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sábado, 2 de fevereiro de 2008

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

CARNAVAL DE PERNAMBUCO





CARNAVAL DE PERNAMBUCO







Sr Veludinho , com 100 anos de idade, batuqueiro do

Maracatú Leão Coroado · 1966

(Arquivo Katarina Real · Iconografia da FJN)



HISTÓRIA DO CARNAVAL

Claudia M. de Assis Rocha Lima

Pesquisadora

ORIGEM DO CARNAVAL

Dez mil anos antes de Cristo, homens, mulheres e crianças se reuniam no verão com os rostos mascarados e os corpos pintados para espantar os demônios da má colheita. As origens do carnaval têm sido buscadas nas mais antigas celebrações da humanidade, tais como as Festas Egípcias que homenageavam a deusa Isis e ao Touro Apis. Os gregos festejavam com grandiosidade nas Festas Lupercais e Saturnais a celebração da volta da primavera, que simbolizava o Renascer da Natureza. Mas num ponto todos concordavam, as grandes festas, como o carnaval, estão associadas a fenômenos astronômicos e a ciclos naturais. O carnaval se caracteriza por festas, divertimentos públicos, bailes de máscaras e manifestações folclóricas. Na Europa, os mais famosos carnavais foram ou são: os de Paris, Veneza, Munique e Roma, seguidos de Nápoles, Florença e Nice.

CARNAVAL NO BRASIL

O carnaval foi chamado de Entrudo por influência dos portugueses da Ilha da Madeira, Açores e Cabo Verde, que trouxeram a brincadeira de loucas correrias, mela-mela de farinha, água com limão, no ano de 1723, surgindo depois as batalhas de confetes e serpentinas. No Brasil, o carnaval é festejado tradicionalmente no sábado, domingo, segunda e terça-feira anteriores aos quarentas dias que vão da quarta-feira de cinzas ao domingo de Páscoa. Na Bahia, é comemorado também na quinta-feira da terceira semana da Quaresma, mudando de nome para Micareta. Esta festa deu origem a várias outras em estados do Nordeste, todas com características baianas, com a presença indispensável dos Trios Elétricos e são realizadas no decorrer do ano; em Fortaleza realiza-se o Fortal; em Natal, o Carnatal; em João Pessoa, a Micaroa; em Campina Grande, a Micarande; em Maceió, o Carnaval Fest; em Caruaru, o Micarú; no Recife, o Recifolia, já extinto.

CARNAVAL NO RECIFE

Século XVII - De acordo com as antigas tradições, mais ou menos em fins do século XVII, existiam as Companhias de Carregadores de Açúcar e as Companhias de Carregadores de Mercadorias. Essas companhias geralmente se reuniam para estabelecer acordo no modo de realizar alguns festejos, principalmente para a Festa de Reis. Esta massa de trabalhadores era constituída, em sua maioria, de pessoas da raça negra, livres ou escravos, que suspendiam suas tarefas a partir do dia anterior à festa de Reis. Reuniam-se cedo, formando cortejos que consistia de caixões de madeira carregados pelo grupo festejante e, sentado sobre ele uma pessoa conduzindo uma bandeira. Caminhavam improvisando cantigas em ritmo de marcha, e os foguetes eram ouvidos em grande parte da cidade.

Século XVIII - Os Maracatus de Baque Virado ou Maracatus de Nação Africana, surgiram particularmente a partir do século XVIII. Melo Morais Filho, escritor do século passado, no seu livro Festas e Tradições Populares, descreve uma Coroação de um Rei Negro, em 1742. Pereira da Costa, à página 215 do seu livro, Folk-lore Pernambucano, transcreve um documento relativo à coroação do primeiro Rei do Congo, realizada na Igreja de Nossa Senhora do Rosário, da Paróquia da Boa Vista, na cidade do Recife. Os primeiros registros destas cerimônias de coroação, datam da segunda metade deste século nos adros das igrejas do Recife, Olinda, Igarassu e Itamaracá, no estado e Pernambuco, promovidas pelas irmandades de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos e de São Benedito.

Século XIX - Depois da abolição da escravatura, em 1888, os patrões e autoridades da época permitiram que surgissem as primeiras agremiações carnavalescas, formadas por operários urbanos nos antigos bairros comerciais. Supõe-se que as festas dos Reis Magos serviram de inspiração para a animação do carnaval recifense. De acordo com informações de pessoas antigas que participaram desses carnavais, possivelmente o primeiro clube que apareceu foi o dos Caiadores. Sua sede ficava na Rua do Bom Jesus e foi fundador, entre outros, um português de nome Antônio Valente. Na terça-feira de carnaval à tarde o clube comparecia à Matriz de São José, tocando uma linda marcha carnavalesca e os sócios levando nas mãos baldes, latas de tinta, escadinhas e varas com pincéis, subiam os degraus da igreja e caiavam (pintavam), simbolicamente. Outros Clubes existiam no bairro do Recife: Xaxadores, Canequinhas Japonesas, Marujos do Ocidente e Toureiros de Santo Antônio.

Século XX - O carnaval do Recife era composto de diversas sociedades carnavalescas e recreativas, entre todas destacava-se o Clube Internacional, chamado clube dos ricos, tinha sua sede na Rua da Aurora, no Palácio das Águias. A Tuna Portuguesa, hoje Clube Português, tinha sua sede na Rua do Imperador. A Charanga do Recife, sociedade musical e recreativa, com sede na Avenida Marquês de Olinda e a Recreativa Juventude, agremiação que reunia em seus salões a mocidade do bairro de São José. O carnaval do início deste século era realizado nas ruas da Concórdia, Imperatriz e Nova, onde desfilavam papangus e máscaras de fronhas (fronhas rendadas enfiadas na cabeça e saias da cintura para baixo e outra por sobre os ombros), esses mascarados sempre se apresentavam em grupos. Nesses tempos, o Recife não conhecia eletricidade, a iluminação pública eram lampiões queimando gás carbônico. Os transportes nos dias de carnaval vinham superlotados dos subúrbios para a cidade. As linhas eram feitas pelos trens da Great Western e Trilhos Urbanos do Recife, chamados maxambombas, que traziam os foliões da Várzea, Dois Irmãos, Arraial, Beberibe e Olinda. A Companhia de Ferro Carril, com bondes puxados a burros, trazia foliões de Afogados, Madalena e Encruzilhada. Os clubes que se apresentaram entre 1904 e 1912 foram os seguintes: Cavalheiros de Satanás, Caras Duras, Filhos da Candinha e U.P.M.; este último criado como pilhéria aos homens que não tinham mais virilidade.

O Corso - Percorria o seguinte itinerário: Praça da Faculdade de Direito, saindo pela Rua do Hospício, seguindo pela Rua da Imperatriz, Rua Nova, Rua do Imperador, Princesa Isabel e parando, finalmente na Praça da Faculdade. O corso era composto de carros puxados a cavalo como: cabriolé, aranha, charrete e outros. A brincadeira no corso era confete e serpentina, água com limão e bisnagas com água perfumada. Também havia caminhões e carroças puxadas a cavalo e bem ornamentadas, rapazes e moças tocavam e cantavam marchas da época dando alegre musicalidade ao evento. Fanfarras contratadas pelas famílias, desfilavam em lindos carros alegóricos.



Recife, 21 de julho de 2003.



Direitos Reservados à Autora

Claudia M. de Assis Rocha Lima

claudiarochalima@yahoo.com.br



(Texto atualizado em 9 de outubro de 2007)

CINEMA


CINEMA
A lista das listas
Um livro – com a lista dos “100 melhores filmes” – avança no duvidoso terreno das listas, com a escolha de 100 obras, a cargo do crítico inglês Ronald Bergan.
Por Fernando Monteiro

Listas? Para que servem as listas dos “melhores filmes de todos os tempos”? Talvez para ocupar o tempo – e a cabeça – de críticos que, recém-divorciados, acabam de estrear apartamento novo, num daqueles sábados longos da vida de solteiro entretida mais com velhos filmes do que com novas companhias. Seja como for, foram os redatores da respeitada revista inglesa Sight & Sound que, em 1952, começaram com a mania, elegendo “os melhores 10 filmes produzidos até o início dos anos 50”, e para isso convocando uma espécie de “colegiado” de cineastas, teóricos e (é claro) colegas – fanáticos e menos fanáticos – que terminaram elegendo os títulos.

Os filmes empatados fizeram surgir 12 eleitos (predominando produções européias, note-se), com Chaplin emplacando duas obras nas primeiras posições, e mais a presença de algumas admira-ções recentes – naquela época – determinando votos de puro entusiasmo da década pós-guerra (o melhor exemplo disso é Louisiana Story, filme quase esquecido hoje em dia). Estavam inauguradas as “listas” dos melhores, no cinema, e a da revista britânica fixou o prazo de uma década para pro-mover nova votação. Em 1962, portanto, veio a segunda votação, já em outro ambiente cultural, com sensíveis diferenças da primeira.

Dez anos se passaram, e, em 1972, a terceira lista manteve seis obras da última votação (Cida-dão Kane, A Regra do Jogo, O Encouraçado Potemkin, A Aventura, O Martírio de Joana D´Arc e Contos da Lua Vaga, também conhecido como Contos da Lua Vaga após a Chuva). Como obras novatas na consagração dos críticos, surgiram Fellini Oito e Meio (Otto e Mezzo, de Federico Fellini – Itália, 1963), Quando Duas Mulheres Pecam (Persona, de Ingmar Bergman – Suécia, 1966), A Ge-neral (The General, de Buster Keaton – EUA, 1926), Soberba (The Magnificent Ambersons, de Orson Welles – EUA, 1942), e mais uma obra-prima do sueco Bergman: Morangos Silvestres (Smultronstället, de 1957).

Nossa intenção é falar de uma lista – ainda maior – dos melhores filmes da história do cinema, sujeita “a chuvas e tempestades” como é a longa relação das 100 excelências que o crítico Ro-nald Bergan resolveu apresentar em livro, com omissões inacreditáveis e – surpresa – a presença do brasileiro Cidade de Deus na penúltima posição. Bergan é muito respeitado, e um livro de 510 páginas (que acaba de ser traduzido e lançado pela Zahar) traz as 100 obras que ele escolheu, com os seus comentários sobre os filmes listados por muitos motivos. Não dá para resumi-los num artigo, porém aqui vai a relação que o crítico elaborou debaixo do fog (às vezes “míope”) de Londres, com os seus “100 melhores” ordenados em ordem rigorosamente cronológica, conforme Bergan preferiu.

O Nascimento de uma Nação – O Gabinete do Dr. Caligari – Nosferatu, o Vampiro –Nanook, o Esquimó – O Encouraçado Potemkim – Metrópolis – Napoleão – Um Cão Andaluz – O Martírio de Joana d’Arc – Nada de Novo no Front – O Anjo Azul – Luzes da Cidade – Rua 42 – O Diabo a Qua-tro – King Kong – O Atalante – Branca de Neve e os Sete Anões – Olímpia – A Regra do Jogo – ... E o Vento Levou – Jejum do Amor – As Vinhas da Ira – Cidadão Kane – Relíquia Macabra – Pérfida – Ser ou Não Ser – Nosso Barco, Nossa Vida – Casablanca – Obsessão – O Bulevar do Crime – Nesse Mundo e no Outro – A Felicidade Não se Compra – Ladrões de Bicicleta – Carta de uma Desconhecida – Um País de Anedota – O Terceiro Homem – Orfeu – Rashomom – Cantando na Chuva – Era uma Vez em Tóquio – Sindicato de Ladrões – Tudo o que o Céu Permite – Juventude Transviada – A Canção da Estrada – A Mensagem do Diabo – O Sétimo Selo – Um Corpo que Cai – Cinzas e Diamantes – Os Incompreendidos – Quanto Mais Quente Melhor – Acossado – A Doce Vida – Tudo Começou no Sábado – A Aventura – O Ano Passado em Marienbad – Lawrence da Arábia – Dr. Fantástico – A Batalha de Argel – A Noviça Rebelde – Andrei Rublev – The Chelsea Girls – Bonnie e Clyde – Meu Ódio Será sua Herança – Sem Destino – O Conformista – O Poderoso Chefão – Aguir-re, a Cólera dos Deuses – Nashville – O Império dos Sentidos – Taxi Driver – Noivo Neurótico, Noiva Nervosa – Guerra nas Estrelas – O Casamento de Maria Braun – O Franco-Atirador – ET, o Extra-terrestre – Blade Runner, o Caçador de Andróides – Paris, Texas – Heimat – Vá e Veja – Veludo Azul – Shoah – Uma Janela para o Amor – Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos – Cinema Paradiso – Faça a Coisa Certa – Lanternas Vermelhas – Os Imperdoáveis – Cães de Aluguel – Trois Couleurs – Através das Oliveiras – Quatro Casamentos e um Funeral – Troy Story – Fargo, uma Comédia de Erros – O Tigre e o Dragão – Amor à Flor da Pele – Traffic – O Senhor dos Anéis – Cidade de Deus – Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças.

Aí está. Serve para alguma coisa? Talvez sirva para um cinéfilo iniciante se orientar, na escolha de filmes do acervo de alguma boa locadora, etc. – sem a garantia, entretanto, da plena confiança numa lista dos 100 “mais-mais” da história do cinema que não incluiu obras-primas como Os Sete Samurais, de Akira Kurosawa, O Criado (The Servant, de Joseph Losey), Os Desajustados (The Mis-fits, de John Huston), Deus e o Diabo na Terra do Sol (de Glauber Rocha), O Leopardo (Il Gattopar-do, de Luchino Visconti), Vidas Amargas (Lest of Eden, de Elia Kazan) e muitos outros filmes exclu-ídos –, enquanto Ronald Bergan consegue encontrar lugar para coisas como O Tigre e o Dragão, O Senhor dos Anéis e Toy Story, etc. Porém, talvez as listas desse tipo só existam unicamente pelo bom motivo de termos algo para contestar, com nossas próprias escolhas, no jogo da paixão pelo cinema – que continua viva.



(Leia o material na íntegra, na edição nº 85 da Revista Continente Multicultural. Já nas bancas)






Fernando Monteiro é escritor e crítico cultural.



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quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Diez buenos motivos para no suicidarse en 2008

Diez buenos motivos
para no suicidarse en 2008
Desde hoy, y hasta el 15 de octubre, la tele norteamericana estrenará infinidad de nuevas series. Aquí un top-ten de comedias.
HERNAN CASCIARI - 20 de septiembre, 2007
Comentarios - 45
Sí, está bien. Quizás el título es demasiado optimista, pero que haya diez nuevas comedias en la pantalla no es una mala noticia. Tendremos, por lo menos, risas enlatadas y situaciones absurdas a cada rato.

Así como el drama usamericano está pasando por un gran momento, la sitcom y la comedia, a mi entender, flojean un poco, o al menos no mantienen esa evolución. Las pocas excepciones de 2007 han sido remakes de la televisión inglesa o, directamente, la televisión inglesa (que sí está experimentando cimas de calidad).

¿Y qué habrá este año? ¿Alguna cosa fuera de lo común, algo imprescindible? Yo no he visto nada, al menos en las tramas y los trailers, que me llamase la atención. Posiblemente lo más esperado sea la versión americana de The IT Crowd, pero los rumores no son halagüeños: la producción parece estar detenida, la actriz yanqui se ha retirado y Moss está cobrando el sueldo por no hacer nada.

Alguna de las diez producciones que comienzan ahora (entre hoy y el 15 de octubre) pueden dar el batacazo (batacazo en tercera acepción) y convertirse en la gran comedia de 2008. ¿Por qué no? Aquí les dejo apuntes personales que surgen de mi intuición (que siempre es mala, pero al menos está llena de prejuicios) y unas imágenes de cada serie para que ustedes comiencen a preparar el disco y la grabadora.

En lo personal, apuesto por dos: Carpoolers, de la NBC; y Samantha Who?, de la ABC. No pongo las manos en el fuego por ninguna, pero son las únicas tramas que, a priori, me han interesado mientras hacía este resumen.

Que les aproveche.

Próximos estrenos: 10 series de comedia
Back To You
19 de septiembre
Comedia

Típica sit-com "de oficios". La trama ocurre en una emisora local, donde un famoso presentador de noticias (Frasier) debe regresar a los informativos de su ciudad natal. Y, oh sorpresa, la actual presentadora es su ex mujer. El actor puede salvarla.
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The Big Ban Theory
24 de septiembre
Comedia

Esta es otra de frikis y gente bizarra (¿síndrome IT Crowd?). En este caso se trata de dos físicos, a cual más inadaptado social, que descubren que la vecina de al lado es una mujer de bandera. Esperemos guiones alucinantes, porque eso solo no dice nada.
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Reaper
25 de septiembre
Comedia

Me suena a Dead Like Me. En este caso se trata de Sam, un chico que al cumplir 21 descubre que sus padres le vendieron su alma al diablo. La serie comienza cuando el mismísimo Satanás llega a por lo que es suyo. Le tengo confianza. Poca, pero le tengo.
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Private Practice
26 de septiembre
Comedia, Drama

No me gusta Grey's Anatomy, así que poca fe le tengo a este spin-off, que está basado en el personaje de Addison. La doctora empieza una nueva vida al sur de California. Tendrá muchos amigos y seguramente habrá besitos, operaciones y esas cosas.
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Aliens In America
1 de octubre
Comedia

Justin es un chico que intenta pasar inadvertido. Esto resulta complicado porque su madre acoge a un estudiante de intercambio pakistaní en casa, con quien deberá compartirlo casi todo: estudios, amigos, etc. La promo es divertida pero huele a chiquilinada.
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Carpoolers
2 de octubre
Comedia

Esta estructura es muy rara, y por eso le doy mi visto bueno. Se trata de cuatro hombres, muy diferentes entre sí, que se reúnen cada día para ir juntos al trabajo compartiendo coche. Así aprovechan para ahorrar y contarse sus vidas. Muy bien, la compro.
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Cavemen
2 de octubre
Comedia

Esta puede ser desastrosa o genial, pero yo apuesto por desastrosa después de haber espiado algunas imágenes. Se trata de tres hombres prehistórcos que deben adaptarse al mundo actual. Huele bastante mal, yo que ustedes me alejo.
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Pushing Daisies
3 de octubre
Comedia, Fantasía

Buena trama: un hombre descubre que puede devolver los muertos a la vida con sólo tocarlos, pero si los toca otra vez, morirán para siempre. Mala estructura: he visto el preair del episodio piloto y me aburrí muchísimo con toda esa estética pomposa.
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Life Is Wild
7 de octubre
Comedia, Aventuras

¿Se acuerdan de Daktari? Esta puede tener algo que ver. Una familia muy citadina (padtre veterinario en Nueva York) se traslada a vivir a una región salvaje de Sudáfrica, donde un familiar regentea una reserva ecológica. No sé. Odio a los leones.
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Samantha Who?
15 de octubre
Comedia

Una mujer despierta después de un coma de ocho días y no recuerda nada. Le van diciendo quién fue, y comienza a asquearse de su pasado. La serie va de cómo intenta remediar los males que ha hecho. ¿My name is Ear...lina? Habrá que verlo.
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Porque será que o Carnaval em São Paulo é morto?



o que ocorre, na maior cidade da America Latina e do Brasil??????????????
Uma cidade que teve Corso Famoso, na av Paulista, Augusta , com bonecos enormes no carnaval do Braz, como os de Olinda.
O que ocorreu na nossa cultura e na políticas públicas ligadas ao Lazer?
Parece algo normal, e população nao tem espírito Carnavalesco?
Será?
Reclama-se do Barulho!!!!!!!
Mas que barulho, se o maior barulho é da própria frota!
Estranho!!!!
Ou será que a passeata gay tomou isto!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Precisamos repensar isto!
Paulo a cv

Agência Magnum confirma descoberta de fotos de Robert Capa no México


Agência Magnum confirma descoberta de fotos de Robert Capa no México

Este é um grande achado de um grande e célebre fotógrafo, emais de um período histórico rico.
pacv
PARIS, 30 Jan 2008 (AFP) - Mais de 3.500 fotos da Guerra Civil espanhola, algumas tiradas pelo célebre fotógrafo de guerra Robert Capa, foram descobertas recentemente no México, confirmou nesta quarta-feira a agência Magnum em Paris.


Foto da Guerra Civil espanhola tirada por Robert Capa; imagens estavam no México
Os negativos das fotografias, tiradas entre 1936 e 1939, foram descobertos pelo herdeiro de um ex-cônsul do México em Marselha, sul da França, que os recebeu de um ajudante de Capa, segundo a agência, que confirmou informações publicadas no último domingo pelo jornal espanhol El Periódico de Catalunya.

Algumas fotos inéditas, de acordo com as primeiras análises, são atribuídas a Capa, a David Seymour "Chim" e à companheira de Capa, Gerda Taro.

As imagens mostram soldados republicanos, a vida diária de civis, artistas e escritores como Federico García Lorca e André Malraux, segundo a Magnum, que as distribuirá depois que os estudos da coleção forem concluídos.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Fórum Econômico Mundial: entenda o que a elite mundial faz todos os anos em Davos

UOL MÍDIA GLOBAL



23/01/2008
Fórum Econômico Mundial: entenda o que a elite mundial faz todos os anos em Davos

Frédéric Lemaître

O Fórum de Davos foi criado por um universitário alemão, que mora e ensina na Suíça, Klaus Schwab. Impressionado pelo livro "O Desafio Americano", publicado por Jean-Jacques Servan-Schreiber em 1967, este jovem docente, que havia seguido parte dos seus estudos no Massachusetts Institute of Technology (MIT, uma universidade situada perto de Boston, considerada como a mais importante nos campos das ciências e da tecnologia), pretendia responder àquela obra, lançando um "desafio europeu". Para tanto, ele fundou uma associação, a European Business Leaders (Líderes europeus do mundo dos negócios), e organizou um primeiro simpósio em 1971, financiado entre outros por Raymond Barre (1924-2007, ex-primeiro-ministro francês), então comissário europeu para as questões econômicas.

ORÇAMENTO
Segundo seu relatório anual, o orçamento do Fórum Econômico Mundial é de 70,8 milhões de euros (R$ 186,56 milhões). Esta quantia provém essencialmente dos direitos de adesão (17,2 milhões de euros - R$ 45,32 milhões); dos direitos de participação (18,6 milhões de euros - R$ 49 milhões) e das parcerias (31,5 milhões de euros - R$ 83 milhões).

COTIZAÇÕES
Existem três tipos de membros, e, portanto, três níveis de cotização. Os membros simples - mas que devem figurar entre os grandes grupos mundiais - pagam 26.300 euros (cerca de R$ 70.000) e podem enviar um dirigente a Davos. Cerca de mil membros pertencem a esta categoria.
Além do mais, 230 parceiros industriais pagam 154.000 euros (R$ 405.784) para terem o direito de enviar dois representantes. Algumas sessões setoriais lhes são reservadas, longe dos olhares indiscretos.
Por fim, 93 parceiros estratégicos pagam 309.000 euros (cerca de R$ 814.200) para poder enviar cinco pessoas, das quais quatro dirigentes, a Davos.
NÚMEROS

Mais de 400 pessoas participaram da primeira edição do fórum, que durou duas semanas. Foi preciso esperar até 1974 para ver políticos serem convidados a Davos, uma estação de esportes de inverno suíça que foi escolhida justamente em razão do seu isolamento. Em 1976, as 1.000 principais companhias mundiais foram convidadas a se tornarem membros da associação.

Neste ano, a 38ª edição do fórum será realizada, de 23 a 27 de janeiro.

Objetivos A meta inicial - que era de promover um modelo europeu de gestão de empresas - evoluiu. Em 1987, o fórum foi rebatizado com o nome de World Economic Forum (WEF). Um dos seus objetivos é de oferecer uma tribuna para resolver os conflitos mundiais. Atualmente, o objetivo do Fórum Econômico Mundial é de "integrar os dirigentes dos setores político, econômico e social em uma comunidade que atua na escala planetária com o objetivo de melhorar o mundo, além do bem-estar e da prosperidade da humanidade".

Organização O Fórum é uma organização não-governamental (ONG). Baseada em Genebra, ela é dirigida por quatro pessoas e conta cerca de 280 assalariados. Recentemente, ela abriu dois novos escritórios, um em Nova York e o outro em Pequim.

A administração do Fórum de Davos é coordenada pela Publicis Live, uma sociedade dirigida conjuntamente pelo grupo de comunicação Publicis e pelo francês Richard Attias.

Encontros A cúpula que é organizada anualmente em Davos, durante a última semana de janeiro, e da qual participam 2.400 pessoas, é a manifestação mais emblemática do WEF, mas ela deixou de ser a única. Em 2007, um outro fórum anual viu a luz do dia, desta vez na China. Este novo evento está dirigido aos "novos campeões da economia mundial".

Além do mais, o WEF também organiza fóruns regionais na Índia, no Oriente Médio, na América Latina, na Turquia e na Rússia, mas estes não se repetem necessariamente todo ano.

Montagens de redes O WEF vem multiplicando as redes. Por iniciativa da sua organização, homens de negócios árabes se reúnem uma vez por ano. As mulheres líderes contam com a sua própria estrutura. As empresas também se reúnem em margem da cúpula de Davos - e beneficiando da mais completa discrição -, distribuídas por setor de atividade. Existem atualmente 17 setores (automóvel, energia, etc.).

Preocupado em valorizar a transparência, e também interessado em dispor de contatos, o WEF reúne duas vezes por ano uma centena de dirigentes dos meios de comunicação (editorialistas, blogueiros, etc.).

Descoberta de talentos O WEF não quer limitar-se a reunir os "dirigentes do mundo" de hoje. Ele quer também detectar aqueles de amanhã. Para tanto, três "comunidades" foram criadas: as empresas de crescimento - 138 sociedades internacionais cuja atividade vem crescendo em mais de 15% por ano, e cujo faturamento situa-se entre US$ 100 milhões (R$ 180 milhões) e US$ 2 bilhões (R$ 3,6 bilhões) -, as pioneiras tecnológicas (38 pequenas sociedades foram selecionadas em 2008), e cerca de 250 "jovens líderes" detectados a cada ano.

Engajamento social Interessado em se diferenciar da imagem ultraliberal que lhe é atribuída com freqüência, o Fórum criou a Fundação Schwab. Atuando em parceria com veículos da mídia, a Fundação premia num grande número de países o "empreendedor social do ano" e o faz beneficiar dos seus serviços.

Além do mais, o WEF desenvolve múltiplas iniciativas contra a fome no mundo, a pobreza, as desigualdades no acesso aos recursos informáticos e tecnológicos, ou ainda em favor da educação.

Publicações Todo ano, o WEF publica um grande número de estudos. Aos poucos, o seu relatório anual sobre a competitividade dos países vem se impondo como uma das referências na área.

Uma atividade intensa, para resultados nem sempre satisfatórios
Cerca de quarenta anos depois da sua fundação, o World Economic Forum é, à primeira vista, um sucesso incontestável. Mais de 2.400 personalidades disputam espaços em Davos. Klaus Schwab, o seu fundador, é considerado como um visionário. Logo no final dos anos 1970, empreendedores chineses foram convidados a participar do evento. Em 2006, a escolha da Índia como "convidada de honra" revelou-se sensata. Mal aquela edição do Fórum havia sido encerrada, o gigante da siderurgia Mittal lançou a sua oferta pública de compra do europeu Arcelor, uma operação que iria simbolizar o novo equilíbrio do mundo.

Por sua vez, os militantes anti-Davos parecem ter "sossegado o facho". O Fórum Social Mundial que se reuniu no Brasil a partir de 2001 optou em 2005 por "descentralizar-se". Em 2008, as suas iniciativas estarão concentradas num único dia, sábado, 26 de janeiro.

Contudo, "o espírito de Davos" ainda não ganhou a partida. Primeiro, porque o objetivo inicial do Fórum era de estabelecer um contrapeso europeu em relação ao poderio econômico absoluto dos Estados Unidos. Atualmente, americanos e asiáticos dominam amplamente as atividades do Fórum. Acima de tudo, os dirigentes do WEF reconhecem que o mundo está se tornando cada vez mais incerto. Com isso, o seu objetivo - "tornar o mundo melhor" - está longe de ser alcançado.

Uma pesquisa de opinião, que foi realizada no final de 2007, por encomenda do Fórum de Davos, junto a 61.000 pessoas em 60 países, pelo Instituto Gallup, confirma o pessimismo ambiente. Cerca de 50% das pessoas interrogadas se disseram convencidas de que o mundo estará menos seguro num futuro próximo do que hoje. Para solucionar os problemas, as pessoas interrogadas dizem confiar em primeiro lugar nos professores (34%), nos líderes religiosos (27%), na polícia e no exército (18%), nos jornalistas (16%), nos magistrados (15%), nos patrões (11%), nos sindicalistas (10%) e, por último, nos responsáveis políticos (8%).

Tradução: Jean-Yves de Neufville

by uol