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terça-feira, 26 de abril de 2011

Memórias de intelectual inglês é contestada por historiadores chineses

Livro revela detalhes de época de tolerância sexual na China


EFE | 19/04/2011 09:07A+A-


As memórias de Sir Edmund Trelawny Backhouse, que viveu quase 50 anos na China do início do século 20, estão sendo lançadas com a promessa de revelar que a famosa Imperatriz Cixi foi assassinada e outros detalhes de uma época que o autor apresenta como de grande tolerância sexual. Backhouse, que residiu no país de 1898 até sua morte, em 1944, foi um peculiar personagem com um perfeito conhecimento da língua chinesa e seus excepcionais contatos com a corte manchú.

O livro, intitulado "Decadence Mandchoue: The China Memoirs of Sir Edmund Trelawny Backhouse" ("Decadência Manchu: As Memósrias Chinesas de Sir Edmund Trelawny Backhouse", em tradução livre) é, segundo seu editor, Derek Sandhaus, "uma fantástica fábula escrita por um encantador autor com um endiabrado senso de humor". É também um desafio aos livros de história, ao assegurar que, diferentemente da crença habitual de que morreu de causas naturais, a imperatriz Cixi teria sido assassinada, da mesma forma que o imperador Guangxu, que morreu um dia depois dela.

Uma característica importante de Backhouse é sua homossexualidade, o que ia contra o puritanismo da época (ele saiu da Inglaterra quando Oscar Wilde, a quem deu publicamente seu apoio, foi processado por sodomia), e que em suas memórias se reflete em relatos sobre seus escarcéus sexuais. "A China tinha, pelo menos para os homens, uma cultura muito mais liberada sexualmente há cem anos que o Ocidente naqueles tempos", explica Sandhaus à Agência Efe.

Intelectuais chineses e integrantes da corte manchú mantinham relações homossexuais abertamente e grande parte da vida social desses círculos girava ao redor da Ópera de Pequim, que era inseparável da prostituição masculina, acrescenta o editor-chefe da Earnshaw Books, primeira editora a publicar estas memórias.

O alto conteúdo sexual dificultou a publicação do livro na China, muito mais puritana do que há um século. Segundo Sandhaus, a edição inglesa estará disponível em livrarias do país, enquanto a chinesa por enquanto só será vendida em Hong Kong, como costuma ocorrer com livros barrados pela censura comunista.

Outra questão em torno ao livro são as dúvidas sobre sua veracidade: Backhouse era conhecido por sua imaginação e as memórias foram relatadas a um médico quando ele já estava idoso e doente. Alguns historiadores duvidam da exatidão deste relato, o que fez com que passasse quase 60 anos sem ser publicado. O jornal de Hong Kong "South China Morning Post" especifica que um dos grandes críticos destas memórias, o professor da Universidade de Oxford Hugh Trevor-Roper, confiou nos supostos diários de Adolf Hitler que finalmente provaram ser falsos.

"Backhouse é uma figura contraditória, porque aparentemente tinha uma imaginação fértil, mas não devemos repeli-lo por isso", ressaltou Sandhaus. "Viveu em Pequim durante o período que descreve, falava chinês e manchú e tinha um conhecimento da política e da cultura chinesa que supera em muito outros escritos daquele tempo", acrescentou. "Inclusive se o que conta são fofocas, são fofocas de fonte bem informada, e na capital chinesa as intrigas costumam estar mais próximas da informação real do que os relatórios oficiais", afirmou.

Backhouse, que era poliglota - falava também francês, russo, latim, grego, japonês, entre outros - trabalhou como intérprete para os diplomatas britânicos e evitava o contato com outros estrangeiros, provavelmente pelo fato de ser homossexual.

Os jornalistas ingleses da cidade de Pequim da época diziam que ninguém falava chinês como ele, mas que não era fácil encontrá-lo: quando passava perto de outros estrangeiros escondia seu rosto e pedia a seus empregados que lhe avisassem da proximidade de estrangeiros para evitá-los ao sair de casa.

Testemunha de uma tumultuosa época, Backhouse morreu em um hospital de Pequim e está enterrado em um cemitério católico da capital chinesa.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Ensino superior: patrões boicotam negociações e irritam professores

As negociações com o sindicato que representa as mantenedoras de ensino superior continuam paralisadas. Apesar da disposição do SINPRO-SP em esgotar todas as formas possíveis de diálogo em torno das reivindicações apresentadas no fim do ano passado, o Semesp adota uma postura de indiferença e desrespeito com toda a nossa categoria.

O ensino superior privado é hoje um dos setores mais rentáveis da economia brasileira. Não apenas desfruta de privilégios fiscais e de fontes de financiamento subsidiado; goza também da reserva de mercado decorrente das carências da universidade pública. Nos últimos dez anos, as escolas particulares registraram um crescimento significativo no seu número de alunos, ao mesmo tempo em que mantiveram seus preços regularmente atualizados com as taxas de inflação. Certamente, nenhum outro segmento – exceção feita aos bancos e aos especuladores do mercado financeiro – encontrou condições tão favoráveis para sua expansão. Não é por outro motivo que o ensino superior privado brasileiro transformou-se em objeto de desejo do capital internacional.

O que os professores querem que seja tão exorbitante a ponto de justificar o cinismo patronal? Nada além da manutenção das cláusulas atuais da convenção coletiva, reajuste salarial e aumento compatíveis com a depreciação da moeda no último período da data-base e com o desempenho econômico do setor, além de melhoras pontuais nas condições de trabalho, como é o caso das horas despendidas com as tecnologias da informação e comunicação. São reivindicações que encontram no Brasil atual, no cenário das relações entre capital e trabalho, um ambiente favorável ao entendimento. Sob a ótica de sua ganância e arrogância, os donos do ensino superior privado não pensam assim.

O ambiente gerado pelo impasse deliberadamente provocado por eles é o pior possível. Embora algumas escolas mais sensíveis ao clima de insegurança entre seus professores tenham antecipado percentuais irrisórios de reajuste, a sensação percebida pelo SINPRO-SP nas escolas é de decepção e de surda e justificada revolta.

Nosso Sindicato avalia a situação-limite a que chegaram as negociações com o Semesp como de absoluta gravidade, e tem ponderado sobre a necessidade de que os professores adotem uma postura mais radical em seu enfrentamento com os empresários, eventualmente organizando manifestações públicas de repúdio ao desrespeito com que têm sido tratados.

Exortamos os docentes do ensino superior a dar ressonância a este editorial em cada sala de professores das escolas onde lecionam para que as ações futuras do SINPRO-SP possam representar o caminho mais adequado de expressão de seu descontentamento e repulsa.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

La OTAN desconfía de la tregua de Khadafi

El secretario general de la organización, Anders Fogh Rasmussen, afirmó que todo alto el fuego en Libia debe ser "creíble y verificable", después de que la Unión Africana (UA) anunciara que Khadafi aceptó un plan de paz. En tanto, los líderes de la UA llegaron a la ciudad de Benghazi, bajo control de los rebeldes, para reunirse con miembros del Consejo de la Revolución y proponerles mediar en el conflicto.







"Todo alto el fuego debe ser creíble y verificable", declaró Rasmussen en rueda de prensa en Bruselas, recordando que el Consejo de Seguridad de la ONU reclamó el "fin completo de la violencia" contra los civiles en Libia. La solución al conflicto libio debe además "responder a las legítimas demandas del pueblo libio sobre reformas políticas en el país", añadió.

Una delegación de la Unión Africana (UA), que intenta mediar en la crisis, anunció ayer en Trípoli que el líder libio Muammar Khadafi había aceptado una hoja de ruta para hallar una salida pacífica.

La comitiva, integrada por cuatro presidentes africanos, llegó hoy a Benghazi, bastión de los rebeldes, para presentar el plan, que prevé especialmente el cese inmediato de las hostilidades.

La delegación encabezada por el presidente de Mauritania, Mohamed Ould Abdel Aziz, se encuentra en el hotel Tibisti aguardando la llegada de los insurgentes, mientras en las calles se movilizaron miles de personas para rechazar la posibilidad de un acuerdo y exigir la renuncia de Khadafi a través de cánticos, pancartas y banderas.

La propuesta que elevará la UA y que ayer aceptó Khadafi se basa en cuatro puntos: cese del fuego, un corredor humanitario, cambios políticos y sociales y la no intervención de las tropas de la OTAN en territorio libio.

Ahmet al Bani, portavoz de los insurgentes dijo al canal de noticias árabe Al Yazira que "sólo existe una solución militar porque Khadafi sólo entiende ese idioma", lo que marca el posible desenlace de este encuentro. "¿Qué hay que negociar aquí? No aceptaremos ningún compromiso", advirtió por su parte Ahmed Buseini, un combatiente rebelde.

Rankings de universidades serão auditados para ganhar selo

MARINA MESQUITA
DE SÃO PAULO

Os rankings que classificam instituições de ensino superior também passarão a ser avaliados. A iniciativa do Ireg Observatory on Ranking and Academic Excelence (ireg-observatory.org) pretende auditar as listagens.

"Os rankings devem estar preparados para ser avaliados se querem ser confiáveis", diz o diretor do observatório Kazimierz Bilanow.

A participação das instituições será voluntária e custará 2.000 euros para membros do grupo e 4.000 euros para os não membros, além dos participantes terem de arcar com as despesas de viagens dos auditores.

A auditoria dirá se a listagem seguiu os "Princípios de Berlim sobre Rankings de Instituições de Ensino Superior" --lançados em 2006-- que estabelecem diretrizes, como transparência na finalidade e nos objetivos e na coleta e no processamento dos dados, o que garante a qualidade dos resultados.

"Os rankings não são puramente científicos, sempre haverá elementos subjetivos", diz o diretor.

O resultado positivo das avaliações será afirmado com um selo de qualidade, a ser lançado nos próximos meses. Para a organização, o selo vai mostrar quais classificações são as mais confiáveis porque seguem os princípios de transparência.

"Um bom ranking deve ajudar o estudante a fazer escolhas inteligentes", afirma Bilanow.

VEJA OS RANKINGS GLOBAIS E A POSIÇÃO DAS UNIVERSIDADES BRASILEIRAS

Nome Desde quando Nº de universidades listadas Top 5 Top 5 brasileiras Site
Academic Ranking of World Universities (China) 2003 500 Harvard (EUA) USP (101-150)* http://www.arwu.org/ARWU2010.jsp
Universidade da Califórnia - Berkeley (EUA) Unicamp (201-300)
Stanford (EUA) UFMG (301-400)
MIT (EUA) UFRJ (301-400)
Cambridge (Reino Unido) Unesp (301-400)
Times Higher Education (Inglaterra) 2004 200 Harvard (EUA) Nenhuma http://www.timeshighereducation.co.uk/world-university-rankings/2010-2011/top-200.html
Caltech (EUA)
MIT (EUA)
Stanford (EUA)
Princeton (EUA)
QS World University Ranking (Inglaterra) 2004 642 Cambridge (Reino Unido) USP (253) http://www.topuniversities.com/university-rankings/world-university-rankings/2010
Harvard (EUA) Unicamp (292)
Yale (EUA) UFRJ (381)
University College London (Reino Unido) PUC-RJ (501-550)*
MIT (EUA) Unesp (551-600)
Top 500 Webometrics (Espanha) 2004 (duas vezes por ano) 500 MIT (EUA) USP (51) http://www.webometrics.info/premierleague.html
Harvard (EUA) Unicamp (161)
Stanford (EUA) UFRGS (166)
Universidade da Califórnia - Berkeley (EUA) UFRJ (209)
Cornell (EUA) Unesp (238)
Performance Ranking of Scientific Papers for Research Universities (Taiwan) 2007 500 Harvard (EUA) USP (74) http://ranking.heeact.edu.tw/en-us/2010/TOP/100
Stanford (EUA) UFRJ (341)
Universidade Johns Hopkins (EUA) Unicamp (345)
Universidade de Washington - Seattle (EUA) UFRGS (419)
Universidade da Califórnia - Los Angeles (EUA) Unesp (424)
Leiden Ranking (Holanda) 2008 500 MIT (EUA) UFMG (470) http://socialsciences.leiden.edu/cwts/products-services/leiden-ranking-2010-cwts.html
Universidade Rockfeller (EUA) USP (471)
Princeton (EUA) Unicamp (478)
Stanford (EUA) UFRGS (485)
Caltech (EUA) UFRJ (487)
Scimago Institutions Ranking (Espanha) 2009 2.833 Academia Chinesa de Ciências (China) USP (19) http://www.scimagoir.com
Centro Nacional de Pesquisas Científicas (França) Unicamp (143)
Academia Russa de Ciências (Rússia) Unesp (200)
Harvard (EUA) UFRJ (211)
Universidade de Tóquio (Japão) UFRGS (303)
Global Universities Ranking (Rússia) 2009 430 MIT (EUA) USP (274-276) http://www.globaluniversitiesranking.org/index.php?option=com_content&view=article&id=94&Itemid=131
Caltech (EUA)
Universidade de Tóquio (Japão)
Columbia (EUA)
Universidade Lomonosov de Moscou (Rússia)
High Impact Universities (Austrália) 2010 500 Harvard (EUA) USP (229) http://www.highimpactuniversities.com/rpi.html
Stanford (EUA) Unicamp (357)
MIT (EUA) UFRJ (441)
Universidade da Califórnia - Los Angeles (EUA) UFRGS (472)
Universidade da Califórnia - Berkeley (EUA)
*No Academic Ranking of World Universities (a partir da 101ª posição) e no QS World University Ranking (a partir da 401ª), as universidades passam a ser classificadas em intervalos de posições

segunda-feira, 4 de abril de 2011

O que querem os pais com seus filhos e a violência?

Tornou-se comum falar que os jovens são assim mesmo.Assim mesmo como?Violentos inquietos, não respeitadores, desconhece regras morais, princípios éticos?
Por que será que o Bullying é respostas para perguntas como estas, e afinal oq ue adianta criar o conceito e não partimos para ações?
O que queremos de nós? Como a escola pode lidar com isto,assim como as universidades?
Penso que já passou da hora, de nós, pais professores darmos uma resposta a isto, e junto as mantenedoras doe ensino e a escola como um todo.
Há um relaxamento quando as regras sociais , deixamos tudo entregue a MODA, ao ser como impõe a moda a mídia.
E nós que fazemos, nada!!!!!!!!!!!!!!!
Que filhos queremos ter ,neste mundo liberalizado?
Pensemos na promiscuidade a que estes jovens estão entregues, e assim sendo as esperanças se esvaem .
Será que o ensino, a educação esta cumprindo seu papel de educador, ou relaxou para ser mero mediador do conhecimento face o projeto do título?
Pensemos!!!!!!!!!!!!!!!

PAULOVAS