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sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Paulo Coelho: Vou perder leitores, mas criticar Bolsonaro é compromisso ...

Cartas sobre la mesa:Mercosur – EU: ¿Comercio en igualdad? -

IBOPE - Mara Telles analisando : Está claríssimo na pesquisa a velha divisão entre mais ricos x mais pobres.






Mara Telles conosco em flagra do Facebook:



Ontem tive que dar uma olhada nos números do IBOPE para não passar vergonha durante a entrevista na CBN. O que me chamou mais atenção:
1. 1/3 acha o governo bom/ótimo, 1/3 ruim/péssimo, 1/3 regular.
Baita polarização, hein? Para onde irão os 1/3 que avaliam como "regular"? Serão atraídos por um dos pólos esquerda - extrema direita? De qualquer forma é um público que deve está espiando os dois lados para se posicionar.
Regular é o isentão do FB.
2. Educação é um dos itens mais bem avaliados pela população. EDUCAÇÃO! Apesar dos cortes! Meu palpite, que expressei, é que a maior parte da população está no nível fundamental/médio, níveis que estão a cargo não do governo federal, mas dos governadores/prefeitos. Assim, apesar da pergunta se referir ao programa do governo federal para a educação, o indivíduo olha para as condições locais sem necessariamente saber qual o poder é responsável - se o estadual, o municipal ou o federal.
3. Temas muito mal avaliados estão majoritariamente na economia: impostos, juros e desemprego, além da saúde. Saúde sempre esteve na ponta dos itens que causam mais problemas aos governos, mas o desmonte do Mais Médicos pode ter ajudado bastante nesta avaliação negativa. Bolsonaro grita que gerou empregos, mas os desempregados sabem que não é assim.
4. A corrupção, que se consagrou nos últimos 3 anos como o problema prioritário do país desapareceu! Durante os governos de Dilma e do Impostor, a corrupção foi seguidamente apontada como o principal problema do país. Agora, a economia voltou ao cenário.
5. Se a economia continuar afundando, os que avaliam como "regular" o governo passarão para a turma dos que julgam como ruim / péssimo.
6. Não há tema moral que resista ao desemprego! Bolsonaro não se reelegerá falando apenas de Ku e gays. (Se terminar o mandato)
7. Está claríssimo na pesquisa a velha divisão entre mais ricos x mais pobres. A avaliação do governo Bolsonaro é péssima no Nordeste e entre os que têm ensino fundamental e acima da média entre os mais escolarizados e no Centro-Oeste, região do agronegócio.
Fim.

Opinião Pernambuco - "Centenário de Jackson do Pandeiro"

quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Invadida Embaixada do Brasil em Paris


A TELENOVELA- Narconovelas- Texto y contesto: TELESUR




A TELESUR  nos brinda com uma discussão interessantíssima - A Telenovela e as Séries.

Somos cúmplices deste processo que é um grande monumento caricatural dos estereótipos da sociedade e impõe a  um destinatário,  um grande público, verdadeiros viciados em novelas e que marca um sobretempo, quero dizer os horários do antes e depois da telenovela em seus capítulos diários.Por sua vez elas vem antecedidas ou sucedidas por Telejornais, hum?

Mesmo se retirarmos a questão do Narco, temos o mechandandising presente na telenovela brasileira via Rede Globo, por exemplo.

Todavia como veremos no vídeo a telenovela é um fenômeno no mundo,especialmente no mundo ocidental.

A ECA- Escola de comunicações e Artes da USP- Universidade de São Paulo- tinha um núcleo de estudos sobre o tema, todavia nunca deu a visibilidade que merecia, nem muito menos será que atingiu os pontos críticos como os estereótipos principais nelas contidos ?

Desconheço ainda qualquer  crítica a este foco- a telenovela pelas TVS públicas.

Da lama ao caos: que som é esse que vem de Pernambuco?

Vale a pena ter esta obra, os motivos são vários, mas quero destacar o autor -José Teles, jornalista sério e comprometido com a música, especialmente a pernambucana ,por outro lado  o fenômeno que foi Chico Science&Nação Zumbi. Obra que  revolucionou o Rock, se é que assim podemos dizer, e levou-nos ao mundo, mostrando outros modos da música pop brasileira nordestina  comprometida com a realidade do Nordeste, especialmente Pernambuco, Recife.O Sesc fez uma grande trabalho, claro junto a Teles e a Banda, e mesmo Chico Science.Vale a pena tê-lo- o livro que também tem em edição digital - ebook kindle. Paulo Vasconcelos



Abaixo pequena resenha da Amazon

No aniversário de 25 anos do álbum, o jornalista e crítico José Teles reconstrói a trajetória do disco que transformou a música brasileira ao fincar sua "parabólica" de samplers e guitarras pesadas nos ritmos populares de Pernambuco: Da lama ao caos, de Chico Science & Nação Zumbi, lançado em abril de 1994. Colunista de música do Jornal do Commercio, de Recife, desde 1987, Teles foi testemunha privilegiada do nascimento do álbum e da cena manguebeat, encabeçada por Chico Science & Nação Zumbi e Mundo Livre S/A. 

No livro, ele entrevista músicos, produtores, empresários, diretores de gravadora, designers, fotógrafos e jornalistas para recontar a história e os bastidores do disco que colocou Recife - a "quarta pior cidade do mundo", de acordo com relatório de 1991, de um órgão ligado à ONU - no centro de toda a cena cultural dos anos 1990. 

O livro é o primeiro título da coleção Discos da Música Brasileira. Como escreve Teles: "A contemporaneidade começava a botar as patolas de fora, surgida de onde menos se esperava. Até então, os movimentos musicais no Recife saíram da classe média ou das elites da cidade. Da periferia, a exceção, que não chegou a ser movimento, foi o frevo, surgido do 'poviléu' (como se dizia no início do século 20). 

O movimento que surgiu para "contemporaneizar" a música pernambucana veio metaforizado de mangue, os homens-caranguejos, que juntaram o arsenal de ideias na Rua da Aurora, no centro da capital pernambucana, em edifícios localizados num trecho que pode ser visto como um emblema da estagnação da cidade". E continua mais à frente: "Não se imaginava que aquela turma, que se autodenominava 'caranguejos com cérebro', que se apresentava para plateias reduzidas e trocava ideias em barzinhos descolados, fosse extrapolar limites, divisas, fronteiras, que revigorasse a cultura pernambucana, influenciasse a música brasileira, e tivesse repercussão internacional.". Ao autor, declara no livro o guitarrista do grupo, Lúcio Maia: "Eu acho Da lama ao caos melhor que Afrociberdelia [segundo álbum da banda]... Chico, eu, Jorge, Gilmar, todo mundo teve o tempo de uma vida inteira para pensar nele". A coleção Discos da Música Brasileira, publicada em português e em inglês, tem organização do crítico musical Lauro Lisboa Garcia.