REDES

sábado, 17 de abril de 2010

Ficção brasileira contemporânea

SINPRO

Por Francisco Bicudo

O contato que os estudantes travam durante o ensino médio com a literatura brasileira e seus mais representativos autores em geral esgota-se com a análise sobre o movimento modernista. Por conta dos mais variados motivos – tempo restrito, estrutura das grades curriculares, excesso de conteúdos, bibliografia mais limitada e escassa, referências e parâmetros estabelecidos pelos exames vestibulares –, o mais comum é que esse percurso não ultrapasse a primeira metade do século XX. Cria-se dessa forma um vácuo, como se a produção literária nacional tivesse parado no tempo, sem consagrar outros estilos e experiências em décadas mais recentes.

O livro Ficção brasileira contemporânea (editora Civilização Brasileira), de Karl Erik Schollhammer, professor-associado do departamento de Letras da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), ajuda a preencher parcela dessa lacuna e se propõe a oferecer “um apanhado de nossa produção ficcional das últimas três décadas, até chegar à produção recente, que tem sido chamada de geração 00”, como destaca a própria apresentação da obra. Ainda na Introdução, o autor escreve que “o livro levanta questões centrais para uma melhor compreensão das transformações que vêm ocorrendo na literatura, dando preferência às obras mais recentes e que ainda não acumularam fortuna crítica”.

O SINPRO-SP trocou algumas ideias por e-mail com Schollhammer (atualmente, o pesquisador está na Dinamarca, onde desenvolve pesquisas financiadas pela Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES). Por isso mesmo, a conversa está muito longe de esgotar o assunto, mas certamente representa um estímulo e uma porta de entrada para o fascinante mundo da ficção nacional contemporânea, que reúne autores tão distintos como Milton Hatoum, Bernardo Carvalho, Marcelino Freire e Cristovão Tezza, apenas para citar alguns dos autores analisados pelo professor da PUC-RJ.

Para o especialista, uma das características que aproxima esses escritores é “um contínuo interesse pelo realismo, o regionalismo, o intimismo existencial e psicológico, o experimentalismo linguístico e a meta-literatura”; no entanto, Schollhammer reconhece também as diferenças e ressalta que se trata de “um grupo heterogêneo” e que “não pretendeu criar uma homogeneidade falsa, quando há diferenças óbvias”.
Leia a entrevista com Karl Erik Schollhammer

Entrevista com Karl Erik Schollhammer, autor de Ficção brasileira contemporânea









Quais as motivações que o levaram a escrever o livro? Por que decidiu estudar os chamados ficcionistas brasileiros contemporâneos?
Minha formação foi em semiótica e literatura comparada, com enfoque na literatura latino-americana, mas há muitos anos venho trabalhando com a ficção brasileira contemporânea, principalmente a narrativa urbana. O livro resultou de um convite do professor Evando Nascimento para inaugurar a nova coleção "Contemporânea", editada pela Civilização Brasileira.

Na obra, o senhor escreve que contemporâneo não é necessariamente sinônimo de atual. Pode explicar essa diferença e relação? Que conceito afinal é esse?
A coleção se propõe a discutir o conceito de contemporâneo e tentei fazer uma distinção que o diferencia da noção de atualidade, no sentido de novidade atual e a partir de uma compreensão do contemporâneo como aquilo que simplesmente compartilha "o mesmo tempo". Minha sugestão é que o contemporâneo, na ficção que abordo, caracteriza-se por uma vontade de interação com os temas de nosso tempo e ao mesmo tempo por uma consciência da dificuldade que essa ambição coloca. Assim, a ficção contemporânea não significa necessariamente uma ficção representativa de seu tempo, mas é muito mais representativa de uma certa dificuldade no convívio e na relação com ele.

Desse grupo que o senhor estuda fazem parte autores que têm pressa e urgência em escrever? Essa é uma característica marcante, definidora, uma novidade? Mas, quando pensamos em literatura, esse não é um problema?
A distância entre escritor e leitor diminuiu em consequência das novas tecnologias. Atualmente, o escrever aparece como uma real possibilidade, e há facilitações para a publicação que abrem espaço para muitos jovens com vontade e talento. O que é uma facilidade, por um lado, é uma responsabilidade nova, de outro. Muitos se precipitam talvez em publicar antes de adquirir maturidade suficiente. De qualquer forma, essa transformação nos modos de produzir e de fazer circular a literatura foi algo muito positivo e que traz desafios aos mecanismos de seleção das editoras, oferecendo uma divulgação rápida de muitos talentos.

A divisão tradicional da literatura brasileira trabalha com a ideia de escolas. Já é possível afirmar que os autores contemporâneos formam e representam uma nova escola?
Acho que a noção de escola não é adequada para caracterizar o que acontece na ficção hoje, ainda que a tradição continue presente e siga sendo uma referência histórica importante e até mesmo fundamental para alguns escritores.

Quais são as características mais marcantes e relevantes desses autores contemporâneos? O que os aproxima?
Tentei mostrar que a impressão imediata e bastante difundida de que a marca da literatura seja a diversidade heterogênea entre os muitos autores que emergiram durante as últimas décadas não deve impedir que se observe certa continuidade de referências sólidas, que não se superaram nem se esvaziaram por completo. Exemplos disso são o contínuo interesse pelo realismo, o regionalismo, o intimismo existencial e psicológico, o experimentalismo linguístico e a meta-literatura. Todos aparecem em formatos reformulados, porém não radicalmente diferentes do que já se conhecia. Acredito que os autores contemporâneos não sentem que a tradição seja um impedimento e não têm pudor de retornar às experiências passadas, com a finalidade de revisar seus projetos e propostas.

Ao mesmo tempo, como podemos considerar que fazem parte do mesmo grupo escritores como Marcelino Freire e Cristovão Tezza, com estilos e propostas tão distintos? Não é um grupo heterogêneo?
Ao assinalar a continuidade entre a literatura de hoje e a produção anterior a ela não estou negando a sua heterogeneidade, apenas tentando mostrar que ela não é absoluta e que há questões herdadas e ainda ativas na escrita dos autores atuais. É um grupo heterogêneo sim e não pretendi criar uma homogeneidade falsa, quando há diferenças óbvias. Cada escritor possui marcas próprias e, num exercício de comparação mais específico entre os dois autores mencionados, é difícil perceber as preocupações que em outro nível os unem, como por exemplo havia entre os diferentes formatos do realismo. Neste caso, refiro-me mais especificamente à escrita performativa de Freire e ao projeto auto-biográfico e memorialista do Tezza.

A partir de quais elementos e recursos esses autores se aproximam do realismo? Afinal, que neo-realismo é esse?
A maioria abre mão do realismo histórico e representativo - que conhecemos do padrão desenvolvido no romance do século 19 e dos realismos críticos das décadas de 1920 e 30 - e propõem formas de realismo que ora trazem a realidade para dentro da obra, em evidências e registros testemunhais, históricos, arquivísticos, biográficos ou auto-biográficos, ora procuram lançar mão de recursos expressivos, com a finalidade de simular efeitos de realidade não apenas como recurso de estilo, mas também com diferentes efeitos visuais, sonoros, enfim, sinestésicos. É nessa perspectiva que se possibilita uma comparação entre autores tão diferentes como Luiz Ruffato, Cristovão Tezza, Fernando Bonassi e Marcelino Freire, entre outros.

Para essa geração, a visibilidade midiática é algo fundamental? Sabem explorar internet e redes sociais? É uma geração midiática, com certo "quê" de publicidade?
A visibilidade midiática é uma realidade poderosa e altamente sedutora. Ela funciona tanto como objeto da ficção quanto como impulso na carreira de muitos escritores. Em alguns casos, além de ser um modo de criar e projetar imagens do autor, ela pode ser também um impulso para criar histórias.

Quais são os assuntos e temas mais recorrentes nessa geração? É uma literatura essencialmente urbana?
Sem dúvida, nas últimas décadas, predominaram os problemas da brutalização da vida, a violência e o crime nas grandes cidades.

Em termos de estilos, de narrativas, de recursos de linguagem, o que podemos destacar?
A fusão entre a literatura e as linguagens provenientes de diferentes meios de expressão talvez seja o traço mais forte. Quando penso em outros meios de expressão, destaco mais especificamente as artes, o cinema, o vídeoclip, a fotografia e até mesmo os games, além também de estilos linguísticos importados de outros discursos, como a publicidade e o jornalismo, por exemplo.

E como se comporta o mercado? Em relação a esses autores, há pressão das editoras para que publiquem periodicamente?
Acho que o mercado literário e o mercado editorial em geral passam por um momento próspero. A ficção nacional representa uma fatia menor, se comparada a de autores internacionais, mas ela já goza de bastante prestígio e está crescendo. Acredito que o mercado seja sensível à inovação e que possui um poder de intervenção significativa nas tendências de venda e de visibilidade.

No livro, o senhor escreve que "tornou-se chique ser autor e nada incomum ganhar espaço na mídia mesmo antes de publicar o primeiro livro". Não é uma temeridade, uma inversão completa de valores? Mais: essa suposta fama não é também efêmera, passageira?
Não acho em si ruim criar um interesse pela literatura através de mecanismos de publicidade e de mídia, como acontece em festivais e eventos literários como a FLIP (Festa Literária Internacional de Paraty), entre muitos outros. As pessoas lêem por motivos incontroláveis e quem somos nós para julgar o motivo do outro. O importante é que o livro hoje não representa mais uma realidade cultural exclusiva, mas forma parte de uma complexa rede de ofertas, sustentada pela mídia e também pelas políticas públicas.

Por fim, já é possível falar em herança e legado desses contemporâneos para a literatura brasileira? Quais seriam?
Acho muito cedo, mas se houver algum legado gostaria que fosse o legado de se reconciliar com a literatura enquanto experiência do possível e do impossível e da ficção enquanto potência de fabulação e criação ficcional.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Os EUA mentem ao falar em desarmamento

Os EUA mentem ao falar em desarmamento, seu sub-solo está recheado de armamentos bem guarnecidos até para satélite, que ismiunção a terra, mas negão; Pergunta porque eles nao permitem ida da ONU PARA VASCULAR SEU SOLO TODO, no entanto apontam outros países ara serem fiscalizados .Ongs Americanas prodesarmamento acusam o seu próprio país. A china e eles -EUA saem em busca dos outros mas ocultam seu segredos , assim como Londres , França e ALEMANHA

Um tesouro no mar de Pernambuco

LEIA MAIS EM HISTÓRIA VIVA
Navio encontrado no litoral do estado esconde, há mais de três séculos, um inestimável tesouro histórico que remonta à presença holandesa no Brasil



Navios do tipo Fluyt
Uma equipe de arqueólogos marinhos, membros da Octopus Association for Marine Archaeology, da Hungria, afirma ter descoberto um tesouro submerso próximo à costa brasileira, estimado no valor de um bilhão de dólares, segundo Attila K. Szaloky, chefe da expedição. Ao que tudo indica, parece tratar-se dos destroços de um cargueiro holandês, o Voetboog, que naufragou no litoral de Pernambuco em 1700.

A caravela de três mastros do tipo Fluyt, pesando 595 toneladas, zarpou do Porto de Batávia (atual Jakarta, na Indonésia) rumo à Holanda mas afundou no caminho, matando seus 109 tripulantes. É possível que o naufrágio tenha ocorrido devido a uma forte tempestade, que arrastou a embarcação em direção aos recifes.

Pertencente a Companhia das Índias Orientais holandesa, o navio levava uma carga preciosa, na forma de seda, especiarias, porcelanas e cerca de 180 mil moedas de ouro holandesas.

Ainda que nem todos os naufrágios tenham sido localizados, especialistas estimam existir mais de 10 mil deles só em águas brasileiras, principalmente na Bahia, no Rio de Janeiro (antigas capitais federais), em Recife (porto comercial de grande importância desde os tempos coloniais), em Santa Catarina (rota do Prata) e no eixo Rio-Santos.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Pesquisa revela que 73% dos pais paulistanos concordam que deveria haver algum tipo de restrição à publicidade infantil por: Instituto Alana

O Projeto Criança e Consumo, do Instituto Alana, encomendou uma pesquisa para o Datafolha para medir a percepção dos pais com filhos entre 3 e 11 anos completos sobre alguns aspectos das propagandas direcionadas às crianças.

O levantamento foi realizado na cidade de São Paulo entre 22 e 23 de janeiro de 2010. Foram ouvidos 411 pais e mães de todas as classes econômicas, com destaque para a classe C, que correspondeu a 52% dos entrevistados. A margem de erro é de 5 pontos percentuais.

Entre as conclusões da pesquisa, está que sete em cada dez pais entrevistados afirmaram serem influenciados pelos filhos na hora da compra, com maior incidência entre os homens. Além disso, o maior influenciador dos pedidos dos filhos, entre sete itens estimulados, são as propagandas, e em seguida estão os personagens ou filmes e programas de TV.

Em relação ao marketing e propaganda voltada às crianças, 73% dos pais concordam que deveria haver restrições.

As principais preocupações em relação aos filhos são evitar a exposição à violência e ter uma alimentação saudável. Sobre esse tema, os pedidos dos filhos por guloseimas é freqüente. Bolachas, refrigerantes e salgadinhos são consumidos mais de uma vez por semana.

Confira a pesquisa completa no site do Projeto Criança e Consumo
http://www.alana.org.br/banco_arquivos/Arquivos/docs/

terça-feira, 13 de abril de 2010

Obama e Arsenal Nuclear



Obama está virando Bush, na questão Nuclear.So eles, dos EUA e Rússia, podem ter arsenal nuclear , por que?
Porque o Iran não pode ter ? Para que os bastardos poderosos possam dominar o mundo?
E Hiroshima, e o Afeganistão ?
Agora o presidente Lula tem que concordar com os Americanos ?
Por que?
Para tomar a benção dos poderosos?
Que é que isso?
Os EUA tem um conceito de terrorismo, que eles nao conseguem se ver também como tal , ou seja como terroristas também no mundo, o mundo que eles querem subordinados a ele.
Eles não conseguem ver a decadência deles enquanto Império que foram.
So Alá talvez dê a noção a eles de fim de Império ou sua decadência e de terroristas que são, Obama que o diga.
Paulo Vasconcelos
Vejam artigo:Instrumento desnecessário e humilhante

SAMUEL PINHEIRO GUIMARÃES
10/4/2010, Folha de S.Paulo, p. 3 e na internet (para assinantes, mas, aqui, deliciosamente grátis) em http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz1004201008.htm

O CENTRO da questão é o Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), cujo objetivo é evitar uma guerra nuclear. A possibilidade de tal conflito não está nos países que não detêm armas nucleares, mas, sim, naqueles que as detêm. Portanto, o principal objetivo do TNP deve ser a eliminação das armas dos países nuclearmente armados: Estados Unidos, Rússia, China, França e Inglaterra.

Há 42 anos esses países se comprometeram a eliminar suas armas, e há 42 anos não cumprem esse compromisso. Ao contrário, aumentaram a eficiência de suas armas nucleares.

Apesar de não terem se desarmado, esses países insistem em forçar os países não nucleares a aceitar obrigações crescentes, criando crescentes restrições à difusão de tecnologia, inclusive para fins pacíficos, a pretexto de evitar a proliferação.
Os países nucleares, ao continuarem a desenvolver suas armas e, portanto, a intimidar os países não nucleares, estimulam a proliferação, pois os países que se sentem mais ameaçados procuram se capacitar. Isso ocorreu com a então União Soviética (1949), com a França (1960) e com a China (1964).

Hoje, diante da inexistência de ameaça de conflito nuclear, o argumento dos países nucleares é a possibilidade de terroristas adquirirem a tecnologia ou as armas.

Essa tecnologia está disponível. A questão é a capacidade de desenvolver industrialmente as armas e os vetores para atingir os alvos.

Nenhum grupo terrorista detém os vetores (mísseis e aviões), nem a estrutura industrial para produzir o urânio enriquecido, nem a técni ca para fabricar detonadores. Por outro lado, os terroristas poderiam obter essas armas justamente onde existem, nos países nucleares.

Nesse contexto se insere o Protocolo Adicional. O TNP prevê que todos os países-membros assinem acordos de salvaguardas com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), pelos quais os Estados não nucleares submetem a inspeção todas as suas instalações nucleares. O objetivo do acordo é verificar se há, para fins militares, desvio de material nuclear da instalação (reatores, usinas de enriquecimento etc.).

O Brasil tem atividades nucleares exclusivamente para fins pacíficos, como determina a Constituição, e tem um acordo de salvaguardas com a AIEA, que permite à agência inspecionar instalações brasileiras. Tudo com respeito à soberania nacional e a nossos interesses econômicos.

A AIEA, por proposta americana e a pretexto do programa do Iraque, elaborou um modelo de protocolo adiciona l aos acordos de salvaguardas, permitindo a visita de inspetores, sem aviso prévio, a qualquer local do território dos países não nucleares para verificar suspeitas sobre qualquer atividade nuclear, desde pesquisa acadêmica e usinas nucleares até a produção de equipamentos, como ultracentrífugas e reatores.

O Protocolo Adicional constituiria uma violação inaceitável da soberania diante da natureza pacífica das atividades nucleares no Brasil, uma suspeita injustificada sobre nossos compromissos constitucionais e internacionais e uma intromissão em atividades brasileiras na área nuclear.

Essa intromissão causaria graves danos econômicos, quando se consideram as perspectivas brasileiras na produção de combustível nuclear, que terá forte demanda com a necessidade de enfrentar a crise ambiental.

A solução ambiental exige a reforma da matriz energética, tanto nos emissores tradicionais, como os EUA, quanto nos de rápido des envolvimento, como a China e a Índia.

Uma das mais importantes fontes de energia não geradora de gases de efeito estufa é a nuclear. O Brasil tem grandes reservas de urânio, tem o conhecimento do ciclo de enriquecimento do urânio e a capacidade para produzir reatores, ultracentrífugas, pastilhas etc. e, assim, pode vir a atender uma crescente demanda externa.

A preservação do conhecimento tecnológico é, assim, aspecto essencial na área nuclear. Ora, as ultracentrífugas de tecnologia brasileira são as mais eficientes do mundo. Há grande interesse de certos países em ter acesso a suas características, uma das consequências da assinatura do Protocolo Adicional, que, no caso do Brasil, seria um instrumento desnecessário, intrusivo, prejudicial e humilhante.

SAMUEL PINHEIRO GUIMARÃES , 70, diplomata, é ministro de Assuntos Estratégicos. Foi secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores (2003-2009).

sábado, 10 de abril de 2010

Hillary Clinton criticou o que chamou de 'regime intransigente' -quais seriam estas intransigências? oculta-se


Cuba não quer normalizar relações, diz Hillary=CLQUE NO TÍTULO E VÁ DIRETO PARA MATÉRIA DA BBC-



A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, afirmou, nesta sexta-feira, que os líderes cubanos Raúl Castro, e seu irmão, Fidel, não querem normalizar as relações entre o país e os Estados Unidos.
A BBC Brasil noticiou, os depoimentos de Hillary, mas não esclarece quais as condições que eles dos EUA impõem para a dita intransigência Cubana.
Dizer é fácil,mas não coloca quais são as condições que Cuba exige.Acredito que as exigências dos EUA Impõem uma mudança de forma de governar , o que, portanto, implica em um país-USA-adentrar na ordem e independência, e sua soberania ,como sempre fez junto a vários países-caso do Oriente médio ,para se apontar pouco , no caso de Cuba é querer desaparecer um Regime Socialista, posto de forma libertária , em que antes eles, os americanos usaram e abusaram na época de Batista, subordinando os cubanos como verdadeiros escravos.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Abril Pro Rock divulga programação completa e detalhes do festival este ano

Do JC Online
O Abril Pro Rock divulgou nesta terça-feira (6) sua programação completa. Como já foi anunciado, os shows deste ano acontecem em dois locais:, no Pavilhão do Centro de Convenções, entre os dias 16 e 17; e na Rua do Apolo, no Recife Antigo, numa festa conhecida como APR Club, a partir do dia 15.

A proposta é inédita dentro da história do evento, que completa 18 anos em 2010. O local escolhido para o APR Club é um casarão do Bairro do Recife que já abrigou a academia Jaime Arôuxa. Os ingressos custam R$ 20 (inteira), R$ 10 (meia) e R$ 15 (ingresso social), à venda na Seaway do Paço Alfândega.

No Centro de Convenções, ocorrem os shows principais, com os dois dias de apresentações, como no ano passado. Confira o serviço completo do evento este ano.

APR CLUB | 15.04 – Festa do APR | A partir das 22h

Instituto Mexicano del Sonido | MEX
DJ Dolores | PE
Diversitrônica | PE
DJ Rodrigo Lariu | RJ
DJ Seba | ARG

Pavilhão do Centro de Convenções | 16.04 | Abertura dos portões: 20h

Inner Demons Rise | PE
Alkymenia | PE
The Mullet Monster Mafia | SP
Agent Orange | EUA
Claustrofobia | SP
Eminence | MG
Varukers | Ing
Ratos de Porão | SP
Terra Prima | PE
Blaze Bayley | UK

Pavilhão do Centro de Convenções | 17.04 | Abertura dos portões: 17h

Anjo Gabriel | PE
Mini Box Lunar | AP
Plástico Lunar | SE
Bugs | RN
Vendo 147 | BA
River Raid | PE
Zeca Viana | PE
Instituto Mexicano del Sonido | MEX
Nevilton | PR
Afrika Bambaataa | EUA
Plastique Noir | CE
3naMassa | PE/SP
Wado | AL
Pato Fu | MG

APR CLUB | 20.04 – Noite BBC Radio 3 | A partir das 22h

Orquestra Contemporânea de Olinda | PE
Bongar | PE
Combo Percussivo de Olinda | PE

APR CLUB | 22.04 – Noite Radio Antena 3 | A partir das 22h

The Legendary Tigerman | POR
Dead Combo | POR
Chambaril | PE

APR CLUB | 23.04 – Noite BBC Radio 3 | A partir das 22h

Siba | PE
Alessandra Leão | PE
Ylana | PE

APR CLUB | 24.04 | A partir das 22h

Mundo Livre S/A | PE
Burro Morto | PB
Camarones Orquestra Guitarristica | RN

APR Club | 30.04 | A partir das 22h

Dead Fish | ES
Love Toys | PE

APR Club | 01.05 | A partir das 18h

Dead Fish | ES
Rotten Flies | PB


SERVIÇO | Abril Pro Rock 2010: 18 anos

:: Abril Pro Rock no Pavilhão do Centro de Convenções
Local: Dias 16 e 17 de abril. Abertura dos portões às 20h (dia 16) e 17h (dia 17).
Ingressos: R$ 40 (inteira); R$ 20 (meia-entrada); R$ 25 (ingresso social, com 1 kg de alimento não-perecível
À venda nas lojas Seaway dos shoppings Tacaruna, Plaza e Recife (Seaway da quarta etapa)
Informações: 3421.5380


:: APR Club
Local: Casarão 143, da Rua do Apolo, Bairro do Recife
Dias 15, 20, 22, 23, 24, 30 de abril e 01 de maio a partir das 22h
Ingressos: R$ 20 (inteira), R$ 10 (meia) e R$ 15 (ingresso social)
À venda na Seaway do Shopping Paço Alfândega. Ingressos sociais só na bilheteria do APR Club.
Informações: 3421.5380

:: APR conexão Recife – Rio
Dias 9 e 10 de abril. Teatro Odisséia. A partir das 21h.
Dia 9, sexta - Mundo Livre S/A e Sambê (RJ).
Dia 10, sábado - Instituto Mexicano Del Sonido, DJ Dolores e Tono
Nos dois dias, DJ set com Bruno Pedrosa.
Ingressos: R$ 40 (na hora) e R$ 30 (antecipado).

:: Oficinas de Qualificação do APR
Local: Centro Cultural dos Correios
De 12 a 24 de abril
Gratuitas
Informações: 4101.1551