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terça-feira, 24 de janeiro de 2012

BRANQUIAMENTO -Sua rodinha,seus brancos, também é de cor!!!! Sabia?

Nega e nego do cabelo duro,espichado,colorido o pente que te penteia é o pente do calor,das sombras das árvores,brasileiras que restam.
É o pente de ouro que tu ajudaste a cavar o ouro para o país e sobretudo para Europa.
É o pente que arruma o cabelo desarrumado pelo canavial,espetado por pelos da CANA DE AÇÚCAR, que os senhores de engenho de Sampa e Pernambuco plantaram e roubaram o lucro de nós e boicota o etanol.
O teu pente fica junto com o espelhinho de bolso dos times brasileiros e que nós colocávamos e colocamos no bolso traseiro,assentando nossa bunda grande de nego e nega brasileira sinsinhô, sobre ele e na cadeira.
E que conversa é essa de BRANQUIAMENTO,desde a transamazônica ao desemprego agora de uma Europa falida que comeu nosso bagulho de preço e agora quer mandar branco para estar empregado na PETROBRÁS,enquanto se dá as costas aos nossos negros haitianos, que conversa do além é esta?
Branco europeu que pegar em maquina digital, servir a foxcom, mas não carrega o lixo dela,nem o esgoto de Sampa,coisa feita na maioria por nós negros ,mulatos, morenos,do pauzão,pauzinho ou grossinho -ficamos noites a fio ganhando ninharia e doença e que madama do morumbi, ipanema, alphavile e higienópolis e, e digo mais os donos de Hyundai não respeita o carro do lixo , onde estamos colhendo a merda, a camisinha e obs das filhas periguetes, pois estamos a empatar o trânsito.
Sua rodinha,seus brancos, também é de cor!!!! Sabia?
Para de branquear pois tua roda não é branca nem nos EUA,NEM PARIS,NEM NA TERRA DA MERKEL E DO DECADENTE JUAN CARLOS DE SPAIN FALIDA,FECHA-TE e calate teus cus.

sábado, 21 de janeiro de 2012

Recife x Bahia e Carnaval

O carnaval baiano já foi um grande carnaval,culturalmente falando,engajado com suas raízes e com seu povo, como foi o do Rio.Hoje degringolou e o capitalismo midiático,claro,apoiado pela indústria-anunciante,comeu suas raízes e o povo,que apenas olha, e não ultrapassa os cordões dos ABADAS,e faz broduei,como a coca fez o suco de caju cair do pé e deixou enganar as novas gerações.
Em Recife,o grande baiano Antonio Risério,grande crítico da mutação carnavalesca baiana foi convidado para opinar sobre a cidade e seu Carnaval,defendo seus frevos e maracatus.
Beth Carvalho,convidada este ano por Recife será que vai puxar o maracatus de dona Santa ou o samba de Cartola?
O que será,que será,que o João do PT e o governador de PE tramam?
Estão com medo do cordão do Bola Preta do Rio?
Sabe-se das disputa entre o GALO DA MADRUGADA E O CORDÃO DO BOLA PRETA.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

ORLANDO TEJO




Hoje, visitando o Recife, e revendo o Clube Náutico, no Café Delta, e estando com o genro-(Jornalista Antonio Martins) do grande paraibano, ORLANDO TEJO,lembrei-me da minha adolescência, e da valorização da palavra brasileira no pensamento de Tejo, um homem a frente de seu tempo, e da validação das nossas diferenças, o que nos faz mais ricos.
Um poeta que nos trouxe um outro grande poeta, ZË LIMERIA-vide livro-O poeta do Absurdo-.
Saudades deste homem de fibra que enfrentou o preconceito e desvelou os recônditos da palavra dos poetas, tidos como marginais, e que no entanto, são o sangue de uma nova língua.
Aproprio-me aqui de Ricardo Meira que já o lembrou.






COLADO DE RICARDO MEIRA
No ramo da propaganda e em outras áreas profissionais como: informática e administração, o exagero no uso de estrangeirismos é uma pratica recorrente, principalmente, por aqueles consultores empolados que sempre usam o mesmo tipo de paletó, corte de cabelo e vocabulários repletos de termos em inglês, desnecessários, diga-se de passagem.

Esta prática não é recente, o poeta campinense, Orlando Tejo, autor do famoso livro “Zé Limeira: o poeta do Absurdo”, trabalhou um tempo como redator da Fregapane & Associados, uma agência de publicidade do Recife. Aborrecido e indignado com aqueles que insistem em vilipendiar a língua portuguesa, escreveu, de improviso, um bem humorado poema, que, embora tenha sido escrito em 1979, ainda está bastante atual.

NÃO AGUENTO MAIS.

Eu saí da Paraíba,
Minha terra tão brejeira,
Pra fazer publicidade
Na Veneza Brasileira
Onde a comunicação
É toda em língua estrangeira.

É uma ingrizia só
O jeito de se falar,
O que a gente não compreende,
Passa o tempo a perguntar
E assim como é que eu vou
Poder me comunicar?

É bastante abrir-se a boca
O “inglês” fala no centro,
Nessa Torre de Babel
Eu morro e não me concentro…
Até parece que estamos
De Nova Iorque pra dentro!

Lá naquele fim de mundo
Esse negócio tem vez
Porque quem vive por lá
O jeito é falar inglês,
Mas, se estamos no Brasil
O jeito é falar Português!

Por que complicar a guerra
Em vez de se esclarecer?
E se “folder” é um folheto
Por que assim não dizer?…
Pois quem me pedir um “folder”
Eu vou mandar se folder.

Roteiro é “story board”
Nesse vai e vem estrangeiro,
Parece até palavrão
Que se evita o tempo inteiro...
Porque seus filhos das putas,
A gente não diz roteiro?

Estão todos precisando
Dos cuidados do Pinel
Será feia a nossa língua?
É chato nosso papel?
Por que esse tal de “out door”
Substituir painel?

É desrespeito à memória
De Camões que foi purista
E esse massacre ao vernáculo
Não aguenta o repentista
Pois chamam “lay out-man”
O homem que é desenhista!

Matuto da Paraíba,
Aqui juro que não fico,
Onde até se tem vergonha
De um idioma tão rico...
Por que se chamar de “free-lancer”
Um sujeito que faz bico?

Publicidade de rádio
Apelidaram de “spot”
E tem outras besteiradas
Que não cabem num pacote.
Acho que acabou o tempo
De acabar esse fricote!

Por exemplo: “body type”
“Midia”, ”top”, “merchandising”,
“Checking list”, “past up”
(Que se diga de passagem)
“Briffing”, “Top de Marketing”,
Tudo isso é viadagem!

Já é hora de parar
com esse festival grosso
Para que o nosso idioma
Saia do fundo do poço.
Para isso eu faço esse “raff”,
Isto é –perdão ! – esboço!

Nota: o texto acima foi baseado em informações obtidas do site http://www.luizberto.com, cujo autor é amigo de Orlando Tejo e costuma escrever causos do poeta de Campina Grande.
POSTADO POR RICARDO MEIRA ÀS 22:50
MARCADORES: NORDESTE, POESIA MATUTA

sábado, 7 de janeiro de 2012

Paraíba :patrimônio brasileiro com grande herança da Holanda

É preciso rever a política do Patrimônio histórico do Brasil e seus estados, João Pessoa, ou Felipéia, ou Frederica com marcas profundas da herança holandesa, desde o conjunto arquitetônico, pontes casarios, a gastronomia.Todavia falta preservação como em todo país,é urgente necessário gritarmos tomar atitudes,explicitar atitudes quanto a este patrimônio inavaliável.O governo federal precisa olhar mais para esta capital e dividir os olhares ,não só com PÉ ,mas com a PB!
O conjunto de praias da cidade é de uma verdadeira Polinésia. holandesa, linda.!!!!!!!!!!!!
O monumento em homenagem a a Ariano ,nem todos conhecem, é lindo,fica na Lagoa,centro da cidade de. JP.
A Holanda não está só no Recife, a capitania de Pernambuco avançava por terras além de pernambuco e portanto da vizinha Paraíba, lugar onde M. de Nassau esteve escondido, na cidade do Conde, e que as pessoas desconhecem que este conde é o próprio Mauriciu de Nassau.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

O tempo é um sujeito gago

É assim que falo com meu bicho-eu-e com meu bico mesmo, BOM DIA este novo tempo que se diz em gráfico numérico 2012.
Passando por estes dias em minha terra PB, não me conheço bem muito menos esta terra, dita a minha capital.Mas. como dizia um autor do meu tempo-V de Carvalho- O tempo é um sujeito gago, é preciso ter paciência para entender as verdades que ele diz-assim vou me engolindo para entender os goles do tempo.
O tempo, não é breve, breve somos nós que construímos a tudo dentro de uma brevidade inteiriça e assim nos deleitamos sem vigiar as porteiras que nem abrimos nem fechamos, criamos.Criamos a nós como gigantes, pobre gigantes,adormecidos,a foto nos mostra isso.Corroendo a tudo a física nos come, e assim dizemos ser o tempo, pobre de nós.
Não há partidas, nem chegadas, há criação desta loucura que somos.
Mas vejo a praia de Tambaú PB, e vejo que o tal do tempo físico é imperdoável, aliás se é que ele é isto ou seu contrário, mas é física e a isto não escapamos, e nascer ou morrer é físico, orgânico e não tem erro, somos terra.
Bem- Vindo física de um novo tempo que derrubastes minhas Gameleiras,mas deixastes na memória, por um tempo, so por um, mas por enquanto sim .
Bom dia FELIPËIA PARAHYBANA que além da física os homens, te delapidaram e te apelidaram de João Pessoa.