domingo, 16 de novembro de 2008
PINTA -feira de artes contemporânea -N York
Começou em Nova York a segunda edição da PINTA -feira Latina Americana de arte contemporânea , concebida e planejada por Mauro Herlitzka, Diego Costa Peuser e Alejandro Zaia.Entre outros Lerner participa
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
VIOLÊNCIA A MULHER E A ITÁLIA E A PRÓPOSITO O QUE LULA TRAMOU COM O PAPA
sábado, 8 de novembro de 2008
A America Latina e a Literatura
Termina o festival de porto de Galinhas em Pernambuco e se inicia um novo na Agentina
Em Buenos Aires, na terça próxima se iniciará em Malba o Festival Internacional de Literatura (Filba), que reunirá em cinco días quase 60 escritores e periodistas culturais internacionais e locais.
A idea é trazer uma cartografía da palabra que atravessa todos os soportes e formas de expressão. Desde a oralidade até la palavra digital, em sua versão mais moderna, como O blog.
Participarão entre outros desde oexperimentado filósofo italiano Gianni Vattimo, que inaugurará oi Filba na terça 12, a as 19.30, em Malba, até multifacético Pedro Lemebel ;.
Em Buenos Aires, na terça próxima se iniciará em Malba o Festival Internacional de Literatura (Filba), que reunirá em cinco días quase 60 escritores e periodistas culturais internacionais e locais.
A idea é trazer uma cartografía da palabra que atravessa todos os soportes e formas de expressão. Desde a oralidade até la palavra digital, em sua versão mais moderna, como O blog.
Participarão entre outros desde oexperimentado filósofo italiano Gianni Vattimo, que inaugurará oi Filba na terça 12, a as 19.30, em Malba, até multifacético Pedro Lemebel ;.
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
La voluntad y la fortuna".
sábado, 1 de novembro de 2008
'Black music', de Arthur Dapieve, mergulha na violência com humor
Eu recomendo autor sério, com uma linguagem nova que resgata a cultura juvenil.
paulo
Arthur Dapieve nasceu no Rio de Janeiro, em 1963. Formou-se em jornalismo pela PUC-Rio, onde leciona atualmente. Repórter e editor de cultura, trabalhou no Jornal do Brasil e no Globo, onde desde 1993 assina uma coluna no Segundo Caderno. Também é colunista no site nominimo.com.br. Apresenta, com Marcelo Madureira, o quadro "Sem Controle", no canal por assinatura GNT. Tem cinco livros publicados, entre eles BRock – O Rock brasileiro dos anos 80 (editora 34) e Renato Russo – O trovador solitário (Relume Dumará
'Black music', de Arthur Dapieve, mergulha na violência com humor
André de Leones*, especial para o Jornal do Brasil
RIO - As metrópoles brasileiras, repletas de violência e barbárie, estão se transformando ou já se transformaram em verdadeiros playgrounds de maníacos e marginais. Muitos escreveram e muitos ainda escreverão a respeito. O romance Black music (Objetiva. 112 páginas. R$ 24, 90), de Arthur Dapieve, talvez se inscrevesse, à primeira vista, em uma certa tradição da literatura brasileira que chegou ao céu (ou ao inferno, o que também é bom) com o Rubem Fonseca de tempos atrás, aquele que engendrou O cobrador e A coleira do cão. Entretanto, e felizmente, uma vez que todos estão cansados de imitadores baratos de Fonseca, Dapieve surpreende ao partir para um outro tipo de abordagem.
A premissa poderia resultar em vários romances, quase todos muito ruins (não é o caso de Black music): no Rio, Michael Philips, garoto negro norte-americano, rico, fã de jazz e de basquete, é seqüestrado por três sujeitos usando máscaras de Osama Bin Laden. O líder do bando é um traficante branquelo apelidado de He-Man. Por ser o “dono do morro”, He-Man enfileira namoradas. Uma delas, Jô, fica encarregada de alimentar o seqüestrado. O triângulo está formado, e é claro que as coisas não vão melhorar: o pai de Michael (ou “Maicon Filipe”, como quer He-Man) enrola para pagar o resgate, os traficantes do morro estão em guerra com outros traficantes e o FBI (!), por conta de um mal entendido, começa a fechar o cerco.
Black music foge do óbvio graças à inteligência do autor, que estrutura o livro em três partes (além de um prólogo), cada uma narrada por um dos três vértices do triângulo. Pela ordem: Michael, He-Man e Jô. Faz-se questão de sublinhar as diferenças abissais entre os personagens de todos os modos possíveis, inclusive graficamente.
A primeira parte seria a mais convencional mas não menos interessante e terrivelmente engraçada, com o seqüestrado narrando os primeiros dias no cativeiro, seu contato com os bandidos e, claro, com a mulher do bandido. Em que uma coisa dessas é ou pode ser terrivelmente engraçada? Por exemplo, como os seqüestradores usam máscaras de Bin Laden, Michael acredita por um tempo que é refém de uma célula terrorista. Dapieve consegue achados como este: “Fiquei nervoso e comecei a contar os tiros como se eles fossem carneiros, na esperança de voltar a cair no sono”. Afinal de contas, conforme o próprio Michael diz: “A gente se acostuma com tudo”.
A segunda parte, narrada por He-Man, vem na forma de letra de rap. He-Man sonha em se tornar o maior rapper brasileiro e não economiza nas rimas para contar a sua própria história. Coisas como “Eu não sou D2, mas também tiro onda / Zoou comigo, vai parar no microonda” tomam as páginas. Na terceira e melhor parte, narrada por Jô, o autor recorre a um outro recurso para caracterizar a personagem: o uso de maiúsculas. Conforme somos informados desde a primeira parte, Jô sempre fala alto demais, e é gritando que nos conta sobre a irmã ex-prostituta que se casou com um gringo e mudou para a Suíça. Enquanto isso, a tragédia continua se avizinhando, tornando-se inevitável. Os momentos engraçados, seja pela fala da narradora (que afirma ter “loção de ridículo”), seja por algumas situações descritas, não param de se avolumar. O mal-estar resultante não é pequeno, uma vez que o riso está longe de aliviar o peso dos absurdos narrados.
O que salta aos olhos em Black music é a brutal incompreensão de cada personagem em relação aos demais. Impressiona, ainda, como toda e qualquer tentativa de aproximação ou de entendimento resulta, invariavelmente, em violência. Dapieve transforma o que poderia ser uma grotesca e irresponsável comédia de horrores em algo vigoroso, imaginativo e até mesmo carregado de algum lirismo.
*Autor de Hoje está um dia morto e Paz na terra entre os monstros, ambos lançados pela Record.
paulo
Arthur Dapieve nasceu no Rio de Janeiro, em 1963. Formou-se em jornalismo pela PUC-Rio, onde leciona atualmente. Repórter e editor de cultura, trabalhou no Jornal do Brasil e no Globo, onde desde 1993 assina uma coluna no Segundo Caderno. Também é colunista no site nominimo.com.br. Apresenta, com Marcelo Madureira, o quadro "Sem Controle", no canal por assinatura GNT. Tem cinco livros publicados, entre eles BRock – O Rock brasileiro dos anos 80 (editora 34) e Renato Russo – O trovador solitário (Relume Dumará
'Black music', de Arthur Dapieve, mergulha na violência com humor
André de Leones*, especial para o Jornal do Brasil
RIO - As metrópoles brasileiras, repletas de violência e barbárie, estão se transformando ou já se transformaram em verdadeiros playgrounds de maníacos e marginais. Muitos escreveram e muitos ainda escreverão a respeito. O romance Black music (Objetiva. 112 páginas. R$ 24, 90), de Arthur Dapieve, talvez se inscrevesse, à primeira vista, em uma certa tradição da literatura brasileira que chegou ao céu (ou ao inferno, o que também é bom) com o Rubem Fonseca de tempos atrás, aquele que engendrou O cobrador e A coleira do cão. Entretanto, e felizmente, uma vez que todos estão cansados de imitadores baratos de Fonseca, Dapieve surpreende ao partir para um outro tipo de abordagem.
A premissa poderia resultar em vários romances, quase todos muito ruins (não é o caso de Black music): no Rio, Michael Philips, garoto negro norte-americano, rico, fã de jazz e de basquete, é seqüestrado por três sujeitos usando máscaras de Osama Bin Laden. O líder do bando é um traficante branquelo apelidado de He-Man. Por ser o “dono do morro”, He-Man enfileira namoradas. Uma delas, Jô, fica encarregada de alimentar o seqüestrado. O triângulo está formado, e é claro que as coisas não vão melhorar: o pai de Michael (ou “Maicon Filipe”, como quer He-Man) enrola para pagar o resgate, os traficantes do morro estão em guerra com outros traficantes e o FBI (!), por conta de um mal entendido, começa a fechar o cerco.
Black music foge do óbvio graças à inteligência do autor, que estrutura o livro em três partes (além de um prólogo), cada uma narrada por um dos três vértices do triângulo. Pela ordem: Michael, He-Man e Jô. Faz-se questão de sublinhar as diferenças abissais entre os personagens de todos os modos possíveis, inclusive graficamente.
A primeira parte seria a mais convencional mas não menos interessante e terrivelmente engraçada, com o seqüestrado narrando os primeiros dias no cativeiro, seu contato com os bandidos e, claro, com a mulher do bandido. Em que uma coisa dessas é ou pode ser terrivelmente engraçada? Por exemplo, como os seqüestradores usam máscaras de Bin Laden, Michael acredita por um tempo que é refém de uma célula terrorista. Dapieve consegue achados como este: “Fiquei nervoso e comecei a contar os tiros como se eles fossem carneiros, na esperança de voltar a cair no sono”. Afinal de contas, conforme o próprio Michael diz: “A gente se acostuma com tudo”.
A segunda parte, narrada por He-Man, vem na forma de letra de rap. He-Man sonha em se tornar o maior rapper brasileiro e não economiza nas rimas para contar a sua própria história. Coisas como “Eu não sou D2, mas também tiro onda / Zoou comigo, vai parar no microonda” tomam as páginas. Na terceira e melhor parte, narrada por Jô, o autor recorre a um outro recurso para caracterizar a personagem: o uso de maiúsculas. Conforme somos informados desde a primeira parte, Jô sempre fala alto demais, e é gritando que nos conta sobre a irmã ex-prostituta que se casou com um gringo e mudou para a Suíça. Enquanto isso, a tragédia continua se avizinhando, tornando-se inevitável. Os momentos engraçados, seja pela fala da narradora (que afirma ter “loção de ridículo”), seja por algumas situações descritas, não param de se avolumar. O mal-estar resultante não é pequeno, uma vez que o riso está longe de aliviar o peso dos absurdos narrados.
O que salta aos olhos em Black music é a brutal incompreensão de cada personagem em relação aos demais. Impressiona, ainda, como toda e qualquer tentativa de aproximação ou de entendimento resulta, invariavelmente, em violência. Dapieve transforma o que poderia ser uma grotesca e irresponsável comédia de horrores em algo vigoroso, imaginativo e até mesmo carregado de algum lirismo.
*Autor de Hoje está um dia morto e Paz na terra entre os monstros, ambos lançados pela Record.
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
UMA DAS MAIS ANTIGAS FEIRAS DE LIVROS DO BRASIL ESTÁ NA SUA 54 EDIÇÃO- PORTO ALEGRE-RGS
UMA DAS MAIS ANTIGAS FEIRAS DE LIVROS DO BRASIL ESTÁ NA SUA 54 EDIÇÃO- PORTO ALEGRE-RGS
A Feira do Livro de Porto Alegre é uma das mais antigas do País. Sua primeira edição ocorreu em 1955 e seu idealizador foi o jornalista Say Marques, diretor-secretário do Diário de Notícias. Inspirado por uma feira que visitara na Cinelândia no Rio de Janeiro, Marques convenceu livreiros e editores da cidade a participarem do evento.
O objetivo era popularizar o livro, movimentando o mercado e oferecendo descontos atrativos. Na época, as livrarias eram consideradas elitistas. Por esse motivo, o lema dos fundadores da primeira Feira do Livro foi: Se o povo não vem à livraria, vamos levar a livraria ao povo.
A Praça da Alfândega era um local muito movimentado na Porto Alegre dos anos 50 e de 400 mil habitantes. E, no dia 16 de novembro de 1955, era inaugurada a 1ª Feira do Livro, com 14 barracas de madeira instaladas em torno do monumento ao General Osório.
Na segunda edição do evento, iniciaram as sessões de autógrafos. Na terceira, passaram a ser vendidas coleções pelo sistema de crediário. Nos anos 70, a Feira assumiu o status de evento popular, com o início da programação cultural. A partir de 1980, foi admitida a venda de livros usados. E, na década de 90, conquistou grandes patrocinadores, estimulados pelas leis nacional e estadual de incentivo à cultura.
A infra-estrutura foi ampliada e modernizada, os eventos culturais se consolidaram e a Feira passou a receber grandes nomes do mercado editorial brasileiro e internacional.
Patronos em 42 edições
A Feira do Livro de Porto Alegre adotou a tradição de eleger um patrono na 11ª edição, escolhendo o jornalista, político e escritor Alcides Maya. Os patronos eram eleitos entre escritores e livreiros significativos para o mercado editorial gaúcho e já falecidos. Entre os anos de 1965 e 1983, foram homenageados 13 escritores gaúchos, um jornalista, três livreiros e dois escritores estrangeiros.
Em 1984, a 30ª edição inicia uma nova fase. O patrono Maurício Rosenblatt, um dos fundadores e grande incentivador da Feira, é o primeiro homenageado em vida. A partir desse ano, os patronos passaram a ser escritores gaúchos ou radicados no Estado em atividade.
Na 40ª edição, a Câmara do Livro fez uma homenagem a outros fundadores do evento. Foram escolhidos como patronos Nelson Boeck, Edgardo Xavier, Mário de Almeida e Sétimo Luizelli.
Confira todos os homenageados até a 53ª edição de 2007.
1965: Alcides Maya
1966: João Simões Lopes Neto
1967: Alceu Wamosy
1968: Caldas Júnior
1969: Eduardo Guimaraens
1970: Augusto Meyer
1971: Manoelito de Ornellas
1972: Luís Vaz de Camões
1973: Darcy Azambuja
1974: Leopoldo Bernardo Boeck
1975: Athos Damasceno Ferreira
1976: Erico Verissimo
1977: Henrique Bertaso
1978: Walter Spalding
1979: Auguste Saint-Hilaire
1980: Moysés Vellinho
1981: Adão Juvenal de Souza
1982: Reynaldo Moura e Monteiro Lobato
1983: José Bertaso
1984: Maurício Rosenblatt
1985: Mario Quintana
1986: Cyro Martins
1987: Moacyr Scliar
1988: Alberto André
1989: Maria Dinorah
1990: Guilhermino César
1991: Luis Fernando Verissimo
1992: Paulo Fontoura Gastal
1993: Carlos Reverbel
1994: Nelson Boeck, Edgardo Xavier, Mário de Almeida Lima e Sétimo Luizelli
1995: Caio Fernando Abreu
1996: Lya Luft
1997: Luiz Antonio de Assis Brasil
1998: Patrícia Bins
1999: Décio Freitas
2000: Barbosa Lessa
2001: Armindo Trevisan
2002: Ruy Carlos Ostermann
2003: Walter Galvani
2004: Donaldo Schüler
2005: Frei Rovílio Costa
2006: Alcy Cheuiche
2007: Antonio Hohlfeldt
A Feira do Livro de Porto Alegre é uma das mais antigas do País. Sua primeira edição ocorreu em 1955 e seu idealizador foi o jornalista Say Marques, diretor-secretário do Diário de Notícias. Inspirado por uma feira que visitara na Cinelândia no Rio de Janeiro, Marques convenceu livreiros e editores da cidade a participarem do evento.
O objetivo era popularizar o livro, movimentando o mercado e oferecendo descontos atrativos. Na época, as livrarias eram consideradas elitistas. Por esse motivo, o lema dos fundadores da primeira Feira do Livro foi: Se o povo não vem à livraria, vamos levar a livraria ao povo.
A Praça da Alfândega era um local muito movimentado na Porto Alegre dos anos 50 e de 400 mil habitantes. E, no dia 16 de novembro de 1955, era inaugurada a 1ª Feira do Livro, com 14 barracas de madeira instaladas em torno do monumento ao General Osório.
Na segunda edição do evento, iniciaram as sessões de autógrafos. Na terceira, passaram a ser vendidas coleções pelo sistema de crediário. Nos anos 70, a Feira assumiu o status de evento popular, com o início da programação cultural. A partir de 1980, foi admitida a venda de livros usados. E, na década de 90, conquistou grandes patrocinadores, estimulados pelas leis nacional e estadual de incentivo à cultura.
A infra-estrutura foi ampliada e modernizada, os eventos culturais se consolidaram e a Feira passou a receber grandes nomes do mercado editorial brasileiro e internacional.
Patronos em 42 edições
A Feira do Livro de Porto Alegre adotou a tradição de eleger um patrono na 11ª edição, escolhendo o jornalista, político e escritor Alcides Maya. Os patronos eram eleitos entre escritores e livreiros significativos para o mercado editorial gaúcho e já falecidos. Entre os anos de 1965 e 1983, foram homenageados 13 escritores gaúchos, um jornalista, três livreiros e dois escritores estrangeiros.
Em 1984, a 30ª edição inicia uma nova fase. O patrono Maurício Rosenblatt, um dos fundadores e grande incentivador da Feira, é o primeiro homenageado em vida. A partir desse ano, os patronos passaram a ser escritores gaúchos ou radicados no Estado em atividade.
Na 40ª edição, a Câmara do Livro fez uma homenagem a outros fundadores do evento. Foram escolhidos como patronos Nelson Boeck, Edgardo Xavier, Mário de Almeida e Sétimo Luizelli.
Confira todos os homenageados até a 53ª edição de 2007.
1965: Alcides Maya
1966: João Simões Lopes Neto
1967: Alceu Wamosy
1968: Caldas Júnior
1969: Eduardo Guimaraens
1970: Augusto Meyer
1971: Manoelito de Ornellas
1972: Luís Vaz de Camões
1973: Darcy Azambuja
1974: Leopoldo Bernardo Boeck
1975: Athos Damasceno Ferreira
1976: Erico Verissimo
1977: Henrique Bertaso
1978: Walter Spalding
1979: Auguste Saint-Hilaire
1980: Moysés Vellinho
1981: Adão Juvenal de Souza
1982: Reynaldo Moura e Monteiro Lobato
1983: José Bertaso
1984: Maurício Rosenblatt
1985: Mario Quintana
1986: Cyro Martins
1987: Moacyr Scliar
1988: Alberto André
1989: Maria Dinorah
1990: Guilhermino César
1991: Luis Fernando Verissimo
1992: Paulo Fontoura Gastal
1993: Carlos Reverbel
1994: Nelson Boeck, Edgardo Xavier, Mário de Almeida Lima e Sétimo Luizelli
1995: Caio Fernando Abreu
1996: Lya Luft
1997: Luiz Antonio de Assis Brasil
1998: Patrícia Bins
1999: Décio Freitas
2000: Barbosa Lessa
2001: Armindo Trevisan
2002: Ruy Carlos Ostermann
2003: Walter Galvani
2004: Donaldo Schüler
2005: Frei Rovílio Costa
2006: Alcy Cheuiche
2007: Antonio Hohlfeldt
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