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quinta-feira, 29 de agosto de 2019

As gigantes do tabaco contra-atacam




Outras Palavras vem se destacando por sua pauta séria,sem apelar para matérias de manchetes sensacionalistas.Vejam,leiam uma delas abaixo.Vale a pena prestigiar o website http://bit.ly/30JlGVm

As gigantes do tabaco contra-atacam

Diante da queda de consumo, Phillip Morris, BAT (no Brasil, Souza Cruz) e outras promovem fusões, investem em cigarro eletrônico e até maconha. Veja também: sarampo alastra-se e já mata; um ancestral humano mais antigo que Lucy?
Por Maíra Mathias e Raquel Torre

NOVOS HORIZONTES

Faz 11 anos que duas gigantes do tabaco – Altria e Phillip Morris – se separaram para se concentrar em diferentes mercados geográficos: a primeira dominando os EUA e a segunda com as vendas internacionais. Esta semana, elas anunciaram que devem se unir novamente em um negócio estimado em US$ 200 bilhões. Tudo por conta de uma mudança no mercado, com os cigarros convencionais em baixa.

Neste novo cenário, as duas têm investido em outras frentes. A Philip Morris vem se “reinventando” com novos produtos e até mesmo com um slogan inusitado: “Projetando um futuro livre de fumo”. A empresa já vende o  iQOS (um cigarro que não esquenta, mas é diferente dos eletrônicos) em mais de 40 países, e o acordo com a Altria facilitaria a venda nos Estados Unidos. A Altria, por sua vez, tem uma participação de 35% nos negócios da Juul, empresa que domina o mercado dos cigarros eletrônicos nos EUA. A fusão daria força para a Juul se espalhar no resto do mundo, aproveitando a rede de distribuição global da PM. A Altria também gastou US$ 1,8 bilhão em uma participação de 45% na empresa canadense de maconha Cronos – outro negócio em expansão.

A matéria da Reuters lembra que há dois anos houve outra grande fusão no setor (embora muito menor), quando a British American Tobacco Plc comprou a Reynolds American por US$ 49 bilhões. Essas operações só ressaltam como o declínio no consumo de cigarros está levando as empresas a buscar escala e produtos alternativos.

Temos acompanhado aqui como o consumo de cigarros eletrônicos está se tornando epidêmico nos EUA, principalmente entre adolescentes, mesmo que ainda haja pouca pesquisa sobre isso. E como a FDA (agência reguladora daquele país) está investigando quase 200 casos de pessoas com problemas pulmonares possivelmente ligados ao consumo desses produtos. Entre os casos investigados, há uma morte. Lembramos que, por aqui, embora a venda seja proibida, a Anvisa se prepara para reavaliar os cigarros eletrônicos e já realizou audiências públicas

* leia toda matéria em http://bit.ly/30JlGVm