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segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Bush teve Ben Laden na mão mas deixou-o fugir

BY diário de notícias pt
ISTO ERA DE SE ESPERAR POIS BUSH PAI FOI SÓCIO DO MESMO-BIN LADEN-obs palavras minhas paulo vasconcelos



MATÉRIA ABAIXO POR HUGO COELHO DIÁRIO DE NOTICIAS PT


Exército dos EUA encurralou o líder da Al-Qaeda nas montanhas mas os generais proibiram ataque em massa. Relatório do Senado foi divulgado dias antes de Obama anunciar o impopular reforço de tropas

A ordem era clara como num cartaz do faroeste: "Procurado, vivo ou morto". Apesar da ordem dada pelo Presidente George W. Bush em 2001, três meses depois dos atentados de 11 de Setembro, os EUA deixaram escapar Ussama ben Laden. Tropas americanas tiveram o líder da Al-Qaeda encurralado numa gruta nas montanhas de Tora Bora, no Afeganistão, mas permitiram que fugisse para o Paquistão sem um ferimento.

Um relatório do Senado, agora divulgado, culpa os generais pela decisão desastrosa de proibir uma ofensiva em larga escala no momento em que Ben Laden estava vulnerável e ao seu alcance. O Congresso considerou ainda que o falhanço em capturar ou matar o terrorista abriu caminho à revolta dos talibãs que hoje ameaça Afeganistão e Paquistão, onde se refugiaram depois da invasão do primeiro liderada pelos EUA.

Amanhã, o Presidente Barack Obama deverá anunciar à nação o envio de 30 mil homens para o Afeganistão. Os generais avisaram que o reforço de tropas é crucial para vencer a guerra. Mas a decisão divide os americanos que temem que o Afeganistão se torne no novo Vietname.

Perante este cenário, analistas sugerem que a divulgação do documento é uma tentativa de justificar a decisão de Obama com os erros dos chefes militares de George W. Bush e do seu secretário da Defesa, Donald Rumsfeld.

Os congressistas reconheceram que "tirar o líder da Al-Qaeda do campo de batalha há oito anos teria eliminado uma ameaça extremista para todo o mundo". Mas acrescentaram: "As decisões que permitiram a fuga para o Paquistão fizeram de Ben Laden uma figura simbólica que continua a atrair muito dinheiro e a inspirar fanáticos no mundo. O falhanço em acabar o trabalho foi uma oportunidade perdida que alterou o curso da guerra no Afeganistão e o futuro do terrorismo internacional."

O relatório, encomendado pelo senador John Kerry, foi elaborado pela comissão de Relações Internacionais do Senado dominado pela maioria democrata - partido do Presidente. No passado, Kerry, que foi candidato presidencial derrotado em 2004, já havia falado no erro, mas não mostrou provas.

Desta vez, o Congresso, com base em informações desclassificadas e entrevistas com participantes, afirma categoricamente que as tropas americanas sabiam da localização de Ben Laden e tinham condições para lançar um assalto com milhares de tropas. Porém, o secretário da Defesa Donald Rumsfeld considerou que não havia certezas de que o terrorista estivesse na gruta e temeu que uma presença militar maciça complicasse a missão. Por isso, os generais deixaram na retaguarda a maior parte das tropas, aumentaram os bombardeamentos aéreos e enviaram cem comandos apoiados por milícias afegãs bater o terreno à "procura da presa".

Ben Laden, que alegadamente chegou a escrever o seu testamento, acabaria por conseguir fugir, sem oposição e com os guarda-costas, e refugiar-se na região tribal na fronteira com o Paquistão, onde, ao que julgam os peritos, ainda hoje continuará escondido.

A não-captura de Ben Laden foi o primeiro fracasso da Guerra ao Terror de Bush. Quase um ano após chegar à Casa Branca e ter feito da guerra no Afeganistão uma prioridade, Obama não conseguiu, até agora, apanhar o terrorista.

O líder da Al-Qaeda é um dos criminosos na lista dos dez mais procurados pelo FBI. A polícia federal americana oferece 25 milhões de dólares (16,7 milhões de euros) a quem der informações que conduzam à sua capturado. No site do FBI lê-se que o saudita de 52 anos, que ordenou os atentados contra as embaixadas americanas no Quénia e na Tanzânia em 1998 além do 11 de Setembro, é canhoto e apoia-se numa bengala.

domingo, 29 de novembro de 2009

O blecaute e a Anas (Agência Nacional de Sabotagem)

Por: Mauro Carrara

Para derrubar o presidente operário, ou impedi-lo de fazer o sucessor, vale recorrer a absolutamente tudo, da falsa denúncia às mais modernas técnicas de sabotagem.

E, agora, Arthur Virgílio, Ali Kamel, Frias Filho, FHC e José Serra conseguiram um “apagão” monumental para escurecer a imagem de Dilma Rousseff.

Antes de se debater o caso, cujas causas seguem envoltas na névoa do desconhecimento, vale uma análise do sistema regular de desestabilização da coisa pública.

No caso brasileiro, esses mecanismos de terrorismo funcionam basicamente em duas dimensões: informacional e técnica.

O objetivo é emperrar o funcionamento da máquina federal e atirar a opinião pública contra o presidente e seus aliados.

Nos últimos sete anos, a Agência Nacional de Sabotagem (Anas) promoveu inúmeros atos criminosos para desestabilizar as instituições, promover o caos e, assim, tentar devolver o poder às elites conservadoras.

Mas o que é, efetivamente, a Anas?

Trata-se de complexa e riquíssima corporação dedicada à realização de operações pontuais de destruição da imagem do governo.

Compõe-se de políticos golpistas, homens de negociatas (não confundir com homens de negócio), latifundiários, marqueteiros, publicitários e representantes das principais cadeias de comunicação do país.

As ações da Anas podem ser planejadas com meses de antecedência. Mas há pessoal especializado em detonar crises em apenas algumas horas.

A norma é fazer com que um escândalo suceda outro, que a série de desastres jamais tenha fim.

Ou seja, cada vez que um foco de incêndio é apagado, cuida-se para que outro seja aceso imediatamente.

A ação do Anas é sempre coordenada. À desconstrução de um mecanismo, especialmente nos serviços públicos, segue-se a violenta ação de mídia, destinada a apontar os culpados na esfera do governo.

Velhos arapongas e fiéis escudeiros do atraso realizam boa parte do trabalho sujo, especialmente no campo do vazamento e contaminação de informações.

Aviões, epidemias e prova do Enem

Nos últimos anos, os infiltrados, espertos do “duplo emprego”, agem diariamente nas casas públicas.

É frequente o sumiço de documentos, a “queda de sistemas informatizados” e a farta distribuição de bilhetes anônimos com denúncias e ameaças.

Sofre, por exemplo, quem trabalha de verdade em ministérios e escritórios da estrutura previdenciária ou da Receita Federal.

As grandes sabotagens acabam produzindo ecos na mídia. Ninguém se esquece do caos artificialmente criado no sistema de controle aéreo.

Esse braço do movimento de desestabilização era dirigido claramente por botinudos empijamados, muitos deles filiados a organizações de ultra-direita.

Nessa frente, a Anas vibrou com o desastre do avião da TAM, em Congonhas, em 2.007.

Seguiu-se a divulgação da teoria “grooving” e a acusação de Ali Kamel ao governo federal. E, imediatamente, os golpistas saíram às ruas, encamisados pelo movimento “Cansei”.

Talvez confiante no sucesso da intentona, alguns de seus articuladores botaram as cabeças para fora da toca.
Foi o caso do presidente de uma poderosa multinacional de eletroeletrônicos e do capo de um das maiores agências de publicidade do Brasil.
Esse propagandeiro baiano, aliás, foi o mesmo que tratou de disseminar o terror psicológico em seu segmento após a queda do Lehman Brothers, em Setembro de 2.008.

Há inúmeros casos de ações de sabotagem puramente midiática. Uma delas foi liderada pela palpiteira que serve de articulista para o jornal da família Frias.

A boneca “Emília” das redações instaurou o pânico na população, propagandeando o avanço irrefreável da peste amarela.

Por conta desse ato de sabotagem, gente incauta perdeu a vida ao tomar doses desnecessárias da vacina.
O mesmo jornal, em outra ocasião, construiu uma peça ficcional de terror, ao antecipar que milhões de brasileiros contrairiam a Gripe Suína, e que muitos morreriam por causa da doença.

O abilolado Hélio Schwartsman escreveu que a moléstia atingiria até 35 milhões de pessoas em dois meses. Também afirmou que de 3 milhões a 16 milhões de brasileiros precisariam de atendimento médico.

Na época, a Anas mobilizou-se também para dar voz à nova Francenilda, a receiteira mulher do ex-ministro de FHC. O alvo? Dilma Rousseff.

Mais adiante, a agência compôs o roteiro sinistro e bizarro da divulgação antecipada da prova do Enem.

Primeiramente, estranha-se (?) que a gráfica palco da farsa seja ligada a uma das empresas jornalísticas que encabeçam o permanente movimento golpista.

Os responsáveis oficiais pela sabotagem, na verdade, não procuraram simplesmente auferir do ato criminoso o lucro fácil e rápido.

Ao contrário, empenharam-se em entregar a prova aos dois maiores jornais de São Paulo.

Os ladinos sabiam, obviamente, que jamais receberiam os tais R$ 500 mil exigidos em troca dos exemplares do exame.

O motivo presumível? Queriam se passar por meliantes comuns.

No caso do Estadão, note-se que um dos bandidos fala em “derrubar o Ministério”.

Logicamente, o pessoal da Anas tem como proteção a tradicional barreira de laranjas e colaboradores voluntários do baixo clero sabotador.

O pânico do blecaute

A mídia já trata de associar de confundir fatos e conceitos, associando o blecaute de 2009 à crise estrutural do sistema, obra do governo privateiro de Fernando Henrique Cardoso.

No início da década, o Brasil sofreu um colapso no sistema energético. Simplesmente, não havia como atender à demanda.

O país se apagou por decreto governamental e retornou ao tempo da vela e da lamparina. O prejuízo ultrapassou a casa de US$ 50 bilhões, segundo os cálculos mais modestos.

Na época, a indústria e o comércio puxaram o freio. Sobre o Brasil, deitou-se a sombra pesada da incompetência tucana.

No governo Lula, o sistema foi inteiramente remodelado. Usinas geradoras foram construídas em tempo recorde. Novas linhas de transmissão ampliaram a malha de transporte de energia.

O Brasil, hoje, produz energia suficiente para atender à demanda do crescimento econômico.

Somente o desejo de enganar a opinião pública, portanto, justifica a comparação entre o blecaute pontual de 2009 e a crise energética do início da década.

No caso dos eventos de 10 e 11 de Novembro, convém considerar, sim, a hipótese de sabotagem.

Em várias ocasiões, os serviços de inteligência norte-americanos apontaram a ação de hackers como causa de blecautes regionais no Brasil.

“Coincidentemente”, há poucos dias, foi esse o assunto do programa “60 minutes”, da rede norte-americana CBS.

Convém lembrar que um hacker não é necessariamente um moleque espinhudo que usa tênis All-star e tenta conquistar o mundo enquanto bebe o Nescau espumante que a mamãe lhe preparou.

Há hackers muito mais sofisticados, que vendem seus serviços a grupos de interesse nos campos da política e dos negócios.
O grande problema é que dificilmente uma instituição sabotada e hackeada divulga a verdadeira natureza desses golpes.

Ao admitir que foi sabotado, qualquer governo expõe-se como vulnerável.

Menos mal, por enquanto. Temos luz. E, desta vez, não houve fogo, explosão e vítimas fatais.

O folheiro, Benjamin, Dreyfus e a Cadeia

Por: Mauro Carrara

Muita gente inocente dormiu na cadeia. Uma dela foi o capitão Alfred Dreyfus.

Em 1894, o jovem oficial da artilharia francesa foi condenado à prisão perpétua. O motivo: a suposta revelação de segredos militares aos alemães.

Dreyfus era inocente. Dois anos depois, comprovou-se que o culpado era Ferdinand Esterhazy, um major do exército francês.

Mas Dreyfus continuou detido. Foi acusado novamente, com base em falsos documentos produzidos por um oficial da contra-inteligência, Hubert-Joseph Henry.

A campanha de calúnia tinha como um de seus principais líderes um jornalista, Edouard Drumont, publisher do La Libre Parole, uma publicação claramente identificada com o anti-semitismo.

Dreyfus contou, sobretudo, com a defesa apaixonada de Émile Zola, cujo artigo "J'accuse", no L'Aurore, foi fundamental para colocar às claras a farsa oficial reacionária.

Em 1906, depois de longa luta, Dreyfus foi reabilitado. Jamais foi indenizado pelos anos na cadeia.

Muitos criminosos, entretanto, jamais passaram perto do cárcere.

É o caso, por exemplo, do proprietário de jornal que, em São Paulo, colaborava com os torturadores e assassinos empregados pelo Regime Militar.

Esse elemento nunca dormiu num banco de concreto atrás das grades, nunca comeu feijão estragado, tampouco tomou sofreu em sessões de eletrochoque.

Impune, pôde educar seu herdeiro para a iniquidade.

Criou um lagarto de rasteiro caráter, invejoso e fraco, capaz de valer-se da calúnia e da difamação para atingir seus objetivos.

Esse dublê de jornalista, falso intelectual, despreza a lei e escarra nos mais básicos códigos de civilidade.

A acusação a Lula no episódio "estupro" agrega mais uma nódoa à ficha do empresário canalha da desinformação. O interesse? Derrubar a candidatura daquela que rotularam de terrorista.

A imprensa paulistana poderia citar oito verdades, ou não, por elegância:

- que o tal Benjamin não merece a confiança dos próprios parentes, tido como vil, traiçoeiro e dado a mentir por capricho;

- que o próprio publisher golpista assediava jovens rapagões no ambiente profissional;

- que a companheira ocasional do tal o ridicularizava entre as mesas da redação, apontando nele a psicopatia violenta e a ausência da virilidade;

- que a malta reacionária de "Óia" pratica todo tipo de perversão, a exemplo do capo que se diverte excentricamente nos hotéis engordurados do Centro paulista, e que carrega o trauma de um largo pepino resistente;

- que o augustíssimo articulista de "Óia", tão interessado no elogio a Benjamin, imita a Arno e aspira o pó nos banheiros das redações que dirige;

- que o major tucano carateca do golpe é o mesmo que aprecia "carnes novas" e livrou seu comparsa amazonense da CPI da Exploração do Menor;

- que um ex-presidente da República esconde seus rebentos por aí, em esquemas pagos pelos barões da mídia monopolista;

- que o tal repórter do niuiorquitaimes brincava lascivamente com jovens índias na Amazônia.

O fim de novembro poderia brindar o país com celas frias para quem realmente merece.

Uma sombria para o Edouard Drumont paulistano, por exemplo.

Outra imperial ao canalha ressentido e desqualificado. Pois se dá a Cesar o que é de Cesar.

Mas o que esperar da suprema justiça? Lá no alto, pois, vale mais o mimo dantesco.

E o honesto Dreyfus, aqui, continuaria detido pelo resto da vida.

sábado, 28 de novembro de 2009

"Talvez o meu próximo filme seja sobre Obama".. M.MOORE


http://dn.sapo.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=1431070&seccao=Cinema
Estreia-se hoje 'Capitalismo: Uma História de Amor', o novo documentário realizado por Michael Moore, que aproveita a crise económica e financeira mundial para atacar e condenar o sistema capitalista. O DN entrevistou Moore no Festival de Veneza, em Setembro, onde o filme teve a sua antestreia mundial.

Qual é, precisamente, o tema deste seu novo filme, Capitalismo: Uma História de Amor?

Eu falo do sistema capitalista e tento relacionar a presente crise económica com certas irregularidades graves que foram cometidas, com a desregulação financeira, o fiasco da indústria automóvel americana, ultrapassada pela europeia e pela japonesa, a influência que a Goldman Sachs tem em Washington, a especulação com casas de pessoas que foram despejadas na Florida, o desemprego entre a classe operária etc. E analiso também os valores do capitalismo em relação à ética cristã, e concluo que são incompatíveis.

Mas o que é que o levou finalmente a fazer um filme sobre o capitalismo?

Há 20 anos, em Roger e Eu, o meu primeiro filme, mostrei e denunciei o que sucedeu quando a General Motors, a companhia mais poderosa do mundo, decidiu abandonar a minha cidade natal, Flint, no Michigan. Sou filho de um operário da indústria automóvel, e hoje, 20 anos depois, essa mesma empresa declarou falência. A crise hoje propagou-se a uma escala quase universal. E esta ameaça avança sem que ninguém a detenha.

Quem são, na sua opinião, os culpados deste estado de coisas?

São muitos. Wall Street, os bancos, o governo americano, o sistema, os dirigentes incompetentes, sem moral nem ética. Até que os mecanismos do poder mudem, as coisas irão de mal a pior. Não sou um especialista em economia, mas vejo o que acontece à minha volta. Há famílias que acabam a viver na rua porque não podem mais pagar as prestações das suas casas.

Barack Obama representa uma esperança de mudança?

Com Obama, terminaram oito anos de loucuras nos EUA. Tenho esperança e confiança no que ele fará, e tem um discurso ético de enaltecer. Mas estou preocupado que os Democratas possam começar a retirar-lhe apoio, e temo sobretudo a influência que a Goldman Sachs poderá ter sobre este governo. Talvez o meu próximo filme seja sobre Barack Obama...

Você ataca o capitalismo mas os seus filmes têm lucrado e milhões de dólares. Não se terá tornado, sem querer, num pequeno capitalista?

Não me faça rir! Não comprei nenhum iate com os lucros dos meus filmes. Eu reinvesti sempre o dinheiro que ganhei com eles, para fazer outros. O sucesso não é uma questão ideológica.

Mesmo entre grupos liberais, de esquerda, e não só à direita, há resistências e críticas à forma agressiva com que você denuncia, nos seus documentários, os erros e as injustiças políticas, sociais e económicas dos EUA.

Mesmo antes de verem os meus filmes, as pessoas já têm uma certa resistência à minha figura, aos meus 140 quilos e ao meu hábito de usar um boné de basebol. Eu venho de uma cidade operária e falo como um homem da classe trabalhadora.

Quem são os seus espectadores?

Todos aqueles que não querem viver num mundo sem um sistema de saúde digno, onde cada pessoa pode ter uma arma de fogo e um presidente pode declarar guerra sabendo que está a mentir aos cidadãos.

Os movimentos educacionistas


by jc
http://jc3.uol.com.br/jornal/2009/11/27/not_356658.php
Cristovam Buarque

Quando se pergunta como se explica a vergonha educacional numa das grandes potências econômicas do mundo, a resposta está na preferência brasileira pelo topo da sociedade, não pela base. Cuidamos mais das universidades do que do ensino de base.

Um exemplo é que a quase totalidade dos que defendem cotas raciais para ingresso na universidade não lutam pela abolição do analfabetismo, nem pelo aumento no número dos jovens negros que terminam o ensino médio. Outro exemplo é o Brasil se preocupar com ter apenas 13% dos jovens de 18 a 24 anos - a chamada idade universitária - cursando a universidade, sem considerar que pouco mais de um terço dos alunos que se matriculam na primeira série do ensino fundamental conseguem concluir o ensino médio. Hoje, o número de vagas para ingresso na universidade é de 2,8 milhões, maior do que o número dos que terminam o ensino médio, 1,8 milhão. Mas as mobilizações são pelo aumento de vagas na universidade, e não pela conclusão do ensino médio.

O resultado é uma universidade sem base: os alunos entram sem condições de seguir plenamente o curso que escolheram e sem a base complementar ao conhecimento específico de seu curso. As universidades sofrem um dilema: ficar com vagas ociosas ou ter alunos incapazes de seguir plenamente o curso. O ensino médio sem qualidade puxa a qualidade do Ensino Superior para baixo.

A grande fraude do Enem - que serviria como vestibular - não foi o vazamento das provas, está nos resultados do Enem que avalia a qualidade do ensino médio no Brasil. Termos notas tão baixas no Enem é uma fraude maior do que o roubo das provas do exame. E é importante lembrar que essas notas medem somente o desempenho dos alunos que concluem o ensino médio, sem considerar os que ficam para trás. A fraude das fraudes é termos quase dois terços das nossas crianças e jovens sem conseguir completar o ensino médio. A maior fraude não está na ilegalidade da quebra do sigilo das provas, mas no péssimo desempenho dos que passam pelo Enem. E entre os que concluíram, poucos receberam educação básica com qualidade. Quase universalizamos as matrículas nas primeiras séries do ensino fundamental, mas desprezamos a presença, a permanência e o aprendizado até o final do ensino médio.

Mas esta grande fraude - a exclusão dos jovens e as baixas notas do Enem - não importava para a opinião pública, até que ela ameaçou a lisura da seleção para entrar na universidade. Enquanto o Enem não estava vinculado ao vestibular, a grande fraude era invisível.

Se a solução para a fraude menor está em melhorar a preparação das provas, incluindo o sigilo, a fraude maior só será superada com uma revolução na educação de base. Entre as ações necessárias, estão a criação de uma carreira nacional do magistério e a execução de um programa federal que assegure horário integral a todas as escolas, com professores bem formados, dedicados, bem remunerados e com acesso aos mais modernos equipamentos. Os professores seriam selecionados em concursos federais e teriam salários pagos pelo governo Federal. A qualificação das edificações e dos equipamentos seria financiada e fiscalizada com recursos federais.

Felizmente, a sociedade começa a despertar: o movimento Todos pela Educação reúne empresários, o Pacto pela Educação, promovido pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) reúne cientistas, o Movimento Nacional pela Educação reúne os maçons, o Movimento Educacionista reúne principalmente os jovens. São movimentos de um Movimento.

» Cristovam Buarque é professor da Universidade de Brasília e senador pelo PDT/DF

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Brasil: Barack Obama escreveu a Lula

Brasil: Barack Obama escreveu a Lula a explicar política externa norte-americana

Hoje D NOTICIAS PT

Brasília, 25 Nov (Lusa) - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, enviou uma carta ao seu homólogo brasileiro, Luiz Inacio Lula da Silva, sobre questões da política externa norte-americana, nomeadamente em relação ao Irão, segundo Brasília.

Na carta, recebida no domingo, véspera do início da visita a Brasília do dirigente iraniano Mahmud Ahmadinejad, Obama "explica a sua visão sobre diversos aspectos da sua política exterior, no que diz respeito à Ronda de Doha, à cimeira de Copenhaga sobre as alterações climáticas, à situação nas Honduras e às relações com o Irão", referiu à AFP fonte do Palácio do Planalto.

Obama "não faz nenhuma proposta" específica na missiva de duas páginas e meia e refere que teria preferido estabelecer um contacto telefónico directo com Lula para debater estes assuntos, alegando não ter encontrado espaço na sua agenda para o fazer.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

JORNADA SOBRE MICHEL FOUCAULT BUENOS AIRES 26 E 27 DE NOVEMBRO

Jornadas Internacionales

Michel Foucault:

Subjetividad, poder-saber, verdad

Buenos Aires, Jueves 26 y Viernes 27 de noviembre de 2009

Lugar: Sala Juan L. Ortiz de la Biblioteca Nacional (3º piso)
Agüero 2502. Ciudad Autónoma de Buenos Aires


Programa de actividades

Jueves 26

09.30 hs. Acreditación

10.00- 10.15 hs. Conferencia de apertura.
Marcelo Raffin, Lo humano en Foucault: de la analítica de la finitud a las formas del hombre.

10.15-11.15 hs.: Mesa 1
Coordinador: Taccetta, Natalia
- Langer, Eduardo; Las resistencias desde Foucault: prácticas de estudiantes en escuelas secundarias como posibilidades pedagógicas productivas.
- Amuchástegui, Rodrigo; Perspectivas de la problemática político-espacial derivadas del pensamiento de Michel Foucault: el territorio, la ciudad y la casa.
- Taccetta, Natalia; La dimensión biopolítica del arte. En torno a las fotografías de Gabriela Liffschitz.
- Fleisner, Paula y Giannoni, María; Niño costurera, niña carpintero. Usos políticos del placer y la libertad foucaultianos.

11.30-12.30 hs.: Mesa 2
Coordinador: Graciela Pozzi
- Blengino, Luis; Foucault y lo político: El pueblo como figura de la resistencia política.
- Pérez Ramos, Carlos y Sánchez, Diego; Verdad, Sujeto y Resistencia: La parresía como el real de la filosofía en relación con la política.
- Bianchi, Eugenia; Investigar à la Foucault: algunas particularidades teórico-metodológicas vinculadas al estudio del ADHD (Déficit de Atención con Hiperactividad) desde una perspectiva foucaultiana.
- Pozzi, Graciela; La construcción de una cesura como forma de regulación y control social.

12.45-13.45 hs.: Mesa 3
Coordinador: Borovinsky, Tomás
- Ruffini, Matías; El límite de nuestro pensamiento.
- Giomi, Karina; La pregunta por el presente desde la discontinuidad de la vida.
- Mora, Claudia; Ontología y genealogía.
- de la Iglesia, Matilde, Melera, Gustavo y Silvestre, Leonor; El sueño de la razón engendra monstruos: biopolítica del clítoris en la Buenos Aires del 50/60.
- Borovinsky, Tomás; Biopolítica y poshistoria en la obra de Peter Sloterdijk: Foucault y Kojève.

14.00-15.00 hs.: Mesa 4
Coordinador: Mathov, Nicolás
- Alesio, David; La biopolítica foucaultiana: desde el discurso de la guerra hacía el concepto de gubernamentaldiad.
- Esteves, Ricardo; Hacia un análisis del discurso arqueológico.
- Iriart, Mariano; La historia de las problematizaciones.
- Mathov, Nicolás; La vida es aquello que es capaz de error.

15.15-16.00 hs.: Conferencia
Emmanuel Péhau, Lo intolerable o ¿qué puede ir a hacer un filósofo a una prisión?

16.15-17.15 hs.: Mesa 5
Coordinador: Heffes, Omar
- García, Lila; Libertad y control migratorio: el desorden estratégico y la disciplina sobre el migrante.
- Emmanuele, Elsa; Michel Foucault y Jacques Lacan. Retórica de lo verosímil.
- García Fanlo, Luis; Los sistemas prácticos de la argentinidad.
- Cantisani, Alejandro; Rebelión en la granja. Reflexiones sobre la cuestión humana.

17.30-18.30 hs.: Mesa 6
Coordinador: Beresñak, Fernando
- Mauer, Manuel; La vida, la muerte, el hombre. Antes de Bergson: Bichat.
- Gallego, Fernando; Aproximaciones foucaultianas a la epistemología: saber, poder y verdad.
- Cappelletti, Andrés; M. Foucault y el Psicoanálisis.
- Beresñak, Fernando; El proyecto foucaultiano bajo la óptica de la noción de origen.

18.45-19.30 hs.: Conferencia
Edgardo Castro, Fuentes medievales del pensamiento de Foucault

19.45-20.45 hs.: Mesa 7
Coordinador: Fleisner, Paula
- Bagedelli, Pablo; Orígenes de la biopolítica: Las reflexiones sobre cristianismo de Michel Foucault y Hannah Arendt.
- Martínez, Laureano; Gobierno de la población y producción de subjetividad. Las potencialidades analíticas de la gubernamentalidad.
- Podestá, Beatriz; Una genealogía del saber-poder médico.
- Ayala, Soledad, Colacrai; Pablo, Manchado, Mauricio, Oittana, Leonardo, De asesinos y herejes: discursos, verdad y subjetividades infames. Los casos de Pierre Riviere y Menocchio.


Viernes 27

10.00-11.00 hs.: Mesa 8
Coordinador: Riera, Ramiro
- Rigotti, Sebastián; Sociedades de Soberanía, de Disciplina, de Seguridad y de Control. Un repaso de las categorías de Michel Foucault y Gilles Deleuze.
- Solari, Paz; Una mirada antropológica de la infancia abandonada en el Río de La Plata.
- Ancín, Jimena Sol, Marques Belardinelli, Nathaly, Morresi Zulema Rosa y Veliz, Viviana; Las cosas del pensar.
- Cabrera, Mónica; Soberanía y/o biopolítica: la operación Agamben.

11.15-12.00 hs.: Conferencia
Felisa Santos, Todos somos neokantianos

12.15-13.15. hs.: Mesa 9
Coordinador: Pagotto, Maria Alejandra
- Giavedoni, José; Campana, Melisa, Ginga, Luciana, Tombolini, Anabel, Manfredi, Pablo y Brizuela, Florencia; La sociedad civil en el pensamiento político contemporáneo.
- Krentz Millar, Carlos y Leyes, Esteban; Lectura y escritura: La fundación del límite.
- Swiec, Pablo; La argentinidad como un régimen de verdad. Una mirada desde el cine.
- Rodríguez Alberti, Martín; Disciplina y orden explicador.
- López, Crisitna; De la filosofía como política de la verdad: sobre el vínculo poder-saber en la genealogía del liberalismo de M. Foucault.

13.30-14.30. hs.: Mesa 10
Coordinador: Melo, Adrian
- Ambrosio, Aldo y Cordeiro de Vasconcelos, Paulo; Gobernamentalidade neoliberal: disciplina, biopolítica e empresariamento da vida.

- Melo, Adrian; Sexo, burguesia y racismo en las ficciones argentinas del siglo XIX.
- Emiliozzi, Valeria; El cuerpo em Michel Foucault: disciplinas, biopolítica, gubernamentalidad.
- Molina Derteano, Pablo; Lo primero es La família. Atajos alternativos a La constitución de La família nuclear em El curso Del ciclo lectivo 1974-75: Inglaterra y El surgimiento de La política social.

14.45-15.45 hs.: Mesa 11
Coordinador: Telma, Mariasch
- Chumbita, Joan; El domicilio de los intolerables. El análisis foucaultiano de la prisión para una crítica revisión de la noción de tolerancia.
- Karczmarczyk, Pedro y Rodríguez, Norma; Crítica, ideología y Aufklärung según Michel Foucault.
- Aczel, Ilona; La debilidad: la construcción cultural del cuerpo femenino.
- Zangaro, Marcela; Trabajo y subjetividad: el management como dispositivo de gobierno.

16.00-17.00. hs.: Mesa 12
Coordinador: Taub, Emmanuel
- Laus, Ivonne; Actualización de la pobreza.
- Ferragutti, Guillermo; Distribuir a distancia. Hacia una analítica de las nuevas formas de distribución de los cuerpos.
- Ferreyra, Julián; La biopolítica como mantenimiento de la relación capitalista dy / dx.
- Germani, Marisa; Medicalización: desplazamiento/acoplamiento de lo jurídico y lo biológico.

17.15-18.15 hs.: Mesa 13
Coordinador: Heffes, Omar
- Joanilho, Andre Luiz y Peccioli Galli Joanilho, Mariangela; História e discurso em Michel Foucault.
- Repossi, Mariano; Sadismo versus Masoquismo. La diferencia política entre Foucault y Deleuze.
- Di Giulio Nicola Soldano; Aspetti di un nuovo dispositivo di disciplinamento: l’ Università europea dopo il Processo di Bologna. Prospettive foucaultiane sui nuovi processi di veridiazione.
- Noto de Souza, Carolina; O discurso foucaultiano entre o científico e a ética.

18.30-19.30 hs.: Mesa 14
Coordinador: Mathov, Nicolás
- Vallejo, Mauro y Vitalich Sallán, Pablo; Michel Foucault y el psicoanálisis. Análisis de Los “testimonios del pase” a la luz del concepto de prácticas de subjetivación.
- Beatriz García, Verónica; Comunicación y dispositivos de poder – saber. Exploración de problemas que permitan echar luz sobre las características de regímenes de decibilidad y visibilidad locales; El sistema de correccional de mujeres.
- Scott, Sonya; Reading subjectivity in Foucault’s Order of Things: The emergence of the economist as subject.
- Sferco, Senda Inés; Una experiencia del tiempo discontinua: la irrupción disruptiva de “Kairos” y el acontecimiento.

19.45-20.30 hs.: Conferencia
Fabián Ludueña Romandini, Michel Foucault y el problema de la vida filosófica en el mundo (tardo)-antiguo.

20.40 hs.: Cierre de las Jornadas a cargo de Marcelo Raffin.

COMITÉ DE ORGANIZACIÓN DE LAS JORNADAS FOUCAULT:
Heffes, Omar
Pagotto, María Alejandra
Pozzi, Graciela
Taccetta, Natalia

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domingo 27 de septiembre de 2009
Jornadas internacionales Michel Foucault

Jornadas Internacionales


Michel Foucault:

Subjetividad, poder-saber, verdad


organiza:


Proyecto UBACyT S821

Cátedra de Filosofía Titular: Marcelo Raffin

Facultad de Ciencias Sociales - Instituto Gino Germani

Universidad de Buenos Aires


Buenos Aires, 26 y 27 de noviembre de 2009


Fecha límite de presentación de resúmenes de ponencias: 1º de noviembre de 2009

Lugar: Sala Juan L. Ortiz de la Biblioteca Nacional (3º piso)

Agüero 2502. Ciudad Autónoma de Buenos Aires

4808-6000


Informes e inscripción:

jornadasfoucault2009@gmail.com

http://jornadasfoucault2009.blogspot.com


Presentación

La producción de Michel Foucault descuella en la escena del pensamiento contemporáneo. La lucidez, la originalidad y en especial, la relevancia de sus contribuciones, hacen de Foucault una referencia obligada en cualquier práctica intelectual y hasta podría decirse, política y profesional. Estas jornadas invitan a revisar esa producción a partir de tres ejes centrales que la informan y atraviesan: subjetividad, poder-saber y verdad. Los tres conforman las referencias cruzadas que van entrelazando las ideas-herramientas con las que Foucault ha ido desentrañando la lógica de un tiempo-espacio, que es el nuestro, el de la modernidad y probablemente también el de sus formas más recientes y, en particular, el de la construcción de ciertas formas humanas y de la verdad vía prácticas y dispositivos de poder-saber. Es entonces en esta clave que invitamos a debatir y discutir su producción a fin de practicar su análisis, comprensión y eventual uso como herramientas teórico-prácticas.


Las actividades incluirán conferencias y presentaciones de trabajos que se desarrollarán entre las 10.00-13.30 hs. y las 15.00-21.00 hs.


Inscripciones y participación

Se recibirán resúmenes de ponencias hasta el 1º de noviembre de 2009. Los resúmenes serán de hasta 500 palabras y deberán indicar título, pertenencia institucional y dirección de correo electrónico.

Los trabajos definitivos deberán contener hasta 3.500 palabras y ser presentados en un máximo de 15 minutos.

Idiomas para la presentación de trabajos: castellano, portugués, inglés, francés e italiano.


Modalidades y aranceles de inscripción

- Ponentes:

Estudiantes: gratis

Graduados: $ 100

- Asistentes:

Estudiantes: gratis

Graduados: $ 50


El pago de aranceles, tanto de ponentes como de asistentes, se realizará únicamente mediante depósito bancario en forma previa a la realización del evento. Los datos de la cuenta bancaria serán comunicados vía e-mail (jornadasfoucault2009@gmail.com).


Se extenderán certificados. A los efectos de la entrega de los certificados, será necesario presentar la constancia del depósito bancario en concepto de inscripción al evento para aquellos que no estén eximidos del pago.

A EMBRATEL DOS MEXICANOS E O TELEFONE LIVRE

Solicitei pedido de portabilidade de minha linha da da TELEFÔNICA PARA O LIVRE EMBRATEL. .Logo me enviaram um aparelho e após isto deveria ligar para um dado número em que se firmaria a portabilidade, pois estas eram as orientações recebidas por telefone quando tive a loucura de pedir a maldita portabilidade. Quando liguei eles afirmaram não ser possível fazer a portabilidade e só seria possível se eu eviasse a uma série de documentos: cic rg,-autenticados- comprovante de residência e carta em punho em que abriria mão da antiga linha e afirmando ser de minha propriedade, tudo com firma reconhecida; O motivo DESSAS EXIGÊNCIAS, segundo eles, era por ser meu caso atítipico -, ou seja, meu caso era atípico , mas não davam esclarecimento do porquê -atípico, e quando davam diziam que era para minha linha funcionar bem , ou outro atendente falava por haver um pedido de cancelamento, que eu desconhecia e assim foram os argumentos sem sustentação.Pedi cancelamento , pois me neguei a fornecer os documentos e passavam para o jogo do empurra empurra, impedindo-me de cancelar o pedido , mesmo TENDO me negado a fornecer os tais documentos, que eram imprescindíveis para a tal portabilidade .
Mesmo assim portaram meu número, sem eu consentir, aliás cancelaram.E mesmo eu tendo pedido a eles o cancelamento, e por sua vez,ter respondido a Telefônica, quando me ligaram para que eu confirmasse a portablidade por duas vezes e em ambas falei que NÃO, e ai o que aconteceu? Meu telefone está mudo há 7 dias. Quando alguém liga há uma mensagem -ESTE TELEFONE NÃO EXISTE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!Não me fornecem o número de protocolo da devolução do aparelho- A EMBRATEL para efeito de entrega nos correios com postagem não pagaAgora, tenho que pagar uma taxa a Telefônica para uma nova linha com resgate do antigo número.Por outro lado A Embratel não faz nenhum contato comigo, de acordo com o prometido pelo Telemarketing.
Este é o país da ANATEL e onde Mexicanos Espanhóis, Portugueses e Italianos mandam na comunicação fixa e Móvel e está Chegando A VIVENDI -FRANCESES.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

"Somos la civilización del deseo por lo nuevo, de lo desechable"


RETIRADO DA REVISTA Ñ CLARIN http://bit.ly/8NN9ie







Con 26 libros a sus espaldas y una interminable lista de galardones (desde el Pulitzer hasta el de la MTV), John Ashbery (Rochester, 1927) es el gran mito de la poesía estadounidense. Autor de todo un clásico contemporáneo como Autorretrato en espejo convexo, un poema traducido al español por, entre otros, su amigo Javier Marías, la obra de Ashbery sigue creciendo. En Un país mundano (Lumen), su nuevo libro, el poeta retoma su, como dice él mismo, "improvisación onírica".Su apartamento de Chelsea está confortablemente desordenado. La ventana del salón se abre a una impresionante vista de la ciudad, y el río queda recortado entre los edificios que se han levantado en los 25 años que han pasado desde que llegó aquí. "El nuevo de Gehry parece traslúcido por las noches", comenta tímido y atento. Entusiasmado.

Ashbery se graduó cum laude en Harvard. Dice que de joven quería ser pintor. Vivió una década en París, hasta 1965, donde trabajó como crítico de arte. Ahora reparte su tiempo entre este apartamento y una casa en Hudson. En Chelsea se concentra en la poesía. Apenas corrige. Si no le gusta un poema lo descarta. Sobre la mesa tiene la edición española de su libro junto a un nuevo volumen, Planispheres, que publica este mes en Estados Unidos.

Pregunta. ¿Qué une los poemas de Un país mundano?

Respuesta. No concibo mis libros como una unidad, es más bien una estructura acumulativa. Lo que los une es que los he escrito en un mismo periodo

P. ¿Siempre ha sido así?

R. Cuando empecé no escribía con la aspiración de ser leído. Nunca he sido muy sistemático.

P. Ha trabajado varias décadas como profesor.

R. Enseñaba un taller de literatura y de poesía. No era duro pero me creaba ansiedad, pensaba que no tenía nada que enseñar. Siempre sentía que no hacía lo que debía pero parece que los alumnos se divertían.

P. También trabajó muchos años como crítico y periodista. ¿Afectó eso a su poesía?

R. El periodismo me ayudó porque escribía para el público general y debía hablar de arte de manera que el lector hiciera su propio juicio. También me enseñó a prestar atención, y esto es una de las cosas que encuentro más difíciles. Y luego estaba el terrible momento de la entrega, la hora límite, algo aterrador. Aprendes a perder el pánico a la hoja en blanco. Pude superar las inhibiciones, la constante fuente de ansiedad que supone escribir y tener que preguntarte qué y cómo.

P. ¿Le sigue ocurriendo?

R. Siempre vacilas al escribir poesía.

P. ¿Ha cambiado su manera de hacerlo?

R. Al principio escribía a mano, pero en los setenta empecé a componer versos muy largos tipo los de Whitman y perdía el hilo de lo que escribía. Pensé que la máquina de escribir podría ayudarme y así fue. Me divierte escribir así, aunque cada vez es más difícil encontrar las cintas. La resistencia de las teclas es muy inspiradora.

P. ¿Siempre le gustó Whitman?

R. De joven no, pero tiene versos en los que parece que no hay artificio alguno y ése es el placer del gran arte.

P. Él cantó al nacimiento de América. ¿Carece de sentido algo así ahora?

R. Creo que la poesía es una herramienta para explicar lo que estoy sintiendo, para decir esto es lo que me acaba de pasar y esto es de lo que de verdad va la vida.

P. Su trabajo como crítico de arte, ¿ha influido en sus imágenes?

R. No creo ser un poeta muy visual. Muchas de las imágenes en las que me fijo son resultado de escuchar.

P. ¿El oído es la clave?

R. La lengua que me rodea, el habla de la calle... eso es lo que siento que es importante. Me resulta muy interesante y conmovedor ver cómo los americanos intentan comunicarse y fracasan. Creo que no hablan como otra gente, se atascan más y a veces no acaban las frases, las dejan en el aire para que otro complete sus pensamientos. Esto también ocurre en mis poemas.

P. La reinvención de la lengua en la calle es frenética en EE UU, con acrónimos y expresiones que se inventan a diario, se ponen de moda y se olvidan.

R. Somos la civilización de lo desechable. Hay un deseo inmenso por lo nuevo.

P. Escribe escuchando música contemporánea. ¿Es éste el ritmo que busca?

R. La dodecafonía impide que haya un tema predominante. La poesía me llega como la música, puedo escucharla antes de saber qué está diciendo. Como la música, la poesía sigue sus propias formas y te lleva a un sitio determinado, si es que no estás allí ya.

domingo, 22 de novembro de 2009

Youtube pretende concorrer com TV de alta definição

O GOOGLE não perde tempo e penso que o futuro será este mesmo tudo na tela no Computador em novos projetos e conexões de frames, janelas, conectadas p vasconcelos

Retirado do C Braziliense Leia mais lá http://bit.ly/5Rgc8mFrance Presse
Publicação: 13/11/2009 19:50 Atualização: 13/11/2009 20:00


O site de vídeos YouTube, propriedade do Google, vai oferecer a partir da próxima semana um novo formato de exibição com uma resolução similtar à da televisão de alta definição.

A definição de vídeos no YouTube, atualmente limitada a 720 pixels, passará a ser de 1.080 pixels.

"Nos momentos em que a definição das pequenas câmeras aumenta, queríamos nos assegurar que o YouTube seja a melhor vitrine dos vídeos realizados pelos internautas", afirmou um dos diretores do YouTube, Billy Biggs, em um comunicado publicado no blog do site.
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sábado, 21 de novembro de 2009

Jorge Volpi: "América Latina no existe"

RETIRADO DA REVISTA Ñ AR ...http://bit.ly/6J0NZc
La cercanía del Bicentenario "sólo sirve como mecanismo de distracción nacionalista", asegura, provocador, el autor mexicano, que presentó en el país "El insomnio de Bolívar", Premio de Ensayo Debate-Casa de América.
Por: Guido Carelli Lynch

DEFINICION. "En Europa se sigue vendiendo la imagen de una izquierda latinoamericana unificada, pero se trata de fenómenos casi siempre nacionales y distintos", dice Volpi, que aquí reflexiona sobre los nuevos escritores latinoamericanos. Por Guido Carelli Lynch
Triste noticia la de enterrar a América Latina. Más, si se tiene en cuenta que entre 2009 y 2012, Argentina, Bolivia, Chile, Colombia, Ecuador, El Sal vador, México, Paraguay y Vene zuela celebrarán los 200 años de sus respectivas independencias. Triste noticia, si se cuentan los muertos de la causa continental.

Tal vez el tricentenario de 2110 encuentre una América unida de Alaska a Ushuaia bajo el nom bre de los Estados Unidos de las Américas, quizás entonces quepa hablar de integración regional, del sueño de Bolívar, y no de su in somnio. Pero hoy, otra vez, procé selo, América Latina no existe.

La provocación sale de la boca del mexicano Jorge Volpi, sen tado cómodo en el lobby de un hotel cinco estrellas del micro centro porteño, adonde viajó para presentar El insomnio de Bolívar. Cuatro consideraciones intempes tivas sobre América latina en el si glo XXI, que le valió el Premio de Ensayo Debate-Casa de América. "La vieja idea de América Latina que tanto fascinó al mundo occi dental, mezcla de dictaduras de compromiso político; de eso prácticamente ya no queda nada. Es esa la América Latina que ya no existe", explica con su tono tran quilo el también ganador del Pre mio Biblioteca Breve –el mismo galardón que ayudó a construir el espejismo del boom , que ahora desmitifica.

Mercosur, Unasur, Comuni dad Andina, Unión Sudameri cana, ALBA, ALCA: "Al carajo", como dijo Hugo Chávez en la re cordada Cumbre de Mar del Plata. Al carajo también con la mentada integración regional, podría decir Volpi, que insiste: "América La tina no existe". "No existe como una realidad sociopolítica com pleta. Ni tampoco existe como el sueño bolivariano de una Améri ca hispana por completo unida. Quizá lo que no existe son estas imágenes construidas de América Latina que habían estado vigentes hasta hace muy poco tiempo. Lo que existe ahora es una América Latina distinta, fragmentada, que se conoce muy poco a sí misma, que es prácticamente incapaz de mantener flujos constantes de in formación de un país a otro, aun que a veces sean incluso vecinos", larga sin pausas y sin vehemencia Volpi. Para él, lo que queda de la región está sometido a la nueva ló gica de la globalización, que admi te como corriente central todo lo que viene de los Estados Unidos y de Europa. Todo eso en el marco de un continente donde EE.UU. y Brasil comienzan a ser las dos po tencias fundamentales que guían a las demás, dos potencias que no hablan castellano.

¿Qué significa ser latinoame ricano hoy?
Uno puede seguir diciendo que es latinoamericano porque sigue teniendo esta carga, por un lado nostálgica y por el otro lado idea lista, de cercanía con los habitan tes de los demás países, pero que en términos reales ya tiene un pe so muy limitado.

En su libro señala que la posi bilidad de un futuro latinoameri cano está inexorablemente ata do a la relación con EE.UU.
Es paradójico, pues estamos lle gando a un nivel de normalidad que significa que los conflictos tienden a ser resueltos directa mente en los países. Y salvo la amenaza de Chávez, que termina siendo a veces mucho más dis cursiva que real para los Estados Unidos, el resto de los países no están en absoluto en la agenda central de EE.UU. Ni siquiera ahora, en la era Obama. Puede ser que nos encontremos frente a un EE.UU. mucho más tolerante, abierto y dispuesto al diálogo y a la no intervención que en la era Bush, pero al mismo tiempo es un momento en el cual EE.UU. no tiene en absoluto a América Latina como prioridad. La priori dad número uno de Obama hoy es interna, y la segunda es la agenda de seguridad en Oriente Medio. En ese panorama, América Lati na ya no es la región más pobre, tampoco es una de las regiones de mayor crecimiento, es una región relativamente normal, pero que para los ciudadanos de América latina representa una normali dad endeble, una normalidad en la cual, por un lado, la democracia no está por completo consolidada, y segundo, el problema central de América latina que es la pobreza sigue sin resolverse.

Usted analiza la caída de las grandes narrativas en América latina ¿Cómo afecta eso a los habitantes de cada país?
La caída de las grandes narrati vas, el fin de esa época utópica, también le llega a América Latina y se manifiesta de dos maneras distintas, contemporáneas y para­dójicas. Por un lado ha desapare cido esta división entre izquierda y derecha y la cadena utópica. Pero, al mismo tiempo, en muchos de los países, lo que ha terminado por pasar es la ansiada llegada de la democracia, entendida en muchos momentos anteriores de América Latina como esa utopía posible. La democracia, que está en todos los países del continente, con la excepción de Cuba, ha ter minado en muchos casos por des encantar a los ciudadanos, porque no resuelve de manera inmediata todos los problemas que frecuen taban anteriormente. Entonces, a partir de ese desencanto, surgen estos nuevos liderazgos carismá ticos populistas que intentan revi vir las grandes narrativas. Ese es el mayor anhelo de Hugo Chávez; el de crear una nueva gran na rrativa de un continente con una globalización alterna, controlada desde luego desde Venezuela, en contra de la que se lleva a cabo en el resto del mundo. En Europa se sigue vendiendo la imagen de una izquierda latinoamericana unifica da, pero en realidad no es verda dera. Se trata de fenómenos casi siempre nacionales y distintos.


Crítico activo, cínico por mo mentos, a Volpi le tocó lidiar con la caída de las grandes narrativas en la política y también en su campo; el de la literatura. Lejos de la nostalgia que inunda a los editores españoles, no lamenta que la mecha del boom latinoame ricano se haya extinguido. "Somos la primera generación que nunca creyó en esas grandes narrativas. No hay una generación desencan tada de los 60, porque en realidad nunca estuvo encantada con algo. La mía ha sido la generación bisa gra a la que le ha tocado observar el derrumbe de esas narrativas y el paso a una indiferencia o a una profunda desconfianza de las generaciones siguientes hacia lo político, hacia el compromiso, ha cia la democracia, hacia la vincu lación de lo intelectual en la vida política", explica este organizador de los festejos del 80 cumpleaños de Carlos Fuentes, quien no ha dudado en señalarlo más de una vez, como su sucesor literario.

Dentro de los numerosos cli chés del ser regional que Volpi revisa hay uno en particular, que "supimos conseguir" y que le arranca una sonrisa franca. "Los argentinos son esa entrañable excepción a casi todo. Es un este reotipo, por supuesto; pero que se confirma en muchos sentidos", anuncia este activo participante de ferias y congresos literarias ibero americanos. Para él, la concreción de ese lugar común se revela no solamente en la propia visión que en general la Argentina tiene de sí misma, sino también por una serie de peculiaridades históricas que efectivamente la distancian de otras partes del continente. "Mien tras Chávez, Evo Morales, Correa o Uribe van socavando la demo cracia desde adentro, reformando las constituciones ad hominem para mantenerse en el poder; la excepcionalidad argentina hace que aquí ni siquiera eso haya sido necesario. La peculiaridad única en el continente y pues, en reali dad en el mundo, es cómo un pre­sidente puede hacer que su esposa se convierta en candidata, gane la presidencia, y cómo se abre ahora la posibilidad de que regrese otra vez Kirchner en un tercer perío do" , interpreta Volpi. Para este extraño caso de autor y director de programación de un canal de te levisión, ese rasgo de la excepcio nalidad argentina se inscribe en la tradición de las mujeres políticas fuertes, que marcaron la historia nacional, y que no se ha reprodu cido en ningún otro lugar.


El decálogo de la democracia en América Latina que traza Vol pi comienza con los liderazgos carismáticos de los caudillos de mocráticos. "Ejercen liderazgos y prometen que van a ser capaces de transformar al país porque tienen métodos mucho más drásticos, porque verdaderamente cumplen su palabra, son capaces de trans formar al país incluso modifican do la legislación con tal de resol ver los problemas cotidianos de la gente", advierte.

¿Pero el deterioro institucional es sólo discursivo?
No. Los políticos llegan al poder de manera legítima, por medio de las urnas, pero en esta paradoja lógica que sólo ocurre en la demo cracia –el único sistema que pue de irse desmantelando desde den tro– van incrementando cada vez más el control que ejercen sobre los distintos poderes que deberían de existir pluralmente en un Esta do democrático. Los otros poderes, el Congreso y el Poder Judicial son constantemente objeto del ataque de estos liderazgos para minar su credibilidad. Y, en efecto, en casi todos los países, uno tiene la peor impresión posible tanto de los legisladores como de los jueces. Luego, existen pugnas por y con los medios de comunicación, refe réndums, encuestas y recursos de democracia directa para ir ganan do mayor legitimidad y sancionar lo que está siendo en el fondo un engaño a la legalidad. –

¿Y por qué no existe un proyec to intelectual latinoamericano? ¿Es imposible?
No hay un medio realmente que llegue a todas partes, tal vez el único caso, y siempre por cable, es otra vez la televisión, CNN en español que sí llega a todas par tes, pero ni siquiera es un medio latinoamericano. Fuera de eso, en realidad son muy pocos los instru mentos que pueden existir a nivel continental para aumentar el nivel de conocimiento de lo que ocurre en América Latina. Tampoco en Internet, tenemos más bien algu nos espléndidos sitios nacionales en los que colaboran escritores de otros países, pero el problema está más bien en que ninguno de ellos tiene un peso real continen tal. Probablemente el que más lo tenga sea el diario El País, que otra vez, no es latinoamericano. No sé si un proyecto común es inviable, simplemente no existe por ahora.

América latina no existe ¿Para qué debería servir este Bicente nario latinoamericano?
Debería servir para hacer una conmemoración crítica. No quiero decir que realmente no haya nada que celebrar. En efecto, América latina no había gozado de una eta pa de paz ni de derechos cívicos tan poderosa como la que vivimos ahora en estos dos siglos. Sin em bargo, quedan en la agenda pro blemas por resolver, empezando de manera central por la desigual dad. No obstante, lo que más me preocupa de los festejos es esta carga típicamente nacionalista. Casi siempre tienen el único obje tivo, no de unir al país en abstrac to, sino de unir al país en torno al gobierno de turno. Y eso hace que en las celebraciones de cada acto de prácticamente todos los paí ses, el centro está en convertirse en, como dice el lema mexicano, "200 años orgullosamente mexi canos, o argentinos, o chilenos o lo que sea." Y, en medio de una crisis global como en la que vivi­mos, con una enorme cantidad de conflictos sin resolver, solamente sirve como mecanismo de distrac ción nacionalista. El Bicentenario debería servir para observar las independencias de América La tina como un fenómeno de toda la región, para tratar de entender verdaderamente su naturaleza y, en segundo lugar, para reflexionar sobre qué problemas podríamos resolver de aquí en adelante.

O Nordeste.com – Nordeste Notícias - Exposição em Paris aponta Campina Grande como centro de inovação tecnológica mundial


O Nordeste.com – Nordeste Notícias - Exposição em Paris aponta Campina Grande como centro de inovação tecnológica mundial

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Carta de Anita Prestes (filha de Olga Benário) pedindo a Lula que não entregue Battisti


Carta de Anita Prestes (filha de Olga Benário) pedindo a Lula que não entregue Battisti

Tue, 11/17/2009 - 22:11 | by cesare_livre
Exmo. Sr. Presidente da República
Luiz Inácio Lula da Silva.

Na qualidade de filha de Olga Benário Prestes, extraditada pelo Governo Vargas para a Alemanha nazista, para ser sacrificada numa câmera de gás, sinto-me no dever de subscrever a carta escrita pelo
Sr. Carlos Lungarzo da Anistia Internacional (em anexo*), na certeza de que seu compromisso com a defesa dos direitos humanos não permitirá que seja cometido pelo Brasil o crime de entregar Cesare Battisti a um destino semelhante ao vivido por minha mãe e minha família.

Atenciosamente,
Anita Leocádia Prestes

_______
*a carta referida pode ser lida aqui: http://www.cesarelivre.org/node/185

YouTube insiste em canal para cidadãos repórter


http://aeiou.expresso.pt/youtube-insiste-em-canal-para-cidadaos-reporter=f547933YouTube insiste em canal para cidadãos repórter
Pela terceira vez desde 2007 o YouTube volta à carga com um canal de jornalismo do cidadão. Desta feita, pede ajuda aos jornalistas profissionais a quem caberá seleccionar o que é notícia.
Carlos Abreu (www.expresso.pt)
ilhe

Os jornalistas vão poder seleccionar os vídeos dos cidadãos repórter no YouTube
Durante os dois ou três minutos que levar a ler este artigo mais de 40 horas de vídeo entraram nos servidores do YouTube . Muitos deles poderão ter inequívoco interesse jornalístico. A discussão entre uma aluna e a professora numa escola do Porto por causa de um telemóvel ou as recentes manifestações na capital do Irão são disso um bom exemplo. Mas encontrá-los no popular site de partilha de vídeos não é nada fácil.
Numa altura em que os media tradicionais, cientes de que jamais terão o dom a ubiquidade, procuram estimular os seus leitores a filmar, fotografar e contar as histórias de que são testemunhas, o YouTube acaba de anunciar mais um relançamento do seu canal de jornalismo do cidadão.
Apresentado pela primeira vez em 2007 como um agregador de reportagens e vídeos de cariz político e relançado em Abril deste ano, o CitizenTube passa a ser tecnicamente suportado por uma plataforma - YouTube Direct - que permitirá aos cidadãos repórter inserir os seus vídeos e comentários directamente no YouTube através de um qualquer site noticioso. Claro que isto só será possível se o site em causa já estiver ligado a esta plataforma.
Para que um vídeo submetido por esta via no YouTube seja publicado, os editores do site noticioso terão de aprová-lo previamente. Uma vez aprovado o vídeo ficará imediatamente disponível no YouTube acompanhado de um link para o website através do qual foi feito submetido.
Caso julguem necessário, os editores poderão ainda contactar o autor do vídeo para obter mais informações sobre as imagens.
Bom negócio
Os responsáveis pelo YouTube acreditam que os vídeos com valor noticioso, depois de devidamente seleccionados, chegarão mais rapidamente junto do grande público. E no negócio das notícias, tempo também é dinheiro. Em contrapartida, os sites das estações de televisão e dos jornais terão ao seu dispor imagens que de outra forma poderiam ficar perdidas entre as centenas de horas de vídeo que todos os dias chegam aos servidores do YouTube.
Para o director do Observatório da Comunicação o sucesso deste novo canal reside precisamente na capacidade de seleccionar os vídeos.
"Os agregadores e distribuidores de conteúdos como o YouTube e as empresas jornalísticas têm lógicas diferenciadas", lembra Gustavo Cardoso. "Embora ambas utilizem processos editoriais, para por um site de jornalismo do cidadão a funcionar é mais importante a qualidade dos editores do que a qualidade dos jornalistas".
O YouTube Direct já foi testado por conceituados media norte-americanos tais como: NPR (rádio pública), "The San Francisco Chronicle" (jornal), canal afiliado da estação de televisão NBC em Boston e pelos sites Politico.com e The Huffington Post. Será desta que vai avante?
Oiça já a seguir como é que, na opinião de Gustavo Cardoso, os media poderiam conquistar mais cidadãos repórter.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

DANIELA DA SILVA JANUÁRIO REENCONTRA SUA MÃE :SELOMITA MACIELA DA SILVA

Selomita Maciel
da esquerda para Direita Leide Maciel Selomita MAciel e Daniela da S.Januário
FINALMENTE UM FIM DE UMA HISÓRIA COM FINAL FELIZ, MAS ONDE ESTÃO OS BENS DE SELOMITA QUANDO DA MORTE DE OLÍVIA MANOEL MACIEL SILVA E MANOEL MACIEL JORGE?
Paulo Alexandre Cordeiro de Vasconcelos testemunha e facilitador dos contatos

Itália insulta o Brasil no caso Battisti, diz filósofo italiano Toni Negri

Antonio Negri, 75, é um filósofo italiano, professor da Universidade de Pádua (Itália) e do Colégio Internacional de Paris (França). Entre os anos 50 e 70, participou dos movimentos de esquerda na Itália, condenando tanto a direita quanto o stalinismo. Esteve preso entre 1979 e 1983, depois se exilou na França por 14 anos. Condenado por subversão, o filósofo voltou para a Itália em 1997 e cumpriu pena até 2003. Atualmente, divide seu tempo entre Veneza e Paris, cidades onde desenvolve atividades acadêmicas
http://noticias.uol.com.br/politica/2009/02/15/ult5773u622.jhtm
Thiago Scarelli
Do UOL Notícias
Em São Paulo (SP)


A Itália adota uma postura "insultante" com o Brasil no conflito em torno do ex-ativista Cesare Battisti, porque não se trata de um país desenvolvido, e mente quando diz que vivia um Estado de Direito nos anos 70. A análise é do filósofo italiano Antonio Negri, que passou mais de dez anos preso por seu envolvimento com a militância de esquerda na Itália.
.

Leia abaixo a entrevista completa, concedida por Negri via telefone desde Veneza.





UOL - Como o senhor vê a posição da Itália no caso Battisti?

Antonio Negri - A posição italiana é uma posição muito complexa. Como se sabe, o governo italiano é um governo de direita e é um governo que, depois de 30 anos, retomou a perseguição das pessoas que se refugiaram no exterior depois do final dos anos 70, depois do final dos anos nos quais na Itália houve um forte movimento de transformação, de rebelião. E, portanto, o governo italiano retoma hoje uma campanha pela recuperação destas pessoas. Em particular, tentou fazê-lo com a França, para conseguir a extradição de Marina Petrella [condenada por subversão pela justiça italiana] e não conseguiu porque o governo francês, a presidência francesa [Nicolas Sarkozy], impediu. Neste ponto, aparece em um momento exemplar o caso Battisti.

UOL - O que o senhor quer dizer com perseguição? É perigoso neste momento para Battisti retornar à Itália?

Negri - Eu não sei se é perigoso. Mas é certo que ele foi condenado à prisão perpétua e seria para ele uma situação muito grave.

UOL - Um dos motivos que o Brasil cita para manter o refúgio político é a ameaça de perseguição política contra Battisti...

Negri - Mas seguramente ele seria alvo de uma perseguição política e midiática.

UOL - Trata-se, portanto, de um temor com fundamento?

Negri - Veja bem, o governo italiano, depois de 30 anos, quer recuperar, para fazer um exemplo, as pessoas que se refugiaram no exterior. E que se refugiaram no exterior porque na Itália havia uma condição de Justiça que era impossível de aguentar.

* Pier Paolo Cito/AP

Premiê italiano, Silvio Berlusconi, afirmou que seu governo fará tudo o que for possível para conseguir a extradição de Cesare Battisti

UOL - O que significa esse "exemplo"? A punição de Battisti resolveria a questão da violência na Itália nos anos 70?

Negri - Precisamente. Resolveria em dois sentidos: por um lado, se recupera aquilo que eles chamam 'um assassino'; e por outro se esquece aquele que foi um Estado de Exceção, que permitiu a detenção e a prisão preventiva de milhares de pessoas durante estes anos. É necessário recordar que nos anos 70 o limite jurídico da prisão preventiva era fixado em 12 anos. É necessário recordar o uso da tortura e de processos sumários inteiramente construídos sob a palavra de presos aos quais era prometida a liberdade em troca de confissões. Este foi o clima dos anos 70. E não nos esqueçamos que nos anos 70 houve 36 mil detenções, seis mil pessoas foram condenadas e milhares se refugiaram no exterior. E se há quem duvide desses números, e que quer continuar duvidando, basta que deem uma olhada nos relatórios da Anistia Internacional naqueles anos. Portanto, essa é uma questão muito séria. O caso Battisti é, na verdade, um pobre exemplo de uma estrutura, de um sistema no qual a perseguição, insisto na palavra 'perseguição', era acompanhada por enormes escândalos na estrutura política e militar italiana. Houve uma construção, principalmente por meio de uma loja maçônica chamada P2, de uma série de atentados dos quais ainda hoje ninguém sabe quem foram os autores, atentados que deixaram milhares de mortos, por parte da direita. E o governo italiano nunca pediu, por exemplo, que o único condenado por estes atentados seja extraditado do Japão, onde se refugiou. Existe uma desigualdade nas relações que o governo italiano mantém com todos os outros condenados e refugiados de direitas que é maluca. O governo italiano é um governo quase fascista.

UOL - Se houvesse um governo de esquerda na Itália o caso seria o mesmo? [O líder da oposição de centro-esquerda] Romano Prodi faria o mesmo?

Negri - Eu não acredito que Prodi faria o mesmo, mas parte da esquerda faria o mesmo, isso é verdade.

UOL - Como o senhor vê hoje o PAC [Proletários Armados pelo Comunismo, grupo do qual Battisti fazia parte]?

Negri - O PAC era um grupo muito marginal, mas isso não significa que não estivesse dentro do grande movimento pela autonomia. Mas ouça, o problema é esse: eu acho que as coisas das quais foi acusado Battisti são coisas muito graves, mas - e isso me parece importante dizer - estas são responsabilidades compartilhadas por toda a esquerda verdadeira. Não se trata de um caso específico. O Supremo Tribunal Federal do Brasil construiu uma jurisprudência pela qual foram acolhidos outros italianos nas mesmas condições que Battisti.

UOL - E como a Itália deve solucionar esta dívida com o passado?

Negri - Isso deveria ser feito por uma anistia, mas o governo italiano nunca quis caminhar por este terreno. Talvez tudo isso tenha determinado tremendas conseqüências no sistema político italiano, porque foi retirada da história da Itália uma geração ou duas, que poderiam ter conseguido determinar uma retomada política. É uma situação muito dramática. E gostaria de acrescentar uma coisa: o a postura da Itália no confronto com o Brasil a respeito deste tema é uma postura muito insultante.

* Benoit Tessier/Reuters

Presidente da França, Nicolas Sarkozy, negou em outubro de 2008 a extradição da italiana Marina Petrella, alegando razão humanitária em função da frágil saúde da italiana

UOL - Por quê?

Negri - Trata-se de uma pressão feita sobre o Brasil, enquanto um país fraco, depois que os franceses não extraditaram à Itália Marina Petrella. Psicologicamente, trata-se de uma operação política e midiática muito pesada contra o Brasil, na tentativa de restituir a dignidade da Itália, no âmbito da busca de restituir os exilados.

UOL - O senhor acha que as autoridades italianas se sentem especialmente ofendidas pelo fato de a decisão em favor de Battisti vir de um país em desenvolvimento, antiga colônia de um país europeu?

Negri - Seguramente, porque se trata de pobres que reagem contra os ricos, contra os capitalistas.

UOL - O senhor também esteve preso?

Negri - Eu fui detido em 1979 e fiquei na cadeia até 1983, em prisão preventiva, sem processo. Em 1983, houve um eleição parlamentar e eu saí da cadeia porque fui eleito deputado, porque não era ainda condenado. Fiquei preso quatro anos e meio - e poderia ter ficado até 12. Ou seja, quando os italianos dizem que nos anos 70 foi mantido o Estado de Direito, eles mentem. E isso eu digo com absoluta precisão, com base no meu próprio exemplo: fiquei quatro anos e meio em uma prisão de alta segurança, prisão especial, fui massacrado e torturado. Pude deixar a prisão apenas porque fui eleito deputado - do contrário, eu poderia ter ficado na prisão por 12 anos, sem processo. Durante os anos que fiquei na França, exilado, eu fui processado e condenado a 17 anos de prisão, mas que foram reduzidos porque havia uma pressão pública forte em meu favor. Quando voltei para a Itália, fiquei outros seis anos presos e encerrei a questão.

* Arquivo Folha Imagem

Aldo Moro, líder da Democracia Cristã e premiê por cinco vezes, foi sequestrado e morto pelas Brigadas Vermelhas em 1978

UOL - Quais eram as acusações?

Negri - Associação criminosa, gerenciamento de manifestações que eram violentas nos anos 70, em Milão, em Roma, em toda Itália. Mas a primeira acusação que sofri não era de agitador político, por escrever jornais etc., mas de chefiar as Brigadas Vermelhas, o que não é verdadeiro, e de ter assassinado [Aldo] Moro, acusações das quais fui absolvido depois. Entende? Na Itália se busca desesperadamente fazer valer uma mitologia dos anos 70, que é falsa. E a direita no poder hoje busca a qualquer custo restaurar um clima de falsidade e de intimidação para não permitir que a história seja contada como foi.

UOL - Existem aí semelhanças com o governo militar no Brasil?

Negri - Isso eu não sei, porque acho que os governos militares na América Latina foram particularmente violentos. Mas o problema é outro: a questão é que a liberdade, o Estado de Direito e as regras da democracia não podem ser infringidos ou falsificados em nenhuma situação.
Antonio Negri, 75, é um filósofo italiano, professor da Universidade de Pádua (Itália) e do Colégio Internacional de Paris (França). Entre os anos 50 e 70, participou dos movimentos de esquerda na Itália, condenando tanto a direita quanto o stalinismo. Esteve preso entre 1979 e 1983, depois se exilou na França por 14 anos. Condenado por subversão, o filósofo voltou para a Itália em 1997 e cumpriu pena até 2003. Atualmente, divide seu tempo entre Veneza e Paris, cidades onde desenvolve atividades acadêmicas

Lula deve contrariar STF e manter Battisti no Brasil SE ISTO OCORRER PARABÉNS SR PRESIDENTE

Lula deve contrariar STF e manter Battisti no Brasil
Publicado em 19.11.2009, às 07h57

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve manter o ex-ativista italiano Cesare Battisti no Brasil. O governo pretende alegar "razões humanitárias" para não extraditar Battisti, argumentando que o ex-integrante do movimento Proletários Armados pelo Comunismo (PAC) está doente. A mesma justificativa foi adotada pelo governo francês para não entregar à Itália a militante de esquerda Marina Petrella

Além disso, Battisti responde a processo penal no Brasil por falsificação de documento e uso de passaporte falso e deve ficar no País até que seja julgado. "A lei é clara nesse sentido e não há o que discutir", afirmou o ministro da Justiça, Tarso Genro, que disse ter ficado "surpreso" com o voto, ontem, do presidente do Supremo Tribunal Federal(STF), Gilmar Mendes, favorável à extradição

Mendes criticou o refúgio concedido por Tarso a Battisti, sob a alegação de que não se pode atribuir motivação política a "crimes de sangue". Foi enfático, ainda, ao defender a tese de que o italiano - em greve de fome para pressionar a Justiça a absolvê-lo - deveria ser condenado pelos delitos, independentemente de seus objetivos. "Estou surpreso com esse sentimento dúbio", provocou Tarso

Para o ministro, o endosso à extradição de Battisti contraria a jurisprudência do Supremo, uma vez que outros julgamentos da Corte decidiram pela concessão de refúgio a estrangeiros acusados de crimes políticos. Na Itália, Battisti foi condenado à prisão perpétua por quatro assassinatos nos anos 70

Lula sempre apoiou a decisão do Ministério da Justiça de abrigar Battisti. O presidente foi convencido por amigos de que, se o ex-militante de extrema-esquerda retornar à Itália, corre risco de vida. De qualquer forma, na conversa mantida com o primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi, no fim de semana, Lula prometeu respeitar a decisão do STF

fonte: Agência Estado

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Ônibus-biblioteca leva leitura a cidades da Zona da Mata de PERNAMBUCO

Coisas boas devem ser copiadas , se bem que Mário de Andrade não propôs ônibus para o perímetro interurbano e sim só na cidade de São Paulo. Pernambuco ampliou , parabéns, ainda mais por Mário amar muito o Nordeste brasileiro, e que dizia que era lá que estava a legítima Cultura do país.Paulo Vasconcelos
Publicado em 17.11.2009, às 14h41
Do JC Online http://bit.ly/1eEOUw

Crianças e jovens da área rural da Zona da Mata de Pernambuco terão acesso a várias atividades de leitura durante o projeto Caminhos do Canavial. Um ônibus-biblioteca, padronizado com adesivos que retratam a literatura de cordel, com um acervo de cerca de 2 mil livros, irá circular nas cidades de Vicência, Aliança, Condado, Goiana e Nazaré da Mata, entre os dias 20 de novembro e 5 de dezembro.

Durante as atividades, será montada a Cordelteca, biblioteca formada só com livros de cordel, idealizada pelo poeta cordelista José Costa Leite. O poeta, paraibano de nascimento, mas radicado no município de Condado, vai ministrar aulas-espetáculo sobre a poesia de cordel e o processo de confecção de xilogravuras.

Haverá ainda concursos de redação, exposição de xilogravuras, recitais poéticos, shows com grupos culturais, entre outras atividades. "Queremos promover a leitura de uma forma lúdica. Para isso, unimos às oficinas apresentações de grupos e artistas da nossa cultura popular", explicou ressalta Vanessa Santos, coordenadora pedagógica do projeto.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

ISTO É A EMBRATEL DOS MEXICANOS

Pedi pedido de portabilidade de meu número da TELEFÔNICA PARA O LIVRE. Eles me pediram documentos como: cic rg, comprovante de residência e carta em punho, tudo com firma reconhecida; me neguei a dar, pois isto não ser procedimento-típico, assim disseram eles, ou seja, meu caso era atípico , mas não davam esclarecimento, e quando davam diziam que era para minha linha funcionar bem , ou por eu ter pedido cancelamento e assim foram os argumentos sem sustentação.
Mesmo assim portaram meu número, sem eu consentir.E ainda mesmo eu tendo pedido a eles o cancelamento, e ter respondido a Telefônica, quando me ligaram para que eu confirmasse a portablidade por duas vezes e em ambas falei que não.E ai o que aconteceu? meu telefone está mudo, quando alguém liga há uma mensagem -ESTE TELEFONE NÃO EXISTE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Vejam a cópia do último atendimento on line, peço desculpas pelos erros de digitação pois a ira é grande e eu tinha que copiar para documento WORD:

hoje dia 17.11.2009Simone Santos15:32:02Olá paulo alexandre cordeiro de vasconcelos, bem vindo ao Atendimento Online do Livre. Em que posso ajudar?
paulo alexandre cordeiro de vasconcelos15:33:00Bom , nao sei nem por onde comecar, mas vamos la.havia pedido a portabilidade do meu tlefone 01132668759 para vcspaulo alexandre cordeiro de vasconcelos
15:33:42entretanto me foi exigido um aserie de cocumentos para que eu enviasse, me neguei a enviar pois nao me dava explicacoes plausiveis
Simone Santos15:34:07O seu protocolo de atendimento é:23660781
paulo alexandre cordeiro de vasconcelos15:34:08pedi cancelamento a vcs e um protocolo para eu enviar pelo correio o aparelho que me foi enviado
paulo alexandre cordeiro de vasconcelos15:34:30a empresa nao me retorna e qdo o faz quer me forcar a ir para vcs
Simone Santos15:34:57me confirme por favor o cpf e endereço completo por gentileza
paulo alexandre cordeiro de vasconcelos15:35:07a tlefonica me ligou duas vezes pedindo concordancia da portabilidade e falei que nao, face o acontecido
paulo alexandre cordeiro de vasconcelos
15:35:40omeu ultimo protocoloentre tantos e 23608390 - sr joel onde peco cabcelamento
paulo alexandre cordeiro de vasconcelos
15:35:48agorameu tlefone esta mudopaulo alexandre cordeiro de vasconcelos
15:36:03e agora, terei que apelar ao procon e justica,
Simone Santos15:36:21me confirme por favor o cpf e endereço completo por gentilezapaulo alexandre cordeiro de vasconcelos15:36:440xxxxxxxxx av paulista 347 bloco b 103 bela vista
Simone Santos15:37:28obrigada pelas confirmações,aguarde um momento por favor
Simone Santos15:37:28obrigada pelas confirmações,aguarde um momento por favor
Simone Santos15:39:22aguarde mais um momento por favorpaulo alexandre cordeiro de vasconcelos
15:41:02afora desse protocolo existem outros varios tais como 23361397-23338542-23341548-23342412
Simone Santos15:42:19vou me ausentar do atendimento por um tempo maior para buscar as informações corretas no sistema. Peço,
por favor, que aguarde.paulo alexandre cordeiro de vasconcelos
15:42:31est a nossa conversa esta sendo copida para futuro procedimentos juridicospaulo alexandre cordeiro de vasconcelos15:42:51se for o caso
a telefonica ja esta tendo conhecimento do fato , hoje falei com eles com protocolo deles 47258003 hoje 17.11.2009
paulo alexandre cordeiro de vasconcelos
15:47:59e se a interrupcao de minha linha, como esta agora muda prosseguir, vou entrar com ação de perdas e danos, caso seja provado que vcs fizeram a portabilidade , mesmo semmeu conssentimento paulo alexandre cordeiro de vasconcelos
15:49:25E FORA ISO VOU A IMPRENSA E DENUNCIAREI EM MEU BLOG O QUE SE ENCONTRA ACONTECENDO
Simone Santos15:49:51aguarde mais um momento por favor
endereco do meu blog http://propaulo.blogspot.com/

Desculpe a demora e obrigada por aguardar senhor Paulo, consta em nosso sistema que
o pedido de portabilidade já foi concluído, se solicitarmos o cancelamento da linha o nº
será perdido, pedimos que o senhor entre em contato com sua anterior operadora para
que possa ser portado o nº novamente para e paulo alexandre cordeiro de vasconcelos
15:56:51ok mas fizeram isso sem meu consetimento pois nao acatei as exigencias de envio documentais como cic rg comprovante de residencia, carta em manuscrito- em punho com firma reconhecida e nao envei, logo a kinha nao poderia ser portada
paulo alexandre cordeiro de vasconcelos
15:57:58agora como devolver o aparelho para vcs
paulo alexandre cordeiro de vasconcelos
15:59:13necessito do numero do protcolo deste atendimento
15:59:27o senhor primeiramente solicita a portabilidade para sua operadora anterior, ou outra
operadora e após constar a informação em nosso sistema o setor entrara em contato
para que seja devolvido o aparelho
Simone Santos15:59:39O seu protocolo de atendimento é:23660781
Simone Santos16:00:34Posso ajudar em algo m
paulo alexandre cordeiro de vasconcelos16:01:35vou publicar em blog esta conversa que esta sendo copiada Simone Santos16:02:10Deseja mais alguma informação?
paulo alexandre cordeiro de vasconcelos16:02:49nao aguardem- com mdedidas judicias

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Un museo íntimo dedicado a Borges



Lo está haciendo la Fundación que dirige su viuda. Tendrá réplicas de su cuarto y de su biblioteca.
Por: Juan Manuel Bordón

CASI. El museo funcionara en una casa vecina a la del escritor.
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BY REVISTA Ñ EL CLARIN

Suena el timbre en Anchorena 1660, sede de la Fundación Jorge Luis Borges. No se asoma un ordenanza ni un guardia de seguridad ni una secretaria. Aunque la visita no fue anunciada, la que aparece en la puerta es la viuda del escritor, María Kodama. "No, no se puede entrar. Todavía estamos armando todo para el sábado y las piezas no están en la vitrina", explica.

Allí, en la casona donde a partir de 2010 funcionará el museo del escritor que incluirá una réplica (con los muebles y objetos originales) de su habitación y su biblioteca, preparan un adelanto que se podrá ver el sábado, durante la Noche de los Museos: libros con anotaciones manuscritas, objetos que compró en sus viajes o una copia de la mano de Borges hecha en bronce. "La idea es abrir para el cumpleaños capicúa, en 2010 él cumpliría ciento once".

De alguna manera, cuenta Kodama, la idea de hacer una casa-museo en la que estén los objetos de la vida cotidiana del escritor se la dio el propio Borges. "Tuvimos varias conversaciones con él cuando visitamos la casa de Victor Hugo en París, las de Poe en Estados Unidos o la de Rudyard Kipling en Inglaterra. El decía que a diferencia de un músico o un actor, el trabajo de un escritor es siempre íntimo y por eso las casas siempre eran los mejores museos".

En realidad, Borges nunca vivió en la casona donde hoy está la Fundación, sino en la casa vecina. "La primera vez que vine a la que ahora es la sede de la Fundación no pensaba en comprar la casa, vine porque quería ver la casa de al lado, donde él había vivido después de que murió su padre (Nota: entre 1938 y 1943). El me contaba que en el jardín de esa casa había escrito mi cuento favorito, Las ruinas circulares, y yo quería verlo", recuerda. Entonces, pidió permiso a los vecinos para espiar, por encima de la medianera, el jardín de la que fuera la casa del escritor. Los vecinos se lo permitieron y le contaron que su casa estaba en venta.

En la entrada, Kodama dice que hoy no se puede visitar la casa "porque ya una vez desapareció una pieza mientras armábamos una muestra", pero invita a tomar un café enfrente y adelanta algo de lo que podrá verse el sábado y qué otras cosas se añadirán para la apertura oficial del museo. "Va a haber varios objetos familiares, varios de sus libros escandinavos y una edición de Chuan Tzu fechada en 1916, que leyó de joven y que tiene anotaciones como casi todos sus libros. Es interesante ver cómo ahí todavía tenía una letra de tamaño normal, que después fue achicando por culpa de la miopía".

Kodama cuenta que el lugar no es demasiado grande pero que eso puede ser una ventaja porque lo convierte en un museo vivo, donde las piezas irán cambiando. "Hay cosas, como su colección de sombreros, que todavía no puedo exponer porque no tengo los maniquíes". El sábado sólo estará habilitada la planta baja del futuro museo. Cuando abra definitivamente, en el piso de arriba se podrán visitar la habitación y la biblioteca de Borges. "Aunque yo sé que él no está, para mí es maravilloso verlas porque lo siento presente. Imaginate que esa biblioteca fue lo primero que vi en su casa, cuando yo tenía 16 años".

domingo, 15 de novembro de 2009

Ensino em liquidação

A clareza do filósofo é de grande valia para nos que estamos na área educacional, o capitalismo através do MEC estilhaçou o ensino Nacional em todas as suas esferas e o alunado não tem clareza pois desconhece a história ou acomoda-se a forma tutorial dada pelas instituições de ensino, há uma crise ética e moral na sociedade e há crimes do Estado face a vergonha Educativa Nacional.Paulo Vasconcelos

Vejam abaixo entrevista feita pelo jornal Estado de São Paulo publicada em 15.09.2009(dali retirada)


Para filósofo que instigou Sartre, a mercantilização impede a escolarização nacional: "Eis nossa catástrofe"

Gustavo Magnusson/AE

Fausto Castilho enxerga muitas medidas paliativas e poucas decisórias na mudaGustavo
RETIRADO DO ESTADO DE SP EM 15.11.2009


Mônica Manir - O Estado de S. Paulo



Gustavo Magnusson/AE

- Num domingo de Ferroviária x Santos no Estádio Fonte Luminosa, Jean-Paul Sartre chegou de kombi a Araraquara, interior de São Paulo, para incendiar mentes de um time de intelectuais que incluía d. Ruth Cardoso, FHC e Antonio Candido. Acompanhado, a contragosto, por Simone de Beauvoir e Jorge Amado, fora responder in loco à pergunta feita por um jovem professor da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da cidade. Fausto Castilho, então com 31 anos, havia usado um amigo como correio elegante para questionar Sartre, na passagem dele pelo Recife, sobre os fundamentos de esforço de aproximação entre o existencialismo e o marxismo. Resumindo, queria saber o seguinte, no bilhete escrito em francês: é possível superar a filosofia sem realizá-la?


“Ele disse aos jornais que iria a Araraquara fazer uma conferência sobre a pergunta mais difícil que havia ouvido no Brasil”, conta o inquisidor, lembrando o 4 de setembro de 1960, quando a igreja do município, aterrorizada com a chegada de um pensador de esquerda, gritou pregações pelo rádio contra o francês. “A conferência acabou com a minha carreira na USP”, brinca Fausto, que ainda percorreria longa trajetória acadêmica pela Unesp e pela Unicamp até se tornar professor emérito da última.


Entusiasta do pensamento educacional dos anos 20, ele participou decisivamente da criação do campus radial da Universidade de Campinas, transformando-se em crítico de faculdades estanques, utilitárias, mercantilistas. Para ele, universidades verdadeiras são pouquíssimas. Eleições para reitor, mera rotina administrativa. A USP Leste, uma excrescência. Quer uma mexida estrutural no eixo educacional brasileiro, que ele explica nesta entrevista e em detalhes no livro O Conceito de Universidade no Projeto da Unicamp. A quem possa interessar, a Ferroviária ganhou de 4 a 0 de Pelé no dia da conferência. Mas, a quem deseja saber se Sartre, afinal, respondeu àquele dilema a 300 km da capital, ele contemporiza: “Aí é que está, minha filha. Isso são outros quinhentos. Eu nunca quis revelar a resposta”.




Esta foi a primeira vez na história da USP que as eleições para reitor se realizaram fora da Cidade Universitária. A transferência, em razão dos protestos dos alunos, funcionários e moradores de favelas, é uma vergonha para a universidade, como afirmaram alguns professores?
Não acho que seja uma vergonha. Mostra descontrole da situação. A reitoria não consegue estabelecer normas de funcionamento para a universidade. É o que se verifica.




As críticas mais contundentes nos protestos foram quanto ao segundo turno, que é decidido por um colégio restrito de professores. Isso faz dessas eleições um processo antidemocrático?
Há um ponto que legitima todo esse processo: a escolha do governador, que entra no último momento, na lista tríplice, mas que afinal de contas foi eleito por maioria pela totalidade do eleitorado paulista. Exigir uma democracia interna é impossível aqui porque a carreira universitária prevalece sobre qualquer outro aspecto. O mestre depende do doutor, o doutor do livre-docente, e assim por diante. É o fundamento da produção científica. Essa carreira depende mais da titulação por trabalho acadêmico do que por tempo de serviço, por exemplo. A democracia que os sindicatos e mesmo uma parte dos alunos pedem não existe em universidade nenhuma no mundo.




Avaliando mais detidamente as propostas dos que se candidataram a reitor...
Eu não vejo muita diferença entre elas.




Pois então, foi praticamente consensual que a USP do século 21 tivesse espírito mais formativo, com estímulo à atitude empreendedora em relação à própria educação.
Muito bem, eu acho que isso é correto desde que você passe a considerar, como indicaram os educadores dos anos 20, toda a escala da escolarização a partir da criança de 4 anos até a pós-graduação. Tem de reconsiderar a totalidade do eixo educacional. Enquanto isso não for feito, não haverá mudança nenhuma na educação brasileira. Todas essas medidas sugeridas hoje são paliativas. A própria substituição de reitores é meramente uma rotina de gestão administrativa. Trocar aqui, eleger ali, isso não leva a nada. É preciso que o Estado retome o controle nos termos que os educadores dos anos 20 propunham.




Por que remontar aos anos 20?
Porque eles detêm a chave interpretativa da universidade brasileira. A interpretação marxista, que peguei na minha juventude, tendia a estudar a USP a partir da Revolução de 32, como se fosse uma reação dos paulistas à derrota na revolução. Não tem nada disso. Mostro no meu livro que a concepção da ideia de USP é de 1925. Mais ainda: que a consolidação ocorreu em 1926.




O que foi essa chave interpretativa?
Os educadores dessa época, entre eles Fernando de Azevedo, tinham uma proposta de escolarização que desapareceu porque em 1965 a ditadura resolveu mercantilizar o aparelho de educação. Aí começa a catástrofe brasileira. A mercantilização não permite a escolarização nacional. Para esses educadores dos anos 20, a instância da democratização não é a universidade, mas o lycée francês, o gymnasium alemão; é isso que estava a caminho de ser instalado no Brasil, isto é, o liceu público para a toda a população jovem e não para um segmento, como faz a mercantilização. Você não pode firmar o processo de universalização formadora da educação formativa na universidade. Assim você a transforma numa instituição de ensino apenas. E ela não pode ser uma instituição de ensino.




O que ela precisa ser?
Precisa ser uma instituição de estudo, porque o ensino é consequente à pesquisa, ele não vem antes do estudo. Ao contrário. Só quem estuda é capaz de ensinar, ao passo que no Brasil, por interesse comercial, você enfatiza o ensino. O ensinismo inverte a equação, deixando a situação cada vez pior, cada vez pior... O cara que vai ser professor não precisa estudar, não precisa produzir. Ele simplesmente se apoia num manual qualquer. É o gráfico que se estabeleceu em cima da hora-aula. É isso que chamam de curso.




Como funcionaria o liceu no Brasil?
Como funciona na França e na Alemanha, o que nos anos 20 se chamava de universidade ampla. Ele acompanharia toda a população porque não faz diferença de classe. Na França e na Alemanha, tanto o filho do operário quanto o filho do magnata vão para o liceu. Quem é o proprietário desse liceu? É o Estado. Não existe o particular nesse jogo. Eis o foco dos educadores dos anos 20, que ainda não eram mercantilistas. Lembro que participei da campanha em defesa da escola pública já no final dos anos 50 sob a liderança de Júlio de Mesquita Filho. Perguntei a ele como explicava sua posição antagônica em relação à do seu amigo Carlos Lacerda, autor da proposta privatista de Lei de Diretrizes e Bases. Ele me respondeu o seguinte: educar é tarefa do Estado.




O que constaria do currículo do liceu?
Na França, há dois currículos: um chamado tradicional e outro chamado profissional. Dos 4.339 liceus, 2.449 são tradicionais e 1.890 profissionais. Por paradoxal que seja, a população prefere o tradicional, que tem grego, história, arte, literatura. É por isso que nesses países há um eleitorado diferenciado. Ele tem muita capacidade de decisão. Os operários também preferem o currículo tradicional. A inteligência não escolhe classe de renda.




Quanto ao que aconteceu na Uniban...
Isso é fait divers, não tem importância.




Mas faço uma pergunta, professor: quando a Uniban revogou a expulsão da aluna, o reitor disse que a medida havia deixado de ser disciplinar para se transformar numa ação educativa. A expressão ‘educativa’ teria a capacidade de redimir arbitrariedades?
Olha, começo não reconhecendo pelo mero proprietário de uma firma comercial a apropriação do título de reitor. Não há esse direito na legislação brasileira de um dono de escola se intitular reitor. Onde é que já se viu uma coisa dessas? Ele faz isso e outros donos de cursos também. Tudo é culpa dos políticos. Os políticos que toleram tudo isso são os culpados por essa mercantilização geral do aparelho educacional.




O que o senhor acha das exigências da Nova Lei de Estágios, que demandam mudanças importantes nos cursos de graduação, licenciatura e bacharelado que preveem esse dado nos currículos?
O governo federal é responsável atualmente pela maior parcela do financiamento do mercantilismo, por meio das bolsas de estudo. Essas bolsas são um expediente para financiar os mercantilistas. Elas é que dão dinheiro para sustentar essas universidades particulares, que não são universidades. Aliás, as universidades federais também não são universidades. São arranjos das oligarquias locais em cada um dos Estados brasileiros.




A Universidade Federal de São Paulo, inclusive?
Isso é uma invenção surgida a partir de uma faculdade de medicina. Imagine você se pode uma escola de medicina ser uma universidade! Só mesmo por interesse eleitoreiro. Essa transformação do núcleo inicial, que é de pura medicina, em universidade, eu ainda estou aguardando, estou observando para ver se é possível.




E a USP Leste?
Ela é uma excrescência.




Por quê?
Para que isolar do centro maior? O centro maior da USP é no Butantã. Deveriam ter reforçado o centro. Se você tem um, é para que a função central seja exercida, e não para que fique simplesmente numa declaração. Você nunca vai poder fazer interdisciplinaridade, nunca! A universidade tem de estar em um único campus porque ela depende da enciclopédia do ponto de vista interdisciplinar. Eis é o ponto chave. A vocação da universidade é ser uma comunidade de trabalho interdisciplinar na pesquisa e no conhecimento. No Brasil, a tendência é multiplicar os campi. Acham que isso é grandeza.




Qual era a vocação primeira da USP?
Sempre foi o estudo, a pesquisa. A USP é a primeira universidade brasileira concebida segundo o modelo proposto por Humboldt ao criar a Universidade de Berlim, que durante o século 19 se difundiu pelo mundo inteiro, nos EUA, no Japão... O problema é que o plano uspiano não pôde ser realizado. A posição política da história da USP e do Brasil de integrar à Universidade de São Paulo escolas preexistentes, como a Faculdade de Direito e a de Medicina, acabou com o plano.




Por quê?
Porque o plano da USP foi pensado, pela primeira vez no Brasil, como uma estrutura universitária focada num centro, que é a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras. Essa concepção vai depois servir de referência à Universidade de Brasília e à Universidade de Campinas. A comissão nomeada pelo governador não conseguiu mostrar qual seria a articulação entre o centro e as universidades dependentes. Essa foi a primeira grande falha teórica.




Qual foi a segunda?
A demora na construção da Cidade Universitária. O plano previa que ela fosse erguida nos anos 30, o que só aconteceu no final dos anos 50. Isso destruiu a USP porque, em vez de passarem a tarefa ao urbanismo – a disciplina que deveria prenunciar a Cidade Universitária dentro do campus – entregaram o projeto a engenheiros e arquitetos ligados à edificação de obras. Virou isso: reconstrução de obras, com departamentos que chegam a um quilômetro de distância entre si. Como essa turma pode ter ideia do que seja uma universidade? São estranhos a isso.


A Unb seguiu o modelo centrado à risca?
Ela optou por dotar todos os institutos num mesmo prédio. Ora, não pode. É preciso ter área para se expandir. Tem que ser como na Unicamp. Do contrário não pode crescer.




A Unicamp, então, conseguiu levar adiante o sistema radial?
Na Unicamp, fizemos tudo para o que o contato com as disciplinas básicas fosse feito a pé. Você não precisa motorizar. Ali, o campus não se confunde com a cidade universitária. O campus é a enciclopédia espacialmente estruturada, enquanto a cidade universitária abrange, por exemplo, os organismos administrativos e financeiros. Agora, se a Unicamp terá sucesso nessa empreitada, não sei dizer. Vai depender da força do sistema brasileiro de ensino superior, que é antiuniversidade. O sistema brasileiro de ensino superior foi implantado por D. João VI para desfazer as realizações do Marquês de Pombal. É um processo que persiste desde o século 19 e se infiltra em todas as universidades: são os advogados, os engenheiros, os médicos, profissionais de mercado que nada têm nada a ver com a universidade. Eles querem um papel que tenha o nome da universidade sem nunca terem frequentado a própria. Foram apenas à faculdade deles. A universidade verdadeira se distingue pelo homem de ciência, alguém que seja capaz de ensinar.
LEIA MAIS NO ESTADÃO Gustavo Magnusson/AE http://bit.ly/IFGfW