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quarta-feira, 25 de setembro de 2019

“Governo brasileiro é neofascista”, afirma Dilma Ex-presidenta

Dilma Rousseff antes da entrevista.CARLOS ROSILLO
EL PAÍS EM QUE PESE SEUS MOMENTOS TENDENCIOSOS, COMO É O GRUPO PRISA, FAZ UMA ENTREVISTA COM DILMA E PÕE MANCHETE IMPACTANTE.


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“Governo brasileiro é neofascista”, afirma Dilma ,
Ex-presidenta afirma que Jair Bolsonaro está destruindo a Amazônia e a soberania do país


Alguém poderia dizer que Dilma Rousseff, de 71 anos, é uma ativista de esquerda que virou tecnocrata. É verdade, mas Dilma é sobretudo uma lutadora. Presidenta do Brasil, foi a primeira mulher a governar o país, entre 2011 e 2016. Ativista desde sua juventude, Rousseff irrompeu na primeira fila da política brasileira primeiro como ministra de Minas e Energia no Governo Lula, e depois como titular da Casa Civil no segundo mandato do petista, cargos em que ganhou a reputação de dama de ferro por sua gestão exigente, sua capacidade de trabalho e seu domínio dos temas técnicos.


Escolhida por Lula para disputar sua sucessão, num contexto de prosperidade econômica que permitiu a 40 milhões de brasileiros saírem da pobreza, venceu com folga em 2010 e voltou a ganhar quatro anos depois. Veio então uma etapa de vacas magras e uma sociedade mais consciente de seus direitos, que exigia reformas sempre postergadas. Rousseff presidiu um período de estancamento econômico e uma espiral de corrupção que envolvia o Partido dos Trabalhadores (PT). Ironicamente, muito mais dura que seus antecessores na luta contra a corrupção —em seu primeiro ano de Governo demitiu seis ministros imputados—, acabou virando alvo quando uma oposição de direita a desalojou do poder valendo-se de uma artimanha jurídicaFilha de um imigrante búlgaro e uma brasileira, Rousseff nasceu em uma família de classe média em Belo Horizonte, onde se formou em Economia. Depois do golpe de Estado que deu início à ditadura militar (1964-85), aderiu a grupos radicais de esquerda. Embora diga que nunca participou de nenhum confronto armado, foi detida, torturada e passou três anos na prisão.

Pouco tempo e muitas coisas se passaram. Rousseff superou um câncer; seu sucessor e verdugo político, Michel Temer, está sendo processado por corrupção, e em outubro os brasileiros elegeram presidente Jair Bolsonaro, um militar populista de extrema direita a quem Rousseff não hesita em qualificar como “neofascista”. Nesta semana Dilma —apenas Dilma, como é conhecida no Brasil— está em Madri para participar de atos da central sindical UGT e do Partido Comunista da Espanha, porque, diz, “a esquerda deve ficar unida e não perder a esperança”
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