REDES

domingo, 15 de maio de 2011

La 'bushificación' de Obama

Por: DANIEL SAMPER PIZANO | 8:24 p.m. | 14 de Mayo del 2011


Daniel Samper Pizano

El presidente de Estados Unidos ofrece más de una semejanza con su horrible antecesor, George W. Bush. Ojalá sea solo efecto pasajero de los afanes electorales.



Se divulgó un informe con severas críticas al continuismo de Obama en violación de derechos.

Como quien no quiere la cosa, el presidente Barack Obama nos declaró locos a quienes tenemos dudas jurídicas sobre la manera como murió Osama Bin Laden. Hablando para la televisión dijo: "Todo el que cuestione que Bin Laden recibió lo que merecía necesita que le examinen la cabeza".
Pues los primeros que deben ir al siquiatra son los "padres fundadores" de Estados Unidos, esos próceres que redactaron una constitución democrática admirable. Allí leemos que "a nadie (...) se le privará de la vida, la libertad o la propiedad sin el debido proceso legal". Es una norma federal consagrada en la V enmienda y ratificada para todos los estados en la VII: "No podrá estado alguno privar a una persona de la vida, la libertad o la propiedad sin el debido proceso legal". Que pasen al loquero, pues, George Washington, Benjamín Franklin, Alexánder Hamilton y compañía...
Este Obama no parece ser el mismo en quien teníamos puestas todas nuestras complacencias, el que nos dio la alegría de ver a un negro en la Casa Blanca, el hombre de talante liberal y filosofía tolerante. Temo que asistimos a la 'bushificación' de Obama. No solo me remito a la frase de marras, sino a los hechos. Como Bush, se metió en una nueva guerra; como Bush, mantiene el campo de concentración de Guantánamo; como Bush, no ordenó la búsqueda de Bin Laden como lo plantearon los próceres gringos, sino como lo habría hecho un sheriff del salvaje Oeste: a modo de cacería vivo o muerto. Es verdad que la guerra de Obama la aprobó la ONU y la encabeza la Otan y que los republicanos han entorpecido el cierre de Guantánamo. Pero el mero parecido incomoda.
Amnistía Internacional divulgó el jueves un informe con severas críticas al continuismo de Obama en la violación de derechos fundamentales. Para empezar, "no se ha cumplido la promesa de que el centro de detención de Guantánamo sería clausurado en enero del 2010. Al terminar el año permanecían 174 reos en la prisión". Además, la nueva regulación expedida en abril por una comisión militar nombrada por el Gobierno para evaluar la detención de sospechosos "ofrece pocas esperanzas de que la administración estadounidense emprenda cambios importantes y defienda los derechos humanos". Agrega Amnistía que "continúan la falta de responsabilidad y remedio a las violaciones de derechos humanos (...) que operó durante George W. Bush"
Una de las más graves quejas se refiere a la indiferencia y tolerancia oficial frente a las torturas. "Los autores de crímenes que violan las leyes internacionales dentro de la 'guerra contra el terror', con actos como torturas y desapariciones forzadas, no han sido llamados a responder por ellos". Según AI, el ministerio de Justicia informó que no había ningún acusado por la destrucción, en el 2005, de 92 cintas que contenían escenas de torturas.
Necesitamos que la campaña de reelección, que ha impelido a Obama a asimilarse a Bush, no lo siga degradando. Que defienda a los inmigrantes, como acaba de hacerlo; que propugne una sociedad transparente y libre; que no tema enfrentarse a los capitalistas salvajes; que practique los dictados de Washington y Franklin que profesa en teoría; que vuelva a ser, en fin, ese tipo que nos dio tantas esperanzas e ilusiones hace dos años y medio.
ESQUIRLAS. 1) Si alguien tiene dudas sobre el machismo de nuestra sociedad, que mire la última edición de Revista Credencial. Aparecen allí retratos de las diez más poderosas juntas directivas del país. Entre sus 99 miembros hay apenas 11 mujeres. Me gustaría ver la composición por sexos de la nómina de aseo en esas mismas empresas. 2) Vuelve y juega el Barcelona, campeón del fútbol español por tercera vez consecutiva. El 28 podría serlo de Europa. Mírenlo, gócenlo, disfrútenlo: de eso tan bueno no dan mucho. 3) Produce rubor la mezquindad europea con los desplazados por conflictos. Según Amnistía, en el 2010 solo reconoció el estatus de refugiados a 5.000 ciudadanos expulsados por las guerras.
cambalache@mail.ddnet.es
HerramientasImprimirReportar ErroresCompartirGuardar artículo

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Há nos Estados Unidos um cansaço da guerra?

Os Estados Unidos estão atualmente envolvidos em três guerras no Oriente Médio – no Afeganistão, no Iraque e, agora, Líbia. Os Estados Unidos têm bases por todo o mundo, em mais de 150 países. Na atualidade, mantem tensas relações com Coreia do Norte e Irã e nunca descartou a ação militar.

Por Immanuel Wallerstein, em La Jornada

uando começou em 2002, a guerra no Afeganistão teve um fortíssimo apoio da opinião pública estadunidense e um grande respaldo em outros países. A guerra no Iraque teve quase tanto respaldo da opinião pública estadunidense, quando começou em 2003, mas muito menos apoio em outros países. Agora, os EUA estão a meio caminho na Líbia. Menos da metade do público estadunidense respalda as ações e há muita oposição no resto do mundo.

As pesquisas mais recentes nos EUA mostram oposição não só à operação na Líbia, como também a permanecer no Afeganistão. Já há quem fale de um cansaço da guerra, como é compreensível que exista, já que é difícil argumentar que o país tenha saído vitorioso de qualquer um destes conflitos.

O conflito na Líbia caminha para se tornar um atoleiro prolongado. No Afeganistão, todo o mundo está tentando encontrar uma solução política, que implica a participação dos talibãs no governo e, talvez, ainda no curto prazo, que assumam o poder plenamente. No Iraque, os EUA planejam retirar suas tropas no dia 31 de dezembro.

Washington ofereceu manter 20 mil homens por mais tempo, sempre e quando o governo iraquiano solicitar. O primeiro ministro iraquiano, Nuri Maliki, poderia ceder a esta tentação, mas os sadristas (movimento nacional fundamentalista islâmico do Iraque) já disseram que se fizer isso retirarão seu apoio e seu governo cairá.

O mais interessante, porém, é o que provavelmente ocorrerá no próximo ano na política interna estadunidense, conforme nos aproximamos das eleições presidenciais. Desde 1945, o Partido Republicano tem feito campanha como o partido que respalda com força os militares, acusando os democratas de serem frouxos nesta área. Os democratas sempre reagiram buscando provar que não são moles, e, na prática, não tem havido muita diferença nas políticas reais empreendidas por esses partidos quando estão na presidência. De fato, as maiores guerras (Coreia e Vietnã) começaram no mandato de presidentes democratas.

O Partido Democrata sempre teve um grupo, considerado sua ala esquerda, crítico destas guerras, e esse grupo continua existindo e protestando. Mas, entre os políticos eleitos, estes democratas sempre foram uma minoria, que é totalmente ignorada.

O Partido Republicano estava mais unido em torno de um programa de apoio constante aos militares e às guerras, Foram raros os políticos republicanos que tiveram um ponto de vista diferente. Estes surgiram da área libertária do partido, e a pessoa mais notável que encarna esse ponto de vista é o representante Ron Paul, do Texas. Ele foi também um dos poucos políticos que pensou ser uma má ideia manter um respaldo ilimitado dos Estados Unidos a Israel.

No momento, já nos encontramos na corrida pela presidência. Barack Obama será o candidato democrata. Ninguém o desafiará dentro do partido. O panorama republicano é bem oposto. Há 10 ou 12 candidatos disputando a indicação e nenhum deles é claramente favorito. A corrida dentro do partido está totalmente aberta.

O que significa isso para a política externa? Ron Paul busca a indicação. Em 2008, quase não tinha respaldo. Agora, está em uma situação melhor. Isso se deve, em parte, a suas fortes posturas sobre as políticas fiscais, mas suas posições sobre a guerra também estão atraindo atenção. Além disso, um novo candidato entrou no ring: Gary Johnson, um ex-governador republicano do Novo México. Ele também é um libertário, ainda mais forte que Paul em assuntos relacionados com a guerra. Johnson defende uma retirada total imediata no Afeganistão, Iraque e Líbia.

Dada a vasta dispersão na direção de vários candidatos potenciais, não há dúvida de que haverá programas de televisão onde todos os candidatos republicanos falarão e debaterão. Se Johnson fizer do assunto da guerra um grande argumento de campanha, isso exigirá que os demais candidatos republicanos abordem o tema também.

Uma vez que isso ocorra, descobriremos que os chamados republicanos do Tea Party estão profundamente divididos quanto ao envolvimento do país na guerra. Muito cedo os EUA estarão debatendo esse tema. Barack Obama descobrirá que a posição centrista que vem procurando manter moveu-se para a esquerda. Se ele quiser permanecer sendo um centrista, também deverá se mover para a esquerda.

Isso implicará uma virada importante na política estadunidense. A ideia de que as tropas devem retornar para casa tornou-se uma possibilidade séria. Alguns ficarão irritados porque os EUA estariam, assim, exibindo debilidade. E, de certa forma, isso está certo. É parte da decadência estadunidense. No entanto, lembrará aos políticos estadunidenses que lutar guerras exige um sério apoio da opinião pública. E nesta combinação de pressões geopolíticas e econômicas que todo mundo sente, o cansaço da guerra é um sério fator a se considerar daqui em diante.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Noam Chomsky: “El secretismo de los gobiernos es la defensa de esos gobiernos contra su propia población”

Ñ Digital comienza con una serie de entrevistas y análisis sobre fenómeno WikiLeaks. Aquí, una charla con uno de los intelectuales más importantes del Siglo XX y también uno de los críticos más virulentos de los Estados Unidos.

POR ANDRES HAX - ahax@clarin.com





SOBRE WIKILEAKS: "Mientras la accesibilidad a la información aumente con las modalidades electrónicas habrá más casos similares a este."
Etiquetado como:Noam ChomskyWikiLeaks
MÁS INFORMACIÓN
Carlos Fuentes: “La vida pública debe estar abierta al conocimiento del público, esconderla le corresponde al pasado”
Richard Stallman: “WikiLeaks es un modo de resistencia contra estados que odian nuestras libertades”
Jon Lee Anderson: “Me incomoda ver cómo nuestros diarios se convierten en filtros para filtraciones”
Las últimas revelaciones del sitio WikiLeaks han puesto a la comunidad internacional, a la diplomacia, al gobierno de los Estados Unidos y al periodismo mismo en un estado de debate, alerta y consternación. Aun es imposible predecir cuáles serán los efectos de las acciones actuales (pasadas y futuras) de la enigmática organización, liderada por el enigmático ¿periodista? ¿provocador? ¿activista? ¿hacker? australiano Julian Assange. A un lado del espectro de opinión se ubican los esperanzados que marcan estas acciones como un paso hacia la transparencia en las maniobras y acciones de los gobiernos del planeta. En el otro extremo se ubican los que acusan a Assange de ser casi un cómplice del terrorismo internacional; alguien que, lejos de estar cumpliendo un ideal periodístico, esta poniendo en riesgo las vidas de personas.

Entre ambas visiones se abre un debate gigantesco para el que Ñ Digital convoca a intelectuales y pensadores de distintos rubros. Este es el turno de Noam Chomsky, el lingüista más importante del siglo XX y uno de los críticos más prolíficos y feroces del gobierno de su propio país, los Estados Unidos. Desde su despacho en el Massachusetts Institute of Technology, en Cambridge, Massachusetts, contundente Chomsky ofreció algunas de sus impresiones iniciales sobre este tema que ocupa las tapas de todos los diarios del mundo en estos días.

¿Considera que lo que esta haciendo WikiLeaks es una forma legítima y ética del periodismo? ¿Y cuáles serán las consecuencias de estas revelaciones al corto y largo plazo?

Vale la pena recordar que el secretismo de los gobiernos se trata, sustancialmente, de la defensa del gobierno contra su propia población. Y en una sociedad democrática la población tendría que saber qué está haciendo su gobierno para poder monitorearlo y —de hecho— determinar qué hace el gobierno. Ahora, hay excepciones con las cuales todos están de acuerdo, pero en general el caso es así. Yo no he leído todos los cables, por supuesto, pero de lo que he visto me parece que ilustra la significancia de este punto: hay cosas en los cables que los gobiernos no quisieran que su propia población supiera.

Creo que es una forma legítima del periodismo, pero creo que se tomarán medidas severas para bloquearlo.

¿Lo sorprende el trabajo que esta haciendo WikiLeaks

No es completamente nuevo. Ha habido muchas filtraciones antes —los Papeles del Pentágono, por ejemplo, en la cual yo participé, fue muy importante y más sustancial que este último. No me sorprende. Creo que mientras la accesibilidad a la información aumente con las modalidades electrónicas habrá más casos similares a este.

Qué WikiLeaks eligiera a medios tradicionales para editar y emitir las filtraciones en un primer instante, ¿es contradictorio con su postura filosófica de apertura?

Creo que no. Supongo que lo podrían haber subido directamente a Internet. Pero de esa manera circularía solamente dentro de la cultura de Internet y no entre un público general.

¿Cómo están manejando la información los medios estadounidenses?

Antes que nada tenemos que tener en cuenta que desde el principio hay un mecanismo de filtros muy severo. Entonces, los cables diplomáticos mismos proveen al gobierno lo que los diplomáticos quieren que sepan y lo que asumen que el gobierno mismo quiere oír. Entonces ya de entrada están muy editados, desde el principio.

Por ejemplo, uno de los cables más incendiarios salidos hasta ahora: el rey Saudita llamando por el bombardeo de Irán. Bueno. Eso fue seleccionado. No sabemos el contexto. Solo tenemos las frases que eligieron los diplomáticos.

Después hay una forma de censura mucho más severa que son los títulos de los diarios que dicen que los estados árabes están aterrorizados por Irán y que quieren que los Estados Unidos hagan algo al respeto. Bueno, hay un hecho muy significante escondido en esta cuestión: hay encuestas de opinión del occidente árabe. La más reciente fue publicado por el Brookings Institute el mes pasado —una encuesta muy cuidadosa— que mostró que en el mundo árabe el 10 por ciento de la población ve a Irán como una amenaza, mientras que un 80 por ciento ve a los Estados Unidos e Israel como una amenaza. Esto no se revela acá [en estas noticias]. Antes que nada, a los diplomáticos no les importa, no les importa la gente, solo les importan los dictadores. Al Departamento de Estado tampoco le importa, por las mismas razones, y aparentemente a los medios tampoco les importa: porque esto es información pública… Y todo esto refleja un profundo desprecio por la democracia. Y no solo en el gobierno, también en la cultura intelectual y de los medios. Esto es otro tipo de selección; selección severa. Y si miras a los otros documentos publicados ves muchos casos similares.

¿Estos cables demuestran que la administración de Obama es, en muchas formas, una continuación de la de Bush?

Sí, pero eso ya lo sabíamos.

¿Tiene algún mensaje esperanzador de cara al futuro?

Bueno, mi último libro publicado se llamó Esperanzas y perspectivas que salió primero en castellano, porque su origen fue en charlas que di en Sudamérica… La parte de esperanza es mayormente sobre Sudamérica. Creo que han estado pasando cosas de gran esperanza allí en la última década. No podemos predecir la historia humana. Pero si miras hacía atrás puedes encontrar un momento cuando parecía imposible que se abandonará la esclavitud, o que se permitiría derechos a las mujeres… Las cosas cambian. Pero cambian si la gente las cambia. No cambian solas y no cambian gracias a los líderes políticos.

Pedro Tamen vence Grande Prémio de Poesia da APE PT 04.05.2011 - Cláudia Carvalho

Pedro Tamen venceu o Grande Prémio de Poesia 2010 da Associação Portuguesa de Escritores (APE) /CTT com a obra de poesia "O Livro do Sapateiro"
O escritor Pedro Tamen venceu o Grande Prémio de Poesia 2010 da Associação Portuguesa de Escritores (APE) /CTT com a obra "O Livro do Sapateiro", editada no ano passado pela D. Quixote.
O galardão, no valor de cinco mil euros, foi instituído em 1989, tendo já distinguido, entre outros, Eugénio de Andrade, António Ramos Rosa, Natália Correia, Fernando Echevarria, Fernando Guimarães, Manuel Gusmão, Gastão Cruz, Manuel António Pina, José Agostinho Baptista, Ana Luísa Amaral e Fiama Hasse Pais Brandão.

"Não estava nada à espera disto", disse ao PÚBLICO Pedro Tamen, explicando que até se tinha esquecido da existência do prémio. "Foi uma coisa em que nunca pensei."
Segundo o comunicado da APE, o júri, constituído por Ana Marques Gastão, Fernando J. B. Martinho e Francisco Duarte Mangas, decidiu, por maioria, premiar Pedro Tamen.
"Eu vejo sempre o valor do prémio através do valor que atribuo ao júri e o júri deste prémio é constituído por pessoas por quem tenho muita consideração e isso ainda enaltece mais esta vitória", acrescenta o escritor.
Esta é a segunda vez que Tamen é distinguido com "O Livro do Sapateiro", depois de em Fevereiro ter vencido o prémio Correntes d'Escritas, no valor de 20 mil euros. O que distingue esta obra? "É uma renovação temática na minha poesia. Os livros anteriores são muito negros e este é o oposto, é uma história aberta para o mundo, para a poesia", conclui.
Pedro Tamen nasceu em Lisboa, em 1934 e, entre outras coisas, foi presidente do P.E.N. Clube Português, de 1987 a 1990 e presidente da Assembleia-Geral da Associação Portuguesa de Escritores. Ao longo dos anos, o escritor já foi distinguido com o Prémio D. Dinis (1981), o Prémio da Crítica (1991), o Grande Prémio Inapa de Poesia (1991), o Prémio Nicola (1997), o Prémio da Imprensa e o Prémio do PEN Clube (2000).

Twingly procura de blogue