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domingo, 20 de junho de 2010

El Factor Dios

El Factor Dios
Este viernes, coincidiendo con el anuncio de las autoridades educativas de Costa Rica de que el Quijote dejaría de ser lectura escolar, murió José Saramago, el escritor portugués que publicó la inmensa mayoría de su obra pasados los 60 años. Enfrentado a la metafísica edad de la cercanía de la muerte, este ensayo resume su pensamiento sobre las cosas trascendentales. Saramago, según sus cercanos, dejó este mundo sereno y tranquilo, rodeado de su familia y amigos.

Por José Saramago
En algún lugar de la India. Una fila de piezas de artillería en posición. Atado a la boca de cada una de ellas hay un hombre. En primer plano de la fotografía, un oficial británico levanta la espada y va a dar orden de disparar. No disponemos de imágenes del efecto de los disparos, pero hasta la más obtusa de las imaginaciones podrá ‘ver’ cabezas y troncos dispersos por el campo de tiro, restos sanguinolentos, vísceras, miembros amputados.Los hombres eran rebeldes

sexta-feira, 18 de junho de 2010

"Portugal fica mais pobre" José Saramago 1922-2010

José Saramago 1922-2010
by Correio da Mânhã PT

Reacções: "Portugal fica mais pobre"

Várias foram as personalidades portuguesas que já reagiram ao falecimento do escritor. Uma perda para Portugal e para a literatura portuguesa, dizem todos, do presidente da República ao primeiro-ministro.

O Presidente da República, Cavaco Silva, recordou José Saramago como um "escritor de projecção mundial", sublinhando que "será sempre uma figura de referência" da cultura nacional.

"Em nome dos Portugueses e em meu nome pessoal, presto homenagem à memória de José Saramago, cuja vasta obra literária deve ser lida e conhecida pelas gerações futuras", sublinha o Presidente, endereçando condolências à família do escritor.

O primeiro-ministro, José Socrates, também prestou a sua homenagem ao escritor, considerando-o "um dos grandes vultos" da cultura, e manisfestando o orgulho do país na sua obra.

"Recebi a notícia da morte de José Saramago com muito pesar. Entendo que é uma perda para a cultura portuguesa e o meu dever, neste momento, é endereçar palavras de coragem e de condolências", disse.

O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, foi dos primeiros a reagir. "Foi com profunda consternação e pesar que recebi a notícia da morte do escritor José Saramago, um dos vultos mais destacados da cultura portuguesa contemporânea. Nobel da Literatura em 1998, José Saramago deixa uma obra literária intemporal. Com o seu desaparecimento, Portugal fica mais pobre", afirmou.

Grande perda para o mundo da cultura

A morte de José Saramago é uma "grande perda para o mundo da cultura", afirmou o presidente do Governo das Canárias, arquipélago espanhol onde o escritor faleceu.

Paulino Rivero, que se afirmou muito surpreendido pela notícia da morte considerou-a uma notícia "absolutamente inesperada" pela forma como ocorreu. "Não tinha conhecimento que estivesse mal de saúde. Em qualquer caso quero expressar a solidariedade do Governo das Canárias com a sua família", afirmou.

O presidente da câmara de Madrid, Alberto Ruiz-Gallardón, enviou um telegrama de condolências à família de José Saramago, um escritor "único" cujo desaparecimento deixa "um enorme vazio".

No telegrama, Gallardón expressa "enorme pesar pela triste notícia" do falecimento do escritor português, afirmando que a sua obra "abriu os olhos a uma nova dimensão narrativa, desgarrada, íntegra e lúcida".

Referência luminosa

O presidente da Associação Portuguesa de Escritores, José Manuel Mendes, também se manisfestou. "Perdemos não apenas o maior escritor português, mas uma referência luminosa de dignidade e grandeza à escala universal", disse, emocionado. As palavras do presidente foram sentidas. "Era o meu melhor amigo, porventura".

A escritora Lídia Jorge lamentou a morte de José Saramago, definindo-o como "um escritor genial" e também "um exemplo de coragem, pela sua coerência".

"Apesar de tudo acho que morreu feliz porque escreveu até ao fim da vida, entregando-se sempre com a mesma coragem ao ofício que escolheu, e acreditando piamente nas suas convicções", afirmou Lídia Jorge.

O reitor da Universidade Aberta, Carlos Reis, lamentou também a morte do escritor. "Obriga-nos ao lugar comum e o lugar comum é este: é um escritor que mudou a literatura portuguesa e é um escritor que pôs a literatura portuguesa na cena internacional", disse.

Figura indiscutivelmente maior

Também o escritor Mário Cláudio considerou Saramago "uma figura indiscutivelmente maior das nossas letras", classificando o seu desaparecimento como "triste e inesperado".

O escritor portuense afirmou que "Saramago vai durar o que durar a literatura portuguesa", e não deixou de relembrar a contribuição do escritor para a literatura portuguesa, afirmando que apesar da morte, "permanece o génio de Saramago".

O presidente da Fundação do Centro Cultural de Belém (CCB) António Mega Ferreira, considerou que a morte de José Saramago é uma "perda muito grande para a literatura portuguesa".

O encenador João Brites mostrou-se "abalado" com a morte do escritor José Saramago por o considerar uma "referência como homem, um cidadão lúcido, firme e capaz de provocar o nosso pensamento". Considerou que Saramago era um homem que "provocava a rotina" dos portugueses por ser "no sentido literário, artista maior".

A tradutora Margaret Jull Costa recebeu, com surpresa, a notícia da morte do escrito e manifestou-se "triste e privilegiada" por ter traduzido os livros do Prémio Nobel da Literatura 1998.

O ministro dos Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão, também já reagiu à noticia da morte do escritor. "O desaparecimento de José Saramago representa uma perda para a Cultura portuguesa. O prémio Nobel da Literatura enche o país de orgulho e deu um contributo para o prestígio da língua portuguesa, não só em Portugal mas à escala universal".

"Desejo prestar à sua memória a homenagem que lhe é totalmente devida, em meu nome e em nome do Governo", concluiu.

Escritor marcante da segunda metade do século 20

A ex-ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima considera José Saramago "um escritor marcante da segunda metade do século 20" e que conseguiu "um lugar muito particular na literatura portuguesa".

O presidente do Governo das Canárias, Paulino Rivero, considerou a notícia "absolutamente inesperada" pela forma como ocorreu. Acrescentou ainda que esta morte "significa uma grande perda para o mundo da cultura no arquipélago e no resto do mundo".

O líder parlamentar do Bloco de Esquerda, José Manuel Pureza, lembrou José Saramago como "um escritor sempre insubmisso" no estilo e nas causas que defendeu e um homem que "combateu a cegueira social".

Também José Eduardo Agualusa deixou a sua mensagem, ""foi muito importante para toda a literatura de Língua Portuguesa", pois a atribuição do Prémio Nobel "mudou a forma como a nossa língua passou a ser percebida em todo o mundo", declarou o escritor angolano.

O fadista Carlos de Carmo, que deu voz a poemas de José Saramago, afirmou que se sente "profundamente consternado", recordando o escritor como "uma pessoa de quem gosto genuinamente, e sinto-me profundamente consternado". "Estou bem mais pobre com a perda deste querido amigo", concluiu o fadista.

O ex-ministro Manuel Maria Carrilho recorda também o escritor, "era um homem controverso, como todas as grandes personalidades, mas cultivava uma proximidade discreta e secreta com Portugal".

O coordenador do grupo “Mais Saramago”, José Miguel Noras, afirmou que "a perda e a consternação são totais", mas sublinhou que "só morre quem não vence o esquecimento".

"Estamos muito magoados agora, muito tristes, mas Saramago continua a existir como o gigante que é da nossa cultura, da nossa literatura. É uma referência para nós", referiu José Miguel Noras.

A morte de José Saramago é "um momento de grande pesar e de grande perda para a literatura e a cultura portuguesa", considerou o escritor José Luís Peixoto. "Ele tem lugar assegurado nos grandes nomes da literatura de sempre", avaliou o escritor.

O escritor espanhol e Prémio Cervantes Juan Marsé recordou que sempre o uniram a José Saramago "bastantes ideias sobre a situação política e social". Lamentando a morte do Prémio Nobel, cuja notícia do falecimento o surpreendeu, Marsé destacou a faceta de "grande narrador" de Saramago.

Morre aos 87 anos o escritor português José Saramago

Morre aos 87 anos o escritor português José Saramago
BY FOLHA DE P. LEIA MAIS LÁ
Morreu nesta sexta-feira, aos 87 anos, o escritor José Saramago.

A morte de Saramago foi confirmada à imprensa portuguesa pelo seu editor, Zeferino Coelho. "Aconteceu há pouco", disse em entrevista à emissora de televisão RTP. "Estava doente há algum tempo, às vezer melhor outras vezes pior."

Veja fotos do escritor José Saramago

Fontes da família confirmaram a agências internacionais que Saramago estava em sua casa em Lanzarote, nas Ilhas Canárias, onde morava há vários anos.

A morte ocorreu por volta das 13h no horário local (8h de Brasília), quando o escritor estava em casa acompanhado da mulher e tradutora, Pilar del Río, informa a agência Efe.

José Saramago havia passado uma noite tranquila. Após ter feito o desjejum de costume e conversado com a mulher, começou a sentir-se mal e pouco depois morreu.

Emilio Naranjo /Efe

O escritor português José Saramago, que morreu hoje aos 87 anos
Vencedor do prêmio Nobel de Literatura em 1998, Saramago nasceu em Azinhaga em novembro de 1922. Autodidata, publicou seu primeiro trabalho, "Terra do Pecado", em 1947.

Seu trabalho seguinte, "Os Poemas Possíveis", seria lançado 19 anos mais tarde e pelos anos seguintes ele se dedicaria principalmente à poesia e ao jornalismo.

Saramago volta à prosa no final da década de 1970. Seu estilo característico começa a ser definido em "Levantado do Chão" (1980) e em "Memorial do Convento" (1982).

Em 1991, Saramago lança sua obra mais polêmica, "O Evangelho Segundo Jesus Cristo".

Considerada blasfema, a obra foi excluída de uma lista de romances portugueses candidatos a um prêmio literário pelo Subsecretário de Estado adjunto da Cultura de Portugal, Sousa Lara, sob a alegação de que não representava o país.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Procissão do Acorda Povo sai na madruga RECIFE


Acorda Povo é tradicional no Grande Recife e no Litoral Norte

Do JC Online

Procissão do Acorda Povo sai na madrugada da véspera de São João
A manifestação do Acorda Povo é uma homenagem a Xangô, entidade que corresponde a São João. Na maioria das vezes, é realizada por chefes de terreiros de candomblé num ritual marcado pelo sincretismo religioso.

Várias cidades da Região Metropolitana do Recife e do Litoral Norte de Pernambuco promovem uma procissão religiosa, acompanhada de dança, durante a véspera do dia de São João. Na madrugada do dia 23, os seguidores saem pelas ruas despertando e convocando o povo para os festejos do padroeiro.

domingo, 13 de junho de 2010

A Europa da dívida e da dúvida

A Europa da dívida e da dúvida BY VISÃO PT
VICTR ANGELO

Na política, como na vida, a sabedoria passa por tentar compreender os nossos rivais
3:25 Quarta-feira, 2 de Jun de 2010
Um político dizia, recentemente, que o mundo havia mudado em três semanas. Inacreditável. Mas que o clima se alterou radicalmente, em Bruxelas, nos últimos doze meses, isso sim, é verdade. Há um ano, a Europa ainda era apresentada como o modelo que muitos gostariam de imitar. Havia optimismo, sublinhava-se a importância do Tratado de Lisboa, prestes a ser aprovado. Falava-se na governação mundial, que se estaria a inspirar nos valores europeus. Na economia social de mercado, apresentada como a chave do progresso e a solução para os problemas do desenvolvimento. Esse foi o mote de uma conferência de alto nível, em Maio de 2009.

Na semana passada, no Fórum Económico de Bruxelas, o tom era outro. Reina, agora, o pessimismo. A dúvida a juntar-se à dívida. Olli Rehn, o Comissário para os Assuntos Económicos e Monetários, um homem pragmático, disse que a Europa está em risco de estagnar e de se tornar politicamente irrelevante. Não será uma declaração inédita. Proferida por um responsável de topo, não deve passar despercebida.

Durante os debates ficou claro que a crise na Europa resulta, em grande medida, de razões endógenas. Enumero algumas. A falta de coordenação das políticas económicas e sociais. A indisciplina orçamental de certos governos. O peso excessivo do sector público nas contas nacionais. A perda de competitividade em relação a economias concorrentes. O adiamento das reformas estruturais mais urgentes. Um sistema financeiro artificial, construído no ar, especulativo e sem correspondência com a economia real. Um tipo de consumo, em países como Portugal, que leva ao endividamento crónico das famílias e à instabilidade financeira. Uma crise que tem sido agravada pela opção por um euro forte, sobrevalorizado. E por uma liderança política incapaz de apontar o dedo, nas diferentes cimeiras da União, aos governos prevaricadores, que não respeitam as regras estabelecidas.

A questão de fundo é a do crescimento económico. Como criar as condições que levem a um crescimento sustentável? Admito que são necessárias reformas estruturais para resolver certos estrangulamentos, embora ainda esteja por definir o conteúdo exacto dessas reformas. Como também está por aclarar qual deverá ser a estratégia para as fazer aceitar pelos cidadãos.

A verdade é que a Europa não está preparada para responder aos desafios globais. Muitos sectores da economia deixaram de ser competitivos. Mesmo na área digital. Foi-nos lembrado que as empresas tecnologicamente mais avançadas da Finlândia estão, agora, a investir na Ásia e com os olhos postos nos mercados dos Estados Unidos.

Temos que alargar o debate sobre o futuro económico da Europa. Qual é o paradigma para a próxima década? Qual é o valor da Estratégia 2020? Neste momento, a reflexão está nas mãos dos macroeconomistas. É curioso ver como os dirigentes da Comissão fazem discursos como se fossem técnicos económicos. Um erro. É preciso reflectir sobre a economia política, sobre a sociedade, não apenas sobre orçamentos, rácios financeiros ou modelos matemáticos. Como também é um erro olhar apenas para a experiência dos Estados Unidos, como fonte de inspiração. Assim aconteceu no Fórum. O neoliberalismo não é o único modelo possível. Não seria útil, por exemplo, ouvir as vozes da China ou da Índia? Ou homens de grande sucesso, vindos de outras culturas, como Mo Ibrahim, Lakshmi Mittal ou Mohamed Al Jaber? Na política, como na vida, a sabedoria passa por tentar compreender os nossos rivais.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Termina a Cúpula do Meio Ambiente em Bonn

Mais uma vez a Cúpula não dá em nada e nada-se na morte futura do planeta.Mais um fracasso, e o futebol se interpolou nisto com a Copa da África.
Paulo A C Vasconcelos

By EL CLARIN
Los delegados de los 194 países que participaron de esta cumbre de cambio climático, acá en Bonn, parecían más apurados en dejar el hotel Maritime, la sede de las deliberaciones, para irse a ver la inauguración del Mundial de Fútbol en Sudáfrica que intentar hacer un balance de esta crucial reunión. Lo que sucede es que tienen poco que decir. La mayoría de los embajadores entienden que acá hubo otro fracaso, que aumentan las diferencias entre los países ricos y los más pobres sobre cómo detener el calentamiento global que provoca el cambio climático.




El embajador de Bolivia, Pablo Solon, fue el portavoz del Grupo de los 77 más China. “Esto fue un retroceso. Se borraron del documento final los avances que habíamos obtenido en la última cumbre de Copenhague. No podemos avalarlo de ninguna manera. La presidencia de la asamblea que armó el documento tenía que haber sido el árbitro en todo esto. Sin embargo, tomó parte por uno de los equipos, el de los países más industrializados”, aseguró Solon en una conferencia de prensa inmediatamente después de que terminara el plenario de delegados.




Con matices, esa fue la conclusión de la mayoría de los delegados. Y ni siquiera los representantes de los países más ricos y contaminantes lograban expresar una sonrisa.




Ahora todo queda pendiente para la cumbre final de este año en Cancún, México. Pero ya se cree que no habrá un acuerdo final y vinculante en que los países desarrollados compensen de alguna manera su deuda histórica con las naciones menos favorecidas hasta el 2020.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

O Conselho da Onu

O Conselho da Onu pagará por decisão tomada de ir contra o Irãn, haveremos de ver no futuro.
A intransigência e o poder demasiado de outros países é o que faz a humanidade passar pelo que vemos e sofremos.