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segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Computador não melhora a educação, diz Carr - Ethevaldo Siqueira

Data: 06/12/2009
Veículo: O ESTADO DE S. PAULO - SP
Editoria: ECONOMIA E NEGÓCIOS
Coluna: Ethevaldo Siqueira
Jornalista(s): Ethevaldo Siqueira
Assunto principal: OUTROS

Ethevaldo Siqueira
"Não há nenhuma prova de que o uso de computadores na escola primária melhora a qualidade da educação, assim como não há nenhum fundamento na ideia tantas vezes divulgada de que o projeto denominado Um Laptop por Criança (OLPC, na sigla em inglês) possa fazer uma revolução no ensino. É puro modismo."
Essas palavras são de ninguém menos que Nicholas Carr, escritor renomado e especialista em tecnologia da informação (TI), em entrevista exclusiva ao Estado, concedida quarta-feira passada, em São Paulo.
Para ele, muitos pais e professores têm essa ilusão de que o computador poderá tornar seus filhos mais inteligentes e acelerar sua aprendizagem. Os jovens devem, é claro, aprender a usar o computador, mas como ferramenta de mil utilidades.
Sobre uma entrevista que concedeu à revista norte-americana Atlantic, de julho-agosto de 2008, em que teria afirmado que o Google está tornando os usuários menos inteligentes, Nicholas Carr retifica: "A revista destacou apenas um aspecto. O que afirmei foi que o uso excessivo da internet e, em especial, do Google, está tornando as pessoas cada dia mais estúpidas, por causa, principalmente, da perda da capacidade de reflexão que decorre da falta de leitura de livros e jornais".
CLOUD COMPUTING
Entusiasta da computação em nuvem (cloud computing), ele diz que o mundo vive a passagem da worldwide web para o worldwide computer. Nuvem é a metáfora que representa a internet em escala global. Munidos apenas de um browser, podemos baixar tudo dessa nuvem: sistema operacional, conteúdos, aplicativos e o próprio computador virtualizado.
Ao falar em São Paulo na semana passada, Nicholas Carr focalizou a temática de seu último livro: The Big Switch: Rewiring the World, from Edison to Google, que parte da analogia entre as empresas de distribuição de energia elétrica e, de outro lado, a computação em nuvem, mostrando a passagem ocorrida, há um século, da produção de energia em cada empresa ou propriedade para a distribuição das grandes empresas públicas de eletricidade.
É natural e razoável que as pessoas e as empresas ainda não confiem na computação em nuvem e tenham muitas preocupações, em especial quanto à segurança e confiabilidade. Mas esse quadro tende a mudar, segundo Nicholas Carr: "Já vivemos muitas situações de baixa confiabilidade e insegurança em nossos PCs. As coisas, entretanto, melhoraram muito e já não nos preocupamos tanto. Milhões de clientes de bancos norte-americanos já convivem com a internet sem grandes problemas. É claro que sempre devemos estar atentos ao risco de fraude e de ataque de hackers, como em qualquer outro ambiente. Mas, com a evolução da computação em nuvem, essa nova internet será mais segura e confiável. Os grandes players de cloud computing já oferecem um ambiente muito mais seguro".
MOBILIDADE
A cada dia, o celular se torna um dispositivo de computação mais poderoso. "No passado, o telefone era um aparelho usado apenas para falar. Hoje tem numerosas aplicações e a comunicação de voz em breve não será a mais utilizada. O futuro da computação, em minha visão, será em grande parte um aspecto da mobilidade. Isso vai acelerar ainda mais a computação em nuvem, pois quando as pessoas se movimentam elas querem não apenas se comunicar, mas também ter acesso a dados e informações. Isso vale para diversas situações, quando estamos em casa, no escritório, em viagem. Sempre vamos querer acessar a nuvem, a qualquer hora e em qualquer lugar."
Com a expansão da terceira geração do celular (3G) no mundo, cresce o tráfego de dados de alta velocidade na internet, com volumes cada dia maiores de vídeo baixados de sites como o YouTube. Com isso, a internet tende a sofrer uma espécie de congestionamento generalizado, tornando-se mais lenta, pois o comportamento dos usuários está mudando. Isso já ocorre quando apenas 10% dos celulares no mundo são 3G. Imagine o que ocorrerá quando 50% dos 4,5 bilhões de usuários do celulares migrarem para a terceira geração.
"NÃO HAVERÁ COLAPSO"
Mesmo diante dessas evidências e de previsões pessimistas, Nicholas Carr não crê nos riscos catastróficos de um colapso da internet em escala mundial, como têm sido previstos por alguns especialistas - entre os quais o vice-presidente da AT&T, Jim Ciccone, e o criador da Ethernet, Bob Metcalfe.
O argumento fundamental contra essa visão pessimista é o crescimento contínuo da infraestrutura da internet - que é um bom negócio para os fornecedores e que não irá mudar. Essa ampliação permanente da capacidade de tráfego da internet dará vazão ao volume sempre maior de dados de alta velocidade.
"A internet tem provado ser uma rede extremamente flexível" - diz Nicholas Carr. "Assim, mesmo com essa mudança de comportamento do usuário, com o volume de vídeo do YouTube ou a chegada dos filmes em alta definição, eu não creio em nenhuma catástrofe. É possível que ocorram problemas localizados, mas nada parecido com colapso de âmbito mundial."

domingo, 6 de dezembro de 2009

"La ciénaga", elegida como la mejor película latinoamericana de la década

"La ciénaga", elegida como la mejor película latinoamericana de la década

La ópera prima de la directora argentina Lucrecia Martel fue elegida como la mejor película latinoamericana de la década, según una encuesta entre críticos, académicos y profesionales del cine en Nueva York.

Por: EFE BY EL CLARIN REVISTA Ñ

OPERA PRIMA. Graciela Borges, Mercedes Morán en La ciénaga, la película que consagró a la directora.

La asociación Cinema Tropical, dedicada a la promoción del cine latinoamericano en Estados Unidos, difundió hoy los resultados de su encuesta, en la que Martel es la gran ganadora, ya que sus tres largometrajes figuran entre los diez seleccionados como los mejores de la década 2000-2009.

Para esta asociación, el hecho de que los expertos consultados hayan seleccionado las tres cintas que Martel ha realizado hasta la fecha es "una impresionante hazaña".

Las otras dos películas son "La mujer sin cabeza" (2008) y "La niña santa" (2004), que se hicieron con el octavo y noveno puesto, respectivamente.

De México, cuatro cintas figuran entre las diez seleccionadas: "Amores Perros" (2000), de Alejandro González Iñárritu, que quedó en el segundo puesto; "Luz silenciosa" (2007), de Carlos Reygadas, en el tercero; "Y tu mamá también" (2001), de Alfonso Cuarón, en el sexto; y "El laberinto del fauno" (2006), de Guillermo del Toro, en el décimo.

Las cintas de los directores mexicanos conocidos como "los tres amigos" (Cuarón, Del Toro y González Iñárritu) recaudaron en conjunto 56 millones de dólares en Estados Unidos, según apunta Cinema Tropical, que destaca igualmente sus respectivos trabajos en "películas de gran perfil internacional" y su alianza para impulsar la productora Cha Cha Cha Films.

De Brasil se ha seleccionado "Ciudad de Dios", de Fernando Meirelles en el cuarto puesto, y el documental "Autobús 174", de José Padilha y Felipe Lacerda, en el número cinco; al tiempo que de Uruguay figura en el séptimo puesto "Whisky", de Juan Pablo Rebella y Pablo Stoll.

"La idea de crear esta lista tiene una doble misión: por una parte servir de promoción para honrar el gran trabajo fílmico de la región en los últimos años, y por otra, rendir tributo a los profesionales que han ayudado a la difusión del cine latinoamericano", afirmó el director de Cinema Tropical, Carlos Gutiérrez, en un comunicado.

Para realizar esta encuesta, Cinema Tropical consultó a 33 profesionales de Nueva York que han contribuido a la promoción y difusión del cine latinoamericano en el país, y todos ellos seleccionaron un total de 121 películas de catorce países de la región.


Argentina, al frente

Argentina es el país con la mayor cantidad de cintas en esa lista general, con un total de 37 menciones, seguida de Brasil, con 30.

"A pesar del hecho de que muchas de las películas mencionadas nunca consiguieron estrenarse en Estados Unidos y que aún el cine latinoamericano tiene mucho que conquistar en este país, la lista demuestra que hay una gran riqueza de películas que se producen en la región año tras año", aseguró la organización.

Como ejemplo, cita el caso del director de cine brasileño Eduardo Coutinho, que, aunque "sigue siendo desconocido para la mayoría del público en Estados Unidos", tiene cuatro películas en la lista general: "Jogo da cena", "Edificio Máster", "Peäes" y "O fim e o principio".

Igualmente, señala al argentino Pablo Trapero, quien tiene cuatro películas en la lista general, así como su compatriota Carlos Sorín, con tres, y el mexicano Carlos Reygadas, con otras tres.

"Esta década que está a punto de concluir marcó un hito en el cine latinoamericano. Nunca antes las películas de América Latina habían gozado de tanta popularidad de crítica y taquilla a nivel internacional", aseguró Díaz.

En su opinión, "esta lista no es sólo un claro recordatorio de la gran calidad y abundancia de cine que han emergido de Latinoamérica en los últimos diez años, sino que también es una celebración de la madurez del cine de la región que ahora es considerado a la par con lo mejor del cine mundial".

Seminário Internacional -Cultura e Mercado Editorial

sábado, 5 de dezembro de 2009

PADIN CIÇO OU PADRE CÍÇERO



Mil e uma faces de um mito da fé nacional

BY UOL, LEIA MAIS LÁ

Bento 16 pede para apressar processo do Padre Cícero; biografia vai ser filmada

Jotabê Medeiros


Dois milhões de romeiros chegam todo ano a Juazeiro, no Ceará, para prestar tributo a um homem que já foi descrito de mil maneiras: santo, reencarnação de Jesus Cristo, porta-voz das oligarquias, aliado de cangaceiros, ideólogo de políticas sociais, espertalhão que enriqueceu de modo ilícito, semeador de fanatismos, raposa que tirou proveito da ingenuidade popular, curandeiro das ervas.

Cícero Romão Batista (1844-1934), o Padre Cícero (ou Padim Ciço, para os populares), complexa personalidade que resume em sua história os fenômenos da fé exacerbada nos sertões brasileiros, é objeto de uma vigorosa obra literária: a biografia Padre Cícero - Poder, Fé e Guerra no Sertão (Cia. das Letras, 540 págs, R$ 49), do escritor Lira Neto. O livro, envolvente e detalhista, já entrou nas listas dos mais vendidos deste final de ano e seu ritmo chamou a atenção do cinema. A produtora brasileira RT/features comprou os direitos para a tela grande, e o diretor será Sérgio Machado (de Cidade Baixa). A obra chega em momento chave do processo de reabilitação histórico-eclesial do padre pelo Vaticano, conforme afirmou ao Estado o bispo italiano Fernando Panico, da Diocese do Crato.

"Quando estive com o papa Bento 16, agora em setembro de 2009, para a visita ad limina, ele próprio - que foi quem pediu a revisão dos fatos de Juazeiro quando ainda era o Cardeal Ratzinger, prefeito da Congregação da Doutrina da Fé - prometeu solicitar que apressassem a conclusão desse caso", disse d. Fernando Panico.

Cícero foi alvo de um tumultuado processo eclesiástico, que resultou em sua suspensão das ordens sacerdotais e, mais tarde, de um decreto de excomunhão do Santo Ofício, em Roma. À época, ele foi acusado de desobediência e de insubordinação pela alta cúpula do clero. Morreu proscrito pela Igreja, aos 90 anos. Para Lira Neto, autor da biografia, a reabilitação canônica do Padre Cícero precisa ser compreendida dentro do contexto da "guerra santa" entre católicos e neopentecostais. "A Igreja, tardiamente, percebeu que o fenômeno Padre Cícero é forte demais para ser combatido ou esquecido."

O historiador americano Ralph della Cava (autor de Milagre em Joaseiro, primeira obra fundamental sobre o religioso, publicada nos anos 70) diz que, ao contrário de Canudos, que teve a sorte de ter um grande historiador debruçado sobre o tema (José Calasans), sempre houve pouca produção acadêmica e literária sobre o Padre Cícero. Para Lira Neto, essa situação começou a mudar há duas décadas.

"O próprio livro de Ralph abriu caminho para uma vasta produção subsequente, o que demonstra que não há qualquer preconceito intelectual quanto ao personagem. Longe disso. O problema é que essa bibliografia ficou restrita, de modo geral, ao interior dos muros das universidades, sem conseguir provocar um diálogo efetivo com um público mais amplo."

Segundo Lira Neto, seu livro busca renovar esse interesse em um outro front, o do leitor comum, mas se vale para isso de uma investigação minuciosa e do mergulho em valiosas fontes primárias. O livro tem como sustentáculo o acervo de 900 cartas trocadas entre os protagonistas da história, oriundos do Departamento Histórico da Diocese do Crato, e os documentos sob a guarda do Arquivo Secreto do Vaticano. Manuscritos produzidos sob a emoção dos acontecimentos que culminaram na expulsão de Cícero da Igreja Católica, a história tem "todos os ingredientes típicos de um autêntico thriller", segundo o autor: intrigas eclesiásticas, traições, mistérios, assassinatos nunca esclarecidos.

Lira discorda que o culto popular à figura do padre milagreiro se integre à ideia da resignação do sertanejo face ao seu destino. "Eu não afirmaria isso de forma categórica", diz. "Em Cícero, conviviam, de um lado, a fé ritualizada, a rigidez clerical do seminário, e, de outro, o universo mental típico do homem sertanejo, uma visão de mundo sincrética, lastreada no pensamento mágico e no maravilhoso. Uma vez banido, só então fez da política uma nova espécie de sacerdócio."

A partir daí, Cícero torna-se um líder político igualmente polêmico e controverso. Chega a defender militarmente a cidade de Juazeiro, em 1913, e repelir uma força militar de mil homens. "Os que querem ver Cícero como um místico primitivo e caricato cometem uma grave falha histórica. Ele era habilidoso, ladino, sagaz. Por isso sobreviveu a todos os seus inimigos, tanto na política como no clero."

Intelectuais paraibanos encontram-se em evento de Design&Arquitetura

Da esquerda para direita Ranulfo Cardoso Jr e Frederico Moura Fernandes


Ranulfo Cardoso Jr. professor universitário e médico pesquisador da área de saúde pública e Frederico Moura Fernandes, arquiteto com obras assinadas pelo Brasil, encontram-se em evento de Design&arquitetura, em Campina Grande PB, em ambiente criado pelo arquiteto Fred Fernandes, onde trocam ideias e falam da atualidade cultural contemporânea Brasileira.
Dois intelectuais da cidade com peso em suas produções, embora adversas aparentemente , um médico, com atuação nacional. em ministérios e secretaria de saúde e ator , produtor cultural- Ranulfo-, e o outro arquiteto,-Frederico- com renome regional e nacional,mas com um ponto comum entre um e outro que é o campo das Artes, e saber pensar a sensibilidade da cultura e pensamento de políticas culturais nacionais. Os dois tem atuação intensa na cidade e fora do estado.Os dois são meus amigos intelectuais e de conhecimento familiar antigo, não tanto assim , no tempo, rssss.
Quem prestigiou a inauguração da Art-Casa, evento de design e arquitetura que reuniu na noite da quarta-feira passada, um elenco de personalidades da sociedade serrana, foram as senhoras Hilda e Stela Cardoso. Em papo descontraído no ambiente criado pelo arquiteto Fred Fernandes, ao lado de Marizinha Pedrosa, elas se deliciaram com os assuntos e os finos e fartos petiscos produzidos pelo Buffet Pirauá.
Parte da informação by http://bit.ly/8lUBzJ

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Autopsia: Víctor Jara murió por fracturas provocadas por múltiples proyectiles

by El Mercuryo Chile
NACIONAL

Informe final entregado por el SML al ministro Juan Eduardo Fuentes Se verificó que los restos son efectivamente del cantautor, y que además presenta fracturas por golpes en su cuerpo. CINTHYA CARVAJAL Cinco meses y medio después de la exhumación de sus restos desde el Cementerio General, los peritajes encargados a un equipo de especialistas del Servicio Médico Legal (SML) confirmaron que la causa de muerte del cantautor Víctor Jara se produjo por múltiples heridas traumáticas de proyectil - más de 30- en el cráneo, tórax, abdomen, piernas y brazos. El informe final de la autopsia realiza por el SML fue entregado ayer por el propio director del organismo, Patricio Bustos, quien llegó hasta el Palacio de Tribunales, a la oficina del ministro instructor del caso, Juan Eduardo Fuentes. Horas más tarde, el magistrado se reunió en dependencias del SML con Bustos, y parte de la familia del cantautor para explicarles las conclusiones. Hasta el lugar llegaron su viuda, Joan Jara, su hijastra Manuela Bunster y su nieto. La conclusión final de los especialistas es que Víctor Jara falleció por múltiples fracturas provocadas principalmente "por heridas de proyectil de tipo homicida". Pero, también, los restos presentan fracturas por golpes. Las pericias antropológicas elaboradas por el SML ya habían concluido en julio pasado que el cantautor tenía dos orificios de bala en su cráneo. Todos estos antecedentes avalarían los testimonios entregados en el proceso judicial, que señalan que un oficial del Ejército le disparó en la cabeza al artista a corta distancia, jugando a la ruleta rusa, tras lo cual se dio la orden de acribillarlo con ráfagas de disparos. Aunque, en el informe no se establece qué bala fue la que le originó la muerte el 15 de septiembre de 1973. Verificación El informe de la autopsia completa entregado ayer por el Servicio Médico Legal incluye las pericias de verificación de identidad de los restos óseos que fueron exhumados hace más de cinco meses. De acuerdo al ADN de las osamentas, que fueron comparadas con muestras de sangre de la familia del cantautor, los restos efectivamente corresponden a Víctor Jara. El análisis se realizó en el Instituto Innsbruck, en Austria. Tras el informe, el ministro deberá resolver si solicita otra diligencia. El magistrado también encargó un peritaje balístico a la PDI, para que realizara un análisis a los restos de municiones que se encontraron en el cuerpo de Jara. En la investigación se encuentra procesado el ex conscripto José Paredes Márquez (54), como autor material del homicidio calificado del cantautor. Mientras, el primer encausado, el coronel (r) Mario Manríquez Bravo, falleció en julio, aquejado de cánce

Los chilenos empiezan a dar el último adiós a Víctor Jara

Retirado da revista Ñ EL CALRIN

Centenares de personas empezaron hoy a dar el último adiós al cantautor Víctor Jara, asesinado en 1973 por militares, en el inicio del velatorio de sus restos, que se extenderá durante tres días para que sus compatriotas le ofrezcan el homenaje que no pudo recibir al momento de su muerte.

EL VELORIO del cantautor chileno Víctor Jara hoy en Santiago. 36 años después de su asesinato a manos de militares durante la dictadura de Augusto Pinochet, Jara tendrá un velatorio de tres días, para que sus compatriotas le ofrezcan el homenaje que no pudo recibir entonces.

La británica Joan Turner, viuda del cantautor, custodió el féretro donde reposan los restos de su esposo, el mismo en el que fue sepultado en septiembre de 1973 cuando, acompañada solo por dos personas, lo depositó en un humilde nicho del Cementerio General.

"Está en el mismo ataúd con que fue sepultado casi en la clandestinidad por Joan Jara el 18 de septiembre de 1973. Su hija Manuela lo ha preparado", explicó la actriz Gloria König, presidenta de la Fundación Víctor Jara.

A la Fundación Víctor Jara, en el centro de Santiago, lugar elegido para velar al artista chileno, acudieron también representantes políticos, del mundo del arte y la cultura y de asociaciones de derechos humanos.

La primera guardia de honor fue encabezada por Joan Jara junto a sus hijas Amanda y Manuela.

Las siguientes fueron realizadas por los trabajadores de la Fundación Víctor Jara, la plana mayor del Partido Comunista de Chile, los máximos dirigentes de las juventudes comunistas y la Agrupación de Familiares de Detenidos Desaparecidos.

Entre las personas que acudieron al velatorio figuran la ministra de Cultura, Paulina Urrutia; el músico chileno Ángel Parra, hijo de Violeta Parra, el director de cine Andrés Wood y el candidato presidencial de la izquierda extraparlamentaria, Jorge Arrate.

El entierro del autor de canciones como "Te recuerdo Amanda" y "¡Ay, canto, que mal me sales!" tendrá lugar el sábado 5 de diciembre a las 10.00 horas (13.00 GMT) cuando, desde la sede de la Fundación saldrá un cortejo que recorrerá las calles hasta el Cementerio General.

El cantautor y director de teatro fue asesinado en el Estadio Chile, un recinto deportivo utilizado como centro de reclusión y tortura, días después del golpe de Estado que el 11 de septiembre de 1973 terminó con el mandato del presidente Salvador Allende (1970-1973).

Según determinó la investigación judicial, fue brutalmente golpeado y torturado, sus manos sufrieron golpes de culatas de fusiles y después recibió 44 disparos en todo el cuerpo.

Fuente: EFE

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