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domingo, 7 de julho de 2019

DIAS TURVOS - MORTES E MORTES -MORRE JOÃO GILBERTO -


JOÃO GILBERTO -1931- 2019- 88 ANOS

Hoje é mais um dia turvo,roxo, aguento, parte-morre JOÃO GILBERTO.
No Brasil nem todos o conhecem,coisa normal diante da miséria do nosso povo- face o conhecimento mal distribuido.A mídia é culpada,digo mídia poderosa.Não há uma educação permanente,como assim propunha Paulo Freire.
Nascido-10 de junho 1931 Juazeiro na Bahia  logo pulou para fora, vindo para o Rio ,EUA ,etc,onde fincou solidez da BOSSA NOVA.
Deixa um grande legado, uma herança enorme como intérprete e difusor da cultura musical brasileira.
Tomo as palavras de Nelia Lins Lula da Silva em que a mesma via seu twitter assim se expressa conjuminando nossa situação atual, a morte da democracia.
 O vídeo acima pode ser interpretado como a saudade dos bons tempos- da democracia.


@souguerreira
BOA NOITE PRESIDENTE LULA! Faz tempo q o Brasil não sabe o q é ter alegria. Desde o golpe na presidenta uma nuvem negra pousou sobre o país. É só perda e tristeza a cada dia. Nos tornamos um país de loucos alucinados. Saudade do nosso Brasil! Saudade de você

sábado, 6 de julho de 2019

COM A MORTE DA DEMOCRACIA - +CRIME É COMETIDO CONTRA O PAÍS- RÁDIO MEC É EXTINTA








Como se fosse pouco a destruição da democracia, aparecem as manobras dos ditadores eleitos  ou elevados ao poder como o Sr.MORO e seu comparsa BOZO.
O BRASIL É VÍTIMA DE DESCREDIBILIDADE E CHACOTA EM TODO MUNDO-DO NORTE AO SUL,DO LESTE A OESTE! NÃO EXISTE MAIS A DEMOCRACIA,HÁ UMA FILIGRANA NO CONGRESSO NACIONAL,O RESTO É DITADURA E ELEITA POR FACISTAS!
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Mais um ato de desrespeito a cultura do país o Sr.Bolsonaro extingue a 
Rádio M|EC.

Criada em 1923 por Roquete Pinto a rádio constitui um monumento cultural do país.
Com imenso acervo sonoro com depoimentos e programas, que conta a história do país, a rádio- pertencente a EBC, tem um acervo de quase 100 anos.
Intelectuais, artistas- atores,cantores, compositores, poetas,escritores estão registrados em seu acervo.
O Jornal Brasil de Fato traz pequena matéria sobre o fato -.http://bit.ly/2JoSR9c-
Vejam abaixo:

O sinal será desligado no dia 31, segundo informou a coluna de Lauro Jardim, d’O Globo / Rádio MEC/Reprodução

A rádio MEC AM, fundada em 1923, quatro anos após o surgimento da Rádio Clube de Pernambuco, a primeira do país, foi extinta pela Emissora Brasil de Comunicação (EBC), como parte das mudanças exigidas pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL).
O sinal será desligado no dia 31, segundo informou a coluna de Lauro Jardim, d’O Globo. O fechamento, no entanto, ainda não foi confirmado oficialmente e nem comunicado aos funcionários da emissora, fundada pelo antropólogo Edgard Roquette-Pinto com o nome Rádio Sociedade foi doada em 1936 ao governo federal. Fontes internas ouvidas em off pela reportagem do Brasil de Fato confirmam a informação do fechamento.
A sigla MEC quer dizer “Música, Educação e Cultura”  e funciona no Rio de Janeiro. Em seu site, a emissora afirma contar com “cerca de 50 mil registros e produções” e “um patrimônio de gravações de depoimentos que vão de Getúlio Vargas a Monteiro Lobato, passando por crônicas de Cecília Meireles e Manuel Bandeira”.
“A programação é totalmente voltada para a difusão da cultura brasileira. Contempla toda a diversidade da música brasileira, de gêneros como o choro, a música regional, a música instrumental e de concerto. Tem ainda programas dedicados à literatura, cinema, dramaturgia e as artes como um todo”, afirma a descrição da rádio pública.
Edição: Pedro Ribeiro Nogueira

segunda-feira, 1 de julho de 2019

Walfredo Luz um eletricista do verbo em alagados poéticos.


*Walfredo Luz -Foto arquivo do autor
"Senhores, peço licença
para agora recordar
um poeta e sua vida
e seu modo de lutar..."
Jorge de Lima - Senhores, Peço Licença



Quem escreve o faz por uma espécie de delírio, inicialmente mudo, mas alguns montam no outro delírio que é a palavra e suas conjuminações. O que fala, faz o mesmo. Por vezes, tanto um quanto o outro envergam estereótipos.
O poeta tenta salvar-se dos estereótipos.
Muitas vezes não sabe que é poeta, mas ocupa este espaço que é o delírio da mente e ajuda/bengala da palavra. A alucinação do poeta em suas variadas linguagens é a busca de salvar-se, salvar-se em querer dizer de um abismo o que é viver, estar e ser.
O poeta nem por isto é um trágico no sentido comum, ele pode ser um brincante e comediar seu discurso.
Ao entrar em contato com o poeta pelo Facebook, chama-me atenção seu grito de humanidade e protesto. Vou além e entro em contato com sua poesia.
Walfredo Luz é um poeta, dramaturgo, ator, mas sobretudo um caminhante da palavra.
Vou me ater a sua obra poética por ser meu roçado mais conhecido.
Das Alagoas, terra de grandes poetas e escritores, ele destampa-se para o mundo, não cedo, mas também não tarde, aos 48 anos. Daí o teatro e a poesia são seus escudos que lhe permitem desfocar e cenarizar o mundo, sua aldeia, enfim catar os sentidos de ser.
Sua obra tem cheiros da terra dos sargaços secos de Jorge de Lima, ou quiçá dos alambrados do cordel. Ergue-se um poeta e seu trombone.

Serpente comendo serpente
Homem sugando gente
Mesmo com dor de dente
Ninguém é alforriado



e vai..

Para gente acomodada
Palavrão é reclamar
Situação tão agourada
Silêncio é o termo fatal.


Aqui tenho algumas palavras trocadas com o autor que talvez amplie nosso encontro e seu perfil:



1 – Por que a poesia calha na sua vida de intelectual, como ela surge?

Geralmente, todos os meus escritos nascem da observação do mundo. Sempre escrevo sobre tudo que incomoda e fere o ser humano de morte. O caos interno/externo e a ebulição da mente e alma me fazem refletir e escrever sobre a vida, procurando incitar a reflexão para que possamos pensar e agir diante das adversidades, e a Arte tem esse poder.

2 – Por que a forma SONETO se repete em toda sua obra?
Comecei escrevendo livremente, não me preocupando em estruturar fisicamente os escritos. Por natureza, eu era muito prolixo, e escrever textos teatrais e poéticos me fez abrir a mente para a concisão diante da velocidade absurda com a qual as informações têm fluído no mundo real e virtual. Então, resolvi escrever meus poemas em soneto, mas sem a preocupação com a metrificação. É isso.

3 - O quê de brasil e nordeste aporta em sua obra?
Principalmente o preconceito generalizado, o descaso com a natureza e com a Arte em geral. Apesar de viver em Alagoas (Nordeste do Brasil), minhas obras são universais, pois os temas abordados em minhas obras referem-se ao ser humano e sua relação com o mundo, ou seja, são temas para reflexão em qualquer parte do planeta.

4 - Escrever é um ato solitário e perceptivo, quase alucinatório, acho, em que ocasiões emerge o poema?
Diante do caos generalizado. Os conflitos internos e externos são o gatilho propulsor para uma escrita reflexiva, para que pensemos em como ser e estar nas missões necessárias para que possamos nos tornar melhores. A trilogia poética Sonetos de Sururu (303 poemas) foi em escrita em, aproximadamente, 2 meses e meio. Considero minha escrita quase alucinatória! (risos)

5 - O teatro e a poesia se dão as mãos. Como?
Totalmente, pois quando escrevo sempre imagino cenas, cenários, diálogos. Costumo pensar o texto teatral como pura poesia, assim como o poema como cenas teatrais, tanto é que penso em escrever teatrais para cada volume da trilogia poética.

4-A leitura de autores outros nos lambuza, dá-nos um campo de extensão de pensar poemando. Quais autores se misturaram em tua trajetória e quais você destaca?
Brasileiros: Graciliano Ramos, Gregório de Matos, Augusto dos Anjos, Aluisio de Azevedo, Jorge Amado, Chico Buarque.
Estrangeiros: Russos: Gogol, Dostoiévski, Tolstói, Tchekov, Allen Guinsberg, William Burroughs, Jack Kerouac, Antonin Artaud, Bertolt Brecht, Ionesco, entre outros.


5- E a difusão pelas escolas e outros locais - como aparece essa ideia e como foi recebida?
Nós sabemos que o hábito de leitura é muito pouco em nosso país, imaginem então quando falamos em leitura de textos teatrais e poéticos. Diante desse quadro, resolvi encampar a missão de difundir textos (teatro e poesia) nas escolas públicas e a receptividade tem sido boa. O maior presente que recebemos, enquanto autor presente nas escolas, é o retorno por parte de crianças, jovens e adultos que nos abordam para trocar ideias. Em muitos momentos, eles e elas falam que é ótimo receber autores e autoras com quem eles e elas possam conhecer seus escritos e trocar ideias sobre os mesmos.

Só resta comer seus sonhos apalavrados em sua obra e enlamear-nos na sua lírica de cheiro de terra, de sol e palavra solta.

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*BIOGRAFIA

Walfredo Luz nasceu em 1963, no bairro de Fernão Velho, Cidade de Maceió-Alagoas. Graduado em Letras, ator, escritor, judoca. Em 2011, aos 48 anos, Walfredo apaixona-se pelas artes, o teatro especificamente, e não parou mais. Em 2012, ele estreia nos palcos como ator. Em 2016, faz parte da equipe de produção do Festival de Teatro de Alagoas. Em 2017, estreia como ator no cinema com o curta-metragem “Os Desejos de Miriam”. Em maio de 2017, Walfredo viaja pela dramaturgia com a publicação da obra “Teatro de Walfredo Luz – Fulniô e De cachimbo Caído”. Em 2018, estreia na poesia com a publicação da trilogia poética Sonetos de Sururu composta pelas obras Holocausto Mundaú, Queixume e Sóis de Brancas Trevas. Em 2018, Walfredo Luz também conclui o texto teatral Fuzis de Flores (não publicado). Em 2019, o autor conclui a obra poética Massunim Psicodélico (não publicado). Em 2017, 2018 e 2019, o autor participou de vários eventos literários em escolas estaduais em Alagoas, saraus poéticos, mesa redonda “Onde Mais Houver Poesia” promovida pela Estante Virtual/RevistaPhilos/Editora Kazuá durante a FLIP – Festa Literária Internacional de Paraty. Em 2017, participou também de eventos literários durante Bienal Internacional do Livro em Maceió. Walfredo Luz leva sua arte às escolas para difundir e incentivar a leitura e a escrita de obras literárias.

sábado, 22 de junho de 2019

Não é loucura: é tortura para quem goza de lucidez. por Dra.Mara Telles-UFMG


Mara sempre encima do foco, sem meias palavras ou desenhos abstratos.Consegue ter um poder de síntese fora do comum.Cômica, irônica quando precisa, mas certeira no seu canhão de discurso! Palavras de uma Brasileira!
Pegadas do Facebook.Adelante Mara.!



Foto por Arquivo pessoal Mara Telles





Bolsonaro insiste na fake news de que Jean vendeu o mandato para David e se refere ao ex-deputado como a "menina" que deixou o país. Eleito pelo desatino de eleitores desiludidos com o sistema político, que foi incendiado pela Lava Jato, o governo insiste em transformar a realidade numa ilusão de ótica.
No TT de hoje, a hastag #OPavãoTemRazão mantém-se no topo. Trata-se de uma referência a uma história lançada pela Revista IstoÉ, que mistura Rússia, comunismo, teorias conspiratórias e ameaças veladas a jornalistas, para produzir um roteiro em defesa de Moro. Um combo de 007 contra o império soviético, tuitado pelos capangas do Bolsonarismo e reproduzido para ativar mais ódio à esquerda entre os seguidores fiéis do Presidente.
Mamadeiras de Pirocas, Kits Gays, mudança do nome da Padroeira do Brasil, Livro de Haddad e Pedofilia foram as Fake News mais compartilhadas durante a campanha. Vistas de longe, hoje parecem brincadeira de crianças diante das invenções que se voltam contra as universidades, a “extrema imprensa” e personagens associados às esquerdas em geral, embora por esquerda se entenda qualquer crítico ao governo.
O governo fala exclusivamente para uma parcela minoritária, mas barulhenta e radical, pingando homeopaticamente doses de mentiras criadas exclusivamente para criar um realismo fantástico que tem a função de fundamentar uma narrativa de uma realidade paralela sem Estado, onde vigora apenas a vontade e a falta de lei.
Não é loucura: é tortura para quem goza de lucidez. Não se trata de um governo de “fofocaiada”, como dito pelo demitido General Santos Cruz. Trata-se de uma estratégia meticulosamente traçada para manter sempre atiçada a matilha de seguidores, que são os pés do bolsonarismo nas ruas, sempre chamadas para serem movimentadas contra as instituições.
O Golpe de 2016 fez um mal terrível ao país e a participação de Moro nele foi fundamental. Por isso Moro não cairá tão facilmente. A “verdade” trazida pelos vazamentos é incapaz de sensibilizar os bolsonaristas, porque a eles só importam as verdades produzidas pelos seus líderes, entre os quais brilha a coroa do Juiz.
E o STF, será capaz de julgar com isenção o que os vazamentos dizem? Há esperança de retorno à lucidez, por parte das instituições?
Não sei. O fenômeno que se apresenta hoje no país elegeu o Presidente. E, isso não é pouca coisa.

quarta-feira, 19 de junho de 2019

A Vertigem da Democracia- um poema sobre uma tragédia

O DCM,   por Mauro Donato, faz matéria sobre documentário -DEMOCRACIA EM VERTIGEM de Petra Costa.


Mauro Donatopor http://bit.ly/2Y62kbO


Donato é um poeta ao escrever a matéria.Seu tônus é de quem cruza-afeto-emoção e o linear da linguagem escrita. A articulção de sua prosa é um poema forte sobre outro poema.
Uma lírica sobre outra - um poema escrito sobre outro poema- .

Um poeta entende outro-Petra Costa

Dedico esta postagem a recém partida INEZ PEREIRA DA LUZ. 
Não chegou a ver o documentário,pena, pois era uma estudiosa da imagem- do cinema.
Entrecruzo tudo.Deixo que Donato fale da poética de Petra.
Abaixo a matéria do DCM.-http://bit.ly/2KqWDlr






Fundamental, o lindo filme de Petra Costa revela seus receios sobre os rumos da democracia no país

 

“Não sei como isso deve ser contado”, diz a narradora a certa altura de “Democracia em Vertigem”, filme que estrou no Netflix nesta quarta-feira, mesma data em que Sergio Moro depunha na CCJ do Senado para ‘inexplicar o explicável’ e esquivar-se dos vazamentos de conversas flagrantemente comprometedoras.
A narradora e também diretora é a cineasta Petra Costa e se me fosse dada a oportunidade de ponderar sua observação, diria: “Na verdade talvez ninguém saiba como isso deve ser contado, mas é necessário contar seja de que maneira for”.
E a linguagem de Petra é eficiente. Muito.
Enquanto Sergio Moro estava lá desdizendo o que disseram que disse, o filme nos lembra de um outro diálogo igualmente vazado que já deveria ter sido o suficiente para um breque no processo todo que culminou com o impeachment de Dilma e prisão de Lula, tamanho o escândalo.
A obscena conversa entre Romero Jucá e Sergio Machado na qual “um grande acordo nacional, com o Supremo, com tudo” alçaria Michel Temer ao poder e assim a Lava Jato sofreria o torniquete tão desejado pela dupla e por toda a gangue.
Didática, Petra Costa pausa o filme e manda repetir aquela excrescência para que não pairem dúvidas.
Os fatos posteriores e já amplamente conhecidos são provas concretas de que houve o tal acordo. Com especial e dedicada participação de Moro, Dallagnol e amigos dos amigos.
No entanto, o país não reagiu àquela altura, assim como não reage hoje perante os vazamentos trazidos pelo The Intercept. Assiste a tudo impávido.
O filme de Petra não tem um tom de indignação. Pelo contrário. Sua voz encantadoramente triste faz uma narração tranquila dos eventos em clima de diário secreto.
Reminiscências de sua observação da história desde criança são entrelaçadas com a ascensão de Lula, sua dupla gestão bem-sucedida, a passagem do bastão para Dilma, o processo de derrubada daquele projeto de governo que havia tirado milhões da linha de miséria.
A leitura que a diretora faz das imagens de Michel Temer na cerimônia de posse do primeiro mandato Dilma é digna de entrar para a antologia.
De origem de classe média alta, Petra Costa é neta de um dos fundadores da construtora Andrade Gutierrez. Seus galhos genealógicos ligam-na inclusive a Aécio Neves. Uma boa parte de sua família votou em Bolsonaro.
Petra fala com naturalidade dessas manchas a que todos, involuntariamente, estamos sujeitos. A origem da diretora talvez nos condicione a vê-la como insuspeita, algo que a biografa de seus pais corrobora. Esquerdistas, foram perseguidos e tiveram papel fundamental na formação política da filha.
A mãe é um fio condutor inteligente e emotivo no filme.
O farto material da diretora mostra os bastidores do poder de forma humanista. E a rígida Dilma, quem diria, nesses momentos sempre nos emociona. Já tinha sido assim em “O Processo”, da diretora Maria Augusta Ramos, que é um documentário em formato oposto ao de Petra. Impessoal e frio, não tem narração ou sequer legendas que identifiquem os retratados.
Aliás esses dois filmes são um ótimo registro do momento atual. Complementam-se.
No filme “O Processo” vemos a senadora Fátima Bezerra perguntar aos colegas, revoltada: “Onde isso vai parar? E se daqui a pouco resolvem prender o Lula?”
O filme de Petra abre com as horas antecedentes à prisão de lula, a resistência na sede do sindicato dos metalúrgicos no ABC, o clima de desespero da massa de gente que desejava impedir que o ex-presidente se entregasse.
Ali a diretora demonstra seu temor com os rumos que as coisas estão tomando. Externa a perturbação comum com o que vemos quando olhamos para nós mesmos hoje. A tal vertigem do título, a mesma que sentimos quando olhamos fixamente para o espelho.
“Democracia em Vertigem” é um filme tocante (na correta acepção do termo, não como um certo xucro faz uso) e fundamental.
Uma indicação inequívoca para Sergio Moro que deveria, se acometido por um fluxo de autoconsciência, ter iniciado dessa maneira seu depoimento: “Não sei como isso deve ser contado”.