REDES

domingo, 16 de janeiro de 2011

Nuevos medios para que los pueblos hablen en su propia voz”

Por Victoria Linari
vlinari@miradasalsur.com

Entrevista: Matías Melillán, representante de Pueblos Originarios
La Ley de Servicios de Comunicación Audiovisual reconoció –por primera vez en la historia argentina– el derecho a la comunicación de los pueblos originarios. Durante años, los integrantes de estas comunidades denunciaron la violación de este derecho fundamental que impedía la proyección de la comunicación indígena con identidad. “Los pueblos originarios seguimos trabajando por el reconocimiento de nuestro derecho a la comunicación y a la influencia de nuestra palabra en nuevos medios gestionados por nuestros pueblos”, explica el mapuche Matías Melillán, representante del Encuentro Nacional de Organizaciones de Pueblos Originarios. Estas comunidades, que participaron activamente en los foros de debate cuando la ley audiovisual era un proyecto, vienen avanzando en el diseño de distintas propuestas de comunicación con identidad. El año próximo tienen prevista la puesta en funcionamiento de 16 radios en todo el territorio nacional y un canal de televisión de aire en Chaco. “No descartamos la posibilidad de tener una señal en Buenos Aires, pero decidimos empezar en Chaco porque es donde se viene trabajando más fuertemente el armado de contenidos. Allí se realiza desde hace cuatro años un festival de cine indígena, el único de la Argentina, y en abril se filmó la primera ficción televisiva donde el contenido, la producción, la dirección, la actuación, todo es netamente indígena”, explica Melillán, quien es además representante de los pueblos originarios en el Consejo Federal de Comunicación Audiovisual.
–¿Cuál es la propuesta de programación de los medios de comunicación indígenas?
–Nuestra propuesta la vamos a encarar tanto en radio, como en imagen y gráfica. En televisión, principalmente a través de noticieros y de ficción. Hay una idea de hacer una serie de 20 o 30 capítulos sobre la Campaña del Desierto y la del Gran Chaco, dos hechos que tienen que ser contados desde la mirada de los pueblos originarios. Estamos evaluando posibilidades de financiamiento. Tenemos acuerdos para generar contenidos con la federación de cooperativas FecoopTV, y también nos reunimos con el Consejo Asesor del Sistema Argentino de Televisión Digital, para comenzar a trabajar en conjunto con las universidades del NOA, NEA, Cuyo y Patagonia en los polos regionales de producción de contenidos para la TV digital. Este año nos esforzamos mucho en la capacitación de comunicadores indígenas, se formaron más de 500 comunicadores. Hay equipos de comunicadores indígenas trabajando en el armado de estos nuevos proyectos audiovisuales desde La Quiaca hasta Tierra del Fuego.
–¿Sus contenidos se van a limitar a la comunicación indígena?
–La nueva ley de medios audiovisuales permitió el surgimiento de muchas experiencias de comunicación y hay muy buen material audiovisual dando vueltas. Si bien vamos a hacer hincapié en lo indígena y en la identidad, nuestra intención es llegar a toda la Argentina y que se difundan nuestros contenidos, entonces, no vamos a restringir la temática sólo a una cuestión de identidad dejando afuera otros temas. Nuestro objetivo es crear nuevos medios que permitan impulsar la interculturalidad, profundizar la participación de los pueblos originarios en las comunicaciones. Los medios indígenas son necesarios para que los pueblos puedan hablar en su propia voz.

Cursos superiores da PB estão entre os melhores e piores do país

Natália Xavier, do Jornal da Paraíba

Relatório divulgado na última quinta-feira (13) pelo Ministério da Educação (MEC) revela que os cursos de graduação da Paraíba estão entre os melhores e piores do país. Nos dois extremos da tabela estão cursos de universidades públicas. A menor nota no Estado foi obtida pelo curso de Filosofia oferecido pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). Em uma escala que vai até 5, o curso obteve 0,99, sendo o terceiro pior curso de Filosofia do país.

Já na outra ponta da tabela das graduações oferecidas na Paraíba está o curso de Ciências da Computação da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), que obteve 4,11 e é o sexto melhor desta área no Brasil. A nota, que é definida com base Conceito Preliminar de Curso (CPC), é considerada boa quando fica entre 4 e 5. Com nota até 2, o nível é considerado insatisfatório; 3 é razoável. As notas atribuídas aos cursos levam em consideração o desempenho dos universitários no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) em 2009, 2008 e 2007, de acordo com o ano em que os universitários do referido curso foram avaliados.

Além da nota do Enade, a nota é definida levando em consideração as informações de infraestrutura e instalações físicas, os recursos didático-pedagógicos e corpo docente oferecidos pelo curso e o Indicador da Diferença entre os Desempenhos Esperado e Observado (IDD).

Na Paraíba, o relatório divulgado pelo MEC inclui 138 cursos de onze universidades públicas e particulares. Entre os cursos que se destacaram negativamente, além de Filosofia na UEPB, também pode ser citado Estatística – também oferecido pela Universidade Estadual, que foi o segundo pior da Paraíba no ranking de todos os cursos avaliados e, com a nota 1,05, foi o pior do país entre os cursos de Estatística. No terceiro lugar entre os piores do Estado aparece um outro curso da Universidade Estadual: Educação Física, que obteve 1,13 e é considerado o oitavo pior do país nesta área.

Ao comentar os números divulgados pelo MEC, a reitora da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), Marlene Alves, lembrou que a instituição tem investido pesado na qualificação, infraestrutura e no projeto pedagógico dos cursos de Filosofia e Estatística. “Estatística é extremamente difícil do ponto de vista da formação, mas temos um corpo docente qualificado com cerca de 33% dos professores com doutorado e o restante com mestrado; temos um acervo bibliográfico muito bom e investido na leitura e produção de texto e matemática básica para suprirmos as deficiências”, observou.

Quanto à graduação em Filosofia, ela destacou que a universidade também tem buscado melhorias. “Iremos conversar e temos investido em recursos humanos, estrutura, e qualificação. A UEPB tem investido muito e vamos fazer uma discussão com o corpo docente para identificar os problemas”, acrescentou Marlene Alves.

Apesar de não estarem entre os piores do Estado, alguns cursos da UFPB também não alcançaram notas satisfatórias, sendo avaliados com médias menores que 2. Exemplos disso são os cursos de Zootecnia, que foi avaliado com 1,95, e de Engenharia de Alimentos, que obteve 1,98. Com relação a estes cursos, o pró-reitor de Graduação da UFPB, Valdir Barbosa, comentou que as providências estão sendo tomadas. “Nós estamos trabalhando com algumas ações junto às coordenações dos cursos para melhorar o desempenho dos estudantes no Enade, que é um dos componentes da nota”, informou o professor, acrescentando que alguns cursos já foram reavaliados e tiveram as notas aumentadas.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Kassab vai para o PMDB e quer levar aliados para o partido. e agora?

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), disse aos aliados que definiu sua ida para o PMDB. Além disso, ele deu início às negociações para ampliar a participação da sigla no governo e formar uma terceira força política em São Paulo, com potencial de romper a polarização entre PT e PSDB. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Em conversas na última semana com aliados, o prefeito disse que aguardará a eleição do novo comando do DEM, em março, para anunciar a sua saída. Kassab articula a ida dos 70 prefeitos paulistas do DEM para o PMDB, que governa 68 cidades. Assim, ele conseguiria criar a segunda maior força partidária no Estado, ameaçando a hegemonia dos tucanos, que governam São Paulo desde 1995 e têm mais de 200 prefeituras.

Escândalo de Cunhado abala Alckmim, e agora?

Um pacto entre políticos de Pindamonhangaba (SP) para blindar a candidatura presidencial de Geraldo Alckmin (PSDB) em 2006 teria retardado o início de investigações sobre o escândalo que envolveria Paulo Ribeiro, cunhado do atual governador, em um esquema de tráfico de influência e corrupção. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, um documento feito por 11 vereadores afirma que o então prefeito da cidade João Ribeiro (PPS) teria adiado demissões de secretários indicados pelo lobista, e também postergado a investigação para depois do 2º turno das eleições.
De acordo com o ex-vice prefeito de Pindamonhangaba, João Bosco Nogueira, que rompeu com o governo devido a este caso, o objetivo do adiamento foi para que o escândalo não respingasse na campanha de Geraldo. Entre os envolvidos no pacto para o adiamento estariam Myriam Alckmin, sobrinha do governador, que souberam sobre o esquema de corrupção de secretários da prefeitura, como Habitação e Finanças, com empresas prestadoras de serviços, em que Paulo Ribeiro, o Paulão, estaria envolvido. Ribeiro seria o chefe do esquema, segundo Nogueira. O governador não se pronunciou sobre o assunto, e o advogado de Paulo Ribeiro afirmou que seu cliente não praticou qualquer ato ilícito.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Altamiro Borges: A fetichização da banda larga

Altamiro Borges: A fetichização da banda larga: "Reproduzo artigo de Paulo Henrique Amorim, publicado no blog Conversa Afiada: O Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão de Itararé org..."

Altamiro Borges: Mídia esconde as causas das enchentes

Altamiro Borges: Mídia esconde as causas das enchentes: "Reproduzo comentário de Luis Nassif, publicado em seu blog: Nas enchentes de 2009, a mais importante matéria do período foi da Conceição Le..."

Iranian Exiles Protest Possible Stoning Of Sakineh Ashtiani

Dissidentes iranianas comemoram as declarações do governo brasileiro sobre as violações de direitos humanos no Irã e esperam agora que Brasília transforme seu discurso em uma nova posição nas votações de resoluções na ONU sobre a situação em Teerã.

Em sua edição de ontem, o Estado revelou que o governo iraniano protestou, com um telefonema para a Embaixada do Brasil em Teerã, contra as críticas feitas pela presidente Dilma Rousseff à situação dos direitos humanos no Irã.

Em declaração por telefone, uma das principais dissidentes, Khadijeh Moghaddam, disse que a nova posição do Brasil, sob o governo Dilma, em relação às mulheres no Irã tem encontrado “importante repercussão” no movimento de oposição formado por mulheres em território iraniano e a reação do governo demonstra seu “desconforto”. “Estamos muito satisfeitas em ver declarações vindas do Brasil de que a brutalidade contra mulheres será pelo menos questionada publicamente”, afirmou a dissidente, que é uma das que comandam campanhas pela libertação de advogadas presas no Irã.

Moghaddam falou ao Estado em nome do movimento conhecido como “Um Milhão de Assinaturas” – uma campanha para reunir o apoio das mulheres iranianas contra a forma como são tratadas pelo regime. O projeto foi lançado em 2006, quando um grupo de mulheres passou a protestar para tentar fazer com que as leis do país fossem mudadas para garantir direitos iguais.

Muitas foram presas e torturadas. Mas a coleta de assinaturas continuou, numa tentativa de demonstrar ao governo que a sociedade estava ao lado delas. Premiada no exterior, a campanha prega que os princípios islâmicos devam também estar coordenados com os direitos básicos da mulher reconhecidos pelas Nações Unidas.

“Por anos, estivemos muito decepcionados com a posição brasileira, pois de uma forma ou de outra, legitimava o governo iraniano e sua brutalidade”, explicou a dissidente que, em 2006, passou duas semanas numa prisão e, segundo ela, sem saber por quê.

“Há milhares de mulheres vivendo em condições medievais no país e precisamos da ajuda de alguém de peso como Dilma para fazer com que esses casos não sejam esquecidos em meio a dossiês nucleares e interesses estratégicos de países. Há ainda milhares de prisioneiros sem nome, desconhecidos, que suplicam para que sejam salvos desse regime. Precisamos que essas declarações agora sejam transformadas em votos contra o Irã na ONU”, afirmou a iraniana.

Na Europa, a Federação Internacional de Direitos Humanos, que serve como um dos centros para a dissidência iraniana no caso dos abusos contra as mulheres, também se diz “otimista” em relação ao posicionamento do governo brasileiro.

Do lado do governo iraniano, o silêncio é total sobre o posicionamento de Dilma na imprensa local. Ontem, a única declaração feita pelo presidente Mahmoud Ahmadinejad sobre o Brasil referiu-se à nota pessoal que ele enviou ao País na terça-feira, expressando condolências pelas mortes causadas pelas chuvas em São Paulo e no Rio.

“Notícias sobre enchentes que mataram e feriram vários de seus compatriotas causaram grande dor”, afirma a nota assinada por Ahmadinejad. As agências de notícias do país publicaram o comunicado, na tentativa de enviar um sinal de normalidade na relações bilaterais.