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sábado, 6 de fevereiro de 2010

Cristina Fernández de Kirchner en otro de sus embates contra los medios


En otro de sus embates contra los medios, la presidenta Cristina Fernández de Kirchner acusó al canal de cable Todo Noticias (TN) de "censurarla". La mandataria dijo que, durante la conferencia de prensa del miércoles pasado, sus ataques a l os directivos del grupo Clarín no habían sido televisados por la señal. Lo extraño del asunto es que TN transmitió los más de 41 minutos de conferencia sin ninguna clase de cortes o interrupciones. Quizás Cristina se confundió con lo que sucedió en canal 7, porque la emisora estatal sí la sacó del aire. Las cámaras del canal público cortaron la televisación justo cuando el periodista acreditado de Clarín en la Casa Rosada le preguntaba a la presidenta sobre los US$ 2 millones que compró su marido (Néstor Kirchner) en octubre de 2008
http://www.clarin.com/diario/2010/02/06/um/m-02134794.htm

Cartas a Uma Ditadura

Os equívocos da História
No cinema português, se há coisa que eu receie é o documentário histórico. Sabem porquê? Porque nós, em geral, somos analfabetos em História, essa História que nos últimos dois séculos foi chulada por todos os regimes
Rodrigues da Silva
15:19 Sexta-feira, 29 de Jan de 2010

No cinema português, se há coisa que eu receie é o documentário histórico. Sabem porquê? Porque nós, em geral, somos analfabetos em História, essa História que nos últimos dois séculos foi chulada por todos os regimes (do vetusto constitucionalismo monárquico à actual democracia republicana, passando pelo luso-fascismo), o que levou a que ela, por assim dizer, perdesse o crédito. Assim sendo e apesar das melhores intenções do documentarista, um documentário histórico português ou é muito bem contextualizado, ou arrisca-se a confundir em vez de esclarecer.

Cartas a Uma Ditadura, de Inês de Medeiros, Melhor Filme Português do DocLisboa 2006, tanto esclarece quanto confunde. O ponto de partida é um achado (achado, no sentido literal): uma centena de cartas, escritas por mulheres portuguesas em 1958, em resposta a uma circular emanada de um Movimento Nacional das Mulheres Portuguesas que não se sabia ter existido. Mas existiu, de facto, conforme estas cartas, encontradas há anos num alfarrabista, o documentam. Dirigido provavelmente por mulheres de uma elite social afecta ao regime, o tal Movimento, através de vários canais postos ao seu dispor, terá tentado criar uma rede feminina "de apoio de retaguarda" a Salazar.

Nestes termos, a primeira coisa que o filme devia ter feito era, pois, contextualizar este Movimento no seu tempo, o que teria permitido perceber que, pretensamente espontâneo, ele visava responder ao perigo Humberto Delgado, surgido nesse ano de 1958, o das célebres eleições presidenciais burladas pelo regime.

O filme alude a isto, mas a meio, não no início. Porque no início o que vemos é uma imensa manifestação de mulheres de apoio a Salazar. Só que não se diz que tal manifestação ocorreu no final da II Guerra (1945), o que leva a estabelecer um nexo de continuidade entre a manifestação e as cartas (de 1958). Nada de mais falso, porque se no imediato pós-guerra Salazar (por Portugal ter sido poupado aos horrores do conflito) teve algum apoio de massas, uma década e pouco depois (devido à fractura causada pelas eleições) isso já não acontecia. E é decerto porque não acontecia que surge este Movimento Nacional das Mulheres Portuguesas, telecomandado sabe-se lá por quem, mas sem grandes efeitos práticos. Não é por acaso que nalgumas cartas há mulheres que dizem que sim, que apoiam Salazar e o Movimento, sem tempo para mais, porém, porque têm de ganhar a vida a trabalhar.

O abismo entre as anónimas autoras da circular e algumas bases a que se dirigem é notório. Não em termos ideológicos (chamemos-lhe assim), mas nos do real quotidiano. O que, 50 anos depois, continua patente: entre algumas tias e a ti Belmira, o discurso diverge como do dia para a noite.

O filme teria ganho, aliás, em explorar visualmente este filão, opondo os dois universos femininos em contraste, em lugar de, por mais duas vezes, ter feito um uso abusivo de documentários de época: casos da manifestação de apoio a Salazar em Braga (em 1936, no 10.º aniversário do 28 de Maio) e da inauguração do Estádio Nacional (em 1942). O que é que qualquer deles tem a ver com as cartas de 1958? Absolutamente nada, e, metidos no filme, sem indicação sequer das datas, só baralham.

Tudo isto parte de um equívoco: o de que a História se pode fazer apenas com documentos. Ora, não pode: os documentos são necessários (indispensáveis até), mas não suficientes. Porque sem um estudo estruturante que os enquadre não passam de material avulso, em bruto. O mesmo se pode dizer das fontes orais: para a História são um documento precioso, sobre o qual importa, no entanto, lançar um filtro crítico. O que neste caso não acontece: as autoras das cartas, confrontadas, meio século depois, com o que escreveram, têm respostas obviamente contraditórias. E não faz o menor sentido perguntar-lhes hoje o que significam para elas as palavras "democracia" e "ditadura".

Um filme inútil, este Cartas a Uma Ditadura? Não: um filme útil... para quem já sabe alguma coisinha do nosso passado recente. Porque quem não sabe é bem capaz de ficar na mesma, eventualmente com maior repugnância pelo salazarismo, que, no entanto e muito à portuguesa, nem saberá ao certo quando é que ocorreu, situando-o assim "no tempo dos Cabrais". As reportagens sobre o nosso saber da História pátria, divulgadas via TV no último 25 de Abril, são elucidativas. Estão, aliás, em perfeita consonância com o generalizado desinteresse pela pátria política, manifestado, numa sondagem, pela maioria dos jovens.

Diga-se, contudo, que o cinema (mesmo o documental) não tem de ser pedagógico e muito menos de se substituir à Escola. E, em última análise, a culpa de Portugal ser historicamente analfabeto e o povinho mais iletrado da União Europeia não é a da Inês de Medeiros. A culpa é... É de quem não digo. Trinta e quatro anos depois do 25 de Abril, já não vale a pena. Como pregava a Mocidade Portuguesa ("patriótica organização" que em 1958 ainda mexia): "Lá vamos/cantando e rindo/ levados/ levados, sim." 

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Maria Rita Kehl estreia como cronista no 'Caderno 2'

Psicanalista e escritora vai assinar coluna quinzenal aos sábados, dividindo espaço com Marcelo Rubens Paiva

Raquel Cozer, de O Estado de S. Paulo



Maria Rita Kehl: "Gostaria de aprender a fazer crônicas. É um gênero belíssimo"

Paulo Pinto/AE

Maria Rita Kehl: "Gostaria de aprender a fazer crônicas. É um gênero belíssimo"
SÃO PAULO - "Eu brinco que, hoje em dia, em 40 linhas consigo escrever até sobre física nuclear", diz a psicanalista, ensaísta e poeta Maria Rita Kehl, de 58 anos, que a partir de amanhã assinará uma coluna a cada dois sábados no Caderno 2, do Estado, em um revezamento com Marcelo Rubens Paiva. A escritora Adriana Falcão, que alternava o espaço com o colunista, deixará de escrever sua coluna para se dedicar a projetos pessoais e profissionais.



Veja também:

forum Leia mais artigos no site de Maria Rita Kehl



As 40 linhas a que Maria Rita Kehl se refere dizem respeito ao aprendizado de seus primeiros anos de vida profissional, no início da década de 70, quando ainda cursava psicologia na Universidade de São Paulo (USP). Era esse o espaço que ela tinha para escrever em cada edição do Jornal do Bairro, então comandado pelo escritor Raduan Nassar, e no qual fazia desde reportagens sobre as mães que viviam na porta da Febem (atual Fundação Casa) até resenhas de volumes de filosofia.



Desde então, a paulista nascida em Campinas e criada na capital fez um caminho entre o jornalismo e a psicanálise. Depois de dois anos no Jornal do Bairro, no qual aprendeu fundamentos de reportagem com Nassar e o editor José Carlos Abbate, passou a trabalhar como editora de cultura no periódico Movimento - que, ao lado do Opinião e d’O Pasquim, foi um dos mais importantes órgãos da imprensa alternativa durante o regime militar. Participou também da fundação do jornal Em Tempo e escreveu como freelancer para veículos como Veja, Isto É e Folha de S. Paulo.



Após anos de dedicação exclusiva ao jornalismo cultural, Kehl decidiu, em 1979, cursar um mestrado. Optou pela área de psicologia social, embora sua tese, O Papel da Rede Globo e das Novelas da Globo em Domesticar o Brasil Durante a Ditadura Militar, tivesse uma forte ligação com o jornalismo.



Apenas depois dessa volta aos estudos Maria Rita Kehl se interessou pela ideia de exercer a profissão na qual se formara - ela havia optado pelo jornalismo durante a faculdade justamente porque, "naqueles anos mais repressivos da ditadura, com professores cassados e professores fugidos, o ensino na psicologia estava muito ruim".



Em 1981, começou a atender pacientes - e nunca mais parou. A experiência em sua área de formação a levou ainda, em 1997, a doutorar-se em psicanálise pela PUC-SP, com pesquisa que resultou no livro Deslocamentos do Feminino - A Mulher Freudiana na Passagem para a Modernidade (Imago, 1998).



Embora o título seja sobre psicologia, Kehl vê nele uma "marca dos tempos de jornalismo". "É psicanálise, mas com uma abordagem diferente. É uma investigação que não é nem exatamente de uma historiadora, nem de psicanalista, sobre quem foi a mulher freudiana, a mulher que Freud conheceu no século 19. E uma avaliação de o que naquela teoria está atual e o que não está mais. Acredito que, ao longo da carreira, desenvolvi essa característica de ser mais ensaísta que acadêmica", afirma.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Kassab teve 33% de doações ilegais em 2008, diz perícia

Laudo mostra risco de perda de mandato do prefeito paulistano em 1ª instância.

Juiz responsável por ação adota como critério cassar quem teve mais de 20% de contribuições de doadores vedadas pela Promotoria.


Por: FLÁVIO FERREIRA.
DA REPORTAGEM LOCAL.


Um parecer técnico contábil da Justiça Eleitoral de São Paulo indica que 33% do total arrecadado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), na campanha eleitoral de 2008 teve origem em fontes de doações consideradas ilegais pelo Ministério Público Eleitoral.
O laudo, concluído em outubro e obtido pela Folha, indica o risco de que Kassab seja condenado em primeira instância à perda do cargo. Em casos semelhantes, o juiz Aloísio Silveira, responsável pela ação, cassou o mandato de 16 vereadores da capital. Ele tem adotado como critério para condenar à perda de mandato contas de campanha que apresentem mais de 20% dos recursos provenientes de fontes vedadas.
A execução de sentença contra os vereadores foi suspensa até que os recursos deles sejam julgados em 2ª instância pela Justiça Eleitoral de São Paulo.
A data ainda não foi marcada. Avisado pelos assessores sobre o risco de condenação, Kassab já desistiu da possibilidade de uma vitória em primeira instância e aposta suas fichas no Tribunal Regional Eleitoral.
Em maio do ano passado, o promotor eleitoral da capital Maurício Antonio Lopes apresentou à Justiça representações para promover a revisão e a rejeição das contas dos candidatos Kassab, Marta Suplicy (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB) e de vereadores eleitos. Pareceres semelhantes foram elaborados em setembro passado para as representações contra Marta e Alckmin. O laudo relativo à petista indica que ela teria recebido R$ 3,8 milhões de fontes apontadas como ilegais pela Promotoria.
O levantamento sobre as contas de Alckmin aponta o recebimento de R$ 2,1 milhões de doadores impedidos pela legislação segundo os critérios da promotoria. Nos dois casos os valores não ultrapassam os 20% de doações de fontes vedadas, usados como critério de condenação pelo juiz Silveira.

Fontes vedadas
Na representação contra o prefeito, o promotor indicou três tipos de fontes de doação que seriam ilegais. A primeira é a AIB (Associação Imobiliária Brasileira), entidade que, segundo Lopes, funcionou como fachada do Secovi (sindicato do setor imobiliário) para fazer doações a políticos.
Pela legislação, as entidades sindicais não podem fazer contribuições eleitorais. O Secovi nega qualquer vínculo com as doações.
O parecer da Justiça Eleitoral aponta que, segundo os critérios do Ministério Público paulista, a AIB doou ilegalmente R$ 2,7 milhões para Kassab.
Para a Promotoria, também foram fontes ilegais de recursos construtoras que são acionistas de concessionárias de serviços públicos. A lei proíbe as concessionárias de realizarem contribuições para as campanhas.
De acordo com o promotor, as empresas "não são diretamente concessionárias de serviços públicos, mas apenas integrantes, acionistas, investidoras, associadas em consórcio ou sob a forma de holding ou conglomerado econômico que, em derradeira análise, seriam os concessionários diretos".
São apontadas na representação as empreiteiras Camargo Corrêa, OAS, Serveng Silvisan, CR Almeida, Carioca Christiani Nielsen, S.A. Paulista e Engeform. O levantamento da Justiça Eleitoral conclui que o total das doações dessas companhias foi de R$ 6,8 milhões.
Outro doador considerado ilegal pelo promotor foi o Banco Itaú S.A. De acordo com a representação, ele não poderia fazer contribuições ao então candidato Kassab porque a Prefeitura de São Paulo efetua pagamentos para parte dos funcionários pelo banco.
Em 2008, a instituição financeira doou R$ 550 mil para a campanha do atual prefeito, segundo o laudo da Justiça.
Fonte: http://clipping.tse.gov.br/noticias/2010/Fev/3/kassab-teve-33-de-doacoes-ilegais-em-2008-diz.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

PT entra com representação no Ministério Público contra Serra.

Por: Fernando Taquari
SÃO PAULO - A bancada do PT na Assembleia Legislativa de São Paulo entrou com uma representação no Ministério Público contra o governador José Serra, pré-candidato do PSDB nas eleições de outubro.

O líder petista na Casa, deputado Rui Falcão, pede que que sejam apuradas suspeitas de "ilegalidade, inconstitucionalidade e improbidade" da gestão tucana no combate às enchentes.

A denúncia, encaminhada no dia 26 de janeiro ao Procurador-Geral de Justiça, Fernando Grella Vieira, acusa Serra de ter reduzido os recursos para o combate às enchentes, ao mesmo tempo em que aumentou a verba destinada à publicidade oficial do governo.

Depois de 42 dias consecutivos de chuvas, o estado de São Paulo contabiliza 70 mortos e 25,7 mil desalojados, de acordo com dados divulgados hoje pela Defesa Civil.

"Não se trata de obra ou castigo de Deus, de efeitos do aquecimento global ou de resultado de inversões climáticas. Trata-se de má gestão e de omissão criminosa praticadas pelo governador José Serra", disparou Falcão.

O deputado se refere à decisão do governo estadual de reduzir em 20% as verbas destinadas ao combate às enchentes. Em 2009, estavam previstos R$ 252 milhões para essa finalidade, enquanto que neste ano o Orçamento do estado está estimado em R$ 200 milhões.

Falcão acusou Serra de desviar os recursos da enchentes para a publicidade do governo paulista de olho nas eleições presidenciais. Já o tucano têm atribuído o problema das enchentes ao ano atípico em termos de chuvas.

A assessoria de imprensa do governador se limitou a informar que Serra não recebeu a representação e por isso ainda não se manifestou.

"Os números revelam que será cortado quase o dobro do valor dos atuais contratos para desassoreamento da calha do Rio Tietê, que somam R$ 27,2 milhões. Se com os valores atuais o resultado é o visto, imagine-se com um corte que é o dobro dos valores atuais", disse Falcão.

O orçamento do estado, acrescenta o petista, também prevê menos investimentos em serviços e obras complementares da Bacia do Alto Tietê. Segundo ele, o corte proposto para 2010 é de 61%.

Portugal há 100 anos


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A próxima edição, totalmente dedicada aos últimos anos da Monarquia, estará já à venda com a VISÃO da próxima semana, a 4 de Fevereiro

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

La aprobación de Bachelet alcanza 85% y la de Lula 81%

BY EL CLARIN DE HOJE
15:32|Las encuestas realizadas en el mes de enero demuestran que ambos presidentes, próximos a terminar sus mandatos, cuentan con una altísima popularidad. El caso de Bachelet llama la atención en vista de la derrota del candidato oficialista que aspiraba a sucederla.
MAS INFORMACION
Lula retoma la actividad presidencial tras el pico de presión
Los dos mandatarios salientes de Chile y Brasil alcanzaron una popularidad superior al 80%, de acuerdo con las más recientes encuestas realizadas en ambos países.

La presidenta chilena, Michelle Bachelet alcanzó en enero una aprobación del 85% a pesar de la derrota que sufrió su partido de la Concertación en las más recientes elecciones presidenciales.

La consultora Adimark-GFK informó que el 95% de los encuestados considera que la presidenta es "querida por los chilenos" y un 88% considera que es creíble.

Según aclaró el jefe de Estudios Públicos de Adimark, Roberto Izikson, las cifras muestran que Bachelet "ha logrado una rara sintonía personal con la población". Pero además explicó que "el liderazgo de Bachelet no descansa en el liderazgo tradicional político sino personal, basado en una conexión con la opinión pública, por su estrategia de la protección social y cómo se comunica con la gente".

De esta medición también sale bien librado el gobierno de Bachelete, al alcanzar un 65 por ciento de aprobación entre los encuestados.

Por su parte, el mandatario brasileño, Luiz Inácio Lula da Silva, se ubicó en las encuestas con un 81,7% de aprobación del desempeño, de acuerdo con los datos suministrados por la consultora Sensus.

Para el presidente de Sensus, Ricardo Guedes, "la popularidad del presidente Lula y su gobierno continúa en alta, lo que puede se explicado de nuevo como consecuencia de los buenos números de la economía, los resultados positivos de las políticas sociales del gobierno y el alto índice de empleo''.

Este fuerte apoyo de los encuestados a Lula parece que ha permeado a la secretaria general de su gobierno, Dilma Rousseff, a quien el presidente quiere postular como su sucesora.

La ministra Rousseff ya cuenta con el 27,8 por ciento de apoyo frente al 33,2 por ciento del opositor José Serra, gobernador del estado de Sao Paulo. Hace algunos meses, las encuestas daban a Serra más de 40% de intenciones de voto mientras Rousseff apenas llegaba al 15%.