior, uma confusão de bonecos de peluche de todas as formas e cores.
Lipovetsky posa, divertido, para o fotógrafo, enquanto à volta os bonecos de peluche parecem ter enlouquecido, mexendo-se e chiando cada um para seu lado, criando o caos dentro do carro. Encostado ao vidro da frente está um panda sorridente, e ao lado deste uma pequena sereia. Há monstros e companhia, porquinhos cor-de-rosa, dálmatas, e, no "lugar do morto", um enorme hipopótamo.
Gilles Lipovetsky e Joana Vasconcelos entendem-se. Isso é evidente logo no momento em que entramos no atelier dela, na Doca de Alcântara Norte, em Lisboa. À nossa esquerda várias colaboradoras da artista "lutam" com "Contaminação", enorme peça que está a ser desmantelada e colocada em sacos para enviar para Veneza, onde será exibida na exposição "Le Monde Vous Appartient", no Palazzo Grassi, a partir de 2 de Junho. Passamos do espaço de entrada, usado como zona de exposição, para a área de trabalho mais dura onde outros colaboradores estão a soldar peças no que parece ser um enorme cone de gelado virado para baixo. E é um enorme cone de gelado virado ao contrário. Faz parte de uma série baptizada como "Delícias", que será mostrada no Mónaco em Julho - para além do gelado, baptizado como "Tutti Frutti", há um cupcake e uma fatia de tarte, todos enormes e cobertos de pequenas formas de plástico coloridas, como as que as crianças usam na praia, em formato de morangos, pêras, maçãs e croissants. Deixamos o cone de gelado para trás e entramos na cantina do atelier de Joana Vasconcelos. O almoço acabou, a artista está a conversar em francês com Lipovetsky, que pede um café e uma Coca-Cola e pergunta se pode fumar uma cigarrilha.
Ele escreve o que ela faz
Há um dia e meio que o filósofo francês que descreveu as relações da nossa era com o luxo, a sociedade de consumo e a busca da felicidade, anda pelo atelier a conhecer melhor a obra de Joana Vasconcelos, sobre a qual irá escrever (com Jean Serroy) um texto para um livro. Quando perguntaram a Joana quem é que ela gostaria de convidar para escrever - o livro vai ser editado pela Fernando Machado, velha livraria portuense recentemente adquirida por Sílvio Gouveia, que a transformou também em editora - o nome de Lipovetsky surgiu como uma evidência.
"A sensação que tenho quando leio os livros dele é que ele escreve aquilo que eu faço", explica a artista. "As pessoas que teorizam têm uma influência óbvia na produção do presente, naquilo que outros pensam e executam. A minha obra está muito ligada ao consumo, às preocupações do presente, aos objectos de agora. O meu trabalho tem a ver com o luxo, a moda, a banalidade, o vazio, o que é cultura e o que não é cultura - todas essas questões que ele trabalha profundamente são questões que eu levanto na minha obra".
Depois de ter lido os seus livros e de muitas vezes ter encontrado em textos sobre o seu trabalho referências a Lipovetsky, Joana tem curiosidade de saber o que resultará do encontro do autor de "A Era do Vazio" e de "Felicidade Paradoxal" com os seus sapatos gigantes feitos de panelas ou os seus corações feitos de talheres de plástico colorido. "O que importa é ver como é que ele vai desenvolver o seu pensamento, ou se a minha obra é suficientemente interessante para ele desenvolver algum pensamento sobre ela". É um risco, reconhece. "Pode ser apenas coincidente com algumas das ideias dele e não ser suficientemente estranha. O ser demasiado perto daquilo que ele pensa pode não ser estimulante."
Para já, Lipovetsky está-se a divertir. Entusiasmou-se com o carro das espingardas e dos peluches - peça que Joana fez para os supermercados Modelo ligada a um projecto para sensibilizar as crianças em idade escolar para a reciclagem. Ela tinha-o baptizado como "Carro a Pilhas". Ele sugeriu "War Games".
Mas mal sai do carro e já está, com um braço sobre os ombros de Joana, a posar para outra fotografia, desta vez dentro de outra peça da artista, "Miss Jasmine", um bule enorme feito de ferro forjado e que já está vendido a um produtor de chá coreano.
Lipovetsky passeia-se descontraído entre os objectos do atelier, onde todos parecemos liliputianos num mundo maior do que nós. Joana, vestida de preto, com um lenço ao pescoço cheio de caveiras brancas, continua a conversar com o seu convidado. Agora falam do número de línguas em que devem ir os textos do livro e de como isso é importante para se chegar a um público mais vasto. Conversando sobre estratégias de marketing, Lipovetsky parece estar como peixe na água. E multiplica-se em ideias.
Subimos a escada para uma sala de reuniões e Joana mostra a caixa vermelha em que o livro - que terá também textos da historiadora de arte Raquel Henriques da Silva - vai ser vendido. "É igual às caixas em que as minhas obras são transportadas. Quando se participa em feiras ou mostras internacionais é importante ter caixas facilmente identificáveis. As minhas são vermelhas." O livro (que poderá também ser comprado sem caixa) é assim tratado como uma obra de arte. Algumas caixas terão ainda um pequeno coração em filigrana. "O desejo pelo livro deve ser o mesmo que por uma obra de arte", explica. Mas Lipovetsky acha que ainda falta qualquer coisa.
"Porque é que não junta um desenho assinado com um esboço de um dos seus trabalhos?", propõe, entusiasmado.
"Detesto a reprodução mecânica", responde Joana. "E não sou nada bidimensional. Mesmo a pintura que me atrevo a fazer nunca é bem pintura."
Sim, faz desenhos, mas não costuma vendê-los, diz, enquanto se encaminha, com Lipovetsky, para o seu gabinete, e mostra uma prateleira cheia de blocos de notas de lombadas cinzentas, numerados. É aqui que faz os esboços das peças. "Guardo-os todos". Abre um ao acaso e vai mostrando os desenhos, alguns apenas esboços de ideias iniciais, outros com as ideias já próximas da concretização. O filósofo observa atentamente.
Lipovetsky ainda não desistiu. "Podia ser uma fotografia assinada", propõe agora. Talvez, sugere alguém, uma das que estão na parede e que mostram a viagem de Joana numa Piaggio até Fátima (da peça www.fatimashop) para comprar figuras da Nossa Senhora que brilham no escuro. "Exacto", diz ele.
Joana está agora a segurar um IPad para mostrar a Lipovetsky outros trabalhos seus, e os dois discutem qual a peça que resultaria melhor na capa. Ela pára na imagem do trabalho "Vista Interior", uma caixa fechada com estores em cujo interior está guardado todo o conteúdo de uma casa portuguesa, desde as pastas de dentes a um leitor de cassetes. "Esta peça tem dez anos. Quando há pouco tempo quisemos substituir as embalagens muitas marcas tinham desaparecido. A nossa sociedade mudou tanto que em dez anos várias marcas desapareceram."
Flirtar com o inimigo
Marketing, velocidade de consumo, produtos que já desapareceram, voragem da vida moderna - Lipovetsky está claramente no seu mundo. "Joana é hipermoderna", diz. "A arte moderna construiu-se contra o kitsch. Toda a arte moderna era uma arte da desconstrução, da purificação, era preciso ir sempre no sentido da maior radicalidade, da simplificação das formas, do minimalismo, do conceptualismo, da abstracção total".
Joana Vasconcelos é o contrário de tudo isso. A evidência entra-nos pelos olhos dentro. Ou melhor, somos nós que quase entramos dentro dela. Se nos distraímos acabamos a conversar dentro da "Miss Jasmine" ou a encostarmo-nos ao sapato feito de panelas (este que aqui está é a "Dorothy"). "A modernidade construiu-se nesse acto de cortar com as convenções, com o academismo", continua o filósofo. "Mas neste momento já não estamos numa sociedade moderna mas em sociedades hipermodernas. O problema já não é cortar com o passado. Isso já está feito. Antes era preciso rejeitar, ser contra. Hoje somos contra o quê? Estamos em sociedades que radicalizaram tudo, o mercado, o consumo, a tecnologia, os media, a pornografia".
As coisas ficaram claras desde Andy Warhol. "Se a arte moderna rejeitou tudo o que era mediático e comercial, com Warhol a situação mudou e agora todos os artistas contemporâneos flirtam, de uma forma ou de outra, com o que antes era o inimigo." À nossa volta há estátuas cobertas por crochet, e lá ao fundo dois homens continuam a trabalhar no cone de gelado gigante. Joana Vasconcelos, o marido, Duarte, e o editor, Sílvio, esperam-nos já dentro do carro. Vamos ver a piscina levantada em forma de Portugal (a peça chama-se "Portugal a Banhos") que esteve no Terreiro do Paço e está agora na zona das Docas, e depois os "Castiçais" à porta do Museu Berardo.
Porque é que Lipovetsky aceitou este desafio de escrever um texto sobre a portuguesa? "Porque corresponde às minhas análises. Os trabalhos dela seduziram-me porque é uma artista que fala do mundo contemporâneo, faz coisas muito próximas da vida. É um universo próximo do meu."
Já passámos pela piscina, fomos ver a Torre de Belém, passámos pelos Jerónimos e chegámos ao CCB. Anoiteceu e está vento. Joana está ali ao fundo a falar com Jean-François Chougnet, director do Museu Berardo, e Lipovetsky parou junto ao "Castiçal" de garrafas verdes e continua a explicar o que lhe agrada no trabalho dela. "Gosto muito do facto de que ela parte de um olhar de mulher, mostra um universo de mulheres, mas não tem um olhar feminista. As feministas tiveram o seu papel mas hoje são um bocado aborrecidas".
O trabalho de Joana parte de uma constatação e não de um confronto. "Hoje há uma reconciliação das sociedades com o seu passado. O contemporâneo já não é a oposição ao passado. Ela pensa o que vê sem ter a necessidade de rejeitar ou negar esse passado".
E - outro sinal de pacificação - "há nela uma conciliação entre a desconstrução e a estética, ela faz coisas com um valor estético, com uma qualidade plástica". Hoje, numa época em que "já não temos modelos radicais de transformação total do mundo", a arte já não é revolucionária, acredita Lipovetsky. A arte é (também) moda, consumo, negócio. Crítica, sim, mas dentro do jogo. "Eu também assumo isso para mim", diz. "E sou criticado por isso". Lipovetsky acha que vivemos em sociedades obcecadas pelo consumo, mas não quer fazer a revolução. Constata, apenas. "A revolução é uma invenção da modernidade. Os modernos queriam destruir o mercado, a democracia. Hoje não há alternativa. Podemos criticar, mas jogamos o jogo."
E divertimo-nos - como só o poderia fazer um filósofo francês que pensa o luxo, o consumo e o vazio, a fumar uma cigarrilha num carro cheio de espingardas de plástico e bonecos de peluche.

La Jornada en Internet: Muere cuñado de Kennedy, fundador de Cuerpos de Paz

La Jornada en Internet: Muere cuñado de Kennedy, fundador de Cuerpos de Paz

La Jornada en Internet: Atentado suicida en Irak deja 60 víctimas fatales y 150 heridos

La Jornada en Internet: Atentado suicida en Irak deja 60 víctimas fatales y 150 heridos

domingo, 16 de janeiro de 2011

Nuevos medios para que los pueblos hablen en su propia voz”

Por Victoria Linari
vlinari@miradasalsur.com

Entrevista: Matías Melillán, representante de Pueblos Originarios
La Ley de Servicios de Comunicación Audiovisual reconoció –por primera vez en la historia argentina– el derecho a la comunicación de los pueblos originarios. Durante años, los integrantes de estas comunidades denunciaron la violación de este derecho fundamental que impedía la proyección de la comunicación indígena con identidad. “Los pueblos originarios seguimos trabajando por el reconocimiento de nuestro derecho a la comunicación y a la influencia de nuestra palabra en nuevos medios gestionados por nuestros pueblos”, explica el mapuche Matías Melillán, representante del Encuentro Nacional de Organizaciones de Pueblos Originarios. Estas comunidades, que participaron activamente en los foros de debate cuando la ley audiovisual era un proyecto, vienen avanzando en el diseño de distintas propuestas de comunicación con identidad. El año próximo tienen prevista la puesta en funcionamiento de 16 radios en todo el territorio nacional y un canal de televisión de aire en Chaco. “No descartamos la posibilidad de tener una señal en Buenos Aires, pero decidimos empezar en Chaco porque es donde se viene trabajando más fuertemente el armado de contenidos. Allí se realiza desde hace cuatro años un festival de cine indígena, el único de la Argentina, y en abril se filmó la primera ficción televisiva donde el contenido, la producción, la dirección, la actuación, todo es netamente indígena”, explica Melillán, quien es además representante de los pueblos originarios en el Consejo Federal de Comunicación Audiovisual.
–¿Cuál es la propuesta de programación de los medios de comunicación indígenas?
–Nuestra propuesta la vamos a encarar tanto en radio, como en imagen y gráfica. En televisión, principalmente a través de noticieros y de ficción. Hay una idea de hacer una serie de 20 o 30 capítulos sobre la Campaña del Desierto y la del Gran Chaco, dos hechos que tienen que ser contados desde la mirada de los pueblos originarios. Estamos evaluando posibilidades de financiamiento. Tenemos acuerdos para generar contenidos con la federación de cooperativas FecoopTV, y también nos reunimos con el Consejo Asesor del Sistema Argentino de Televisión Digital, para comenzar a trabajar en conjunto con las universidades del NOA, NEA, Cuyo y Patagonia en los polos regionales de producción de contenidos para la TV digital. Este año nos esforzamos mucho en la capacitación de comunicadores indígenas, se formaron más de 500 comunicadores. Hay equipos de comunicadores indígenas trabajando en el armado de estos nuevos proyectos audiovisuales desde La Quiaca hasta Tierra del Fuego.
–¿Sus contenidos se van a limitar a la comunicación indígena?
–La nueva ley de medios audiovisuales permitió el surgimiento de muchas experiencias de comunicación y hay muy buen material audiovisual dando vueltas. Si bien vamos a hacer hincapié en lo indígena y en la identidad, nuestra intención es llegar a toda la Argentina y que se difundan nuestros contenidos, entonces, no vamos a restringir la temática sólo a una cuestión de identidad dejando afuera otros temas. Nuestro objetivo es crear nuevos medios que permitan impulsar la interculturalidad, profundizar la participación de los pueblos originarios en las comunicaciones. Los medios indígenas son necesarios para que los pueblos puedan hablar en su propia voz.

Cursos superiores da PB estão entre os melhores e piores do país

Natália Xavier, do Jornal da Paraíba

Relatório divulgado na última quinta-feira (13) pelo Ministério da Educação (MEC) revela que os cursos de graduação da Paraíba estão entre os melhores e piores do país. Nos dois extremos da tabela estão cursos de universidades públicas. A menor nota no Estado foi obtida pelo curso de Filosofia oferecido pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). Em uma escala que vai até 5, o curso obteve 0,99, sendo o terceiro pior curso de Filosofia do país.

Já na outra ponta da tabela das graduações oferecidas na Paraíba está o curso de Ciências da Computação da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), que obteve 4,11 e é o sexto melhor desta área no Brasil. A nota, que é definida com base Conceito Preliminar de Curso (CPC), é considerada boa quando fica entre 4 e 5. Com nota até 2, o nível é considerado insatisfatório; 3 é razoável. As notas atribuídas aos cursos levam em consideração o desempenho dos universitários no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) em 2009, 2008 e 2007, de acordo com o ano em que os universitários do referido curso foram avaliados.

Além da nota do Enade, a nota é definida levando em consideração as informações de infraestrutura e instalações físicas, os recursos didático-pedagógicos e corpo docente oferecidos pelo curso e o Indicador da Diferença entre os Desempenhos Esperado e Observado (IDD).

Na Paraíba, o relatório divulgado pelo MEC inclui 138 cursos de onze universidades públicas e particulares. Entre os cursos que se destacaram negativamente, além de Filosofia na UEPB, também pode ser citado Estatística – também oferecido pela Universidade Estadual, que foi o segundo pior da Paraíba no ranking de todos os cursos avaliados e, com a nota 1,05, foi o pior do país entre os cursos de Estatística. No terceiro lugar entre os piores do Estado aparece um outro curso da Universidade Estadual: Educação Física, que obteve 1,13 e é considerado o oitavo pior do país nesta área.

Ao comentar os números divulgados pelo MEC, a reitora da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), Marlene Alves, lembrou que a instituição tem investido pesado na qualificação, infraestrutura e no projeto pedagógico dos cursos de Filosofia e Estatística. “Estatística é extremamente difícil do ponto de vista da formação, mas temos um corpo docente qualificado com cerca de 33% dos professores com doutorado e o restante com mestrado; temos um acervo bibliográfico muito bom e investido na leitura e produção de texto e matemática básica para suprirmos as deficiências”, observou.

Quanto à graduação em Filosofia, ela destacou que a universidade também tem buscado melhorias. “Iremos conversar e temos investido em recursos humanos, estrutura, e qualificação. A UEPB tem investido muito e vamos fazer uma discussão com o corpo docente para identificar os problemas”, acrescentou Marlene Alves.

Apesar de não estarem entre os piores do Estado, alguns cursos da UFPB também não alcançaram notas satisfatórias, sendo avaliados com médias menores que 2. Exemplos disso são os cursos de Zootecnia, que foi avaliado com 1,95, e de Engenharia de Alimentos, que obteve 1,98. Com relação a estes cursos, o pró-reitor de Graduação da UFPB, Valdir Barbosa, comentou que as providências estão sendo tomadas. “Nós estamos trabalhando com algumas ações junto às coordenações dos cursos para melhorar o desempenho dos estudantes no Enade, que é um dos componentes da nota”, informou o professor, acrescentando que alguns cursos já foram reavaliados e tiveram as notas aumentadas.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Kassab vai para o PMDB e quer levar aliados para o partido. e agora?

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), disse aos aliados que definiu sua ida para o PMDB. Além disso, ele deu início às negociações para ampliar a participação da sigla no governo e formar uma terceira força política em São Paulo, com potencial de romper a polarização entre PT e PSDB. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Em conversas na última semana com aliados, o prefeito disse que aguardará a eleição do novo comando do DEM, em março, para anunciar a sua saída. Kassab articula a ida dos 70 prefeitos paulistas do DEM para o PMDB, que governa 68 cidades. Assim, ele conseguiria criar a segunda maior força partidária no Estado, ameaçando a hegemonia dos tucanos, que governam São Paulo desde 1995 e têm mais de 200 prefeituras.

Escândalo de Cunhado abala Alckmim, e agora?

Um pacto entre políticos de Pindamonhangaba (SP) para blindar a candidatura presidencial de Geraldo Alckmin (PSDB) em 2006 teria retardado o início de investigações sobre o escândalo que envolveria Paulo Ribeiro, cunhado do atual governador, em um esquema de tráfico de influência e corrupção. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, um documento feito por 11 vereadores afirma que o então prefeito da cidade João Ribeiro (PPS) teria adiado demissões de secretários indicados pelo lobista, e também postergado a investigação para depois do 2º turno das eleições.
De acordo com o ex-vice prefeito de Pindamonhangaba, João Bosco Nogueira, que rompeu com o governo devido a este caso, o objetivo do adiamento foi para que o escândalo não respingasse na campanha de Geraldo. Entre os envolvidos no pacto para o adiamento estariam Myriam Alckmin, sobrinha do governador, que souberam sobre o esquema de corrupção de secretários da prefeitura, como Habitação e Finanças, com empresas prestadoras de serviços, em que Paulo Ribeiro, o Paulão, estaria envolvido. Ribeiro seria o chefe do esquema, segundo Nogueira. O governador não se pronunciou sobre o assunto, e o advogado de Paulo Ribeiro afirmou que seu cliente não praticou qualquer ato ilícito.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Altamiro Borges: A fetichização da banda larga

Altamiro Borges: A fetichização da banda larga: "Reproduzo artigo de Paulo Henrique Amorim, publicado no blog Conversa Afiada: O Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão de Itararé org..."

Altamiro Borges: Mídia esconde as causas das enchentes

Altamiro Borges: Mídia esconde as causas das enchentes: "Reproduzo comentário de Luis Nassif, publicado em seu blog: Nas enchentes de 2009, a mais importante matéria do período foi da Conceição Le..."

Iranian Exiles Protest Possible Stoning Of Sakineh Ashtiani

Dissidentes iranianas comemoram as declarações do governo brasileiro sobre as violações de direitos humanos no Irã e esperam agora que Brasília transforme seu discurso em uma nova posição nas votações de resoluções na ONU sobre a situação em Teerã.

Em sua edição de ontem, o Estado revelou que o governo iraniano protestou, com um telefonema para a Embaixada do Brasil em Teerã, contra as críticas feitas pela presidente Dilma Rousseff à situação dos direitos humanos no Irã.

Em declaração por telefone, uma das principais dissidentes, Khadijeh Moghaddam, disse que a nova posição do Brasil, sob o governo Dilma, em relação às mulheres no Irã tem encontrado “importante repercussão” no movimento de oposição formado por mulheres em território iraniano e a reação do governo demonstra seu “desconforto”. “Estamos muito satisfeitas em ver declarações vindas do Brasil de que a brutalidade contra mulheres será pelo menos questionada publicamente”, afirmou a dissidente, que é uma das que comandam campanhas pela libertação de advogadas presas no Irã.

Moghaddam falou ao Estado em nome do movimento conhecido como “Um Milhão de Assinaturas” – uma campanha para reunir o apoio das mulheres iranianas contra a forma como são tratadas pelo regime. O projeto foi lançado em 2006, quando um grupo de mulheres passou a protestar para tentar fazer com que as leis do país fossem mudadas para garantir direitos iguais.

Muitas foram presas e torturadas. Mas a coleta de assinaturas continuou, numa tentativa de demonstrar ao governo que a sociedade estava ao lado delas. Premiada no exterior, a campanha prega que os princípios islâmicos devam também estar coordenados com os direitos básicos da mulher reconhecidos pelas Nações Unidas.

“Por anos, estivemos muito decepcionados com a posição brasileira, pois de uma forma ou de outra, legitimava o governo iraniano e sua brutalidade”, explicou a dissidente que, em 2006, passou duas semanas numa prisão e, segundo ela, sem saber por quê.

“Há milhares de mulheres vivendo em condições medievais no país e precisamos da ajuda de alguém de peso como Dilma para fazer com que esses casos não sejam esquecidos em meio a dossiês nucleares e interesses estratégicos de países. Há ainda milhares de prisioneiros sem nome, desconhecidos, que suplicam para que sejam salvos desse regime. Precisamos que essas declarações agora sejam transformadas em votos contra o Irã na ONU”, afirmou a iraniana.

Na Europa, a Federação Internacional de Direitos Humanos, que serve como um dos centros para a dissidência iraniana no caso dos abusos contra as mulheres, também se diz “otimista” em relação ao posicionamento do governo brasileiro.

Do lado do governo iraniano, o silêncio é total sobre o posicionamento de Dilma na imprensa local. Ontem, a única declaração feita pelo presidente Mahmoud Ahmadinejad sobre o Brasil referiu-se à nota pessoal que ele enviou ao País na terça-feira, expressando condolências pelas mortes causadas pelas chuvas em São Paulo e no Rio.

“Notícias sobre enchentes que mataram e feriram vários de seus compatriotas causaram grande dor”, afirma a nota assinada por Ahmadinejad. As agências de notícias do país publicaram o comunicado, na tentativa de enviar um sinal de normalidade na relações bilaterais.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Centrais sindicais pedem negociação com Dilma sobre salário mínimo

POR GAZETA DO POVO PR
Paulinho da Força ameaçou entrar na Justiça se não houver negociação. Deputado se reuniu com Luiz Sérgio e pediu mínimo de R$ 580

G1/GLOBO.COM
RSSImprimirEnviar por emailReceba notícias pelo celularReceba boletinsAumentar letraDiminuir letra
O deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), presidente da Força Sindical, disse nesta quarta-feira (12), após se reunir com o ministro de Relações Institucionais, Luiz Sérgio, que as centrais sindicais vão entrar com uma "enxurrada de ações" na Justiça contra o governo se não houver abertura de negociações sobre o reajuste do salário mínimo.

Ele pediu uma audiência com a presidente Dilma Rousseff e afirmou que reivindica aumento do mínimo para R$ 580, reajuste de 10% para os aposentados e correção da tabela de imposto de renda de 6,43%, conforme a inflação do ano passado. Antes de deixar o governo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva editou uma medida provisória estabelecendo salário mínimo de R$ 540 para 2011.

“O governo está quietinho, mas se não abrir negociações até segunda-feira as centrais vão entrar com uma enxurrada de ações contra o governo na Justiça”, disse. O argumento para as ações seria, de acordo com Paulinho da Força, a não-correção da tabela que, para ele, significa um "confisco" de salários.

O deputado explicou ainda que o acordo com o governo de que o reajuste do mínimo teria como base a inflação e o crescimento do Produto Interno Bruto também previa a revisão dos termos após quatro anos. O prazo para uma reavaliação do acordo terminou, segundo o deputado, em dezembro de 2010. Ele afirmou que as centrais não admitirão salário mínimo abaixo de R$ 580 e disse que a MP de Lula será alterada no Congresso Nacional.

“Acho que o governo vai perder no Congresso. Vamos contar com a insatisfação da base aliada com a distribuição de cargos no segundo escalão. E se não houver correção da tabela [de imposto de renda] isso será um confisco”, disse. O deputado também reclamou da falta de acesso das centrais e movimentos sociais à presidente Dilma. “Dilma está numa redoma. O governo não deixa chegar nela.”

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

O jornalismo neocon e a militância virtual

O jornalismo neocon e a militância virtual

Reproduzo DO BLOG DO MIRO- artigo de Maurício Caleiro, publicado no blog Cinema & Outras Artes:

Muito já foi dito sobre as razões que levaram as grandes corporações jornalísticas à aderência ao chamado jornalismo neocon, denominação do estilo agressivo e marcadamente conservador que se difundiu inicialmente nos EUA - de radialistas populares para a Fox News - e que, no Brasil, ganhou abrigo nas páginas da outrora prestigiada revista Veja.

Resumidamente, mudanças e pressões econômicas, tecnológicas, políticas e ideológicas fizeram com que elas passassem a abrigar em suas redações e estúdios adeptos desse jornalismo malcriado e raso em informação histórica. Ainda que seu alvo principal sejam certos estratos sócio-econômicos, setores do público jovem têm sido muito receptivos a tal "estilo".

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

La movida literaria porteña, ante el desafío de seducir a París Es uno de los grandes eventos culturales de Europa. Se hace en marzo.

Argentina sempre a frente na questão de Literatura e Produção Editorial.Estive agora, recentemente, e a cidade é plena de livrarias,desde o centro aos bairros , distritos, como S.Isidro, Tigre, etc.Ela nos dá um banho de cultura e de consumo em Cultura Literária.El Ateneo e a Cuspid tornaram-se famosas pelo volume, mas existem centenas, especializadas por todas as partes da cidade.Paulovas

POR MARÍA PAULA BANDERA, ESPECIAL PARA CLARIN



OH LA LA. LA LIBRERÍA DEL MUSEO DE ARTE MODERNO DE PARIS, EN 2010. UNA CIUDAD CON INTENSA VIDA CULTURAL.
Etiquetado como:CulturaSalón del Libro de París
En 2011, las letras argentinas seguirán recorriendo las ferias literarias del mundo: Buenos Aires será la ciudad invitada al Salón del Libro de París, que se celebrará del 18 al 21 de marzo.

La ciudad aprovechará la ocasión para presentar el cronograma de actividades de Buenos Aires Capital Mundial del Libro 2011, título que ostentará desde el 23 de abril de este año.

Esta es la primera vez que el Salón del Libro –que tiene unos 190.000 visitantes, de los cuales 33.800 son profesionales del libro– contará con una ciudad invitada. El ex agregado cultural de la embajada de Francia y actual director del departamento de Estrategia en el Instituto Francés, Jean-François Guéganno, explica la elección: “Buscábamos una gran capital literaria, con una marcada tradición de autores famosos y a Buenos Aires nos une una relación histórica”.

En el Salón, la ciudad tendrá un stand de 105 metros cuadrados, que tomará la atmósfera de los bares de Buenos Aires, con mesas para encontrarse y un pequeño auditorio. Buenos Aires pagó 132.000 euros por un combo que incluye ese stand, más el programa cultural, más diez pasajes y cuatro días de estadía para los escritores que participen de él. En total, el ministro de Cultura porteño Hernán Lombardi calcula gastar “no más de 150.000 euros”.

Además, el Ministerio de Cultura porteño hará una edición francesa de la antología de escritores que llevó a la Feria de Frankfurt el año pasado. Y también traducirá al francés Palabra Viva , una recopilación de textos y biografías de escritores desaparecidos durante la dictadura militar que editó la Sociedad de Escritoras y Escritores de la Argentina (SEA).

La traducción es clave. Guéganno considera “infructuoso invitar a un autor que no está traducido, porque si el lector no puede leer sus libros en el idioma que le es propio, el interés se pierde”.

La revista Ñ también estará presente, con una versión en francés de la antología de 80 páginas que llevó a Frankfurt en inglés y en alemán y que recopilaba notas y entrevistas publicadas en los últimos años.

¿La feria de París es parecida a la de Frankfurt? Según Lombardi, “a diferencia de Frankfurt, en Francia ya hay mucho material traducido y editado. Es un mercado más próximo a nosotros culturalmente”.

Para Guéganno la afluencia de traducciones es producto “de haber apoyado durante mucho tiempo la traducción de escritores franceses en la Argentina y de escritores argentinos en Francia”.

En esta edición, los países nórdicos serán los invitados de honor al Salón del Libro. Cuenta Lombardi que “como los finlandeses son adictos al tango, aceptaron nuestra propuesta de hacer una milonga de tango porteño y tango finlandés a modo de apertura”. La dirección será de Gustavo Mozzi, director del Festival de Tango de Buenos Aires.

Pero el espíritu porteño se extenderá más allá de la feria: en las bibliotecas populares de Paris y en las librerías del Este de la ciudad se desarrollará un ciclo de presentaciones sobre la literatura argentina, sus libros y sus autores.

El romance franco argentino seguirá durante todo 2011: en el Salón se dará inicio al Tandem París Buenos Aires, un programa que incluirá teatro, danzas, música, literatura y arte, entre otros y que tendrá dos etapas: París en Buenos Aires, de abril a junio, y Buenos Aires en París, de septiembre a noviembre. Los Festivales porteños que se celebren en el período “París en Buenos Aires” –como el de Cine Independiente y Ciudad Emergente– tendrán a la ciudad gala como invitada.



Los escritores invitados

Lombardi es directo al decir quién eligió a los escritores invitados: “Lo proponen Culturesfrance –el Instituto francés para el intercambio internacional–, las librerías de París y nosotros”.

El ministro quiere llevar dramaturgos, para fortalecer el teatro porteño en París. Da casi por seguros a Romina Paula (que todavía no confirmó) y a Mariano Pensotti.

Entre los autores confirmados están Quino, Pablo De Santis, Alan Pauls, Juan José Sebreli, Oliverio Coelho y Martín Kohan. También irán María Kodama y Graciela Aráoz, por la SEA.

Lombardi calcula que saldrán al menos diez autores desde acá e invitará a otros diez que vivan en Europa.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

"Quiero comprender lo que escapa al sistema"

A punto de estrenar su tercera película, el hijo rebelde de "Palito" habla de su fascinación por la marginalidad, sus experiencias con prostitutas y su búsqueda en las drogas: "Me gusta destruir mis estructuras mentales".
















Luis Ortega



A punto de estrenar su tercera película, el hijo rebelde de "Palito" habla de su fascinación por la marginalidad, sus experiencias con prostitutas y su búsqueda en las drogas: "Me gusta destruir mis estructuras mentales".
Por Denise Tempone

Para una persona común, el mundo interno de Luis Ortega podría resultar abrumadoramente extraño. No es un mundo luminoso, aunque tampoco es del todo oscuro. Es retorcido, cavernoso, casi indescifrable. Y está bien así. Probablemente no haya nada más lejos de su interés que la claridad total. Y nada que lo repugne más que la obscenidad de lo obvio.

Su nueva película, Los santos sucios, la sucesora de Caja negra y Monoblock, es una interesante fotografía de ese mundo interno. Con una estética apocalíptica, repleta de colores pasteles y postales de ensoñación, cuenta la historia de un grupo de sobrevivientes, no se sabe de qué. Que quedaron solos, no se sabe dónde. Ellos quieren cruzar un río, no se sabe para qué. Sucede que no importan las causas, los lugares y los fines, tampoco la historia personal de esa pareja gay que Luis interpreta junto con Alejandro Urdapilleta, ni la del extraño hombre que toca la campana o la de una chica a la que llaman "Monito". Sólo importa atravesar la incertidumbre, caminar por los márgenes del sistema, arriesgarse a la caída total. "Todos los que iban a protagonizar esta película ahora están muertos. Eran amigos de la calle, gente que conocí en la plaza de Paseo Colón y Estados Unidos. Ahí me escapaba cuando me aburría en la Universidad de Cine, que era la mayor parte del tiempo. Escribí esta historia con ellos en mente pero ninguno sobrevivió a la calle. Si bien eran alcohólicos terminales, murieron por la calle, nadie que vive en la calle muere por otra cosa. Uno solo está vivo. Era quien iba a interpretar mi personaje, pero dos días antes de empezar a filmar nos dimos cuenta que era imposible, estaba teniendo alucinaciones auditivas y no podíamos comunicarnos bien", explica. La pregunta entonces es obligatoria.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

TV PUBLICA DE ARGENTINA VISION 7 = e a posse de DILMA

A Tv Pública da Argentina,neste domingo no programa VISION 7, dá destaque a posse de Dilma,mostrando a mesma, na posse, depoimentos de Lula na campanha ,bem como o povo reagiu em sua posse, ouvindo inclusive argentinos radicados no Brasil e que estavam na posse misturados a multidão.

domingo, 2 de janeiro de 2011

NovaE - A imprensa que fiscalizava o poder está morta. O que resta no lugar daquela imprensa é WikiLeaks

NovaE - A imprensa que fiscalizava o poder está morta. O que resta no lugar daquela imprensa é WikiLeaks

Murió Zelarayán, el poeta de la “roña criolla”

POR REN Ñ AR
Fue, como él quería, el maestro oculto y marginal de dos generaciones. A los 88 años, era un mito.

POR JORGE AULICINO - jaulicino@clarin.com




RICARDO ZELARAYAN, por SABAT
Etiquetado como:CulturaRicardo Zelarayánmurió
Era zorro, cordial, amargo, se sentía golpeado, se definía a veces como “provinciano resentido”, y lograba que nadie supiese su edad, al punto que el único editor comercial que tuvo en vida señala en su página web que Ricardo Isidoro Zelarayán había nacido en 1940. También era coqueto, es cierto, pero no hubiese llegado a quitarse 18 años. Había nacido en 1922, el 21 de octubre, y casi todas las páginas web que hicieron crecer el mito que buscó empeñosamente crear consignan que era de Paraná, pero que se llamaba a sí mismo “tucumano-salteño” por adopción. A quien esto escribe, le dijo también, en este diario, que era santiagueño. Con la oposición capital-interior hacía su caballito de batalla. Pueden imaginar su risa gruesa, su voz ronca, cuando decía “los porteños creen que todos los del interior somos del campo”. De gauchos, paisajismo y regionalismo hablaba casi tan mal como del tango y el populismo porteño: todo impostación.

Ricardo Zelarayán, autor de cinco breves libros, dos de ellos de poemas, era profundamente culto. Y así como su zona de lenguaje era el campo plagado de urbanizaciones, de matorral y cemento, era –lo decía él– llamado el franchute por sus colegas, se supone que de la revista Literal que ayudó a crear en los sesenta (y aquélla era una revista de eminente sabor francés). También podía mirarte, terriblemente resfriado, y antes de decir que estaba por morir, enterado de que te resistías a continuar con Proust, advertirte: “No vas a poder salir de ese mundo”.

Zelarayán publicó La obsesión del espacio , cuyo texto central es el largo poema “La Gran Salina”, una pieza capital de la poesía argentina. Publicó, con José Luis Mangieri, Roña criolla , después el libro para chicos Traveseando y las semi novelas La piel del caballo y Lata peinada , de estirpe macedoniana. El año pasado, se publicó Ahora o nunca , su poesía reunida, que incluye numerosos poemas inéditos que hacía circular en fotocopias con el indisimulado propósito de que alguien escribiera alguna vez “sus poemas circulaban en fotocopias”. Sabía que todo gran escritor es un mito. Pero el mito no funciona si no se es un gran escritor . Con él, funcionó.

Hay una cosa: Zelarayán creía a pie juntillas que el lenguaje es la única realidad, de modo que para él todo era realismo. Se trataba de sacar de conversación las palabras para que esa realidad-irrealidad fuera evidente. Hacer patentes las cosas, hasta la irrealidad, tal la doctrina que nunca dijo. “Coloquial” se escribió de su lenguaje; puede ser, pero no coloquial porteñista, sino de esa franja del interior que no es el campo, no al menos el campo güiraldiano. En tal lenguaje coloquial estaba la realidad de esa zona de semi interior y de semi superficie, semi portuaria, global, culto-villera. Definir tal zona de lenguaje fue para Zelarayán definir paisaje, tema e ideología, porque el procedimiento implicaba su cosmos. Había que haber leído a Valéry para escribir así, para saber qué es una estructura, qué es máquina en la literatura, y qué es, finalmente, poesía absoluta.

Como decía en el comienzo de “La Gran Salina”, el misterio debería ser reemplazado por el pensamiento de trenes de carga que pasan de noche por la Gran Salina. Una realidad tan oclusa que el misterio en ella ni siquiera se deja entrever. Signo y materia.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Dilma: "No voy a descansar mientras haya brasileños sin alimentos en su mesa"

POR UOL



TEXTO PAG 12 AR










Dilma Rousseff se convirtió en la primera presidenta de Brasil al jurar al cargo ante el plenario ante la Asamblea legislativa, investidura que marcó al mismo tiempo el final del mandato del ex presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a quien rindió homenaje con un llamado a profundizar las reformas sociales de su gobierno. En ese sentido, la flamante primera mandataria afirmó que viene a asumir el "compromiso con la erradicación de la pobreza extrema" en Brasil.

Ex integrante de la resistencia armada a la dictadura militar (1964-1985), por lo que fue víctima de torturas y tres años de cárcel, y pieza fundamental del gobierno de Lula desde dos ministerios, Rousseff asumió el mando de la octava economía del mundo con un homenaje a su padrino político, quien la condujo a la Presidencia.

"El mayor homenaje (a Lula) es ampliar y avanzar las conquistas de su gobierno", dijo Rousseff ante los miembros de las dos cámaras del Congreso que la aplaudieron de pie.

Rousseff dijo que Brasil tiene la "oportunidad" de convertirse en una "nación desarrollada" con "estilo brasileño" y un fuerte componente de sostenibilidad ambiental.

Para ello, llamó a la unión de las instituciones para mantener los buenos fundamentos que sostuvieron el crecimiento brasileño en los últimos años, y pidió especial apoyo al asumir el "compromiso con la erradicación de la pobreza extrema" en Brasil, donde 20 de los poco más de 190 millones de habitantes se encuentran en esa situación.

"Aún existe una pobreza que avergüenza a nuestro país", lanzó durante su primer discurso tras asumir el cargo ante el Congreso.

"No voy a descansar mientras haya en Brasil brasileños sin alimentos en su mesa, y niños pobres abandonados a su propia suerte", prometió, en medio de aplausos de los legisladores y jefes de Estado presentes en el Parlamento, entre ellos varios latinoamericanos.

Rousseff se comprometió además a profundizar la integración latinoamericana. "Seguiremos empeñados en profundizar la integración con nuestros hermanos latinoamericanos", sostuvo ante el plenario del Congreso brasileño. >El nuevo gobierno brasileño buscará "asociar su desarrollo económico y político a nuestro continente", remarcó.

Rousseff enfatizó que pretende dar una "consistencia cada vez mayor al Mercosur" integrado por Brasil, Argentina, Paraguay y Uruguay, además de Chile y Bolivia como miembros asociados externos y Venezuela en proceso de adhesión. "Vamos a dar especial atención a los países emergentes", dijo. "Profundizaremos el relacionamiento con Estados Unidos y la Unión Europea", añadió.

Rousseff, elegida para gobernar por cuatro años, llegó al Congreso bajo una intensa lluvia que obligó a modificar partes de la ceremonia, sin que ingresara a la Catedral de Brasilia. Luego del Congreso, se dirigirá al Palacio do Planalto en donde recibirá la banda presidencial del ahora ex presidente Luiz Inacio Lula da Silva.

Lula, quien deja el poder con una popularidad récord de 87 por ciento después de ocho años de gobierno, pasará el mando a su compañera política e inmediatamente abandonará Brasilia rumbo a su residencia en Sao Bernardo do Campo, un suburbio obrero industrial, próximo de Sao Paulo, en donde gestó su liderazgo sindical en los años 70.

Rousseff pasará a ocupar el despacho principal del Palacio do Planalto en un momento de expansión sostenida de la economía, con una previsión de crecimiento de 7,6 por ciento del Producto Interno Bruto en 2011 y una tasa de desempleo de 5,7 por ciento en noviembre, un mínimo histórico.

Bajo el gobierno de Lula 29 millones de personas salieron de la miseria, según cifras oficiales, pero casi la mitad de la población sigue sin acceso a saneamiento y la tasa de analfabetismo roza el 10 por ciento.

Rousseff contará con parte del equipo de gobierno de Lula. Ocho ministros de 25 del actual equipo de gobierno fueron reconfirmados en sus cargos y otros tres se mantendrán en el gabinete pero ocupando una función diferente.

En el plano externo, Rousseff asume el poder en medio de una incipiente crisis diplomática con Italia, ante la decisión adoptada por Lula en su último día de gobierno de no extraditar al ex militante de ultraizquierda italiano Cesare Battisti, condenado por cuatro asesinatos en su país.

Compartir:


SUBNOTAS
Timerman: "Con Brasil tenemos una relación muy buena y los últimos años fueron los mejores"

ARGENTINA ANO NOVO 20011

BUENOS AIRES COMEMORA DE MODO SIMPLES SEU ANO NOVO........PARECE AINDA DE LUTO PELA MORTE DE KISCHNER, SERÁ?
CRISTINA RECOLHE-SE EM RIO GALLEGOS E NÃO VAI A POSSE DE DILMA.
MACRI AGITA PARA POSTULAR-SE A CANDIDATO A PRESIDÊNCIA JUNTO AO POLÊMICO DUNHALDE E ALFONSIN.

2011 -UM ANO DE NOVO - NOVO-ESPERO


A TODOS SAÚDE E PAZ E SOLIDARIEDADE ENTRE TODOS NÓS HUMANOS COM COMPREENSÃO E PACIÊNCIA

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

HELMUT DITSCH ARGENTINO PINTOR

WikiLeaks sobre Piñera: "Algunas de sus acciones parecen claramente cruzar la línea de la impropiedad legal"

POR EMOL CH-----CLIQUE NO TÍYULO E LEIA MAIS
Nuevamente una alusión de la serie de cables diplomáticos estadounidenses dados a conocer por WikiLeaks aborda temas vinculados a Chile. Y si antes afectaron a la ex Presidenta Bachelet y al entonces ministro del Interior Edmundo Pérez Yoma, las infidencias sobre temas de nuestro país tocaron esta vez al Presidente Sebastián Piñera.
El diario español El País publicó ayer un artículo basado en tres cables de la legación en Santiago que datan entre 2008 y 2010, período en que el embajador estadounidense era Paul Simons.

Gobierno francés envía advertencia a 100 mil internautas por descargar contenido ilegal

Gobierno francés envía advertencia a 100 mil internautas por descargar contenido ilegal

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Encontro- encontra o museu encontra o encontro

POR OVERMUNDO
Me dê um museu e eu o preencho, disse certa vez Pablo Picasso, numa daquelas citações que perdem seu contexto e viram objetossauros da memória. Preencher um museu, hoje se sabe (e Picasso já o compreendia), não é tarefa meramente material. Muito da magia desses prédios de antiquários reside justamente no espaço entre o objeto e sua recepção pelo visitante. Um espaço bastante curto e sutil chamado apropriação. A apropriação é nada menos que a instância particular de aproximação entre estes dois contextos históricos e identitários distintos, sujeito e objeto - e pode ser representada pelo instante fugaz do encontro. Todo museu é um lugar de encontros. Talvez por isso tenha sido tão apropriado ser apresentado ao projeto-em-construção de Regina Casé, Hermano Vianna e Gringo Cardia a partir da mediação de Heloísa Buarque de Hollanda, justo no Rio de Encontros, ciclo de seminários e mesas redondas, organizado pelO Instituto em parceria com o CESeC, na Casa do Saber

LEIA MAIS CLICANDO NO TÍTULO

domingo, 26 de dezembro de 2010

El fundador de WikiLeaks, Julian Assange firmó un contrat

POR CLARIN
El fundador de WikiLeaks, Julian Assange, cuyo portal ha revelado miles de documentos confidenciales del Gobierno de Estados Unidos, firmó un contrato por un valor de unos 1,2 millones de dólares por su autobiografía, según informó hoy el diario británico Sunday Times.
Assange indicó que el dinero que obtenga de la venta de su libro servirá para cubrir los costos legales del proceso judicial que afronta por el presunto abuso sexual de dos mujeres en Suecia y para mantener el portal.
"No quiero escribir este libro, pero debo hacerlo. Ya gasté 200 mil libras esterlinas (unos 235.000 euros) en gastos legales. Debo defenderme y proteger Wikileaks", declaró Assange, quien niega las acusaciones en su contra.
Por sus memorias, el fundador de Wikileaks recibirá 800.000 dólares de la editorial estadounidense Alfred Knopf y otro medio millón de la británica Canongate.
Pero sumando estas cifras a otros acuerdos adicionales, percibirá un millón y medio de dólares por la publicación de su libro en todo el mundo, según información citada por la agencia oficial de noticias rusa, RIA Novosti.
El fundaor de Wikileaks reside actualmente en Inglaterra bajo estrictas condiciones de seguridad, tras pagar la fianza que le permitió salir de la prisión adonde había sido alojado a raíz de la acusación de la fiscalía sueca por el supuesto abuso de dos mujeres.
Assange argumenta que las relaciones que tuvo con ambas fueron consentidas y que se trata de una campaña organizada para encarcelarlo por haber revelado cientos de miles de documentos secretos sobre las guerras en Irak y Afganistán y de las delegaciones diplomáticas estadounidenses en el mundo

NovaE - Kristinn Hrafnsson: O segundo de WikiLeaks vem para o centro da arena

NovaE - Kristinn Hrafnsson: O segundo de WikiLeaks vem para o centro da arena

Caminho das Indias na argentina

Caminho das Indias na argentina tem outro nome: Indias :uma história de amor;a dublagem altera o contexto,mas adapta ao contexto platino

sábado, 25 de dezembro de 2010

El lugar exacto

LEIA MAIS CLICANDO NO TÍTULO
Roberto Appratto

OSVALDO AGUIRRE nació en Buenos Aires en 1964, pero desde hace años vive en Rosario, donde se desempeña como gestor cultural y periodista. Desde 1992 ha publicado novelas, trabajos de investigación periodística, ensayos y cinco libros de poesía. Campo Albornoz, el primero publicado en Uruguay, es un ejemplo de cómo una actividad múltiple puede generar productos valiosos. Aguirre es consciente de sus lecturas, y también de la necesidad de elegir y perfeccionar una voz y sostenerla en torno de un tema. Ese tema es, aquí, Campo Albornoz, el nombre de un paraje santafesino que desapareció junto con la estancia que lo nucleaba, pero que subsiste "en el habla de la gente del lugar", como señala en uno de los epígrafes. El otro es de Georges Perec y alude a un punto que "es para otros un lugar de memoria, uno de esos lugares alrededor del cual se articula la relaci

BHObama: A falsificação sem limites

BHObama: A falsificação sem limites

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

CUIDADO COM IPAD APPLE - PONTOFRIO.COM



























COMPREI UM IPAG 64G sem 3G NO PONTO FRIO ,VIA WEBSITE DELES- DEPOIS DE SEIS DIAS DESLIGOU-SE E NÃO HOUVE BATÉRIA, NEM PLUGAR NO ITUNES, p i f o u, TIVE QUE DEVOLVER A LOJA PONTO FRIO .COM , QUE SÓ ME RESTAURARÁ O CRÉDITO SEM 13 DE JANEIRO, RESGATANDO O APARELHO ATÉ O DIA 29.12..COMPREI EM 10 DE DEZEMBRO , RECEBI DIA 15/12 E PIFOU DIA 21.12.2010.
COMPREI POIS IA VIAJAR -DIA 23/12 COM ELE E AGORA VIAJO SEM NADA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
DETALHES FICA A DESEJAR , NÃO ABRE VÍDEOS , TODOS, NÃO É TÃO LEVE, PARA LER NA CAMA, NÃO HÁ LIVROS EM PORTUGUÊS SUFICIENTES ETC.
É UM IPHONÃO!!!!!!!!!!!!!SEM TELEFONE

Apple se junta a empresas que boicotam WikiLeaks

Posted on 22/12/2010 by Natalia Viana| 3 Comentários
A Apple se juntou às empresas que boicotam o WikiLeaks na internet ao retirar ontem da sua loja online o aplicativo que dava ao usuários acesso ao site e ao perfil do WikiLeaks no Twitter.

O comunicado publicado hoje pela Apple diz o seguinte: “Removemos o aplicativo do WikiLeaks de nossa App Store porque ele viola nossas normas para desenvolvedores. Os aplicativos devem cumprir leis locais e não podem colocar indivíduos ou um grupo em perigo”.
Leia mais clicando no título

domingo, 19 de dezembro de 2010

O VÍRUS DO CONSUMO






















Neste período há um ataque nos cérebros das pessoas, e o inconsciente se esvai e haja consumo!
Para tudo que se consome há uma explicação,e tome cartões e 13ª .
A cidade veste a roupa da fantasia para compor esta loucura, esta paranóia do consumir é viver.
As lojas são templos desta orgia incomensurável.
Há até o caminho de Santiago da 25 de Março, onde se paga as promessas , e haja pés , joelhos músculos pra o peso dos pacotes e sacolas.
O que não consome é visto como antisocial, é um execrante da orgia!!!!!!!!
A família se diz mais forte, apesar das brigas -pós compras ou em Janeiro, fevereiro e março..
Os amantes - extra conjugais - ganham presentes com compra a vista para não ter visibilidade no cartão, na fatura.
Os móteis são os templos da entrega, e haja motivo para consumir, e o Natal vira o além, dos além, tudo é farra e o álibi é o Menino Deus.
A infância da classe média e alta faz a farra e exerce seu poder ditatorial e louvado seja o Consumo!
Bendito seja o capitalismo orgástico , sempre , sempre e haja quilos a mais no bolso e no corpo em nome de Ë NATAL!!!!!!!

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Semelhante à Wikipédia Cuba lança a sua própria enciclopédia online1

Reproduzido do PÚBLICO.PT

O governo cubano está a lançar a sua própria enciclopédia online, à semelhança da Wikipédia. Nela consta uma versão do Mundo e da História feita à imagem de Havana.

A entrada sobre Fidel Castro descreve-o como alguém que “escreve e participa na luta de ideias a nível global” (Reuters)

O novo site - www.ecured.cu - deverá ser lançado oficialmente hoje, mas cerca das 11h00 (hora de Lisboa) ainda não estava em funcionamento. De acordo com a BBC esta base de dados sem fins lucrativos posta em marcha pelo governo cubano já tem cerca de 20 mil entradas.

As actualizações poderão, segundo a BBC, aparecer online após a aprovação prévia dos administradores - embora não seja claro quem serão eles. No fundo esta ecured.cu é uma espécie de Wikipedia, mas com a necessidade de aprovação prévia por parte dos administradores do site, como acontece, de resto, com a própria Wikipedia em cerca de 2000 entradas mais polémicas.

De acordo com a própria EcuRed, o site foi desenvolvido “para criar e disseminar o conhecimento de todos e para todos, a partir de Cuba e com o Mundo”. “A sua filosofia é a acumulação e o desenvolvimento de conhecimento, com um objectivo de democratização, não lucrativo, objectivo, de um ponto de vista descolonizador”.

EUA é o “império dos nossos tempos”

De acordo com a BBC, alguma das entradas já disponíveis no site oferecem a visão cubana da História e do Mundo. Por exemplo, quando se faz uma busca por “Estados Unidos”, a EcuRed descreve o país como “o império do nosso tempo, que historicamente tomou pela força territórios e recursos naturais de outras nações, para os pôr ao serviço dos seus negócios e dos seus monopólios”.

“[O país] consome 25 por cento da energia produzida no Planeta e, apesar da sua riqueza, mais de um terço da sua população não tem acesso a cuidados médicos”, indica o artigo.

As relações entre a Cuba e os EUA têm melhorado desde que Barack Obama chegou ao poder, mas o embargo norte-americano à ilha mantém-se firmemente de pé.

O site EcuRed indica ainda que os EUA sempre quiseram tomar aquela ilha do Caribe. No mesmo artigo pode ler-se - segundo a BBC - que os líderes norte-americanos sempre olharam para Cuba como “aqueles que admiram uma fruta maravilhosa que acabará por cair nas suas mãos”.

Por outro lado, a entrada sobre Fidel Castro descreve-o como alguém que “escreve e participa na luta de ideias a nível global” e que influenciou “decisões revolucionárias importantes e estratégias”. Já o seu irmão - Raul Castro - que sucedeu a Fidel no poder - é descrito como “um combatente revolucionário, um líder político, um estadista e um chefe militar”.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

A homofobia dissemina-se em São Paulo

Que humanidade é esta que vivemos, atacamos a todos, esganamos a todos, para quê, porque?
O desejo é crime?
O sexo é crime?
Quantos homens e mulheres deliram consciente e inconsciente por coisas e coisas bizarras!!!!!!!!!!!!!!!
Diante disto penso no poeta Carlos Drummond de Andrade

O homem e as Viagens


.......

O homem funde a cuca se não for a Júpiter
proclamar justiça junto com injustiça
repetir a fossa
repetir o inquieto
repetitório.

Outros planetas restam para outras colônias.
O espaço todo vira Terra-a-terra.
O homem chega ao Sol ou dá uma volta
só para tever?
Não-vê que ele inventa
roupa insiderável de viver no Sol.
Põe o pé e:
mas que chato é o Sol, falso touro
espanhol domado.

Restam outros sistemas fora
do solar a col-
onizar.
Ao acabarem todos
só resta ao homem
(estará equipado?)
a dificílima dangerosíssima viagem
de si a si mesmo:
pôr o pé no chão
do seu coração
experimentar
colonizar
civilizar
humanizar
o homem
descobrindo em suas próprias inexploradas entranhas
a perene, insuspeitada alegria
de con-viver.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Recta final en Cancún
















Cancún, QR. Activistas simularon la inundación de sitios emblemáticos en el mundo como protesta en el marco de la Cumbre Mundial contra el Cambio Climático. En la imagen, versiones de la Estatua de la Libertad, en Nueva York; la Torre Eiffel, de París; la Casa de la Ópera de Sydney, entre otras. Reuters
Reproduzido de La Jornada México

NovaE - Uma revolução começou — e será digitalizada

NovaE - Uma revolução começou — e será digitalizada

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Estudante confessa assassinato de professor em faculdade de BH Aluno alega que estava sendo perseguido, mas que não tinha intenção de matar


REPRODUZIDO DO IG CLIQUE NO TÍTULO E LEIA MAIS

Alessandra Mendes, especial para o iG | 08/12/2010 13:36A+A-

Compartilhar:TweetFacebook
O estudante acusado de matar um professor de educação física dentro da Faculdade Isabella Hendrix, no bairro de Lourdes, região centro-sul de Belo Horizonte, foi ouvido durante cerca de quatro horas no Departamento de Investigações, em Belo Horizonte, após ser preso durante a madrugada. Segundo a polícia, Amilton Loyola Caires, de 23 anos, confessou que matou Kássio Vinicius Castro Gomes, de 39 anos.

O aluno alegou que era perseguido pelo professor, com o qual já teria tido um atrito anteriormente. O depoimento de Amilton foi acompanhado por seu advogado, Bruno Mansur Baratz, que alegou aos policiais que o estudante é esquizofrênico e toma remédios controlados.

O professor foi morto a facadas no corredor da Faculdade Izabela Hendriz, na zona centro-sul da capital, no início da noite desta segunda-feira, pouco antes do começo das aulas. Amilton, preso em flagrante, vai ser encaminhado para o Centro de Remanejamento de Presos da Gameleira.

Foto: AE
Jovem foi preso acusado de matar professor de faculdade em Belo Horizonte
A polícia vai investigar agora a real motivação do crime, já que a princípio o estudante teria matado o professor porque ficou descontente com uma nota dada por ele, e que acabou resultando na reprovação do aluno. Mas Amilton alegou nesta quarta-feira para a polícia que este não foi o motivo de sua ação e que não tinha intenção de matar.

El juez Baltasar Garzón recibirá el premio "Azucena Villaflor"

















El magistrado español, que investigó en su país los delitos de lesa humanidad cometidos contra ciudadanos españoles por la dictadura militar argentina, recibirá el viernes de manos de la presidenta Cristina Fernández de Kirchner el galardón.
08.12.2010 | 14.03 |

Garzón recibirá el premio de manos de la presidenta Cristina Fernández de Kirchner
El juez español Baltasar Garzón, que investigó en su país los delitos de lesa humanidad cometidos contra ciudadanos españoles por la dictadura militar argentina, recibirá el viernes de manos de la presidenta Cristina Fernández de Kirchner el premio "Azucena Villaflor".

El reconocimiento se realizará en el marco de los festejos por el Día Internacional de los Derechos Humanos y el Día de la Restauración de la Democracia, en la Plaza de Mayo.

La distinción anual "Azucena Villaflor" se otorga desde 2003, a través de la Secretaría de Derechos Humanos de la Nación, para destacar la trayectoria cívica de personas o instituciones en su defensa por los derechos humanos y la democracia.
CLIQUE NO TÍTULO E LEIA MAIS

domingo, 5 de dezembro de 2010

Roman Polanski triumphs at European Film Awards

By Neil Smith in Tallinn
Entertainment reporter, BBC News

Roman Polanski appeared via internet video link


Polanski makes public appearance
Roman Polanski's thriller The Ghost Writer was the toast of the European Film Awards, winning six prizes including best film and best director.

The 77-year-old did not attend the ceremony in Estonia, appearing instead via internet video software Skype.

"You have rewarded a truly European venture," he said from his Paris home.

Scotland's Ewan McGregor was named best actor for his role in the film as a writer hired to "ghost" the memoirs of a former British prime minister.


McGregor said he would be asleep when his acting award was presented
The Trainspotting star sent a pre-recorded message from the Thailand set of his latest project asking anyone who knew him at the event to contact him if he won.

"I'll be asleep when the award is presented and it'd be great to find out I've won when I wake up," the 39-year-old continued.

As well as receiving the director prize, Polanski was also honoured for the screenplay he co-wrote with British novelist Robert Harris.

Other prizes for The Ghost Writer - released as The Ghost in the UK - came for its music score and production design.

Polanski was working on the film at the time of his arrest in Switzerland last year on a US arrest warrant relating to his 1977 conviction for unlawful sex with a 13-year-old girl.

The Rosemary's Baby director spent nine months in jail and under house arrest before Swiss authorities decided, in July, not to extradite him to the US, where he remains a wanted man.

Post-production trauma
Polanski's awards were accepted at the ceremony in Tallinn by The Ghost Writer's British co-producer Timothy Burrill.

"Obviously I'm thrilled for Roman," he told the BBC News website after the event in Estonia's chilly capital city.





Ewan McGregor spoke to Andrew Marr in April about his role in the film
"He went through a period of trauma during post-production on the film, and the fact he was editing it from jail did not make it any easier."

However, Burrill played down the suggestion that The Ghost Writer's success represented a vote of solidarity for Polanski following his recent legal travails.

"I don't think people think like that," he said. "I think people just like the film."

His sentiments were echoed by its German production designer Albrecht Konrad, who said Polanski's movie was "a film first of all, a piece of craftsmanship".

"I wouldn't say yes and I wouldn't say no," he said when asked whether off-screen events had swayed the voting. "That's not for me to answer."

British nominations
The Ghost Writer had been nominated for eight awards in all, more than any other title at this year's gala.

The other main recipient was Israeli war film Lebanon, which was presented with a prize for its cinematography and a "discovery" award for its writer-director Samuel Moaz.
read more

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

La Bienal de Arte Miniatura de Canadá llega mañana a La PLata

La Bienal de Arte Miniatura de Canadá llega mañana a La PLata
El Macla exhibirá una selección compuesta por 111 obras
01.12.2010 | 00.52 |

Obras de Crepault (izquierda) y Marcotte (derecha), que se podrán ver en el Macla junto a más de un centenar de otras miniaturas
Mañana, a las 19.30, el Museo de Arte Contemporáneo Latinoamericano de La Plata - Macla (ubicado en el Pasaje Dardo Rocha, 50 entre 6 y 7) inaugurará BAM!, Internacional Bienal de Arte Miniatura.

Hasta el 31 de diciembre y con entrada libre y gratuita, el Macla tendrá en exposición (en las salas 2 y 3) una selección compuesta por 111 obras de las 580 presentadas originalmente en la BAM! de Quebec, pertenecientes a 283 artistas provenientes de 35 países.

La exposición. Los trabajos de BAM! componen un mosaico inédito de intereses sociales, políticos y estéticos, que se reflejan en las diferentes miradas aportadas por los participantes de la X Bienal. Entre ellas, una escultura en miniatura realizada en hielo –que se presenta el día de la inauguración– y tallas de madera, tan pequeñas que deben observarse a través de lupas y lentes especiales.

Para esta muestra se enviaron obras provenientes de Alemania, Argentina, Australia, Barbados, Bélgica, Bosnia - Herzegovina, Brasil, Canadá, Corea del Sur, Croacia, Ecuador, España, Estonia, Estados Unidos, Finlandia, Francia, Grecia, Hungría, India, Israel, Italia, Japón, Lituania, México, Noruega, Nueva Zelanda, Perú, Polonia, República Checa, Rumania, Reino Unido, Serbia, Eslovenia, Ucrania y Suiza.

A su vez, se exhibe en el Macla la sección especial llamada “Zoom”, dedicada al arte inuit de Nunavik, región del norte de la provincia de Quebec. Inuit es como se definen a sí mismos los esquimales canadienses, quienes poseen una importante cultura que se refleja en estas obras exhibidas por primera vez en nuestro país.

“Propusimos al Macla llevar los finalistas de la X Bienal y el integral del Zoom sobre el Nunavik”, había adelantado Jean-Jacques Lachapelle, director de la Salle Augustine Chenier (donde se desarrolló la Bam! de Quebec), luego de inaugurar allí la 10º edición de esta muestra internacional.
Y sobre el Zoom sobre el Nunavik, Jean-Jacques Lachapelle explicó que “esa invitación a los Inuits es nuestra propuesta actual de una pregunta sobre el arte contemporáneo: ¿puede existir en el círculo actual del arte, el reconocimiento de un arte colectivo? Es decir, una colectividad regional, que trabaja con otros paradigmas sobre el arte. Es, quizás, una pregunta sin repuesta”.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Por qué Lula le cae bien a Obama Por: José Bargas*



Retirado de La jornada en La ciencia MX -Clique no título e vá direto ao original

Antes del comienzo de la reunión del G-20, entrando la primavera de este año (14 de marzo), el presidente de los Estados Unidos de América, Barack Obama, le dejó ver al primer ministro australiano su admiración por Luiz Inácio Lula da Silva, presidente de la nueva potencia emergente: Brasil. Le confesó: "Me encanta este tipo"… "Lula es el político más popular de la tierra". Tratemos de contestar el por qué de la súbita admiración de un presidente de la primera potencia mundial hacia uno de la pobre región Latinoamericana.

Lula aprendió, de tres derrotas previas antes de llegar a la presidencia, qué es lo que la derecha utiliza en su propaganda para ganar las elecciones a la izquierda: “vas a perder tu compañía”, “te expropiarán”, “vas a perder tu casa”, “vas a perder tu libertad”, “tu coche, tu trabajo, …”. “Quiere implantar el socialismo, el comunismo, el populismo…, es un peligro…”. Es la propaganda del miedo (hoy la sufre Obama aun en el poder). Es claro que si Hugo Chávez hubiera hablado del “socialismo del siglo XXI” en sus primeras elecciones, jamás hubiera ganado. Por estas y otras razones, que sería prolijo enumerar, un partido o movimiento de izquierda moderno tiene que dejar clarísimo, si quiere ser competitivo en un sistema democrático y con elecciones limpias, que no intentará acabar con la economía de mercado. Además, hay tantas variantes de socialismo que lo más común es que estén peleadas entre sí y nunca se puedan poner de acuerdo. La izquierda como se concibió en el siglo XX, está muerta. Comprendido esto, ¿cuál es la diferencia entre un partido de “izquierda” y uno de “derecha”?

La solidez macroeconómica y la economía de mercado no están a discusión. Pero con reformas estructurales y cambios microeconomicos pragmáticos, programas sociales desburocratizados e inversión en ciencia y tecnología, se puede hacer mucho, tanto como para partirle la crisma al neoliberalismo. Eso fue lo que le gustó a Obama de Lula, aunque dudo que a él le dejen hacer lo mismo.

Lula fue el primer presidente al que Obama entrevistó una vez en la silla presidencial. Si nuestra cancillería no se pone las pilas para pedir una entrevista de última hora justo antes de la toma de posesión, Calderón hubiese quedado en evidencia. Es claro que para Obama, Calderón es más de lo mismo, algo que ya se vio que no funciona y que ni siquiera se da cuenta del problema (en ese entonces, el grupo en el poder se mofaba del catarrito y se presumía un blindaje, que hoy lo sabemos, era inexistente).

El neoliberalismo ha sido la doctrina oficial en la última generación. Nos han dicho que es el secreto de la productividad y el bienestar de muchas naciones que lo han adoptado, y que la que no lo adopta, fracasa. Pero el neoliberalismo, atribuido a la Escuela de Chicago y a Milton Friedman no es liberalismo. Leer a Friedman es revelador: estaba a favor de liberar los mercados de restricciones y regulaciones, está claro, pero además, abogaba por la legalización de las drogas, el aborto, el libre paso de inmigrantes a través de las fronteras, y otras cosas más. El Friedman que nos venden no es Friedman. El neoliberalismo, como la taxonomía política norteamericana lo describe mejor, es realmente “conservadurismo”, que sólo deja libre, al mercado. Lo demás: cultura, educación, libertades, está constreñido. Como ya se dijo: “el lobo suelto en el corral” es el “conservadurismo de libre mercado”. El caso es que Lula nunca se lo creyó, mientras que las elites mexicanas llegadas al poder al mismo tiempo, eran conservadoras.

Lula ajustó cuentas con el sistema financiero (los bancos en Brasil si le dan créditos al sector productivo), los empresarios (logró una reforma fiscal-basada en el IVA, hay que decirlo), y los sindicatos (un verdadero new deal). Hecho esto, confío en sus recursos humanos y lanzó la más ambiciosa política de inversión en ciencia, tecnología e innovación de que tenga memoria Latinoamérica: 28 mil millones de dólares en los últimos tres años (¡leyeron bien!), empezando en 2007, lo que está modernizando aceleradamente la planta académica en sus centros de Educación Superior graduando nuevas generaciones de profesionistas, ingenieros, científicos y tecnólogos mejor capacitados, además de empresas con alto valor agregado y tecnología propia, baste mencionar a la exploración petrolera en aguas profundas, la industria aérea, el lanzamiento de satélites, la producción de combustibles a partir del etanol, etcétera. Actualmente Brasil gradúa muchos más doctores que nosotros. En contraste, la receta neoliberal nos dice que nuestros pobres países latinoamericanos no deberían hacer ciencia, mucho menos básica, y que es mejor importar tecnología. Nada que no tenga una aplicación directa vale la pena. La inversión educativa debe ser en los niveles bajos y medios, pues nuestro papel es crear mano de obra barata para impulsar la maquila. La diferencia entre ambos modelos queda evidente apenas a la vuelta de unos años. Hemos quedado rezagados. Más no crean que nuestras elites neoliberales han entendido algo. Siguen aplicando la misma receta como loros, pues no saben otra. Acaban de golpear a la investigación en el IMSS (¡!), por ejemplo, al mismo tiempo que desperdiciaron millonadas en el fracasado programa “Enciclomedia”. Alguien tiene que decirles que para que haya buenos profesores en los niveles bajos y medios, tendrían que haber sido formados por profesores de los niveles altos; sin buenos profesores de profesores la cosa no resulta.

Obama tomó nota: Como parte del plan de recuperación aumentó sustancialmente la inversión en ciencia, tecnología e innovación, y condicionó el rescate de las armadoras de autos a la producción de una nueva generación de coches que ya no requieran de tanto combustible fósil. Un presidente de los Estados Unidos imitando a uno latinoamericano. ¡Quién lo iba a decir! ¿Pues no que sólo había un modelo? Todavía leí que algunos de nuestros “economistas” lo tildaron de loco y le auguraron el fracaso. Hasta que Ben Bernanke aconsejó a México hacer lo mismo que estaba haciendo Obama. De demente no lo bajaron: “sólo nos dará un catarrito”. Sobra decir que la economía de Brasil está siendo mucho menos afectada que la nuestra por la mayor crisis global desde 1929. A estas alturas ya podemos decir quien tuvo la razón. A pesar de lo cual el ejecutivo propone un programa de ¿”rescate”? procíclico (¡!), que abatirá lo que queda del consumo, cerrará empresas generando más desempleo, y que por supuesto no captará más recursos, pues no habrá la creación de riqueza y la producción que habrían de generarlos. La mortandad de empresas pequeñas y medianas es alarmante. Y no podía faltar la cereza del pastel: justo a contracorriente se cercena la inversión en educación superior, ciencia, tecnología e innovación. Justo lo que ocasionó la tremenda vulnerabilidad estructural, y por ende, que el catarrito se convierta en la bronconeumonía amplificada que padecemos. Acaso no podamos colgarnos de la locomotora norteamericana, que ya está arrancando. Son muchas las voces que auguran la desgracia, aun el estallido social.

Pero revisemos que otras cosas ha hecho el Brasil de Lula justo cuando nosotros tuvimos a Fox y Calderón: “…por su experiencia con crisis financieras de los 80 y 90 Brasil ha desarrollado mecanismos de regulación del sistema financiero que pueden ser beneficiosos… (Paulo Sotero, del Instituto Brasil del Centro Woodrow Wilson; BBC)... ha dejado clara la necesidad de establecer mayores controles sobre los mercados financieros, cuya desregulación considera parcialmente culpable de la actual crisis.” Anatema contra la desregulación y el papel del Estado con sorpresa agregada: Ben Bernanke acaba de anunciar que hará lo mismo en los Estados Unidos.

Tan sólo por el hecho de que la dirección de las ideas esté yendo en sentido contrario al usual, y que los considerados sabios infalibles (por las elites gobernantes mexicanas) cambien de opinión (aunque nuestras elites no lo hagan), confieso que me da alegría el acontecimiento. "He sido un gran admirador de Brasil y del liderazgo progresivo y visionario del presidente Lula…." dijo Obama. “… Obama le expresó a Lula su reconocimiento al rol desempeñado por Brasil en el ámbito del Grupo de los 20 (G20) y en la búsqueda de soluciones para superar la crisis financiera internacional,… "actúa como uno de los líderes del escenario mundial actual".

También “…expresó a Lula su admiración por los programas sociales implementados por el gobierno brasileño,”… Obama le recordó a Lula que fue alumno en Harvard de uno de los actuales ministros brasileños, en referencia a Roberto Mangabeira Unger, actual titular del ministerio de Asuntos Estratégicos (PERFIL). ¿Pues no que no se le podía dar la vuelta a la tortilla? ¿Pues no que si no seguíamos las recetas de los hombres del norte y de ojos azules nos iría muy mal? Que quede constancia del corto entendimiento de nuestra elite. Sí hay otros caminos.

Barack Obama quiere que el presidente Luiz Inácio Lula da Silva sea el próximo presidente del Banco Mundial (¡Y vamos!)…Lula ha dicho que se sentiría honrado cuando deje la presidencia en 2011 (Exame). Lula dijo: “…la crisis fue creada y ampliada por la conducta irracional de gente blanca y de ojos azules -¿no les dije?- que antes de la crisis parecía que sabían de economía…pero que han demostrado que no tenían la menor idea" (World News e ibid.). Sí, están leyendo bien, no se donde estén estudiando economía algunos de Ustedes, pero les recomiendo suma precaución.

Sus programas para combatir la pobreza: Fome Zero (cero hambre) y Bolsa-Família (Ingreso familiar mínimo), que equivocádamente algunos creen son copia de “Oportunidades” (¡por favor!), sólo Bolsa-Familia llega a 44 millones de personas, tienen un éxito rotundo: Las estadísticas muestran que se ha logrado acercar la brecha entre ricos y pobres, ya en 2004, los más pobres habían incrementado sus ingresos en 14%, más que el promedio nacional de 3.6%, muy parecido a lo que ha sucedido en China, dice Marcelo Neri de la Fundación Getulio Vargas, el respetado think-tank económico de Brasil (The Guardian). En contraste con lo que ha sucedido en México, tenemos que decir, donde los recursos se los chupa la burocracia antes de llegar a su destino.

Felicidades a Río de Janeiro. Las olimpíadas llegarán cuando Brasil se consolida como potencia global. Pero no te de envidia estimado lector, hay mucha gente preparada en México lista para dar el salto, aunque ahora esté en la banca. Simplemente hay que sacar a los ineptos y poner a los capaces. Fácil.



*Investigador del Instituto de Fisiología Celular de la UNAM

La comunicación indecente

Reproduzido de miradas al sur argentina clique no título e leia mais
Año 3. Edición número 132. Domingo 28 de noviembre de 2010
Por Jimena Arnolfi
jarnolfi@miradasalsur.com
“Nadie puede pensar que el que va a saltar frenéticamente a la hora del Prende y Apaga está participando en tanto ciudadano.” || Sergio Lapegüe es el amigo que aliviana la tragedia marca TN, sin dejar de reproducirla.
OTRAS NOTAS

Los medios y la participación popular
–¿Por qué no aparece la participación popular en los medios de comunicación?
L. Luchessi: “La distancia entre periodista y audiencia comienza a acercarse”
Para Lila Luchessi, coordinadora de la Licenciatura en Comunicación Social (Unrn) e investigadora de la UBA, las herramientas digitales que permitieron ampliar las voces y fuentes informativas, lograrán adecuar al periodismo a los nuevos tiempos.
Los correos de lectores en el siglo XXI
Entre los múltiples aspectos culturales y sociales sobre los que se ha extendido internet, uno de los más importantes es su función de soporte de medios informativos. Lo que trajo aparejado rotundos cambios de hábito, de lectura y de producción informativa.
Cada vez son más quienes leen diarios digitales o las versiones virtuales de los diarios de papel y, junto al incremento de novedades tecnológicas multimediáticas, entre los lectores se ha instalado firmemente la costumbre de comentar u opinar al respecto de las publicaciones.
La fidelización de una marca
Los medios tienen una participación en el conflicto social. Hoy, su rol en ese conflicto es bastante descarnado y directo. Es interesante porque empieza a poner blanco sobre negro quién es quién, y pone a las lectorías –yo no les daría rango de ciudadanos porque a mí me parece que equiparar el rol de una empresa mediática con el del Estado no corresponde– en un lugar de mayor claridad para elegir con quién se quieren informar y a quién creerle, o si se quieren informar con alguno al que no le terminan de creer, pero por fidelización de marca o de otro tipo de criterios lo siguen eligiendo.
200 años de periodismo. El periodismo, de mal en mejor
La primera década del siglo XXI encontró a la actividad periodística en una profunda crisis. No pocos periodistas deben desarrollar su tarea en un ambiente de suma precariedad, con salarios y condiciones de trabajo que no son los adecuados para desarrollar productos de calidad. Lo vemos a diario: incluso figuras reconocidas del ambiente periodístico, con responsabilidades importantes en medios de comunicación, multiplican su tarea en múltiples formatos, medios y programas. ¿En todos esos ámbitos apuntan a desarrollar trabajos de excelencia?
200 años de periodismo. Los medios como los nuevos actores políticos
Hubo una época en la que el periodismo argentino se expresaba con franqueza y nadie se equivocaba sobre las opiniones del diario del que se trataba.
La falacia de la participación popular en los medios masivos. Los mecanismos para lograr la fidelización de la audiencia y renovar el contrato con el público
“Una comunicación indecente (es decir, desprovista de valor intelectual, de decencia, de cultura) y manipulada (es decir, engañosa, bajo las múltiples formas que pueden inducir al error a aquellos que la reciben) priva a la población de medios intelectuales para defenderse. Un país no se puede considerar una democracia si una gran mayoría de su población está sometida a una comunicación manipulada y a una información fundamentalmente falsa.”
Giulietto ChiesaPodés participar de la encuesta en el portal del diario. Podés mandar tu video para denunciar el robo en la esquina de tu casa. Podés mandar un mensajito de texto para que aparezca en la parte inferior de la pantalla mientras habla el monigote de traje. Podés prender y apagar la luz desde Trenque Lauquen para que el amigo Lapegüe le sonría a la cámara descrispadamente.
Todos esos espacios perfectamente delimitados y acotados a un formato estricto son los que constituyen la “participación popular”. Falacia. Nadie puede pensar que el que va a saltar frenéticamente a la hora del Prende y Apaga está participando en tanto ciudadano. Se trata de incorporar esa “participación” para lograr esa idea de “la gente está con nosotros”. Visible en las tácticas del Grupo Clarín por su dinámica de partido político.
El plan es mostrar a los subalternos a su antojo y proveerles de una herramienta para lograr la actitud de denuncia de las clases populares sobre sí mismas. El ejemplo más claro es TN y la gente, una herramienta para que produzcan contenidos los corresponsales amateurs y la pantalla se llene de denuncias de tinte barrial. El proyecto devino en álbum social desde donde compartir un bautismo o un parto en plena vía pública. Se podría inferir que el que manda el video a TN es el que después pincha con la tachuela la zona del delito en el Mapa de la Inseguridad. “En el caso de la denuncia de un hecho delictivo a lo mejor se trate de un resabio de la necesidad de los medios para que la Justicia opere, una de las mayores discusiones de los ’90. Como la Justicia no operaba, los medios demostraban mayor efectividad. En el caso de prender y apagar la luz es el chiste de Capusotto, es eso de ‘está muy bueno el programa’, se trata del contacto por el contacto mismo”, dice la socióloga Lila Luchessi.
Se construye la idea de “la gente” como entelequia, lo que “la gente” quiere ver, lo que “la gente” se pregunta en la calle, etcétera. En ese portal de noticias –cuyo slogan es “Ya sos parte de TN”– lo que más le interesa a “la gente”, lo que más vio “la gente” son los videos que llevan por título Lluvia de balas, A Moria se le salió la peluca y Luismi está más lindo que nunca. Esto porque hicieron click y votaron y comentaron. Participación popular que es falacia otra vez. Los medios cooptando y vaciando de contenido la participación popular.

domingo, 28 de novembro de 2010

Acusado de torturar Dilma leva vida tranquila no Guarujá

Retirado-e reproduzido do IG clique no título e vá direto à matéria original-

Militar aposentado falou ao iG; ele está entre alvos do MPF por participação na morte de 6 pessoas e na tortura a outras 20

Ricardo Galhardo, enviado ao Guarujá | 28/11/2010 07:00Mudar o tamanho da letra:A+A-Compartilhar:
Acusado pelo Ministério Público Federal de participar da morte de seis presos políticos e torturar outras 20 pessoas, entre elas a presidenta eleita Dilma Rousseff, o tenente-coronel reformado do Exército Maurício Lopes Lima descreve a violência nos porões da ditadura como algo “corriqueiro”. Na mesma semana em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou que o torturador de sua sucessora hoje deve estar se torturando, a reportagem do iG encontrou o militar levando uma vida calma na praia das Astúrias, no Guarujá.

Foto: iG
Homem apontado como torturador de Dilma pediu para não ser fotografado e permitiu apenas reprodução de imagem sua tirada na época
Hoje aposentado, ele fala tranquilamente sobre os acontecimentos relatados em 39 documentos que serviram de base para a ação civil pública ajuizada na 4ª Vara Cível contra ele. Questionado sobre o uso da tortura nos interrogatórios, comentou: “Era a coisa mais corriqueira que tinha”, afirmou. Embora negue ter torturado Dilma, ele admite que teve contato com a presidenta eleita. Diz que na época não podia sequer imaginar que a veria na Presidência. “Se soubesse naquela época que ela seria presidenta teria pedido: ‘Anota meu nome aí. Eu sou bonzinho’”, afirma.

A ação aberta contra Lima e os demais acusados – dois ex-militares e um ex-policial civil - se refere ao período entre 1969 e 1970, quando Lima e outros três acusados integraram a equipe da Operação Bandeirante e do DOI-Codi, ambos protagonistas da repressão política durante a ditadura militar (1964-1985). Entre os documentos, está um depoimento de Dilma à Justiça Militar, em 1970, no qual ela pede a impugnação de Lima como testemunha de acusação, alegando que o então capitão do Exército era torturador e, portanto, não poderia testemunhar.



“Pelos nomes conhece apenas a testemunha Maurício Lopes Lima, sendo que não pode ser considerada a testemunha como tal, visto que ele foi um dos torturadores da Operação Bandeirante", diz o depoimento de Dilma. Na época com 22 anos, a hoje presidenta eleita foi presa por integrar a organização de esquerda VAR-Palmares. No mesmo depoimento Dilma acusa dois homens da equipe de Lima de ameaçá-la de novas torturas quando ela já havia sido transferida para o presídio Tiradentes. Ela teria questionado se eles tinham autorização judicial para estarem ali e recebido a seguinte resposta: “Você vai ver o que é juiz lá na Operação Bandeirante”.

Leia também
Lula: Quem torturou Dilma "deve estar sendo torturado por dentro"
MPF abre ação contra militares acusados de tortura
Outros depoimentos deixam mais evidente a ação do militar, como o do frade dominicano Tito de Alencar Lima, o Frei Tito, descreve em detalhes como foi colocado no pau-de-arara e torturado por uma equipe de seis homens liderados por Lima. “O capitão Maurício veio buscar-me em companhia de dois policiais e disse-me: ‘Você agora vai conhecer a sucursal do inferno’”, diz um trecho do depoimento, no qual ele diz ter recebido choques elétricos e “telefones” (tapas na orelha), entre outras agressões.

O então capitão do Exército é acusado também de ter participado da morte de Vírgilio Gomes da Silva, o "Jonas" da ALN, outra organização de esquerda que defendia a luta armada. Líder do sequestro do embaixador dos EUA Charles Elbrick, Virgílio foi assassinado no DOI-Codi, conforme admitiu oficialmente o Exército em 2009. Lima nega todas as acusações. Leia abaixo trechos da entrevista concedida por Lima ao iG:

iG - Como era chegar em casa e pensar que uma moça como a Dilma, de vinte e poucos anos, havia sido torturada?

Lima - Nunca comentei isso com ninguém, mas desenvolvi um processo interessante. Eu não voltava mais para casa, pois achava que podia morrer a qualquer momento. Me isolei dos amigos e das pessoas que gostava. O quanto mais pudesse ficar longe melhor. Era uma fuga.

iG - O senhor fugia do que?

Lima - De uma realidade. Eu sabia que ia morrer. Minha mulher estudava história na USP. Ela soube por terceiros que eu estava no DOI-Codi. As colegas dela todas presas.

iG - Então não era a tortura que o incomodava?

Lima - É como um curso na selva. No primeiro dia você vê cobras em todo canto. No terceiro dia você toma cuidado. Depois do décimo dia passa um cobra na sua frente e você chuta. É adaptação.

iG - Se tornou uma coisa banal?

Lima - Sim.

iG - E hoje em dia o que o senhor pensa daquilo?

Lima - Penso que só é torturado quem quer. Agi certo. Arrisquei minha vida. Não tive medo. Não tremi, não. E não torturei ninguém. Pertenci a uma organização triste, sim. O DOI-Codi, a Operação Bandeirante eram grupos tristes.

iG - O senhor está pesquisando no projeto Brasil Nunca Mais para preparar sua defesa?

Lima - Sim. Primeiro porque não sei quem falou. Uns me citam, outros "ouvi dizer".

iG - O MPF cita sua participação em torturas contra 16 pessoas.

Lima - É. Outro que me deixa fulo da vida é o Diógenes Câmara Arruda (ex-dirigente do PCB preso na mesma época que Dilma). Ele faz a minha ligação como torturador dele e o CCC (Comando de Caça aos Comunistas, grupo de extrema direita que atuou nas décadas de 60 e 70). Eu tinha uma bronca desgraçada do CCC. Me referia a eles como "aqueles moleques chutadores de porta de garagem". É o que eles eram. Nunca tive nada com o CCC.

iG - O senhor também é acusado de participar da morte do Virgílio Gomes da Silva (o "Jonas" da ALN, morto no DOI-Codi em 29 de setembro de 1969).

Lima - Me acusam de ter matado o Virgílio e de ter torturado o filhinho dele (então com quatro meses de idade). Eu não estava lá e demonstro para quem quiser ver (se levanta e pega um livro do Exército com os registros de todas suas mudanças e transferência ao longo da carreira). Isso são minhas folhas de alterações militares. Pode olhar aí. Fui transferido para a Operação Bandeirante no dia 3 de outubro. O Virgílio foi morto no dia 29 de setembro.

iG - Não havia entre os militares a questão moral de que a tortura desrespeita os direitos humanos?

Lima - A tortura diz respeito a direitos humanos e o terrorismo também.

iG - Um erro justifica o outro?

Lima - Estão ligados. Tortura no Brasil era a coisa mais corriqueira que tinha. Toda delegacia tinha seu pau-de-arara. Dizer que não houve tortura é mentira, mas dizer que todo delegado torturava também é mentira. Dependia da índole. As acusações não podem ser jogadas ao léu. Têm que ser específicas. Eu sei quem torturava e não era só no DOI-Codi, era no Dops também. Mas eu saber não quer dizer que eu possa impedir e nem que eu torturasse também. A tortura é válida para trocar tempo por ação.

iG - Quem torturava?

Lima - O maior de todos eles já morreu e não dá para falar dos mortos.

iG - Alguma vez o senhor contestou a prática de tortura no DOI-Codi?

Lima - Não porque existia um responsável maior, o comandante do DOI-Codi. Eu fiz a minha parte. Se eu fosse mandado torturar, não torturaria. Outros não. O Fleury (delegado Sérgio Paranhos Fleury), por exemplo, até dava um sorriso.

NovaE - Para que serve o Twitter? Com a palavra o editor-chefe do The Guardian

NovaE - Para que serve o Twitter? Com a palavra o editor-chefe do The Guardian