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quarta-feira, 27 de março de 2024

MIGUEL NICOLELIS (+RICARDO CAVALLINI) - Inteligência Ltda. Podcast #1138


NICOLELIS É SEMPRE BEM -VINDO NO CAMINHO OBSCURO DO
CONHECER E CONSCIÊNCIA. TEMOS,NA ÁREA DE PSICANÁLISE, DE
OUVÍ-LO ...

segunda-feira, 25 de março de 2024

MARIELLE FRANCO:Ela ousou enfrentar o urbanismo miliciano - POR OUTRAS PALAVRAS- GLAUCO FARIAS



                                             Foto: Mídia NINJA

O caso Marielle, penso, está, longe de ser desvendado ainda.Se  já se sabe dos executores e mandantes, quem serão os mentores dos assassinatos-Marielle e seu motorista,-será apenas o foco imobiliário?

Outras questões, senão multiplas, se envolucram no fato e a cada dia outras serão ficcionadas,aguademos para  ver.P.VASCONCELOS


Prisão dos mandantes do assassinato mostra: o mercado imobiliário tornou-se a principal fonte de renda das milícias fluminenses. Marielle se opôs a projeto que visava favorecê-las. O que o crime revela sobre a questão fundiária no campo e na cidade?



Em 22 de dezembro de 1988, o líder seringueiro e sindicalista Chico Mendes era assassinado na porta de sua casa, em Xapuri, no Acre. Sua morte havia sido encomendada pelo fazendeiro local Darly Alves da Silva a seu filho, Darci, que executou uma sentença já há muito anunciada.

A motivação do crime era a atuação pública do líder seringueiro, já que ele lutava não só pelos direitos dos extrativistas como também se tornou um dos principais articuladores da união dos chamados povos da floresta em torno da preservação ambiental, contra o desmatamento predatório da região amazônica. Junto com outros tantos que passaram a se organizar coletivamente nos anos 1980, havia se tornado um grande obstáculo para a sanha da especulação em torno da propriedade da terra, que crescia na medida em que a produção de borracha era substituída como atividade econômica pela pecuária, movimento que ocorria desde a década anterior.

Chico não foi o único. Antes e depois dele muitos foram vítimas pela mesma razão, como se viu nos massacres de Eldorado dos Carajás e de Corumbiara, na década de 1990, e na execução da missionária estadunidense Dorothy Stang, em 2005. No primeiro semestre de 2023, a Comissão Pastoral da Terra (CPT) registrou 973 casos de conflitos no campo e a maior parte dos casos (791) se relaciona a disputas pela propriedade da terra.


O tema dos conflitos fundiários, que está longe de se resumir à zona rural, volta à tona após a Polícia Federal identificar os suspeitos de terem planejado o assassinato da vereadora Marielle Franco. Os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão e o delegado Rivaldo Barbosa foram presos neste domingo (24) e o relatório da PF indicava “diversos indícios do envolvimento dos Brazão, em especial Domingos, em atividades criminosas como milícias e grilagem de terras. Ficou delineada divergência no campo politico em regularização fundiária e direito à moradia”.

A motivação do crime que vitimou Marielle e Anderson Gomes teria sido a atuação da parlamentar na votação do projeto de lei 174/2016, na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, sobre a regularização fundiária de um condomínio na zona oeste da cidade.

Parecer da Procuradoria-Geral da República detalha que a atuação parlamentar de Marielle teria passado a prejudicar a exploração de áreas de milícias por parte dos Brazão. “A vereadora não escondia o seu entendimento de que as iniciativas de regularização fundiária pela caracterização de Áreas de Especial Interesse Social (AEIS) seriam adequadas para atender aos interesses dos segmentos sociais que mais sofrem com o déficit habitacional existente no Rio de Janeiro. No entanto, tais instrumentos teriam sido empregados de forma distorcida pelos irmãos Brazão, apenas para viabilizar a exploração econômica de espaços territoriais que, não raro, eram dominados por milicianos”, diz a PGR.

Além de disputas que não são caracterizadas como tal à primeira vista e que se desenrolam desde o âmbito político até o clandestino, há aquelas que são evidentes. O relatório “Panorama dos Conflitos Fundiários Urbanos no Brasil 2019-2020”, atesta que, no período analisado, o Rio de Janeiro era o estado com maior número de conflitos fundiários urbanos no Brasil, com 164 dos 647 casos registrados no país.

Urbanismo miliciano

Em seu perfil no Twitter, o ministro dos Direitos Humanos Silvio Almeida chamou a atenção para outra das conclusões do relatório final da PF apontando que “a atuação de Marielle consistia em ações conjuntas com entidades e movimentos sociais, de modo a conscientizá-los acerca de seus direitos e da necessidade de se organizarem para terem seus pleitos atendidos. Para tal, seu mandato contava com a parceria do Núcleo de Terras e Habitação da Defensoria Pública – NUTH nas ações de apoio à população sobre a defesa do direito à moradia”.

Almeida lembrou que “mais de 80% dos defensores de direitos humanos inseridos nos programas de proteção estão ligados a questões fundiárias, territoriais e ambientais”. “O Estado brasileiro precisa retomar o controle dos territórios que hoje estão nas mãos do crime organizado. Por isso, políticas de reforma urbana, reforma agrária, demarcação de terras indígenas e regularização de terras quilombolas conduzidas de modo firme pelo Estado e acompanhadas, simultaneamente, da defesa de direitos humanos e da promoção da cidadania são parte fundamental de qualquer política de segurança pública”, pontua. “É só assim que se pode enfrentar de fato milicianos, grileiros, faccionados, garimpeiros ilegais e toda gama de criminosos que querem destruir o nosso país.”

Didaticamente, o ministro faz a relação entre a questão fundiária e a violência no Brasil. A concentração histórica de terras tanto no campo quanto na cidade produzem desigualdades e se tornam ativos nas mãos de organizações criminosas por meio das estreitas conexões que estabelecem com os poderes político e econômico.

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segunda-feira, 18 de março de 2024

INÉDITO -Filme Elis Regina - Na Parede da Memória -direção Elizabete Martins Ca...

ELIS REGINA CARVALHO COSTA 17.03.1945/19.01.82
ELIS  SEMPRE -PRESENTE.JAMAIS ESQUECIDA NO MUNDO ENQTO
PUDERMOS LEMBRÁ-LA E AS MÍDIAS PERMITIREM.
ATÉ AQUI NINGUÉM A SUPERA.
FASCINAÇÃO TU FOSTE REAL.TEU SORISO BRILHA,ENTONTECE.
ERAS E ÉS  UM BRILANTE




segunda-feira, 11 de março de 2024

A polêmica graduação em psicanálise por OUTRAS PALAVRAS




Estou em alguns grupos de Psicanálise, VIA WHATSAPP, e vejo quantas pessoas estão desinformadas acerca da formação como Psicanalista.Cursos abrem graduação e não esclarecem aos alunos como será sua vida futura,alguns fazem o curso como forma te tentar se analisar, como se possível fosse,outros pensando fazer formação,engano, mas  coisa muito comum , contudo incongruente.OUTRAS PALAVRAS HÁ DOIS ANOS já alertava para este fato.EDUARDO GUIMARÃES, COLEGA, faz excelente artigo. Leiam, esclareço que ora sou apenas estudioso,pesquisador e analisando por 40 anos.P VASONCELOS


https://bit.ly/3v93TLF

Oportunista e inconsistente, novo curso suscitou críticas. Mas será que esclarecemos a singularidade da formação do psicanalista e os porquês do rechaço a essa graduação? Como discutir as relações entre psicanálise e universidade?



 Por Eduardo Guimarães

Recentemente, a comunidade psicanalítica se sentiu convocada a se posicionar sobre uma questão: a graduação em psicanálise. Essa questão foi motivada pela criação do bacharelado em psicanálise, em formato de ensino a distância e com duração de quatro anos, pelo Centro Universitário Internacional Uninter. A Uninter é uma instituição privada de ensino superior sediada em Curitiba e presidida pelo empresário Wilson Picler. Com a criação do bacharelado, a Uninter se tornou assunto de diferentes meios de comunicação, inclusive das redes sociais.

Diversos psicanalistas e movimentos de psicanálise vêm se posicionando publicamente. A posição da maioria deles é inequívoca: repúdio ao curso de graduação em psicanálise. Vale lembrar, contudo, que reflexões de pequeno alcance, mas não menos interessantes, foram elaboradas por alguns psicanalistas e circularam prioritariamente nas redes sociais, pondo em questão o modo como a questão estava sendo colocada e debatida pela comunidade psicanalítica.

Para dar prosseguimento ao meu raciocínio, é necessário explicar, para os não psicanalistas, o motivo de a criação de uma graduação em psicanálise ter provocado um debate tão caloroso na comunidade psicanalítica. Infelizmente, a maioria dos psicanalistas que, rápida ou tardiamente, emitiram notas de repúdio, com exceção de Christian Dunker e Antonio Quinet e, em menor medida, de Luciano Elia e Vera Iaconelli, não esclareceu a distinção entre graduação e formação em psicanálise. Para os psicanalistas (ou, pelo menos, para a maioria deles), essa distinção é óbvia, mas o mesmo não se aplica aos leigos.

A formação em psicanálise é continuada e singular. Continuada porque se espera que seu término, no limite, ocorra somente com a própria morte do psicanalista. Apesar de a formação ser frequentemente realizada em cursos, módulos e seminários com data de início e término, isso não implica na identificação entre formação do analista e seminários, cursos etc. realizados com este propósito. O psicanalista se vale desses dispositivos para realizar sua formação, mas sua formação não se reduz a eles. Por outro lado, a formação em psicanálise é singular porque não existe um currículo previamente determinado, mas cada psicanalista deve percorrer o seu próprio caminho nesse processo de formação. É verdade que o psicanalista frequenta cursos ao lado de outros psicanalistas, porém cada um deve responder por aquilo que faz. Não é sem outros psicanalistas, mas cada psicanalista deve realizar sua própria formação.

Ainda seria possível argumentar que a graduação, como qualquer curso ou seminário, possui um currículo prévio e uma duração determinada. Sendo assim, faria sentido que um psicanalista, em sua formação, também pudesse se beneficiar de um curso de graduação. Entretanto, o raciocínio não é tão simples assim. A graduação em psicanálise apresenta problemas que precisam ser esclarecidos. Algumas notas de repúdio enfrentaram esses problemas, mas, a meu ver, muitas delas utilizaram argumentos que apresentam fragilidades que precisam ser apontadas.

Um dos argumentos para criticar a graduação em psicanálise, como aquele apresentado por Luciano Elia, sustenta haver uma relação necessária entre curso de graduação e regulamentação de uma atividade profissional. Apesar de ser verificada na maioria dos cursos de graduação, essa relação não é necessária. A publicidade é uma profissão regulamentada, mas seu exercício não exige o diploma de graduação. Por outro lado, a profissão de cientista molecular não é regulamentada, embora exista o curso de ciências moleculares oferecido pela Universidade de São Paulo. Ainda podemos mencionar, em menor medida, a profissão do historiador, regulamentada somente recentemente, apesar de seu curso de graduação ser oferecido há muitas décadas.

Foi possível notar, também, que a maioria das notas de repúdio sequer leu os textos de apresentação publicados no site da Uninter a respeito do curso de graduação em psicanálise. Se vocês forem curiosos e realizarem essa pequena investigação, vão perceber que o curso oferecido é uma constelação de incongruências. Em primeiro lugar, descreve a natureza da atividade profissional do psicanalista para, em seguida, declarar que, ao fim de quatro anos, o estudante receberá o título de bacharel em psicanálise. Em nenhum momento o texto afirma que psicanalista e bacharel em psicanálise são a mesma coisa, mas a apresentação tão próxima e maliciosa entre um e outro termos torna possível essa confusão. Em segundo lugar, define o mercado de atuação do bacharel em psicanálise – como isso é possível, se nunca existiu, até o momento, um bacharel em psicanálise?

O diploma de bacharel em psicanálise, portanto, não tem nenhum valor para a comunidade psicanalítica. Posto isso, aí faria muito sentido questionarmos as razões que levaram à abertura desse curso. Em segundo lugar, também poderíamos investigar os motivos de a comunidade psicanalítica não ter sido consultada. As razões do mercado foram frequentemente evocadas, como fizeram Rosana Coelho e Vera Iaconelli, para explicar o surgimento do bacharelado da Uninter, o que em certa medida faz sentido. Entretanto, parece-me que não houve um debruçamento, não sobre as razões universais do mercado, e sim sobre as razões singulares de “por que a psicanálise?”. O mercado é capaz de capitalizar qualquer atividade, mas nunca escolhe qualquer atividade.

Para concluir, pretendo levantar uma importante questão. Todos os psicanalistas que emitiram notas de repúdio à criação de um curso de graduação em psicanálise são professores universitários ou estiveram e estão, de algum modo, vinculados à universidade. Isso me fez pensar que a discussão sobre a relação entre psicanálise e universidade, mais ampla que a relação entre psicanálise e graduação, foi sumariamente ignorada. A psicanálise já está na universidade, mas essa questão foi abordada, infelizmente, somente por Antonio Quinet e pela Freduc. Nada impede que o psicanalista tenha realizado graduação em psicologia ou pós-graduação em psicanálise ou outra coisa que o valha, mas esse percurso na vida universitária não se identifica com sua formação. A pesquisa em psicanálise na universidade é suplemento, mas nunca define uma formação.

Creio que alguns de nós, psicanalistas, perdemos uma boa oportunidade para esclarecer pontos cruciais da formação em psicanálise para o público leigo. Entendo, também, que existe a necessidade de discutirmos com mais cuidado o fato de que as notas de repúdio publicadas contra a graduação em psicanálise foram redigidas por quem está de algum modo vinculado à universidade. Então, por que não esclarecer essa diferença? Por que ficar chutando cachorro morto, quando se faz tão necessário pensar sobre a relação entre a psicanálise e a universidade, por um lado, e, por outro, o modo como se dá a formação do psicanalista?

Para que não reste dúvidas. Penso que o curso de graduação em psicanálise oferecido pela Uninter deve ser objeto de críticas por um motivo bastante concreto: a instituição promete (ou dá a entender que promete) o que é incapaz de cumprir. Por outro lado, penso que nós, psicanalistas, precisamos enfrentar uma delicada questão: qual é o papel que os programas de pós-graduação exercem no interior da formação de um psicanalista? Qual é a relação possível que a psicanálise pode estabelecer com a universidade

A noite em que o país virou muito à direita D DE NOOTÍCIAS PT

 

Paulo Spranger/Global Imagens


PORTU CALIS A VELHA SENHORA SEMPRE FLERTOU, NAMOROU E DEITOU COM

A DIREITA, OS CRAVOS NÃO BASTARAM E NOVAMENTE OS PORTUGUESES NA 

SUA HIPOCRISIA, SALVO MUITOS, MOSTROARAM SUA VERVE PERVERSA.E LÁ FORAM 

SE OS CRAVOS.

MAS RESTAM MUDAS QUE RENASCERAM. P VASCONCELOS


https://www.dn.pt/1739206336/a-noite-em-que-o-pais-virou-muito-a-direita/

No início da noite, um edital de uma mesa da União de freguesias do Seixal, Arrentela e Aldeia de Paio Pires era exemplo de um terramoto eleitoral. Nessa zona popular do Distrito de Setúbal, o Chega estava em primeiro lugar, seguido do PS e da AD. No conjunto dos distritos do sul, o Chega seguia em segundo na maior parte dos distritos, ganhando no Algarve. O partido de André Ventura ia buscar votos a toda a esquerda, sobretudo ao PS, com a AD a manter quase  a sua votação e a IL a progredir ligeiramente.

Em Beja, distrito em que os comunistas perderam o último deputado no Alentejo. O PS perde aí 12 pontos percentuais em relação a 2022; o Chega sobe 11 pontos percentuais; a AD fica com a mesma percentagem, da soma de PSD e CDS em 2022; e a CDU desce mais de 3 pontos percentuais, perdendo o seu representante.

Os totais eleitorais mostram que o grande vencedor da noite é André Ventura, que mais do que duplicou o número dos votos. A AD, somados ao PSD e CDS na Madeira, é a força mais votada. A direita democrática ganha, mas não aumenta significativamente o número dos seus votos em relação a 2022. O grande derrotado da noite é o Partido Socialista, que baixa quase 12 pontos percentuais. O Chega torna-se o primeiro partido no Distrito de Faro.  

As previsões da um terramoto

No início da noite eleitoral, depois das primeiras previsões das estações televisivas mostravam um grande convulsão política com a subida do Chega. Nessa altura, André Ventura fez a sua primeira intervenção da noite, assinalando o que considerou ser o final do bipartidarismo em Portugal. 
“O que tenho para dizer é agradecer. Hoje sinto-me realizado. Sinto que apesar de não ter vencido, que era a grande meta que tínhamos estabelecido, conseguimos fazer algo histórico em Portugal. Vamos ver se se confirma”, indicou, defendendo que os valores projetados, que definiu como uma “grande vitória”, permitem “ao Chega negociar um Governo”.
O presidente do Chega considerou também que, “a confirmarem-se as projeções” dos resultados, hoje “é o dia que assinala o fim do bipartidarismo em Portugal”.

André Ventura defendeu também que, “segundo tudo indica, haverá uma maioria forte à direita para governar” e isso “significa que a partir desta noite temos de começar a trabalhar para que haja um governo estável em Portugal”.

“Agora temos uma maioria nas mãos, os portugueses deram-nos uma maioria, seremos totalmente irresponsáveis se não a concretizarmos com um Governo que espero que amanhã possa começar a ser feito”, salientou.

Medina culpa Marcelo

No Hotel Altis, sede dos socialistas em noite eleitoral, notava-se o desânimo. No princípio da noite, o ministro das Finanças criticou  a decisão presidencial de interromper a legislatura e convocar novas eleições, apontando para a instabilidade resultante do novo quadro político, e afastou a reedição de um “Bloco Central” PSD/PS, como prejudicial à democracia.

De acordo com o titular da pasta das Finanças, o PS regista uma derrota, que é “assumida globalmente” por todo o partido, e a Aliança Democrática (AD) vence, mas com um resultado inferior ao alcançado pelo antigo líder social-democrata Pedro Passos Coelho nas legislativas de 2015.

“Estamos perante umas eleições que não deviam ter acontecido neste tempo, que foram prematuramente marcadas antes de metade de um mandato de maioria absoluta. O quadro que resultará destas eleições é de grande de fragilidade e instabilidade”, advertiu.

O ministro das Finanças alertou que o sistema político “fica dependente de uma força de extrema-direita com um peso grande”.

“Uma força que, durante muitos anos, não teve representação parlamentar, depois ganhou-a, mas não tem capacidade de expor e resolver problemas concretos das pessoas. Agora, ficam com a capacidade de influenciar a agenda da direita moderada na próxima legislatura”.

Interrogado se, nesse quadro de Governo minoritário do PSD, o PS deve viabilizá-lo, Fernando Medina remeteu essa decisão para “os órgãos dos partidos”.

Em relação a um eventual entendimento governativo entre PS e PSD, Fernando Medina advogou que, entre os dois partidos, “há muitas áreas em que não há convergência”.

“Mas acho que uma das piores coisas que podemos fazer no nosso sistema político é formar qualquer tipo de bloco central formal ou informal”, acrescentou.

Taco a taco até ao fim

Já passava da meia-noite e ainda não estava prevista a hora de intervenção de Pedro Nuno Santos e de Luís Montenegro. Na ausência do líder da AD, coube a Nuno Melo, proclamar vitória. “Com os dados que temos, podemos dizer, neste momento, que a AD venceu as eleições”, garantiu.

“Queria saudar de muito positivo a adesão dos portugueses às urnas”, começou por dizer Nuno Melo, líder do CDS-PP, partido que faz parte da AD.

Nuno Melo assinalou, “democraticamente e com respeito”, mas “o PS teve uma clamorosa derrota”, porque “cai de uma maioria absoluta para um resultado inferior a 30%.

“O PS perdeu as eleições”, proclamou.

Minutos depois, o líder do PS, Pedro Nuno Santos reconhecia a derrota, numa sala cheia que o interrompeu várias vezes com gritos de “25 de Abril sempre, fascismo nunca mais”. Pedro Nuno Santos começou o discurso com elogio aos portugueses, devido ao aumento da participação eleitoral e agradecendo aos seus votantes.  “Em segundo lugar, agradecer aos que votaram no PS e acreditaram no nosso projeto”.

Finalmente, o líder do PS afirmou que os socialistas seriam oposição.
“O partido Socialista será a oposição. Nós vamos liderar a oposição. Pretendemos recuperar os portugueses descontentes da AD”.“Só vencido quem desiste e não desistimos”, garantiu.

quarta-feira, 6 de março de 2024

Heloísa Helena : UM MITO DANDO DEPOIMENTO E DESVENDANDO SEGREDOS

1917-1999-RJ

Uma atriz, cantora, apresentadora que comoveu o Brasil.AQUI ela desvenda
segredos que não esperávamos como :músicas que ela lançou.Hose esquecida, He-
loisa Helena é sem duvida uma grande mulher que projetou, inúmeros artistas
que ela lançou; fez a Tv Pernambucana nascer ,onde atuou , fez publicidades 
inesquecíveis em que marcou: coca-cola e queijo Santa Maria.Foi um das donas 
de uma buate-O CANAVIAL.Fez rádio, tv, publicidade, apresentadora - entrevista-
dora,empresária etc.